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Num futuro distante, a Terra seria atacada por uma raça de

alienígenas conquistadores e perversos chamados Stroggos. Eles


conquistavam um planeta, aniquilavam 95% da população e
depois “evoluíam” com os restos de corpos que deixavam. Os
outros 5% era a refeição.
Faltando bem pouco para aniquilar os humanos, eles
desativam a energia da base meio que sem querer e são atacados
pela Resistência. Então, voltam para o seu planetóide Strogg,
mas eles fazem uma parada no satélite Europa. Sem perceberem,
foram surpreendidos por uma parte do exército americano,
travando uma guerra indescritível. Os Stroggos conseguem
escapar com muitíssimas perdas.
Os exércitos da Terra se reúnem e preparam um ataque
final aos Stroggos, formando o Exército Mundial. Enquanto a
Terra se recuperava, os soldados vão como a última esperança
da Terra. Daí é que a estória (conto. Procure em um dicionário
antes de começar a rir do autor) começa.
Capítulo 1
Despertando no inferno...

Eu sou Matthew Kane — pode me chamar de Kane. Sou


um soldado da marinha americana e fui convocado para ir ao
planetóide Strogg junto com o esquadrão Rhino na nave SMC.
Só pra deixar claro: o esquadrão Rhino é o melhor. Todo
soldado tem o sonho de entrar nesse esquadrão, e eu fui
CHAMADO.
Ao chegar à atmosfera do planeta,
da nave onde eu estava me deparei com
várias outras naves aliadas destruídas,
com os corpos dos tripulantes viajando
no espaço, com metade do corpo, outros
sem cabeça, alguns sem braço, e outros
pedaços de pessoas e de naves misturados, e é claro muito
sangue — sinistro.
Eu e meus amigos ficamos espantados com a cena, tanto
que quase não percebemos que estávamos sendo atacados por
uma espécie de canhão. Aí nós saímos da nave SMC e fomos
para uma outra menor, na tentativa de entrar sem sermos vistos,
eu acho, mas não adiantou nada porque apareceram três mísseis
vindo em direção a nossa pequena nave.
Fomos atingidos por um míssel. Aí um tal de Rhodes
disse: Caraca, legal, estamos vivos! Quase dei um soco nele
porque assim que ele disse “vivos” o outro míssel veio, mas o
piloto era bom (claro que era bom, meu primo) e desviou um
míssel, mas ele esqueceu do terceiro, e fomos atingidos.
Apaguei. Quando acordei, achei que estava no inferno e quando
ia me levantar uma bomba explodiu uns três metros de mim e
apaguei de novo. Senti uma mão na minha cabeça e abri os
olhos. Era meu primo tentando me levantar, mas ele levou um
tiro de escopeta de um dos monstros — eu VI o coração dele
parar de bater.
Fiquei muito bolado e bati com minha cabeça no chão e
desmaiei de novo. Agora, cansado de cair e levantar, eu peguei
minha Blaster e dei de cara com o médico Anderson e o sargento
Morris, do esquadrão Rhino. Morris me disse que o resto do
esquadrão estava perto do canhão de plasma e Anderson me
ajudou com os ferimentos.
Prossegui com um dos soldados
sobreviventes do esquadrão Badger. No
caminho me deparo com um Stroggo
soldado: um bicho cinza, com olhos
meio amarelados, com uma Hiperbláster
na mão direita (ela atira cinco esferas de
energia por segundo).
A Bláster foi uma experiência que não deu certo, porque
ela não recarregava, mas depois de um tempo foi novamente
testada e aprovada. Aí, eu a peguei e fiquei segurando o gatilho.
Uma espécie de lâmpada que tem atrás dela começou a brilhar, e
ai soltei; cara, ela disparou um projétil do tamanho do meu pé no
crânio do stroggo. Segui em frente e achei uma metralhadora no
chão. Assim que a peguei, um stroggo caiu na minha frente.
Enchi a cara dele de tiro e cheguei ao esquadrão Badger.
Ao chegar ao esquadrão Badger, o filho da p...mãe do
capitão me mandou voltar e buscar Anderson, porque um de
seus soldados estava ferido. No mesmo lugar que eu matei o
stroggo burro, escutei um soldado do esquadrão Viper me
chamar e depois um berserker ou algo do tipo meteu um facão
no peito do cara.
Esse berserker que eu falei era um bicho com uns 3m de
altura, com um facão que atira raios (!?!) na mão direita e uma
esfera de ferro na outra mão. Acho que ele era um monstro que
lutava no estilo corpo a corpo — ele sempre ganhava, então!
Quase morri, mas consegui dar cabo deles (para os
maldosos, dar cabo significa matar) podendo prosseguir. Assim
que cheguei lá, vi um stroggo cair no chão, bem na frente do
Anderson. Cara me deu vontade de rir da forma que o monstro
morreu, mas não deu tempo porque apareceram outros dois do
lado do meu amigo. Depois de matá-los, nós voltamos para o
esquadrão, mas no meio do caminho um grunt surgiu do chão e
nos atacou. Coitado, morreu muito feio (haha). Depois foi um
berserker que caiu na nossa frente: só tomou na cara (haahaa)!
Eu e Anderson chegamos ao esquadrão Badger. Anderson
ficou ajudando o soldado ferido e eu continuei minha caminhada
até o meu esquadrão. No caminho, encontrei o Atirador de Elite
do esquadrão Rhino, Cortez. Ele me disse que o sargento
Bidwell e o “Sledge” estão perto do canhão. No meio do
caminho, encontrei meu chapa Rhodes.
Assim que cheguei ao canhão, vi Bidweel e “Sledge”. O
tenente do esquadrão, Voss, disse a missão através do rádio:
controlar e destruir o canhão para que a Hannibal possa
aterrissar. Então eu fui acompanhado por Morris até encontrar o
esquadrão Viper, que me deram uma nova arma: uma escopeta.
Morris fica para fazer contato com a Hannibal enquanto eu
fui com o esquadrão Viper até chegarmos numa porta trancada
com um propulsor de frente. O cabo dos Viper atirou no vidro
reforçado (gastou bala à toa, hahaha). Aí ele viu um propulsor
em cima dele. O filho da mãe me mandou arrumar um jeito de
ligar o propulsor e torrar (literalmente) a porta. Assim que ele
acabou de falar “porta”, um berserker surgiu e quase me matou.
Se não fosse o técnico dos Viper já estaria morto, então
prossegui para os propulsores.
Cara, eu levei um susto quando vi um strogg gritando algo
do tipo: klidaaaarr! Dei muito tiro nele e assim que eu o matei,
apareceram outros dois gritando: niaeq cu’xur!; E o outro:
twipaarr! Eu sei que parece loucura, mas foi muito sinistra a
situação... Enfim, os matei e subi a
escada. Assim que cheguei lá, tinha uma
passarela em pé e uns controles do meu
lado. Futuquei neles e abaixei a
passarela. Quando estava passando por ela, um berserker e um
stroggo apareceram pela porta.
Depois de matar eles, achei os controles do propulsor.
Futuquei e consegui ligar eles e fazer com que eles descessem.
Depois passei pela porta, vi uma passarela e uns controles. O
quê que eu fiz? F.U.T.U.Q.U.E.I. e consegui preparar a
passarela para passar (dããã). Fiquei muito bolado com uma
coisa: enquanto a passarela se ajeitava, um bando de sroggos
começou a surgir do outro lado. Cara, eu gastei muita bala.
Assim que ela ficou pronta, um berserker surgiu e levou um
head shot — pra quem não sabe, head shot significa tiro na
cabeça — SINISTRO!
No final tinha uma porta. Passei por ela e escutei barulhos
muito parecidos com aqueles: ukur’ainér! Klistaaarr! Urheij
kaeer! Era o quê? S.T.R.O.G.G.O.S. Eles trocaram tiros com os
outros, porque eu passei direto — e ainda quase morri. Um
carinha que eu chamo carinhosamente de gunner — mesmo
tamanho do slayer, com uma arma de pregos e uma lança-
granadas na mão direita, tudo embutido — apareceu e morreu.
Ele estava no elevador e nós subimos nele.
Ao chegar ao andar superior, nos deparamos com uma sala
totalmente escura. Nossa missão era detonar todos os inimigos
que estiverem no caminho da sala de controle do aeroporto. Não
entendi porr...caria nenhuma, mas obedeci. Rhodes iria explodir
a porta de saída das aeronaves, mas deveria ir comigo. Pra eu
chegar lá tive que passar por um corredor estreito e escuro. Aí,
chegamos a uma sala mais escura ainda e o rádio começou a
tocar. Era o Morris. O soldado disse que a área estava limpa e,
um súbito klistaaarrr nos deixou alerta. A maldita sala estava
repleta de stroggos e grunts escondidos!
Peço desculpas por não explicar o tal grunt: era um bicho
corcunda, com três olhos. Ele tinha uma metralhadora giratória
em cima do ombro esquerdo.
Houve muita troca de tiros e muita
morte. O técnico foi morto por uma
máquina que surgiu do teto. Com tudo
limpo para a passagem de Rhodes,
faltava simplesmente ver ele. Fomos até
ele e Morris manda o esquadrão Viper ir para o lado leste de
algum lugar que eu não entendi bem. Rhodes me pede pra ir
com ele até o lugar onde as aeronaves dos stroggos decolam. Eu
e ele fomos até o primeiro ponto. Klistaaarrr! Eles atacam
novamente e são derrotados mais uma vez. Rhodes planta a
primeira bomba e nós vamos para a próxima. Assim que saímos
do primeiro ponto, Niaeq cu’xu!; Ukur’ainér!; Klistaaarr! Maior
zona de guerra e de gritaria! Depois do
“difícil esforço”, chegamos ao segundo
ponto e um stroggo estava parado. Ele
levou um susto muito grande. Depois
quem se assustou foi eu e Rhodes com
um gunner.
Matamos os stroggos e o gunner e ele instalou a segunda
bomba. Daí, nós fomos para a sala de controle e fizemos contato
com o quartel general, que começou a contagem regressiva: 5, 4,
3, 2, 1, BUUUUUUUUM! Ai eu desci pelos elevadores.
Adivinha quem eu conheci lá em baixo? O estressante
Strauss. Ele é o técnico do esquadrão Rhino. Ele me ajuda a
reparar a armadura com a maior boa vontade — fui sarcástico, tá
— e o Morris mandou eu me apressar.
Assim que eu cheguei perto dele, levei esporro e conheci o
homem mais homem que já conheci: ele se chamava Voss —
puxa, eu queria ser filho dele... — e era o tenente dos Rhinos. O
cara ainda me deu um lança granadas. Ele disse o seguinte:
temos que conquistar e destruir o canhão antes que a Hannibal
seja atacada e destruída.
Depois de muita luta, tiro e mortes, nós chegamos à sala de
controle do canhão: a Hannibal pode enfim aterrissar. Mas tinha
um outro problema: como o esquadrão Rhino iria chegar à
Hannibal se o portão da entrada está fechado?
Senti-me um soldado da segunda
guerra mundial. Usei o canhão para
destruir o portão e continuarmos até a
Hannibal. Assim que o portão foi
destruído, Rhodes plantou bombas no
canhão e saiu junto conosco:
BUUUMM! Depois disso, nós fomos para o local de
aterrissagem da Hannibal e entramos nela, terminando nossa
missão Primária.

