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Registro Nº 458
Curso
Controle Estatístico do Processo
Básico
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• Apresentação
Com a complexidade dos processos produtivos modernos, uma das ferramentas mais
consagradas como eficazes a muitos anos é o Controle Estatístico do Processo – CEP. Ter
conhecimento desta ferramenta hoje é questão de sobrevivência de processos produtivos.
Este material traz, de forma resumida, as principais ferramentas de uso nos estudos
estatísticos do sistema de qualidade industrial. O entendimento das ferramentas
estatísticas é de fundamental importância para um monitoramento completo de processos.
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O símbolo Xj (leia-se "X índice j") representa qualquer um dos N valores, X1, X2, X3, ... XN,
assumidos pela variável X. A letra j, em XJ, que pode representar qualquer; dos números 1, 2,
3, ... N, é denominado índice. Evidentemente, pode ser usada qualquer outra letra além de j,
como i, k, p ou s.
Notação de somatório
O símbolo é usado para representar a soma de todos os Xj desde que j=1 até j=N, isto
é, por definição.
Vários tipos de médias podem ser definidas, sendo as mais comuns à média aritmética ou,
abreviadamente, a média, a mediana, a moda, a média harmônica. Cada uma delas apresenta
vantagens e desvantagens, dependendo dos dados e dos fins desejados.
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Média aritmética
A média aritmética ou média de um conjunto de N valores X1, X2, XN é representado por (leia-
se por “X Barra”) e definida por:
(1)
Se os números X1, X2, XN ocorrem f 1, f 2,...fk vezes, respectivamente (isto é, ocorrem com
freqüências f1, f2,...fk), a média aritmética será:
(2)
Às vezes, associam-se os números X1, X2, XK a certos fatores de ponderação pesos W 1, W 2, ...,
W K, que dependem do significado ou importância atribuída aos números. Nesse caso:
(3)
tem a denominação de média aritmética ponderada. Note-se sua semelhança com a fórmula da
média aritmética, que pode ser considerada uma média aritmética ponderada, com os pesos f 1,
f 2,...fk.
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Exemplo: Os desvios dos números 8, 3, 5, 12, 10, em rElação à sua média aritmética 7,6, são:
8 - 7,6, 3 - 7,6, 5 - 7,6, 12 -7,6, 10 - 7,6 ou 0,4 - 4,6 - 2,6,4,4, 2,4 com soma algébrica igual a:
0,4 - 4,6 - 2,6 + 4,4 + 2,4 = 0.
(b) A .soma dos quadrados dos desvios de um conjunto de números Xj, em rElação a
qualquer número a, é um mínimo se e somente se a = Xbarra.
(c) Se f 1 números têm média m1, f 2 números têm médias m2, ..., fK números têm média mK,
a média de todos os números é
(4)
isto é, a média aritmética ponderada de todas as médias.
.
(d) Se A é qualquer média aritmética admitida ou arbitrada (que pode ser qualquer
número), e se dj = Xj - A são os desvios Xj, em relação a A, então as equações das
médias aritméticas tornam-se, respectivamente:
(5) e (6)
Os métodos de cálculo que empregam as fórmulas (2) e (6) são, às vezes denominados
processo longo e abreviado, respectivamente.
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Se todos os intervalos de classe têm a mesma amplitude c, todos os desvios dj =Xj-A podem
ser expressos como c . Uj, podendo Uj ser números inteiros positivos ou negativos, ou zero,
isto é O 1, 2, 3, ..., e a fórmula (6) torna-se:
que é equivalente à equação Xbarra = A + c . ubarra. Chama-se a isto processo abreviado para o
cálculo da média. É um método muito rápido e deveria ser usado sempre para dados
agrupados, quando as amplitudes dos intervalos de classe forem iguais. Note-se que, no
processo abreviado, os valores da variável X são transformados nos valores da variável u,
segundo a rElação, X = A + c . u
A mediana
Para os dados agrupados, a mediana, obtida por interpolação, é dada pEla fórmula:
em que:
A moda
A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre com a maior freqüência, ou seja: é o
valor mais comum. A moda pode não existir e, mesmo que exista, pode não ser única.
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Uma distribuição que tem apenas uma única moda é denominada unimodal.
No caso de dados agrupados para os quais foi construída uma curva de freqüência que a Eles
se ajuste, a moda será o valor (ou valores) de X correspondente ao ponto de ordena máxima
(ou pontos) da curva. Este valor é, algumas vezes, representado por X.
