Professional Documents
Culture Documents
Aviso:
Esta obra não tem a pretensão de substituir o seu médico. Não pode substituir uma consulta
médica.
A nossa abordagem não consiste numa crítica sistemática da medicina. A nossa intenção é
apresentar-lhe um guia que permita ajudá-lo a fazer face a certos problemas através do
recurso às terapias ditas “naturais”. Também lhe apresentamos, nas próximas páginas, uma
análise crítica, científica, etnológica e histórica de certos tratamentos.
É importante saber que “natural” não significa “inofensivo”. Existem toxinas terríveis que
são, muitas vezes, de origem natural, e certas plantas que podemos encontrar
correntemente nos nossos parques e jardins são, por vezes, mortais. Devemos também ter
presente que a acção de qualquer substância é sempre múltipla, e que não existe acção
sem reacção. Mesmo as plantas e as técnicas delas derivadas devem ser utilizadas com
moderação. Para terminar, lembramos que é sempre preferível prevenir a ter de remediar.
G. Jackno
Ao meu avô Kalman, que conhecia o poder do Verbo e sabia curar com um pouco de azeite
e de limão.
INTRODUÇÃO E PREFÁCIO
E a relação que a nossa sociedade mantém com a saúde é uma delas. Aliás o sentido da
palavra “saúde” não cessa de se alargar. Ela tanto designa os cuidados intensivos numa
unidade de reanimação, como o jogging das manhãs de domingo, passando pelos
medicamentos de conforto. A frase “É bom para a saúde” constitui uma etiqueta
indiscutível. Além disso, a saúde especializa-se por meio de técnicas cada vez mais
científicas e espalha-se sob a forma de crendices cada vez mais extravagantes. Por outro
lado, se hoje em dia se tratam doenças que no passado eram mortais, surgem doenças
primárias perante as quais somos ainda impotentes. E voltam a aparecer velhas infecções,
tais como as “doenças da miséria”, de que é um dos exemplos a sarna.
Esta obra é uma enciclopédia de medicinas naturais Seria uma presunção pretender
conhecer perfeitamente o conjunto de terapias às quais esta enciclopédia de tratamentos
naturais faz referência, sendo certo que Jean Aikhenbaum, jornalista científico e fundador
da revista Réussir votre Santé, e Piotr Daszkiewicz, biólogo e historiador das ciências,
elaboraram um guia muito completo.
Já não se fala de “medicinas diferentes”, a não ser para explicar que muitas formas
possíveis de terapêutica sã o ignoradas, voluntariamente ou não, pelas Faculdades de
Medicina. -A primordialidade da alimentação saudável, equilibrada e natural.
Esta enciclopédia aborda também os diferentes aspectos da saúde. -A saúde comporta uma
grande parte de confiança: por se pensar tanto que o progresso técnico resolve
rapidamente os problemas, as suas lentidões ou impotências suscitam decepções violentas
ou a procura de terapias ditas naturais. A confiança é, sem dúvida, fundamental no que toca
a saúde: o sobreconsumo de tranquilizantes prova-o. Existe por conseguinte uma forte
relação entre confiança e saúde. E um bom estado de saúde prova que o corpo se situa
numa relação de autoconfiança, de confiança no médico e de confiança na sociedade.
- Evocando, diversas vezes, o assunto do investimento nos cuidados de
saúde, os nossos autores apresentam a questão da confiança na vida, no valor da própria
vida. Será que estar de boa saúde significa não ter qualquer problema? Assistimos
actualmente a um conjunto crescente de doenças físicas bem como a uma grande
dificuldade em suportar a vida. No fundo, é o problema do sentido da vida que se põe. -Que
utilidade tem o que faço?”, que implica a pergunta: “0 que vale a minha vida?”
- Por outro lado, constatamos que as ciências e as tecnologias de ponta se especializam
cada vez mais. Mas o custo destes avanços é duplo:
24
a saúde está dividida em especialidades, e o homem, na sua totalidade viva, é talvez menos
considerado. Além do mais, o abismo aumenta entre as tecnologias e a população: esta tem
dificuldade em entender todas as investigações, mas exige-as “de direito”, imediatamente. E
o acesso de toda a população aos cuidados de saúde exige provavelmente uma orientação
tornada inteligível e mais humana.
Trata-se de um livro de “boa fé”: a informação do público, e até dos terapeutas, necessitaria
aliás de muitos outros livros como este. Basta sabermos que o leque terapêutico é enorme e
que é necessário actualizá-lo constantemente.
Esta obra é também uma mina de informações sobre os métodos tradicionais, os remédios
antigos e a medicina natural.
A medicina dos nossos dias tem o seu tempo, enquanto os métodos tradicionais,
experimentados ao longo de séculos, senão milénios, prosseguem incansavelmente a sua
acção favorável.
Por que razão, sempre desconhecida, na nossa época de viagens à Lua, uma simples
ligadura de linho ou de lã suprime certas dores: as cãibras nocturnas nas pernas, as dores
reumatismais nos pulsos, nos cotovelos e nos joelhos? E por que razão um banal pedaço de
sabão de Marselha colocado na cama evita o regresso das cãibras?
Será doravante necessário esforçarmo-nos para encontrar uma explicação para a eficácia de
inúmeros tratamentos.
Para os cancros, no primeiro século da nossa era, Dioscórides utilizava o cólquico (mata-
cão). Foi preciso esperarmos até 1934 para isolarmos um dos seus alcalóides: a colquicina,
que, no estado actual dos nossos conhecimentos, combate o desenvolvimento das células
anárquicas dos tumores.
Durante séculos, e tal como para a cavalinha, para o musgo-da-córsega e para a maioria
das outras plantas, os espíritos duros negaram-se à evidência da sua eficácia sob o pretexto
infantil de que se ignorava a razão “científica” da sua acção.
Para Henri Poincaré, “negar porque não se sabe explicar não é nada científico”, o que
também afirmava Ambroise Paré, à sua maneira, há já quatro séculos e meio: “As coisas,
em medicina, não se medem ou consideram senão pelos seus resultados.”
Felizmente que, para muitos doentes com cancro, nem Dioscórides nem os médicos que lhe
sucederam esperaram 1900 anos para tirarem provas científicas da acção evidente das
propriedades antitumorais do cólquico.
É com a intenção de vulgarizar todo este património natural que os nossos autores
escreveram esta enciclopédia.
‘ Não se trata, obviamente, de um musgo mas sim de uma alga, Alsidium helminthocorton,
um remédio esquecido, conhecido dos médicos da Antiguidade e da Idade Média.
Redescoberto em 1775 por Stephanopol, este medicamento foi, muitas vezes, utilizado por
Napoleão.
Aqueles que consideram a medicina moderna como fonte de descobertas infinitas, tanto no
plano das preparações farmacêuticas como no plano das intervenções cirúrgicas, avaliam
frequentemente a medicina natural como um travão indesejável ao “progresso”. Outros
parecem estar de tal modo investidos na especificidade das suas profissões que a mera
menção da palavra “oligoelementos” ou “nutriterapia” lhes é insuportável. Os cuidados
médicos “sérios” não concedem qualquer lugar às vitaminas e aos exercícios físicos
autoprescritos (argumento ao qual não nos oporemos). Mas o que é bom para o “progresso
médico” ou para os “cuidados médicos” e o que é bom para os seres humanos são duas
coisas completamente diferentes!
Quando terapêuticas deste tipo, ignoradas pela nomenclatura científica, são capazes de
“recuperar” situações muito comprometidas pelo abuso da quimioterapia, por que não
deveriam elas ser utilizadas antes de quaisquer outras, e para as substituir, em caso de
insucesso, por medicações mais violentas? Não se tratará apenas, com o conhecimento
existente dos tratamentos eficazes e não tóxicos, de uma pura questão de bom senso?
“Para alcançar a verdade é preciso que uma vez na vida nos dispamos de todas as opiniões
recebidas e reconstruamos, de novo e a partir do seu fundamento, os sistemas desses
conhecimentos.” Estas palavras de Descartes, esse antigo oficial do exército, matemático e
filósofo, dizem respeito a todas as disciplinas. E mais ainda à medicina. É por esta razão que
a presente obra terá certamente o grande êxito que merece, tanto em França como no resto
da Europa.
Não é uma questão de negar os resultados, por vezes, incomparáveis, obtidos graças aos
medicamentos modernos. Temos o exemplo da meningite tuberculosa, que, sem a
estreptomicina, continuaria a ser uma doença mortal. É por isso que os inúmeros e
pacientes trabalhos dos fundamentalistas, indispensáveis aos progressos do conhecimento,
devem imperativamente ser prosseguidos sem que os investigadores se tenham de
interrogar se das suas descobertas serão algum dia retiradas conclusões práticas.
A medicina natural assenta num método lento e orgânico. Ela começa por reconhecer que o
corpo humano está maravilhosamente equipado de modo a resistir às doenças e a curar as
feridas. Assim, quando a doença se instala, ou se produz um acidente, a primeira
abordagem das medicinas naturais consiste em ver o que pode ser feito para reforçar a
resistência natural e multiplicar os agentes de cura, a fim de que estes possam agir mais
eficazmente contra o processo patológico.
Sendo cada um responsável pelo seu próprio bem-estar, é-lhe desejável depender o menos
possível de outrem para defender a sua saúde. Cada um é o promotor, o censor e o
guardião da sua saúde. E esta obra vai ajudá-lo.
Muitas são as pessoas que consideram a medicina natural uma alternativa radical aos
cuidados médicos clássicos. No entanto, quando se encontram perante um problema grave,
em que a saúde está em jogo, essas mesmas pessoas rejeitam na totalidade todo o arsenal
de plantas curativas, de cereais integrais, de vitaminas e de exercícios físicos, que são a
própria essência dessa medicina. E isto é tanto mais absurdo que a medicina natural e os
cuidados médicos modernos não se excluem mutuamente, antes pelo contrário.
Esta é a razão pela qual este livro contém não só tratamentos naturais postos à prova
através dos tempos, mas também as novas terapias derivadas das mais recentes
investigações. Houve poucos, até agora, a fazerem este tipo de síntese entre a medicina
tradicional e a medicina de ponta.
Esta obra, realizada graças à colaboração entre um jornalista que animou e publicou a
revista médica de abordagem holística Réussir votre
30
Santé e um homem de ciência recheado de diplomas, constitui um verdadeiro balanço dos
tratamentos mais bem adaptados a cada caso particular.
É aliás a sua segunda faceta de originalidade o propor várias terapias para cada doença: o
leitor encontrará assim, entre os tratamentos e produtos citados, aqueles que mais lhe
convêm.
Desta forma, tudo foi feito para que lhe seja possível consultar esta obra fácil e
rapidamente, em caso de emergência.
Tratar uma afecção benigna é coisa fácil. A grande dificuldade reside justamente na
apreciação da gravidade das manifestações anormais.
Saúdo a publicação desta obra de Jean Aikhenbaum e Piotr DasAiewicz que a redigiram
agregando um conjunto de práticas naturais. No nosso
mundo de poluição química e mental, este trabalho vai trazer-nos uma
lufada de ar fresco.
Todos aqueles que se interessam pelos métodos naturais de cura experimentarão uma
grande alegria na leitura deste tratado, que é muito mais do que um conjunto de receitas!
Desejo um franco êxito para esta obra, elaborada por dois autores sérios.
32
1 A VIDA, ESSE FENÓMENO TÃO MISTERIOSO
Karl Jaspers
Todos os sistemas terapêuticos têm em comum o desejo de preservar a vida. A saúde pode
ser considerada como um estado da vida. Ora um dos paradoxos - e eles são inúmeros na
ciência moderna - é a sua incapacidade de explicar em que reside a vida. A biologia (que
pela sua
etimologia não é outra coisa senão a ciência da vida) nem sequer consegue definir o seu
próprio objecto! Houve tentativas de a definir pela sua
estrutura química, pela interpretação de certos fenómenos, mas até à data estas
explicações foram todas elas insuficientes.
Desde a experiência de WõhIer, no início do século xix, que sabemos que podemos
sintetizar substâncias orgânicas, contudo nunca consegui
33
mos descobrir um estado particular da matéria viva, nem sequer uma substância da vida.
Todavia, os reducionistas nunca conseguiram criar vida in vitro (mesmo se as últimas
investigações americanas permitiram criar sistemas polimoleculares capazes de se
reproduzirem e de utilizarem recursos nutritivos). E também não foram capazes de explicar
a sua origem.
Podemos propor várias definições para a vida, por exemplo, a do célebre biólogo húngaro
Szent-Georgyi (Prémio Nobel em 1935, pela sua
descoberta da vitamina C):
A maioria dos dicionários contenta-se com definições tautológicas (que definem a vida...
através do organismo vivo) do tipo:
* a bioestrutura de Macovschie; ,
* a proteína viva (uma proteína morta que, graças a uma ligação com
a “porfirina”, se transforma numa proteína viva) de Florowska;
* ou ainda o “bioplasma”, proposto por certos bioelectrónicos.
- Certos biólogos, como S. W. Fox, pensam que a vida é eterna e que
uma espécie de informação biológica existe desde a criação do universo. A génese da vida
estaria inscrita no “ Big Bang”.
- Outros supõem que existe uma regra universal de integração que
governa todos os processos do universo e que o aparecimento da vida é a simples
consequência dessa lei (Bahadur designa-a por “regra ekhalma-manav”).
- Para C. Porteli, é a mega informação que dirige a matéria e torna
possível a biogénese.
- P. Fong supõe que a informação é primordial para o aparecimento da
vida, que é ela (e não a matéria) que deve ser primeiro estudada. As teorias e os trabalhos
de Fong permitiram uma nova interpretação das tradições místicas, porque a ciência
contemporânea interpreta
35
cada vez mais à letra o preceito segundo o qual “o universo é a regra da organização do
Tao”, ou os primeiros versículos do Génesis: “No princípio, criou Deus os céus e a terra. E a
terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se
movia sobre a face das águas. Deus disse: Taça-se luz.’ E a luz foi feita.”
Uma doença não pode ser reduzida (salvo em certos casos raros e
extremos) a um único factor. Ou seja, não basta, por exemplo, alterar o pH, nem adicionar
alguns elementos que aparentemente faltam (vitaminas, minerais, etc.), para obter
resultados para os quais a Natureza necessitou de condições específicas que exigiram
milhares de anos para se realizarem.
Desta banal constatação podemos reter como conclusão que preservar a vida e a saúde em
geral passa pela protecção do nosso meio ambiente.
36
A NATUREZA QUE TRATA
Plínio
---Nos povos primitivos todos os indivíduos são exímios naturalistas, o que não é de
espantar já que disso depende a sua sobrevivência.”
Nós estamos, pela nossa parte, próximos da primeira tradição: pensamos que a Natureza
põe à nossa disposição todos os meios para um
melhor bem-estar. Felizmente, esta tradição, mesmo tendo sido, por vezes, ocultada ao
longo dos séculos, não desapareceu com a Grécia antiga. Ela acompanhou os homens e a
medicina ao longo da história. Encontramo-la na tradição da Escola de Medicina de
Montpellier, onde outrora se
escrevia com orgulho “Hippocrate oolim Cous, nunc Monspelliensis”, e
nos Conselhos Gerais de Saúde da célebre Escola de Salerno:
Esta concepção da Natureza que trata tem tido inúmeros detractores, especialmente entre
os médicos e os cientistas. É compreensível, porque, se é suposto a Natureza tratar, para
que servirão então os médicos?
É evidente que a propagação desta teoria põe em jogo os interesses económicos dos
comerciantes de saúde, dos médicos e dos farmacêuticos, mas sobretudo dos laboratórios
que fabricam os medicamentos. O problema não é novo.
No século xviii um grande naturalista e médico francês, Jean Emmanuel Gilibert, publicou as
obras Autocracia da Natureza ou Primeira Dissertação sobre a Energia do Princípio Vital para
a Cura das Doenças Cirúrgicas e Segunda Dissertação sobre a Autocracia da Natureza na
Qual se Prova que a Natureza Cura as Doenças Internas, tais como Febres, Inflamações,
Convulsões e Dores. A reacção do meio médico não se fez esperar e foi muito violenta.
Gilibert foi obrigado a publicar uma rectificação: Joannis-Emmanuel Gilibert adversaria
medico-praticum Lugduni,
1791, na qual explica que foi mal entendido e que, em certos casos, a intervenção do
médico pode ser necessária.
Aliás, na grande tradição da “medicina pela Natureza”, muitos foram os pensadores que
rejeitaram todas e quaisquer intervenções médicas, salvo as mais urgentes (como a cirurgia
das fracturas). Assim, Ambroise Paré não foi o único a descobrir que frequentemente a
ausência de medicamentos (no seu caso tratava-se de óleo a ferver que servia para tratar
as feridas) pode ser mais benéfica do que o tratamento científico”.
39
Devemos suprimir os medicamentos?
Não somos tão extremistas na nossa maneira de pensar. Partilhamos mais o ponto de vista
de Galiano, que pensava, como Hipócrates, que a
Natureza trata as doenças e que nós podemos observá-la e imitá-la, sem reservas, através
dos dons que ela nos proporciona. A Natureza tem a
capacidade tanto de nos tratar directamente como de nos fornecer as suas capacidades
terapêuticas.
A NATUROPATIA
Não é possível comparar a naturopatia com a medicina oficial, que apenas se limita a
intervir quando a doença se declara e que se esforça por fazer desaparecer os seus
sintomas o mais rapidamente possível. Ela constitui a fotografia fiel do nosso modo de vida
e da nossa técnica e sente-se assim na obrigação de trabalhar muito depressa, de
responder o mais imediatamente possível às necessidades do público. Comporta obviamente
vantagens indiscutíveis, mas gera, muitas vezes, inconvenientes maiores, inclusive riscos
com consequências difíceis de avaliar.
É útil lembrar que 25% das patologias diagnosticadas são consideradas ---iatrogénicas”, ou
seja, resultam directamente de um acto ou de uma prescrição médica.
Foi, aliás, o caso da demasiado célebre thalidomida',que foi autorizada na maioria dos
países ocidentais mas não na Turquia. O ministro da Saúde deste país era médico e tinha
muitas reservas relativamente às novas terapias ocidentais. Podemos dizer que as reservas
deste homem foram no mínimo felizes e que, se prejudicaram de alguma forma as finanças
do laboratório que comercializava este produto, evitaram nascimentos monstruosos na
Turquia, tais como aqueles que ocorreram nos nossos países... mais civilizados.
Ele sofre a influência do seu meio, do ambiente que o envolve. Se este é perturbado, a
perturbação reflecte-se no homem microcosmos, espelho da entidade global.
A sua teoria
Louis Kul---me combate a ingestão de alimentos nocivos (carnes, vinho, especiarias, álcool,
chá, café, narcóticos, medicamentos, etc., que não têm, na sua opinião, qualquer valor
nutritivo) que irritam o corpo e acabam por torná-lo doente. Os órgãos ficam
prematuramente enfraquecidos e tornam-se incapazes de assegurar as suas funções... nada
escapa às suas
críticas, e já em 1850 ele se insurgia contra o tabagismo e as vacinas, o ar impuro, os
vapores das cloacas, os desinfectantes e a poeira “que são nocivos para o corpo e se
transformam em princípios mórbidos”.
O seu método
Com esta filosofia (unidade das doenças, unidade do tratamento para curar todas as
doenças), Kulme exclui todos os medicamentos, plantas medicinais e intervenções
cirúrgicas. Ele preconiza um tratamento uniforme para todas as doenças, traumatismos e
feridas, através de:
* banhos do tronco;
* banhos de assento com fricções;
43
* banhos de prancha;
* banhos de vapor;
* uma alimentação estritamente vegetariana.
A sua teoria
Bilz elaborou uma técnica a que deu o nome de O Novo Método do Professor Bilz para Curar
as Doenças. Esta teoria obteve um grande êxito e conseguiu proezas e maravilhas onde a
medicina da época esbarrava contra um impasse.
Bilz utilizava apenas tratamentos naturais que ele personalizava e adaptava a cada caso
particular. Inspirava-se em Savonarola, médico do século xv, e, mais próximos dele, em
Hahn, em Pressnitz e em Frank. Era um fervoroso adepto da hidroterapia, que conseguiu
adaptar maravilhosamente a cada caso.
O seu método
Bilz insurgiu-se contra as águas químicas de SeItz, que denunciou violentamente. O que
diria ele hoje perante a profusão de águas gaseificadas, com sabores de fruta e outras,
adicionadas de corantes e de conservantes, que todos nós consumimos?
Ele admitia que o ar era indispensável para prosperarmos e nos desenvolvermos. Basta
observar as plantas e delas retirar a nossa inspiração: as plantas necessitam de ar e de luz.
Kneipp utilizava nos seus tratamentos tisanas e envolvimentos por meio de banhos de
vegetais. Utilizava a água sob a forma de compressas e aplicava cataplasmas de argila.
Também considerava a água fria como
um remédio particularmente eficaz e aconselhava a prática de imersões frequentes e de
curta duração.
Para Shelton, as doenças não existem. Aquilo que observamos e a que chamamos doenças
são apenas sintomas variados. Pretender curar a
doença é um contra-senso porque esta não existe. O papel da doença é o
de preparar o corpo para um bom estado de saúde. É por isso que a doença deve ser gerida
e não combatida.
“A coisa mais importante em relação ao jejum é o facto de ele proporcionar um novo nível
de saúde.”
É por esta razão que durante as curas de jejum se eliminam primeiro as gorduras e a
celulite.
47
AS PLANTAS MEDICINAIS
Não existe vida animal sem vida vegetal, nem mundo vegetal sem mundo mineral. O que
demonstra, caso seja necessário, que tudo o
que constitui o nosso planeta se encontra estritamente interdependente.
O essencial da nossa alimentação provém directa ou indirectamente do mundo vegetal.
Os homens sempre procuraram nas plantas, nas flores, nas raízes e nos tubérculos um meio
de saciarem a fome. Depois procuraram as que eram mais aptas a ajudá-los a suportar a
sua miséria, a sua inquietação, a sua
angústia e, também, a aliviar as suas feridas e vencer a doença e a dor.
e o interesse da fitoterapia
Podemos então afirmar que as plantas têm todos os poderes? Que as ervas, as flores, as
raízes têm todas as virtudes, que constituem o remédio ideal, a panaceia universal? Decerto
que não, mas elas têm, em muitos casos, a faculdade de ajudar o corpo a vencer a doença
e a recuperar a saúde, em situações nas quais até as medicinas mais sofisticadas falham.
As plantas têm, meramente, a pretensão de poder constituir uma ajuda complementar
interessante de um tratamento médico.
- Em África, as raparigas utilizam uma “planta mágica” Kigelia africana, para aumentar o
tamanho e o volume dos seios e tratar a esterilidade. -No Norte da Europa, os Escandinavos
desde tempos pré-históricos
que tratam as doenças respiratórias com a Lobariapulmonaria.
51
- O salgueiro Salix sp., cura os reumatismos, e o castanheiro-da-Índia
é suposto curar as hemorróidas.
Estas quatro plantas medicinais foram utilizadas por diferentes civilizações, em épocas
diferentes, para tratar diversas doenças. A descoberta das suas virtudes foi feita sem
qualquer correlação. Contudo, possuem inegavelmente factores comuns. Estas quatro
plantas foram descobertas graças à Lei das assinaturas”.
