You are on page 1of 10

____ME

MADEIRA EMIGRANTE

- Serviço de Notícias Regionais –

Actualidades

Governo decreta “tolerância zero”


ao processo de reconstrução da Madeira
João Cunha e Silva, vice-presidente do Governo Regional, declarou esta semana que,
a partir deste momento, a “tolerância deve ser zero” no processo de reconstrução do
temporal de 20 de Fevereiro, mas também no licenciamento de futuras construções.
Falando na apresentação de “O Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da
Madeira”, a cuja cerimónia presidiu no final desta semana, no Funchal, o número dois
do Executivo madeirense exortou não só a população, como aos responsáveis
políticos e aos gestores públicos a “ter uma consciência colectiva e, quando se tomam
decisões, seja no Governo, seja nas autarquias, seja noutras instituições, a partir de
agora a tolerância deve ser muito menor do que foi no passado”.
João Cunha e Silva referia-se aos cuidados que devem ser tomados, a partir de aqui,
para que se evitem situações de construções clandestinas com acrescentos de casas
para dentro das ribeiras e do licenciamento de empresas implementadas em zonas de
risco.
“Com os apoios que actualmente existem e com as facilidades para deslocalizar
empresas e colocá-las nos parques empresariais existentes em todos os concelhos,
não se pode conceber que se permita para o futuro qualquer autorização para
empresa ou fábrica se posicionar em zona de risco”, advertiu.
Cunha e Silva é peremptório no que diz respeito à prevenção e protecção das
populações: “a tolerância deve ser zero, porque está em causa não facilitar um, mas
proteger muitos, proteger aqueles que têm os seus bens e as suas vidas para
salvaguardar, e esse é o nosso dever”.
O Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira foi desenvolvido por
especialistas do Instituto Superior Técnico (IST), da Universidade da Madeira e do
Laboratório Regional de Engenharia Civil e já se encontra disponível para consulta no
site da Secretaria Regional do Equipamento Social. O documento faz uma análise da
catástrofe ocorrida a 20 de Fevereiro e lança um conjunto de orientações para o
futuro, as quais serão já tidas em conta nas obras de reconstrução.
____ME

O coordenador do estudo, António Betâmio de Almeida, começou por referir que no


espaço de 100 anos, há 60% de probabilidade da ocorrência de uma aluvião na
Madeira a cada ano que passa.
Um dos grandes problemas das aluviões na Madeira é a quantidade de sedimentos
que são arrastados, pois as características da ilha fazem com que grande volume de
material sólido esteja a acompanhar os escoamentos líquidos. Esta situação é
extremamente perigosa e provoca danos mais graves.
Por conseguinte, o estudo recomenda a correcção de algumas situações relacionadas
com os escoamentos líquidos e a construção de estruturas nas ribeiras para reter o
material sólido a montante das zonas urbanas, em especial no Funchal.
Aconselha também a alteração de algumas linhas de água para evitar a paragem do
material sólido e o transbordo de água, a consolidação dos leitos das ribeiras e o
controlo na colocação de aterros.
O mesmo estudo alerta para a necessidade de eliminação de “obstruções que
constituem entraves” dentro das ribeiras e para a “remoção de habitações isoladas
que tenham sofrido danos graves ou que estejam em zona com elevado risco”.
Por fim, os técnicos sublinham que a reflorestação deverá ser composta por um
coberto vegetal que deverá ser o mais indicado para proteger o solo, tentando evitar
que ele deslize e se desloque com tanta facilidade. É também recomendando melhorar
a eficácia do sistema de previsão, estabelecer indicadores fiáveis de
desencadeamento de aluviões e apostar numa melhor formação e informação das
pessoas são outras sugestões.

Câmara de Santana vai continuar


a apoiar famílias carenciadas
Apesar das medidas de contenção orçamental previstas no plano de austeridade
anunciado para 2011, a Câmara Municipal de Santana não vai deixar de apoiar as
famílias carenciadas do concelho.
A garantia foi dada pelo próprio presidente da autarquia, Rui Moisés, com o argumento
de que é vital “aumentar a qualidade de vida da população carenciada e com estes
apoios esse objectivo é conseguido”.
Dentro das ajudas que a câmara prevê disponibilizar contam-se os materiais para a
construção de anexos da habitação, respectivas redes de saneamento, cobertura de
telhados e até a colocação de portas e janelas.
As casas de colmo, que são uma imagem de marca e uma referência do património
cultural de Santana, continuarão também a receber apoios da autarquia para obras de
____ME