Para uma distribuição de freqüência ou histograma a moda pode ser obtida por meio da
fórmula:
em que:
Nas Figuras 3.1 e 3.2, aparecem as posições relativas da média, da mediana e da moda para
curvas de freqüência inclinadas para a direita e para a esquerda respectivamente. Para curvas
simétricas, a moda e a mediana são todas coincidentes,
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Dispersão ou variação
O grau ao qual os dados numéricos tendem a dispersar-se em torno de um valor médio chama-
se variação ou dispersão dos dados. Dispõe-se de várias medidas de dispersão ou de
variação, sendo as mais comuns à amplitude total, o desvio médio, a semi-interquartílica, a
amplitude entre os centis 10-90 e o desvio padrão.
A amplitude total
(1)
Se X1, X2, XN ocorrerem com as freqüências f1, f 2, ..., f K, respectivamente, o desvio médio
poderá ser indicado da seguinte forma:
(2)
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em que
Essa forma é vantajosa para os dados agrupados, em que Xj representam os pontos médios e
os f j são as freqüências de classe correspondentes.
Note-se que seria mais apropriado usar a terminologia desvio médio absoluto em vez de desvio
médio.
(3)
O desvio padrão de um conjunto de N números X1, X2, XN é representado por s e definido por:
(5)
em que x representa o desvio de cada um dos números Xj em rElação à média Xbarra. Assim,
s é a raiz média quadrática dos desvios, em rElação à média ou, como é muitas vezes
'denominada, o desvio da raiz média quadrática. Se X1, X2, XN ocorrerem com as freqüências
f 1,f 2, ...,f K, respectivamente, o desvio padrão pode ser definido por:
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(6)
em que .
Às vezes, o desvio padrão correspondente aos dados de uma amostra é definido com (N - 1),
em lugar de N nos denominadores das expressões (5) e (6), porque o valor que disso resulta
representa uma estimativa melhor do desvio padrão da população da qual a amostra foi
extraída. Para grandes valores de N (certamente N> 30) não há, praticamente, diferença entre
as duas definições. Também, quando for necessária a melhor estImatIva, poder-se-á obtê-la
sempre, multiplicando-se o desvio padrão, calculado de acordo com a primeira definição, por:
A variância
As Equações (5) e (6) podem ser escritas, respectivamente, sob as formas equivalentes:
(7) e (8)
2
em que (Xbarra) indica a média dos quadrados dos diferentes valores de X, ao passo que
2
(Xbarra) indica o quadrado da média dos diferentes valores de X.
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(9) E (10)
(11)
Esta fórmula proporciona um método bastante abreviado para o cálculo do desvio padrão, que
deveria ser empregado sempre para os dados agrupados, quando as amplitudes dos intervalos
de classe são iguais. E denominado método abreviado e é exatamente análogo ao utilizado
para o cálculo da média aritmética dos dados agrupados, no Módulo 3.
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(a) 68,27% dos casos estão incluídos entre X - s eX + s (isto é, um desvio padrão de cada lado
da média).
(a) 95,45% dos casos estão incluídos entre X – 2s e X + 2s (isto é, dois desvios padrões
de cada lado da média).
(b) 99,73% dos casos estão incluídos entre X – 3s e X + 3s (isto é, três desvios padrões
de cada lado da média).
Suponha-se que dois conjuntos constem de N1 e N2; números ou duas distribuições com as
2 2
freqüências totais N1 e N2), tenham variâncias representadas por S1 e S2 , respectivamente, e
a mesma média Xbarra. Então, a variância conjunta. ou combinada de ambos os conjuntos (ou
ambas as distribuições de freqüência) é dada por:
Note-se que é a média aritmétIca ponderada das variâncias. Esse resultado pode ser
generalizado para 3 ou mais conjuntos.
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Temos noção que, em uma análise destas, temos a tendência de detectar a principal
fonte (a que predomina) e chamarmos de única. Simplesmente ela não será a única,
mas a fortemente predominante.
Para que possamos ter noção das variações que podem ocorrer em um processo,
utilizamos a curva de freqüências de eventos (figura 2) que gerará uma curva
chamada normal (figura 3) se os eventos obedecerem às regras definidas para
demonstração de curva normal. As principais características que vamos analisas
nestas curvas são:
O objetivo deste estudo é manter estas características apontadas acima sob controle.
