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Manual Básico Ex

APRESENTAÇÃO
HISTÓRIA E PIONEIRISMO RECONHECIMENTO
Pioneira em produtos para Atmosfera Explosiva e Uso Os produtos Blinda são conhecidos não apenas pela robustez,
Industrial, a Blinda contribuiu para o desenvolvimento dos mas pela facilidade de instalação, ampla possibilidade de
parques petroquímico, químico, usinas, destilarias, papel configuração, intercambiabilidade dos componentes e pela
e celulose no Brasil. Isto se deve à confiança de parceiros alta durabilidade.
que acreditam na qualidade dos nossos produtos e nos dão A Blinda, devido ao trabalho realizado ao longo do tempo,
credibilidade para continuarmos firmes e cada vez mais é reconhecida como referência em qualidade de produtos
fortes neste mercado, investindo constantemente em tecno- para instalações elétricas em atmosferas explosivas.
logia e garantindo a segurança de pessoas que colaboram
para o desenvolvimento do nosso País.
Para continuar merecendo essa confiança, a Blinda oferece
uma linha completa de equipamentos, conexões, acessórios
e luminárias para uso em Atmosfera Explosiva e Industrial
que vai além das especificações técnicas do segmento,
proporcionando produtos muito mais seguros, robustos e
duráveis.

TECNOLOGIA
A Blinda dispõe de um parque industrial com tecnologia
avançada para a fabricação de produtos para atmosferas
explosivas, sendo a empresa que tem o maior número de
produtos certificados em conformidade com as normas
vigentes, inclusive produtos para o grupo IIC, com ampla
linha, que até então só era possível no nosso mercado
através de importações.
1
BLINDA, SEGURANÇA EM
PRIMEIRO LUGAR
2
A Blinda é uma empresa genuinamente brasileira com
grande presença no mercado de produtos para instalações
elétricas.
Os produtos Blinda estão presentes neste exigente seg-
3
mento e tornaram-se um padrão de mercado devido a sua

4
robustez e desempenho, provendo materiais elétricos para
uso em atmosferas explosivas e industrial de alta qualidade
e durabilidade.
Nossos produtos são fabricados nos mais altos padrões tec-
nológicos do segmento, colocando-nos em igualdade com

5
os maiores fabricantes mundiais.

6
7
Todos os produtos Blinda® são fabricados em liga de alumínio COPPER FREE.

Manual Básico Ex 1.1


Manual Básico Ex

BLINCOAT® - INOVAÇÃO Proteção por Barreiras


O BlinCoat® constitui uma nova geração de revestimentos Sobreposição das partículas de Zinco e Alumínio criam obs-
anti-corrosivos em base aquosa, para ferrosos e não fer- táculos físicos à penetração corrosiva.
rosos, isento de Crômio e outros metais pesados ou tóxicos,
desenvolvido para atender às regulamentações ambientais.
São dispersões aquosas contendo flocos de Zinco e Alumínio
Proteção Catódica Galvânica
O Zinco (anodo) se corrói protegendo o Ferro (Aço), por
e agentes químicos específicos, formuladas para conferir
possuir maior potencial de oxidação.
altíssima proteção contra a corrosão, superior aos revesti-
mentos convencionais, tais como zincagem eletrolítica ou à
fogo, cadmiação, estanhagem, etc. Proteção por Passivação
Óxidos metálicos reduzem as reações de corrosão do Zinco
e do Aço.
Névoa Salina: Mínimo de 2.000 horas sem corrosão branca/
vermelha e/ou empolamento. Auto-Reparo
Toluol: Mínimo de 1.000 horas sem alteração no material/cor. Produtos de sua constituição migram para as áreas danificadas
Gasolina: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor. e ativam seu reparo, restaurando as barreiras de proteção.
Xilol: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor.
Thyner: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor.
Base Aquosa
Livre de substâncias e solventes orgânicos nocivos e de mal odor.

Ausência Completa de Fragilização


por Hidrogênio
A ausência de ácidos ou eletrólise no processo de revesti-
mento assegura a não fragilização por Hidrogênio, fenô-
meno associado aos processos de eletrodeposição.

Ausência de Interferência em Roscas


Devido à baixa espessura e uniformidade da camada, o
revestimento não altera a dimensão das peças. Pode ser
aplicado após a usinagem.

Resistência à Corrosão Bimetálica


Galvanização Eletrolítica - Exposição à névoa salina por 72 horas Os flocos de Alumínio eliminam as típicas células bimetáli-
cas comuns à maioria dos revestimentos à base de Zinco
quando em contato direto com substratos de Alumínio ou
Aço.

Alta Aderência
Excelente aderência do revestimento ao substrato metálico
devido a presença de elementos que formam uma matriz
ligante.

Excelente ancoragem para pintura


Base para a maioria das pinturas, inclusive eletrodepositadas.

Cobertura Total das Peças


Durante o processo de aplicação, a superfície interna das
peças também é protegida, por exemplo em tubos, orifícios
Blincoat® - Exposição à névoa salina por 2.000 horas
capilares, fendas e conjuntos montados.
Aplicação
Este processo de metalização pode ser aplicado em toda
linha Blinda, inclusive em painéis e caixas em alumínio. O
Eletricamente Condutivo
Conduz a corrente elétrica por ser um revestimento metálico.
Blincoat® pode ser aplicado após a usinagem pois não
altera a calibração das roscas e flanges, garantindo total
proteção aos pontos vulneráveis à corrosão. Resistência à Produtos Orgânicos
Resistente a solventes, combustíveis e fluídos hidráulicos
devido a sua natureza inorgânica.
Vantagens
Base Aquosa
Isento de solventes orgânicos perigosos “Worker Friendly” Resistência à Temperatura
Maior resistência à temperatura quando comparado aos
produtos em base solventes. Completamente metálico, livre
de resinas orgânicas.

1.2 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
REVESTIMENTO - BLINCOVER®
O revestimento BlinCover® é um pro-
cesso de pintura a pó eletrostático, de
excelente aderência e flexibilidade, alta
resistência física e química, excelente
resistência ao intemperismo e ao ama-
relamento, indicado para superfícies
expostas aos raios solares, ambientes
marítimos, indústrias químicas, ou
seja, processos ou ambientes que pro-
duzam agentes corrosivos.
O que diferencia o processo de revesti-
mento em poliéster do processo
convencional de pintura Epóxi é a alta resistência ao intem-
perismo, proporcionada pela sua formulação. Para remover o reator, basta soltar 1/3 de volta deste parafuso.