beneficiação, uma vez que este tipo de cobertura precisa de ser substituído de cinco
em cinco anos.
Neste ano, foram beneficiadas 22 famílias com apoios municipais, num investimento
superior a 70 mil euros.
Com o corte anunciado nas transferências do Orçamento de Estado para as
autarquias, a Câmara Municipal de Santana estima receber menos 520 mil euros em
2011, mas mesmo assim Rui Moisés assegura que “a autarquia continuará o apoio
social, sendo a aposta na área social e apoiar os que têm mais necessidade”.
Com a colaboração da Associação de Desenvolvimento da Região e com a ajuda de
fundos comunitários, o município de Santana está também a apoiar famílias que não
têm recursos financeiros para pintar e colocar telhas nas casas, algumas sem
condições de habitabilidade.
“Se calhar as pessoas merecem mais apoios, mas não podemos dar mais. Temos de
acolher a habitações prioritárias que têm menores e, às vezes, pessoas acamadas”,
desabafou o autarca.

Escola e Infantário do Porto Santo


distinguidos com a Bandeira Verde
A Escola Básica e Secundária Dr. Francisco de Freitas Branco e o Infantário O
Moinho, hastearam esta semana a Bandeira Verde, galardão que foi entregue pela
Câmara Municipal do Porto Santo e pela empresa municipal Porto Santo Verde EEM e
que simboliza a integração no Projecto Eco-escolas.
Na cerimónia protocolar, o presidente da autarquia local, Roberto Silva, fez questão de
salientar a sua satisfação por ver no Porto Santo todas as escolas envolvidas no
programa “Eco-escolas”, a quem agradeceu o empenho e a entrega por “esta causa”
em defesa do ambiente.
Por sua vez, a directora do Infantário “O Moinho” enalteceu o facto de a bandeira
verde vir certificar que este estabelecimento “se envolve na educação ambiental”, na
prossecução de um objectivo que é “sensibilizar para criarmos cidadãos conscientes,
participativos e esclarecidos no respeito pela vida humana, animal, vegetal e mineral”.
Já Rubina Brito, que contribui para o desenvolvimento deste programa, explicou que o
Programa Eco-Escolas é um programa que tem como finalidade “mudar a mentalidade
das pessoas, encorajando a adoptar um comportamento ambiental mais correcto que
se traduza na separação dos resíduos que passa também por uma gestão sustentável
em casa, como o apagar a luz quando se sai de uma sala, desligar as luzes de stand
by dos aparelhos, como de televisão”. Acrescentou que este programa permite
____ME

sensibilizar os mais pequenos que ao chegarem às suas casas não só terão outro tipo
de comportamento, como também vão sensibilizar os mais adultos.

População festejou tradição


da véspera do São Martinho
A freguesia e paróquia de São Martinho, no Funchal, voltaram a receber a visita de
muitos madeirenses por ocasião das celebrações do Dia de São Martinho, em especial
na véspera em que a tradição de comer o bacalhau e provar o vinho novo é mantida
por muitas pessoas.
O arraial fez-se como todos os anos, com música popular e com decoração de
mastros, bandeiras e luzes. As famílias e os amigos juntaram-se à volta das barracas
de comes-e-bebes para comer o bacalhau, mas também a espetada e o bolo do caco.
Lina Andrade e Maria do Céu, duas madeirenses ouvidas pela reportagem do Jornal
da Madeira, gostaram da festa, que consideraram “bonita” e à qual dizem não faltar há
mais de 50 anos.
Também Marilda Aveiro não perde um ano de festa, mas desta vez achou as
celebrações mais fracas, com menos participação, embora diga que não seja
consequência da crise económica e da perda de poder de compra por parte das
pessoas, mas antes do esquecimento dos arraiais por parte destas.
Quem não se queixou foram os comerciantes que disseram estar a vender bem o
bacalhau e, prova disso, foi a “loucura” do almoço.
Negativo foi a zaragata que apareceu ao início da madruga, junto ao adro da igreja, e
que terminou mais abaixo, já na rotunda do Cemitério de São Martinho, com cinco
pessoas esfaqueadas por uma arma branca e que foram transportadas de urgência
para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.