Nestes quatro exemplos a ciência moderna confirma as virtudes terapêuticas evocadas pelas
“assinaturas”. Até foi possível identificar e isolar os componentes químicos que traduzem a
acção terapêutica da linguagem da doutrina das assinaturas para a linguagem da química
dos medicamentos do século xx*A Kigelia africana contém esteróides cuja assinatura
química é
idêntica às das hormonas sexuais.
*O salgueiro contém derivados salicílicos (como a aspirina).
*Um ácido, próximo do ácido cetrátrico, conhecido pelo seu forte
poder antibiótico, foi isolado a partir da Lobaria pulmonaria.
*Os saponídeos anti- inflamatórios justificam as virtudes do castanheiro-da-índia.
Qual é a “fórmula mágica” que permitiu descobrir as virtudes das diversas plantas? Como é
que as civilizações “primitivas” chegaram às mesmas conclusões e aos mesmos resultados
que os Ocidentais do século xx? Os nossos antepassados não dispunham nem de
laboratórios, nem de aparelhos sofisticados, nem de cromatografia.
52
Quem formulou primeiro a “lei das assinaturas?
Nunca descobriremos o inventor desta doutrina; ela surgiu provavelmente com os primeiros
homens. Nem sequer conseguimos determinar que civilização ou que continente foi
precursor em matéria de decifração dos sinais divinos da cura.
Para os Europeus esta doutrina está ligada à medicina e à filosofia de Paracelso, que
transformou a antiga regra na lei simula similitibus curantor (o semelhante cura-se pelo
semelhante). Esta lei pretende que cada planta contém um sinal que indica a sua
prescrição. Por exemplo, uma folha em forma de coração trata perturbações cardíacas,
outra em forma de fígado e as flores de cor amarela são indicadas contra a icterícia.
Por outro lado, Giambattista della Poria associou a botânica à astrologia e dedicou a sua
obra Phytognomococa ao estudo e à descrição das assinaturas em relação com o cosmos.
Esta ideia teve um papel importante na filosofia do século xvi. A teoria das “assinaturas”
está em sintonia com a visão que os alquimistas tinham da matéria, ou seja, com a
concepção da transformação. É, com
efeito, a Natureza que impõe um sinal na “matéria-prima” (amorfa) e a
transforma em “matéria última”, que possui a forma característica associada às virtudes
medicinais.
Os alquimistas, e em particular Della Porta e Paracelso, desenvolveram toda uma teoria da
cosmogonia dos sinais. Devemos lembrar que os
princípios desta teoria são idênticos ou, pelo menos, quase idênticos, em
todas as civilizações.
Em certas culturas, a utilização destes sinais ia ao ponto de tratar feridas feitas por flechas
com plantas que serviam para o fabrico das flechas.
- Estes dois sinais (a morfologia e a cor) estão, muitas vezes, presentes em simultâneo:
* As folhas da pulmonária têm a aparência de alvéolos não só por
causa da sua forma, mas também das suas manchas brancas.
* A cor vermelha da parte inferior de uma folha de anémona-hepática reforça a semelhança
com o fígado.
-Todas as partes de uma planta podem constituir sinais: a raiz (ficária, orquídeas), os talos
(lianas), a flor (Sarothamnus), o fruto (Kigleya) e também o látex (Chelidonium majus).
-Os sinais podem estar ligados não apenas à planta, mas também à
sua ecologia. O salgueiro e a rainha-dos-prados, utilizados como antipiréticos e para tratar o
reumatismo, pertencem à classe de sinais
55
definidos pelo seu habitat, já que ambos crescem em terrenos habitualmente inundados.
Não devemos contudo esquecer que certos sinais nunca foram confirmados (por exemplo, a
utilização da noz, que pela sua forma se assemelha ao cérebro, nunca demonstrou qualquer
eficácia contra as dores de cabeça).
O homem sempre procurou uma panaceia para curar os seus males. Para este efeito, a
lógica da teoria das semelhanças assenta sobre a busca
de uma planta que possua o maior número possível de sinais. É daí que derivam todos os
estudos sobre as plantas que possuem a forma do corpo humano, como, por exemplo, a
mandrágora e o ginseng.
Iniciámos estas reflexões com o exemplo das “assinaturas” que foram confirmadas pela
biologia molecular. Podemos também demonstrar que inúmeras “assinaturas” utilizadas no
passado não têm qualquer poder terapêutico (ou talvez não tenham ainda pura e
simplesmente revelado os seus segredos aos nossos laboratórios?).
Quererá isto dizer que a doutrina das “assinaturas” não é credível? Que todas as plantas
descobertas através desta lei são o resultado de um mero acaso? Ou tratar-se-ia talvez de
“falsos sinais” (mal escolhidos ou mal interpretados) que não constituem o reflexo de uma
teoria exacta?
A utilização de fórmulas químicas num livro faz baixar a sua venda em 20%, e até o simples
facto de se utilizarem palavras como “fenol” ou “flavonóide” pode desencorajar o leitor.
Não pensamos, por isso, como o fazem muitos responsáveis do marketing dos laboratórios
farmacêuticos, que uma fórmula ou um nome químico complicado (por exemplo, para-
hidroxi-meta-nitro-hidroxibenzoato de metilo) possa aumentar, graças ao seu efeito
psicológico (placebo), a eficácia dos medicamentos.
57
Os leitores interessados no aspecto e na composição química dos remédios naturais podem
consultar, se o desejarem, livros de fitoquímica ou
de bioquímica, de que damos referências no fim desta obra. Limitar-nos-emos, nas linhas
que se seguem, ao estritamente necessário e não lhe apresentaremos qualquer fórmula
química rebarbativa.
Os princípios activos das plantas podem ter um carácter químico muito variado e serem
compostos por fenóis, flavonóides, antocianos, glícidos, lípidos, aminoácidos e proteínas,
chiquímatos, poliacetatos, terpenos, esteróides, alcalóides, etc.
Alguns deles são venenos terríveis. É o caso, por exemplo, da estricnina, da ergotamina, do
curare, da cocaína... Parece-nos indispensável lembrar este facto, já que certos médicos e
terapeutas têm uma deplorável tendê ncia para banalizar e subestimar o poder da
fitoterapia. A composição química das substâncias de origem vegetal confirma não só a sua
eficácia sobre o organismo humano, mas também o perigo que a sua má aplicação poderia
representar.
Por exemplo, a Cafluna vulgaris inibe, graças à síntese dos seus mediadores químicos, o
desenvolvimento da Avenafatua e deste modo livra-se de um concorrente. O Eucalyptus
globulus intoxica os seus concorrentes por meio de fenóis e terpenos, “utilizando” um
pequeno coleóptero, o Paropsis atomaria, que come as suas folhas e ingurgita as
substâncias
58
activas para mais tarde as libertar na proximidade de plantas das quais pretende livrar-se.
A intensidade das “armas químicas” das plantas é tal que uma substância isolada a partir do
látex, o Panthenium argentatum, inibe a acção das outras espécies numa concentração de
O,000 1 %! Para se obter 20 g desta substância seria necessário utilizar 20 kg das suas
raízes.
A título de curiosidade, podemos acrescentar que esta acção constitui uma das hipóteses
apresentadas para tentar explicar o desaparecimento dos dinossauros. Esta tese dá a
entender que, no decurso da sua evolução, as plantas se foram aperfeiçoando
quimicamente cada vez mais. Tornaram-se então tóxicas para os seus predadores e
conseguiram sair vitoriosas dos dinossauros, que não conseguiram desenvolver mecanismos
de desintoxicação.
As substâncias contidas nas plantas podem ter ainda outras funções biológicas. Explica-se
que a grande quantidade de bioflavonóides contidos nas folhas de certas espécies
funcionam como filtros contra as radiações ultravioletas e desempenharam um papel
primordial durante a colonização da terra no período siluriano. É possível que estas
substâncias venham ainda a ter um papel importante, no futuro, no que diz respeito à
protecção do homem contra as radiações resultantes da destruição da camada de ozono.
Um dos autores desta obra trabalhou durante vários anos na investigação dos mecanismos
de resistência das plantas às poluições atmosféricas e às doenças fúngicas. Pôde constatar
que o aparecimento ou o desenvolvimento desta resistência são sempre acompanhados de
um aumento importante dos teores em componentes fenólicos. Parece então que os
princípios activos constituem um elemento-chave do sistema de defesa dos vegetais contra
o stress ambiental e as suas diversas patologias.
São, por conseguinte, os vegetais que, em razão das substâncias activas de que dispõem,
têm fortes possibilidades de substituírem, com eficácia, os antibióticos. Além disso, certos
flavonóides têm, independentemente do seu poder antimicrobiano, um poder
antiarteriosclerótico.
É importante saber que uma planta possui sempre vários princípios activos. As espécies
(mas também os diversos especimenes da mesma espécie) diferenciam-se pela estrutura
química de alguns dos seus componentes e pela sua quantidade (que depende sobretudo de
factores ecológicos). Contudo certos autores tentaram simplificar a classificação
fitoterapêutica das plantas escolhendo os princípios que caracterizam as suas utilizações
terapêuticas. A título indicativo, apresentamos alguns “tipos quimioterapêuticos”, com as
suas espécies:
Aconitum napeflus (acónito), Bryonia alba (briónia), Conium maculatum (cicuta), Cordyalis
cava (cordiala tuberosa). Como podemos verificar, são plantas com uma forte acção,
tóxicas, mas
encontram-se neste grupo espécies mais utilizadas na terapia, como o
Leonurus cardíaca (agripalma cardíaca).
A maioria dos manuais de fitoterapia, bem como as obras sobre saúde relacionadas com
plantas, preocupam-se apenas com as plantas superiores (pteridófitas, gimnospermas e
angiospermas). Contudo, a imensa variedade de cogumelos, de algas e de líquenes
ultrapassa o número de plantas correntemente utilizadas pelos terapeutas.
Esta riqueza manifesta-se pelo número impressionante de espécies e pela sua profusão em
substâncias bioquímicas. Estes organismos são pioneiros na preparação do terreno para
outros organismos que lhes sucedem. Encontram-se frequentemente em estado de
concorrência e travam uma “verdadeira guerra química” entre si. São dotados de
extraordinárias capacidades.
Houve tempos em que o homem procurou os seus remédios no mundo estranho dos
cogumelos e das algas. É por esta razão que decidimos apresentar alguns deles, com as
respectivas utilizações terapêuticas tradicionais.
O Outono é o período por excelência dos cogumelos. Mas é evidente que os verdadeiros
apreciadores de cogumelos não ligam muito a este pequeno pormenor, já que é possível
cultivá-los praticamente todo o ano.
As capacidades metabólicas dos cogumelos são ainda pouco conhecidas. Mas para dar uma
ideia da sua força vital, basta lembrarmos que o Bovista gigantea pode atingir, apenas
numa noite, o tamanho de uma abóbora grande e pesar 7 kg (conhece-se mesmo um
exemplar com 15 kg). Acrescentemos que o pó (composto em grande parte pelos esporos
deste soberbo cogumelo) é utilizado na farmacopeia chinesa como expectorante.
Nas receitas antigas preconizava-se uma mistura composta do lactário apimentado para
tratar a tuberculose pulmonar. Sabia-se também que o pó do Lycoperdônpirifórine curava os
resfriados e as dores de garganta e o do BolletusfeIlus e do Russula delica reduzia as
secreções excessivas em casos de bronquite.
As propriedades antibióticas dos cogumelos não são as únicas virtudes destas espécies que
podem ser utilizadas pela nossa sociedade. Muitos deles podem ter um papel importante no
tratamento das doenças de civilização. Infelizmente abandonámos muito rapidamente as
investigações sobre os cogumelos de tabuleiro (cultura) Agaricus campester, cujos
resultados eram promissores no tratamento das alergias.
Também é possível que certos cogumelos possam substituir vantajosamente as pílulas anti-
stress e os meios químicos inibidores do cansaço.
65
O célebre micólogo George Becker descreveu o caso de uma pessoa “que depois de
mastigar e ingerir a cera branca espessa e amarga que recobre o políporo Ganodemia
appIanatum viu desaparecer em poucos minutos o cansaço que a acometia”. Observou
também que depois de comer dois silercas crus, Marasmius oreades, experimentou durante
alguns minutos um sentimento de alegria e de leveza muito agradáveis.
Este cogumelo, que existe em abundância no Norte da Ásia, no Cáucaso e até nas florestas
da Europa (as que ainda merecem este nome), nasce sob camadas de folhas e detritos de
ramos que a humidade, a fermentação e a acção do tempo transformam em humo, nas
proximidades de aveleiras, de fusanos e de alfeneiros.
De Junho a Agosto o criptogama - que na Rússia é chamado zemlianóe maslo (ou manteiga-
da-terra) - aparece primeiro sob a forma de uma bola subterrânea oblonga, de cor
esbranquiçada e aveludada. Quinze dias depois esta bola rompe-se e dela nasce um
cogumelo grande e sólido que não tarda em secar e em espalhar à sua volta, à medida que
se vai reduzindo em pó, um cheiro acre que irrita a garganta.
E assim é no que diz respeito aos pobres! Para os ricos, secam-se em estufa os pés e os
chapéus dos cogumelos manteiga-da-terra reduzidos a
pó. Este pó é depois macerado em álcool e enviado para toda a Rússia, onde, segundo o Dr.
Kalenitchenko, professor de Fisiologia da Universidade de Khárkov, é muito utilizado para
curar radicalmente a gota e a hidropisia.
67
O cogumelo: um remédio universal
“... escolhem-se os mais jovens, separam-se dos tubos e da casca, depois de amolecidos
durante algum tempo numa cave (ou noutro local fresco). Em seguida cortam-se em fatias
que se batem com força com um maço de madeira, afim de as espalmar e esticar; molham-
se de vez em quando, batem-se de novo e depois esfregam-se entre as mãos até
adquirirem um certo grau de moleza e de doçura. “
A origem deste cogumelo permanece obscura. Será ele originário dos campos de arroz da
China, do Peru ou da Europa? A sua cultura espalhou-se por muitas regiões. As
investigações demonstraram que o hongo não é um simples cogumelo mas sim uma
associação de microrganismos, de bactérias e de cogumelos. Infelizmente, os componentes
do hongo são muito variáveis, e as suas propriedades estão em estrita relação com a forma
como é cultivado.
Nos anos 60, a Europa Ocidental apaixonou-se pelo hongo. Mas esta moda, bem como as
investigações feitas em diversos laboratórios, foram rapidamente abandonadas. É contudo
indiscutível que este cogumelo merece que nos interessemos de novo por ele.
Devemos realçar que a utilização terapêutica das algas, salvo algumas excepções, é recente
e que os nossos antepassados desenvolveram mais (excepto no Extremo Oriente) uma
fitoterapia baseada nas plantas terres
69
tres. Além disso, relativamente aos organismos marítimos, os antigos
interessaram-se mais por certas toxinas ou tinturas de origem animal, do que pelas algas.
Há algumas décadas que certas substâncias são objecto de estudos aprofundados. Neles
utiliza-se o fenómeno do antagonismo bioquímico (os organismos libertam substâncias
biologicamente activas para inibir o
desenvolvimento de outros organismos) de certas espécies de algas, de modo a descobrir
os princípios antibacterianos e antifúngicos.
Certos terapeutas invocam como argumento a origem marítima da vida para justificar a sua
utilização na terapia. Esta estranha coincidência está associada à descoberta dos
evolucionistas do século xix, que sublinhavam a grande semelhança entre a composição
química da água do mar e a dos líquidos fisiológicos dos organismos, incluindo o do homem.
Serão as algas uma “solução milagrosa"contra as doenças causadas por retrovírus? É uma
hipótese a investigar. Devemos acrescentar que a riqueza marítima das substâncias
antivírus não se limita às algas e às plantas. Também existem outros organismos que nos
oferecem meios de luta contra os vírus, nomeadamente as esponjas, como, por exemplo,
uma
espécie originária do mar das Caraíbias, a Tethyda crypta.
Alsidium helniinthochostor
Ascophy11um nodosum
Cystoseira fibrosa
Espécie aconselhada aos diabéticos, tem uma acção hipoglicemiante. Também faz baixar o
colesterol.
71
Chondrus crispus
Dignea simplex
Fucus vesiculosus
Gelidium sp.
Hisikia fusiforme
As algas que pertencem ao género Laminaria (a que pertence esta espécie) fazem parte do
prato japonês Kombu.
Mas atenção: as espécies do género Laminaria contêm uma proporção importante de iodo,
agem sobre as glândulas hormonais, e a sua acção anticoagulante exige que sejam
utilizadas com prudência. É por isso preferível utilizá-las sob a prescrição de um
especialista!
Laminaria hyperborea, Laminária-de-clouston
Idem.
A primeira espécie, misturada com milho, constitui o célebre “tecuitlatl”, prato tradicional
dos Astecas. A outra espécie é ainda consumida lia
África negra. Estas duas espirulinas têm propriedades - antl-inflamatórias e - de
emagrecimento, Constituem uma fonte importante de amlnoácidos. Encontram-se,
frequentemente, na cozinha vegetariana, como tempero aromatizante dos pratos e saladas.
Undaria sp.
As espécies deste género fazem parte da cozinha oriental (”Wakame” no Japão, “Miyok” na
Coreia, “Quindai-cai” na China). Demonstrou-se que o consumo desta espécie facilita a
assimilação do cálcio (tem uma acção antialérgica notória). A Undariapinnatifida é -
cardiotónica - certos autores aconselham-na nas curas antitabaco. Em tintura-mãe: tomar
30 a 50 gotas por dia.
É a Lei das assinaturas” que faz surgir em grande plano a importância medicinal dos
líquenes nas doenças dermatológicas (ainda agora, em várias línguas, a expressão “líquen”
serve para designar sintomas) e também no que diz respeito a outras patologias.
-O Pelligra canina, misturado com pirrienta, previne contra a raiva (daí o seu nome).
-O líquen dos muros, o Xantharia parietina, foi utilizado como sucedâneo do quinino porque
contém crisopicrina.
- O Pertusaria amara é um excelente antipirético.
E, para finalizar, os estudos dos Japoneses mostram que algumas destas substâncias têm
propriedades antitumorais e que outras possuem factores inibidores das replicações virais.
75
AS PLANTAS EXÓTICAS
A maioria das plantas medicinais que apresentamos pertencem à flora da Europa. É certo
que os outros continentes possuem também uma
grande riqueza vegetal. Os nossos leitores podem encontrar informações sobre a flora
africana, asiática, americana e australiana, se o desejarem. Infelizmente, é frequente as
espécies apresentadas não estarem disponíveis em França. Além disso a utilização de
algumas dessas plantas, presentes nas colecções botânicas francesas, está interdita.
A flora tropical e a sua utilização terapêutica são, frequentemente, pouco conhecidas e até
ignoradas. Segundo J. M. Watt (Plants potentially useful in mental health, Lloydia 1/1967),
conhecem-se actualmente 200 espécies africanas que estão potencialmente disponíveis
(fazem parte das farmacopeias locais) para o tratamento de doenças mentais.
- Adenia lobata;
- Adenia cissampeloides;
- Gardenia neuberias.
Para realçar a riqueza da flora exótica, apresentamos as plantas da família das cactáceas e
dos aloés, cuja grande maioria pode ser comprada em França. São bem conhecidas e
possuem um vasto leque de possibilidades terapêuticas.
77
O ALOÉS
Aloe sp. A aparência desta planta engana os não especialistas que pensam que o aloés é um
cacto. Na realidade é uma Liliaceae (actualmente classificada na família das
Asphodelaceae).
O aloés vem mencionado na Bíblia e faz parte dos remédios citados no papiro de Edwin
Smith. No Egipto tem a reputação de preservar a
vitalidade e a beleza. Estava presente durante as cerimónias funerárias e era considerado
como um sinal divino da renovação da vida. As lendas atribuem-lhe um papel na preparação
da mumificação dos corpos. Faz também parte das plantas secretas do Atharvaveda (um
dos quatro Vedas).
O aloés era conhecido dos Gregos, que o traziam da ilha de Socotra. Dioscórides menciona
as suas virtudes relativamente à cicatrização de feridas, de arranhões e de chagas. Plínio, o
Antigo, descreve, na sua
História Natural a cura de Alexandre, o Grande, ferido por uma flecha. Hipócrates aprecia as
suas capacidades para curar tumores. Esta “planta panaceia” foi redescoberta por Alberto, o
Grande, que a introduziu na farmacopeia medieval. Era então largamente utilizada como
remédio hepático.
O aloés está presente no Codex de Meletios da medicina bizantina. Também está presente
na farmacologia chinesa: Li Shih-Shen cita-o como
tónico para as doenças do estômago e do aparelho digestivo. Os grandes viajantes
portugueses, espanhóis e ingleses trouxeram novas espécies de aloés dos seus países de
origem, bem como informações sobre as doenças para as quais eram prescritas. Foi assim
que se descobriu o aloés do Cabo e o aloés do Natal.
78
Esta planta tem, nas culturas “primitivas”, um papel mágico. Em África, ela neutraliza a
influência dos mortos que voltam à terra para perturbar o espírito dos vivos. Nos Camarões,
ela protege as mulheres contra os acidentes que podem ocorrer ao cultivarem os seus
jardins. No Mali, pendurado no tecto, afasta os espíritos e atrai a boa sorte. Os Mexicanos
fabricam grinaldas de aloés para dar sorte. As jovens Maias besuntam o
rosto com suco de aloés para atrair os rapazes. “A capacidade feronómica” (de atracção) foi
observada e utilizada na África do Sul, onde os Afrikaaners e os Zulus afirmam que o
“perfume do aloés é um potente perfume sexual”.
É natural que uma planta como esta tenha suscitado inúmeras investigações, especialmente
no que diz respeito ao estudo dos seus componentes fitoquímicos. Parece que a maioria das
virtudes do aloés está ligada aos heteróssidos antracénicos (pelo menos uma quinzena,
entre os quais a aloína) e a certas substâncias aromáticas. Os outros elementos (vitami
79
nas, enzimas, am inoácidos) não lhe são específicos, já que estão presentes em abundância
no mundo vegetal.
A grande riqueza das espécies do género aloés, bem como a existência de inúmeras
diferenças bioquímicas, obrigam a identificá-los com rigor. Certas fontes demonstraram que
os aloés de Curaçau não contêm aloína. Thomas Githeres, em Drug Plants of Africa, afirma
que os aloés medicinais se resumem apenas a algumas espécies: o Aloe succotrina, o Aloe
perryi e os aloés do Cabo (A. ferox, A. africana, A. plicatilis).
Aqueles que podemos encontrar são provavelmente misturas de origem incerta. As plantas
cultivadas são mais homogéneas e mais facilmente identificáveis, mas poderemos nós ter a
certeza de que preservamos toda a riqueza bioquímica que se encontra nas espécies
selvagens? A experiência demonstra que as monoculturas empobrecem os componentes
genéticos das plantas, o que tem forçosamente repercussões na sua riqueza bioquímica.
Sabemos assim que certos aloés selvagens contêm até 18% de aloína.
O Jardim Botânico de Kew, a mais prestigiosa instituição nesta matéria, vai recorrer a
manifestações para a sua protecção.
Se o aloés foi objecto de estudo dos fármaco-botânicos, não devemos esquecer que
inúmeros charlatães se serviram dele unicamente para ganhar dinheiro. O interesse de
todos não será o de evitar que uma planta tão preciosa seja desacreditada através de
simplificações rápidas, duvidosas e pouco credíveis?