O revestimento BlinCover® apresenta bom desempenho


em: Ambientes marítimos: alta resistência à corrosão, pro- SISTEMA DA QUALIDADE
longando a vida útil do alumínio; A Blinda possui o sistema da qualidade certificado pela UL
Intemperismo: devido ao filtro U.V. adicionado à com- do Brasil, de acordo com a NBR-ISO 9001:2000.
posição do revestimento, não amarela e não trinca.
Instrumentos de Medição e Controle
FASTCONNECT® - UMA FILOSOFIA
Com o intuito de aperfeiçoar nossos produtos e, com isso, É com o auxílio destes instrumentos que garantimos a
gerar uma significativa redução no custo de mão-de-obra qualidade e a confiabilidade de nossos produtos.
para instalação, maior vida útil e facilidade na manutenção, Estes instrumentos são devidamente aferidos por um pa-
foi concebida a filosofia FastConnect®. drão oficial da Rede Brasileira de Calibração (RBC).
Todas as partes conectáveis (eletricamente e mecanica-
mente) de cada aparelho de iluminação Blinda® foram
concebidas visando minimizar o tempo de instalação do Calibre de Rosca
produto, reduzindo assim o custo da instalação expressiva- Instrumento responsável por
mente. calibrar (moldar)
Com o FastConnect®, o tempo para instalação dos produtos um determinado tipo de
é reduzido em relação aos produtos que o mercado oferece. rosca.
Na manutenção, não poderia ser diferente. As partes conec-
táveis podem ser adquiridas separadamente e são
rapidamente substituídas em uma parada para manutenção.
Além da preocupação com a facilidade na instalação e Paquímetros, Micrômetros
1
manutenção, a Blinda® também se preocupa com o alto e Réguas

2
desempenho do produto. Todos os componentes que fazem Instrumentos responsáveis
parte desta linha foram cuidadosamente selecionados para para medir pequenas
que, além do ganho com a rapidez da instalação e ma- dimensões.
nutenção, nossos clientes possam contar com maior durabi-
lidade, confiabilidade e segurança na instalação.
Além disso, os produtos FastConnect® não custam mais
por isso, pois a diferença essencial está na concepção do
produto que traz um melhor custo-benefício, reduzindo o
Manômetros e Cronômetros
3
custo operacional de instalação e manutenção.
Obedecem às mesmas reco-
mendações dos
equipamentos calibrados. 4
Certificado de Calibração
É o documento que afirma
5
(certifica) a certeza
que aquele equipamento
obedece a um padrão
oficial da Rede Brasileira de
6
Calibração (RBC).

7
Deve estar sempre atualizado
conforme
entendimento entre as partes
Com apenas 1 giro o soquete é retirado da luminária. contratantes.

Manual Básico Ex 1.3


Manual Básico Ex

CERTIFICADO DO SISTEMA DA QUALIDADE

1.4 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
MANUAL BÁSICO DE ATMOSFERAS A INTERPRETAÇÃO DA LEI PARA AS
EXPLOSIVAS “NORMAS Ex” E AS RESPONSABILI-
DADES CIVIL E CRIMINAL DOS
INFORMAÇÕES BÁSICAS PROFISSIONAIS “Ex”
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA RELATIVA A SEGURANÇA E A “compulsoriedade da certificação” levou todas as nor-
ÁREAS CLASSIFICADAS mas “Ex”, a partir do momento da publicação da Portaria
A legislação brasileira relativa à segurança e, em particular a INMETRO n.° 176/00, revogada pela da Portaria INMETRO n.°
áreas classificadas, estabelece os requisitos legais e normati- 83/06 à condição de “obrigatórias”, ou seja, foram
vos que devem ser atendidos para prevenir danos à saúde, à consideradas “leis”, assim sendo, todas as normas passaram
integridade física das pessoas e danos ao meio ambiente. ao campo do direito.

A) Do direito do trabalho e previdenciário (em caso de aci-


Abaixo, seguem as principais leis e decretos: dente de trabalho)
B) Do Direito Civil (em caso de acidente sem vítimas)
C) Do Direito Penal (em caso de acidente com vítimas)
Código de Defesa do Consumidor D) Do Direito Ambiental (em caso de acidente ambiental).
Lei 8078 de 11.09.1990 - Código de Defesa do Consumidor
Seção I: da Proteção à saúde e segurança;
As Responsabilidades desde o ponto de vista do direito
Capítulo III: Direitos básicos do consumidor - I: Proteção da
vida, saúde e segurança contra usos e, VI: A efetiva preven-
Como as normas “Ex” passaram para o campo do direito, o
ção, reparação de danos patrimoniais, morais, individuais,
profissional “Ex” pode ser responsabilizado civil ou criminal-
coletivos e difusos.
mente por ação ou omissão.

Legislação Estadual sobre Segurança Quais são os fundamentos?


e Meio Ambiente O Direito Civil (em caso de acidente sem vítimas)
Lei N° 997de 31 de Maio de 1976: Dispõe sobre o Controle O Direito Criminal (em caso de acidente com vítimas)
da Poluição do Meio Ambiente. O Direito Ambiental (em caso de desastre ambiental)
Decreto Estadual N° 8468 de 8 de Setembro de 1976:
Aprova o Regulamento da Lei n° 997 de 31.05.1976.
Decreto N° 46076 de 31.08.2001: Institui o Regulamento
Quais são os artigos do Código
de Segurança contra incêndio das edificações e de áreas de Penal?

1
risco para fins da Lei N° 684 de 30.09.1975, e, estabelece Dos atos ilícitos art. 186 (ação ou omissão)
outras providências. Da obrigação de indenizar art. 1927 (reparação)
Crimes contra as pessoas art. 121 (homicídio culposo)
Lesões corporais art. 129
Legislação Federal sobre Segurança Dolo eventual art. 132
e Meio Ambiente
Lei 6514 de 22.12.1977: Altera o Capítulo V do Título II da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e
NORMAS “Ex” 2
Medicina do Trabalho.
As normas internacionais que regulamentam os assuntos

3
Portaria 3214 de 08.06.1978: Aprova as NR’s - Normas
“Ex” para gases e vapores são:
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
Lei N° 6938 / 81: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplica- Título Norma
ção, e dá outras providências.

4
Lei Federal N° 9605 de 12.02.1998: Dispõe sobre as sansões Requisitos Gerais IEC 60079-0
penais e administrativas derivadas de condutas lesivas ao Classificação de Áreas IEC 60079-10
meio ambiente, e dá outras providências.
Instalações Elétricas em
Decreto Federal N° 3179 / 99: Regulamenta a Lei N° 9605 / IEC 60079-14
Atmosferas Explosivas

5
98 (Crimes Ambientais) - Dispõe sobre a especificação das
sansões aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio Inspeção e Manutenção
ambiente, e dá outras providências. de instalação elétrica em IEC 60079-17
Decreto Legislativo N° 246 de 2001: Aprova o texto da atmosferas explosivas
Convenção N° 174 da OIT sobre Prevenção de Acidentes Reparo e Revisão de

6
Industriais Maiores, complementada pela Recomendação N° equipamentos elétricos em IEC 60079-19
181, adotadas em Genebra em 2 e 22 de Junho de 1993, atmosferas explosivas
respectivamente.
Decreto N° 4085 de 15.01.2002 - Promulga a Convenção N° Tipo de proteção:
IEC 60079-1
a prova de explosão “d”

