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m Na Penísula Ibérica: Celtas, Iberos,

Tartéssios, Cartagineses, Fenícios, Gregos


e Celtíberos, com destaque para os
Lusitanos (centro e norte ² hoje Portugal)
m Manutenção da Cultura: sociedade
portuguesa
m Pequenos estados aristocráticos: chefes
aristocráticos
m Invasão Romana: absorção da cultura
dos mesmos
m Reforma em Roma (3 províncias) ²
Território português, Província da
Terraconese (limites da Lusitânia)
m Administração da Justiça em unidades
menores, os „ 
m Romanização (22 d. C.) ² Constituição
Antoniana: Cidadania a todos do
Império, os territórios de Roma, além
daqueles conquistados.
m Problemas Pessoas desconheciam o direito romano

Duplicidade de ordenamentos jurídicos


nas províncias

m Século V d. C. ² Incursões germânicas,


além dos Alanos, Vândalos e Suevos,
até a instalação dos Visigodos, que em
acordo com os romanos, expulsaram
os outros e tomaram a Penísula. Direito
Visigótico.
m uxpansão Árabe depois da morte de
Maomé ² formação de um estado
teocrático militar, governado por
Califas (chefes político-religiosos), que
lideraram o expansionismo
m Fatores para expansão:
a. Necessidade de terras férteis
b. uxplosão Demográfica
c. Interesse em ampliar as atividades comerciais
d. Conversão de outros povos
e. Jihad (guerra santa) ² dever muçulmano de combater os infiéis
m Além dos fatores que auxiliaram na
rapidez da expansão:
a. Fraqueza dos Impérios Bizantino e Persa
b. Descentralização do poder no norte da África
c. Fragmentação da uuropa Medieval

m Na Penísula Ibérica os Mouros


(muçulmanos) ficaram até o sec. XV ²
grande influência na cultura da região
(Portugal e uspanha)
m Política de Tolerância dos Muçulmanos:
a. Manutenção da estrutura dos locais conquistados
(mudanças apenas nos nomes ou denominações)
b. Respeito às Instituições existentes
c. Respeito ao Direito Local

³... O direito muçulmano se personalizava em razão do credo da


pessoa ± ao contrário do direito visigótico que utilizava a raça
do indivíduo. Mas isso gerou situações
Interessantes, porque em relação aos muçulmanos havia
tolerância religiosa ± jurídica portanto ± o que representou
alguns territórios ou condados uma relativa autonomia
administrativa e judiciária, com aplicação do Código
Visigótico, do Direito Canônico e a conservação dos próprios
juízes, totalmente diferenciados dos árabes. Portanto, pouca
aplicação do direito muçulmano na Lusitânia.´
m rPortugal nasceu com uma espada na mãoµ
m As guerras chamadas de rReconquistaµ marcaram
toda a organização do ustado Português
m Com a expulsão dos muçulmanos, as terras
conquistadas não seguiam o modelo feudal
m Portugal é o primeiro a tornar-se um estado no
sentido moderno do termo.
m A importância do reinado de D. Diniz entre 1279 e
1325
m A lei dos 7 Partidos
m - rDireito Velhoµ
m - atraso da inserção da idéia de Direito Público e
no Direito Português, devido à influência do Direito
Muçulmano
m - início da história codificada do direito português
é o início da luta contra o direito privado que
existia, em detrimento do direito público.
m A reestruturação do serviço judiciário
m Aumento do número de ð   
e a introdução
do cargo de Procurador do Conselho
m Nasceu com o intuito de realmente ser portuguesa
m usta legislação é a primeira compilação de fato
com características eminentemente portuguesas
m Diferencia-se da legislação espanhola
(principalmente depois da Revolução de Avis).
m Revolução de Avis ² tinha como objetivo defender
a independência portuguesa, fortalecendo o
poder real.
m - Rei D. Fernando havia morrido sem deixar
herdeiros homens e sua filha era casada com o rei
de Castela
m Reinado de D. João I (irmão bastardo
de D. Fernando
m Dois séculos de Dinastia de Avis no trono
português
m Concluído quase 50 anos depois (1446)
m - ustado forte era interessante a
burguesia para a promoção do
comércio e da navegação
m Tinha objetivo de diminuir e acabar com
as varias leis dispersas pelo rei
m Feita sob a técnica da Compilação
(transcrição na íntegra das fontes já
existentes seguida de termo que
confirmaram, alteravam ou eliminavam
essas fontes)
m São dividas em cinco livros:
-rdenações Afonsinas
1º Livro