Para obter 80 ml de solução aquosa de sumo de folhas frescas de aloés, Aloeferox, são
necessários 20 ml de álcool a 95%.
Composição:
AS CACTÁCEAS
Esta família conta com cerca de 2000 espécies. A grande maioria cresce em terrenos
tropicais e subtropicais das Américas, mas também se encontram algumas espécies em
África, na Ásia e na Austrália. O Peru e o México possuem uma flora de cactáceas
particularmente rica. Um grande número destas plantas possui um tecido especializado no
armazenamento de água, já que crescem e vivem em terrenos desérticos.
Têm frequentemente flores muito belas, adaptadas à polinização pelos insectos, pelos
pássaros e pelos morcegos. As maiores, como o Carnegia gigantea, podem atingir uma
altura de 20 metros.
Os talos dos cactos, que se podem comprar nos mercados, são cortados aos pedaços e
fervidos em água durante 7 horas. Esta decocção é tomada com outras plantas, o
PedilantInís tilhymaloides (Euphorbiaceae), o Isotoma longiflora (Campanulaceae) e o
Neoromandia macrostibas (Amaranthaceae). Também se mistura, por vezes, com duas
outras plantas alucinogéneas: a Brugmansia aurea e a Brugmansia sanguínea.
O efeito psicológico do “peyotV’ é muito variável e depende das doses absorvidas, das
condições físicas e do carácter receptivo do consumidor. Os seus efeitos alucinogéneos são
muito fortes: provoca visões caleidoscópicas coloridas. Os outros sentidos, como o tacto e o
gosto, também se alteram.
- Primeiro, aguça a sensibilidade. -Numa segunda fase produz uma grande calma e um
relaxamento muscular; a atenção desliga-se dos estímulos exteriores, para se tornar
introspectiva e meditativa.
O Lophophora williamsi contém cerca de 30 alcalóides (entre os quais a mescalina), e é fácil
entender a importância que esta planta poderá ter no tratamento das doenças mentais.
- A Epithelantha micromeris, cujos frutos, os “xilitos”, são comestíveis, foi utilizada pelos
índios Tarahomara. Os feiticeiros ingerem-na para obter visões mais claras e para comunicar
com os outros feiticeiros. Os corredores utilizam-na como estimulante e para combater o
cansaço. Os índios pensam que prolonga a vida e que faz enlouquecer as pessoas maldosas.
- A Ariocarpus retusus, ou “falsa pedra”, foi utilizada pelos habitantes
do Norte do México.
- O maior cacto de todos, o Carnegia gigantea ou “saguaro”, apesar
de não se conhecer a sua utilização pelos indígenas, contém alcalóides com efeitos
psicotrópicos.
84
- O Pelcyphora asseliformis é também considerado como “falso peyotF’.
- O Coryphanta compacta é um pequeno cacto respeitado no Norte do
México por ser uma planta eleita pelos deuses. É também consumida pelos xamãs. -0
Mamillaria senifis é alucinogéneo e cresce na América Central.
A utilização terapêutica das cactáceas não se limita aos seus efeitos psicotrópicos e à
estimulação do sistema nervoso.
- O Lophophora williamsi foi utilizado pelos índios norte-americanos como remédio para
estancar as hemorragias.
- O médico homeopata italiano Rubini foi o primeiro terapeuta a preconizar a utilização do
Cereus grandiflorus. Prescreveu-o para as afecções orgânicas do coração e dos vasos
sanguíneos e, como não tem uma acção depressiva sobre o sistema nervoso, prefere-o ao
acónito, especialmente para os linfáticos e para os nervosos. Utiliza-o também como
potente antipsoríaco (uso externo).
O talo carnudo do Opuntia contém uma quantidade importante de mucilagem. É por esta
razão que é utilizado como emoliente e para fazer amadurecer os tumores indolentes.
* Segundo Faiveley aplica-se o talo do Opuntia vulgaris em todas
as afecções inflamatórias e flegmónicas: herpes, erisipela, fleumatismos, furúnculos. O talo
é cortado aos pedaços e esmagado e aplica-se cru ou aquecido em excelentes cataplasmas.
* Contra a desinteria, aconselham-se as flores da Opuntia vulgaris.
Muitas cactáceas dão frutos comestíveis, por exemplo, o Opuntia vulgaris (figo-da-barbárie)
ou o Cereus thurberi dão frutos do tamanho de uma laranja. Também se comem os frutos
do Cereus pruinosus, do Cereus triangularis e do Cereus giganteus. Com o Opuntia produz-
se álcool. Certas espécies servem para a criação de cochonilhas.
A utilização das cactáceas, tal como a de outras espécies vegetais, apresenta alguns
inconvenientes. A primeira e maior dificuldade consiste em obter plantas cuja actividade
seja uniforme. Na verdade, as condições específicas de vegetação, a época das colheitas, a
latitude e a natureza dos solos alteram de forma significativa os processos de nutrição da
planta, bem como a sua genética. Todos estes factores têm uma repercussão sobre o teor
em alcalóides da planta. Assim, segundo Rouhier, os “peyotIs” do Texas, sendo mais
tóxicos, dão menos visões coloridas do que os “peyotIs” de outras proveniências.
Por outro lado, as leis do mercado fazem com que os produtos sejam frequentemente
falsificados. Isto acontece especialmente com o Cereus grandiflorus. A matéria-prima
vendida no mercado e que é suposto ser
proveniente desta espécie não é senão uma variedade qualquer de Opuntia, com
propriedades diferentes das que lhe são atribuídas. É por isso que é particularmente difícil
determinar as espécies utilizadas pelos indígenas. Mesmo o “San Pedro”, que é bem
conhecido, só há bem pouco tempo foi identificado com exactidão, pois durante muito
tempo foi confundido com o Opuntia cy1indrica.
As cactáceas são plantas resistentes... mas conseguirão resistir à civilização?
As cactáceas são, por natureza, resistentes às condições difíceis: seca, amplitudes térmicas
e poluição. A exploração indígena nunca ameaçou a sua existência, já que os índios colhem
apenas uma parte e salvaguardam a quantidade necessária para a reconstituição da
população vegetal.
Contudo o entusiasmo dos coleccionadores e a moda dos medicamentos produzidos à base
destas plantas constitui uma ameaça séria para este grupo. Assim, em 1976, a população
de Pediocaclus knowIlonú não ultrapassou os 250. A polícia do Arizona estima que o
contrabando de cactáceas representa um mercado de várias centenas de milhares de
dólares.
87
Actualmente, cerca de 30% das espécies presentes nos Estados Unidos estão ameaçadas.
Seremos nós privados desses “dons terapêuticos fabulosos” que nos legaram as civilizações
pré-colombianas, antes mesmo de conhecermos todas as suas possibilidades?
88
OS REMéDIOS UNIVERSAIS DE ORIGEM VEGETAL E ANIMAL
A utilização dos chifres fez parte durante muito tempo das receitas populares da Sibéria. É
provável, aliás, que esta prática fosse proveniente da medicina chinesa. Quanto à
farmacopeia de certos povos europeus, ela contém igualmente extractos de chifres. O Dr.
Gilibert estudou a eficácia terapêutica dos chifres de alce para tratar a epilepsia, depois de a
ter observado na Lituânia. As investigações contemporâneas confirmam os efeitos deste
remédio popular.
Os médicos russos distinguem três tipos de remédios à base de chifres, cujas propriedades
são função da sua origem.
A pantocrina
A pantocrina foi isolada nos chifres em 1930 pelo professor Pavlenko. Desde então já foram
publicadas várias obras sobre as propriedades desta
89
substância. A dita substância encontra-se em dois tipos de veado: o “sika” (Cervus nippon)
e o “wapiti” (Cervus elaphus), dos quais quatro subespécies vivem na Sibéria.
Para a sua extracção cortam-se os chifres sem magoar o animal, que vive em
semiliberdade. A operação decorre durante o período intenso da sua actividade biológica.
A pantocrina é uma substância que parece não ter efeitos secundários. Possui capacidades
antitóxicas e caracteriza-se por uma dupla acção sobre o sistema nervoso, simpático e
central.
A rantarina
A rantarina é extraída dos chifres das renas (da Rangifer tarandus, que é a principal
subespécie da Sibéria, e da Rangifer tarandus phylarchus).
A santarina
A santarina é extraída dos chifres do antílope saiga (Saiga tatarica). Esta espécie é
explorada pela farmacopeia chinesa. A santarina é um
90
tranquilizante e um antiespasmódico. É uma substância bastante interessante e que tem,
sem dúvida, um futuro indiscutível porque não diminui as capacidades de trabalho dos
indivíduos tratados.
É espantoso que, não obstante todos estes dados (publicados nos jornais científicos), as
substâncias extraídas dos chifres sejam tão pouco conhecidas, excepto no Japão. Certos
biólogos britânicos, contudo, como, por exemplo, o célebre Thomas Huxley, interessaram-se
pela pantocrina, mas as suas investigações não ultrapassaram a fase experimental.
91
ADAPTOGÉNEOS E BIOESTIMULADORES OU A BUSCA DA"PANACEIA” MODERNA
O envelhecimento é entendido como uma perda das nossas faculdades de adaptação, já que
para lutar contra os factores ambientais nocivos o organismo se desgasta imoderadamente.
Esta busca não é uma novidade. As plantas “adaptogéneas” pertenciam à “classe imperial”
da farmacopeia chinesa. A sua importância para a
medicina moderna está ligada à independência da sua acção sobre os
factores externos.
A maioria dos adaptogéneos tem uma forte acção anabólica (comparável à dos esteróides).
Eles favorecem as reacções enzimáticas, participando na síntese dos componentes
macromoleculares, tais como as proteínas, os lípidos e os ácidos nucleicos.
Vários adaptogéneos parecem ter também uma acção anticancerígena, como por exemplo,
os cogumelos Lentinus edodes (shi-take), Ganoderma lucidum (cogumelo de Reischi) e
Pachyma hoelen (hoelen).
-Como utilizar as plantas e de que forma devem ser consumidas ou aplicadas sobre o corpo.
- Como alimentar-se para melhorar o estado de saúde. Através de
conselhos e de uma revisão das teorias existentes - por exemplo, o
“crudivorismo” ou o vegetarianismo - de estudos sobre a germinação dos grãos, sobre o
açúcar, o pão, as bebidas, bem como as suas indicações e contra-indicações. Falaremos
também do jejum, recomendado em quase todas as afecções.
- Como viver melhor graças a exercícios físicos (combinados com um
bom repouso), ao relaxamento, aos exercícios respiratórios e aos
inúmeros efeitos benéficos do riso.
- Finalmente, para fechar o capítulo, examinaremos os remédios preconizados pelo padre
Kneipp e pelo Dr. Bilz, praticados durante muito tempo e actualmente esquecidos pela
medicina moderna ocidental: por exemplo, os duches terapêuticos e os banhos de todos os
tipos (vapor, ar, sol, luz ... ).
A INFUSÃO
A preparação de uma infusão pode ser feita tanto para um consumo diário como à medida
das tomadas.
95
*Aqueça água até ferver e depois junte-lhe as plantas: o equivalente
para uma chávena serão 2 a 3 pitadas (cerca de 1 colher, de café). Para 1 litro, que
representa geralmente o consumo diário, uma dezena de pitadas é suficiente.
*Deixe a água tremer sem ferver, durante 2 a 3 minutos. Depois deixe
em infusão durante 10 a 15 minutos, filtre e beba morna. Se o sabor da sua tisana for
demasiado amargo, pode acrescentar um pouco de mel. Quando tiver de utilizar várias
plantas para fazer a sua infusão, pode fazer a sua preparação por meio de saquinhos
individuais. Neste caso a
quantidade necessária deve, bem entendido, ser dividida pelo número de plantas.
Se, por exemplo, utilizar 4 plantas diferentes para a sua preparação, a mistura para 1 litro
de água comportará 2 a 3 pitadas de cada planta. Se o desejar, o seu farmacêutico-
ervanário pode preparar-lhe estas misturas.
A DECOCÇÃO
Palha de aveia
Prepara-se fervendo a palha de aveia cortada, à razão de 2 punhados para 1 litro, durante
15 a 20 minutos.
- Esta mistura utiliza-se em compressas e em banhos.
Decocção de cavalinha
AS CATAPLASMAS DE ARGILA
Preparam-se com argila desfeita, verde ou branca, que se pode encontrar à venda no
comércio.
A MACERAÇÃO
Maceração em água
Maceração em vinho
Maceração em óleo
- Este óleo pode ser tomado com vegetais crus e saladas, na porção
de meia colher de sopa. Atenção: não utilize este óleo em cozeduras.
É impossível dar uma definição exacta dos óleos essenciais. Contudo, a mais adequada
parece ser a seguinte:
Não são corpos químicos simples e homogéneos. Contêm misturas de vários componentes,
podendo alguns deles ser dominantes. Além disso, pode existir sinergia ou antagonismo
entre eles.
É inútil tentar reduzir a acção do óleo essencial a um dos seus componentes, mesmo que
alguns deles sejam predominantes e que as propriedades do óleo possam ser bem
definidas. A título de exemplo, o óleo essencial de cravo-de-cabecinha tem fortes
propriedades antibióticas. As experiências realizadas no século xix por um dos fundadores
da microbiologia, Robert Koch (Prémio Nobel), demonstraram que este óleo age sobre
certas bactérias após um período de apenas 12 minutos de exposição e numa solução
diluída a 1%!
Tenta-se frequentemente reduzir o poder antibiótico dos óleos essenciais à quantidade dos
seus componentes fenólicos. Mas o caso do óleo de cravo-de-cabecinha mostra bem que tal
associação carece de uma justificação científica, já que este óleo tem efeitos superiores aos
do fenol. Por este motivo é difícil determinar os inconvenientes associados à sua utilização,
mesmo que, como é o caso do Melaleuca alternifolia (que sabemos ser responsável de
inúmeros eczemas alérgicos), se tenha conseguido isolar o factor causal (d-limenona).
A riqueza bioquímica dos óleos essenciais é, sem dúvida, uma das razões da sua eficácia,
mas infelizmente é difícil e, muitas vezes, até impossível realizar investigações
comparativas, bem como repetir os resultados.
100
O problema da garantia e da estabilidade dos óleos essenciais comercializados também se
põe. A quantidade extraída depende do período de vegetação. Os estudos sobre o
manjericão mostraram que ela aumenta significativamente nas folhas, no início, e isto até à
floração, e que em seguida a quantidade baixa nas folhas e sobe nas flores. Depois da
fecundação, ela volta às folhas (mas diminui em quantidade). É por este motivo que, ao
longo do dia, a quantidade de óleo na planta varia, tal como a libertação do seu perfume.
Foi possível constatar que esta variação diária é regular, a tal ponto que no século xviii R.
Meusee criou um relógio vegetal aromático, composto de várias espécies de flores. As horas
eram indicadas pelos aromas libertados ao longo do dia, cada espécie libertando o seu
“perfume” em momentos bem específicos.
O perfume dos óleos essenciais fornece particularidades multifacetadas. Existe em particular
um mundo fascinante no qual os aromas têm um papel preponderante: é o que se utiliza
quando nos
servimos dos seus princípios voláteis para perfumar um quarto de
uma casa.
A utilização dos aromas de flores e de plantas é muito antiga. Todos os povos e todas as
tradições utilizaram os “aromas”, com finalidades rituais ou terapêuticas. A Bíblia cita o
hissopo, planta sagrada dos Hebreus
- que a preparavam de uma maneira específica.
O embalsamamento foi praticado por diversas culturas. Há 6000 anos os Egípcios sabiam
extrair a essência das coníferas: a madeira de cedro era aquecida num recipiente de argila,
cuja abertura era coberta por uma
grade de fibras de lã. Bastava espremer a lã para libertar a essência de que esta ficava
impregnada.
O catálogo das especiarias de Francoforte, editado em 1450, não menciona nenhum óleo
essencial. Um pouco mais de um século depois, em
1587, existe um reportório de 59. A partir do início do século xvii a
destilação é realizada em laboratórios, e a sua produção torna-se mais substancial. No
século xviii começam a melhorar os rendimentos e passam a existir meios que irão permitir
detectar e suprimir as fraudes, que se
tornam frequentes.
O século xix e o início do século xx trazem um melhor conhecimento dos óleos essenciais,
graças às aplicações da química analítica e da fisiologia vegetal. Mas, apesar de ter
conhecido uma fama incontestável, constata-se actualmente o pouco interesse que a ciência
oficial tem por este tipo de investigação. A mais importante base de dados das
investigações médicas, a Medline, relata apenas 57 trabalhos efectuados sobre os óleos
essenciais durante os últimos três anos.
Deste modo, para extrair quantidades ínfimas, são necessárias grandes quantidades de
matéria-prima. Para obter 500 g de essência de bergamota, por exemplo, são necessários
100 kg de frutos; 300 kg de limões para 1 kg de essência; 1000 kg de flores de laranjeira
para 1 kg, e 200 kg de lavanda para 1 kg de essência.
O seu poder, bem como a heterogeneidade da sua acção sobre o organismo, são as razões
pelas quais é imperativo utilizá-los com prudência!!! A sua utilização deve ter em conta o
óleo e o modo de administração:
O poder anti-séptico dos óleos essenciais é conhecido desde há muito e foi confirmado pelos
resultados das investigações contemporâneas. A sua acção antibiótica é inegável: em 133
óleos estudados, 105 demonstraram uma forte acção bactericida, bacteriostática e
antifúngica. Além disso, a lista dos “óleos antibióticos” não terminou e enriquece-se
constantemente. Entre as plantas africanas, o Schinus inollelin, espécie originária do
Zimbabwe, tem um poder antibiótico quase excepcional sobre todos os micróbios
examinados (20 espécies de bactérias e 5 fungos).
Esta acção antibiótica já foi realçada no início da microbiologia moderna. Em 1881, Robert
Koch estudou a acção bactericida da essência de terebintina. Além disso, estudos
efectuados no século xix confirmaram a acção particularmente forte das essências de
canela, de orégão e de cravinho-da-índia (em emulsão ou vaporização).
E, para terminar, notamos que são sempre os mesmos óleos os mais utilizados: de orégão,
de tomilho, de gerânio, de canela, de cravinho, de canela-da-china, de lavanda, de limão,
de zimbro, de laranjeira e de bergamota.
As vantagens dos óleos essenciais
Em 1936, Risler verificou que era possível prolongar a sua acção acrescentando- lhes
elementos não voláteis, tais como resinas, o que lhes confere um tempo de acção
extremamente longo. Este autor demonstrou assim que as misturas de óleos essenciais são
muito mais activas do que quando estes são aplicados separadamente.
Verificou-se, por exemplo, que certos antibióticos diminuem o poder antibacteriano do óleo
de erva-cidreira. Em contrapartida, este aumenta a
toxicidade dos antibióticos.
Os óleos essenciais não se limitam a ter uma acção antibiótica. A riqueza deste grupo de
remédios fitoterapêuticos é tal que não existe praticamente nenhuma patologia que não
responda à sua administração. Apresentamos a sua utilização pormenorizada na 2.’ parte
desta obra, consagrada ao tratamento de 267 afecções.
Mas, de uma maneira geral, podemos afirmar que eles são notoriamente antiespasmódicos.
Os óleos essenciais geram, em doses fortes, um mal-estar que pode ir até à paralisia dos
movimentos espontâneos da musculatura lisa. Em altas diluições são estimulantes.
A outra vantagem dos óleos essenciais que não devemos negligenciar é que eles estimulam
as defesas naturais do organismo. Quando, por exemplo, actuam sobre uma infecção,
aniquilam os germes e têm um poder antibacteriano garantido. Não sendo meramente
imunoestlmulantes, reforçam também o terreno e favorecem a reacção orgânica.
Inúmeros trabalhos apontam o largo espectro da sua aplicação: podem ser utilizados em
praticamente todas as afecções bronquíticas, gripes, sinusites, afecções urinárias e micoses.
Mas o mais importante é que, graças ao seu poder de estimulação natural das defesas
imunitárias, eles favorecem o regresso a um bom estado de saúde.
Mas, prudência!...
A aromaterapia é uma medicina activa que deve, contudo, ser utilizada com alguma
precaução. Certos óleos essenciais podem apresentar inconvenientes, em particular a salva,
o hissopo e a artemísia, que podem provocar crises de epilepsia. Devem ser manejados com
prudência e ser
prescritos apenas por terapeutas experimentados.
Modo de utilização
Por via interna
A posologia média é de 1 a 4 gotas, duas a três vezes ao dia, dependendo das essências.
Não é necessário tomar quantidades importantes de óleos essenciais, tendo a sua utilização
demonstrado que uma posologia regular de peque
107
nas quantidades dava com frequência melhores resultados. É preferível começar por doses
fracas e aumentá-las progressivamente, sem contudo ultrapassar as doses indicadas pelo
terapeuta.
Certos óleos fenolados, tais como o de tomilho, de segurelha ou de orégão, devem ser
tomados de preferência em preparações específicas, confeccionadas por um farmacêutico-
ervanário.
Em supositórios
Em fricções
Fricções ou massagens podem ser executadas com óleos essenciais diluídos num óleo
vegetal (de avelãs, amêndoas-doces, germe de trigo, etc.). A pele, por capilaridade,
absorve os princípios activos, que penetram deste modo no organismo.
Por vaporização
É preferível utilizar óleos extraídos por vapor de água, se possível de qualidade biológica.
Precauções na utilização
É importante saber que os óleos essenciais não se dissolvem em água (não são
hidrossolúveis). Terá de utilizar um diluente, por exemplo, álcool, óleo, “carvão de Belloc”
(vende-se nas farmácias), um pedaço de açúcar ou de mel ou ainda incluí-los noutras
preparações.
Para os banhos, pode utilizar o álcool, numa proporção de 10 volumes de álcool para 1
volume de óleo essencial. Para fazer esta mistura pode também utilizar um gel de banho ou
champô.
A DRAGEIA
Uma cápsula está doseada de 250 a 400 mg. O invólucro é dissolvido pelos sucos gástricos,
e a planta, ficando em contacto directo com as mucosas do estômago, é rapidamente
assimilada pelo organismo.
Certas plantas têm um sabor particularmente acre, como, por exemplo, a erva-moleirinha.
Graças às cápsulas, podem ser facilmente ingeridas, o
que nem sempre é o caso com a infusão, a decocção ou a maceração, que exigem,
frequentemente, o recurso ao açúcar ou ao mel para alterar o seu sabor inicial.
109
COMO DEVE ALIMENTAR-SE PARA SALVAGUARDAR A SUA SAúDE
A ALIMENTAÇÃO
E ainda:
Maimónides, médico, filósofo e rabino que viveu em Toledo no século xii enuncia as
seguintes regras:
Cinco séculos antes da nossa era, os médicos chineses já tinham feito a aproximação entre
a sobrealimemtação e a doença. No Neí Ching, que é um dos mais antigos tratados de
medicina, é sob a forma de diálogos que um médico ensina ao seu imperador as regras que
governam a vida:
110
- Nos tempos antigos - perguntava o imperador - o homem podia, ao
que parece, viver até aos 100 anos; agora, gasta-se muito rapidamente e morre jovem,
qual é a razão de ser assim? -Antigamente - responde o médico - os homens seguiam o
Princípio.
Eram sóbrios e levavam unia vida ordenada e regular; actualmente os homens são
destemperados, bebem álcool e cometem abusos. Ainda neste nosso tempo, se o homem
poupar as suas energias, pode viver de boa saúde e tornar-se centenário.