7
174 da OIT e a Recomendação N° 181 sobre Prevenção de
Acidentes Industriais Maiores. Tipo de proteção:
IEC 60079-7
Norma Regulamentadora N° 10 da Portaria N° 598 de segurança aumentada “e”
07.12.2004 altera a redação anterior da NR10 - Instalações e Tipo de proteção:
Serviços em Eletricidade. IEC 60079-11
segurança intrínseca “i”

Manual Básico Ex 1.5


Manual Básico Ex

Tipo de proteção:
IEC 60079-2 FONTES DE IGNIÇÃO
pressurizados “p” Nas áreas classificadas ou atmosferas explosivas é possível
Tipo de proteção: encontrar diferentes fontes de ignição capazes de iniciar
IEC 60079-6
imersão em óleo “o” uma deflagração (ignição ou explosão).
Tipo de proteção:
IEC 60079-18 Abaixo, seguem as principais fontes de ignição:
encapsulados “m”
Tipo de proteção:
IEC 60079-5
Imersão em areia “q”
Tipo de proteção:
IEC 60079-15
não acendível “n”

Além das normas citadas acima, existem também, normas


internacionais para poeiras e fibras combustíveis:

Título Norma
Requisitos Gerais IEC 61241-0
Classificação de Áreas IEC 61241-10
Instalações Elétricas em
IEC 61241-14
Atmosferas Explosivas
Seleção, Instalação e
IEC 61241-1
Manutenção
Tipo de proteção “pD” IEC 61241-2
Tipo de proteção “iD” IEC 61241-11
Tipo de proteção “mD” IEC 61241-18

O QUE DEVE SER ENTENDIDO COMO


“ÁREA CLASSIFICADA”
Área Classificada, ou atmosfera explosiva é todo local sujeito
à probabilidade da existência ou formação de misturas
explosivas pela presença de gases, vapores, poeiras ou fibras
combustíveis misturadas com o ar (ou com O2).

Uma atmosfera é explosiva


quando a proporção de
gases, vapores, poeiras ou
fibras combustíveis é tal que
uma faísca (centelha) ou su-
perfície quente proveniente
de um circuito elétrico de
um aparelho provoca uma
explosão.

1.6 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
Ainda, existem no meio industrial, equipamentos geradores mos citar o interno de um tanque de armazenamento de
de temperatura, de chamas, descargas atmosféricas, ondas inflamáveis do tipo atmosférico, onde teremos permanente-
de RF e eletromagnéticas compreendidas entre 3x1011 Hz mente a presença da mistura explosiva.
até 3x1015 Hz, que também possuem energia suficiente para
iniciar uma explosão. Assim, o profissional que lida com • São conhecidas como de grau primário aquelas fontes
áreas classificadas deve sempre procurar a eliminação ou a que geram risco de forma periódica ou ocasional durante
redução do risco a níveis aceitáveis, o que pode ser feito da condições normais de operação e utilizando ainda o exem-
seguinte maneira: plo do tanque de armazenamento de inflamáveis, uma fonte
de risco de grau primário será o respiro, por termos a saída
• Através de um trabalho de prevenção, evitando a forma- de vapores do produto toda vez que o nível for elevado.
ção ou existência de atmosferas explosivas, modificando a
concentração da substância explosiva ou do oxigênio. • São conhecidas como de grau secundário aquelas que
geram risco somente em condições anormais de operação e
• Através de uma instalação adequada aos riscos, instalando quando isto acontece é por curtos períodos.
equipamentos “Ex” certificados. Na mesma situação anterior do tanque de armazenamento
de inflamáveis, poderemos ter fontes de risco de grau
• Através de um trabalho de proteção, limitando os efeitos secundário representadas, por exemplo, por flanges, que
da explosão a um nível aceitável. por alguma falha podem apresentar vazamentos, ou tam-
bém por perda do controle de nível, que provocará o der-
ramamento de líquido na bacia.
ÁREAS CLASSIFICADAS POR GASES, Estas duas situações representam condições anormais, não
VAPORES, POEIRAS E FIBRAS sendo, portanto freqüentes tampouco de longa duração.
Existem diversos tipos de explosões: a explosão de uma cal-
deira, as explosões nucleares, as explosões dos motores de Deve-se entender como condições “normais de operação”
combustão interna, as explosões por reações químicas aquelas encontradas nos equipamentos operando dentro
aceleradas, etc. Estas últimas normalmente são acidentais dos seus parâmetros de projeto.
e as explosões de gases, vapores, poeiras ou fibras com-
bustíveis a que nos referimos neste manual são conhecidas
como explosões químicas, sendo que estes fenômenos in-
desejáveis poderão ocorrer em locais onde exista a presença
DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTOS
desses elementos. (para gases e vapores)
É importante destacar que a explosão existirá não apenas
pela presença destes, mas pela quantidade, pelo seu grau de As Zonas para gases e vapores podem ser divididas em:
dispersão (mistura com o ar ou oxigênio) e pela sua concen-
tração no ambiente. Assim sendo, a identificação de locais Zona 0
1
Local onde a atmosfera explosiva está pre-
potencialmente explosivos define as “áreas classificadas”
sente de modo permanente, por longos períodos ou ainda
presentes nesses locais.
frequentemente, sendo geradas normalmente por fonte de
risco de grau contínuo.
PRINCÍPIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE
ÁREAS E ZONEAMENTOS
O desenvolvimento de um trabalho de classificação de
áreas em uma unidade industrial inicia-se com a análise da
Zona 1 Local onde a atmosfera explosiva está presente
de forma ocasional e em condições normais de operação,
sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau
2
“probabilidade” da existência ou aparição de atmosferas primário.
explosivas nos diferentes locais e processos da planta, que
serão posteriormente definidas como Zonas 0, 1 ou 2.
Portanto, é necessário que existam produtos que pos-
Zona 2 Local onde a atmosfera explosiva está presente
somente em condições anormais de operação e persiste
3
sam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases
somente por curtos períodos de tempo, sendo geradas nor-

4
inflamáveis, líquidos inflamáveis ou ainda poeiras e fibras
malmente por fontes de risco de grau secundário.
combustíveis, que podem ser liberados para o ambiente
pelos equipamentos de processo que representam fontes
potenciais de áreas classificadas.

Em geral, parte dos equipamentos do processo, tais como


tampas, tomadas de amostras, bocas de visita, drenos, res-
piros, flanges, etc., são considerados “fontes de risco” pela
5
possibilidade de vazamento de produtos para o ambiente

6
onde estão instalados.

Estas fontes de risco são classificadas em “graus”, depen-


dendo da duração e freqüência das atmosferas explosivas
geradas por elas.