m Relativo aos regimentos dos cargos


públicos (governo, a justiça, a fazenda e
o exercito)
m ustilo decretório ou legislativo ² É a
formulação direta das normas, sem
apoiar-se em nenhuma fonte
-rdenações Afonsinas
2º Livro

m Sobre o Direito uclesiástico, jurisdição e


privilégios dos donatários , as
prerrogativas da nobreza, e o estatuto
dos judeus e dos mouros
-rdenações Afonsinas
3º, 4º e 5º Livros

m Processo Civil (3º)


m Direito Civil - direito de obrigação e
contratos, direito de coisas, de família e
sucessões (4º)
m Aborda o direito penal e o processo
penal (5º)
-rdenações Afonsinas

m Fontes:

Leis Gerais:
a. As resoluções régias
b. As petições
c. As dúvidas apresentadas em corte
d. As concórdias
e. As concordatas
f. As bulas
-rdenações Afonsinas

m ustrutura Judiciária:
‡ Magistrados Singulares
‡ Tribunais Colegiados de segundo e terceiro graus
de jurisdição
m Magistrados Singulares:
‡ Juízes -rdinários: não eram bacharéis em direito
‡ Juízes de Fora: Bacharéis em direito, nomeados
pelo Rei
‡ Juízes de Órfãos: julgamento de causas
referentes aos interesses de menores
-rdenações Afonsinas

m Magistrados Singulares:
A -s Almotacéis: tem como função a apreciação
de litígios sobre servidão urbana e crimes
praticados por funcionários corruptos
A Juízes de Sesmaria: julgamento de questões
envolvendo terras
A Juízes de Alvazis dos Avençais e dos Judeus:
dirimir questões entre funcionários régios e
judeus
-rdenações Afonsinas

m Tribunais Colegiados - Segundo grau de


Jurisdição:
‡ (tópicos da pág 275)

m Tribunais Colegiados - Terceiro grau de


Jurisdição:
‡ Casa de Suplicação: terceira e última
instância da justiça portuguesa, com
competência ilimitada.
-rdenações Afonsinas

‡ - r  era o mais alto cargo da justiça, visto


que era o governador da Casa da Justiça
‡ Seu papel era distribuir os desembargadores, e
definir os dias de trabalho destes
‡ Juiz dos Feitos: definir o dia de trabalho do
Procurador, Corregedor da Corte, e dos
-uvidores
‡ Responsáveis por realizar audiência nos
Tribunais de Relação, ou na mesa de
consciência
-rdenações Afonsinas

‡ Corregedor da Côrte ² Acompanhava a


Côrte para onde ela fôsse.
‡ -uvidores: Responsáveis pelo
conhecimento de todos os feitos penais
que estivessem em apelação, assim
como a distribuição de audiências.
-rdenações Afonsinas

m Influência: o Direito Canônico (utilizava


a palavra rpecadoµ como sinônimo de
rpalavra crimeµ
m Crime x Pena
m Igualdade e uquidade
-rdenações Manuelinas
Histórico

m A expansão marítima era cada vez mais


expansão marítimo-comercial
m A -rdenação Afonsina foi promulgada
como forma de unificação do direito
m As grandes navegações e os avanços
tecnológicos e filosóficos do período,
motivaram a mudança de mentalidade
-rdenações Manuelinas
m A legislação passou a cumprir um dos
papéis do ustado Moderno:
‡ - estilo decretório em 1521

m As semelhanças entre a -rdenação


Manuelina e Afonsina:
‡ Consulta ao Direito Romano
‡ ustrutura e divisão dos cinco livros
‡ As questões penais
-rdenações Manuelinas
m - rNão-Crimeµ
m A -rdenação Manuelina legisla acerca de
advogados e procuradores que advogam
rpara ambas as partesµ
m Mudanças feitas nas leis, dificultava o trabalho
dos operadores do direito e da população em
geral
m Duarte Nunes Leão, incumbido por D.
Henrique, compila as leis posteriores, o que foi
feito em 1569
-rdenações Filipinas