A sua alimentação e o seu modo de vida têm consequências sobre a sua saúde
Deste modo, as experiências feitas no início do século por dois célebres investigadores,
Simonsen e Pottenger, não deixam qualquer dúvida sobre as consequências que as
modificações nos nossos hábitos alimentares podem implicar.
No âmbito desta experiência, dois grupos de gatos foram alimentados de forma diferente: o
primeiro com carne crua e leite cru; o segundo com
carne cozida e leite fervido. Os gatos alimentados com carne crua permaneceram de boa
saúde, enquanto os do outro grupo, alimentados com carne cozida, sofreram doenças, e as
suas crias apresentaram taras e malformações, em particular ao nível do maxilar e do
esqueleto.
Não somos gatos, como é óbvio, mas é mais do que certo que não somos geneticamente
capazes de nos adaptarmos a modificações importantes no nosso modo de vida. A nossa
alimentação já não é semelhante à dos nossos antepassados, que era fundamentalmente
crua e composta de frutos, bagas e raízes.
As prateleiras dos mercados e das grandes superfícies estão repletas de alimentos variados
e abundantes. Mas estes sofreram alterações muito importantes durante as últimas
décadas. Inúmeras substâncias químicas, destinadas a preservar as culturas contra a
invasão de parasitas e de ervas daninhas, são utilizadas para aumentar o rendimento da
produção. Estas substâncias concentram-se no vegetal, e os excedentes contaminam os
solos e as camadas friáticas.
Este tipo de cálculo deveria ser tranquilizador e pôr-nos ao abrigo de qualquer intoxicação
pelos componentes de síntese que entram hoje em
dia correntemente na nossa alimentação. No plano teórico, estes cálculos têm uma certa
coerência. No plano prático, em contrapartida, podemos considerar que diversos poluentes
alimentares, introduzidos através de técnicas modernas e industriais, representam uni “risco
maior” para a
saúde global das populações, quanto mais não seja porque somos incapazes de avaliar as
reacções específicas de cada indivíduo.
Uma boa parte dos males de que sofremos está directamente ligada ao
nosso modo de vida e, especialmente, à nossa alimentação. É por esta
razão que nos parece especialmente importante insistir neste ponto. Se, por um lado, como
afirmam muitos investigadores, devemos limitar a
quantidade de alimentos que consumimos, devemos por outro lado estar atentos à sua
qualidade. Por esta razão é útil evitar o consumo de pratos pré-preparados, congelados,
cozinhados, etc., e que sofreram, além dos poluentes alimentares durante a sua cultura (ou
criação, quando se trata de produtos de origem animal), manipulações para a sua
transformação que recorrem a conservantes, corantes, emulsionantes, etc.
112
O consumidor, no final desta cadeia, compra, prepara e consome alimentos desnaturados. A
nossa vitalidade e a nossa saúde sofrem as consequências, e perdemos a capacidade de
fazer face às inúmeras agressões exteriores.
Como deve o homem comer? Deve mastigar bem e durante um período o mais longo
possível todos os alimentos. Por duas razões. A primeira, porque a saliva, tão importante no
acto da digestão, mistura-se convenientemente aos alimentos e facilita o trabalho do
estômago. Mas para conduzir até ao estômago alimentos bem triturados e muito bem
desfeitos é necessário ter bons dentes. Se quiser ter dentes sãos, lave-os várias vezes
ao dia. Não tome bebidas nem alimentos demasiado quentes ou frios pois estes estragam
os dentes e prejudicam a sua conservação.
O que devemos comer? O homem deve comer alimentos fáceis de digerir, em particular:
113
- Frutos e legumes que a terra produz e que o sol faz amadurecer. -Cereais integrais: o
trigo, com o qual se fabrica um pão de farinha
grossa e que é tão alimentício e saboroso. É bom para a saúde porque o seu conteúdo tem
glúten, situado no invólucro do grão. O pão também contém fósforo, magnésio e inúmeros
minerais, indispensáveis ao bom equilíbrio corporal. Pela primeira vez, há cerca de 7000
anos, os homens colheram gramíneas selvagens e cultivaram-nas.
* proteínas
* xaropes, hidratos de carbono e outros açúcares
* farináceos
* frutos doces
* gorduras
* frutos ácidos
* frutos semiácidos
* legumes verdes
* e, numa categoria à parte, os melões, já que estes não podem ser
misturados com outros frutos nem com qualquer outro tipo de alimento.
114
Os dez mandamentos de Geffroy
O crudivorismo
O exemplo de um animal doméstico que sempre comeu carne crua, e a quem se dá a provar
carne cozinhada, e a come e pede mais é uma boa ilustração deste facto. Já se observava
este fenómeno em volta dos acampamentos onde os alimentos eram cozidos e onde os
animais selvagens, atraídos pelo cheiro, comiam os restos deixados pelos homens. Um
outro fenómeno relacionado com este é o facto de este tipo de hábito criar dependências e,
por conseguinte, se espalhar facilmente. É assim que trocamos de moradas de restaurantes
ou de receitas culinárias.
Este método preconiza uma alimentação que terá sido a do homem na sua origem. Alguns
chamam-lhe alimentação paleolítica, pois exclui qualquer tipo de cozedura ou de
transformação, qualquer adição de sal, de pimenta ou de açúcar (mas permanece contudo
uma hipótese de escola). As alterações que decorrem da cozedura predispõem-nos ao
consumo de alimentos cada vez mais modificados, como é o caso, por exemplo, do açúcar,
do café e dos excitantes, o que contribui para o nosso desequilíbrio orgânico.
116
Para o Dr. Devernois de Bonnefon, o carácter recente das transformações que aplicamos aos
nossos alimentos, graças à industrialização da agricultura e às diversas mutações ligadas à
conservação e à preparação da nossa alimentação, têm por consequência o facto de o nosso
organismo não conseguir adaptar-se a estas novas formas e técnicas alimentares.
Deveríamos, por isso, questionar estas transformações, bem como as diversas misturas que
fazemos no decurso de uma mesma refeição.
As fibras cruas agem de uma forma específica sobre a flora intestinal e influenciam os
microrganismos que a compõem. Elas estimulam a função das bactérias úteis e facilitam a
eliminação das bactérias patogénicas.
Os grãos germinados
1’Para nos livrarmos dos hábitos alimentares suicidas das sociedades industriais e para
garantir aos habitantes do Terceiro Mundo uma quantidade de alimentos suficiente, trata-se
de aprender a
utilizar as tecnologias primárias que livram os primeiros da doença
dos da fome. “
117
Os grãos germinados têm um poder energético extraordinário. Constituem um alimento por
si só e são ricos em vitaminas, enzimas e oligoelementos assimiláveis. Têm uma
importância fundamental em todos os casos de carência e, além disso, não têm quaisquer
contra-indicações.
Todos os grãos são excelentes: o trigo, a aveia, o centeio, o arroz, a cevada, o milho painço,
bem como as leguminosas: grão-de-bico, lentilhas, feijões de todas as espécies, soja, etc.
O pão na história
Crenças e doenças
Para certos povos o pão era considerado um alimento “extraordinário”, uma dádiva dos
céus. Basta verificar a importância que ele ocupa nos
mitos, nos contos e nas crenças populares. O pão era utilizado para acalmar a fome e, em
razão dos seus poderes benéficos, para combater as más influências graças às suas
propriedades curativas. Os bolos que se confeccionam em memória do pão milagroso de
Santo Emiliano, bem como os
que se oferecem a Santa Agata no dia 5 de Fevereiro, constituem um bom exemplo deste
fenómeno.
Um ditado popular afirma que “aquele que deixar cair pão ao chão e por cima lhe passar
saberá um dia o que é ter fome “.
Panificação e simbólica
O professor Bernier considera que 20 g de farelo por dia são suficientes para tratar a prisão
de ventre causada por inércia do cólon (a mais
vulgar). Henri Charles Geffroy, fundador da revista Vie Claire, constata que a prisão de
ventre, mesmo a mais rebelde, desaparece geralmente em
alguns dias quando as pessoas que dela sofrem substituem o pão branco por pão integral.
Realça também que este tem uma acção salutar sobre as
perturbações digestivas, a obesidade, a hemoglíase e os problemas cardiovasculares
decorrentes de uma má assimilação do glúten e do amido.
Estas são, geralmente, muito controversas para todos os adeptos de uma alimentação
saudável, pelo menos nas nossas regiões. Aconselham que sejam utilizadas com
moderação.
O açúcar
O açúcar na história
600 anos antes da nossa era, os Persas descobriram uma técnica de refinação e de
cristalização do suco da cana-de-açúcar, que, ao solidificar, não fermentava.
Combater o açúcar não é, contudo, uma coisa fácil. Este simboliza efectivamente, aos olhos
do público, a doçura e a facilidade. Questionar
121
esta imagem, ou simplesmente lançar a dúvida e sugerir que o açúcar pode estar associado
ao aparecimento de doenças, é insustentável. Como negar tantas ideias adquiridas e
conseguir que as pessoas aceitem que quando dão uma guloseima ou açúcar às crianças
estão a prepará-las para que elas se tornem no futuro “açúcar-dependentes” e que isto
constitui uma porta aberta para muitos problemas de saúde?
Como todas as dependências, a “mania do açúcar” é uma droga difícil de abandonar. Ela
predispõe e favorece outras dependências: do chocolate, do café, do chá, do tabaco (e, para
algumas pessoas, predispõe à toxicomania).
Nas crianças pequenas podemos constatar por vezes uma hipoglicemia funcional que faz
com que não sejam capazes de assimilar o açúcar e o rejeitem.
Para os médicos tradicionalistas orientais, o açúcar, sendo “Yin”, favorece as doenças “Yin”,
ou seja, os cancros, as doenças cardiovasculares
e as doenças mentais. Inúmeros investigadores ocidentais consideram também que o
açúcar é o alimento privilegiado da célula cancerosa.
Para o Dr. Tintera, existe apenas um único tipo de alergia: a alteração das glândulas supra-
renais pelo açúcar. O Dr. Tintera emite a hipótese de que o recrudescimento (apesar da
vacinação sistemática) da tuberculose está ligada ao consumo de açúcar, que favorece o
desenvolvimento das bactérias patogéneas.
O Relatório da “United States Dietary Goals” (Metas dietéticas dos Estados Unidos) propõe o
regime seguinte:
A título indicativo, apresentamos uma lista de alguns produtos que ingerimos com os nossos
alimentos
O rendimento das colheitas duplicou desde a última guerra. Para que isto pudesse acontecer
foi necessário utilizar dez vezes mais pesticidas. Os insectos e as ervas daninhas que estes
produtos supostamente combatem tornam-se cada vez mais resistentes e adaptam-se de
modo a lutar contra os pesticidas utilizados para a sua destruição. Por conseguinte é
necessário utilizá-los em quantidades cada vez maiores e descobrir novos
sem cessar.
Entre os produtos utilizados encontram-se, nos insecticidas, organocloretos (das quais faz
parte o célebre DDT), organofosfatos; nos herbicidas, fenoxil, dinitrofenol, ete.; nos
fungicidas, guanidina, cicio-hexano,
123
carbamatos, etc. Alguns destes produtos, como, por exemplo, o DDT, foram proibidos na
maioria dos países industrializados, mas continuam a ser vendidos nos países
subdesenvolvidos. É por isso que certos produtos alimentares comprados nesses países e
cultivados com a ajuda desses pesticidas aparecem, graças às importações, no cabaz das
compras da dona de casa do Ocidente.
Inúmeros estudos demonstraram que alguns destes produtos podiam ter efeitos na saúde
dos indivíduos e ser genotóxicos, apesar de serem, em
geral, rapidamente metabolizados. Trata-se, em particular, dos organocloretos que
permanecem mais tempo nos tecidos. A toxicidade destes produtos revela-se
frequentemente quando se encontram associados a outros, tais como a certas substâncias
farmacêuticas.
No que diz respeito aos produtos de origem animal, o processo é idêntico. O animal é,
primeiro, alimentado e engordado com ingredientes que contêm os produtos atrás referidos,
e, além disso, para o proteger contra as doenças infecciosas, a sua alimentação é
submetida a tratamentos preventivos. Todos estes comportam doses notáveis de
antibióticos incorporados nos alimentos. Para além de combaterem as doenças infecciosas,
estimulam o crescimento dos animais. A penicilina, a tetraciclina e a estreptomicina são
utilizadas com nitrofuranos (sulfamidas). A tal ponto que existem criadores que se recusam
a consumir os seus próprios animais e produzem outros animais reservados ao seu consumo
pessoal.
A água, esse elemento mal conhecido que nos sacia a sede desde os tempos mais remotos
-O adulto, o adolescente e a criança devem saciar a sua sede com uma bebida: a áGUA. “
Era assim que começava um dos discursos pronunciados pelo prof Bilz.
No nosso organismo ela está presente de duas maneiras: a água associada e integrada nas
nossas células, e a água livre que circula na linfa e no sangue e assegura desta forma a
nutrição e a eliminação dos detritos.
Para o Dr. Eng. J. Giralt Gonzales, os aspectos das propriedades dinâmicas da água são
desconhecidos, e ela não constitui apenas uma simples combinação de átomos de oxigénio
e de hidrogénio, contendo outras substâncias em dissolução.
A digestão exige que o organismo mobilize as suas forças. Este trabalho, sendo fácil para
um corpo em bom estado de saúde, torna-se difícil para pessoas doentes, cansadas,
perturbadas ou simplesmente contrariadas. Contrariamente ao que se pensa habitualmente,
não se ajudam os
doentes dando-lhes alimentos ditos “fortificantes”. Estes só fazem, na
melhor das hipóteses, atrasar a cura e, na pior, acentuar as afecções e
provocar recaídas.
Um organismo que precisa de se defender mobiliza as suas forças contra a doença, por
conseguinte restam-lhe poucas ou nenhumas para dedicar à digestão. Um doente que
pretenda encontrar o caminho da saúde deve saber que não é através de excessos
alimentares que encontrará um
remédio para os seus males.
Para Bilz:
Muitas doenças, como já vimos, têm por origem erros alimentares. Estes erros estão
entranhados em nós e foram frequentemente transmitidos de geração em geração, a ponto
de se tornarem imperceptíveis e de já não os considerarmos como tal.
Tal como dissemos anteriormente, para fazer um jejum prolongado é preferível consultar
um médico especialista ou um terapeuta nutricionista e seguir o tratamento sob a sua
vigilância.
Em contrapartida, o que toda a gente pode e deve é fazer jejuns de 24 a 36 horas. Estão ao
alcance de todos, são benéficos e não têm qualquer perigo. Além do mais, como o período
de dieta é muito curto, a realimentação não levanta qualquer problema.
O hábito que é necessário vencer é a fome psicológica (que não tem nada a ver com a fome
real), esse pequeno buraco no estômago que sentimos nas horas habituais das refeições.
Tal sensação não dura muito, o que verificamos facilmente quando temos alguma obrigação
ou trabalho que nos faz esquecer esse momento.
128
Para começar faça uma cura de frutos
As pessoas que nunca jejuaram devem, de preferência, começar por uma cura de fruta.
Cerca das 16.00 pode voltar a comer uma ou duas peças de fruta. Esta dieta é
acompanhada de água fresca, à discrição, ou de infusões. À noite coma muito pouco.
Este género de dieta pode praticar-se um dia por semana e, até, mais vezes, podendo ser
eventualmente adaptada. É excelente e permite desintoxicar o organismo. É, em especial,
recomendada após abusos alimentares (refeição copiosa, abuso de bebidas alcoólicas, etc.).
* As pessoas com prisão de ventre crónica podem sentir, eventualmente, um certo mal-
estar, mas sem qualquer gravidade: dores de cabeça, náuseas, etc. Para o evitar basta
tomar na véspera uma compota de ameixas cozidas, à qual pode acrescentar 2 colheradas
de farelo, e de manhã, fazer uma lavagem intestinal com água morna com um pouco de sal
(ver também o tratamento natural contra a prisão de ventre).
* Para jejuar durante 36 horas, proceda da mesma maneira e só volte
a alimentar-se dois dias depois, à hora do almoço, mas faça apenas uma refeição ligeira (ou
de fruta fresca).
* Além de 36 horas é preferível jejuar sob a vigilância de um terapeuta
competente.
Bilz
Encontra-se este princípio, tal como outros conselhos de temperança, em todos os grandes
médicos da Antiguidade.
130
Quanto mais se vigia a saúde, tomando medidas de prevenção adequadas, menos se terá
de intervir para combater a doença. Mas, mesmo que esta apareça, o doente terá a
capacidade de a enfrentar sozinho.
2.’ regra: Procure um ambiente de qualidade e respire a plenos pulmões
- Evite, se possível, viver nos grandes centros urbanos. As cidades médias ou as aldeias são
sempre, no que diz respeito à qualidade do ar, preferíveis às megalópoles.
- Evite usar constantemente sapatos isolantes (com solas de borracha, material sintético,
etc.).
O ENDURECIMENTO:
Segundo o professor Bilz e para o padre Kneipp, é indispensável tornar o corpo mais
resistente, de modo a que este esteja apto a fazer face às
variações climatéricas e seja capaz de enfrentar e de vencer a doença. Os seus conselhos
continuam válidos:
O exercício físico é indispensável ao bom funcionamento do nosso corpo. Este deve sempre
adaptar-se à idade, ao físico e à personalidade de cada um.
Caminhar é o exercício físico por definição. Não tem contra-indicações e pode ser praticado
por toda a gente. Não exige qualquer tipo de equipamento sofisticado nem qualquer infra-
estrutura dispendiosa. Além disso, andar a pé ao ar livre favorece a oxigenação, a circulação
sanguínea
e a descontracção.
Existem diferentes tipos de sono que foram descritos por inúmeros investigadores. É
simples consciencializarmo-nos deste facto, basta examinar os períodos e a intensidade do
sono. A sua duração é variável em
função dos indivíduos e da idade. Por isso, durante a infância e a adolescência, as
necessidades são maiores.
Constata-se que as perturbações do sono são cada vez mais frequentes. Contudo, o sono
ocupa ou deveria ocupar um terço da nossa vida, do qual grande parte é feita de sonhos.
Para que o nosso organismo possa recuperar o melhor possível, é necessário que o sono
seja natural. Quando se recorre, para dormir, a
soníferos, antidepressivos ou ansiolíticos, estes alteram as fases iniciais do sono. Estes
medicamentos geram habituação e dependência. Ora o sono pode aprender-se e preparar-
se. Para tal, antes de se deitar, faça exercícios de relaxamento, oiça música clássica e evite
os espectáculos stressantes ou violentos na televisão, que favorecem as insónias.
134
Aprenda a descontrair-se e a relaxar
Muitas vezes, é preciso pouca coisa para nos conseguirmos descontrair. As técnicas são
variáveis em função dos indivíduos. As decorrentes do hatha-yoga já demonstraram a sua
eficácia: treino autogéneo, sofrologia de Edgar Cayce, auto-hipnose, relaxamento Schultz,
método Vittoz, stretching postural, Rebirth, etc. Todas elas visam o mesmo objectivo, que é
o de nos predispor à descontracção.
Com os olhos semicerrados comece por respirar calmamente, lentamente. Passe em seguida
em revista todas as partes do seu corpo e todos os seus músculos. Visualizando
interiormente as várias partes do seu
corpo, descontraia-as mentalmente. Para tal pode utilizar frases do tipo:
Trata-se aqui apenas de um resumo de uma técnica que deu provas da sua eficácia. O que
podemos esperar e obter do relaxamento acompanhado de exercícios respiratórios é, em
primeiro lugar, um melhor autoconhecimento. Estar mais calmo, na vida quotidiana.
Aumentar a nossa
resistência física, a nossa memória, a nossa atenção, o controlo das nossas emoções e da
dor.
135
Relaxamento e visualização criativa: positive-se e cure-se!
*/* A LER E A MARCAR
A importância do querer, a forma e a intensidade com as quais o
formulamos, eis o que, sem contestação possível, constitui um dos factores de qualquer tipo
de êxito. Não existe qualquer objectivo alcançado sem que previamente tenhamos
formulado o nosso desejo.
Podemos assim encurtar o tempo de cicatrização das feridas, consolidar mais rapidamente
fracturas, aumentar a eficácia de um tratamento médico e participar activamente na cura.
A ajuda mais preciosa que podemos dar ao nosso corpo, quando este está doente, é
imaginá-lo a curar-se, pouco a pouco, pormenorizando todas as fases dessa cura, e
visualizá-lo, em seguida, de boa saúde, fazendo aquilo que gostaríamos que ele fizesse.
Em casos de infecção, ajude a cura, visualize e ajude as suas células saudáveis a vencerem
o mal. Elimine pouco a pouco o mal, erradique-o, volte incansavelmente a essa imagem.
Arrefeça ou aqueça, conforme o
caso, a parte do seu corpo que de tal necessita. Ao fim de um certo tempo e com um pouco
de prática, verificará que pode perfeitamente visualizar uma parte do seu corpo e que o seu
espírito concebe a forma como este se pode curar.
136
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
A RESPIRAÇÃO E O RELAXAMENTO
nossa atenção nesta função. O simples facto de pensarmos nela modifica o seu curso e o
seu ritmo.
Aperfeiçoaram-se inúmeras técnicas. Na índia, os yogues utilizam várias dezenas: cada uma
delas tem uma acção específica, por exemplo, para ajudar a suportar o frio, o calor, a fome,
a controlar os pensamentos, etc. Descreveremos apenas algumas que estão ao alcance de
todos e que são fáceis de entender e de executar. Não comportam qualquer perigo, e os
Salvo em casos bem específicos, a inspiração e a expiração fazem-se sempre pelo nariz.
Começa-se pela expiração, que se efectua expulsando o mais completamente possível o ar
dos pulmões, sem brusquidão e sem
137
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
Como é evidente, estes exercícios devem fazer-se o mais naturalmente possível e devem
ser sempre agradáveis. Devem ser interrompidos se
A Bíblia conta que o rei Saul, doente e deprimido na sua velhice, chamava David (que lhe
sucedeu no trono de Israel) para que este lhe tocasse harpa. A história realça que o rei Saul
melhorava. Todas as tradições falam da música e dos sons que eram utilizados na oração,
na descontracção e para aliviar os doentes.
A tradição chinesa, durante a dinastia de Chu (1030 a 480 a. C.) já falava das influências
musicais, e, em 1980, foi criado um grupo de estudo das medicinas tradicionais chinesas de
Hunan (na China). Os seus autores, musicólogos e musicoterapeutas, elaboraram uma série
de cinco peças harmónicas, denominadas Música I Ching, para a saúde. (Estas músicas
estão disponíveis na Livraria Chinesa de Paris.)
Mas os Ocidentais não ficaram de mãos a abanar. Com efeito, existem muitos cientistas,
médicos e terapeutas que trabalham sobre a influência sonora: o nosso corpo e as nossas
células estão em constante vibração. Para Georges Lakhovski, tudo são vibrações, e a
desordem orgânica e a
O nosso corpo, na sua totalidade, apreende, por conseguinte, as vibrações emitidas por
esses sons. A música, quando é bem escolhida, permite-nos desligarmo-nos do ambiente.
Existe todavia o risco de se tornar nociva, é preciso lembrá-lo, quando os sons são
inadaptados, violentos, e de um ritmo que não corresponde às nossas realidades biológicas.
Éo
caso em particular das músicas que se ouvem nos concertos de hard rock, nas rave-parties
ou por intermédio dos walkmans. Muitos jovens começam, de facto, a sofrer os efeitos
devastadores destas músicas.