Para isso, é extremamente útil entender causas de variações:
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Este mesmo sistema de análise estatística também pode indicar a extensão das
causas comuns do processo embora estas exijam um estudo mais elaborado. A
correção de causas comuns é normalmente uma posição estratégica de administração
do sistema. Muitas vezes, pessoas ligadas ao processo podem observar variações
comuns do processo. Se estar tiverem à disposição uma ferramenta que proporcione
uma comunicação eficaz das observações feitas à administração, provavelmente a
tomada de ações preventivas ficará mais eficaz.
Em pesquisa feita nas empresas constatou-se que somente uma pequena variação do
processo significativa (cerca de 15% do total) era causado por fatores humanos. Os
outros 85% estavam ligados às ferramentas administrativas de detecção e correção.
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O controle do processo deve ser uma parte integrante do sistema de negócios de uma
empresa. O mesmo traz, como objetivo principal, o monitoramento do mesmo e a
garantia que o final do processo dará o resultado esperado com o preço proposto, sem
perdas.
Para isso, deve-se ter uma análise de risco do processo que pode ser obtida pelos
estudos de capacidade do mesmo. Adotamos que um processo está sob controle
quando atua nele suas causas comuns de variação e estas são conhecidas e
influenciadas. Uma das funções principais do estudo estatístico é a detecção de
causas especiais no sistema e como podemos evitá-las e / ou controlá-las.
• Capacidade do processo
• Performance do processo
Para termos uma visão dos tipos de resultados de performance, temos a tabela abaixo
que mostra que é essencial à análise de fatores de capacidade.
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2. Caso 2 (case 2): O processo está sob controle mas há a presença forte de
variações comuns ao sistema as quais devem ser reduzidas.
3. Caso 3 (case 3): Neste caso o processo tem um performance aceitável para o
cliente (“só vai peça boa”) mas está fora de controle pois há um número
significativo de causas especiais que devem ser detectadas, neutralizadas e /
ou controladas.
4. Caso 4 (case 4): Neste caso o processo está fora de controle e não há como
tirar peças que atendam as especificações do cliente.
Índices de processo:
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Uma vez entendido o processo, o mesmo deve ser mantido em índices aceitáveis de
capabilidade. A sua performance deve ser monitorada com medições efetivas para a
detecção de problemas e tomadas de decisões de mudanças e implementações.
2. Melhorando o processo:
Até este ponto, determinamos nosso processo sob controle. Mas o ideal não é parar
as análises por este ponto, limitando-se ao controle do mesmo pois processos são, de
forma maior ou menor, susceptíveis a variações de causas especiais. O estudo de
causas especiais prováveis é uma ferramenta poderosa.
O objetivo de entender a fundo o processo não é só para mantê-lo sob controle mas
para agir de forma que causas que ainda não atuam sobre o mesmo mas tem
potencialidade de atuação sejam neutralizadas.
• Cartas de controle:
Em seu livro, W.E. Deming identifica dois tipos básicos de equívocos cometidos
quando se analisa processos:
Para que possamos evitar estes equívocos, ferramentas para detecção de causas
comuns devem ser determinadas. Histogramas estatísticos são poderosos para isso.
Eles indicam o comportamento primário do processo e representam o mesmo
graficamente. Para isso observamos se as variações comuns ao processo se
comportam de forma unimodal e se seguem uma distribuição chamada normal.
Desta forma, temos uma ferramenta simples e poderosa para separar causas comuns
de especiais: A carta de controle. Estas se utilizadas de maneira adequada, podem
sinalizar com precisão variações especiais e suas magnitudes no processo. Podemos,
assim, dimensionar ferramentas para controlar ou até neutralizar estas causas
especiais.
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Sabemos que a redução à zero de influência de uma causa é impossível. Desta forma,
a minimização até que seus efeitos sejam imperceptíveis na performance do processo
(neutralização) é importante.
Após ter localizado o processo em sua posição de curva, formato e largura, a questão
é: Como a localização do processo pode mudar?
Vamos focar somente a localização. Quais os tipos de análises que podem ser feitas
para determinar se um processo mudou? Para isso podemos fazer uma amostragem
do processo para verificar seu comportamento.
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Para podermos responder esta pergunta, temos que ter noção que uma amostra deve
ser significativa para o grau de confiabilidade que queremos dar à análise. Para
podemos entender este sistema, podemos calcular a variação da amplitude de valores
tomados para a amostra em relação ao processo.
para este processo de 4 tomadas. Mas se for feita uma amostra de 100
leituras este valor muda:
para 100 leituras. Desta forma percebe-se que quanto maior a amostra
menor a variação da mesma estimada a media.