Capítulo 2
Um soldado vivendo o pior
pesadelo

Dentro da Hannibal, recebi a nova missão: encontrar o


programa Tetranode e destruí-lo junto com a torre de comando
com uma bomba eletromagnética (E. M. B – electromagnetic
bomb), controladas pelo quartel general. Depois eu entrei em um
dos automóveis que estavam me esperando para me levar até
Bidwell. No carro tinha dois tripulantes sem contar com o piloto.
No meio do caminho nós fomos surpreendidos pelos Stroggos,
mais conseguimos escapar.
Aí eu cheguei ao lugar onde o automóvel estava junto a
Bidwell. Entrei no carro e minha missão era usar a metralhadora
que estava em cima do carro e ir protegendo a bomba e o resto
do esquadrão Rhino, mas no meio do caminho Bidwell viu
minas no chão.
Ele manda Rhodes sair para
desarmar as bombas e eu deveria
protegê-lo. Aí surgiu um bando de grunts
e berserkers para nos impedir de avançar. Eu ia destruindo
literalmente inimigo por inimigo, enquanto Rhodes ia
desarmando as bombas. Quando Rhodes terminou com as minas,
saiu correndo até o carro que ele estava, e eu “largando o prego”
nos monstros. Depois dessa batalha nós continuamos a nossa
jornada até chegarmos à estação defensiva dos stroggos; um
lugar repleto de perigo, mísseis e bombas, no qual deveríamos
fazer um pit-stop. Destruí todos os mecanismos de defesa e
então saí do carro.
Assim que eu entre na estação, um soldado enviado por
Morris me deu uma arma de pregos, que foi capturada de um
stroggo. Quando encontrei Voss, recebi minha missão: encontrar
as portas do sótão do edifício e abri-las para o comboio
bloqueado; depois escoltar o técnico até a porta que está
bloqueando a passagem.
Então parti ao lado de dois soldados do esquadrão Raven
até as portas do sótão do edifício e quando nós acabamos de
entrar, fomos surpreendido por stroggos. Depois do tiroteio, nós
fomos para o elevador e descemos até um lugar com duas portas.
Um dos soldados chama Strauss que estava junto com o meu
tenente Voss e perguntou pra ele qual porta e seu companheiro
de esquadrão diz que é a da esquerda e Strauss abre a porta. Ai
ele disse que pra continuar eu deveria achar os controles da
porta para ligá-la e ele poder abrí-la, liguei e a primeira porta se
abre.
De repente, ukur’ainér!; Klistaaarr!; Urheij kaeer!
Ukur’ainér! Niaeqcu'xur! Um frenético tiroteio em busca da
sobrevivência. Enquanto os soldados me davam cobertura, eu ia
ligando a energia da outra porta e Strauss a abriu. Enquanto ela
abria, um soldado gritou: Esperem, tem uns stroggos andando no
túnel! Quando ela se abriu, klistaaarr! Ukur’ainér! Twipaarr!
Mais um tiroteio (e eu “nem queria”, né!)...
Por pouco, um carro não me esbagaçou — esbagaçou os
três stroggos que estavam na minha
frente, mas não me pegou. Depois da
batalha um técnico saiu do carro e me
pediu pra protegê-lo. Isso realmente é
estressante: não sei nem se quer me proteger, imagina só
proteger outra pessoa?!
Aí fui com ele até um lugar que estava todo escuro e ainda
tinha um soldado lá. Ele ficou lá protegendo o técnico enquanto
desbloqueava a porta. Quando ele terminou, o outro soldado
entraria pela porta e iria fazer um backup. Eu e o técnico
ficamos esperando e de repente, um grunt surgiu e matou o
soldado. O técnico foi na fome elevou só uma pancada do grunt
e caiu dentro de uma espécie de triturador. Peguei minha
escopeta e dei um head shot nele. Depois subi em um elevador e
chegando lá, tinha um corredor e passei por ele. Ai eu vi um
tenente, que me mandou desviar a energia para a base. Liguei e,
quando o tenente deu uma pancada no vidro e chamou a minha
atenção, foi surpreendido por um grunt e foi morto com o braço
do grunt emperrado no peito. O monstro me encarou e correu
atrás de mim, mas fiquei parado esperando ele com a lança
granada; assim que o monstro “botou a cara”, dei um tiro único
na cabeça dele!
Até que o caminho da saída não foi tão difícil, vi três
stroggos saindo por uma porta e simplesmente os derrotei. Ai, eu
subi por um elevador e escutei um ukur’ainér. Parti a cara do
stroggo em três pedaços e continuei. De repente surgiu um
gunner e o carinha ainda queria trocar tiros comigo! Bom, dei
um pouco de confiança para ele e depois destruí. Surpreendi-me
com a quantidade de sangue que tinha no chão e continuei, mas
a pior coisa que eu vi até agora aconteceu: um esquadrão que
estava na minha frente uns dez minutos atrás teve a pior morte:
existe um boato de uma arma chamada Canhão Magnético
(Railgun) que dispara uma placa de titânio a uma velocidade tão
absurda, que os átomos se desprendem dos elétrons e deixa um
rastro meio amarelado.
Essa placa, ao atingir uma pessoa ou qualquer outro
organismo, faz com que este se desfaz; no caso de acertar um
humano, a única coisa que iria restar seria alguns pedaços de
órgãos e bastante sangue; acertando um stroggo, restariam
alguns pedaços de liga metálica e muito sangue. Os soldados
foram mortos por essa arma.
Ai eu saí meio confuso e vi um soldado sendo capturado
por um grunt por detrás da porta e quando eu cheguei perto,
escutei um barulho de ossos quebrando e algo parecido com uma
carne sendo esticada e arrebentada. Do lado tinha um elevador e
desci nele. Ai cheguei numa sala com seis pilastras e ukur’ainér,
klistaaarr, urheij kaeer, twipaarr, niaeq cu'xur. Maior tiroteio e
depois de passar por eles, um soldado gritou e foi arremessado
nos latões por um grunt que apareceu na minha frente.
Thahthahthahthahthahthahthah...chxiaaoouw — ridículo, mas o
barulho da Arma de pregos é parecido com isso. Enchi a cara
dele de pregos e passei. Adivinha o que eu encontrei? Um
gladiator: era um monstro com um super canhão magnético em
cima do ombro direito, tinha uns 2m e meio, tinha uma
megablaster na mão direita e tinha uma garra na mão esquerda.
Os pés dele eram maquina pura. Com minha lança granada,
mandei uma no canhão e consegui destruí-lo, depois
descarreguei minha arma nos pés dele e consegui matá-lo. Passei
pela porta e achei um grunt na minha frente. Parecia que ele
estava comendo um corpo que estava por lá. Dei um tiro de
escopeta nas costas dele que abriu uma brecha enorme — ai eu
vi que era um corpo mesmo pelo buraco que deixei nele. Ai eu
saí do lugar pegando um elevador.
Minha próxima missão era passar pelos aquedutos e
encontrar Strauss, Morris e a bomba dentro de um tanque. Passei
sem dificuldades até que vi dois tanques amigos na minha frente
irem para frente de um grande buraco
que tinha no chão. Quando eles
chegaram perto, uma harvester — uma
aranha gigante, repleta de maquinas e
armas — surgiu e destruiu os dois sem
um pingo de dificuldade. Cara, eu achei
que iria morrer, e muito feio. Consegui passar por ela e pelos
seus mísseis. Depois de um tempo
andando e destruindo stroggos me
deparei com a torre onde Morris e
Strauss estavam. Fui à maior fome e
quase não percebi que eu estava cercado
por um pesadelo em dose dupla: duas
harvesters. Destruí a primeira com muita dificuldade e a segunda
quase me derrotou. Se eu levasse um simples toque, eu me
transformaria numa bola de fogo junto com o tanque. Ai eu vi
que cheguei onde eu queria. Deparei-me com Strauss e Morris.
A bomba estava logo atrás deles.
Ai eu desci com eles e cheguei a um lugar onde estavam o
técnico do esquadrão Badger e O Meu Tenente Voss (cara, ele
era o F...dão), ele deu a nova missão: precisamos encontrar o
Tetranode e encerrá-lo no estilo E. M. B. Ai o técnico achou um
jeito de abrir a porta e fazer com que os Rhinos entrassem,
destrancassem o portão e mudassem a temperatura pra bomba
poder passar sem congelar. Nós fomos e de repente um sentry —
robô patrulha — surgiu e deu um susto em Morris. De repente as
luzes se acendem e quatro stroggos surgem e começa o tiroteio.
Eu que sou fominha sai destruindo stroggo com minha
metralhadora e me assustei quando um grunt surgiu e pra minha
maior alegria e emoção, O Meu Tenente me salvou. Cara, eu
fiquei com os olhos brilhando de emoção...
Chegamos à sala de controle e Strauss ascendeu às luzes.
Ai o Morris disse: “Strauss, você tranca essa porta e muda essa
temperatura antes que os filhos da p... — stroggos, censurado —
entrem e eu morra com o c... — poupança, censurado —