138
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
boa preparação para os cantores e actores que desejam desenvolver a “sua aura” e
expressar-se com maior facilidade.
Visualize cores
se cala, fala, chora, ou até se comove com as ideias nobres. Observe sobretudo quando ele
ri.” Dostoiévski
O riso é um meio de expressão variável até ao infinito. Não nos rimos todos da mesma
maneira, nem pelas mesmas razões. As expressões sobre o riso são inúmeras: rimo-nos até
dilatar o baço, até dar murros nas coxas, à s gargalhadas, divertimo-nos, torcemo-nos a
rir...
Melhor do que tudo isto, rir é bom, é saudável, é convivial e, além do mais, trata e cura! O
riso sob prescrição médica? Será preciso prescrever o riso? Existirá em breve um
ensinamento do riso nas Faculdades de Medicina e, para cúmulo de tudo, exigiremos nós ser
tratados pela “risoterapia”?
139
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
O riso é uma terapia de direito próprio, a tal ponto que certas enfermeiras americanas nos
hospitais colocam nas batas o slogan:
Os seus benefícios fazem-se sentir tanto no plano físico como no plano psíquico. O riso faz
trabalhar os músculos do rosto e atrasa o aparecimento das rugas. Os músculos das costas
e do abdómen são estimulados. Favorece a eliminação de detritos, activa o fígado, o
coração e o baço. Liberta endorfinas e, por conseguinte, tem uma acção sobre o stress, a
angústia e a ansiedade. Todos os deprimidos deviam dar grandes gargalhadas. Os
insatisfeitos, os nervosos e os bulímicos podem abusar do riso.
O riso (quem o diria?) é nutritivo: é portanto recomendado a todos os que pretendem
perder peso.
OS TRATAMENTOS ESQUECIDOS
OS DUCHES TERAPÊUTICOS
Os duches e afusões prescritos pelo padre Kneipp e pelo Dr. Bilz têm uma vantagem nos
nossos dias: podem, com efeito, ser facilmente praticados. Todas as casas de banho estão
equipadas com um duche de “telefone”. Além disso existem actualmente no mercado
aparelhos de duche de pressão variável, que permitem aumentar a intensidade do jacto e,
por conseguinte, a sua eficácia. Contudo os princípios de base enunciados pelos seus
fundadores e demonstrados pela prática e pela experiência de inúmeros praticantes
permanecem os mesmos.
sempre personalizadas e adaptadas a cada um. O que significa que se deve interromper o
tratamento em caso de reacção violenta ou de cansaço, e
140
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
Testados e adaptados pelo Dr. Bilz, os duches (afusões) de Kneipp fizeram a prova das suas
virtudes. Este utilizava-os contra o esgotamento, o cansaço, o nervosismo, a prisão de
ventre, as hemorróidas, a histeria, as psicoses, os tremores, a gota, a diabetes e a
obesidade, bem como para as doenças cardíacas (afusão das pernas) e a fraqueza sexual
(afusão das costas e o meio banho).
Todavia, para indivíduos frágeis e sensíveis, deve-se graduar o efeito e proceder por etapas,
para que se habituem progressivamente. Por exemplo: no primeiro dia, água morna, no
segundo, um pouco mais fria, etc. As temperaturas das nossas águas correntes são
geralmente aceitáveis para estas práticas.
141
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
*Começa-se pelo pé, subindo ao longo da perna. Em seguida começa-se pelo calcanhar e
sobe-se até aos rins. Volta-se a descer, em movimento lento. Em caso de dificuldade, deve-
se pedir ajuda.
*Quando o jacto se encontra na parte dianteira da perna, pode também
duchar o ventre e o baixo-ventre, o que tem uma influência notável nos intestinos, combate
a prisão de ventre e age favoravelmente nas
142
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
prancha atravessada, com as nádegas de fora, de modo a que o ânus fique bem acessível
ao jacto do duche. A água pode ser fria (de preferência), fresca ou morna.
sobe-se até ao pescoço. Procede-se do mesmo modo para o outro lado do peito. Em seguida
efectua-se uma afusão completa das costas e dos braços. * 6 a 8 minutos são necessários
para efectuar correctamente esta operação. * O Dr. Bilz lembrava que esta afusão só se
devia aplicar a pessoas robustas (e bem preparadas) e endurecidas por outras aplicações.
Deve-se, portanto, actuar de forma gradual. Recomenda-se aos obesos. O padre Kneipp
recomendava-a para os casos difíceis.
143
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
NOTA: todos os duches terapêuticos podem ser seguidos de fricções, com a ajuda de um
pano grosso em linho ou de uma luva de crina. Por outro lado, as deslocações do jacto
devem sempre ser
executadas lentamente.
OS BANHOS MEDICINAIS
* Faz-se com água fria. Mas as pessoas sensíveis podem começar com
água morna (1 8'C). Durante todo o banho, devem esfregar-se os pés um contra o outro.
Esfregam-se também as barrigas das pernas com a planta dos pés. A duração é de 3 a 5
minutos. Este banho deve ser seguido de uma vigorosa fricção, até os pés ficarem quentes.
* Uma segunda maneira de proceder consiste em meter os pés em água
morna durante alguns minutos e terminar mergulhando-os em água fria durante alguns
instantes. Termina-se a operação com uma vigorosa fricção.
Os banhos de assento
tradicional porque permite um melhor contacto com a água. Para certos banhos as nádegas
devem ficar dentro de água, e também as partes genitais e o baixo-ventre.
144
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
1 litro de água) e deixe-a ferver durante alguns instantes. Deite em seguida a decocção no
alguidar e acrescente água quente suficiente. Este banho deve durar 15 minutos.
* Todos os cinco minutos, alterne com um banho de assento frio que
rins, da bexiga e cálculos. -0 banho de feno, para as cólicas ou prisões de ventre difíceis.
banho é de 20 a 25 minutos. No fim do banho aplica-se uma loção fresca (ou um duche)
nas partes tratadas. Termina-se com fricções manuais vigorosas,
* Aconselha-se, durante este banho, a beber um pouco de água em
pequenos goles.
* Mas atenção: este banho deverá ser interrompido em caso de
Este tem uma reputação de soberania em muitos casos. Para o Dr. Bilz, é um regulador da
circulação sanguínea: deve por conseguinte aplicar-se em caso de corrimentos sanguíneos,
clorose, problemas ligados ao baixo-ventre, em caso de digestão difícil e contra as
sensibilidades excessivas às mudanças de temperatura.
145
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
* Deve ser tomado, de preferência, de manhã. A única condição expressa é que o corpo
esteja quente. É excelente contra a insónia e
as doenças nervosas.
* Dura de 1 a 5 minutos, mas pode ser prolongado para além deste
período.
Utiliza-se o banho de assento com fricções para excitar os órgãos digestivos, os intestinos,
os rins e, sobretudo, para provocar a excreção de substâncias mórbidas (segundo o autor).
O nosso sistema nervoso deixa-se influenciar num único lugar do nosso corpo: as partes
sexuais. Sempre segundo Kuhne, os banhos de assento praticados nestas partes fortificam
os nervos condutores e transmissores da nossa força vital, já que é precisamente nestas
partes que estes se encontram reunidos. Por conseguinte, têm uma acção sobre todo o
nosso sistema nervoso.
maus hábitos alimentares e os abusos permitem que as doenças penetrem nos nossos
órgãos.
banho, e a pele é aquecida. O doente não sente o frio mas, pelo contrário, um calor
agradável. Quanto mais fria for a água, mais eficazes serão os
banhos. Quanto ao seu número e duração, são variáveis conforme o estado da pessoa. Mas,
regra geral, devem durar entre 10 e 60 minutos.
O corpo não deve ficar em contacto directo corri a água. Se se utilizar um bidé, basta
colocar uma prancha atravessada e sentar-se em cima da mesma. No caso de se utilizar um
alguidar, deve colocar~se um pequeno banco, para que a água alcance a altura do banco,
sem molhar a sua parte superior e sentar-se sem que as nádegas fiquem em contacto com
a água.
O recipiente deve estar cheio de água fria. Pega-se num pano grosso e lavam-se
suavemente as partes sexuais. Não se deve esfregar, e de cada vez voltar-se a mergulhar o
pano na água. As mulheres só
146
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
devem lavar as partes exteriores dos lábios vaginais (como é óbvio, este banho não deve
ser praticado durante o período menstrual).
- Os homens devem lavar a ponta do prepúcio, mantendo-o entre o
A sua duração oscila entre 15 e 60 minutos. Deve ser praticado enquanto for agradável;
caso contrário, pára-se e recomeça-se no dia seguinte, eventualmente.
Existem contudo vários meios de transpirar de uma forma pouco dispendiosa, caso não se
possua uma sauna e não exista nenhuma próximo de nós.
Basta tomar um duche quente ou um banho quente de curta duração (5 minutos bastam),
não secar o corpo, tomar antes e durante o
147
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
Esta camisa deve ser feita em pano grosso e deve ser ampla e comprida. Como alternativa
pode utilizar um roupão velho.
Mergulhe esta camisa numa decocção quente de flores de feno. Esprema-a e vista-a contra
a pele. Proteja a sua cama com um
pedaço de nylon e coloque dois cobertores para se tapar. Conserve a camisa durante 1 a 2
horas.
N. B.: A camisa deve ser agradável de vestir, caso contrário é melhor despi-Ia.
Para as pessoas em bom estado de saúde, o Dr. Bilz recomenda aplicar todos os 15 dias um
camisa fria de curta duração (4 a 5 minutos), procedendo da mesma maneira que para a
camisa de flores de feno”. Apenas mudam a duração e a temperatura do líquido.
Deve-se usar a compressa durante todo o período da doença, de alguns minutos a várias
horas, com pequenas interrupções.
148
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
A acção das compressas corporais é maravilhosa nas doenças da mulher. Inúmeras doenças
deste tipo foram curadas com compressas no corpo e banhos de assento. Para a insónia das
crianças a compressa corporal é um remédio soberano.”
Material
voltas à cintura.
- Dois panos de algodão cru.
ou dois panos que mergulhará numa água a cerca de 20’. Esprema-os. Coloque-os, em
seguida, sobre o seu corpo, ao nível do ventre e do baixo-ventre, incluindo as costas. Pegue
em seguida no cinto de flanela e enrole-o em volta da cintura, de modo a segurar os panos.
É preferível que os panos molhados ultrapassem ligeiramente, de 1 ou 2 cm, o cinto de
flanela. Fixe o cinto com agrafos ou alfinetes-de-ama, e cubra-se.
Comentários importantes
previamente por meio de fricções, banhos quentes ou de vapor. -Nas pessoas robustas,
habituadas às compressas corporais, pode utilizar-se água mais fria (15’) ou mesmo fria. O
aquecimento dá-se neste caso mais depressa. Johanna Brandt preconiza a utilização de
cubos de gelo colocados dentro dos panos; este modo de proceder deve ser efectuado com
precaução.
- Deve-se estar atento a que a compressa aqueça o corpo e que
149
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
pobre e não excitante (veja o capítulo dedicado a este assunto). -As lavagens com água
morna podem também favorecer a acção da
compressa.
- A compressa aplica-se o tempo que for necessário. Retire-a de tempos a tempos, para a
renovar (de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas).
Como se verifica, o Dr. Bilz considerava esta compressa corporal uma ferramenta necessária
aos seus tratamentos. É espantoso que ela tenha sido completamente esquecida pelos
adeptos da actual medicina naturopática.
As suas explicações a propósito da eficácia desta compressa eram as seguintes: “ Ela age
ao nível dos milhões de vasos capilares que percorrem a pele. Quando o vaso se contrai
com o frio, contém pouco sangue. A pele tem então um aspecto pálido, o seu toque é
fresco: onde falta o sangue falta o calor. Se pelo contrário os vasos se dilatam, o que
acontece com o calor, ficam cheios de sangue. Quanto mais o sangue correr vivamente na
pele e para ela, menos ele provocará no interior acúmulos e, a partir daí, inflamações. Além
disso, arrastará consigo as impurezas para a pele sob a forma de suor.
A compressa húmida está mais fria do que a pele. No momento da sua aplicação, o sangue
recua, por assim dizer, amedrontado, e os vasos capilares contraem-se. Todavia,
imediatamente a seguir, o corpo envia mais sangue, porque está organizado para tal, aos
locais cobertos pelo pano frio e húmido, de modo a aquecê-los vivamente. Ao mesmo tempo
que a pele, os panos húmidos também aquecem. O calor é retido pela compressa. Daí
resulta uma chegada contínua e vigorosa de sangue para os vasos capilares dilatados pelo
calor, bem como, simultaneamente, um calor elevado nos locais por ela cobertos. Os órgãos
internos nobres são libertos do excesso
150
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
Uma moda ridícula e nefasta exige que actualmente, para se ser bonito ou bonita e parecer
saudável, o homem ou a mulher estejam bronzeados, tenham uma cor acobreada, de modo
a responder aos critérios da nossa actual concepção de estética. Esta moda recente tem
apenas cinquenta anos.
Abusar do sol e querer a qualquer preço, após um curto espaço de tempo, ter uma pele
trigueira pode implicar vários perigos, entre eles os
Todavia o ar e o sol, tomados de modo sensato, são ainda um meio que faz parte dos
tratamentos naturais possíveis.
Théodore Hahn, no século passado, para grande sorte dos seus doentes, fazia-os tomar
banhos de ar e de sol, duas vezes por dia, durante o Verão no vale da Goldach. Estes
banhos eram acompanhados de loções quentes. Apresentamos abaixo os conselhos que ele
dava e que nos parecem ser ainda actuais:
“0 sol é medicinal e, como tal, deve ser utilizado com uma certa
O Dr. Bilz procedia da seguinte maneira: “0 doente deve estar deitado naturalmente, nos
dias quentes de Verão, num local iluminado pelo sol, pouco exposto ao vento, sobre um
saco de palha ou um colchão, envolto num pano leve e com a cabeça protegida por um
guarda-sol. Ao fim de uns instantes deve voltar-se.
Quando o doente está transpirado, deve tomar duches frescos ou frios. Se o pano leve for
insuficiente para causar transpiração, deve ser envolvido num cobertor de lã. Como estes
banhos de sol servem sobretudo para o tratamento de doenças crónicas, devem ser
utilizados com precaução e ser apropriados à doença e à pessoa. Devem ser prescritos por
um médico naturista.”
151
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
A luz medicinal
O jornal científico Nature, no final do século xix, publicou um artigo sobre os trabalhos do
Dr. NieIs Finsen, que valorizava a fototerapia no
tratamento da varicela.
NieIs Finsen isolou os seus pacientes num quarto onde a luz era velada por vidros e tecidos
vermelhos. Observou que sob esta influência as
Finsen pensava que a eliminação de certos raios luminosos devia assegurar uma atenuação
da inflamação. Depois das suas experiências com a
aparelho, os raios solares eram projectados sobre a parte doente do corpo. A superfície
exposta era reduzida e limitada no tempo.
Numa primeira fase, Finsen utilizou unicamente a luz, depois besuntou a pele com loções
para que esta ficasse mais flexível e a penetração dos raios se efectuasse em melhores
condições. Os resultados obtidos foram significativos na maioria dos casos, tal como o
testemunharam os jornais da época. Conseguiu curar “deformidades, mutilações graves,
ulcerações extensas. Mas a fototerapia tem um campo bem mais vasto: a luz é o elemento
regenerador e vivificante por excelência. Tudo na natureza sofre a sua influência benéfica”.
Nessa época utilizaram-se também os banhos solares para ti-atar os reumatismos, a
obesidade e a ma-nutrição.
152
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
O papel da luz em diversos processos é mal conhecido. É certo que é um dos factores mais
importantes da saúde. O médico alemão F. A. Popp dirigiu um grupo de investigadores que
trabalhou sobre os problemas da estrutura física das substâncias cancerígenas. O 3,4-
benzopireno é uma substância conhecida pela sua forte acção cancerígena. K. Bauer,
pioneiro das investigações alemãs sobre estas patologias, descreveu esta substância como
sendo a mais fatal de todas as substâncias produzidas pelas sociedades industrializadas.
Por que razão duas substâncias tão próximas uma da outra podem agir de uma forma tão
diferente sobre o organismo? É evidente que se conseguíssemos determinar a razão de uma
delas ser cancerígena conseguiríamos compreender, pelo menos em parte, os mecanismos
de desencadeamento do cancro.
153
DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS
Desde a descoberta dos médicos alemães que o mundo da ciência se começou a interrogar
seriamente sobre o papel da luz. Mesmo que este esteja longe de ter sido claramente
demonstrado, é certo que estes dados devem ser levados em conta no que respeita à
investigação das possibilidades da fototerapia, já que as células do nosso corpo necessitam
de luz para se poderem proteger contra a destruição do seu património genético. Mas, por
outro lado, está bem demonstrado o papel preponderante dos raios ultravioletas no
processo de cancerização: devemos, por conseguinte, ser prudentes na sua utilização e
proibir os bronzeamentos artificiais!
154
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE
ESQUECIDOS
As sanguessugas fazem parte dos tratamentos médicos desde os tempos mais remotos
(vêm mencionados na Bíblia sob o nome de “aluca”). A sua utilização foi redescoberta pelos
Gregos, pelos Hindus, pelos Árabes e pelos Chineses. No século xvi, este animal foi
estudado pelo grande naturista Conrad Gesner.
A utilização das sanguessugas era muito vulgar na época das sangrias terapêuticas.
Voltaram a ter o seu lugar na medicina graças à escola e à doutrina de Broussais. Foi a
vitória da teoria de Pasteur que diminuiu a presença deste anelídeo nos hospitais. Contudo
as investigações demonstraram a sua grande utilidade. Em 1884, Haycraft descobriu a
hirudina e o seu poder anticoagulante. Sete anos depois, Heidenhain observou a
155
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
Muitos autores confirmaram a sua eficácia nos tratamentos médicos e cirúrgicos. Assini, em
1946, Durant utilizou a hirudina no tratamento de crises de asma. Bach descobriu as suas
propriedades diuréticas e utilizou-as para a eclampsia. Mohard concluiu que:
156
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
157
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
possível colocar ventosas. -Graças à acção da hirudina, a sangria tem também uma acção
anti-infecciosa. Todavia o papel das bactérias simbióticas dos hirudíneos é ainda mal
conhecido. Contudo a bactéria intestinal Pseudomonas hirudinis tem uma acção antibiótica
particularmente eficaz contra o
estafilococo dourado.
- Por outro lado, existem inúmeros autores que afirmam a acção
As ventosas foram abandonadas pela medicina moderna e substituídas por outros métodos
terapêuticos, em particular pelos antibióticos e pelos medicamentos antálgicos. Podemo-nos
interrogar se o abandono deste método não terá sido prematuro. Na verdade, quais são as
razões (científicas ou técnicas) que motivaram o seu desaparecimento? Teria a medicina
vivido um mito durante vários séculos?
retorno a esta terapia. Desta forma, nos Estados Unidos e na Europa central assiste-se ao
seu regresso. Seria, por conseguinte, desejável lançar o debate sobre a utilidade das
ventosas.
158
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
Este debate é tanto mais necessário que se prevê que as ventosas serão provavelmente
reutilizadas nos próximos anos.
diversos serviços, submetidos a uma terapêutica revulsiva por ventosa seca. Informou-se
sobre os tipos de afecções para as quais estavam a ser aplicadas e os alívios resulantes em
casos de dispneia, dores ou febres, bem como a influência dos modos terapêuticos que
fizeram com que elas tivessem deixado de ser aplicadas.
* 92% dos doentes sentiram, com efeito, um alívio imediato nas horas
Por outro lado, o mesmo inquérito interrogou 100 médicos de clínica geral franceses que
tinham utilizado ventosas. As perguntas diziam respeito aos efeitos no plano funcional,
sobre o aparelho broncopulmonar e circulatório (mecanismo meramente físico e mecanismo
imunológico), sobre o aparelho neurológico e também as eventuais contradições e a
82% dos médicos estão persuadidos dos seus efeitos objectivos, enquanto 78% que
utilizaram as ventosas com êxito acreditam nos seus
159
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
efeitos subjectivos. Apenas 11 % pensam que os efeitos objectivos das ventosas são nulos.
14% dos médicos ignoram o seu mecanismo de acção ‘
63% adiantam diversas hipóteses, entre as quais algumas não foram verificadas ou
permanecem meras suposições. 70% consideram este método inofensivo, mas 26% evocam
as suas diversas contra-indicações, em particular nos casos de hemoptise e de tuberculose.
6% observaram efeitos nocivos em afecções cardíacas e em perturbações da crase
sanguínea.
O inquérito revelou que os doentes tratados por ventosas se mostravam satisfeitos com os
resultados dos tratamentos. Os médicos que as tinham preconizado também tinham ficado
satisfeitos com os resultados obtidos.
Por conseguinte, devemos deplorar que este método terapêutico tenha sido abandonado,
sem que os mecanismos da sua acção no corpo tivessem sido analisados.
extirpação de sangue viciado. Os médicos árabes reservavam-nas para tratar crianças com
menos de 14 anos.
Ao longo dos séculos diversas teorias propuseram uma explicação para o mecanismo das
ventosas. A teoria depurativa ou desintoxicante foi provavelmente a primeira hipótese
emitida ao longo da história. A experiência mais importante, inspirada nessa teoria, foi
realizada por Bier. Foram efectuadas sucções por ventosas em dois grupos de cães nos
quais tinha sido injectado veneno de cobra. Todos os animais submetidos à
160
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
1
dos vasos sanguíneos sob a influência de uma excitação sensitiva. Segundo esta teoria as
ventosas beneficiam o tecido pulmonar por meio de um impulso arterial acrescido e de uma
estimulação periférica.
*A teoria imunológica considera que a acção das ventosas implica a
radioterapêuticos que podem inibir os reflexos. Deve acrescentar-se que os efeitos sedativos
das ventosas foram observados desde a
Verificamos que foram propostas várias teorias para a acção das ventosas, todas elas mais
ou menos criticáveis ou aceitáveis. Mas nenhuma delas foi capaz de dar uma explicação
satisfatória.
Alain Sonneville, pela sua parte, não limitou as investigações a estudos estatísticos e
bibliográficos. Para entender o modo como agem as ventosas fez uma série de experiências
em animais e uma série de observações
161
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
Depois de efectuar estes estudos, propôs três processos diferentes de acção das ventosas:
Existem muitas terapias que tenham uma tal unanimidade, com 92% dos pacientes
satisfeitos com a sua acção?
O dorso é percorrido por quatro meridianos. Também possui outros, conhecidos e utilizados
em acupunctura e moxibustão (pontos de acupunctura aquecidos com a ajuda de cigarros
de artemísia ou de cones de
162
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
O meridiano da bexiga parte do ângulo interno do olho, sobe até à testa, passa por trás da
cabeça e percorre as costas em duas linhas distintas, paralelas à coluna vertebral. Em
seguida desce, ao longo da face interna da coxa terminando no dedo mindinho do pé.
Este meridiano possui pontos, chamados Yu, que têm a particularidade de estarem em
ligação activa com todos os órgãos do corpo. Estes pontos são aliás utilizados para expulsar
o excesso de Yang (calor, dor, etc.). Desta forma temos uma relação com os rins, os
pulmões (daí a relação da ventosa com as doenças causadas pelo frio), o fígado, a vesícula
biliar... Entende-se melhor agora a importância que os médicos e os doentes atribuíam a
esta terapia que lhes deu plena satisfação durante séculos.
