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IATROS

Estatística e Pesquisa Científica Para


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Semiologia
Cardiovascular
Roteiro de Observação clínica:
S.O.A.P.
Semiologia IATROS
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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Abordagem Subjetiva
 Análise completa dos sinais e sintomas, sua
evolução em ordem cronológica correta, orienta:
 a formulação da lista de problemas e
 das hipóteses diagnósticas iniciais mais prováveis;
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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Abordagem Objetiva
 Pesquisa minuciosa através do exame físico, no
sentido de identificar sinais clínicos que:
 esclareçam nossas indagações a respeito do
quadro apresentado na história clínica,
 confirmem ou infirmem os dados relatados e as
hipóteses diagnósticas iniciais elaboradas;
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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Avaliação
 Elaboração da lista de problemas enumerando:
 todos os sinais e sintomas relatados e

 todos os achados clínicos evidenciados;

 Elaboração de lista dos diagnósticos que possam,


isoladamente, justificar o maior número dos dados
encontrados;
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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Planos
 De investigação complementar:
 indicação precisa dos exames laboratoriais,

funcionais e de imagens para avaliação


cardiovascular direta ou de sistemas envolvidos
como fatores desencadeantes ou conseqüentes
das cardiovasculopatias;
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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Planos
 Educacionais: indicação precisa de novos paradigmas
de qualidade de vida, considerando:
 hábitos de vida, desde uma abordagem dietética,

 de funções fisiológicas,

 de exercícios físicos, de hábitos e vícios,

 de postura emocional e de atividade laborativa;


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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Planos
 Terapêutico:
 indicação precisa das medidas gerais, dos

medicamentos específicos com ação


cardiovascular e relacionados aos outros sistemas
ou aparelhos envolvidos, e
 os medicamentos sintomáticos e emergenciais;
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 Considerações iniciais
 A observação clínica inicial de rotina do sistema
cardiovascular consiste:

Planos
 Evolutivo:
 indicação precisa da forma de seguimento e das

metas gerais e específicas a serem alcançadas,


no sentido do restabelecimento da saúde ou, pelo
menos, do equilíbrio clínico compatível com uma
qualidade satisfatória de vida.
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 Considerações iniciais
 Objetivos da observação clínica inicial de rotina:
 o exercício da tomada da história clínica tem um
duplo propósito:
 coletar informações científicas,

 firmar relação médico-paciente sincera;

 pesquisar dados gerais, o que permite julgamento


diagnóstico acerca das condições encontradas no
sistema cardiovascular, no contexto do quadro clínico
global do paciente;
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 Considerações iniciais
 Objetivos da observação clínica inicial de rotina:
 definir os dados obtidos quanto a sua utilidade no cuidado
do paciente.
 regras para o exame inicial:
 as informações obtidas devem ser definidas antes do
exame,
 o tempo de coleta dos dados deve ser razoável;

 os dados devem ser registrados e mostrados de modo que


as informações possam ser logo entendidas por todos.
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 Considerações iniciais
 Objetivos da observação clínica inicial de rotina:
 a eficácia deve ser definida em termos do tipo e
número de dados obtidos num tempo específico e
razoável.
 se a coleta dos dados for inapropriada, tornará
incorreta :
 sua síntese e a conseqüente percepção clínica,
 o desenvolvimento do raciocínio clínico,
 a formulação dos planos e a condução evolutiva.
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 questionamento bem orientado 
 dados apropriados 

 hipóteses diagnósticas adequadas 

 planos corretos 

 evolução controlada.

 a criação da lista de problemas é essencial e deve ser


analisada com uma questão específica em mente:
 qual o diagnóstico mais provável e conseqüentes planos

para o conjunto dos problemas observados.