congelado porque esses via... — stroggos, censurado — não irão
me matar!” Ai Strauss destrancou o portão. Voss mandou o
comboio ir, mas Strauss disse que não. Voss ficou bolado e o
estressante explicou a enrrolação. Ele se lembrou e mandou
Strauss e eu irmos para a sala de controle da temperatura, mas
você tinha que ver a cara do técnico. Ele ficou muito bolado por
um motivo banal: “Você me manda ir só com um guarda?! Pra
talvez morrer pra mostrar seu mísero trabalho para o general
Harper... esquece.” Ai ele me chamou e o Morris fez uma
brincadeira que é melhor nem comentar...
Strauss abriu a porta e de cara vi um iron maiden em
formação, preso numa cabine. Depois eu explico como ele é.
Passamos por um salão e um elevador desceu com um gladiator.
Destruí a cara dele e dois stroggos surgiram da porta atirando.
Não duraram nem um minuto. Passei por onde eles entraram e vi
um stroggo pular na minha frente. Só um head shot e adeus. Um
grunt me assustou novamente e dessa vez o estressante me
salvou. Ai, nós passamos pelo corredor e assim que virei pra
esquerda, vi uma harvester andando em um corredor.
Continuamos até chegarmos a uns controles e o técnico
começou a rir. Quando ia perguntar a ele qual a graça, ele disse
que precisava de um minuto. Senti-me velho e três sentrys
surgiram e começaram a atirar em mim. Era um tiro de escopeta
pra cada um para não gastar bala à toa. Ai ele terminou de mexer
e falou com Voss, que me mandou ir até ele. Strauss como
sempre reclamou, mas como a ordem era do Voss deveria
obedecer.
Ai eu fui com a maior tranqüilidade, matando um stroggo e
um berserker e passei pela porta. Levei um baita de um susto
quando as câmaras se abriram e começaram a sair stroggos de
vários lugares e ainda um grunt, só pra não dizer que estava
faltando algo. Passei por eles e quando estava saindo, um
berserker desceu pelo elevador e levou um tiro no crânio. Ai eu
cheguei ao meu esquadrão e usei minha lança granada pra dar
uma limpeza na área. Até um grunt que estava de bobeira
aprendeu a voar. Passei pela porta e vi um stroggo subindo a
escada. Morreu feio e o Morris ainda ficou rindo da cara do
monstro que agonizava. Deixamo-lo agonizando lá até morrer.
Entramos por uma porta que dava acesso ao corredor por onde a
bomba iria passar, mas havia muitos stroggos, dois berserkers e
um gladiator. Nós deveríamos limpar a área a todo custo.
Depois de limparmos a área, ainda tinha mais um
problema: a passagem estava sendo bloqueada por lasers. Voss
me mandou checar a porta, atrás dos controles do laser. Eu fui
com a maior boa vontade, já que quem mandou foi O Cara... No
meio do caminho, dois sentrys surgiram do nada e começaram a
me atacar e eu ia só de escopeta. Passei e cheguei num lugar
com um controle na minha frente, mas eu deveria pular pra
alcançá-lo e, quando eu ia pular, um sentry surgiu e me feriu.
Destruí-o e outro sentry surgiu só que dessa vez no teto.
Detonei-o e continuei para os controles.
Desativei os lasers e quando ia voltar,
um stroggo surgiu na porta de cima. Saí
correndo e ele veio atrás de mim, mas eu
dei um susto nele que ele parou e ai que eu aproveitei e meti
bala nele.
Voltei e vi Bidwell com Voss, Morris e o técnico
consertando a bomba. Escutei um barulho muito estranho e
começou a rolar um suspense no lugar. Quando a bomba estava
quase pronta, surge o que ninguém estava esperando: uma
harvester! Cara, dessa vez eu não esperei nem o tenente mandar,
abri fogo o máximo que pude e a primeira desgraça que
acontece na missão é que o carro foi destruído junto com a
bomba, e a outra é que enquanto a harvester destruía o carro,
uma das perninhas dela “sem querer” acertou a barriga do meu
sargento Bidwell e ainda arrastou ele por uns dois ou três
metros! Cara, eu fiquei muito bolado e ainda o filho da put...lícia
do Strauss ficou perturbando a gente, e isso me deixou com mais
raiva ainda!
Sem nenhuma idéia de como destruir o Tetranode, Voss
pergunta a Strauss se ele tem alguma idéia. Ele disse que
poderiamos desativá-lo por um tempo, mas seria um pouco
menos seguro. Voss me manda, já que não tinha outra opção. Ai
ele quebrou uma tampa idêntica a de um bueiro e eu desci por
ela. Então eu fui engatinhando até escutar um barulho de
harvester e muito tiro. Cara, a mesma visão que eu tive antes se
repetiu, mas dessa vez eu estava a salvo e ainda vi uma arma
muito linda e a peguei. Nela estava escrito SMC Hiperbláster, e
assim eu a chamei. Continuei engatinhando e achei um sentry
em cima de mim, e ele não me viu. Destruí-o sem nenhum
problema com a minha nova Hiperbláster e subi umas escadas.
Dei de cara com dois sentrys, que não me deram trabalho
nenhum. Cheguei a um corredor suspenso e nele tinha três
sentrys me esperando. Cara, esses robôs só servem pra gastar
munição. Passei por eles e adivinha o quê que eu encontrei?
Mais sentrys. Depois de passar por dois corredores seguidos,
cheguei numa sala com um elevador em cima. Quando eu
prossegui, vi um berserker surgir por detrás de uma pilastra.
Meti bala nele e um twipaarr me deixou alerta. Matei o stroggo
— estava com saudades — e em frente ao elevador, um gunner
estava a minha espera. Derrotei-o e mais um stroggo e um sentry
surgiram pra me perturbar. Destruí o sentry e fiz o stroggo virar
pó com a lança granada e depois subi no elevador.
Lá em cima vi outro elevador e desci. Strauss chamou
minha atenção e eu me apressei. Assim que cheguei lá, levei
esporro e comecei a seguir ele. Ai nós fomos e achamos um
corredor com dois sentrys voando. Passamos e um grunt surgiu e
nos atacou. Foi morto e logo depois, dois stroggos apareceram e
foram derrotados pelo “estresse ambulante”. Fomos derrotando
stroggos até acharmos uma sala com os controles, mas repleta de
sentrys, stroggos e um gunner. Depois de derrotados, Strauss
mexeu em alguma coisa lá que ligou. Dali ele poderia abrir a
porta de uma sala que tinha os controles de desligamento de
emergência. Depois que ele acabou de falar, um gladiator surgiu
e nos atacou. Nossa mira esplêndida derrotou o monstro
facilmente desta vez.
Assim que saímos da sala, um berserker e dois stroggos
nos atacaram e foram derrotados. No mesmo lugar onde
encontramos dois sentrys, faltava ainda mais um. Depois disso,
chegamos lá na porta que não queria abrir e saíram dela dois
stroggos que nem deram trabalho. Passamos por ela e demos de
cara com um stroggo, um gunner e um grunt. Passamos com
pouca dificuldade e assim que passamos por esse corredor,
vimos mais um stroggo e um grunt que descia uma escada, que
foram derrotados. Quando eu ia subir na escada, um gladiator
surgiu e tentou me matar. Strauss me salvou mais uma vez. Ai
um grunt surgiu na nossa frente. Depois de matá-lo, eu continuei
caminho à frente a achei dois stroggos na minha frente e Strauss
salvou minha vida mais uma vez (3x1), porque eu não vi o grunt
que estava atrás de mim.
Então subimos no elevador que tinha na sala. Chegando lá
em cima eu vi dois homens presos a várias máquinas, sem as
pernas e sem os braços — só o toco —, tinha um cano ou algo
do tipo feito de ferro implantado dentro da cabeça deles... Chega
de detalhes. Strauss mexeu nos controles e desligou a força. Eu
deveria desativar o Tetranode manualmente e sozinho. Eu fui
como um bobão qualquer — depois que eu entrei naquele salão,
minha vida mudou radical e
dolorosamente.
Assim que eu cheguei lá, desativei o Tetranode e duas
aranhas enormes chamadas streams protectors surgiram e
começaram a me atacar.
Depois de destruir elas, Strauss me mandou sair de lá o
mais rápido possível. Quando eu fui sair, o Líder dos Stroggos,
Makron, apareceu na minha frente. Ele me feriu gravemente e eu
já estava quase desistindo de lutar. Aí eu disse: Cara, que se
dane! Eu vou com tudo pra cima dele; se eu morrer, morri como
um herói; se ele morrer, a Terra será salva das garras desse
tirano! E fui. Ele me viu e mandou um raio em mim tão forte e
poderoso que eu fiquei tonto. Fiquei meio cego, mas continuei
atirando sem enxergar nada e depois desmaiei. Senti uma garra
bem forte me segurar e me levantar como se eu não fosse nada.
Quando abri os olhos eu estava nas garras dele...