163
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
A litoterapia, tal como a fitoterapia, tem duas faces. Uma delas, “científica”, procura nos
minerais uma fonte de microelementos, cuja acção pode ser demonstrada. A litoterapia
científica demonstrou, por exemplo, a acção da dolomite. Este mineral deve o seu nome a
um naturista e viajante suíço que lho atribuiu em honra de um geólogo francês, D.
Dolomieu. A sua fórmula química é CaC03 Mgc03’ Nos anos 30 descobriu-se, graças aos
trabalhos do Prof. Delbet, que em França as
As pedras medicinais
É interessante notar que a origem dos nomes de certas pedras está ligada às práticas
médicas ancestrais. Assim a “nefrite” deve o seu nome à acção curativa do pó dessa
variedade de jade nas doenças dos rins (do grego, nephros). Além disso, na quase
totalidade das grandes tradições medicinais (e religiosas) encontram-se práticas nas quais a
utilização das pedras preciosas era corrente.
164
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
das cabras) era um detector e um antídoto dos venenos. Os povos nómadas da Ásia Central
utilizam-no até hoje. -0 berilo trata a rinite e protege contra os abortos.
- O crisólito elimina a falta de ar e diminui os riscos das doenças
respiratórias.
- O quartzo foi apreciado porque prevenia e curava a cólera, as intoxicações digestivas, as
enxaquecas e era um antídoto contra o arsénico.
- A ametista foi utilizada para tratar as ulcerações. -0 jaspe permitia estancar as
hemorragias. -0 rubi era a pedra da juventude eterna e tinha a capacidade de
regenerar os tecidos.
- A safira é ainda utilizada nas doenças dos olhos. Alguns pretendem,
até, que a sua radiação é tal que pode fazer desaparecer os cancros.
para curar problemas auditivos e de surdez. Quanto a Paracelso, este prescrevia o coral
branco para tratar a epilepsia e as intoxicações.
- O pó de pérolas misturado com leite preservava e permitia manter
uma bela voz. Na índia, ainda hoje, esta preparação serve para lavar os olhos dos recém-
nascidos de modo a preveni-los contra futuros problemas oculares.
165
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
energoterapêutica explica por que motivo certos doentes se sentem aliviados quando estão
na presença de pedras preciosas. Desta feita, os
Pedra
Sol
Lua
Mercúrio
Vénus
Seios, góriadas.
Esmeralda, ágata, pérola branca, coral rosa, berilo (variedade de água-marinha), safira,
topázio, quartzo, turmalina.
Marte
Júpiter
Saturno
Ouvido, boca, dentes, baço, sistema ósseo.
úrano
Neptuno
Plutão
Sistema imunitário.
Granada.
166
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
Entre as inúmeras substâncias minerais utilizadas em terapia, seleccionámos quatro que vos
apresentaremos, a seguir, com mais pormenores.
O múmio (múmia, mummy ou bálsamo das montanhas) é uma substância balsâmica que se
encontra nas montanhas da Sibéria, nos Himalaias, no Irão e na Mongólia. Os cientistas
confirmam que as propriedades do múmio, independentemente da sua origem, têm as
mesmas características terapêuticas.
Desde há mais de 2000 anos que os povos asiáticos o utilizam por via interna e externa
para tratar entorses, asma, doenças gastrointestinais, diversos problemas respiratórios e a
gangrena. Para os povos siberianos o múmio tem o mesmo papel que os antibióticos para
os ocidentais. Ele fazia parte da farmacopeia de Avicena.
167
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
classes são suficientemente parecidas para terem sido repertoriadas num mesmo tipo.
A análise química do múmio mostra a grande riqueza da sua composição. O “bálsamo das
montanhas” contém proteínas, nove aminoácidos, esterídios, ácido hipúrico, ácido benzóico,
resinas e compostos inorgânicos: sílica, alumínio, magnésio, cálcio, nátrio, potássio,
manganês, níquel, cobalto, crómio, molibdeno, berílio, cobre, paládio, zinco, gálio, bário,
fósforo e titânio. A riqueza química do múmio é tal que os químicos russos dizem que
contém todos os elementos conhecidos.
As teorias relativas à origem do múmio são muito controversas. A datação isotópica fornece
uma hipótese que vai dos 800 milhões aos
3 milhões de anos. Certas categorias de múmio contêm resíduos vegetais entre os quais
uma parte é composta de restos de espécies cambricas. Outras amostras não contêm
nenhuns vestígios de plantas. Além disso, os
168
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
vezes, muito fantasistas, essas são mais que muitas e pretendem que o
O nome ozoquerite provém de duas palavras gregas: ozein (sentir) e keros (cera). A
substância também é chamada “cera das montanhas” ou
14 cera natural” e é comparável à cera de abelhas. Além disso é uma resina mineral com
uma origem idêntica à do petróleo.
169
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
de abelhas.
dores de cabeça. Mas a ozoquerite está muito divulgada na medicina popular russa. Além
disso, neste país esta substância é muito acessível e
As indicações da ozoquerite
A ozoquerite pode ser utilizada por via externa, oral, rectal ou vaginal. O seu mecanismo de
acção é pouco conhecido. Durante o trata~
terapia complementar.
A série de experiências feitas no início dos anos 40 está na base da sua prescrição em
ginecologia. Tem efeitos ostrogénicos e, por conseguinte, é utilizada em casos de
insuficiência ovariana e em inflamações.
facto de não ter qualquer efeito secundário sobre o sistema imunitário das crianças.
170
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
acção fortemente anti-i n fiam atória é cada vez mais reconhecida pela medicina oficial.
Assim, na revista mensal Nature, de 1906, o Dr. A. Gartaz fez um comunicado sobre a
pedra indiana das serpentes. Na índia os répteis são responsáveis, todos os anos, por várias
dezenas de milhares de acidentes mortais. Os indígenas serviam-se deste talismã contra as
mordeduras de serpentes e outros animais venenosos. As pedras eram preparadas pelos
brâmanes e, segundo as crenças populares, eram dotadas de poderes sobrenaturais.
Protegiam a vida dos encantadores de serpentes, frequentemente vítimas das mordeduras
dos seus répteis.
Faraday, no início do século, fez a análise química de uma delas, proveniente da região de
Hyderabad. O seu primeiro comentário foi a
Por seu lado, o Dr. Watkins-Pitchford, de Pietermaritzburgo (África do Sul), testou a pedra
de acordo com a directivas indianas. Aplicou-as no
local da mordedura, depois de molhar previamente a ferida com um pouco de água. Mas os
testes sul-africanos não confirmaram a sabedoria popular indiana.
171
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
A pedra agiria apenas em pequenas doses de toxina? Seria ela eficaz apenas nos humanos
(a experiência foi feita em coelhos)?
A pedra, talvez, não tivesse suportado a longa viagem (nessa época eram necessárias
várias semanas para ir da índia até África)?
A pedra seria uma mera crença, a última esperança que resta às pessoas mordidas por uma
cobra?
Seria, sem dúvida, interessante examinar de novo esta pedra misteriosa de modo a
ficarmos definitivamente elucidados e sabermos enfim se esta “pedra das serpentes” tem
algum poder terapêutico.
Desde a mais recuada Antiguidade que o âmbar foi um dos medicamentos mais preciosos
da farmacopeia europeia.
origem do âmbar. Para eles esta pedra provinha da urina de certos animais, em particular
do lince.
Dioscórides, Teofrasto e Galiano mencionaram o valor médico desse “ouro do norte”. Plínio,
o Antigo, e Callistratus citam-no nas suas obras que descrevem os remédios que
receitavam. Acreditava-se que o âmbar ajudava contra os males da garganta e protegia as
amígdalas. Foi também prescrito como colírio associado a óleo de rosas e mel. Era, ainda,
utilizado na preparação de um vinho para tratar a icterícia. Contudo, é difícil saber se o
conhecimento antigo das virtudes do âmbar provinha das observações dos médicos gregos,
romanos ou árabes.
A tradição da Idade Média coloca o âmbar entre os seis medicamentos mais eficazes.
Segundo Santa Hildegarda, o âmbar macerado em vinho ou
172
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
cerveja trata as dores de estômago. No livro de Agrícola (1554), o âmbar em solução tem
uma acção anti-hemorrágica e, no vinho, trata as doenças do estômago. Santa Hildegarda e
Culperer aconselham-no para resolver problemas urinários. Os médicos dessa época
utilizam-no também para tratar os reumatismos, a epilepsia e também, segundo Alberto, o
Grande, para... examinar a virgindade.
Durante as grandes epidemias era utilizado em fumigação para prevenir contra a peste. Era
por conseguinte um dos remédios mais caros nessa época. A sua utilização era reservada
aos privilegiados, aos reis e aos papas. A Ordem dos Cavaleiros Teutónicos tentou
monopolizar a sua
Actualmente, entre os célebres pacientes tratados com âmbar podemos citar Martin Luther
King, que graças a este medicamento se livrou dos cálculos renais. Compreende-se, aliás,
mal que esta pedra medicinal tão rica não tenha sido devidamente estudada. Mas
ultimamente a sua grande capacidade de produção de iões negativos, bem como alguns dos
seus
O âmbar continua a ser utilizado na medicina popular de certas regiões da Polónia e dos
Países Bálticos, como medicamento anti-reumatismal. Preparações homeopáticas de âmbar
são comercializadas na Alemanha e na Polónia. Na Rússia os médicos utilizam a vitamina
D3, extraída do âmbar.
Ao longo dos séculos e de acordo com os autores, foram preconizadas diversas preparações.
Seleccionámos algumas receitas, fáceis de preparar:
173
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
Macerado em vinho: escolha um vinho tinto de boa qualidade. Deixe macerar o âmbar
durante 24 horas e depois ferva-o. Esta preparação era especialmente utilizada para as
dores de estómago (úlceras?), os cálculos renais e as hemorragias. óleo de âmbar: deixe
macerar um pedaço de âmbar, durante 8 dias, num litro de azeite. Este azeite pode ser
utilizado no tempero de saladas e outros vegetais crus.
Esta preparação está mais indicada para combater o stress, a angústia e as depressões.
de artrite. Por outro lado, na Hungria, na região de Braradala, o Dr. Dudech criou uma cura
para asmáticos, situada a 50 metros abaixo do solo.
1740, uma carta endereçada a Henry Baker, secretário da Royal Society, por John Mouney,
médico inglês do exército russo, descrevia o perfeito estado de saúde dos mineiros que
trabalhavam nas minas de sal de Wieliezka, perto de Cracóvia, na Polónia. Nessa época um
naturista francês, Jean Étienne Guettard, dedicou uma obra completa a essa mina de sal.
Actualmente a mina de Wieliczka está protegida e faz parte do patri174
OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS
mónio mundial da UNESCO. Uma parte contém um museu, e a outra foi transformada em
hospital onde, a 210 metros abaixo da terra, desde há trinta anos, são tratados com êxito
casos de asma e todas as doe"cas respiratórias.
Como é evidente, todas estas condições favorecem uma boa ventilação dos pulmões, mas
as investigações feitas na Rússia demonstram também a acção da espeleoterapia e das
minas de sal no que diz respeito à estimulação directa do sistema imunitário do homem.
Finalmente, todas as investigações sobre as diferentes formas de vida mostraram que estas
beneficiam de um ecossistema bem particular, muito distinto dos outros ambientes.
175
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA
A EVITAR
NA MEDICINA?
Em primeiro lugar escolhem-se os problemas acessíveis aos estudos e aqueles que têm a
possibilidade de ser resolvidos. Não nos preocupamos com aqueles que, no estado actual
dos nossos conhecimentos, não têm qualquer hipótese de solução, como sabemos de
antemão. Considera-se que são inexistentes. Desta forma obtém-se uma caricatura do
método cartesiano, pelo facto de se rejeitar tudo o que é duvidoso ou incerto.
A ciência moderna só se preocupa com o acessível, cuja solução lhe parece possível. Além
disso, considera-se que a realidade de laboratório, totalmente artificial, é idêntica à que se
encontra na Natureza. Em seguida, pretende-se que o conhecimento do comportamento de
algumas moléculas é suficiente para descrever todos os parâmetros dos organismos vivos.
Esquece-se facilmente que, por exemplo, a física clássica (newtoniana) é incapaz de
descrever sistemas compostos por... três bolas de bilhar e que a ciência moderna não
consegue compreender o mecanis177
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR
mo da formação... das bolhas de champanhe. Desta forma, a ciência, que deveria ser uma
ferramenta de conhecimento do mundo, transforma-se na força criadora de um novo mundo
que, infelizmente, está nos antípodas do mundo real.
Podemos pensar que estas reflexões sobre a ciência moderna não têm nada em comum com
os problemas de saúde que defrontamos diariamente. Mas a medicina é provavelmente o
mais reducionista de todos os nossos conhecimentos. Além disso, é o mais hipócrita porque,
contrariamente à física ou à biologia modernas, os médicos continuam à procura de meios
milagrosos. Pretendem compreender a maioria dos problemas, que sã o muito mais
complicados do que, por exemplo, a formação das bolhas de champanhe.
A medicina é reducionista nas suas investigações sobre a causa das doenças ao tentar
quase sempre limitá-la a um único factor. É também reducionista na investigação dos
mecanismos patológicos e dos remédios, porque, se a doença é causada@ por um factor
(microrganismo, carência de um elemento, gene, etc.), basta agir sobre esse factor único
(antibiótico, suplemento alimentar, terapia genética) para recuperar a saúde.
Pensamos que esta lógica é eficaz apenas em alguns casos raros. Nos restantes, para
preservar a saúde, é indispensável agir sobre vários factores. O nosso principal conselho é,
por conseguinte, vigiar as nossas condições de vida e agir de modo a proteger o nosso meio
ambiente.
LUTAR PARA QUE A MEDICINA NATURAL NÃO CONSTITUA UMA AMEAÇA PARA A NATUREZA
“... a fauna e aflora selvagens constituem um elemento insubstituível dos sistemas naturais,
que deve ser protegido contra a sobreexploração pelo comércio internacional.”
178
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR
O carácter ilícito, bem como a determinação difícil dos destinatários de certas orquídeas,
cactáceas ou corais, tornam impossível avaliar o
179
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR
Os historiadores das ciências e os botânicos dedicam uma grande parte das suas
investigações à descoberta das plantas dos Antigos. Frequente- mente, não conseguem
determiná-las nem inseri-ias no nosso sistema taxinómico. Estará esta dificuldade
exclusivamente relacionada com as dificuldades linguísticas? É muito provável que, pelo
menos em certos
Entre as espécies ameaçadas pelo mercado da medicina natural podemos até encontrar
animais de grande porte.
Desta forma, na medicina chinesa utilizam-se os ossos de tigre para tratar as úlceras, os
reumatismos articulares e musculares, o paludismo, a febre tifóide e para aliviar as dores. O
grande mercado de pó de osso
(aplicado debaixo das unhas dos pés para queimaduras e erupções cutâneas) e as bebidas
alcoólicas, fabricadas com ossos, são a principal causa da caça furtiva a este animal.
Estima-se que no ano de 1991 mais de 30 000 garrafas de bebida de osso de tigre foram
enviadas da China para Hong Kong, Singapura, Malásia, Tailândia e para todos as partes do
mundo onde existe uma diáspora chinesa, particularmente na Europa Ocidental e nos
Estados Unidos. O preço dos ossos varia muito: na fronteira chinesa, 1 kg pode valer até
270 dólares (um tigre de pequeno porte tem um esqueleto de cerca de 7 kg). É por isso que
em certas regiões a situação dos tigres se torna muito crítica devido à caça furtiva
supostamente “medicinal”. Desta forma, o número de tigres no Parque Nacional de
Ranthaombar, índia, é inferior a 14.
70, para 11 000 actualmente. A caça furtiva de rinocerontes é a razão principal da sua
progressiva extinção. Esta situação persiste apesar de mais de 100 países perseguirem os
traficantes e os indivíduos que comercializam os cornos destes animais. A procura de cornos
é muito grande porque a medicina tradicional chinesa utiliza-os contra as febres, a epilepsia,
a malária, os envenenamentos, os abcessos e, especialmente, a impotência. Três anos de
prisão e uma multa constituem a sanção para as pessoas que comercializam ou utilizam o
corno de rinoceronte na
180
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR
Formosa (centro mundial deste tráfico). Mas as inúmeras apreensões efectuadas por
diversos países, por exemplo, 21 chifres apreendidos ultimamente pela polícia belga a um
comerciante de Bruxelas, mostram que os
diversos rios da Europa Ocidental e Central. Infelizmente, existem provas de que este
animal se tornou, de novo, alvo dos caçadores furtivos.
A caça ilegal ameaça também a população de arganazes nos Cárpatos. A gordura deste
animal é utilizada como remédio contra os reumatismos.
Os ursos pretos asiáticos, os ursos dos coqueiros e os baribalas estão ameaçados pela
comercialização da sua vesícula biliar. A Coreia do Sul é o centro mundial do comércio e do
tratamento deste produto. As vesículas biliares são secas e reduzidas a pó e, em seguida,
utilizadas em chá ou sob a forma de infusão para tratar as hemorróidas, as infecções
intestinais, a hepatite e a icterícia.
doenças dos olhos. Na América Latina utilizam-nas para tratar as fracturas. Na Ásia são
preconizadas contra os reumatismos. Na medicina grega a serpente é um dos componentes
da célebre “grande teriaga”. Este medicamento foi utilizado na Europa durante mais de dez
séculos como
A utilização do almíscar, produzido por certos mamíferos e por um pequeno cervídeo, pela
indústria de cosméticos e pela farmacopeia tradicional é uma ameaça para as populações.
Ora a colheita do almíscar pode ser feita sem matar o animal, e existem na China unidades
de produção especializadas nisso. Mas a procura desta misteriosa substância (o almíscar é
composto de hormonas sexuais, de colesterol e de substâncias cerosas) é tão importante
que a caça furtiva persiste, especialmente nos Himalaias
181
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR
A abertura das fronteiras na CE agrava ainda mais a situação de diversos animais, entre os
quais se encontram as víboras da Europa Central e Ocidental, que servem para confeccionar
pomadas (certas serpentes são mesmo utilizadas vivas), os alces e os veados por causa dos
seus cornos, que são utilizados depois de pulverizados. Na Checoslováquia existem vários
“estabelecimentos turísticos” especializados em viagens a África, a Espanha, a França ou à
Alemanha. Estes “turistas” de um género muito especial importam animais exóticos, em
particular répteis, insectos e aranhas provenientes de África, e comercial utiliizam-nos em
França ou na Alemanha.
O Aloe polyphy11a (aloés espiralado) é uma planta originária das montanhas do Lesoto. A
descoberta das suas propriedades medicinais gerou um tráfico internacional, e foram feitas
tentativas do seu cultivo nos Estados Unidos. Infelizmente, este aloés só cresce no seu solo
natal, onde é cada vez mais raro.
182
O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR
idade de 6000 anos. Os habitantes destas ilhas utilizaram-no para mumificar os mortos e
para tratar várias doenças (é fortemente imunoestimulante); a sua madeira também serve
para fabricar violinos de grande qualidade. Esta árvore desapareceu totalmente de quatro
das sete ilhas Canárias. Existem apenas cerca de 200 exemplares desta árvore no conjunto
destas ilhas. Ainda será possível preservá-la?
Uma das forças da medicina natural é o seu paradigma holístico, ou seja, a sua visão da
doença como um estado de desequilíbrio entre o corpo humano e a Natureza. De acordo
com esta visão, é impossível tratar ou prevenir as doenças se, paralelamente, destruímos a
Natureza. A aplicação de uma ética sobre as colheitas e a utilização das plantas medicinais
deve, portanto, ser um dos principais dogmas do código de deontologia do médico
naturista.
183
267, DOENÇAS E OS SEUS TRATAMENTOS*
NATURAIS
O asterisco que acompanha certos tratamentos assinala que estão amplamente explicados
na parte “DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS LITILIZADOS”, da página 97 à página 156. À
mínima questão sobre a forma de aplicar qualquer um
185
SIMBOLISMOS VISUAIS QUE ACOMPANHAM CERTOS TRATAMENTOS
*/* para ver com o livro
-4
14 0)
at ,qpl
405m95 * compressás 11
(p. 97)
DOMOS (111g10170 ~
Falmacopela chinesa
Altoteripla
Gargorejos Ágochechos
Ráscora
186
* Abcessos - furúnculos
* Acidez de estômago (azia gástrica)
* Ácido úrico (uremia)
* Acne
* Afrontamentos
* Aftas
* Albuminúria
* Alcoolismo
* Alergias e doenças ditas ambientais
* Anemia
* Anginas, dores de garganta
* Ansiedade - angústia, medos
* Apetite - falta de, perda de (anorexia)
* Arteriosclerose, Angina de peito, Enfarte do miocárdio
* Artrites
* Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
* Asma
* Astenia nervosa
Abcessos - furúnculos
Abcessos - furünculos
*/* a corrigir
Trata-se de vermelhidão frequentemente acompanhada de inchaço purulento e de dor, com
diminuição de mobilidade e eventualmente febre.
DIV90i
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Leve a ferver durante 1 minuto e deixe em
infusão 10 minutos.
- Beber 3 chávenas por dia, entre as refeições, durante uns 15 dias.
óIOM OSSOMI.115
Em meio litro de água deite 2 pitadas de cada planta e leve a ferver. Apague o lume e
acrescente 3 boas pitadas de urtigas para fazer uma decocção. Deixe macerar 2 horas.
descritas por Alberto, o Grande. Este considerava-a como “geradora de um bom sangue”. Os
médicos da Idade Média também a utilizavam para tratar fraquezas cardíacas.
* A brunela, tomada em decocção
188
Abcessos - furúnculos
cilitulio de Neptu170
Fálmacopelo C17117050
A casca de “tse king”, G&rcis chinensís, misturada com tc17ang (canforeiro) GInnamornum
camp17oia e com vinho chinês. Só se utiliza em aplicação externa, depois de macerada em
vinho, à razão de 30 g para 1 garrafa, durante 8 dias. Aplique por meio de compressas, 1
ou 2 vezes ao dia. Ou, ainda, em infusão: 30 g para
1 litro de água. Leve a ferver durante 4 minutos e deixe em infusão durante 10 minutos.
Aplique em compressas, 1 ou 2 vezes ao dia. A raiz de Ilyuen hoall Dap17i7&
919~8. “Tse hoa” (Violeta, talos) víola patrínil
O pó de 9eu lu” Ec171nops da17uricus. Estas 3 plantas preparam-se quer em infusão quer
em maceração em vinho. Em Infusão: 10 g para 1 litro de água. Leve a ferver durante 2
minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia. Em maceração em vinho: 20 g de planta para 1
garrafa de vinho. Deixe macerar 8 dias e depois filtre.
- Tomar 1 ou 2 pequenos copos,
A1117701MOÇãO
de carnes gordas, de pratos com molho, charcutaria, caça, manteigas cozinhadas, bebidas
alcoólicas, papas de aveia.
* Alimentos privilegiados: Alho
ou&” ã~Mentos
viperuiW como antídoto. Este não é mais do que a carne de serpente cozida com figos, sal e
mel.
189
Acidez de estômago (azia gástrica)
ia, acidez, dores de estômago, seguidas, por vezes, de vómitos. Pode @ser provocada por
inúmeras doenças digestivas, bem como por uma alimentação ou uma mastigação
insuficientes.
