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Pedro de Carvalho

CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO


NUCLEO GERADOR: AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

DR1:CONSUMOS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA


DR2: RESIDUOS E RECICLAGEM
DR3: RECURSOS NATURAIS
DR4: CLIMA

Formando:
Pedro de Carvalho

Formadoras:
Profª.Gabriela Molina
Profª.Rute Januário

Turma R
Março/2009

CLC
Pedro de Carvalho

Índice:

Introdução..................................................................................................................... 3
1-Tipos de Energia........................................................................................................ 4
1.2-Energia! Quem não precisa?.................................................................................... 5
Reflexão Individual sobre a energia .............................................................................. 6
2 – Reciclagem ............................................................................................................. 7
2.1 – O que é a reciclagem e como se pode reciclar...................................................... 7
2.2- A reciclagem nas empresas – um exemplo a considerar.......................................... 8
2.3 – A cultura e a reciclagem ....................................................................................... 9
2.4 – A utilização de matérias reciclados na arte.......................................................... 10
Reflexão Individual sobre a reciclagem....................................................................... 10
3-Alterações climáticas ............................................................................................... 11
3.1-O Protocolo de Quioto .......................................................................................... 11
3.2-Quercus pede fim da venda de lâmpadas incandescentes em 2011......................... 12
Conclusão ................................................................................................................... 13
Webgrafia:.................................................................................................................. 13

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Introdução

Na área de Cultura, Língua e Comunicação, propomo-nos elaborar um trabalho


sob o tema “ambiente e sustentabilidade”, reforçando a ideia do porquê poupar energia e
a necessidade de reciclar.
Na primeira fase descrevem-se vários tipos de energia, cuidados a ter na compra
de um electrodoméstico, não esquecendo a consulta da tabela de classificação de
eficiência energética.
Depois tentar perceber a necessidade da reciclagem e a maneira eficiente de
utilizar pilhas.

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Fig.1-Animação

Energia refere-se "ao potencial inato para executar trabalho ou realizar uma acção".

1-Tipos de Energia

 Energia eólica - a energia que provém do vento. Actualmente, associada à


electricidade, podendo ser utilizada em energia mecânica (moinhos de vento).
 Energia nuclear - consiste no uso controlado das reacções nucleares para a
obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de electricidade.
 Energia eléctrica - é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de
potencial eléctrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente
eléctrica entre ambos.
 Energia solar - é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia
luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e
posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo
homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia
eléctrica ou mecânica.

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1.2-Energia! Quem não precisa?

As novas habitações terão de dispor de estruturas para potenciar o


desenvolvimento energético, de forma a reduzir o gasto da energia, principalmente, a
electricidade. Ainda assim, e enquanto as habitações não dispuserem desses sistemas, há
iniciativas individuais que podem ser realizadas, como a troca de lâmpadas
incandescentes por lâmpadas de baixo consumo, ou a compra de electrodomésticos com
bom rendimento, diminuindo a percentagem de energia dissipada. Estas medidas, para
além de reduzir a conta da luz, também ajudam o ambiente, pois minimizam a
exploração/uso de combustíveis fósseis. Mesmo que para o consumidor o ambiente
fique em segundo plano, as medidas de sensibilização passam pelo aspecto monetário,
levando-o a constatar que as mesmas são economicamente favoráveis a longo prazo
Actualmente há uma preocupação dos construtores civis e respectivos clientes,
para que as habitações possam ser independentes e autónomas em relação à energia
eléctrica, equipando as casas com painéis foto voltaicos.
Na minha habitação, tenho o cuidado de desligar todos os aparelhos,
directamente no botão, pois, assim, reduzo o consumo desnecessário, durante os longos
períodos em que não os utilizo. Será o caso dos televisores, do monitor do computador,
o próprio computador, os carregadores de telemóvel, entre outros.
Para além de actuar, de forma consciente na utilização do consumo energético
equilibrado, face à utilização dos electrodomésticos, também tenho algum cuidado
quanto às lâmpadas que utilizo, pois estas são de baixo consumo mas, mesmo assim, só
permanecem ligadas o tempo necessário. Como grande parte da electricidade que é
consumida na nossa casa é gerada por combustíveis fósseis, optando por economizar ou
pela utilização de estratégias ligadas ao conceito não poluente, dou um contributo
favorecedor da preservação ambiental.
Na aquisição dos electrodomésticos, convém dar atenção à etiqueta energética,
porque, seleccionando o aparelho adequado, com menos energia, podemos alcançar os
mesmos resultados, e assim contribuir igualmente para essa preservação do meio

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ambiente. Mas, mesmo se o electrodoméstico for da etiqueta verde, letra A, o tempo de


uso não deve ser exagerado. Por exemplo, uma máquina de lavar roupa, deve respeitar
as temperaturas indicadas e as mesmas regras devem aplicar-se para a de lavar loiça.
Ambas devem trabalhar em carga máxima, método que reduz o número de lavagens.