Capítulo 3
A melhor forma de destruir
uma raça é se tornando parte
dela...

...quando abri os olhos, senti que estava preso numa


espécie de maca e tinha alguém na minha frente. Eu fui
capturado pelos stroggos. A maca estava andando e parou. Uma
caixa desceu no carinha a frente e depois de uns dois segundos
ela saiu. Agora é minha vez. Ela desceu e três lasers me
escanearam e depois ela subiu. A maca andou mais um pouco e
parou, ai a do carinha virou e uma espécie de agulha com uns 60
cm entrou no peito dele. Agora é minha vez. A maca virou e a
agulha entrou no meu coração — detalhe, sem anestesia, nem
pancada, nem nada pra fazer com que doesse menos — e ficou
lá por uns dois segundos, e depois saiu com a maior força,
fazendo com que doesse mais ainda.
Ai um stroggo médico ou algo desse tipo que estava na
minha frente veio e me deu uma injeção no pescoço e ainda
passou um objeto super cortante no meu rosto. Depois nós
fomos de “peito aberto” até um lugar com uma serra de madeira
— aquelas enormes que servem pra cortar uma árvore. Vocês
não vão acreditar no que aconteceu comigo: aquela serra ligou
automaticamente e serrou as pernas do
carinha. Duas farpas enormes retiraram
as pernas do indivíduo. Agora é minha
vez. Quando aquela serra ligou, fiquei
zonzo e logo acordei quando senti que
minhas pernas estavam sendo serradas.
Perdi a consciência devido à dor que
senti.
Quando acordei, um bagulho igual a uma chapa desceu no
carinha, e uma espécie de solda começou a implantar
involuntariamente um novo corpo nele e pernas. Agora é minha
vez. Fui me mordendo de dor e a chapa desceu em mim. Sem eu
nem perceber, começaram a me transformar em um stroggo —
pelo menos consegui outras pernas — e quando a chapa saiu, eu
me vi um tactical: tinha 90% do corpo transformado em metal,
com os olhos meio esverdeados e com novas pernas. Ai nós
continuamos e quando o carinha parou, a maca virou e uma
lâmpada muito forte brilhou na cara dele e uma agulha menor,
com uns 20 cm de tamanho e com uma coisinha brilhante entrou
na cabeça do carinha.
Agora era minha vez. A maca
virou e o bagulho veio na minha direção
e, TUM! Minha visão ficou meio
embaçada e depois eu conseguia ler o
que os stroggos liam e escutava uma voz
muito chata, e que também só eu
conseguia escutar. Ela disse: “Neurocito colocado. Prosseguindo
com a destruição de cérebro.” Ai eu apaguei. Acordei quando a
voz falou “Atenção, intrusos na zona leste” acordei, e quando
me vi estava dentro de um compartimento, sem chance de sair.
O carinha que estava na minha frente também estava e quando
ele parou um laser que saia de uma máquina atingiu ele, mas não
o triturou nem o cortou, ai chegou minha vez. Quando o laser ia
ligar, aquela voz — do tenente Voss — me alegrou. Ele disse
“Derrubem eles!” ai, Rhodes e Morris chegaram e derrotaram o
stroggo médico e o gunner que estavam lá, e depois entraram
Voss e Anderson.
Rhodes iria me matar se o tenente não dissesse para
Anderson fazer um backup, pra saber se tinha alguma chance de
me salvar. Anderson viu na tela o meu nome e falou com Voss,
que mandou Rhodes me resgatar. Ele dá dois tiros no vidro e
duas pancadas pra quebrá-lo. Ai o Voss me disse: “Bem vindo
de volta a Ilha da Sobrevivência, Kane. Vamos, precisamos sair
daqui”. Ai aquela voz disse: “Atenção, Neurocito corrompido.
Cérebro de experiência não foi totalmente destruído. Não
teremos mais controle sobre ele.” Isso me alegrou, mais eu ainda
era um stroggo. Eu não tinha confiança em mim mesmo.
Ai, quando eu fui andar, eu “voava” de tão rápido que
estava. Anderson me mandou pegar as armas de um corpo de
soldado. Era uma Blaster, uma escopeta e um lança granada.
Continuei e chegamos a um lugar que estava trancado. Voss
mexeu nos controles e chamou o Quartel General, e disse que
havia um soldado ferido gravemente. O Q. G. disse pra eles
escoltarem o soldado, que era eu, até uma nave chamada Falcon
Five, e Voss me mandou ir até essa nave junto com Anderson.
Ele não gostou muito, mas me levou até lá.
No caminho nós encontramos uma janela e uma nave. Era
a Falcon Five, que estava partindo sem a gente. O piloto pediu
desculpas, mas não deu tempo de decolar, porque um míssel
veio e acabou com toda a nave.
Aí o tenente nos mandou ir até um ponto de encontro, os
Rhinos deveriam estar lá em vinte minutos. De lá eu seria
escoltado até uma nave qualquer que me mandaria pra Hannibal.
No caminho, eu e Anderson
encontramos uma sala e no final dela
tinha um corpo aberto e o curioso foi lá ver. Ele nem esperava
que aquilo fosse uma armadilha — nem eu —, então um stroggo
médico surgiu e atacou meu amigo por trás. Enfiou uma agulha
nas costas dele, depois pegou o objeto cortante — o mesmo que
cortou meu rosto — e passou nas costas dele duas vezes. Ele
desmaiou e o monstro o capturou. Depois apareceram três
monstros médicos pra me matar. Dei um tiro de escopeta na
barriguinha de cada um — deixei as tripinhas deles pra fora,
hihihihi...
As únicas coisas que Anderson deixou pra mim foram uma
metralhadora e muita falta — como eu iria me curar dos
ferimentos que os stroggos me fariam? Olhei para o lado e vi
escrito numa maquina “Estação de Saúde Stroyant” e mexi nela
e de repente me senti mais saudável. Passei por uma porta e vi
um corredor.
Quando estava no meio do caminho, uma arma de pregos
estava no chão. Assim que a peguei, surgiram dois stroggos e
um gunner. Não perdi tempo, sai metendo pregos “nas idéias”
dos stroggos e no gunner e passei por uma espécie de esteira.
Três stroggos me atacaram com Hiperblásters e nem deixei eles
me machucarem. Cheguei a uns controles e ativei um elevador.
Nesse elevador tinha um gunner, que foi derrotado fácil. Subi
por esse elevador e tinha uma porta lá em cima. Passei por ela e
um stroggo gritou niaeq cu'xur, peguei o lança míssil e mandei
um nele e sem querer, atingi um outro stroggo que estava
escondido. Peguei alguns foguetes que estavam no chão e um
berserker surgiu e me atacou. Peguei a escopeta e dei três tiros
nele.
Ai, eu vi uma coisa sendo arremessada longe. Quando fui
ver era um gladiator. Passei por ele e escutei um barulho no lado
superior esquerdo: era um stroggo médico. Dei um tiro nele de
Bláster e continuei pelo lado direito com minha arma de pregos.
Um berserker surgiu e tentou me matar.
Ele me feriu, mas consegui passar por
ele. Quando eu ia me curar, um stroggo
maluco surgiu na minha frente e
começou a pular — cara, eu estou a três
anos estudando esses stroggos e ainda
não entendi porque eles ficam pulando na frente de seus
inimigos. Dei um head shot com a arma de pregos e mais três
stroggos, um berserker, e um gunner surgiram pra me matar. Por
pouco eles não me mataram, mas consegui derrotá-los e pude
me curar. Entrei por uma porta e encontrei um corredor. Passei
por ele e vi um gunner e dois stroggos, e o tiroteio recomeça,
mas acaba rápido. Subi uma pequena escada e encontrei uma
porta com defeito e pelas extremidades vi Voss. Ele disse que o
esquadrão se separou e que a comunicação estava falhando, e
estava mesmo. Só fui parar de falar com ele que um berserker
surgiu e me atacou. Mandei uma granada na cara dele e ele
aceitou.
Entrei em um elevador e desci, ai vi uma sala com um toco
igual aquele que eu vi com Strauss — pior que ele sumiu
também. Quando cheguei perto da porta, escutei um stroggo
respirar bem fundo. Preparei o lança míssil e quando abri a
porta, klistaaarr! Urheij kaeer! E ainda tinha um gunner no topo
de uma outra escada. O que você acha que fiz? Gritei? Corri?
Fingi de morto? MÍSSEL neles! Ai eu cheguei a uma esteira e
fui nela. Ela ia direto para uma plataforma que dava acesso a
uma sala. Assim que cheguei, vi meu tenente olhar pra um
tactical quase parecido comigo. Ele falou comigo que Strauss
estaria na Hannibal ajustando uns controles danificados e,
quando ele estava falando pra eu não me preocupar com a morte
de Anderson, o tactical se ligou e capturou-o. Minha missão era
achar meu tenente, nem que isso custasse minha vida, eu tinha
que encontrá-lo.
Ai um berserker surgiu de uma porta e dei cabo dele — eu
estou falando assim, mas os berserkers dão um trabalho mais
puxado, valeu — e passei pela porta que ele usou. Logo depois o
rádio ligou e um soldado do Quartel General mandou todos que
estavam na estação de lixo e nas instalações médicas — onde eu
estava — cancelar as ordens dadas; deveriam se retirar de lá
porque com certeza estávamos tendo muitas perdas. No fundo
não desisti de resgatar meu “quase pai” e achei um elevador.
Subi nele e vi uma sala que estava meio quieta. Só foi fazer um
pequeno barulho para os filhos da mãe dos stroggos surgirem e
me atacarem, e ainda tinha um gunner e um stroggo médico.
Depois de passar por eles, entrei em uma salinha de cirurgia, eu
acho, e tinha dois stroggos médicos abrindo um corpo. Eles me
viram e tentaram me capturar, mas os derrotei e ainda consegui
me ferir gravemente, mas usei uma estação de saúde e me
recuperei. Saí de lá e vi um corredor — cara, que lugarzinho
danado de ter corredores... — que tinha duas portas, na direita e
na esquerda. Fui à da direita e um berserker surgiu da outra
porta e tentou me matar. Depois de passar por ele, um elevador
tinha descido. Chamei-o e desci também, mas quando eu
cheguei lá um silêncio tomou conta do lugar. De repente,
aqueles velhos gritos destruíram o lindo — e sinistro — silêncio.
Niaeq cu'xur! Ukur’ainér! Twipaarr! Mandei um míssel e destruí
os três, mas nem vi o berserker que estava atrás de mim e quase
morri. Corri dele e achei um buraco na parte inferior da parede.
Lá achei a minha Hiperbláster — quero dizer minha não, de um
outro soldado... — e com ela, voltei para o berserker e “passei o
carro nele” (vruuuuum).
Entrei nesse buraco e escutei um barulho de carne
rasgando, e depois o buraco ficou escuro. Usei a lanterna da
Bláster para passar e vi um braço na minha frente, escutei mais
uma vez o barulho de carne rasgando e ainda vi um vulto muito
sinistro, que deixou minha espinha — ou parte dela —
arrepiada. Quando saí do buraco, um bicho igual um cachorro
chamado teleport droper — lançador de
mecanismos de teletransporte —
apareceu e, como o nome já diz, lançou
vários trequinhos que deles saíram
stroggos e começa a luta novamente.
Primeiro, matei os stroggos, só que
quando eu matava um, o filho da
p...cachorrinho, melhor dizendo, trazia mais stroggos para a
peleja. Única saída: matar o teleportador e depois matar os
stroggos. Depois de fazer isso, passei pelo portão e vi um
Walker (marchador). Entrei nele e fui andando até a Zona de
construção. Acha que foi fácil? Sim? Então você se enganou.
No meio do caminho apareceu um gunner e dois hovers
(elite dos stroggos dos ares) querendo me matar. Atirei muitos
mísseis neles mais eles eram muito rápidos, então usei a
metralhadora que o Walker tinha. Com muita dificuldade os
derrotei e continuei minha jornada. Cheguei a uma porta e um
bando de stroggos surgiu. Eu, só de maldade, passei com o
Walker em cima deles — hahahahaha — e ainda surgiram do
nada um gunner e dois gladiators que viraram poeira. Subi uma
rampa e dois gunners surgiram e não me surpreenderam. Passei
por uma porta e três stroggos me atacaram. Quando ia passar em
cima deles, um mecanismo de defesa caiu do céu e mandou bala
em mim. Tive que mandar míssel nos mecanismos e passar em
cima dos stroggos depois. Assim que fiz isso, um hover
apareceu e me deu um pouco de dor de cabeça. Meti bala nele e
dois flying tanks surgiram do lado do portão onde eu deveria
passar.
Esses flying tanks eram stroggos super bem armados, que
tinham um dispositivo onde seriam as pernas que fazia com que
eles voassem. Eles tinham um lança torpedo na mão direita e
uma Super Bláster na mão esquerda (atirava 10 esferas de
energia por segundo). Eu dei muito tiro neles e os derrotei.
Passei por eles e dois mecanismos de defesa caíram na minha
frente. Destruí-os e continuei até chegar a um corredor extenso e
vários stroggos surgiram pra me atacar. Eles se tornaram poeira
e continuei derrotando stroggos até o final do corredor. Assim