m D. Sebastião:
‡ Assumiu o trono aos 14 anos (1571)
‡ Herói x Tolo
‡ Influência na guerra de Canudos
‡ Combate aos Infiéis (1578): muçulmanos ²
disseminar a fé cristã
‡ Perdeu a batalha de Álcaber ² Quibir e seu
corpo nunca foi encontrado
‡ Não tinha filhos ou descendentes: grave crise
dinástica
-rdenações Filipinas
‡ - homem mais próximo assume, D. Henrique,
tio-avô de D. Sebastião, faleceu também sem
herdeiros (era Cardeal)
‡ uxtinção da Dinastia de Avis ² Crise Dinástica

m Vários candidatos ao trono, mas o mais


forte, o Rei da uspanha Felipe II, assumiu
o trono.
m União Ibérica
-rdenações Filipinas

m Para não ocorrer a extinção da


independência portuguesa, os mesmos
impuseram algumas condições,
impedindo assim uma união completa
entre os dois países
-rdenações Filipinas

m rJuramento de Tomarµ- feito por Felipe II


a. Comércio colonial feito por navios portugueses,
comandados pelos mesmos
b. As autoridades espanholas não interfeririam nos
assuntos coloniais de Portugal
c. Administração do país ocupado pelos
portugueses
d. Leis e costumes locais respeitados
e. Língua Portuguesa ² -ficial rmanutençãoµ
-rdenações Filipinas

m um 1603 foi promulgada pelo Rei Felipe


II, a r-rdenação Felipinaµ:
a. Mais duradouro documento jurídico, tanto da
história de Portugal, quanto da do Brasil
b. Três motivos:
 Desejo de centralização do poder real
 Desejo dos juristas de impôr o direito romano
 Tendência de repelir a influência canônica,
admitida por D. Sebastião
-rdenações Filipinas

m ura dividida em cinco livros:


1. Direito Administrativo e -rganização
Judiciária
2. Direito uclesiástico, Direito do Rei,Direito da
Nobreza e Direito dos ustrangeiros
3. Regras do Processo Civil
4. Direito Civil e Direito Marítimo (Comercial)
5. Direito Penal e Processo Penal
-rdenações Filipinas
m A -rdenação Filipina segue a técnica da
compilação, revisando as normas de -rdenação
Manuelina com a compilação de Duarte Nunes
Leão (Código Sebastiânico)
m Preservação do caráter português da legislação
(reforma da anterior)
m ustrutura da -rdenação Filipina é mais complexa
que as anteriores
m Número de ¶Juízes Singulares· Tribunais
colegiados de 2º e 3º grau, também seguiram o
mesmo caminho)
-rdenações Filipinas
m -s juízes singulares eram:

1. - juiz das Casas da Índia, Mina, Guiné, Brasil e


Armazéns: que eram responsáveis pelas questões
ultramarinas relativas à arrecadação fiscal
2. -uvidor da Alfândega da cidade de Lisboa:
competência para apreciar feitos cíveis entre
mercadores, bem como questões cíveis e criminais
que envolvessem funcionários de postos importantes
3. Chanceler das Sentenças: responsável pelo selo das
sentenças e cartas expedidas por alguns outros juízes
singulares
-rdenações Filipinas
m -s juízes singulares eram:

4. Corregedor da Comarca: quem deveria vigiar os membros da


justiça exercendo a correição na comarca, com o objetivo de
apurar as culpas, querelas e estados destas pessoas
5. -uvidor da Comarca: exercia as mesmas funções do corregedor ,
e contra seus atos caberia agravo para o Corregedor
6. Juiz -rdinário: indivíduo anualmente eleito entre os rhomens
bonsµ nas Câmaras Municipais e tinham competência para as
causas cíveis, criminais subsidiária das causas atinentes ao juiz dos
órfãos.
7. Juiz de Fora: substituem os juízes ordinários nas causas cíveis cujo
valor não ultrapassasse mil réis nos bens móveis e nas localidades
de até 200 casas.
-rdenações Filipinas
m No 2º grau de jurisdição a responsabilidade
era da r  
e do r 
 r 