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Abordagem:
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Controle:
Para podermos verificar os benefícios que este sistema nos trás, temos que separar
os focos de análise por assunto:
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Alguns dos tipos mais comuns de cartas de controle são: Média e Amplitude ( Xbarra
R), por valores individuais (I), com amplitude móvel ( Xbarra MR), etc.
• Variações do processo:
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A carta de controle mais comum adotada é o modelo (Xbarra R). Este tipo de carta
separa grupos e subgrupos em que se tem a média de cada subgrupo, a médias das
médias, a amplitude de cada subgrupo e a média das amplitudes dos subgrupos.
Vale lembrar que, mesmo sendo esta carta a mais comum e usada, ela não é
apropriada para todas as situações.
Embora tenhamos cartas de controle para controle de variáveis, temos também para
atributos (passa / não passa, por exemplo). Esta carta é usada sempre que não temos
uma avaliação numérica da medida mas se esta está ou não em conformidade com
alguma especificação.
Grandezas que podem ser medidas de forma variável podem ser representadas por
sistema atributivo, por exemplo, pode-se medir o diâmetro de uma rosca porém
usamos um calibrador para esta avaliação ou simplesmente medimos mas
classificamos em boas e não-boas.
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Para que possamos trabalhar com o sistema de cartas de controle, temos que definir
alguns termos:
A escala adotada deve ser suficiente para a fácil verificação gráfica da variação dos
valores.
• Linha de centro:
A carta de controle requer uma linha de centro baseada na distribuição dos valores de
amostra para poder determinar se há a presença de elementos não aleatórios na
amostragem e quais suas fontes.
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• Seqüência de subgrupos:
Pontos que estão localizados fora dos limites de controle são facilmente identificáveis
nas cartas de controle. Para análises de causas especiais, esta visualização é
essencial.
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Para que se tenha uma carta de controle em que se possa fazer análises futuras e
rastreabilidade de fatos ocorridos quando da determinação de valores, deve-se
preencher a mesma da seguinte forma:
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1. Coleta de dados
2. Estabelecimento dos limites de controle
3. Produzir resultados estatísticos dos eventos amostrais
4. Interpretar tais resultados
5. Entender os limites de controle para controles contínuos.
Limites de controle são definidos como uma variação natural do controle estatístico.
Os limites definem uma amplitude de valores que aleatoriamente os pontos caem
dentro deles, definindo que somente causas comuns ao processo promoveram estas
variações.
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Foi detectado que há uma causa especial no subgrupo nº 12 que coloca seus valores
fora dos limites de controle de amplitude. Desta forma, temos uma causa especial.
Neste caso, devemos classificar exatamente qual foi a causa. Neste exemplo, o grupo
de trabalho localizou, com o uso do diário de bordo e rastreabilidades de informações
que o operador que gerou a sub amostra não estava com seu treinamento eficaz.
Após isolado e tratado o problema, o ponto deve ser excluído da tratativa.
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O processo de análise só pára quando todos os pontos estiverem dentro dos limites de
controle estabelecidos.
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Depois das primeiras amostras tomadas nas primeiras datas (subgrupos), pode-se
estender e estudar a tendência para períodos futuros. Uma mudança em um valor de
subgrupo pode mudar todos os resultados de limites de controle de médias e
amplitudes. Para que possamos ter uma ferramenta de análise de tendências do
sistema, podemos:
Conclusões finais:
O processo como um todo e seus controles não buscam a perfeição mas um sistema
que esteja dentro de margens controladas e conhecidas, os quais possam ter
confiabilidade de aplicação e interpretação.
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A presença de pontos fora dos limites de controle indicam que o processo está fora de
controle naquele ponto. Isso é indicativo de atuação de causas especiais no sistema.
Mas antes das análises, é importante se observar alguns pontos:
Para cartas de controle com tendência para a colocação de pontos abaixo da linha de
controle inferior, temos:
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Uma carta de controle com todos os pontos dentro dos limites não é sentença de que
podemos ficar despreocupados. Devemos analisar sempre o comportamento dos
pontos mesmo que dentro dos limites de controle e se seu comportamento pode se
transformar em uma tendência que fará o processo fora de controle no futuro.
Para que possamos determinar melhor estas tendências, podemos nos basear nos
pontos abaixo:
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Comportamentos dos pontos das médias ou das amplitudes podem nos dar dicas
importantes sobre problemas de tendências mesmo que estes estejam dentro dos
limites.