• São conhecidas como de grau contínuo aquelas fontes


que geram risco de forma contínua ou durante longos
7
períodos.
Como exemplo de fonte de risco de grau contínuo, pode-

Manual Básico Ex 1.7


Manual Básico Ex

Tabela de equivalência dos zoneamentos NBR/IEC x NEC

NBR/IEC ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2

CLASSE I CLASSE I
NEC
DIVISÃO 1 DIVISÃO 2

CARACTERÍSTICAS FISICO/QUÍMICAS DE GASES E VAPORES


MAIS COMUNS NA INDÚSTRIA
Ponto Limite de Inflamabili- Tempera-
Densidade Classe de
de dade (% Volume) tura de
Substância Vapor Tempera- Grupo
Fulgor Ignição
(AR = 1) Inferior Superior tura
(ºC) (ºC)
Aldeído Acético 1,52 -38 4,00 57,00 140,00 T4 IIA
Acetato de Butila 4,01 22 1,40 8,00 370,00 T2 IIA
Acetato de Etila 3,04 -4 2,10 11,50 460,00 T1 IIA
Acetato de Metila 2,56 -10 3,10 16,00 475,00 T1 IIA
Acetileno 0,90 - 1,50 98,00 305,00 T2 IIC
Acetona 2,00 -19 2,15 13,00 535,00 T1 IIA
Ácido Acético 2,07 40 5,40 16,00 485,00 T1 IIA
Acrilonitrila 1,83 -5 3,00 17,00 480,00 T1 IIB
Álcool Isopropílico 2,10 11 2,00 12,00 400,00 T2 IIA
Amônia 0,59 - 15,00 28,00 630,00 T1 IIA
Anilina 3,22 75 1,20 8,30 617,00 T1 IIA

1.8 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
Ponto Limite de Inflamabili- Tempera-
Densidade Classe de
de dade (% Volume) tura de
Substância Vapor Tempera- Grupo
Fulgor Ignição
(AR = 1) Inferior Superior tura
(ºC) (ºC)
Butano 2,05 -60 1,50 8,50 365,00 T2 IIA
Ciclohexano 2,90 -18 1,20 7,80 259,00 T3 IIA
Ciclopropano 1,45 - 2,40 10,40 495,00 T1 IIB
Dicloroetano 3,42 -10 5,60 16,00 440,00 T2 IIA
Dissulfeto de Carbono 2,64 <-20 1,00 60,00 100,00 T5 IIC
Eteno 0,97 - 2,70 34,00 425,00 T2 IIB
Fenol 3,24 75 - - 605,00 T1 IIA
Gasolina 3,40 -48 1,40 7,60 280,00 T3 IIA
Hidrogênio 0,07 - 4,00 75,60 560,00 T1 IIC
Metanol 1,11 11 6,70 36,00 455,00 T1 IIA
Nafta de Petróleo 2,50 <-17 1,10 5,90 288,00 T3 IIA
Naftaleno 4,42 77 0,90 8,90 528,00 T1 IIA
Óxido de Propileno 2,00 -37 2,10 21,50 430,00 T2 IIC
Querosene - 38 0,70 5,00 210,00 T3 IIA
Tolueno 3,18 6 1,20 7,00 535,00 T1 IIA
Xileno 3,65 30 1,00 6,70 464,00 T1 IIA

IMPORTANTE: As informações aqui apresentadas foram extraídas de literatura genérica, devendo ser confirmadas nas Fichas de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).

DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTOS PARÂMETROS DE EXPLOSIVIDADE DE


(para poeiras e fibras) ALGUNS PRODUTOS COMUNS

1
As Zonas para poeiras e fibras podem ser divididas em:
Tipo de
TMI (ºC)* CME (g/m3)**
Poeira
Zona 20 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de
nuvem de poeira, está presente de forma permanente, por Açúcar 370 45

2
longos períodos ou ainda frequentemente (estas zonas, Enxofre 190 35
da mesma forma que os gases e vapores, são geradas por
fontes de risco de grau contínuo). Cacau Industrial 510 75
Carvão 610 55

3
Zona 21 Local onde a atmosfera explosiva, em forma Celulose 410 45
de nuvem de poeira, está presente de forma ocasional em Coke de Petróleo 670 1000
condições normais de operação (estas zonas, da mesma
forma que os gases e vapores, são geradas por fontes de Cortiça 460 35
risco de grau primário).

4
Difenil 630 15
Epoxi, Resinas 490 15
Zona 22 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de
Ferromanganêns 450 130
nuvem de poeira, existirá somente em condições anormais
de operação e se existir, será somente por curto período de Grãos Misturados 430 55
tempo (estas zonas, da mesma forma que os gases e va-
pores, são geradas por fontes de risco de grau secundário)
Levedura
Poliacetato de
Vinila
520

450
50

40
5
6
Poliestireno 500 20
Poliuretano,
510 30
Espuma
Vitamina C 460 70
* TMI representa a Temperatura Mínima de Ignição do produto, normalmente expressa em ºC.
** CME representa a Concentração Mínima de Explosividade do produto, expressa em g/m3.
7

Manual Básico Ex 1.9


Manual Básico Ex

POEIRAS COMBUSTÍVEIS EXEMPLO DE UMA CLASSIFICAÇÃO


Embora os riscos de explosão se associem apenas com a pre-
DE ÁREAS
sença de produtos inflamáveis em forma de gases e vapores,
estes riscos também existem em ambientes industriais onde O desenho de classificação de áreas deve mostrar pon-
haja a presença de poeiras pela manipulação de sólidos a tualmente as fontes geradoras de risco de explosão, sua
granel, como é o caso de armazéns e silos, pelo processa- extensão e graus (Zonas 0, 1 e 2), conforme mostrado no
mento e fabricação de alimentos como farinhas diversas, ou desenho abaixo:
pela moagem e manipulação de carvão, resinas, produtos
farmacêuticos, etc.
Materiais combustíveis e convertidos em poeiras, sofrem
uma combustão tão rápida que geram uma onda de pressão
e uma fonte de chama (combustão) capaz de destruir todo
um parque industrial.

APLICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


“Ex” EM FUNÇÃO DO ZONEAMENTO
A especificação dos diferentes tipos de proteção necessários
aos diversos equipamentos elétricos a serem instalados em
uma planta sob análise, somente pode ser feita, uma vez
definida a classificação de áreas.
Tendo sido demarcadas as diferentes áreas, conhecidas
como Zonas 0, 1 e 2, será possível escolher o tipo de equipa-
mento, utilizando a tabela a seguir:

Zonas Tipo de Proteção Sigla


Zonas Tipo de Proteção Sigla CONCEITOS DE PROTEÇÃO “Ex”
1e2 A prova de explosão Ex-d
Nos equipamentos elétricos instalados em áreas classificadas
1e2 Pressurizado Ex-p existem possíveis fontes de ignição devido à arcos e faíscas
1e2 Encapsulado Ex-m provocadas pela abertura e fechamento de contatos, ou por
superaquecimento. Estes equipamentos devem ser fabrica-
1e2 Imerso em óleo Ex-o dos de maneira a impedir que a atmosfera explosiva entre
1e2 Imerso em areia Ex-q em contato com as partes que possam gerar riscos.
0 Segurança intrínseca Ex-ia Por isso, esses equipamentos, conhecidos como equipamen-
tos “Ex”, são construídos baseados em 3 soluções diferen-
1e2 Segurança intrínseca Ex-ib tes:
1e2 Segurança Aumentada Ex-e
Confinamento das fontes de ignição da atmosfera explo-
2 Não Acendível Ex-n
siva;
- Especial Ex-s Segregação das fontes de ignição da atmosfera explosiva;
Supressão dos níveis de energia, a valores abaixo da energia
necessária para inflamar a mistura presente no ambiente.
DEMARCAÇÃO DAS ÁREAS
Assim, as soluções normalmente empregadas na fabricação
CLASSIFICADAS de equipamentos “Ex” estão baseadas, conforme tabela
abaixo:
A demarcação é feita através dos desenhos de classifica-
ção de áreas. Este documento serve principalmente para Tipo de Proteção Sigla Princípio
definir os tipos de equipamentos elétricos a serem instala-
dos nesses locais. Por isso é necessário delimitar as diversas A prova de explosão Ex-d Confinamento
áreas classificadas existentes na planta, sendo assim, o Pressurizado Ex-p Segregação
desenho deve mostrar as diferentes Zonas (0, 1 ou 2) e suas
Encapsulado Ex-m Segregação
extensões, dadas em metros.
Para atender às exigências da NR-10, todas estas áreas de- Imerso em óleo Ex-o Segregação
vem também ser “sinalizadas” na planta. Imerso em areia Ex-q Segregação
Segurança intrínseca Ex-i Supressão
Segurança Aumentada Ex-e Supressão
Não Acendível Ex-n Supressão
Especial Ex-s Especial

1.10 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
TIPOS DE PROTEÇÃO
Os diferentes tipos de proteção aplicados a equipamentos
Não Acendível Ex-n (nA; nR; nC; nL;
elétricos que a normalização recomenda em função dos nZ)
zoneamentos, operam de acordo com os princípios detalha- Equipamentos projetados com dispositivos ou circuitos que
dos a seguir: em condições normais de operação não produzem arcos,
centelhas ou alta temperatura. Aplicáveis em Zona 2
A Prova de Explosão Ex-d
Invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna,
não permitindo que ela se propague para o ambiente ex-
terno, o que é obtido pelo resfriamento dos gases da com-
bustão na sua passagem através dos interstícios existentes
nos invólucros. Aplicável em Zonas 1 e 2

Equipamento Imerso em Óleo Ex-o


Equipamento projetado de maneira que partes que podem
causar centelhas ou alta temperatura são instalados em um
meio isolante com óleo. Aplicável em Zonas 1 e 2

Segurança Aumentada Ex-e


Equipamento fabricado com medidas construtivas adicionais
para que em condições normais de operação, não sejam
produzidos arcos, centelhas ou alta temperatura. Ainda,
estes equipamentos possuem um grau de proteção (IP)
elevado. Aplicável em Zonas 1 e 2 Equipamento Imerso em Areia Ex-q
Equipamento projetado de maneira que as partes que po-
dem causar centelha ou alta temperatura são instalados em
um meio isolante com areia. Aplicável em Zonas 1 e 2

Segurança Intrínseca Ex-i (ia ou ib)


Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que
em condições normais ou anormais de operação não pos-
suem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explo- Equipamento Hermético Ex-h
1
siva. Aplicável em Zona 0 (ia) e/ou Zonas 1 e 2 (ia ou ib) Equipamento projetado com invólucro com fechamento

2
hermético, por fusão do material. Aplicável em Zona 2

3
Equipamento Encapsulado em
Pressurização Ex-p
Equipamento projetado para operar com pressão positiva
interna de forma a evitar a penetração da mistura explosiva
Resina Ex-m (ma ou mb)
Equipamento projetado de maneira que as partes que podem
causar centelhas ou alta temperatura se situam em um meio
4
no interior do invólucro. Aplicável em Zonas 1 e 2 isolante encapsulado com resina. Aplicável em Zonas 1 e 2

5
Equipamentos Especiais Ex-s
6
Os equipamentos identificados como Ex-s (especial) são
fabricados utilizando qualquer técnica diferente das acima
mencionadas. Os equipamentos deste tipo podem ser
utilizados em Zona 0, desde que certificados para essa
7
condição de risco.

Manual Básico Ex 1.11


Manual Básico Ex

ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS EM Tabela de equivalência para os


FUNÇÃO DO GRUPO grupos de gases NBR/IEC x NEC
Considerando que todos os produtos inflamáveis tem
características e graus de periculosidade diferentes, os equi- NBR/IEC NEC Substância
pamentos elétricos para áreas classificadas na sua fabricação
foram divididos em dois grandes Grupos: IIA D Acetona
IIA D Amônia
Grupo I São aqueles equipamentos projetados para IIA D Benzeno
operar em minas subterrâneas.
IIA D Butano
IIA D Ciclohexano
Grupo II São os equipamentos projetados para operar
em indústrias de superfície. Considerando as substâncias IIA D Gasolina
inflamáveis presentes neste tipo de indústria, o Grupo II foi IIA D Hexano
subdividido em três subgrupos:
IIA D Propano
IIA D Tolueno
IIA D Xileno
IIA IIB IIC IIB C Etileno
IIB C Ciclopropano
IIB C Sulfeto de Hidrogênio
IIC A Acetileno
AGRUPAMENTO DAS SUBSTÂNCIAS
IIC B Hidrogênio
MAIS CONHECIDAS
O subgrupo IIA, também conhecidos como elementos da
família do Propano, exclui todos os derivados do petróleo.
CLASSE DE TEMPERATURA
O subgrupo IIB exclui todos os produtos conhecidos como
Os equipamentos elétricos presentes numa área classificada
elementos da família do Eteno. O subgrupo IIC inclui o
podem se converter em fontes de ignição também por
Hidrogênio e o Acetileno.
superaquecimento. Portanto, a classe de temperatura do
equipamento é uma informação fornecida pelo fabricante
Grupo de Gases Substância de que este equipamento, mesmo em condição de falha,
não atingirá em sua superfície um valor acima da marcação,
I Grisú de acordo com a seguinte tabela:
I Metano
IIA Acetona NBR/IEC Tem- NEC Tem-
IIA Amônia peratura peratura
Classe de Máxima Classe de Máxima
IIA Benzeno Tempera- Tempera-
de Super- de Super-
IIA Butano tura tura
fície fície
IIA Ciclohexano
IIA Gasolina T1 450ºC T1 450ºC
IIA Hexano T2 300ºC T2 300ºC
IIA Propano T2 300ºC T2A 280ºC
IIA Tolueno T2 300ºC T2B 260ºC
IIA Xileno T2 300ºC T2C 230ºC
IIB Etileno T2 300ºC T2D 215ºC
IIB Ciclopropano T3 200ºC T3 200ºC
IIB Sulfeto de Hidrogênio T3 200ºC T3A 180ºC
IIC Hidrogênio T3 200ºC T3B 165ºC
IIC Acetileno T3 200ºC T3C 160ºC
T4 135ºC T4 135ºC
T4 135ºC T4A 120ºC
T5 100ºC T5 100ºC
T6 85ºC T6 85ºC