que cheguei ao fim, algumas aeronaves me atacaram com
mísseis e quase fui derrotado. Escondi-me e o sistema começou
a recarregar, e os escudos e o casco se repararam.
Passei por um flying tank e um mecanismo caiu e consegui
destruí-los sem dificuldades. Passei por uma passagem e outro
mecanismo caiu. Destruí-o e um hover me atacou. Com raiva,
ativei o modo Quad, que aumentava a potência das armas quatro
vezes. Mandei um único míssel e ele foi “pra casa do caramba”.
O modo Quad era bom, mas ficava apenas vinte segundos
ativado e demorava meia hora pra recarregar. Vi uma porta e
depois que entrei nela, dois mecanismos caíram e foram
destruídos. Virei pra esquerda e dois gunners apareceram e
foram derrotados. Depois outro mecanismo caiu na minha
frente.
Saí tranqüilo e dois stroggos
chegaram e mais dois mecanismos
caíram. Passei por eles e um hover apareceu. Derrotei-os e um
bando de stroggos apareceu e me perturbaram. Depois dois
flying tanks apareceram e mais um mecanismo caiu na minha
frente. Derrotei todos e continuei meu caminho e, quando menos
esperava, adivinha o que eu escutei? O mesmo ruído de quando
Bidwell morreu: uma harvester. Agora eu não estava em um
tanque, estava em um Walker...
Pra minha sorte, o sistema ligou o modo de Mira
Automática para os foguetes e eu consegui mandar vários
mísseis nela. Demorei, mas a derrotei e sai do Walker pra entrar
na instalação de dispersão.
Assim que passei pela porta, escutei umas vozes falando,
achei estranho e quando vi bem, eram tacticals iguais a mim. Fui
derrotando eles um por um, mais eles eram mais táticos, como
seu nome diz. O primeiro que apareceu levou um tiro de
escopeta na barriga e me deixou à lendária Railgun (Canhão
Magnético). Com ela, eu fazia o caos acontecer na vida dos
tacticals. Dava só um tiro no peito deles
e só sobrava sangue e uns pedaços de
carne.
Entrei em um portão e vi um corpo
de soldado partido ao meio embaixo de
um outro portão. Ai, um bando de
stroggos surgiu e me atacou, em vão.
Subi em um elevador que tinha por lá e encontrei um corredor e
uma harvester estava lá no meio do caminho; se eu tentasse
passar, morreria, mas eu tinha que passar por lá... Fui correndo e
tudo começou a explodir. Passei por um lugar meio estreito e
cheguei a outro corredor, e nesse, estava repleto de stroggos.
Se forem stroggos soldados, então eu poderia passar numa
boa. No final do corredor tinha uma sala com três elevadores.
Cheguei ao primeiro: grunt. Cheguei ao segundo: gunner. O
terceiro estava com defeito, então peguei o segundo. Quando
cheguei lá em baixo, um outro gunner estava lá me esperando.
Derrotei-o e dois stroggos surgiram. Dizimei-os e cheguei até
uma sala, e o barulho de stroggo urheij kaeer me deixou atento
e, acho que foi uma armadilha, porque não escutei o barulho do
grunt que estava quase do meu lado. Destruí os dois e entrei em
um lugar com vários tocos-humanos — se podia chamar aquilo
de humano — vivos, mas sem cabeça. Quando cheguei perto,
twipaarr! Niaeq cu'xur! Klistaaarr! E ainda tinha um gladiator lá.
Derrubei-os e continuei, subi uma escada e me surpreendi com
um stroggo que também se surpreendeu. Logo após ter passado
por ele, um grunt surgiu do teto e não chegou nem a descer,
porque dei um tiro de escopeta no crânio dele e depois escutei
um barulho parecido com um tactical.
Passei pela porta e encontrei uma escadaria e percebi que
tinha alguns tacticals escondidos pelo lugar. Fui cheio de cautela
e encontrei dois que pensavam que estavam escondidos, um na
minha frente e outro atrás. Peguei a escopeta e dei um head shot
no que estava na minha frente e com a lança granada, peguei o
que estava atrás. Desci e continuei nesse ritmo; os tacticals são
bons, mas previsíveis. Cheguei ao último andar e vi outro
canhão magnético no chão. Peguei e continuei até chegar a uns
mecanismos que faziam algo funcionar, tentei desligá-lo, mas
não consegui. Quando estava passando pela porta de saída, um
gunner apareceu e me atacou. Explodi a acara dele com o lança
míssel e continuei no caminho.
Uma quantidade grande de corpos em decomposição que
estava a uns três metros me deixou enjoado. Passei por ela e
comecei a escutar um barulho no corredor de — acreditem —
um coração batendo. No final, quando passei pela porta vi uma
espécie de coração batendo; eu deveria destruir aquilo — sem
saber como. Assustei-me com um raio que bateu no objeto:
deveria fazer com que o grau desse raio aumentasse pra
conseguir destruir o objeto. Procurei e achei uns controles de
fluxo de energia. Futuquei e consegui aumentar o grau em 50%,
mas não era o suficiente. Procurei outros
controles e quando achei aumentei mais
50%. O coração teve um “ataque
cardíaco” e parou. Ai uma comporta que
tinha embaixo dele se abriu e lá tinha
uma passagem. Desci e passei por ela e
nem vi um buraco que ela tinha.
Depois que eu caí nesse buraco, aquela voz disse:
“Sistema: desligado. Restaurando processos perdidos.” E
enquanto andava, escutei um barulho. Corri e vi um gunner
batendo em um carinha e prendendo ele em uma espécie de
gancho, deixando ele pendurado. Matei o gunner, mas já era
tarde; não pude salvar o carinha. Uma voz me chamou: era o
técnico do esquadrão Kodiak. Ele estava preso em alguns lasers
e me pediu para soltá-lo. Soltei-o e ele me disse que os stroggos
atacaram o esquadrão dele e ele é o único sobrevivente. Ele
colocou um visor na minha arma de pregos; ela travava um alvo,
fazendo com que os pregos perseguissem o inimigo.
Continuamos e chegamos a uma sala, que tinha uma
passarela em cima dela. O único jeito de chegar lá era colocando
uma estaca de barril um pouco do lado dela e assim poderia
escalar e poder passar. Ele começou a mexer em alguns
controles lá e abriu uma porta. Passei por ela, derrotei alguns
stroggos e cheguei a uma escada. Ai, um grunt caiu na minha
frente e foi derrotado, e mais stroggos me atacaram. Depois um
berserker e um gunner surgiram pra me impedir de continuar,
em vão.
No meio do caminho, escuto a voz de um soldado
gritando, de desespero e dor. Quando passei pela sala, eu vi o
cara que me deu a arma de pregos sendo torturado por uma
pistola de raios (Lightningun). Ou eu o deixo sofrendo, ou
pegava a arma. Fui à fome e quando a desativei, em vez dela
desligar e sair, ela aumentou sua força em 1% e então matou o
cara, a peguei e continuei. Ai uns três stroggos surgiram e
queriam me matar com uma simples metralhadora e um grunt
também estava metido no meio. Passei e liguei o sistema de
barris, agora eu tinha que achar os controles de esterilização dos
barris.
Cheguei a uma passarela suspensa e o técnico escutou um
barulho, e logo mandou eu me apressar. No meio da passarela,
um grunt e dois stroggos apareceram e trocaram tiros comigo.
Eu passei sem dificuldades e quase morri; por sorte eu vi dois
tacticals em uma outra passarela, acima de mim e me escondi.
Com o canhão magnético, eu desintegrei os dois e no final da
passarela onde eu estava um stroggo surgiu do chão, um
berserker e um tactical apareceram de uma porta que estava à
frente e foram derrotados. Mais à frente, vi um gladiator que não
deu problemas e, mais uma vez escapei da morte; quatro
tacticals estavam me esperando à surdina. Quebrei-os e cheguei
aos controles de esterilização dos barris, logo eu os liguei.
Reiniciei o sistema e voltei para poder passar naquele
lugar. Enquanto eu voltava, um light tank — altão; tinha uma
Ultimate Bláster na mão direita e uma esfera de ferro na outra
mão; Tinha uma força tremenda e bem difícil de morrer — e um
stroggo estava me esperando. O tank deu uma pancada no
stroggo tão forte, que ele voou uns quinze metros —
haaahahahaha — e depois ele jogou um barril em mim. Para a
minha sorte, ele errou e então mandei bala nele. Continuei meu
caminho derrotando stroggos e tactical até chegar perto de onde
o técnico estava, achei um berserker e um stroggo. Passei por
eles e quando ia entrar no lugar, o soldado gritou desesperado e
assim que o vi, um grunt tinha capturado ele e levando-o para
uma sala que estava do lado. Quando cheguei perto da porta, o
cara gritou um pouco e depois escutei aquele barulho de carne
rasgando. Mexi nos controles e consegui chegar à passarela em
cima de mim. Entrei na porta e um grunt surgiu do chão.
Derrotei-o e desci por aonde ele veio.
Cheguei ao centro de putrefação. Fui pela esteira e depois
de uns quatro minutos nela, achei ação: dois stroggos e uma
porta a frente. Sem nem uma gota de problema eu passei por
eles, por um gunner e por quatro tacticals. Entrei em um
corredor e um grunt veio na minha direção. Mandei uma “bala
de canhão” nele e um gunner me surpreendeu. Assim que passei
por ele, vi um monstro enorme. Mexi em alguns controles e duas
agulhas injetaram uma toxina no ombro dele. Ele ficou irado e
quebrou um vidro com o braço. Depois eu prossegui por onde
ele destruiu e o carinha que vi sendo pendurado em um gancho
apareceu na minha frente, morto com várias perfurações. Subi
em um elevador e achei os controles do nível de acides e
futuquei eles. Uma agulha entrou na
boca do monstro e, meu camarada, o que
eu vi foi muito bom — não sei o que
você vai achar, mas eu gostei. A
barriguinha dele explodiu e suas
tripinhas ficaram para fora!
O ácido que saiu corroeu o chão e abriu passagem para
mim. Desci com muito cuidado e passei por uma porta. Eu,
crente que estava abafando sem stroggos, quase fui assassinado
por eles: ukur’ainér! Klistaaarr! Urheij kaeer! Twipaarr! Niaeq
cu'xur! Kidaaar! Muito deles e ainda um gunner. Passei por eles
com dificuldade e achei um buraco.
Desci e assim que cheguei lá, um soldado do esquadrão
Raven me disse que estávamos na estação de processamento de
lixo. Ele queria que eu o acompanhasse até a saída porque tinha
uma nave a nossa espera, mas depois de chegarmos ao ponto de
controle. No caminho, um barril caiu sozinho e um zumbi se
levantou. Dei um tiro com a Bláster no crânio dele e continuei,
mas preocupado com esses zumbis.
Cheguei a uma bifurcação, com caminho para a esquerda e
para a direita. À direita, um zumbi armado me deu tiro de raspão
e eu dei um nele de escopeta. À esquerda, um zumbi desarmado
vomitou em mim. Ele vomitou um ácido forte que me queimou
um pouco, mas destruiu a minha armadura quase toda e levou
um tiro com minha escopeta. Cheguei a uma sala que tinha dois
canos, que desciam restos de corpos e muito sangue. O pior é
que alguns desses pedaços, mesmo sem pernas e sem metade da
barriga, conseguiam se arrastar pra cima de mim. Eu ia só com a
Bláster, tirando eles do caminho e um desses tocos me assustou.
Ele meio que pulou em cima de mim. Saí correndo daquele lugar
porque parecia que não ia parar de cair tocos nunca.
Entrei em um corredor e achei outra bifurcação. Dessa vez,
um zumbi armado estava à esquerda me esperando. Passei por
ele e vi um zumbi surgir de um buraco. Matei-o e mais uns três
surgiram dos buracos que estavam ao redor. Passei por eles e
aquele velho barulho de carne sendo rasgada ressurge das
sombras. Eram dois stroggos se deliciando em um banquete
belo. Desintegrei-os e fui passando de corredor em corredor e
achei uma escada. Subi e vi seis tacticals; três no corrimão onde
eu estava e mais três no outro corrimão que eu deveria chegar.
Eletrocutei-os até explodirem e cheguei até uma porta, mas
quando fui entrar, pisei em falso e cai em um lugar repleto de
zumbis. Eles me feriram gravemente e por sorte eu vi uma
daquelas máquinas Stroyent e me curei. Curado, consegui
chegar até o meu ponto de controle e encontrei o soldado lá. Nós
fomos até um lugar com vários tacticals e ele quase morreu; se
um tactical que estava atacando ele não fosse burro o bastante
pra não enxergar um barril que estava na FRENTE DELE, com
certeza estaria morto.
Conseguimos chegar ao resto do esquadrão Cobra.
Estavam parados em frente a uns lasers um médico e um técnico
e tinha um soldado morto nos raios. Eles disseram que apenas
stroggos podiam passar pelos raios. Eu era um stroggo, então
podia passar sem sofrer danos. Passei na boa e...