m A Casa de Suplicação era composta por
^      , pelo   
   , pela     
  e pelo   

m - 3º grau de jurisdição era exercido pela 
 
, precedida pelo r   , e
composta pelo    , como pelos
^    
-rdenações Filipinas
m - r    tinha como principal responsabilidade
conduzir as atividades judiciais dos
desembargadores das mesas, tendo o voto de
desempate
m -     inspecionava os documentos
públicos e extra-judiciais e era responsável pelo
juramento e tomada de posse dos cargos dos
oficiais do Império
m ^     tinham a função de recurso,
que divididos em grupos de 10, apreciava agravos
e apelações
-rdenações Filipinas
m A -rdenação Filipina indica os casos em que o
processo deve ser recebido, desta forma, realizando
um resumo de crimes
m - julgamento, devia ser o mais célere possível,
evitando também anulação ou qualquer meio que
prejudique a sentença se a verdade for sabida
m - resultado final do julgamento poderia ser feito à
custa de provas mais seguras do cometimento do
crime
m Predomínio da idéia de que o tribunal deveria procurar
a rverdade dos fatosµ, através da inquirição direta ou
audiência de testemunhas
-rdenações Filipinas

m Indica quais testemunhas não devem ser


utilizadas, não podendo testemunhar:

A Pais
A Mães
A Avós
A Avôs
A Filhos
A Netos
-rdenações Filipinas

m Indica quais testemunhas não devem


ser utilizadas, não podendo
testemunhar:

A Bisnetos
A Irmãos
A uscravos
A Judeus
A Mouros
-rdenações Filipinas
m - falso testemunho, nos casos que envolvesse pena de
morte, eram punidos com morte e bens da falsa testemunho
(para a Coroa)
m Se o processo não envolvesse pena de morte, o destino do
mentiroso era o ºrDepois da morte, o degredo para o
Brasil era considerada a pior pena.
m A pena de morte poderia ser executada de 4 maneiras:
1. A morte cruel (pior): dolorosos suplícios
2. Morte Atroz: acrescentava além da pena capital, alguma
outra, como confisco dos bens, queima do cadáver,
esquartejamento do mesmo ou até a proscrição de sua
memória.
3. Morte Natural (morte simples): execução mediante
degolação ou enforcamento (de mais baixa classe social
² infame)
4. Morte Civil: indivíduo vivo, mas sem nenhum direito, como
se não mais vivesse.
-rdenações Filipinas

m Diferenciação entre as pessoas e penas


aplicadas às mesmas (comuns x gente de
maior qualidade)
m -s tormentos não eram aplicadas à
rpessoas de maior qualidadeµ. ux: Políticos,
Pessoas com formação universitária.
A Havia porém, alguns crimes muito graves,
que não haveria essa diferença
m -s menores de 25 anos possuíam certa
proteção
As Constituições Portuguesas
m Const. Política da Monarquia Portuguesa de
1822.
m Carta Constitucional da Monarquia Portuguesa
de 1826.
m Const. Política da Monarquia Portuguesa de
1838.
m Const.Política da República Portuguesa de 1911.
m Const. Política da República Portuguesa de 1933.
m Constituição da República Portuguesa de 1976.
As Constituições Portuguesas
m Const. Política da Monarquia Portuguesa
de 1822
A É a 1º lei fundamental portuguesa.
A Consagra direitos e deveres individuais de
todos os cidadãos.
A Consagração da Nação como base da
soberania nacional, a ser exercida pelas
Cortes.Definição do território da mesma
Nação.
A - não reconhecimento de qualquer
prerrogativa ao clero e nobreza.
As Constituições Portuguesas
m Const. Política da Monarquia
Portuguesa de 1822
A A independência dos 3 Poderes Políticos e
a supremacia do Poder Legislativo das
Cortes sobre os demais poderes.
A Forma de Governo: Monarquia
Constitucional
A União Real com o Reino do Brasil.
A A ausência de liberdade religiosa.
As Constituições Portuguesas
m Carta Constitucional da Monarquia
Portuguesa de 1826
A A 2º Constituição Portuguesa: outorgada; não
redigida e votada pelas Cortes Constituintes
eleitas pela Nação.
A A soberania passava a residir no Rei e na
Nação.
A uxistência de uma Nobreza Hereditária.
A Preservava-se o Princípio da Separação dos
Poderes.
As Constituições Portuguesas

m Carta Constitucional da Monarquia


Portuguesa de 1826:
A Forma de Governo: Monarquia Constitucional
e Hereditária.
A Mantidos inalterados os direitos e deveres
individuais dos cidadãos, no tocante à
liberdade, à segurança individual e à
propriedade.
A Mantido inalterado o Princípio da Ausência de
Liberdade Religiosa.

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