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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 O médico:
 deve conhecer o valor preditivo dos dados
diagnósticos individuais e de seus grupos.
 deve ser sensível quanto ao que o paciente pensa
sobre a doença: conhecer as reações e emoções do
paciente para apresentar uma decisão aceitável.
 deve conhecer as indicações, os riscos e as contra-
indicações para os procedimentos diagnósticos e
terapêuticos que recomendar.
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:

Regra de Bayes:
 o valor preditivo de um teste para uma doença
particular, resulta em se predeterminar a prevalência
da doença na população, ou seja:
 a probabilidade de que a presença ou ausência de
uma anormalidade indique a presença ou ausência
de uma certa condição, dependerá da prevalência
da condição na população das pessoas testadas;
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 valor preditivo de um teste:
 indica a probabilidade de que uma condição esteja

presente quando o resultado do teste seja positivo ou


 a probabilidade de que a condição esteja ausente

quando o resultado do teste seja negativo:

 Verdadeiro positivo = Verdadeiros positivos


Falsos positivos + Verdadeiros positivos
 
 Verdadeiro negativo = Verdadeiros negativos
Falsos negativos + Verdadeiros negativos
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 exatidão preditiva de um teste:
 Exatidão preditiva positiva =
IPV (índice de positivos verdadeiros)
IPV + IPF (índice de positivos falsos)
 
 Exatidão preditiva negativa =
INV (índice de negativos verdadeiros)
NV + INF (índice de negativos falsos)
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 da sensibilidade:
 a sensibilidade de um teste indica a probabilidade de:
 que uma condição esteja presente quando o resultado
do teste seja positivo (a probabilidade de um
resultado positivo em um enfermo) ou
 a probabilidade de que a condição esteja ausente

quando o resultado do teste seja negativo (a


probabilidade de um resultado negativo em um sadio).
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 da sensibilidade:

 Sensibilidade =
Verdadeiros positivos
Verdadeiros positivos + Falsos negativos

 Sensibilidade =
Número de enfermos positivos
Número de enfermos
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 da especificidade:
 a especificidade de um teste indica a percentagem de
vezes em que a doença está realmente ausente quando o
resultado do teste é negativo (a probabilidade de um
resultado negativo em pessoas normais):

Especificidade = Verdadeiros negativos


Verdadeiros negativos + Falsos positivos

 
Especificidade = Número de normais negativos
Número de normais
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 Considerações iniciais
 Bom julgamento:
 os clínicos devem desenvolver a habilidade de determinar
a probabilidade pré-teste de que um processo mórbido
esteja presente, porque esta probabilidade determina a
necessidade de um procedimento de baixa ou alta
tecnologia.
 estes conceitos devem ser aplicados a achados individuais,
bem como ao conjunto de achados.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 Identificação:
 Nome completo;
 Data de Nascimento;
 Idade;
 Sexo;
 Raça;
 Profissão;
 Estado civil;
 Naturalidade;
 Nacionalidade;
 Endereço;
 Procedência.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 Queixa Principal:
 Indicar uma ou duas queixas, com as palavras do paciente,
que sejam o motivo principal de ter buscado atendimento,
e há quanto tempo as apresenta.
 é a razão da procura da atenção médica;
 o sintoma ou sinal-guia retrata um tipo especial de achado
semiológico – o “fio condutor” – que, em inúmeras
eventualidades , pode ser a pista clínica necessária para a
realização do reconhecimento diagnóstico de uma moléstia,
ou de uma síndrome;
 o sintoma ou sinal-típico (antes: patognomônico) por si só, tem
o valor propedêutico de esclarecer o diagnóstico
convincentemente.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Desenvolver toda a história das queixas atuais do
paciente, contando cronologicamente os fatos, desde o
início do processo mórbido até o momento do atendimento.
 Relacionar todas as características dos sinais e sintomas
referidos tendo como base o “Decálogo da Dor”.
 Usar sempre os termos técnicos adequados, exceto nos
casos em que a forma empregada pelo paciente seja
peculiar, quando será colocado entre aspas e seguidos de
“SIC” (que em latim significa “assim”) entre parênteses.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Todos os diagnósticos relatados pelo paciente devem ser
expressos entre aspas.
 “Decálogo da dor”:
 localização, irradiação, intensidade,
 caráter, duração, evolução,
 relação à funções fisiológicas,
 sinais e sintomas concomitantes,
 fatores desencadeantes ou agravantes e que aliviam,
 tratamentos realizados.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Sinais e sintomas cardinais em morbidades
cardiovasculares:

 Dispnéia,
 Dor torácica ou desconforto,
 Palpitação,
 Síncope,
 Edema,
 Tosse,
 Cianose.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Outros Sinais e sintomas relacionados à morbidades
cardiovasculares:
 Fadiga,
 Cefaléia,
 Distúrbios do equilíbrio,
 Rouquidão, soluços,
 Calafrios, hipertermia,
 Hábito urinário:

Noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria,
 Claudicação, Fenômeno de Raynaud,
 Ingesta alimentar: apetência e orexia.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dispnéia:
 Sensação desconfortável do ato de respirar.
 Totalmente subjetiva quando não se traduz em sinais
clínicos inequívocos de sua presença.
 Facilmente identificável quando objetivamente
acompanha-se de sinais clínicos evidentes de sofrimento
respiratório:
 alteração do ritmo, freqüência e tipo respiratórios;
 presença de tiragem, batimento de asas do nariz,
abaulamentos expiratórios e retrações inspiratórias;
 cianose, sibilância ou ronqueira;
 sensação de morte iminente.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Classificação da Dispnéia segundo intensidade dos fatores
desencadeadores e sua evolução:
 Grandes esforços:
 Correr, subir vários lances de escada;
 Médios esforços:
 Andar apressadamente no plano, subir um lance de
escada;
 Pequenos esforços:
 Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano;
 Mínimos esforços:
 Falar, pentear-se.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 A atividade causava dispnéia anteriormente ?
 Classificação de Dispnéia:
 Dispnéia paroxística noturna:
 Decúbito por algumas horas (média 2 a 5),
 redução da estase venosa,
 reabsorção do líquido para o espaço intravascular,
 aumento da volemia e da pressão venosa,
 congestão venocapilar pulmonar;
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Classificação de Dispnéia:
 Dispnéia de decúbito:
 Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou
sentado utilizando a musculatura acessória,
 Trepopnéia: capacidade de respirar melhor quando

em determinada posição, ex.: pericardite;


 Dispnéia em repouso:
 Evolução insatisfatória do quadro anterior.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dispnéia da Insuficiência ventricular esquerda:
 Fisiopatologia: (progressiva: semanas ou meses)
 Hipertensão do ventrículo e átrio E,
 Hipertensão da circulação venocapilar pulmonar,
 Congestão da vasculatura pulmonar,
 Transudação para o interstício e alvéolos pulmonares,
 Estímulo dos receptores de estiramento (pulmão),
 Condução pelas fibras aferentes vagais,
 Excitação do centro respiratório no tronco cerebral,
 Aumento da freqüência respiratória
 (Reflexo de Hering-Breuer)
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dispnéia da Insuficiência ventricular esquerda:
 Fatores coadjuvantes:
 Estrutura osteomuscular torácica:  expansibilidade
 Congestão pulmonar:  expansibilidade
 Congestão brônquica:  calibre e  exsudação com
sibilância (principalmente expiratória),
 Congestão intersticial: espessamento com diminuição da
troca gasosa, se crônica há proliferação do tecido
conjuntivo local,
 Congestão alveolar: edema pulmonar com piora da
oxigenação.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dispnéia da Insuficiência ventricular esquerda:
 Fatores confundidores (e coadjuvantes extrínsecos):
 Obesidade,
 Gestação,
 Incapacidade motora (sedentarismo),
 Derrame pleural,
 Miopatias,
 Doenças pulmonares: expectoração espessa, alteração
de diâmetros torácicos, diminuição de murmúrio
vesicular, ruídos adventícios.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dispnéia da Insuficiência ventricular esquerda:
 Aguda:
 Infarto agudo do miocárdio,
 Taquiarritmias,
 Crise hipetensiva,
 Diagnóstico diferencial:
 Pneumotórax espontâneo: dispnéia, dor pleurítica, ausência
de murmúrio vesicular, timpanismo em hemitórax;
 Embolia pulmonar: dispnéia, dor pleurítica, hemoptise,
tosse, sibilância.
 Dispnéia psicogênica.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dispnéia de Cheyne-Stokes:
 Ritmo respiratório ondulante com período de apnéia quando
da diminuição da amplitude respiratória:
 Cardiopatia isquêmica ou hipertensiva crônica com grave
disfunção ventricular esquerda,
 Idosos com comprometimento circulatório de tronco cerebral,
 Uremia,
 AVC ou AIT
 Idosos e RN sadios.
 Fisiopatologia:
 Centro respiratório hipoexcitável, estimulado pela hipercapnia
e acidose.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica:
 Origem cardiovascular:
 Angina pectoris
 Infarto agudo do miocárdio
 Dissecção de aorta
 Prolapso de válvula mitral
 Miocardite
 Origem não-cardíaca:
 Parede torácica
 Trato digestivo
 Pulmão e mediastino
 Psicogênica
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 Dor torácica
cardiovascular:
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por cardiopatia isquêmica:
 Desequilíbrio entre oferta e demanda de O 2,
 Hipóxia celular e metabolismo anaeróbico
 Estímulo de fibras sensitivas nociceptoras:
 da adventícia das coronárias e
 do tecido miocárdico.
 Causas:
 Aterosclerose coronariana
 Espasmo coronariano
 Trombose coronariana
 Alterações da microcirculação
 Cardiomiopatia hipertrófica
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por cardiopatia isquêmica:
 Características clássicas:
 Urente ou constrictiva
 Precordial com irradiação para face medial de MSE e 4º
e 5º quirodáctilos.
 Outras localizações:
•Retrosternal •Fúrcula esternal
•Epigástrio •Mandíbula, dentes
•Região interescapular •Ombros,
•Região cervical anterior •cotovelos.
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 Dor torácica por cardiopatia isquêmica:


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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por cardiopatia isquêmica:
 Intensidade:
 leve
 moderada
 intensa
 Duração:
 Fugaz
 Repouso (ou nitrato) alivia em 3 a 4 minutos
 Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura mais de
vinte minutos, acompanha-se de sudorese fria profusa,
náusea ou vômito, mesmo que em localizações atípicas.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por Pericardite:
 Causa:
 Atrito pericárdico (flogose)
 Distensão do pericárdio parietal
 Características:
 Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar-
se para ombros)
 Geralmente contínua: horas ou dias
 Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal
 Diminui com flexão torácica ou posição de prece
maometana
 Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou
sudorese.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por Aneurisma Dissecante da Aorta:
 Causa:

 Estimulação das fibras sensitivas da adventícia, por


 Distensão e separação das suas camadas, pela
 Penetração do sangue após laceração da parede interna.
 Características:
 Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
 Geralmente súbita, lancinante.
 Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores,
dorso e região lombar (aorta ascendente).
 Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos,
diferença de pulsos, sopro de insuficiência.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por Prolapso da Válvula Mitral:
 Causa:
 Mecanismo ainda não estabelecido.
 Por abaulamento dos folhetos valvares mitrais (?).
 Características:
 Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
 Geralmente no hemitórax E,
 Caráter variável: superficial ou mal definida,
 Sem padrão definido de agravos e alívio,
 Cede espontaneamente em tempo variável.
 Geralmente sem outras queixas associadas.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica por Miocardites:
 Causa:
 Mecanismo ainda não bem estabelecido.
 Por arterite coronária e vaso-espasmo (?).
 Características:
 Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
 Geralmente no hemitórax E,
 Caráter variável: dor e desconforto atípico,
 Sem padrão definido de agravos e alívio,
 Deve ser considerada em pacientes jovens com quadro
agudo de insuficiência cardíaca ou típico de IAM.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica não-cardíaca:
 Parede torácica:
 Osteocondrite (Síndrome de Tietze)
 Distensão e inflamação muscular
 Compressão radicular
(espondiloartrose, hérnia)
 Herpes-zoster
 Fratura de costela ou outro.
 Doença de Mondor (Flebite)
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 Dor torácica não-cardíaca:


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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica não-cardíaca:
 Aparelho digestivo:
 Esôfago: Hérnia hiatal, espasmo, esofagite refluxo,
laceração (Síndrome de Mallory-Weiss).
 Neoplasia de esôfago, estômago, cólon.
 Distensão digestiva, litíase biliar, colecistite.
 Doença péptica, pancreatite.
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 Dor torácica não-cardíaca: Hérnia de hiato esofágico