1.12 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
GRAU DE PROTEÇÃO APLICADO A Segundo Numeral (quanto à penetração líquidos)
EQUIPAMENTOS (IP) Grau de Proteção
Numeral Corpos que não devem
Grau de Proteção ou Índice de Proteção (IP) de um equipa- Descrição
penetrar
mento é uma informação fornecida pelo fabricante de que
o equipamento foi projetado para impedir a entrada de 0 Não protegido Sem proteção especial
sólidos e líquidos no seu interior. Gotas de água no sen-
Esta informação é constituída por dois dígitos sendo que Protegido contra
tido vertical, não devem
o primeiro dígito se refere às medidas que foram tomadas 1 queda vertical de
danificar o equipamento.
para impedir a entrada de sólidos e o segundo dígito às gotas de água
(Condensação)
medidas que foram tomadas para impedir a entrada de
líquidos no seu interior. Protegido con-
Esta é uma informação importante para equipamentos “Ex”, tra queda de Gotas de água não têm
especialmente quando se trata de equipamentos tipo Ex-d e 2 gotas de água efeitos prejudiciais com
Ex-e, estando estes dígitos detalhados na tabela a seguir: com inclinações inclinações inferiores a 15º
inferiores a 15º
Primeiro Numeral (quanto à penetração de Protegido contra Água aspergida a 60º não
3
objetos sólidos) água aspergida tem efeitos prejudiciais
Grau de Proteção Protegido contra Água projetada de qualquer
4 projeções de direção não tem efeitos
Numeral Corpos que não devem
Descrição água prejudiciais
penetrar
Água projetada por um
Protegido contra
0 Não protegido Sem proteção especial 5 bico, de qualquer direção,
jatos de água
Protegido contra não tem efeitos prejudiciais
a penetração de Grande superfície do corpo Água em forma de onda
Protegido contra
1 objetos sólidos humano, como por exem- 6 ou jatos potentes, não tem
onda do mar
com dimensional plo, a mão efeitos prejudiciais
superior a 50 mm Sob certas condições de
Protegido contra
Protegido contra 7 tempo e pressão, não há
Dedos ou objetos de imersão
a penetração de penetração de água
comprimento superior a 80
2 objetos sólidos Adequado à submersão
mm, cuja maior dimensão Protegido contra
com dimensional 8 contínua sob condições
seja superior a 12 mm submersão
superior a 12 mm

1
específicas
Protegido contra
a penetração de Ferramentas, fios, cabos,
objetos sólidos entre outros, com diâmetro
Exemplo de aplicação do Grau de
3
com dimensional e comprimento superiores Proteção em equipamentos “Ex”
2
superior a a 2,5 mm IP-66 - Significa que o equipamento em questão foi pro-
2,5 mm jetado para impedir a penetração de poeiras no interior do
Protegido contra invólucro, e também contra a entrada de água em forma de
a penetração de ondas ou jatos potentes.
Fios ou fitas com espessura

3
objetos sólidos
4 e comprimento superiores
com dimensional
a 1 mm Tabela de equivalência para grau de
superior a
1,0 mm proteção NBR/IEC x NEMA

4
Não é totalmente vedado
contra poeira, porém, as NBR/IEC NEMA
Protegido contra
5 quantidades que penetram
poeira IP10 1
não são suficientes para
danificar o equipamento IP11 2

6
Totalmente
protegido contra
poeira
Não há penetração de
nenhum corpo
IP52
IP54
5, 12 e 12K
3, 3S e 13
5
IP56 4 e 4X
IP67
IP65
6 e 6P
7e9 6
7

Manual Básico Ex 1.13


Manual Básico Ex

pamento.
No Brasil, a marcação obedece o seguinte modelo:
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE
PRODUTOS NO BRASIL
Br Ex d IIC T6
Conforme Portaria INMETRO No. 83/2006, todos os equipa-
mentos elétricos instalados em áreas classificadas devem ser
“certificados”. Esta certificação somente pode ser conce-
dida por entidades credenciadas pelo INMETRO.
Desta forma, todo equipamento elétrico instalado em área Br
classificada deve ser acompanhado do certificado correspon-
Significa que a certificação desse produto é brasileira.
dente e identificado com sua marcação em local de fácil
visualização.
Ex
A certificação aplicada a equipamentos para áreas classifi-
Significa que o equipamento possui algum tipo de
cadas, é o atestado de que o produto em questão atende
proteção para área classificada (atmosfera explosiva).
as normas e especificações técnicas que regulamentam a
matéria.
No caso dos equipamentos elétricos a Certificação de
Conformidade, é compulsória porque estes assuntos têm d
impacto nas áreas de segurança, saúde e meio ambiente. Especifica o tipo de proteção que esse equipamento
A certificação é feita segundo procedimentos definidos possui, podendo ser:
pelo Sistema Nacional de Certificação através de Órgãos de
Certificação Credenciados, supervisionados pelo INMETRO e
conforme o modelo de certificação N°. 5 da ISO.
Os Organismos de Certificação Credenciados “OCC” que
atendem os requisitos estabelecidos pelo Sistema Nacional
de Certificação são os seguintes:

IIC
Especifica o Grupo para o qual o equipamento foi
construído, podendo ser:

Organismo de Certificação Credenciados


T6
Especifica a Classe de Temperatura de superfície
do equipamento, podendo ser:

No caso de produtos fabricados no exterior o próprio fabri-


cante estrangeiro, seu representante legal no Brasil, ou o
importador deve se submeter aos procedimentos e requisi-
tos estabelecidos pelas normas em vigor, com exceção das
“situações especiais” previstas, que correspondem a: Quando a certificação é concedida por uma entidade da
Comunidade Econômica Européia, no lugar da sigla Br a
a) Equipamentos ou componentes elétricos que fazem parte marcação começa com a sigla EE , ficando neste caso
de máquinas, equipamentos ou instalações. EE Ex d IIC T6.
b) Lotes de até 25 unidades cobertas pelo mesmo certifi-
cado. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA APLICADA
c) Unidades marítimas importadas sujeitas a critérios válidos
pelas Sociedades Classificadoras. A SISTEMAS ELETRO-ELETRÔNICOS
“Ex”
IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Todas as unidades industriais que nos seus processos produ-
“Ex” (MARCAÇÃO) tivos armazenam, manipulam ou processam gases, vapores,
poeiras ou fibras, terminam gerando riscos de explosões. Por
A Portaria INMETRO No. 83/2006 obriga a certificação de força da legislação brasileira existente, todas estas empresas
todo e qualquer equipamento elétrico a ser instalado em estão obrigadas a regularizar os suas plantas para prevenir
área classificada, e essa certificação obriga também a uma estes riscos. Estes trabalhos de regularização devem envolver
marcação indelével que deve formar parte do corpo do equi-