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2. Se substancialmente menos que 2/3 dos pontos plotados estão perto da média
das amplitudes (Rbarra) para 25 subgrupos se 40% ou menos estiver na região
do meio terço:
a. Os limites de controle estão calculados ou plotados erroneamente
b. O processo ou o método de amostragem de grupos sucessivos contém
medições de dois ou mais processos sem linha que têm diferenças
dramaticamente em variação (lotes misturados na entrada de materiais)
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Média e amplitude
Média de subgrupos
Amplitude de um subgrupo
Sendo:
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Média de subgrupos
Sendo:
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Amplitude móvel
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sendo:
Valores individuais
ni = Número de peças inspecionadas
npi = Número de itens não conforme
encontrados
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Exemplo de utilização:
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• Gráfico de farol:
Estas cartas são divididas em três partes: zona de alerta inferior, alvo e zona de alerta
superior. Estas áreas, somadas, cobrem a zona de 6 σ.
Com esta diagramação, o processo pode ser controlado pela identificação da posição
em que a medida feita assume no gráfico.
Um dos objetivos importantes que este gráfico tem é detectar mudanças especiais no
sistema (casos de variações especiais). Sendo assim, esta é uma ferramenta útil para
detecção de mudanças que devem ser estudadas em técnicas mais avançadas. Esta
abordagem em sistemas de medição na linha de produção, algumas vezes, é mais
proveitosa e eficiente do que o controle pelas cartas clássicas tendo em vista sua
praticidade.
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Partindo-se do meio (ponto alvo) temos, para cada lado, +/- 1,5 σ. Esta é a área verde
do gráfico. O restante da área dentro de 6 σ (a outra metade de 1.5 σ) faz parte a área
amarela de alerta. O restante da área fora destes delimitadores são marcados em
vermelho.
Desta forma, a área verde será de cobertura de 86,6%, a amarela terá 13,2% e a área
vermelha 0,3%. Para que possamos utilizar este tipo de controle, temos que
providenciar os seguintes passos:
Por outro lado temos que levar em consideração que, como se trata de um método
simples, sem recálculo para ajuste de influências de condições especiais, temos duas
possibilidades indesejadas:
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Pré-controle:
Uma aplicação para o gráfico de farol para se medir as performance rapidamente com
marcações físicas feitas pelo operadores, é o pré-controle. A divisão de áreas obedece
ao sistema do gráfico de farol. Para este sistema, começamos o controle com
amostras de dois elementos. De qualquer forma, para que este sistema seja válido, o
sistema tem que começar produzindo, pelo menos, 5 peças consecutivas as quais
estejam nas áreas verdes.
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Pré-controle é um sistema que somente faz uma análise rápida do sistema e não terá
sentido utilizá-lo quando o CP e / ou CPK estiverem maiores que 1. O gráfico de função
deste método pode ser observado na figura abaixo.
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Medidores do processo:
Este indicador não é afetado pela localização da curva mas sim pela sua dispersão no
campo permitido de desvio.
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Este indicador não é afetado pela localização da curva mas sim pela sua dispersão no
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PPM é um tipo de medida de não conformidades que contabiliza “partes por milhão”.
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Exercícios
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3 - Entre 100 números, vinte são 4, quarenta são 5, trinta são 6 e os restantes são 7.
Determinar a média aritmética dos números.
5 - Em uma companhia que tem 80 operários, 60 recebem Cr$ 60, e 20 Cr$ 40, por hora.
6 - Usar a distribuição de freqüência das alturas da TabEla 2.1 para determinar a média das
alturas de 100 estudantes do sexo masculino da Universidade XYZ.
Exercícios – A mediana
7 - Os graus de um estudante em seis exames foram: 84, 91, 72, 68, 87 e 78. Determinar a
mediana dos graus.
8 - Se há: (a) 85 e (b) 150 números ordenados em rol, como se determinaria a mediana desses
números?
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10 – Montar, a partir dos dados do problema anterior, um histograma e uma ogiva percentual e
tentar obter a mediana graficamente.
Exercícios – A moda
(c) 3, 5, 2, 6,5,9,5,2,8,6;
(d) 51,6, 48,7, 50,3, 49,5, e 48,9.
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Cálculos do exercício 1:
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Cálculos do exercício 2:
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Cálculos do exercício 3:
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Tabelas
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