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Exemplo:
- A matéria-prima na área de produção;
- Os fretes na área de comercialização.
Tanto o custo como a despesa variam numa relação direta com as variações dos
volumes de vendas e produção.
Os custos e despesas variáveis aparecem somente quando a atividade ou a
produção é realizada.
Nenhum custos ou despesa são eternamente fixos. Eles são fixos dentro de certos
limites, níveis de atividade. E suas oscilações ocorrem proporcionalmente, em faixas de
níveis, para que não deixem de serem fixos.
Exemplo:
Aluguel, o imposto predial, a depreciação.
Objetivo:
Exemplo:
Produto “X”
Preço de Venda = R$ 20,00 / unidade
Custos Fixos = R$ 130.000 por ano
Custo Variável = R$ 3,00 / unidade
Fabricação com venda integral = 30.000 unid./ano, com capacidade para
aumentar a produção para 40.000 unid./ano.
Análise:
Com o aumento do Nível de Produção de 30.000 unidades para 40.000 a
Margem de Contribuição também aumentou no total, mas manteve-se fixo por unidade.
Isto porque, mesmo com o aumento da produção o Custo Variável por unidade
permaneceu igual, e não houve alteração no preço de venda.
Os custos totais variáveis aumentaram proporcionalmente com o volume das
vendas, já o custo variável unitário ficou constante.
O custo fixo total é constante para estes níveis de atividade, já o unitários varia
conforme muda a quantidade vendida. Quanto maior for o volume vendido, menor será
o custo fixo unitário, e quanto menor for, maior será o Lucro Líquido.
Margem de Contribuição
R$
Custo Fixo
Para uma empresa ter lucro, a Margem de Contribuição deverá cobrir e exceder
os Custos Fixos, caso contrário ela terá prejuízos.
PE RT = CT
A análise do Ponto de Equilíbrio é muito importante para a esfera gerencial, os
que tomam decisões devem compreender a relação entre o custo de realização dos
negócios e a receita gerada pelas vendas da empresa. Esta relação é importante porque,
em sua forma mais simples, é a própria definição de Lucro.
LUCRO CT
PE
CV
CDF
PREJUÍZO
O cálculo do Ponto de Equilíbrio pode ser resolvido de três maneiras para sua
determinação e apresentação:
- Método da equação
- Método da Margem de Contribuição
- Método Gráfico
2.4.1.1 Método da equação
lucro C
T
177.000.00
PE
162.500,00
CDV
150.000,00
Prejuízo
prejuízo
130.000,00 C
D
F
Exemplo:
Seguindo o exemplo da empresa “Custos Ltda”, vamos supor que 20% dos
CDFT sejam referente à depreciação.
Comprovação:
DRE
Vendas (640u x 10,00/u) $ 6.400,00
( - ) CDV (640u x 5,00/u) $ (3.200,00)
MC $ 3.200,00
( - ) CDF (Desembolsáveis) $ (3.200,00)
( - ) CDF (Não Desembolsáveis) $ (800,00)
Lucro Operacional $ (800,00)
Comprovação:
DRE
Vendas (760u x 10,00/u) $ 7.600,00
( - ) CDV (760u x 5,00/u) $ (3.800,00)
MC $ 3.800,00
( - ) CDF $ (4.000,00)
Lucro Operacional $ (200,00)
Constatamos exatamente o que foi citado acima, mesmo com prejuízo contábil de $
200,00 a empresa teria condições de liquidar seu compromisso operando nesse nível de
atividade pois o resultado da empresa é exatamente a diferença entre a parcela de
amortização e a depreciação.
$ 600,00 - $ 800,00 = ($ 200,00)
É a parcela de produção e vendas que a empresa tem que está acima do Ponto de
Equilíbrio. E conseqüentemente esta empresa poderá amortizar uma redução em sua
produção e vendas sem entrar na faixa de prejuízos.
Vamos ver isto no exemplo da empresa fabricante de Azulejos.
Custos e Despesas Variáveis: $ 2,00 m²
Custos e Despesas Fixas: $ 6.000,00 /mês
Preço de Venda: $ 5,00 / m²
Se esta empresa produzisse e vendesse 2.500 m² de azulejos por mês, qual seria
o lucro?
( - ) CDFT $( 6.000,00)
Lucro Operacional $ 1.500,00
Aumento no Lucro:
- $ 1.500,00 (3.000,00 – 1.500.00)
- Percentual: 100%
A Alavancagem Operacional será:
AO = 100%
20%
AO = 5 vezes