1.14 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
todos os sistemas, que incluem as áreas: mecânica, elétrica, torno dessas plantas. Isto só é válido quando a unidade in-
eletrônica, eletrostática, etc. dustrial pertence aos segmentos químico, petroquímico, do
petróleo, farmacêutico, de tintas e vernizes, de resinas, etc.,
pelos riscos de explosão e incêndios, vazamentos e derrama-
A COMPULSORIEDADE DA mentos que elas oferecem.
CERTIFICAÇÃO Assim entendido, todas as entidades que cuidam do Meio
Ambiente exigem que essas empresas gerenciem estes ris-
A Portaria INMETRO N° 83/2006 obriga à utilização de equi- cos, o que determinou a necessidade de identificar os riscos
pamentos e materiais elétricos certificados quando estes potenciais de explosão por meio de trabalhos de classifica-
forem instalados em áreas classificadas, seja pela presença ção de áreas, de inspeção de todos os sistemas eletro-ele-
de gases, vapores, poeiras ou fibras. Todos estes materiais trônicos existentes e da verificação da possível presença de
e equipamentos devem ser adequados para o Grupo e para elementos geradores de eletrostática.
a Classe de Temperatura, obedecendo à marcação definida
pela norma de certificação.
A INTERPRETAÇÃO DO SISTEMA
A INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL SEGURADOR
BRASILEIRO Até fins da década de 90, não havia rigor no tratamento das
áreas classificadas, pois as normas eram de uso voluntário,
Todas as normas que regulamentam os assuntos “Ex” (de os materiais e equipamentos eletro-eletrônicos utilizados
áreas classificadas), são de uso obrigatório como resultado obedeciam a um processo de certificação que é entendido
da compulsoriedade da certificação definida pela Portaria como “não confiável”, e não existia um conhecimento apro-
INMETRO N° 83/06, portanto, são entendidas como “leis”, fundado dos assuntos “Ex” pelos profissionais de projetos e
ficando então sujeitas ao campo do direito (civil, criminal, de montagens.
ambiental e do trabalho), podendo levar aos profissionais Como conseqüência destes fatos, o sistema segurador en-
que lidam com estes assuntos a responder processos em tendia que não havia um efetivo “gerenciamento dos riscos
qualquer uma destas esferas, pela responsabilidade decor- de explosão” e determinava a taxa máxima, conhecida como
rente. taxa petroquímica para a cobertura do seguro.
Hoje, com normas de uso obrigatório e de reconhecimento
internacional, com o uso de equipamentos certificados
A INTERPRETAÇÃO DA NR-10 conforme um modelo reconhecido internacionalmente,
existindo também um profundo conhecimento dos assun-
Todas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Traba- tos “Ex” pelos profissionais que lidam com “gerenciamento
lho são de observância obrigatória pelas empresas privadas dos riscos de explosão”, o sistema segurador passa a adotar
ou públicas que tenham empregados regidos pela CLT. uma postura, aplicando taxas de cobertura condizentes com
A NR-10 revisada, instituída pela Portaria do MTE N° 598 em

1
o mercado segurador e ressegurador internacional.
7.12.2004, que alterou a NR-10 aprovada pela Portaria N°
3214 de 1978, foi finalmente publicada no Diário Oficial da
União em 8/12/2004. SEGMENTOS INDUSTRIAIS SUJEITOS
Uma das grandes mudanças introduzidas nesta NR diz
A RISCOS DE EXPLOSÕES
2
respeito aos sistemas elétricos instalados nas áreas classifica-
das, já que pelo fato de estarem sujeitos a riscos de ex-
A Norma Regulamentadora (NR-10) obriga a todas as
plosão, os sistemas elétricos e eletrônicos, que são possíveis
empresas industriais/comerciais a regularizar seus sistemas
fontes de ignição, terminarão provocando os mesmos efei-
elétricos nas áreas entendidas como “classificadas”.
tos devastadores de uma explosão provocada, por exemplo,

3
As empresas onde estes riscos existem são:
por vasos de pressão, que são assuntos tratados por uma
outra NR, conhecida como N° 13. Isto está exigindo que:
todos os ambientes de processo sejam identificados quanto RISCO POR GASES E VAPORES
ao risco potencial de explosões; que os componentes dos

4
sistemas eletro-eletrônicos instalados nesses ambientes
sejam certificados; que esses sistemas eletro-eletrônicos se-
jam rotineiramente inspecionados para verificação das suas
integridades e que finalmente, todos os profissionais en-
volvidos com a segurança e operação dessas unidades sejam
treinados, obedecendo a um programa de capacitação ou
qualificação, conforme suas responsabilidades de trabalho. 5
A INTERPRETAÇÃO DAS ENTIDADES
AMBIENTAIS
Todas as entidades nacionais que cuidam do Meio Ambiente
6
(CETESB em SP; FEEMA em RJ; CRA no nordeste, etc.), até o
final da década de 90 tinham como responsabilidades cui-
dar do solo, das águas e do ar. Esta situação posteriormente
foi alterada, acrescentando a estas responsabilidades de “a
7
segurança das unidades industriais”, já que foi entendido No segmento industrial encontramos: Indústrias Químicas,
que a falta dela colocava em risco o Meio Ambiente em Indústrias Petroquímicas, Indústria do Petróleo (Plataformas,

Manual Básico Ex 1.15


Manual Básico Ex

Refinarias, Terminais e Bases de Distribuição), Fabricantes de


Gases Industriais, Distribuidores de Combustíveis, Usinas de
Açúcar e Álcool, Fábricas de Tintas e Vernizes, Fábricas de
EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE
Resinas, Indústrias Farmacêuticas, Indústrias de Fertilizantes, ÁREAS
Fabricantes de Defensivos Agrícolas, Fabricantes de Borra-
chas, Fabricantes de Essências e Fragrâncias, Fabricantes de Pela NR-10, passa a ser obrigatória identificação dos riscos
Adesivos e Colas, entre outras. de explosão existentes em uma planta, por meio de um tra-
balho de classificação de áreas, que deve ser feito de acordo
No segmento urbano encontramos: Postos de Gasolina, com a norma técnica que regulamenta a matéria e que cor-
Distribuidoras de GLP, Comércio de Alimentos (utilizando responde à NBR/IEC 60079-10.
GLP), Hospitais, Estações de Tratamento de Esgotos, Usinas Este documento, uma vez desenvolvido, deverá formar parte
de Reciclagem de Lixo Orgânico, Galerias de Concessionárias do prontuário exigido, devendo ser assinado por profissionais
para Distribuição de Gás Natural, Telefonia e Energia Elé- habilitados e qualificados, com os devidos recolhimentos da
trica, Condomínios Residenciais Verticais utilizando Grupos ART.
Geradores movidos a Óleo Diesel, entre outros.

EM RELAÇÃO À UTILIZAÇÃO DE
RISCO POR POEIRAS E FIBRAS
EQUIPAMENTOS
De acordo a NR-10, fica sendo obrigatória a utilização de
equipamentos eletro-eletrônicos “Ex” adequados aos riscos
evidenciados pelos diversos zoneamentos.
Estes equipamentos devem ser certificados conforme deter-
mina a Portaria INMETRO no 83/2006 e instalados de acordo
à norma pertinente, que corresponde a IEC 60079-14.
Todos os “certificados de conformidade” correspondentes a
cada um dos equipamentos instalados nas diferentes áreas
deverão formar parte também do prontuário exigido por
esta norma regulamentadora.