...preciso falar mais alguma coisa...


MAS QUE ÓDIO! PORQUE ISSO SÓ ACONTECE
COM O F...DIDO DO KANE AQUI!! MEU QUASE PAI, QUE
ME PROTEGEU E QUE ME SALVOU DA MORTE, MEU
MELHOR AMIGO, AGORA É MEU INIMIGO! QUE
DROGA!
...ele olhou pra mim e disse: “Kane, você tem que sair
daqui! Não sei por quanto tempo posso agüentar! Vai, saia
daqui... Não consigo controlar isso! FUJA!”.
Eu fiz de tudo pra não machucar ele. Só atirava na
máquina, mas quando olhava para o rosto dele, eu me irritava
mais ainda com os stroggos. Seu rosto me passava sofrimento,
muito sofrimento. Quando eu estava quase desistindo — e ele
quase morrendo — ele olhou pra mim e disse: “Sou um stroggo,
Kane! O que está esperando? Mate-me, agora...” quando ele
terminou de falar “agora”, eu pedi perdão, preparei o canhão
magnético e me escondi. Quando ele disse: “... Kane... agora,
por favor...”, eu pedi mais uma vez perdão e atirei na cabeça
dele; ela foi embora, junto com a vida dele, junto com a minha
vida, e junto com minha paciência com os stroggos...
Desliguei a energia dos lasers e eles me ajudaram com
todos os ferimentos — fiquei bastante ferido — e assim que me
ajudaram, saí correndo em busca de vingança! Peguei minha
Hiperbláster e comecei a abrir os tacticals e berserkers que
tinham e que vinham pra me encarar até chegar a uma nave que
estava me esperando, pra me levar para a Hannibal.

Capítulo 4
A última esperança da raça
humana...