Figura 1 – Tabela de classificação de eficiência energética

A título de exemplo posso referir que no ano passado adquiri uma máquina de
lavar roupa e, um dos pré-requisitos de compra foi a observação atenta da etiqueta, com
o cuidado de não consumir elevados índices de energia e ao mesmo tempo ser
funcionalmente eficaz, isto é, ter prateleiras com bastante arrumação, com o objectivo
de poder lavar muita loiça ao mesmo tempo, para assim efectuar menos lavagens e,
consequentemente, consumir menos energia.
Em práticas de consumo cultural (mp3, i-pod, leitor de cd portátil, …), com a
utilização de energia armazenada em baterias, tenho o cuidado de usar baterias
recarregáveis, porque as descartáveis possuem zinco e carvão que, depois de usadas, são
muito poluentes.

Reflexão Individual sobre a energia

Este trabalho dá-nos a conhecer os vários tipos de energia e as diversas formas


de a produzir. De certa forma apresenta-nos também possibilidades de opções

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energéticas adequadas às nossas necessidades e alerta-nos para a tabela classificativa de


eficiência energética dos aparelhos eléctricos. A tabela informativa permite-nos fazer
escolhas em conformidade com um bom desempenho e baixo consumo dos aparelhos
eléctricos o que favorece a eficiência energética que se procura implementar.

2 – Reciclagem

2.1 – O que é a reciclagem e como se pode reciclar


A reciclagem é termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento
de materiais como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser
reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes
naturais, muitas vezes não renováveis e a minimização da quantidade de resíduos que
necessita de tratamento final, como aterro ou a incineração.
Apesar das pilhas constituírem um material que se pode reciclar, todas as acções
de reciclagem têm métodos poluentes e pensamos que o não descartável é a atitude mais
amiga do ambiente.

Fig.2 – baterias recarregáveis

Fig.3 – Lixo electrónico

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Na minha habitação as assoalhadas estão pintadas de cor branca, porque também


é uma forma de se poupar energia devido à reduzida necessidade de usar a iluminação
artificial, todavia todas as lâmpadas são economizadoras mas, mesmo assim, só
permanecem ligadas o tempo necessário.
Na questão da refrigeração de alimentos ou de bebidas, utilizamos um frigorífico
tabelado com etiqueta verde e as aberturas da porta são o menos possível.
Mas não é só na electricidade que se pode poupar. Na água, por exemplo,
quando se espera que a água do banho aqueça, gasta-se muita água e energia (gás) e na
maior parte das habitações, a mesma segue ralo abaixo. Com um pouco mais de
cuidado, essa água podia ser depositada num balde e posteriormente usada, como, por
exemplo, numa descarga na sanita ou na rega das flores.

Fig.4- Eco-ponto

2.2- A reciclagem nas empresas – um exemplo a considerar

A reciclagem, nos dias de hoje é para as empresas uma preocupação constante,


quase obrigatória, até para reverter alguns lucros.
Critério Artes Gráficas, uma empresa sediada no Feijó, tem o cuidado de
contratar a empresa Naturlink, especializada em reciclagem de papel, para fazer

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escoamento ao papel não reutilizável nos seus trabalhos, totalizando em média cerca de
200kgs por semana. Como o papel não é o único lixo reciclável produzido, os toners,
um consumível com um grande grau de poluição na sua produção, são também
reciclados através da empresa Recitoner, especializada para tratar da sua reciclagem.

2.3 – A cultura e a reciclagem

Nos teatros, no cinema ou até mesmo na televisão, os cenários são produzidos


por empresas de artes gráficas, ou profissionais de carpintaria na sua maior parte. Esta
produção requer muita rapidez mas, em regra, não há preocupação de reciclar. Tudo o
que é criado tem por fim o lixo. Com o grande objectivo do lucro, às vezes, vendem a
matéria-prima. Todavia existem companhias com uma atitude diferente. Neste contexto
temos a companhia teatral “MAR ENCANTADO”, que com a peça "UMA
AVENTURA NO FUNDO DO MAR" revela preocupação com o meio ambiente,
produzindo cenários a partir de lixo. Esta é uma das especialidades desta companhia
teatral – a fabricação manual de cenários e adereços com materiais reciclados.
Outra preocupação é a execução de workshops para crianças, com temáticas de
sensibilização ambiental e reciclagem, ensinando-as a fazer artigos úteis a partir de lixo.

Fig.5 – Companhia teatral Mar Encantado

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2.4 – A utilização de matérias reciclados na arte

O artista é um dos artistas que produz arte a partir de materias


reciclados. Neste caso utiliza rolos de papel higiénico.