Direcção Regional do Porto Santo


recebe certificação de qualidade
A Direcção Regional da Administração Pública do Porto Santo é o terceiro organismo
público sob tutela da Vice-Presidência do Governo Regional a receber a certificação
de qualidade, o que aconteceu no final desta semana.
A presidir à cerimónia esteve o próprio vice-presidente do Governo Regional, João
Cunha e Silva, que aproveitou a ocasião para criticar este “país de burocratas”, cuja
burocracia “impede que o País compita em termos industriais e/ou na prestação de
serviços”.
“Cada vez que alguém quer fazer alguma coisa tem de tratar de imensos papéis e, por
____ME

muitos postos do cidadão que se faça para facilitar a vida ao cidadão, por muitas lojas
do cidadão que se faça, por muitos certificados de qualidade que se ganhe, por muita
disposição que tenham os funcionários para servir melhor os outros, enquanto o País
for, no seu todo, cheio de legislação burocrática, isto não avança, não damos resposta
e, se calhar, não encontramos o caminho de futuro de Portugal”, afirmou o número
dois do Executivo madeirense.
Cunha e Silva ressalvou que, pelo contrário, no caso da Região, o Governo está a
fazer uma “aposta séria na qualidade” e tudo o que está ao seu alcance para
“fazermos as coisas mais depressa, melhor e gastando menos”.
Nesta cerimónia, o vice-presidente assumiu o desejo e o compromisso de reforçar a
qualidade dos serviços públicos, dizendo acreditar que essa é a medida certa para
tornar a Madeira cada vez mais uma terra de serviços e de inteligência.
Cunha e Silva quer tornar a Madeira uma terra onde as pessoas “não produzem em
massa mas produzem com inteligência para depois exportar” e que sirva de exemplo
para o País.

Helicóptero da FAP evacua polaco

que viajava a bordo de um veleiro

A Força Aérea Portuguesa evacuou recentemente um cidadão polaco que viajava a


bordo de um veleiro a cerca de 15 milhas náuticas da Ponta de São Lourenço.

Um comunicado da Zona Marítima da Madeira informava que “o Subcentro de Busca e


Salvamento Marítimo do Funchal recebeu a comunicação de uma emergência médica
no mar envolvendo um cidadão de nacionalidade polaca a bordo de um veleiro, a
cerca de 15 milhas náuticas a nordeste da Ponta de São Lourenço”.

“O cidadão polaco, evacuado como consequência de dores torácicas e episódios de


perda de conhecimento, foi resgatado pelo helicóptero MERLIN EH-1O1 da Força
Aérea, empenhado após decisão do Centro de Orientação de Doentes Urgentes no
Mar (CODU-MAR), tendo desembarcado no Hospital do Funchal ao final da tarde”.
Esta acção foi coordenada, em simultâneo, pelo Subcentro de Busca e Salvamento
Marítimo do Funchal (MRSC FUNCHAL).

Decisão do tribunal que obriga Estado a transferir verbas

para autarquia do Funchal é "elementar" num Estado de Direito


____ME

O presidente da câmara do Funchal disse que a decisão do Tribunal Administrativo


que obriga o Estado a transferir para a autarquia os 4,6 milhões de euros relativos ao
IRS em falta é de “elementar reposição do Estado Direito”.

Miguel Albuquerque pronunciava-se sobre a decisão de 01 de Novembro do Tribunal


Administrativo e Fiscal do Funchal que determina que o Governo da República deve
transferir para a câmara do Funchal as verbas correspondentes à participação variável
no IRS dos sujeitos passivos a partir de Março de 2009.

“É uma decisão de elementar reposição do Estado de Direito porque não podemos ver
um Estado que tem leis e não cumpre as leis que elabora. Estamos a falar de leis que
estão inspiradas na Constituição da República”, declarou.

O autarca da capital madeirense salientou que “o relacionamento financeiro entre


Estado central e autarquias é muito claro, não faz distinção entre autarquias de
primeira, segunda, terceira, insulares, de interior ou litoral”.

Sustentou ainda que “o Estado central nunca se poderá furtar às suas obrigações de
repartição dos recursos públicos em função do tipo de autarquia, com base no
princípio de igualdade do tratamento” dos órgãos do poder local. “Estamos há dois
anos para receber, gostava de receber o mais rapidamente possível, até porque vem
dar uma ajuda na elaboração do próximo orçamento até Dezembro”, declarou.

Miguel Albuquerque referiu que esta decisão abre portas para os outros municípios
colocarem o Estado em tribunal para receberem as verbas devidas.

