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Como se vivia

No tempo da primeira República os Portugueses moravam em aldeias. Como os


campos eram pobres, vivia-se muito mal, cada vez era maior o número de pessoas
que procurava as cidades, sobretudo Lisboa e Porto.

Nas cidades existiam oficinas onde crianças de 10 anos ou pouco mais


trabalhavam de manhã até à noite. Comia-se pouco, as pessoas com menos posses
eram magras. Comer fora era caro e os trabalhadores levavam «uma bucha» (uma
sanduíche) para trincar a hora do almoço. Se fosses filho de um médico, de um
advogado ou de um funcionário superior eras rico, mas não havia muitas crianças
nessas condições.

Tinham de ir ao chafariz buscar água, pois ainda poucos eram os prédios com
água canalizada.

O mesmo se passava com a electricidade, sendo normal o uso de candeeiros de


petróleo. Não havia frigoríficos, era preciso cozinhar todos os dias.

Havia eleições, mas as mulheres não podiam votar. Mesmo os homens tinham de
saber ler e escrever para exercerem o seu direito de voto.
A criança e a escola

Não havia uma rede de escolas que cobrisse o país e poucas crianças a
frequentavam, porque muitos pais preferiam que os filhos começassem a trabalhar
cedo, para sustentar a família. As crianças ajudavam nas tarefas agrícolas.

Antigamente se fosses à escola ate à quarta classe, o mais certo era passares para
o liceu pois havia muito poucos estabelecimentos do ensino secundário.

Em Portugal só existia uma universidade, a de Coimbra, foi a Republica que


criou as universidades de Lisboa e do Porto em 1911.

Os livros que se mais liam eram as aventuras do capitão Morgan e do cowboy


Texas Jack que saíam em folhetos semanalmente.

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