Fig.5/6-obras de arte feitas a partir de rolos de papel higiénico

Reflexão Individual sobre a reciclagem

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Com este trabalho, reforçámos a nossa atitude elucidativa acerca da reciclagem,


ampliando consideravelmente o conhecimento sobre a mesma e revelando uma
crescente preocupação em insistir em hábitos ambientais saudáveis, quer em práticas
quotidianas quer em práticas profissionais.
Conhttp://issuu.com/curiosidades/docs/pedro_t.finals também que na
comunicação social, em nossa opinião, a reciclagem tem sido bem divulgada, chegando
esta a apelar à população para a necessidade de reciclar, demonstrando a uma necessária
informação esclarecedora para as crianças, ou até mesmo fazer a comparação de
humanos com primatas.

3-Alterações climáticas

O conjunto dos fenómenos (como chuva, temperatura do ar, ou vento) de uma


determinada atmosfera em um determinado período de tempo constitui o que
coloquialmente chamamos de tempo, que pode mudar de um dia para o outro, ou
mesmo de uma hora para outra. O padrão de fenómenos climáticos em um período
regular de tempo é conhecido como clima.
Fala-se muito sobre o tempo, o que não constitui nenhuma surpresa, se
considerarmos o efeito que este exerce sobre a nossa disposição, a forma como nos
vestimos e mesmo sobre aquilo que comemos. No entanto, o "Clima" não é a mesma
coisa que o tempo. É, isso sim, o padrão médio de tempo para uma determinada região
durante um período alargado.
O clima sempre variou em função de causa naturais e assim continuará a ser. As
causas naturais podem ser alterações mínimas na radiação solar, erupções vulcânicas
que podem cobrir a Terra com poeiras que reflectem o calor do sol de volta para o
espaço, e variações naturais no próprio sistema climático. No entanto, as causas naturais
explicam apenas uma pequena parte deste aquecimento global. A grande maioria dos
cientistas concorda que tal se deve a crescentes concentrações de gases de efeito de
estufa que mantêm o calor na atmosfera e que são causados pela actividade humana.

3.1-O Protocolo de Quioto

Este protocolo estipula limites vinculativos sobre as emissões de gases com


efeito de estufa dos países industrializados. Também introduz mecanismos inovadores

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baseados nos mercados – designados mecanismos de Quioto flexíveis – destinados a


manter os custos da redução de emissões tão baixos quanto possível. Nos termos do
protocolo, os países industrializados, no seu conjunto, são obrigados a reduzir as suas
emissões de seis gases com efeito de estufa (CO2, metano, óxido nitroso,
hidrofluorocarbonetos, perfluorocarbonetos e hexafluoreto de enxofre) em cerca de 5%
abaixo do nível registado em 1990 durante o primeiro "período de compromisso", entre
2008 e 2012. Optou-se por um período de compromisso de cinco anos, em vez de um
único ano-alvo, para ter em consideração as flutuações anuais das emissões devido a
factores não controláveis, como as condições meteorológicas. Não foram estipulados
objectivos de emissões para os países em desenvolvimento.
O Protocolo de Quioto entrou em vigor em Fevereiro de 2005. No início de
2009, 183 países e a União Europeia tinham ratificado o Protocolo. Significa isto que 37
países desenvolvidos mais a UE-15 (os 15 Estados-Membros à data da assinatura do
protocolo) estão empenhados em atingir os seus objectivos, estabelecidos pelo
Protocolo de Quioto. Apenas um dos grandes países que assinaram originalmente o
tratado não o ratificou: os EUA.

3.2-Quercus pede fim da venda de lâmpadas incandescentes em 2011

A Quercus pede ao Governo que sejam banidas em 2011 as lâmpadas


incandescentes, por serem pouco eficientes face a alternativas como as lâmpadas
economizadoras. "Apesar de uma lâmpada fluorescente compacta ter um custo superior
ao das lâmpadas incandescentes, a longo prazo é um investimento que compensa porque
existe uma redução no consumo de electricidade de cerca de 80 por cento e porque tem
um tempo de vida dez vezes superior", disse Francisco Ferreira, vice-presidente da
Quercus.

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Conclusão
Com este trabalho e com as pesquisas que realizámos, chegámos á conclusão
que a poupar energia é importante para as bolsas dos contribuintes e também para o
ambiente.
Na reciclagem percebemos a sua importância e a possibilidade de o fazer com os
mais “insignificantes” matérias como rolos de papel higiénico.
Referimos acordos de vários países para redução de emissões de dióxido de
carbono.

Webgrafia:

http://pt.wikipedia.org

http://www.planetacultura.com.br

http://www.e-cultura.pt

http://ec.europa.eu

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