Ortopedistas em greve exigindo

maior qualidade no serviço

A Administração do Hospital Dr. Nélio Mendonça e o Sindicato Independente dos


Médicos (SIM) confirmaram que a maioria dos ortopedistas aderiu ao primeiro de três
dias de greve decretada pela respetiva estrutura sindical

Ana Carvalho Marques, do Secretariado Nacional do SIM, revelava que a greve


rondava, no primeiro dia, os 60 por cento e o chefe de equipa de Ortopedia do
Hospital, Marcelino Andrade, sem mencionar números, referiu que “a maioria dos
colegas aderiu”.
____ME

Os ortopedistas do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, cumpriram três dias


consecutivos de greve por mais “qualidade no serviço”.

“Não posso mentir ao dizer que a maioria dos colegas aderiu mas, o que é certo e que
é preciso transmitir à população, é que todos os serviços mínimos ortopédicos
principalmente os de urgência e os da consulta externa que tenham sido enviados dos
Serviços de Urgência estão assegurados nestes três dias de greve anunciada pelo
Sindicato”, disse, em jeito de balanço, o médico Marcelino Andrade.

Economia

Orçamento Regional será discutido

na renovada Assembleia Legislativa

As obras de recuperação do edifício da Assembleia Legislativa da Madeira estarão


concluídas até à primeira semana de Dezembro, o que significa que a discussão do
Orçamento e Plano da Região Autónoma da Madeira para 2011 serão discutidos no
renovado espaço.

Em entrevista à Rádio Jornal da Madeira, o presidente da Assembleia Legislativa da


Madeira, apontou a data de conclusão das obras em curso e divulgou que o
Orçamento Regional será então discutido no hemiciclo madeirense.

O financiamento das obras é suportado pelo orçamento da Assembleia Legislativa da


Madeira e ronda 3, 132 milhões de euros. José Miguel Mendonça explicou a
necessidade de terem sido efectuadas obras no Parlamento. «A adaptação do edifício
para instalações da Assembleia tem 23 anos e neste tempo, de 1987 para cá,
aconteceram deteriorações no exterior do edifício. Foram realizadas três vistorias,
respectivamente em 2002, mandada fazer pela Secretaria Regional do Equipamento
Social, outra em 2006 e ainda uma terceira em 2008, já mandadas fazer, estas duas
últimas, pela Assembleia, através de uma empresa sediada em Lisboa. Na terceira
intervenção, aconselhou-se urgência na intervenção. Eu fiquei preocupado e pedi à
Secretaria Regional do Equipamento Social que enviasse uma equipa técnica, que
reforçaram a conclusão da empresa, ou seja que a mesma tinha de ser imediata»,
historiou.

Foi decidido então avançar para a intervenção. Portanto, «quando as pessoas dizem
que aquilo ainda estava bom e que foi dinheiro desperdiçado, não é verdade». «Eu
____ME

não tenho qualquer prazer em avançar para as obras. Seria mais cómodo para mim,
mas a verdade é que havia o perigo de ruir a parede», referiu, respondendo assim a
críticas que foram feitas sobre o facto de a ALM ter arrancado para obras que,
consideram as mesmas, eram desnecessárias.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira disse ainda que «as obras não se
limitam à recuperação de uma parece que estava em risco». «Nós aproveitamos esta
situação para reformular e reestruturar muita coisa que estava absolutamente
"acabada" na sua vida. Eram o ar condicionado, a electricidade, as telecomunicações,
os sistemas de informática, os saneamentos, etc», acrescentou.

Aproveitou-se também para melhorar as condições de trabalho dos deputados, com a


informatização do hemiciclo, que lhes permitirá ter acesso a todas as informações via
on-line e para

instalar painéis solares e fotovoltaicos. Enfim, o restauro das paredes foi aproveitado
«para melhorarmos outras situações».

José Miguel Mendonça explicou ainda que «as alterações mais chamativas serão as
que dizem respeito ao hemiciclo: Não mudará a sua configuração, mas mudarão os
equipamentos. As bancadas serão diferentes, as secretárias dos deputados terão
computadores incrustados, à semelhança da Assembleia da República. A decoração
interna do hemiciclo também será diferente».

Mas, há alterações que não serão visíveis.«Por exemplo, falei há pouco na instalação
de painéis solares e fotovoltaicos, que vão redundar em poupanças, no futuro, muito
significativas. Serão instalados na cobertura, do lado exterior, do hemiciclo, onde antes
estavam as floreiras, que também causaram grandes infiltrações e prejuízos. Em
suma, foi tudo pensado ao pormenor», frisou.