Na Hannibal, dois médicos estavam me examinando e um


deles tirou um raio-X do meu cérebro. Ele disse que era incrível
que eu estivesse vivo, porque o neurocito criou filamentos por
todo meu cérebro, parecendo raízes. O outro médico opinou que
eu deveria ficar de quarentena, mas “Sledge” não deixou e me
levou para a sala de comandos para receber outra missão.
Quando cheguei lá, Morris era o novo tenente e “Sledge” era o
novo sargento dos Rhinos.
A nova missão era: invadir O Núcleo e destruir o Nexus,
mas antes deveriam invadir a segurança das seguintes torres: o
terminal de armazenamento de dados, o terminal de
processamento de dados e o terminal de interconexão dos dados.
Depois de invadidas, deveriam desligar a energia das três e,
consequentemente, desligariam a segurança do Núcleo. Morris
mandou Strauss invadir o acesso dos dados, para tentar nos
guiar, eu acho. Ele disse seria uma tarefa mito fácil, mas se
todos cooperassem com a seguinte afirmativa: APENAS KANE
— eu — PODE DESLIGAR A SEGURANÇA, INVADIR O
NÚCLEO E DESTRUIR O NEXUS.
Strauss me pareceu meio enciumado com a situação; ele se
achava melhor e mais experiente que eu e não se tornou um
stroggo. Depois que a missão foi dada, os stroggos atacaram a
Hannibal, e todos do esquadrão deveriam sair dela. Peguei
minhas armas e fui à direção da baía de lançamento de cápsulas,
em direção ao terminal de armazenamento. Eu e mais uns trinta
soldados estávamos a caminho, mas logo começamos a ter
perdas. Uma cápsula passou na minha frente pegando fogo e
outro que estava em cima de mim pegou fogo e bateu na minha
parte da frente. Em vez de cair o mais perto do pico da torre, fui
cair lá pra baixo e ainda atropelei um grunt que estava de
bobeira.
Depois de passar por várias barreiras, cheguei numa
salinha e um grunt estava agonizando. Ai, um carinha chegou e
matou ele com um tiro de escopeta no crânio. Não fiquei bolado
porque o que eu queria era vingar Voss, matando stroggos,
gunners, grunts, tacticals, berserkers, tanks, o que aparecer na
minha frente de inimigo eu teria o prazer de matar da pior
forma! Um tal de Hollembeck mandou todos os soldados se
reagruparem com ele em um elevador. Fui com o soldado que
estava do meu lado e um grunt apareceu. Dei um tiro no crânio
dele de Railgun (canhão magnético) e entrei pela porta, um
gunner apareceu e teve o mesmo fim que o grunt. Ainda com o
meu canhão, desintegrei mais três tacticals que tentaram
aparecer passei por uma tubulação. Mudei a armadura e achei o
tal Hollembeck.
Ele me mandou ligar os dispositivos de armazenamento
dos torsos... Não entendi mais eu continuei até chegar a um
salão, e nele tinha uma matéria igual à de
um buraco negro com três anéis
rodeando-a, e ainda tinha mais três robôs de manutenção — eles
eram inofensivos, só serviam mesmo pra consertar máquinas,
diferente do stroggo médico. Quase não reparei que tinha uma
arma girando dentro desse buraco negro. Destruí os robôs e o
buraco explodiu, e eu poderia pegar a arma. Quando eu a
peguei: Klistaaarr! Niaeq cu'xur! Twipaarr! Urheij kaeer!
Klidaar! Apareceram stroggos por todas as partes. Eu me
escondi e dei uma olhada naquela arma... Ela era lida! Chamei-a
de Pistola de Matéria Negra — ou apenas DMG – Dark Matter
Gun — e atirei. Cara, o que ela faz é de tirar o fôlego. Ela atira
um buraco negro que, se passar por uns três metros de você, ele
te transforma em... em... em... nada! Não sobra
ABSOLUTAMENTE NADA!
Limpei a área com ela e prossegui até achar um elevador e
mais dois carinhas: um cabo e um técnico. Eles tinham ordens
diretas de Hollembeck de me seguir nesta missão. Enquanto
descíamos, o técnico mexeu na minha Railgun e aumentou seu
poder em 300%, fazendo com que as placas de titânio
atravessassem mais de quatro stroggos. Quando chegamos ao
térreo, estava tudo escuro e nós começamos a procurar pelos
controles de energia, os DAT. No meio do caminho, um pedaço
de um tenente — ex-tenente — caiu na nossa frente.
Passamos por um corredor e escutamos um barulho
daquele teleport droper — aquele cachorrinho que deixa um
objeto que teleportava stroggos — e um deles passou na nossa
frente; deveríamos ter bastante cautela.
Chegamos aos controles DAT e quando ia ativá-lo, uma
câmara se abriu atrás de mim, e dela saiu uma cabeça meio
stroggificada — transformada em stroggo — e, quando eu ia
tocá-la, ela acordou e nos atacou. Sabe o que era esse bicho? Era
uma iron maiden: era uma das criaturas
mais estranhas que existia no planetóide
Strogg: tinha tronco humano, mas com
várias máquinas e mecanismos
embutido, tinha um olho maior que o
outro, mas eram verdes os dois. Tinha
em vez de pés, uma espécie de saia de
plasma-metálico e um disco quase invisível embaixo do tronco.
Na mão esquerda tinha um lança míssel e na outra mão uma
garra.
Peguei minha escopeta e mandei bala nela, mas ela usou o
teletransporte para evadir dos ataques. O técnico deu cabo dela e
agora nós podíamos ligar os DAT. Saímos e toda hora uma iron
maiden aparecia na nossa frente. Continuamos nosso caminho
até o elevador, quando aquele teleport droper apareceu, atirou
vários objetos e vários stroggos apareceram. Passamos e dos
tacticals apareceram pra nos impedir. Minha armadura até esse
ponto estava completamente destruída e o técnico a reparou.
Uma câmara se abriu, mas não tinha nada nela. Os
soldados do meu lado ficaram felizes e eu preocupado; sempre
que acontecia isso, tacticals aparecem e nos atacam. Chegamos
ao elevador e duas iron maidens apareceram e mataram os dois
soldados: um deles virou poeira de um míssel que a primeira
mandou e o outro foi partido ao meio. Eu era o único que sobrei
e, com minha arma de pregos, destruí a primeira e a outra se
teletransportou para longe. Não demorou muito pra ela aparecer
e ser destruída por pregos.
Subi pelo elevador e Hollembeck me pediu para abrir as
portas do hangar, porque uma nave meio
“cavalo de tróia” iria pousar e dominar
literalmente a torre. Quando eu ia fazer
isso, dois berserkers apareceram e, com
minha DMG, os destruí. Derrotei um
gunner que estava no meio do caminho e
subi em um elevador. Chegando lá, vi um gerador com uma luz
atravessando ele; aquele era o caminho para os controles das
portas do hangar.
Liguei o sistema da passarela e continuei em direção às
portas dos hangares. Passei por um gunner e achei um elevador
que dava em um salão silencioso. Só fui eu dar um passo pra
dois tanks aparecerem e me darem muita dor de cabeça. Dei três
tiros com a Railgun em cada um e subi em um outro elevador
que tinha por lá e achei os controles. Quando abri as portas, vi
uma nave entrar e alguns soldados saírem dela e ai eu voltei pelo
elevador. Ai, um ruído ensurdecedor quase destruiu meus
tímpanos; um monstro enorme que estava protegendo a torre
atacou alguns soldados que estavam um pouco mais no inferior
do prédio.
Rhodes me pediu pra encontrar-me com ele para irmos de
lá ate o topo. Fomos-nos até um elevador que nos levaria ao
topo da torre. Chamei-o e vários tacticals surgiram e Rhodes,
com a sua Hiperbláster, fazia eles “comerem esferas de
subplasma” e eu ia com minha Railgun. Quando o elevador
chegou, um grunt o acompanhava e foi ridiculamente destruído
por Rhodes. Subimos e uma vista incrível e aterrorizante reinou
em nossos olhos; vimos as outras três torres e um mundo
incrível, porém repleto de monstros e de máquinas.
Chegando ao último andar, passamos por alguns
corredores, subimos por alguns elevadores e chegamos ao topo.
Ai, uma nave apareceu e dela saíram uns cinco tacticals; Rhodes
derrotou três e eu desintegrei outros dois
com a Railgun (não se esqueça! A
railgun é chamada também de canhão
magnético, e vice versa) e então eu
desliguei a energia da torre de
armazenamento. Desliguei e um laser se
conectou com o Núcleo, e finalmente eu
poderia ir para a próxima torre. Desci por elevador e cheguei em
uma sala escura com dois stroggos e um gunner em frente a uma
porta.
Passei por eles e um berserker surgiu e me atacou. Dei
cabo dele e um tank apareceu com mais dois stroggos. Passei
por eles e cheguei a uma ponte desfeita e um médico e um
técnico estavam lutando contra dois tacticals, eles me disseram
que deveria ligar o sistema para poder restabelecer a ponte e
assim poder passar para o bonde que Cortez estava escoltando.
De lá do bonde, eu iria com Cortez até o terminal de
processamento de dados, que é a segunda torre.
Quando ele acabou de falar, uma nave apareceu e cinco
tacticals os atacaram, porque eu fui à fome com minha Railgun.
Desintegrei dois e os outros três morreram no caminho. Voltei e
o técnico colocou minha pistola de raios no modo Corrente. O
que isso significava: eu disparava em um stroggo e acertava um
outro qualquer, fazendo com que o raio lançado se transforme
em uma corrente. Entramos por uma porta e vários tacticals
apareceram — poderia testar o novo modo — e foram
eletrocutados ate explodirem. Ai um gunner apareceu e mais
quatro tacticals começaram a trocar tiros conosco.
Derrotamos todos e eles me ajudaram com os ferimentos e
com a armadura, e subi no elevador. Lá, encontrei dois
berserkers e uma porta. DMG neles, e encontrei os controles da
ponte. Ativei-a, que se reparou tranquilamente e um stroggo, um
gunner e um gladiator apareceram e me atacaram. Destruí com
os soldados e continuei destruindo stroggos e tacticals até
alcançar Cortez, que quase me atacou porque ele me confundiu
com um tactical. Ele disse que deveríamos restaurar o bonde e
direcioná-lo para o lugar certo. Precisávamos achar a sala de
controle para rodar o bonde.
Cara, você tinha que ver o que ele fazia com os stroggos:
era só head shot, head shot, head shot... E era com todos, desde
stroggos normais — não; eles não eram normais não — até
tanks, era incrível, mas ele não me deixava vingar meu tenente
Voss. Chegamos até a sala de controle e rodamos o bonde para o
lugar certo e agora, eu deveria encontrar um jeito de consertar a
via. No meio do caminho, um cachorro stroggo — teleport
droper — estava parado me esperando. Corri atrás dele e vi um
corpo deitado, sem o braço no corredor. No final dele, vi o braço
do cara ser jogado para longe e um grunt e um gunner
apareceram. Destruí a cara do grunt com a Railgun e o gunner
deixou uma bomba; corri e chutei-a nos pés dele. BUM! Ele
voou uns quatro metros e eu entrei em uma sala totalmente
escura. Ai um berserker caiu na minha frente e destruí-o com a
Railgun e cheguei aos controles. De lá fomos com o bonde até a
segunda torre, e Cortez teve que sair. Subi e liguei o sistema da
torre e vários monstros apareceram na minha frente.
Voltei e me encontrei com “Sledge” e ele me mandou
acompanhá-lo até um elevador. Chegamos a um lugar com uns
controles e consegui chamar o elevador. Esperamos e três steam
protectors nos atacaram, acompanhadas de cerca de dez
tacticals. Derrotamos todas e subimos no elevador.
Lá, achamos um lugar com uns
conectores de laser no teto. Strauss nos
informou que aquilo era o nosso guia, deveríamos fazer com que
esse laser se prolongasse, porque assim nos chegaríamos ao topo
do prédio. Fomos enfrentando inimigos até chegarmos a uma
sala que havia um selo, eu mexi em alguns controles e fiz com
que esse selo se abrisse. De lá, saiu uma iro maiden, que logo foi
derrotada, e ainda tinha mais alguns mecanismos que eu deveria
decodificar eles e colocá-los em ordem, para o laser poder abrir
a porta para passarmos. Subi em um elevador — cara, com
certeza você já reparou que todas as instalações strogg têm
bastante elevadores; eles eram meio preguiçosos — e cheguei
em um painel com algumas figuras que mudavam na mesma
ordem que os mecanismos. Organizei o painel e o laser seguiu
para uma porta que estava meio escondida e passamos por ela.
Chegamos ao final da trilha e encontramos um elevador,
subimos nele e chegamos a um salão com vários corpos de
soldados. “Sledge” disse que aquilo era o que sobrou do
esquadrão Cobra.
Subimos em mais um elevador e começamos a lutar contra