EM RELAÇÃO À REGULARIZAÇÃO
DOS SISTEMAS
Se considerarmos que grande parte das plantas industri-
ais brasileiras em operação foram constituídas a partir da
década de 70, quando as normas que regulamentavam
No segmento industrial encontramos: Produtores e Distri-
estes assuntos não exigiam a posse dos “certificados de
buidores de Grãos, Armazéns e Silos de Grãos, Moinhos de
conformidade”, devemos entender que em um processo de
Cereais, Indústrias de Alimentos, Indústrias Farmacêuticas,
regularização para atender as atuais exigências NR-10, os
Indústrias de Processamento de Carvão e Madeiras, Cer-
materiais e equipamentos existentes naquela época poderão
vejarias, Indústrias de Negro de Fumo, Fábricas de Resinas
ser mantidos, desde que seja garantida a sua integridade
Sólidas, Indústrias Têxteis, Indústrias de Celulose e Papel,
pelo ponto de vista de segurança, que pode ser obtido por
entre outras.
meio de uma inspeção feita por profissionais qualificados e
habilitados, conforme a norma que regulamenta a matéria,
AS EXIGÊNCIAS DA NR-10 PARA que corresponde à NBR/IEC 60079-17.
INDÚSTRIAS SUJEITAS A RISCOS DE À luz destas considerações, um processo de regularização
EXPLOSÃO de uma planta industrial existente, deve ser feito de acordo
com as seguintes etapas:
A publicação NR-10 do Ministério do Trabalho, feita em
08/12/04 no Diário Oficial da União, alterou significati- 1) Executar os trabalhos de classificação (ou de reclassifica-
vamente a redação anterior desta norma, que estava em ção) de áreas;
vigor desde 1978. Grande parte dessas alterações atinge 2) Utilizar estes documentos de classificação de áreas para
as unidades industriais que lidam com riscos de explosões fazer uma inspeção de todos os componentes dos sistemas
pela presença de áreas classificadas com gases e vapores eletro-eletrônicos, levantando eventuais “não conformi-
inflamáveis ou por poeiras e fibras combustíveis. dades”, que deverão ser relatadas;
Apresentamos abaixo um breve resumo das novas exigên- 3) Providenciar a regularização das “não conformidades” e;
cias em vigor: 4) Emitir um documento de “regularização de sistema
1 - Obriga a “identificar” as áreas classificadas; elétrico em área classificada (Laudo), devidamente assinado
2 - Obriga a “tratar” das áreas classificadas com equipamen- por profissionais habilitados e com os devidos recolhimen-
tos adequados; tos da ART.
3 -Obriga a “regularizar” os sistemas eletro-eletrônicos exis-
tentes nessas áreas classificadas e
4 - Obriga a “treinar” os profissionais que operam os siste-
mas eletro-eletrônicos nas áreas classificadas.

1.16 Manual Básico Ex


Manual Básico Ex
EM RELAÇÃO AO TREINAMENTO DOS TIPOS DE INSPEÇÃO
PROFISSIONAIS As instalações elétricas em áreas classificadas devem, por-
tanto, ser inspecionadas rotineiramente, existindo então,
Ao considerar que as normas técnicas que regulamentam
três tipos de inspeção, conforme detalhado a seguir:
os assuntos “Ex” são obrigatórias, ou seja, são entendidas
como leis, passando, portanto ao campo do direto, os
Inspeção Visual que tem como objetivos identificar, sem o
profissionais que operam nesse tipo de ambiente podem,
uso de equipamentos de acesso ou ferramentas, defeitos
em caso de acidentes, ser responsabilizados civil ou criminal-
evidentes como, por exemplo, falta de parafusos, vidros
mente.
quebrados, ou seja, avarias visuais.

Inspeção Apurada abrange os aspectos cobertos pela


inspeção visual identificando também defeitos como, por
exemplo, parafusos sem o devido aperto, que são detec-
táveis somente como auxílio de equipamentos de acesso
como, por exemplo, escadas e ferramentas. Vale a pena
observar que essas inspeções não exigem que os invólucros
sejam abertos.

Inspeção Detalhada abrange os aspectos cobertos pela


inspeção apurada e, além disso, identifica defeitos (como
terminais sem o devido aperto), que só poderão ser detecta-
dos com a abertura do invólucro e uso, se necessário, de
ferramentas e equipamentos de ensaio.

Existem na Norma de inspeção listas de verificação que


detalham os aspectos que devem ser inspecionados, que
Nas indústrias de processo, embora a responsabilidade deva incluem detalhes do equipamento, da sua instalação e do
recair nos técnicos e no pessoal que gera os riscos, a segu- ambiente onde está instalado.
rança é uma questão que deve abranger toda a empresa. O Prontuário especificado pela NR-10 exige para áreas clas-
Assim, é necessário que todos os envolvidos nos trabalhos sificadas a existência de um Laudo de Inspeção/Vistoria dos
técnicos tenham formação, qualificação e experiência ade- sistemas eletro-eletrônicos existentes, assim como a posse
quadas para estar permanentemente gerenciando pos- dos certificados de conformidade de cada um dos seus com-
síveis riscos, evitando acidentes derivados da sua ação (ou ponentes, mesmo se tratando de uma instalação existente,
omissão). com o objetivo de prover uma efetiva segurança aos traba-

1
Esta é em definitivo a atual postura da NR-10: todos os lhadores que operam nas áreas classificadas.
profissionais que lidam com riscos de explosão devem ser
permanentemente treinados, devendo ser “qualificados”
por meio de programas de treinamento correspondentes ao
nível de cada um. Formam parte dos quadros que devem ser
treinados, os seguintes profissionais:

• De Segurança, Saúde e Meio Ambiente;


2
• Operadores de Processos;

3
• Pessoal técnico e administrativo ligado a processos;
• Eletricistas;
• Instrumentistas;
• Técnicos e operadores de Laboratórios e;
• Profissionais ligados à especificação e aquisição de equipa-
mentos.

Além destes quadros operacionais, é também necessário


4
incluir os quadros supervisores e gerenciais que por força de

5
suas funções adentram nas áreas classificadas.

O Manual Básico de Atmosferas Explosivas foi baseado no “PEQUENO MANUAL PRÁTICO


INSPEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS E DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS” com sua publicação
autorizada pelo Engenheiro Nelson M. Lopez - Project Explo - Soluções Integrais para
ELETRONICOS Prevenção de Explosões - e-mail: project.explo@terra.com.br

As instalações elétricas em áreas classificadas possuem


características especialmente projetadas para torná-las ade-
6
quadas para tais atmosferas, assim é essencial que durante

7
a vida útil dessas instalações a integridade dessas caracterís-
ticas especiais seja preservada. Para isto, existem inspeções
iniciais, inspeções periódicas e supervisão contínua que de-
vem ser executadas por pessoal qualificado de acordo com a
Norma NBR/IEC 60079-17 e NR-10.

Manual Básico Ex 1.17

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