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 ANAMNESE (Abordagem
Subjetiva)
 História da Doença Atual:
 Dor torácica não-cardíaca:
 Pulmão e Mediastino:
 Pneumotórax
 Embolia e infarto
pulmonar
 Pneumonia
 Hipertensão pulmonar
 Neoplasias
 Mediastinite
 Pneumomediastino
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 Dor torácica não-cardíaca: Pneumonia


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 Dor torácica não-cardíaca: Embolia Pulmonar


 Artéria pulmonar D (falha de enchimento)
 Artéria pulmonar esquerda normal
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica não-cardíaca:
 Psicogênicas:
 Depressão x Ansiedade
 Síndrome do pânico
 Astenia neurocirculatória
 Psicose de origem cardíaca.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica de origem parietal:
 Em geral é superficial, bem localizada,
 com hiperestesia à palpação,
 ocorre mesmo em repouso,
 mas pode ser precipitada ou exacerbada por
movimentos do tronco ou dos membros superiores,
inspiração profunda ou tosse e
 aliviada com repouso ou posição antálgica.
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 Dor torácica de origem parietal:


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 Dor torácica de origem parietal:


 A. Medula
 B. Raiz nervosa
 C. Disco intervertebral
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica tipo pleurítica:
 Em geral é superficial,
 quase sempre bem localizada e metamérica,
 sem hiperestesia à palpação,
 precipitada ou exacerbada pela inspiração e
 aliviada pela expiração;
 não relacionada com movimentos do tronco ou dos
membros superiores;
 os movimentos respiratórios podem estar
voluntariamente diminuídos no hemitórax afetado.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica de origem visceral:
 Em geral é profunda, interiorizada, mal definida,
caracteristicamente localizada na região retroesternal,
mas pode ser referida em outros locais (até mesmo
extra-torácica);
 freqüentemente irradia-se e acompanha-se de
manifestações de reação do sistema nervoso autônomo
(sudorese fria, náuseas, vômitos). O estímulo mais
importante é o exercício funcional do local
comprometido.
 Ex.: alimentação para o esôfago, ingestão de gordura
para a vesícula, etc.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Dor torácica de origem psicogênica:
 Em geral reúne características mescladas das três
anteriores, em indivíduo visivelmente ansioso ou
deprimido;
 freqüentemente mal definida, de localização
inframamária,
 sem relação precisa com esforço (mas com freqüência
minutos ou horas após atividade física),
 duração variável e acompanhada de palpitações,
parestesias, dispnéia suspirosa e astenia.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Palpitações:
 É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos.
 Características de Início e Término:
 Abruptos: ex. TPSV - Taquicardias paroxísticas
supraventriculares, Taquicardias ventriculares – TV,
fibrilação atrial paroxística – FAP, Extra-sístoles - ES.
 Gradual: ex. Taquicardias sinusais – TS.
 Cronologia:
 Idade de Início: ex. na infância (TPSV), na adolescência
(TPSV, TV da síndrome do QT longo congênito).
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Palpitações:
 Freqüência dos episódios:
 Eventual ou freqüente.
 Qualidade:
 Acelerada: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular
(ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter atrial,
taquicardia atrial com bloqueio AV variável)
 Lenta: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, bloqueio
atrioventricular total, bradicardia sinusal), ritmo
irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta).
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Palpitações:
 Relação com esforço físico:
 Leve, moderado ou grande.
 Ex.: jovem com síndrome do QT longo: TVP
 Duração de cada episódio:
 Fugaz (ex.: somente extrassistolia), mantida
 Manifestações associadas:
 Precordialgia (cardiopatia isquêmica), dispnéia
(insuficiência cardíaca), tontura, desmaio, síncope
(baixo débito).
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Palpitações:
 Mecanismos:
 Redução do limiar de percepção, com conseqüente
aumento da conscientização dos batimentos cardíacos:
ansiedade (comum em repouso);
 Anormalidade do ritmo e da freqüência cardíaca por:
mecanismos compensatórios normais (exercício físico,
emoções), morbidades cardíacas (prolapso de válvula
mitral, isquemia miocárdica, etc.), morbidades extra-
cardíacas (hipertireoidismo, excesso de cafeína,
tabagismo, medicamentos, anemia).
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Síncope:
 Definição:
 Perda súbita da consciência com perda do tônus postural
e recuperação espontânea após alguns minutos.
 Mecanismo da síncope de origem cardiovascular:
 Perfusão momentaneamente inadequada do tecido
cerebral, durante a redução rápida do débito cardíaco
ou da resistência periférica.
 Diagnóstico etiológico:
 É orientado pelos sintomas concomitantes.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Síncope:
 Causas cardíacas, exemplos:
 Bradiarritmias: disfunção do nó sinusal, bloqueios AV;
 Taquiarritmias: TPSV, FAP, TVP;
 Cardiopatia isquêmica: infarto agudo do miocárdio;
 Cardiopatia orovalvular: estenose aórtica;
 Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva;
 Defeitos de marca-passos;
 Hipertensão pulmonar primária;
 Pericardiopatias: tamponamento;
 Cardiopatias congênitas;
 Mixoma atrial;
 Trombose de prótese valvar cardíaca
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Síncope:
 Causas extracardíacas, exemplos:
 Hipotensão postural;
 Reação vasovagal;
 Tromboembolia pulmonar;
 Disautonomias neurovegetativas;
 Síndrome do roubo da subclávia;
 Hemorragia subaracnóide;
 Trombose carotídea;
 Hipoglicemia;
 Hiperventilação /Síndrome do pânico / Histeria.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Edema:
 É o resultado do desequilíbrio entre as forças que
regulam as trocas vásculo-tissulares de líquido, com
predomínio da filtração sobre a reabsorção.
 Origem cardíaca – disfunção ventricular:
 Esquerda: baixo débito com redução da taxa de filtração
glomerular, estímulo do sistema renina-angiotensina-
aldosterona, retenção de sal e água;
 Direita: baixo débito leva a aumento da pressão venosa
periférica.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Edema:
 Características clínicas:

Insuficiência Ventricular Esquerda: predominam os
sinais e sintomas respiratórios, com progressiva dispnéia,
estertores crepitantes de bases pulmonares, derrame
pleural iniciando à direita;

 Insuficiência Ventricular Direita: predominam os sinais


e sintomas periféricos com edema de membros inferiores
postural vespertino que ascende progressivamente e
torna-se diuturno.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Tosse:
 Características clínicas:
 Conseqüente à congestão pulmonar,

 geralmente é seca,

 expectoração clara, branca ou rósea, espumosa


surge com agravamento do quadro,
 eventualmente expectoração hemoptóica.

 Conseqüente à arritmias, aneurisma de arco aórtico,

também é seca.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Cianose:
 Características clínicas:
 Conseqüente à saturação arterial de oxigênio inferior à
85%, o que corresponde a concentração de hemoglobina
reduzida nos capilares superior a 3 g/dl (valor absoluto).
 Origem central: dessaturação do sangue arterial,
anormalidades estruturais ou de quantidade da
hemoglobina.
 Origem periférica: saturação arterial normal, fluxo
sangüíneo local diminuído.
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Fadiga:
 Cansaço
 Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas
(potássio, cálcio, magnésio baixos).
 Cefaléia:
 Global ou segmentar, constrictiva ou latejante.
 Rouquidão:
 Compressão do nervo laríngeo recorrente. Por grande
aneurisma de arco aórtico, dilatação de artéria pulmonar, ou
grande dilatação de átrio esquerdo (síndrome de Ortner).
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Claudicação:
 Dor isquêmica em membros inferiores com atividade muscular,
 Alivia com o repouso
 Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas
(potássio, cálcio, magnésio baixos).
 Síndrome ou Fenômeno de Raynaud:
 Precipitada pelo frio nas extremidades e
 Acompanhada de alterações da motricidade vascular.
 Hemoptise:
 Infarto pulmonar, estenose mitral e outras.
 Escarro rosado: edema agudo de pulmão
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 ANAMNESE (Abordagem Subjetiva)


 História da Doença Atual:
 Náuseas:
 Relacionada a infarto diafragmático, ou
 Complicações com medicações.
 Calafrios e febre:
 Endocardite bacteriana: calafrios
 Febre reumática, IAM, pericardite, miocardite: febre.
 Alteração do hábito urinário:
 Noctúria, nictúria
 Soluço:
 Sinal precoce de IAM diafragmático.

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