José Miguel Mendonça destacou a implementação de um «sistema de segurança


monitorizado, interno e externo, na área circundante à Assembleia». «É um sistema de
segurança muito completo e que se adequa aos tempos actuais».

Iluminações de Natal "com contenção"

mas sem perder de vista a animação turística


____ME

As iluminações de Natal e de fim de ano no Funchal vão sofrer alguma “contenção”


mas sem diminuir a “qualidade e a excelência” que são atributos da Madeira como
destino turístico, declara a directora regional de Turismo, Raquel França.

“Em qualquer umas das nossas festas temos sempre essa preocupação (…) foi
sempre nosso apanágio conter no que se podia conter, nunca fazendo investimentos
supérfluos, mas, também, não descurando a qualidade e a excelência que o nosso
destino merece”, apontou Raquel França quando confrontada sobre se as medidas de
austeridade irão penalizar as iluminações da quadra natalícia.

O caderno de encargos do concurso de iluminações para os eventos de animação


interna do destino turístico Madeira lançado pelo Governo Regional da Madeira,
através da Secretaria Regional de Turismo e Transportes, para 2009 e 2010,
contempla uma verba global de 6 milhões de euros, envolvendo a quadra natalícia, o
Carnaval, a Festa da Flor e a Festa do Vinho Madeira.

“A nossa preocupação do concurso que foi lançado por dois anos (…) tem muito a ver
com a preocupação de as próprias lâmpadas utilizadas serem das mais económicas”,
revela a directora regional de Turismo.

A responsável pelo turismo no arquipélago da Madeira acrescenta que, no seguimento


das políticas de austeridade, foi decidido diminuir o período de tempo de ligação da
iluminação que estará acesa, de uma forma geral, entre as 18:00 e a 01:00 horas com
excepções para os dias 23, 24, 25 e 31 de Dezembro que será prolongada até às
06:00 horas.

“É uma das festas que diz muito aos madeirenses porque este é o nosso Natal e o
nosso fim de ano, mas também para quem nos visita por isso devemos sempre ter o
nosso cartaz emblemático na sua plenitude”, adianta.

A rua Fernão de Ornelas, a Sé, rua João Tavira, avenida do Mar e das Comunidades
Madeirenses e o cais da cidade do Funchal são as zonas que apresentarão novidades
nas iluminações e, na placa central da avenida Arriaga será mantido o tradicional
ambiente de festa com “as cabaninhas e o presépio”.

A preocupação de contenção é transversal a todos os concelhos da Região Autónoma


da Madeira com as respectivas vereações a admitirem cortes financeiros neste
domínio.
____ME

O tema das iluminações este ano é a “Festa”, que é a designação com que os
madeirenses se referem à quadra natalícia, “mas iremos também utilizar motivos
ligados ao Ano Internacional da Biodiversidade”.

As iluminações acendem a 26 de Novembro, atingem a sua plenitude a 03 de


Dezembro e terminam a 07 de janeiro de 2011, com mais de 400 mil lâmpadas
distribuídas pelo anfiteatro da cidade.

Desporto

Marítimo e Leiria "anulam-se"

nos Barreiros

O anfitrião Marítimo cedeu uma igualdade frente à União de Leiria (1-1), num embate
da 10.ª jornada da Liga de futebol nem sempre bem disputado e no qual os forasteiros
só estiveram um minuto a vencer.

Os leirienses chegaram à vantagem, aos 49 minutos, por intermédio de Carlão, de


bola parada: Silas cobrou o livre, Zé António rematou forte, Marcelo não segurou a
bola e o brasileiro, desta vez, não perdoou.

No lance seguinte, o Marítimo chegou à igualdade, com Kléber a cabecear para o


fundo da baliza de Gottardi, após um cruzamento de Djalma.

Nacional triunfante

em Paços de Ferreira

Um golo de Mateus, aos 88 minutos, garantiu a vitória do Nacional em Paços de


Ferreira (1-0), em jogo da 10.ª jornada da Liga de futebol marcado por várias
oportunidades desperdiçadas e alguns lances polémicos. O golo que fez toda a
diferença foi conseguido num pontapé acrobático do avançado angolano, na área
pacense, após centro da direita do suplente Patacas, e permitiu aos insulares
isolarem-se provisoriamente no terceiro lugar.

MADEIRA EMIGRANTE *** 14 de Novembro de 2010 *** FIM

You might also like