Lembremos que todos os alimentos devem ser bem mastigados, que todas as refeições
devem ser tomadas em posição sentada, num estado calmo: devem constituir um momento
de descontracção.
DIW0611
PrópolIS - Endro
vezes ao ano.
Afusões *
CintUI*O de Nopt,1170
190
Acidez de estômago (azia gástrica)
Em infusão: 15 g para 1 litro de água. Leve a ferver durante 2 minutos, deixe em infusão
durante 10 minutos. Tomar 2 chávenas por dia, depois das refeições. É uma das plantas
considerada panaceia na Idade Média. Era utilizada para tratar nada menos do que 40
doenças, das mais diversas. A sua eficácia foi demonstrada nos casos de catarro pulmonar e
estomacal e de cólicas e nas doenças de rins e da bexiga.
as refeições.
Centáurea-poquena
em vinho.
Hortélã-PIM--17ta
PIMpi17ela
Em infusão: 10 g para 1 litro de água. Leve a ferver durante 3 minutos e deixe em infusão
durante 10 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia. Nos Alpes esta planta tem o nome
comum de “bouquetine” ou “salsa-de-bode”, devido ao cheiro característico da sua raiz.
191
Ácido úrico (urernia)
J@JI A1,1k7entação *
- Regime sóbrio (se possível vegetariano).
jejum
CONSELHOS
rE
um aumento anormal da taxa de ureia no sangue. O ácido úrico ocasiona: cansaço, dores
de cabeça, vertigens, náuseas, cãibras, for- migueiros e insensibilidade nas extremidades
do corpo.
192
Ácido úrico (uremia)
LL(@@j
Zímbro - AmíeIro-preto
Donto-dê-l&ãO - Bétula
* Repetir.
@ OU IMU5J0
1.8 semana:
* 2.8 semana:
Dente-de-l&ão + Ami&iro-preto
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Leve a ferver durante 2 minutos e deixe
em infusão 10 minutos. * Tomar 1 chávena de cada planta, 2 vezes ao dia.
óleos essenciais *
8917hos de assento *
SoMios de vapor *
AI1M0174a~
* A alimentação vegetariana é a
mais recomendada, ou uma alimentação muito sóbria. (Beber de preferência apenas água.)
* Contra-indicações: carnes vermelhas, em sangue, pratos com molhos, manteigas
cozinhadas, salmouras, charcutaria, caça e bebidas alcoólicas.
* Diminuição acentuada do consumo de sal.
cebola, limão.
JOjUM
* Refeição de fruta.
* Jejum de 24 horas. Repetir.
193
Acne
CONSELHOS
- Dormir com as janelas abertas, se possível. -Andar a pé. -Caminhar de pés descalços.
-Evitar preocupações e enervamentos.
Ame
GêniáUroa - Zk7bro
Devem fazer-se, várias vezes ao ano (no início de cada estação), curas de 3 semanas, de
drageias de própolí s, ou de extracto líquido, 10 a 20 gotas, 2 ou 3 vezes ao dia.
ou IMUSãO *
194
Acne
chávena de água, leve a ferver e deixe em infusão 15 minutos. A miMoffias (aquileia) não
deve ser utilizada durante o período menstrual.
Outros óleos:
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Leve a ferver e deixe em infusão 10
minutos. * Aplicar durante alguns minutos, de manhã e à noite. Termine com uma afusão
do rosto. * Esta loção pode também servir como desmaquilhante.
Fazer uma infusão com 2 pitadas de cada planta para 1 chávena de água. Leve a ferver e
misture com a argila.
desfeita, de modo a fazer uma pasta homogénea. Esta máscara conserva-se 20 minutos, e
deve repetir-se todos os dias (ou, pelo menos, 3 vezes por semana). Terminar com uma
afusão do rosto.
n@@ ESIMIOS *
8,7171105 dO MSOMO
as manhãs ao acordar.
semana.
195
Afrontamentos
A fusões *
C117M110 dO NOPtUI1O
AllInenffiÇão *
Deve, pelo menos, fazer uma dieta de fruta (2 vezes por semana).
CONSELHOS
Afrontamentos
v i
O u -.
Manjerona
Banhos de assento *
Banhos de vapor
Duches e afusões
Alimentação
bem.
* Contra-indicações: bebidas alcoólicas, vinho, cerveja, café, chá, charcutaria, doces,
carnes vermelhas, salmoura, fritos, etc.
* Alimentos privilegiados: legumes frescos, cereais integrais, pão integral, fruta fresca,
saladas, vegetais crus, levedura de cerveja, alho, cebola, couve, limões, laranjas.
Jejum *
CONSELHOS
-Caminhar'de pés descalços (ver Endurecimento, p. 132). -Banhos de ar livre e de sol (p. 15
1).
- Cinturão de Neptuino (p. 148).
197
Aftas
Aftas
onsultar também Boca (p. 261). Inflamação provocada por pequenos nódulos que cobrem o
interior da boca.
~veias *
1 drageia de cada, 2 ou 3 vezes ao dia. Cura de drageias de própolis-. 4 drageias por dia,
durante 1 mês, ou, em solução, 10 a 20 gotas,
2 a 4 vezes ao dia, durante 1 mês. Repetir.
Carva117o * Buxo (foffias) * Decocção: 2 pitadas de cada planta para meio litro de água.
Ferver durante 20 minutos e deixar em infusão durante meia hora. * 3 ou 4 lavagens por
dia (de preferência, depois das refeições).
Faça uma pasta de argila, acrescente-lhe 5 ou 6 gotas de essência de tomilho e obtém uma
pasta dentífrica pronta a utilizar.
198
Aftas
0817h05 dO OSSOMO *
Á%1/71;05 dos
ÁRO/MIOS de vapor *
Afusios
semana).
AlIMeIMOÇj0
* Regime sóbrio.
* Evitar: carnes gordas, manteiga
cebola, levedura de cerveja, germe de trigo, cereais integrais, papas de aveia, frutos frescos
lavados ou descascados, lacticínios, carnes grelhadas ou bem passadas, manteiga crua.
JOJU177
CONSELHOS
Ver também:
- Endurecimento (p. 132)
- Respiração (p. 137). -Banhos de ar livre e de sol (p. 15 1).
199
Alburninúria
Albuminúria
L&1J@I ~geios *
Zimbro - salva
BétUla - TOMI1170
ou MAISão *
* 1 pitada de cada para uma chávena de água; leve a ferver durante 5 minutos e deixe em
infusão durante 15 minutos.
ó10OS OSSO0CAVIS
Zimbro - Sétilla
8317h05 dO 35501M0 *
8a1717os de mpor *
AIAMOIMOP#O
Alimentação sóbria, vegetariana se possível. Evitar: ovos, lacticínios, queijos, álcool, vinho,
charcutaria, carnes gordas, pratos com molhos, caça, enchidos, crustáceos, moluscos, etc.
Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, legumes, frutos, saladas, cereais, carnes
magras bem cozinhadas.
JejUM
200
Alcoolismo
CONSELHOS
Ver também:
- Endurecimento (p. 132)
- Exercícios físicos (p. 133)
- Respiração (p. 137)
Alcoolismo
número de afecções, doenças vasculares, artrites, reumatismos, gota, cancro, etc. Constitui
também um factor agravante nos acidentes de viação.
201
Alcoolismo
Existem diversas associações que provaram a sua boa prática e eficáela: os “Alcoólicos
Anónimos”, as “Cruzes de Ouro”, etc. Associaçoes como estas existem na maioria das
cidades.
OU IMUSãO *
planta com:
água. Leve a ferver e deixe em infusão durante 15 minutos. Tomar 3 ou 4 vezes ao dia.
Estas infusões podem ser substituídas por drageias (ver acima). Recomendações formuladas
pelo Dr. Bilz: “AqU&I&S qU& plelênOeM OeSintoxicar-so devem fazê-lo de Lima só V&Z &
nunca mais tecome-Çar, poís poderíam tornar a ficar deoendenies.”
SOMIOS dO .95501M0 *
BY17lios de vapor *
202
Alcoolismo
A fusões *
fulgurante.
* Várias vezes ao dia, se possível.
* Use e abuse dos duches, afusões frescas ou frias todos os dias.
Receitas Lf AtotelaPdUticas
ÁS.7r0
Esta planta tem uma forte acção vomitiva, comparável à da ipeca. Era utilizada antes da
importação desta. O seu segundo nome,
11 cabaret”, provf5m do facto de ser utilizada para fazer vomitar os bêbados. Tomar
infusões de folhas frescas ou do pó do rizoma.
Erv.7~Mate
A história da erva-mate é espantosa. Esta planta foi descoberta no final do século xvii pelos
Jesuítas. A ciência classificou-a, graças à descrição de Auguste Saint-Hilaire, um século
depois. Tal como inúmeras plantas pertencentes às civilizações pré-colombianas, a erva-
mate está associada a uma cultura e a um cerimonial de colheita e de consumo. Esta bebida
é o equivalente do chá na Ásia. Os colonizadores aperceberam-se rapidamente que se
tratava de uma planta com virtudes excepcionais. No século xix, a bebida preparada à base
de erva-mate era muito popular na Europa Ocidental. A colheita da erva-mate é um
trabalho penoso mas simultaneamente uma aventura rocambolesca. Uma equipa,
constituída por uma quinzena de “hervateiros” (nome dado aos colhedores de mate),
dirigida por um chefe, parte para a colheita do
11 chá do Paraguai”. Esta primeira busca consiste em encontrar u m a A rwwriá brasillensls,
u m a árvore de grande porte que vive em simbiose com a erva-mate. Infelizmente, a sua
hiperexploração é responsável pelo desaparecimento dos locais naturais desta planta. Mas o
homem aprendeu a cultivar esta planta há um século, e ela continua a
203
Alcoolismo
ser a bebida preferida de uma grande parte dos habitantes da América Latina. No Brasil as
culturas de erva-mate cobrem uma superfície de 65 000 ha (a produção anual é de cerca de
100 000 toneladas). As folhas de erva-mate contêm
1,8% de cafeína, 9,3% de taninos, várias vitaminas (ainda mal identificadas), 20% de
resinas e
O,1% de óleos essenciais. A sua acção é múltipla. Ela é em primeiro lugar um forte
estimulante cardíaco: dilata os vasos sanguíneos e combate o cansaço. O mate é também
um antialcoólico notável. Mas grande parte das suas virtudes permanecem ainda
desconhecidas. Vários autores científicos observaram que as populações consumidoras de
mate estão protegidas contra os malefícios do alcoolismo que dizimam actualmente as
populaçõ es indígenas. Esta situação provém do facto de os bebedores de mate consumirem
menos etanoi e nunca caírem numa dependência alcoólica. Esta bebida, que tem um sabor
muito agradável, merece ser redescoberta.
* A infusão de erva-mate prepara-se tal como o chá.
MeiMe17drO
* Os seus princípios activos são
ATENÇA01 Esta planta é tõxica. Só deve ser utilizada sob receita médica.
Vi17C~XíCO
AliMeIM~O
204
Alcoolismo
alimentação, mais ela necessita de ser acompanhada, como é lógico, de vinho e bebidas
espirituosas. Diminuiçã o do consumo de batatas.
jejum
Bebid,75 *
O vinho é um remédio comprovado caso não se abuse dele de modo a criar dependência.
O Cânone de Avicena dizia, a propõsIto do vinho que utilizava como remédio:
lho reconhecia oram as seguintes: reforça as vísceras, preserva a saúde geral e a digestão,
conserva o corpo, regenera as fracturas e purifica os humores. Segundo Avicena, o vinho
activa o funcionamento do fígado e ajuda-o em caso de obstrução. Influencia a formação
dos ossos e ajuda, em doses moderadas, a “clarificar” o cérebro. Além disso, fornece uma
boa disposição e permite vencer a melancolia.
* O vinho branco leve é preferível, segundo Avicena, para as pessoas “excitadas” (nervosas)
pois não causa dores de cabeça. Pode ser consumido misturado com mel (depois de
macerado durante 2 horas).
* O vinho branco pesado, quando é doce, é indicado para todos aqueles que pretendem
engordar e recuperar as forças. Quanto mais agradáveis forem o aroma e o sabor do vinho,
mais benéfico será para o organismo. Ajuda a digestão e a assimilaçâ o dos alimentos.
Torna os humores mais móveis e participa no equilíbrio do corpo.
* O vinho velho é como um bom
médico, mas o vinho novo é como o fel e pode provocar desordens hepáticas. Se ficarmos
doentes depois de ter bebido vinho, no dia seguinte devemos
205
Alcoolismo
beber água fria, absinto e comer romãs. Para prevenir problemas desagradáveis
ocasionados pelo excesso de bebida, Avicena recomendava que se tomasse (antes de beber
vinho) um xarope de suco de couve branca, misturado em partes iguais com suco de romã
verde, aos quais se acrescentava o dobro do volume de vinagre. É interessante assinalar a
influência (e a concordância) dos conselhos de Avicena na medicina medieval.
Quanto ao vinho,- sobre a sua escolha, eis aqui a nossa doutrina.Bebam pouco,- mas que
s&ja bom
O bom Vil7170 é UM3 boa M&díCina,
O mau vonho é um veneno. EVItar OS V11717OS faISIfICadOS POIS dão CabO do pWtO
* Sobre os afeitos dos bons vinhos:
CONSELHOS
caso de insuficiência renal grave (em saquetas de 20 g, dissolvido em 1 litro de água de boa
qualidade): meio copo de manhã, em jejum. Ver também:
- Endurecimento, exercícios físicos, repouso, respiração, relaxamento - yoga (pp. 133 a
139).
206
Alergias e doenças ditas ambientais
ão inúmeras, e as suas manifestações podem ter diversas formas. As causas são múltiplas
e, por vezes, iatrogé neas (envenenamento por medicamentos).
A meteopatologia ou a biometeorologia
Certos ventos são mesmo responsáveis por perturbações específicas, apesar de estas serem
frequentemente difíceis de definir.
207
Alergias e doenças ditas ambientais
alpinistas, apenas muda a altitude em que surgem os sintomas (2000 metros para os
alpinistas e cerca de 6000 para os aviadores).
* A guerra trouxe novas constatações: o mal causado pelo “vento da
bala” é responsável por hemorragias capilares. Sabe-se perfeitamente que o tempo pode
agravar ou melhorar certas patologias.
* O mistral e a tramontana provocam acessos de congestão e hemoptíses
nos tuberculosos. Aliás, em certos casos, uma simples previsão meteorológica permite fazer
um prognóstico sanitário. Nesta perspectiva, os investigadores gregos utilizam eficazmente
o índice termo-higrométrico (medida da humidade e da temperatura diárias) para prever a
mortalidade em Atenas.
ionização positiva. (Neste caso um simples regresso a uma ionização negativa basta para
curar o doente.)
208
Alergias e doenças ditas ambientais
fisiológicas.
- A acção indirecta, por sua vez, modifica-as indirectamente, favorecendo a hipersensibil
idade.
Foi por este motivo que os investigadores se interessaram pelos efeitos dos climas
continentais. Todavia as explicações propostas são variáveis: pensa-se alternativamente
num enfraquecimento geral do organismo que favorece o aparecimento de infecções
microbianas, o desenvolvimento de novas patologias bacterianas, uma falha do sistema
enzimático, o
- Por outro lado, entre as várias meteo-sensibilídades, devemos mencionar, para além das
alergias, as bronquites e as insuficiências respiratórias, as tuberculoses pulmonares e os
enfartes. As condições atmosféricas intervêm também de uma forma predominante nas
209
Alergias e doenças ditas ambientais
Aliás o sol intervém de forma tão benéfica no nosso corpo que até a cárie dentária parece
(segundo certas fontes) sofrer a influência dos
raios de sol.
- As doenças infecciosas têm, também elas, um carácter sazonal. Manifestam-se tanto sob a
forma de epidemias como pela diversidade dos seus tipos. Na Europa Central as doenças
infecciosas dividem-se em três categorias:
* estivais (febre tifóide, poliomielite, disenteria);
* hiberno-vernais (patologias rinofaríngicas, sarampo, varicela
e varíola);
* hibernais (escarlatina, difteria, gripe, pneumonia).
- As condições atmosféricas podem fazer baixar o teor de ácidos gordos (que têm um papel
protector) da pele, o que tem por efeito facilitar a penetração de bactérias patogénicas.
estimula a mucosa nasal, enquanto o ar húmido a inibe. Isto explica a razão de as doenças
das vias respiratórias serem muito menos frequentes no Norte da Europa.
A título indicativo, consulte o quadro que apresentamos adiante. Este mostra o aumento do
número de certas patologias em relação com as
210
Alergias e doenças ditas ambientais
MÊS
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
úlcera duodenal, bócio, asma dos fenos, febre tifóide, poliomielite, risco de deficiências em
vitamina B.
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
211
Alergias e doenças ditas ambientais
Qualquer tipo de actividade utiliza energia e gera poluições que têm freq uentem ente
repercussões nefastas, que só consideramos quando temos a possibilidade de as medir e
identificar. Isto é possível quando as consequências se fazem sentir imediatamente, mas
difícil quando estas só surgerri muito tempo depois.
Quando uma indústria polui com os seus detritos (o que acontece com todas) e surge o
escândalo à luz do dia, instaura-se um regateio entre os
industriais aliados dos sindicatos da empresa que defendem o direito ao emprego. A vida, as
alterações nos ecossistemas, as repercussões biológicas e as eventuais consequências sobre
a saúde têm pouco peso face aos
argumentos económicos.
O estado global de nosso meio ambiente, desde que tomámos consciência da sua
degradação, não melhorou por isso. Alguns cientistas, desde os anos 30 (a escolha desta
data, sabemo-lo, é puramente arbitrária, já que os primeiros trabalhos sobre os efeitos
nocivos dos fumos datam do século xvii) começaram a avaliar os efeitos nefastos da
industrialização sobre a Natureza. Apresentaram as suas reservas relativamente à poluição
gerada pelas actividades humanas e acautelaram os poderes públicos. As
212
Alergias e doenças ditas ambientais
primeiras medidas significativas foram tomadas nos anos 70, mas o estado do planeta
continua todavia a degradar-se.
As ineclídas preventivas são quase ínexístentes. Mesmo que um país tornasse a decisão de
respeitar totalmente o seu meio arribiente (o que é impossível no nosso mundo
industrializado), esta decisão teria poucas repercussões porque a poluição não tem em
conta as fronteiras e estas, numa perspectiva proteccionista, não nos servem de nada.
Quando sornos confrontados com uma poluição que nos obriga a agir de modo a neutralizá-
la, limitá-la ou substituí-la por uma técnica “com efeitos nocivos aceitáveis”, o mal já está
feito. Além disso, o que poderia à primeira vista parecer uma boa medida demonstra ser
irrealista e, grande parte do tempo, apenas substituímos um tipo de poluição por outro,
cujos efeitos ainda não se manifestaram.
O problema reside na percepção que o homem tem do seu meio ambiente. As outras
espécies vivas, sejam elas animais ou vegetais, vivem em osmose com o seu meio
ambiente. Uma espécie adapta-se e aclimata-se em função do seu meio: se não consegue
encontrar o seu lugar, desaparece; pelo contrário, se as condiçõ es lhe são favoráveis ela
persiste e prolifera.
Para o homem a situação é muito diferente. Este adapta o meio ambiente à suas
necessidades’ . Enquanto estas apenas exigiram a energia fornecida pela força dos animais,
as repercussões, apesar de terem algumas consequências, perinitiram contudo um modus
vivendi. O homem explorava a natureza em função das suas capacidades limitadas, e esta
podia, mal ou bem, reconstituir-se.
grande escala e a exploração dos recursos naturais acentuou-se ainda mais, aumentando
paralelamente os seus efeitos desagradáveis. O raciocínio do homem fá-lo pensar que aquilo
que não conseguiu resolver ontem
1 As alterações feitas pelos animais também existem, mas têm um carácter limitado.
213
Alergias e doenças ditas ambientais
estará ao seu alcance amanhã. Mas, no estado actual da situação, nada indica que os
problemas para os quais não encontrámos uma resposta sejam resolvidos num futuro
próximo.
que norrnalmente acontece. Mas quando somos confrontados com agentes tóxicos novos,
que enganam as nossas defesas, o nosso organismo não consegue ídentificá-los, e estes
são, assim, assimilados e armazenados.
de encontrar a solução para os problernas que tem sido incapaz de resolver no passado.
Este tipo de raciocínio optimista, que defende o progresso “a todo o custo”, não é sério e
não resiste a uma análise profunda. Dizer que o
revela mais do desejo do que da realidade observável que decorre dos factos. Basta, para
ficaririos convencidos, enumerar as espécies que desapareceram ao longo desta última
década e verificar que inúmeros rios e
Um outro aspecto que não se deve negligenciar e que é esquecido é que, longe de resolver
os problemas do homem, a industrialização marginaliza socialmente os indivíduos mais
fracos (os que não podem ou não sabem adaptar-se às condições sociais ou económicas) e
exclui-os, perante a indiferença geral da colectividade (à excepção de algumas associações
de caridade com meios limitados). Para estes problemas, e isto independentemente do tipo
de governantes no poder, não foi ainda encontrada qualquer solução. A sociedade continua
a produzir progresso e a
Quanto aos outros, aqueles que estão “provisoriamente” adaptados, têm consciência da
precariedade da sua situação. Esta é uma das razões pelas quais os países ricos necessitam
cada vez mais de drogas (legais ou
214
Alergias e doenças ditas ambientais
A POLUIÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
este tipo de poluição invisível, e por isso insidiosa, foi o Dr. Maschi. Como é o caso de todos
os precursores, isto não só lhe valeu um grande número de transtornos e processos, como
tarribém o ter sido, durante mais de vinte anos, excluído da ordem dos médicos.
Actualmente toda a gente parece concordar, ou quase, e inúmeros cientistas admitem que a
corrente eléctrica não é talvez tão anódina como normalmente se pensa.
Já nessa época se suspeitava que este tipo de poluição era responsável por certas
patologias degenerativas tais como as leucemias ou a doença de Parkinson.
215
Alergias e doenças ditas ambientais
Milhões de dólares foram investidos neste tipo de investigação, tanto rio Ocidente como no
Oriente. Mas com que finalidade? Esta questão continua actual.
O Prof. Cyrí1 W. Smith realça o papel fundamental das radiações não ionizantes nos
processos vitais e os perigos potenciais que resultam da exposição regular às radiações
electromagnéticas, mesmo de fraca potência. Estas favorecem o aparecimento do cancro,
de leucemia, de alergias e de depressões. Estas doenças são agravadas ou desencadeadas
pela maioria dos nossos sistemas e campos eléctricos, tais como os cabos de alta tensão, os
fornos de microndas, as ondas de rádio, os radares e certas
216
Alergias e doenças ditas ambientais
“As pessoas que trabalham em instalações eléctricas duplicam o risco de contraírerri cancro
do cérebro”, afirmam os investigadores da Universidade da Carolina do Norte.
efeito entre exposiçao e cancro do cérebro. Esta doença provocou 144 mortes entre os 140
000 indivíduos que trabalhavam numa central eléctrica (foram escolhidos ao acaso para o
estabelecimento da amostra analisada).
cancro do sangue. Com efeito, a exposição prolongada aos campos magnéticos duplica as
“possibilidades” de desenvolver um tumor deste tipo.
