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A CRIANÇA E A REPÚBLICA

 Os brinquedos das meninas

Os brinquedos da década de 1910, para as crianças ricas, já eram mais


sofisticados do que hoje se poderá pensar.

Havia jogos com móveis em miniatura para mobilar as cozinhas e até


fogões que imitavam os verdadeiros.

Para as meninas que gostavam de brincar às lojinhas havia réplicas de


balcões de mercearias, drogarias, lojas de chapéus e ateliers de costura.

As bonecas eram maravilhosas, tinham umas carinhas pintadas e roupas


em miniatura, coletes com rendas e toucas cheias de folhos.
 Os brinquedos dos meninos

Como não podia deixar de ser, os meninos daquela época estavam


completamente rendidos ao automóvel, por isso os carrinhos em
miniatura eram particularmente os seus brinquedos preferidos.

Existiam os mais variados modelos e em todos os materiais.

Mas os melhores e mais modernos eram os brilhantes e coloridos


carrinhos de folha, ou melhor ainda os de folha litografada, que eram
ainda mais vistosos.

Os comboios e locomotivas, naquela época, eram um fascínio e havia uma


enorme diversidade de acessórios como: pontes, estações, sinais
ferroviários e até os próprios passageiros.
 O Ensino

No início da 1ª República Portugal era um país de analfabetos, em cada


100 portugueses 75 não sabiam ler. Era uma das maiores taxas de
analfabetismo da Europa. Por isso a escola era a grande prioridade da 1ª
República.

Em 1911 ir à escola era obrigatório, pelo menos durante três anos, sendo
mais tarde alargado para cinco anos.
 O ensino para as meninas

A matrícula e frequência feminina foram aumentando ao longo das


primeiras décadas do século XX.

Isso significava que era também para as meninas e já não exclusivamente


dedicado aos rapazes.

Existiam escolas femininas onde ensinavam profissões práticas como a


costura ou os bordados. Umas usaram estes dotes para se tornarem mais
prendadas, mas outras fizeram deles profissões.

As mulheres bem-educadas, tinham de saber ler, tocar piano, bordar e


pintar.

Nas famílias mais ricas, muitas meninas completaram a sua educação em


colégios particulares.

Trabalho realizado por: Carolina Ramalho e Marta Correia

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