dois flying tanks e um gladiator. Destruímos com muitas
dificuldades e eu consegui ativar a conexão da torre com o
Núcleo. Strauss me disse que devia ir para a terceira torre, o
terminal de interconexão de dados e eu fui. No caminho, o
monstro enorme que apareceu antes, aquele guarda da primeira
torre, se amostrou para mim e me fez despencar de uns trinta
metros. Desci em mais um elevador e cheguei a um bonde, dali
fui para a terceira torre.
Quando cheguei lá, uns soldados estavam me esperando.
Subi em um elevador e enquanto subia, Strauss me dizia o que
eu deveria fazer; acompanhar um grupo até um teleportador que
estava operante, e de lá eu deveria simplesmente subir em um
outro elevador e desativa a segurança do Núcleo. Quando
cheguei lá, me deparei com uma zona de guerra entre um
médico, um técnico e um cabo contra três stroggos. Os feiosos
morreram e aquela voz disse: “Seguranças destruídos. Ativando
defesas” e um teleportador apareceu e trouxe um berserker e um
gunner. Foram facilmente destruídos e podíamos continuar com
o caminho até o teletransportador. A voz disse: “Defesas fora de
rede. Convocando reforços” e eu me preocupei. Chamei um
elevador e um gunner veio com ele. Ele foi resumido a bala e
quatro teleportadores se ativaram e houve uma intensa troca de
tiros e o cabo e o técnico foram mortos. Subi no elevador com o
médico, que quando viu um tank, se assustou e foi atingido por
uma esfera de plasma que um stroggo mandou. Destruí todos e
prossegui até encontrar o teleportador. Entrei nele e me deparei
com um lugar destruído e com a criatura gigante segurando uma
cápsula, ela me viu e deu uma pancada no vidro, mas não o
quebrou e ainda espremeu a cápsula e o carinha que estava nela.
Comecei a passear pelo lugar a procura de um elevador
que me levaria até o topo da torre, mas no meio do caminho,
aquela criatura me viu e começou a me atirar mísseis altamente
potentes. Eu saí correndo até chegar a um corredor, e ainda
escutei o barulho de uns dois tacticals escondidos. Com a minha
Railgun, desintegrei-os e mais dois berserkers apareceram e me
atacaram. Com a DMG, deixei-o girando e continuei subindo em
um elevador e mais um elevador, e enfim cheguei ao topo.
Lá, encontrei meu querido Network
Guardian. Ele tinha na mão direita um
lança torpedos, uma Omegabláster, uma
Ultimate Bláster personalizada, que
atirava três enormes esferas de plasma e
ainda quatro mísseis personalizados, que
ao chegarem a certa altura, explodia e fazia cair várias esferas de
plasma, tudo isso grudado e embutido. Ele destruiu o lugar
quase todo com uma dose de mísseis personalizados, e eu tinha
que correr e muito pra não virar cinza, ou uma bolha de sangue,
ou... Morrer. Depois de uma incrível batalha, consegui derrotar
ele e desliguei o sistema de segurança do Núcleo: os stroggos
estão frágeis, só que mais inteligentes e voláteis. Desci em um
elevador e escutei um barulho de um soldado. Fui correndo e me
deparei com uma cena terrível — mas no fundo, achei muito
engraçada — um soldado tentou dar uma de herói e teve metade
do corpo teleportado. Strauss me pediu para entrar no
teletransportador e destruir O Nexus.
Quando entrei, vi os pedaços do “herói” por toda a parte, e
entrei por uma porta. Quando eu iria passar por outra, ela se
fechou e um tactical ativou o modo alerta. Aí, vários tacticals
surgiram por toda parte e ainda um tank. Derrotei-os com
dificuldade e desliguei o modo alerta. Curei-me com um
stroyent que tinha lá e um stroggo estava de costas para mim, ele
levou um susto e quando ia me atacar, ele devorou uma placa de
titânio. Ai, um elevador subiu e nele tinha dois tacticals e um
tank. Com a DMG, desintegrei os tacticals e feri o tank, mas ele
ainda correu atrás de mim. Preparei minha Railgun e mandei um
tirão no peito dele e desci pelo elevador. Enquanto descia,
alguns stroggos surgiam e me tiraram à paciência. Peguei minha
escopeta e comecei a abrir buracos na barriga dos stroggos até
chegar ao piso de baixo.
Lá, encontrei um gladiator e duas iron maidens. Com a
Railgun, dei dois tiros em uma iron maiden e a placa que sobrou
mandei no crânio do gladiator. Só faltava a outra iron maiden e,
com a DMG, a fiz girar uns 720°. Aí, um tactical passou por
uma porta e atirou em mim. Escondi-me, preparei minha
Railgun e mandei nele, voou sangue pra todo lado e continuei. U
cachorro stroggo apareceu e, com minha escopeta, dei três tiros
nas costas dele, mas era tarde porque ele já tinha deixado alguns
objetos. Matei os stroggos e entrei por uma porta. Deparei-me
com um teleportador indestrutível e de repente, começou a sair
tacticals por ele. Escondi-me e com a Railgun, fui desintegrando
todos que apareciam. Subi em um elevador e cinco tacticals
apareceram e destruí todos com a DMG. Continuei e encontrei
um elevador, desci nele e uma maquina começou a me escanear
e Makron estava em uma tela; ele é quem estava fazendo isso.
Ele viu que o Neurocito estava corrompido e ligou o alarme.
Apareceram dois tacticals e um gladiator, que foram
derrotados sem problemas, mas depois, levei um susto quando
uma iron maiden surgiu de uma explosão. Não tinha como eu
passar pelas portas porque estavam bloqueadas, então fui pelo
buraco que a “strogga” deixou. Passei pela tubulação e cheguei a
um corredor, e outro tactical apareceu e me deu dor de cabeça.
Passei por ele um gunner estava me esperando em frente a uma
porta. Ele trocou tiros comigo e mais quatro tacticals apareceram
pela porta. Mandei um buraco negro neles e só o gunner ficou
girando até se desfazer. Entrei naquela porta e subi em mais um
elevador, lá eu encontrei um tactical parado de costa pra mim.
Não perdoei e dei um tiro com a Railgun na nuca dele — se
aquilo pode se chamar de nuca... — e desliguei o alarme.
Voltei e uma iron maiden estava no lugar onde o gunner
estava. Passei por ela e no corredor encontrei um outro gunner e
um “klistaaarr”, que foram derrotados sem nenhum esforço.
Com o alarme desligado, eu poderia passar pela porta bloqueada
e encontrar o Nexus. Entrei na porta e cheguei a um salão com
alguns teleportadores indestrutíveis nas paredes. Fui com cautela
e sem menos esperar, três tanks apareceram e me deram muita
dor de cabeça. Fiquei meio ferido, mas derrotei-os e — ainda
não acabou — mais três flying tanks apareceram. Com a arma
de pregos, derrotei dois e quando ia me virar, um torpedo passou
na minha frente e explodiu a uns dois metros; fui arremessado
contra a parede e fiquei mais ferido ainda. Aí, mandei um
buraco negro nele e consegui derrotá-lo, — mas ainda não
acabou — e mais duas steam protectors surgiram do chão para
me perturbar. Peguei um kit de primeiros socorros que estava
jogado por lá e derrotei as duas com a Hiperbláster.
Não fiquei esperando se vinha mais
algum monstro e corri dali. Depois de
entrar por uma porta, vi um lugar repleto
de tecnologia alienígena. Fui passando
por alguns canos até chegar ao topo. Lá,
encontrei um corredor repleto de caixas e
com vários tacticals, armados com
Railgun — se eu desse um pequeno vacilo, eu seria morto da
pior maneira. Escondi-me do lado de uma caixa e um rastro
luminoso clareou minha certeza de que aquele lugar não estava
de brincadeira comigo. Peguei minha Railgun e comecei a
avançar, indo de caixa em caixa, usando-as como cobertura. Fui
desintegrando um por um e um deles deu uma de Kamikaze pra
cima de mim, mas não deu certo. Contei uns oito em todo o
corredor e prossegui até chegar a um salão, e no final dele uma
porta se abriu para um tactical, um gladiator e um tank entrar.
Nem pensei em esperar para matá-los com a DMG, mas só
o tactical foi morto. Escondi-me e carreguei novamente a pistola
de matéria negra com um black core — um núcleo negro que, ao
fazer contato com a pistola, criava cinco buracos negros — e
mandei outro neles. Desta vez eles foram derrotados e entrei em
um portão. Aí, me deparei com um corredor e Strauss me disse
que O Nexus estava na outra porta; deveria dar meu jeito para
destruí-lo e com certeza deveria esperar a presença de Makron.
Entrei e me deparei com um salão escuro e uma passagem
se abriu: era o Makron, com Anderson grudado na barriga dele,
diante de sua experiência que não deu certo. Ele começou
invocando dois berserkers e um stroggo e, com minha arma de
pregos, eu fui metralhando a cara dele e fugindo dos inimigos
até ele morrer e depois eu fui com o lança foguetes nos
berserkers e no stroggo. Achei que havia derrotado Makron, mas
alguns mecanismos o trouxeram de volta
á vida, mas agora, em vez de estar com
as perninhas — patas gigantes de aranha
— no chão, agora esta flutuando com um
novo tipo de bomba: a bomba negra —
eu acho. Ela caia e criava uma explosão
negra idêntica a da DMG. Minha única
saída era eu me teleportar para uma parte superior e mandar bala
nele. O desgraçado ainda mandou um gladiator para o andar que
eu estava só pra tentar tirar minha atenção. Destruí o gladiator e
voltei a dar tiros nele e quando ele estava quase morrendo, se
conectava com um mecanismo brilhante que estava do lado dele
e se curava. Eu comecei a ficar com mais raiva ainda e mandei
dois buracos negros nele e consegui derrotá-lo e enfim poderia
destruir o Nexus tranqüilo.
Eu disse “tranqüilo”? Quando eu vi que uma coisa igual à
espinha humana surgir do mesmo lugar onde Makron surgiu, e
se transformar em uma espécie de fusão entre coração-cérebro,
cara me deu vontade de vomitar, mas não deu tempo porque
Strauss disse: “Você conseguiu derrotá-lo Kane! Agora você
deve tomar cuidado com ele porque irá
teleportar vários monstros para esse
lugar. Destrua-o, e nos salve...” e ainda
dois flying tanks, uma iron maiden, dois
tanks e um gladiator se teletransportaram
para o salão, sem nenhuma máquina
teleportadora! Com meu lança foguetes,
mandei no cérebro que baita igual a um coração e uma espécie
de campo de força o protegeu — que droga; gastei míssel à toa
— e destruiu meu projétil. Eu vi um gerador no topo do bicho e
mandei um nele. Resultado: o campo de força estava desarmado
e O Nexus estava frágil. Mandei um buraco negro e comecei a
eletrocutá-lo com a pistola de raios até o campo de força se
restaurar. Fui destruindo os inimigos, mas quanto mais eu
matava, mais deles apareciam. Minha visão ficou voltada para O
Nexus e o seguinte dilema ficou na minha cabeça: se eu morrer,
a Terra será invadida e a raça humana será exterminada; se eu
destruir ele, eu também posso morrer porque sou um stroggo e
todos só existem por causa dessa coisa; e ainda serei um stroggo,
vivo ou morto. Mandei um foguete no gerador e apenas com ele,
comecei a atirar no Chefão até destruí-lo. Quando o destruí,
parecia que um peso enorme desapareceu da minha cabeça; o
neurocito estava destruído e o Nexus também.
A cena foi incrível: o monstro começou a se movimentar,
flexionando-se até abrir uma brecha enorme e atirar uma
quantidade enorme de sangue em mim. Ai meus amigos
disseram:
Strauss — Foi um trabalho incrível, cabo.
Rhodes — Bom trabalho, cara!
Morris — Volte aqui, Kane. Seu trabalho não acabou.
Quando cheguei na Hannibal, todos do esquadrão Rhino
estavam me esperando e bateram palmas para mim. Eles
disseram o seguinte:
Morris — Makron está morto e O Nexus está destruído! Esse foi
um pu...(bom de mais – censurado) de um trabalho, Kane!
Strauss — Kane... não fez lá um bom trabalho. Principalmente
pelo meu plano...
“Sledge” — Cala a boca, Strauss! Kane atuou bem contra as
forças strogg, mas foi por ele mesmo!
Rhodes — O tenente Voss estaria orgulhoso de você, amigão:
Você sobreviveu ao impossível!
Ai, Harper disse para o QG que eu voltei e ele ficou com
uma cara meio estranha e depois ele virou pra mim e disse:
— Kane, você tem novas ordens...
FIM?
Adaptação de Lucas Coutinho do jogo QUAKE 4, da ID
Software e ACTIVISION. Terminado às 10h28min, dia
28/08/10, São João de Meriti, Rio de Janeiro, Brasil.

E-mail:
krauling-dragonoide@hotmail.com
ho.122@hotmail.com
lucascoutinho@yahoo.com.br

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