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Como Medir a Produtividade?

Medir a produtividade não é uma tarefa muito difícil, porém você precisa ter
dados confiáveis, para obter resultados consistentes; e muita persistência, para
manter os dados sempre atualizados.
O constante monitoramento da produtividade pode ser uma ótima ferramenta
para a tomada de decisões. Com base nos dados de produtividade, a empresa
pode ajustar a sua capacidade produtiva, visando uma maior otimização dos
seus recursos. Entre outras ações, que podem ser encaminhadas, temos: o remanejamento de mão-de-obra,
treinamentos, banco de horas, novas contratações, etc. Destacamos que estes ajustes afetam positivamente a
produção e, por conseqüência, a produtividade.

Produtividade pode ser entendida como a relação direta entre:


Resultado da Produção e Capacidade de Produção (Chão-de-Fábrica);
Despesas e Receitas (Financeiro);
Outros.

A produtividade pode ser medida em qualquer ambiente de trabalho, seguem abaixo dois exemplos:

1 – Medindo a produtividade no Ramo Manufatureiro

A primeira coisa a se fazer é tirar uma “fotografia” da sua empresa, isto é, você tem
que saber como sua empresa funciona. Crie um histórico da sua produção,
identifique as máquinas, possíveis sazonalidades, pessoas envolvidas, produtos,
processos, etc..
A seguir, determine:
1. O que é fundamental controlar (máquinas, setores ou pessoas);
2. A Unidade de Medida ideal para cada Unidade de Controle (tempo, m2, m3, etc.), conforme exemplo
abaixo:
M2 = Tome a área do seu produto a ser pintada em m2 (metro quadrado), então o seu
produto e a sua capacidade de produção serão medidos em “metros-quadrados de área
pintada”;
H = escolha o tempo de produção de um determinado item, assim seu produto e sua
capacidade de produção serão medidos em “Horas”;
E assim por diante.
3. A engenharia dos produtos ou serviços, as matérias-primas utilizadas, bem como as operações
envolvidas, com os seus respectivos tempos de produção.
4. A capacidade de produção da unidade que você deseja controlar;
Medindo a capacidade produtiva de cada unidade de controle, com base na respectiva unidade de medida,
pode-se determinar a capacidade de produção total/potencial da empresa. Esta capacidade pode, para efeitos
de comparação, ser transformada num percentual, por exemplo: 1.000 m2/por dia, é equivalente a 100% da
capacidade total/potencial da empresa.
Após identificar a capacidade de produção total/potencial, por unidade de controle e geral da empresa,
podemos iniciar o processo de lançamento dos dados, referentes à produção efetivamente realizada. A
comparação entre estes dois dados permitirá identificarmos problemas de produção, que afetam a
produtividade, por exemplo: a falta de matéria-prima impediu que determinada ordem de produção fosse
executada.

2 – Medindo a produtividade no Ramo de Serviços

Quando tratamos de serviços, é mais fácil medir a produtividade de processos e não


de produtos. Muitos dizem que mensurar serviços é complicado, ainda mais quando
se envolve trabalho intelectual, porém com força de vontade e alguns ajustes é
possível sim ter este tipo de controle.
Sugerimos os seguintes passos, para medir a produtividade de serviços:

1. Definir a estrutura a ser controlada: setores e pessoas envolvidas;


2. Mapear os processos da empresa, isto é, definir todos os documentos e operações envolvidas nos
processos, bem como todo o caminho que ele percorre dentro da empresa;
3. Tomar os tempos de cada processo, sendo estes divididos pelos setores que passam;
4. Definir a capacidade de mão-de-obra para cada setor, em horas de trabalho.
Agora, você pode monitorar constantemente a quantidade de serviço produzido em horas, isto é, transforme
seus processos em horas de trabalho e faça um somatório de todos os processos realizados em um
determinado período. Esta somatória, relacionada com a sua capacidade de produção no mesmo período,
pode ser um índice para determinar sua produtividade em serviços.

Medindo a produtividade. Como posso aumentá-la?

Passar a medir a produtividade não significa aumentá-la. A importância de se medir


a produtividade está no fato de se poder saber onde, quando e por que a
produtividade foi baixa, ou seja, quais foram os fatores que repercutiram num baixo
índice de produtividade. Identificando os baixos índices de produtividade, você
identifica os problemas (causas), podendo atuar sobre elas e eliminar os fatores que
comprometem a produtividade (Artigo II).
Identificados os problemas, agora cabe aos responsáveis (gerentes, chefes, etc) atuar sobre eles, buscando
soluções e não deixando que estes se repitam. Apenas com estas ações, a produtividade vai aumentar.

Autor: Carlos Eduardo Bleinroth


carlos@bestresult.com.br
Revisão e edição: Emerson Cattoni
emerson@bestresult.com.br
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