- Aparelhos de medição;
- Detecção efectuada por especialistas. Além disso, é necessário:
* que a instalação eléctrica esteja bem feita;
* que as tomadas estejam ligadas à terra;
217
Alergias e doenças ditas ambientais
andando a pé, sempre que possível, de pés descalços sobre a terra, na erva húmida, etc.
* Outro meio, contudo menos eficaz, é lavar, várias vezes, ao dia as
mãos com água fria e agarrar, durante alguns instantes, na torneira com as duas mãos, o
que permite fazer uma ligação à terra. Mas, como é óbvio, o melhor meio consiste em pen-
rianecermos, se possível, afastados de campos electromagnéticos.
A irradiação alimentar
indicação de qualquer produto que tenha sido sujeito a irradiação. Mas esta lei nunca é
aplicada. A 15 de Novembro de 1989, o Parlamento Europeu, com a finalidade de proibir a
irradiação dos alimentos frescos na CEE a partir de 1 de Janeiro de 1993, adoptou uma
directiva. Mas a
218
Alergias e doenças ditas ambientais
As consequências da irratfiação
Inúmeros produtos agrícolas, tanto em França como noutros países, são actualmente
irradiados: frutos frescos, cebolas, alhos, frutos secos, aves, leite, etc. É, por conseguinte,
preferível consumir apenas produtos de qualidade biológica ou comprados a pequenos
produtores.
Por outro lado, devemos sempre ter em conta que não basta, em caso
de carência, tomar apenas o elemento que falta para remediar a carência, já que vários
factores podem ser responsáveis. Por exemplo, a anemia
219
Alergias e doenças ditas ambientais
O exemplo do zinco
O caso do zinco demonstra bem a evolução dos nossos conhecimentos sobre o papel dos
microelementos metálicos no nosso organismo. Em
1869, Raulin descobriu que o zinco era necessário ao desenvolvimento do cogumelo
Aspergilliís niger. Mas foi preciso quase um século para se
toxicidade não era ainda conhecida. Todavia, certos metais vitais são, em
Actualmente a toxicidade dos sais e compostos de zinco é mais bem conhecida. A base de
dados Medline comporta 74 publicações sobre este assunto. Inúmeras informações falam da
sua toxicidade em animais de laboratório, também observada no meio natural. Para estas
investigações utilizam-se culturas celulares in vitro (fibroplastas humanos) e estudam-se as
zonas ecologicamente devastadas. A acção tóxica dos compostos de zinco é muito variada.
220
Alergias e doenças ditas ambientais
METAL
Efeito de carência
Efeito de excesso
Crómio (Ci-)
Metabolismo
Desconhecido.
anormal da glicose.
Cobalto (Co)
Anemia maligna,
coronárias e hipergIobulia.
faz parte da
vitamina B,,,
Canadá, acrescentou-se
necessária à síntese
A falta de cobalto
de modo a estabilizar a
na alimentação dos
espuma. Detectaram-se
animais provoca
doenças que,
casos de cardiomiopatia,
outrora, dizimavam
20 deles mortais. O pó de
os rebanhos de
ovelhas na Austrália.
Lítio (U)
Depressão maníaca.
Desconhecido.
Magnésio (Mg)
Convulsões.
Parestesia.
Manganês (Mn)
Deformações ósseas.
Inércia locomotora.
Funcionamento
A inalação de pó de óxido
anormal das
Alergias e doenças ditas ambientais
METAL
Efeito de carência
Efeito de excesso
Potássio (K)
Doença de Addison.
Selénio (Se)
Necrose do figado.
Sódio (Na)
Doença de Addison.
Cálcio (Ca)
Ferro (Fe)
Anemia.
Cádmio (Cd)
Inflamação renal, doença “Itai Itai” (intoxicação crónica). Várias centenas de pessoas
morreram dos efeitos desta intoxicação no Nordeste do Japão, numa região mineira (antigas
minas de metais não ferrosos). O cádmio acumula-se nos rins e no figado. Este metal
fragiliza também os ossos.
Chumbo (Pb)
222
Alergias e doenças ditas ambientais
MICROBIOLóGICA DO AR
Hotel Bellevue Stratford de Filadélfia, 182 antigos legionários, cidadãos arnericanos, são
vítimas de uma estranha doença. A “nova” pneumonia causou a morte de 29 pessoas. A
imprensa avançou a hipótese de um
A doença dos legionários seria realmente uma nova doença? Ou teríamos nós conseguido
finalmente encontrar uma explicação para certas patologias pulmonares inexplicadas até
1977? Isto porque a análise de amostras de soro responsáveis por antigas pneumonias
determinou a
223
Alergias e doenças ditas ambientais
sua presença em 64% de torneiras de água fria e em 75% de torneiras de água quente, em
Paris. Os aerossóis e a transmissão de pequenas gotas contendo bactérias favorecem a
contaminação. Os sistemas de climatizaçã o e humidificação do ar são as principais fontes
de risco de legionelose. Mas não devemos contudo esquecer os riscos ligados aos simples
duches e
trabalhos de construção.
simbiose (parasitismo?) com as arnibas. É uma bactéria muito resistente que consegue
viver no seu meio, mesmo depois de um tratamento por meio de cloro, ozono, raios UV e
calor. A utilização dos biostáticos, que se julga limitar o seu desenvolvimento, não forneceu
resultados comprovativos. É por isso que os meios utilizados para a esterilização dos
contentores de água dos climatizadores devem ser limitados, já que são tóxicos e serão
posteriormente dispersos no meio ambiente pelo sistema de climatização.
mas de clirriatização do ar. A análise mostrou que, além das bactérias do tipo legionela,
cerca de 50 espécies de bolores e esporos (AspergilIus, Cl(ido,@I)orini@i, Alternaria, Mucor,
Alirebasidiui7i, etc.), mais de 20 espécies de bactérias também vivem nos ares
condicionados (Baciflus cereus, Baciffiíssubtilis, etc.), bem como amibas, do tipo
Acanihamoeba e Nagleria, e algumas algas.
Alguns destes microrganismos são susceptíveis de ter uma acção patogénica. Desta forma,
26 casos de aspergilose invasiva forarri diagriosticados em pacientes imunodeprimidos, em
tratamento no Serviço de Hematologia do Hospital Henri Mondor. A aspergilose parece ser
uma das doenças microbiológicas iatrogénicas mais frequentes rios hospitais franceses. Por
outro lado, certos organismos de “ecossisternas de ar condicionado” têm um papel de
agentes patogénicos directos, e outros são
responsáveis por patologias de origem alérgica. As arnibas poderri também ter um papel de
“reservatórios de vírus” e, como já dissernos anteriormente, podem constituir um veículo
para as legionelas.
225
Alergias e doenças ditas ambientais
O que é evidente é que é preferível não criar condições artificiais patogénicas. Mas,
indiscutivelmente, a “escolha técnica” não está ao alcance de um indivíduo obrigado a
trabalhar ou a tratar-se em locais climatizados.
Certas doenças não respondem aos tratamentos clássicos. Sintomas diversos, tais como
cansaço, dores de cabeça, dores abdominais e diarreias não parecem corresponder a uma
doença com características bem determinadas. Perante casos deste tipo, um grande número
de terapeutas classifica estas perturbações na categoria das patologias psicossomáticas. É
certo que pode ser verdade para certos pacientes, mas outros apresentam simplesmente
uma intolerância a uma substância alimentar, a um aditivo químico ou uma reacção ao
contacto com um determinado produto.
226
Alergias e doenças ditas ambientais
existir também alergias ao contacto com fibras sintéticas ou com produtos químicos).
- Asma.
- Reumatismos.
Basta, muitas vezes, eliminá-los durante algum tempo para que a alergia desapareça, em
particular em problemas nas crianças pequenas, mas
também em casos de diarreias, prisão de ventre, doenças da pele, asma, rinites, sinusites e
também nas doenças card iovascu lares e intestinais.
O mito de que os produtos lácteos contêm cálcio e são, por conseguinte, saudáveis só é
alimentado pela publicidade e contradiz os factos.
227
Alergias e doenças ditas ambientais
Os países onde existe inenos osteoporose são os que não consomem ou consomem poucos
produtos lácteos (a China, os países africanos e certos
países do Extremo Oriente). O Prof. Kervran dernonstrou que não bastava consurnir
produtos lácteos para cobrir as necessidades em cálcio do organismo, e que estes tinham,
muitas vezes, um efeito oposto.
O glúten e os cereais
Para descobrir uma alergia alimentar, basta, muitas vezes, deixar de consumir o produto
suspeito até se fazer sentir uma melhoria. Esta chega normalmente ao fim de alguns dias.
Mas não se trata de uma regra absoluta: em certas alergias é necessário esperar mais
tempo, às vezes algumas semanas. Além disso, os sintomas, no início, podem acentuar-se.
Se isto acontecer, é porque existem fortes probabilidades de que o produto em questão seja
o responsável desta situação. Se nada acontecer, volte a
Uma outra técnica consiste em jejuar alguns dias e voltar a introduzir os alimentos
suspeitos de toxicidade, uns a seguir aos outros, espaçando
228
Alergias e doenças ditas ambientais
poliartrite, existem motivos para se suspeitar que estas possam ter unia,
pensar que os alimentos, a sua escolha, a sua origem e a forma como são
Os outros alergizantes
Os ácaros
É uma das alergias mais frequentes. Está ligada à presença dos ácaros no meio ambiente.
Estas alergias são cada vez mais nurnerosas e provêm das alterações no nosso modo de
vida, particularmente do sobreaquecimento dos apartamentos que lhes permite viverem e
reproduzirem-se em condições ideais.
substâncias aromáticas.
229
Alergias e doenças ditas ambientais
EM CASOS DE ALERGIAS
Receitas da medicina monãsticas, arte medicinal dos lrmàos de São João de Deus (Pato
0e17e Frateliii
117fUSiO dS MIStUrO
ou
Depois de misturar estas plantas em proporções iguais, deite uma colher desta mistura num
copo de água a ferver. Cubra e
deixe em infusão durante 3 horas. Em seguida filtre e aqueça ligeiramente. Tomar 3 copos
por dia (20 minutos antes das refeições).
ó1005 055e17C1215 *
Em vaporização.
230
Anemia
Anemia
Eleuterococo
Própolis
2 drageias, no segundo dia.
Ilifusão dS mistura
Urtíga (folh&S, 100 9), Rosa (fruto loog) cássís (f0117as, 50 camomila (50 g) Dente-de-
l&ão (raiz 50 g),
Angélica - arGal9gélIC.7 (r.?IZ, ‘50 g), Grama (ri--oma, so g), Gentáurea (erva, 20 g)
*Misturar as plantas. Uma colher
ao ano.
231
Anemia
acrescente sumo de alperce, ou, melhor ainda, alperces frescos cortados em pequenos
pedaços (cerca de 400 g). Acrescente em seguida 30 ml de tintura.
* Tomar 2 ou 3 cálices, de licor,
por dia.
SO/7/705 dO áSSOIMO *
0M71705 dO V8POr *
Duches o 7fusios *
- Alternadamente, 1 dia cada uma: -coxas + braços, no 1.O dia; -fulgurante, no dia
seguinte ‘seguida de uma fricção vigorosa.
Alimelmação
Deve ser simples e sóbria. Evitar: charcutaria, salmoura, conservas, caça, carnes gordas,
fritos e tudo o que seja difícil de digerir. Consumir de preférència: frutos frescos, secos,
legumes, legumes secos, saladas, cereais,
arroz, aveia, azeite e óleos vegetais de primeira pressão a frio (milho, noz, caroços de uva,
etc.) germe de trigo, levedura de cerveja, ovos, alho, cebola, mel, peixe, pão integral,
lacticínios, queijos, etc.
* Alimentos privilegiados: papas
de aveia, levedura de cerveja, germe de trigo salpicado em cima dos alimentos, cebola,
alho, couves e alface-de-cordeiro.
* Papas de aveia o mais frequentemente possível.
JejUJ 7 7 *
1 vez por semana, no início. Cura de fruta: especialmente uvas, alperces, pêssegos,
marmelos e quivis.
OU~ fistOMOIMOS
232
Anginas, Dores de garganta
. CONSELHOS
-Cura de magnésio.
- Dormir de janela aberta. Ver também:
- As regras para uma boa saúde (p. 130).
- Endurecimento (p. 132).
- Repouso (p. 134).
primeira fase começa, geralmente, com uma pequena dor de garganta, com dificuldade de
engolir a saliva. Podem sobrevir dores violentas, respiração difícil, com pieira, espirros,
zumbidos nos ouvidos, etc. A pele fica quente, o pulso torna-se mais acelerado e a
temperatura sobe.
2 de cada, de manhã.
l_av.?nda - Verbena
2 de cada, de tarde.
Uma pitada de cada. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 15.
Acrescentar o sumo de meio limão. Adoçar com mel. Tomar 5 a 6 chávenas por dia.
Sal14.7 (fOffids, 20 g), C.7177017711.7 @10 g), Hortélã-pImei71,7 ffioffias, lOg), Cr.gvo-
de-defui7to (flor&s, log)
* Misturar as plantas e deitar 3 colheres numa chávena de água a ferver. Deixar em infusão
20 minutos. Filtrar.
233
Anginas, Dores de garganta
117SAlaÇãO de OSSênCia d& Sálva-Euca11p10 Deitar algumas gotas num prato ou num
difusor de aromas.
nuca.
* Pode beber água fresca em goles pequenos durante os banhos.
80/7/105 £05 ~ *
água quente.
* Este banho de pés dura de 20 a
30 minutos. Deve ser seguido de uma loção fresca ou morna com fricção.
8917h05 dO V0POr *
Este banho deve ser seguido de uma loção fresca com fricção.
CI1MUrJO dO NOPN170 *
F,11M8C0P81.7 C1,117eso
* Raiz ou flores de “Yuen hoa”, “Dafne genkwa”: a planta deve ser fervida em vinagre 10
vezes. Retira-se o vinagre e deixa-se macerar a planta em água durante uma noite. Em
seguida deve secar ao sol. * 3 pitadas para uma chávena de água. Deixe ferver 10 minutos.
Deixe em infusão durante 20 minutos. * Beber 2 ou 3 chávenas por dia.
por dia.
* A sua acção pode ser reforçada
Salva-oricli7a1 ou Tom1117o~
- Vulgar
* Infusão de 15 g de folhas cortadas finas em 1 litro de água fria. Leve a ferver e deixe
repousar (para gargarejos).
234
Anginas, Dores de garganta
* A salva era conhecida dos Gregos antigos. Chamavam-lhe então “chá da Grécia”. A sua
infusão é ainda em certas regiões uma bebida muito popular. Linné dá-lhe o seu nome latino
salvia que é um derivado de salvare (salvar), para realçar os seus efeitos benéficos.
Tomilho erva~ursa
* Infusão de 15 g de planta cortada em 1 litro de água fria. Deixe em infusão sem ferver.
* Esta planta possui inúmeras virtudes. Na Sabóia era utilizada tradicionalmente (as
extremidades floridas misturadas com amor-de-hortelão amarelo): preparava-se uma
maceração que servia para coalhar o leite. (0 nome popular do amor-de-hortelão é “coalha-
leite”).
Receitas da medicina monãstica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus @Fate Sono
,Frotelli)
Frainboesa ffiolhas, 10 g), Anis (fruto, 10 g), PIMP11701a (raIZ, 10 g), sé7/Va (f0117as, /o
g), Hortelã-pÁrnenta (foffias, lOg) Misturar as plantas e da mistura deitar uma colher num
copo de água a ferver. Deixar em infusão 30 minutos. Filtrar. Beber quente, 2 vezes ao dia,
depois das refeições.
10 9 de planta para 1 litro de água. Deixar em infusão sem ferver. Na Suíga também se
utiliza para aromatizar a cerveja.
Alimentação
A alimentação deve ser fresca, pouco abundante, composta sobretudo de sopas de legumes,
compotas, bebidas: infusões, sumos de fruta fresca.
CONSELHOS
Banhos de ar livre.
235
Ansiedade - angústia, medos
U ‘~gei (@I as
Erva-cIdroíra - Alecrim
* 2 de cada, de manhã.
Erva-mo1eír1@717.? - Lúpulo
* 2 de cada, de tarde.
Cura de dragelas:
Elouterococo
OU 117fUSãO
1 pitada de cada para uma chávena de água. Leve a ferver durante 3 minutos. Deixe em
infusão durante 15 minutos. Tomar 4 chávenas por dia, repartidas ao longo do dia, uma
delas ao deitar.
óleos essenc1.915
Lavanda
U@@ Sanhos *
Erva-cíOreíra #- 13v317da +
1 ouro
* 2 pitadas de cada planta para meio litro de água. Leve a ferver durante 20 minutos e
acrescente 3 ou 4 litros de água quente. * Estes banhos duram cerca de
10 a 20 minutos e terminam com uma fricção fresca.
ES17hos de essento
ÁRonhos de vapor *
- 3 vezes por semana, seguidos
de uma fricção fresca e vigorosa.
Afus~ *
Afusões do rosto (diárias). Afusão fulgurante (diária) seguida de uma fricção vigorosa.
Afusão rectal.
236
Apetite - falta de, perda de (anorexia)
l@ @’ AI1M0I7M00 *
* Não sobrecarregar o organismo.
estimulantes: álcool, vinho, cerveja, charcutaria, fritos, carnes gordas, enchidos, etc.
* Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, limão, laranja, salsa, couve, alface, abóbora,
cebola, cereais integrais, pão integral.
jejum *
CONSELHOS
Ver também:
evemos desconfiar das falsas perdas de apetite, que consistem em não comer nada às
refeições e passar o dia a encher a barriga de cornida. Devemos por conseguinte evitar este
erro que consiste em depenicar chocolate, doces, pastelaria, etc., entre as refeições.
prisão de ventre.
As crianças não devem ser obrigadas a comer, nem ser castigadas, nem
237
Apetite - falta de, perda de (anorexia)
j@@j D~01.15 *
1.a semana:
2.8 semana:
ao dia:
Géleia-real
Alternadamente com:
Eleuterococo
* 1 pitada de cada planta para uma chávena de água. Ferver durante 3 minutos. Deixar em
infusão
15 minutos. * Tomar 2 vezes ao dia.
COntáUrOa + ManjêrOna
* 1 pitada de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 3 minutos. Deixar em infusão
15 minutos. Adoçar a gosto com mel ou açúcar amarelo.
8217h05 0f05 ~ *
Salva + 1>erónIca
* 2 pitadas de cada planta para meio litro de água, ferver durante 20 minutos, apagar o
lume, acrescentar 2 pitadas de urtigas. Deixar em infusão 30 minutos. * Acrescentar a 3 ou
4 litros de água quente e tomar um banho dos pés durante 20 a 30 minutos. Terminar com
uma afusão fresca dos pés e uma fricção vi- gorosa.
00/7/705 dO .75501M0
Ranhos de vapor *
238
Apetite - falta de, perda de (anorexia)
A fu~S *
Duches diários de braços + coxas, alternando com afusão fulgurante. Afusão rectal, seguida
de fricçôes vigorosas.
Infusão de 10 g de rizoma cortado fino para 1 litro de água a ferver. Deixe em infusão, meia
hora; beber morna. Tomar duas chávenas por dia. * Na antiguidade esta planta era utilizada
para as afecçôes pulmonares, hepáticas e ginecológicas. Para os povos ameríndios, a raiz de
ácoro é considerada “fonte de juveritude”. Os idosos mastigavam as raízes (um pedaço
equivalente a um dedo por dia) para se manterem jovens e saudáveis.
A17gá#Ca-alIC.917géAW
Infusão de 15 g de planta para 1 litro de água. Ferva durante 2 minutos e deixe em infusão
10 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia. É uma planta medicinal de origem nórdica,
cultivada no século xvi. Espalhou-se por toda a
Europa. Na época das grandes epidemias era um dos principais remédios contra a peste.
Deve o seu nome à sua acção benéfica (planta dos anjos). A maceração alcoólica desta
espécie é muito apreciada como bebida na região dos Cárpatos.
Gei7clana-amarel.7
* Infusão de 15 g de raiz cortada
preparação 10 g de alecrim e
10 g de salva.
* Tomar 2 pequenos cálices por
dia. É uma das plantas mais potentes com poder aperitivo. As propriedades da genciana já
eram conhecidas de Teofrasto e de Dioscórides. Deve o seu nome a Gentius, último rei da
Ilíria, que foi o primeiro a reconhecer o seu valor terapêutico. Para Dioscórides, a genciana é
um antídoto contra as mordeduras de cobras o também um remédio para as doenças de
estómago o do fígado. É certo que, independentemente da sua acção no sistema digestivo,
a genciana fortalece o
239
Apetite - falta de, perda de (anorexia)
0~ loceitas fitotelapêuticas
As tisanas de plantas que possuem princípios amargos podem ser tomadas meia hora antes
das refeições.
Absínto-o,fícinal ou Art&inísía-Mutelína
10 g para 1 litro de água. Deixar em infusão, sem ferver. Tomar 1 chávena por dia, fora das
refeições, durante 3 semanas. Repetir. Os autores antigos tinham notado que o uso
frequente de absinto podia provocar dores de cabeça e dos olhos. Vinho de absinto.- 30 g
de folhas secas para 3 litros de vinho; filtrar após 24 horas. Consumir um copo por dia, só
por receita médica. Esta planta é a base de um licor, o absinto, produzido desde
1570.
Aftemísía comum
*10 g de planta para 1 litro de água fria. Ferva e deixe em infusão. *Tomar 1 chávena, meia
hora antes de cada refeição.
C.3stan17eiro
*50 g de casca para 1 litro de vinho branco; deixe macerar durante uma semana. Beber 1
copo antes das refeições. *Tomar 1 chávena, meia hora antes de cada refeição.
*10 g de planta para 1 litro de água. Ferva e deixe em infusão. *Tomar 1 chávena, meia
hora antes de cada refeição. *Pode utilizar-se como vinho medicinal: 2 litros de vinho para
30 g de planta, acrescentar 10 g de camomila, o sumo de 3 laranjas, 30 g de casca de
laranja amarga. Engarrafar, tapar e deixar macerar durante 3 semanas ao sol. Filtrar.
*Tomar um copo antes de cada refeição. Esta planta é conhecida desde a Antiguidade pelas
suas propriedades cicatrizantes. De acordo com a mitologia, o centauro Quíron utilizou-a
para curar as
240
Apetite - falta de, perda de (anorexia)
Híssopo
Míl_folhas
Hortelã-p~17ta
* Tisana de 10 g de planta para 1
Trevo-de-água
* 20 g de folhas para 1 litro de
cada refeição.
* Pode ser tomada sob a forma de
tintura-mãe (30 gotas para um copo de água). * Para o padre Kneipp, esta planta constitui
um excelente depurativo do sangue. Foi por vezes utilizada em substituição do lúpulo na
preparação da cerveja.
ZIMbro-COMUM
AI1M0I7MÇAO *
* Alimentação sóbria.
* Evitar: contrariamente ao que se
pensa geralmente, os pratos supostamente fortificantes, tais como carnes gordas, bebidas
alcoólicas, guisados, charcutaria e miúdos (vísceras), etc,
* Preferir: legumes cozidos em
apetite.
jejum
241
Arteriosclerose, Angina de peito, Enfarte do miocárdio
E indispensável um controlo médico. Verifique a sua tensão arterial, o teor de colestrol, etc.
ÁVIw90i35
EleuterOCOCO
* 2 drageias por dia - 2.O dia * N.B.: o eleuterococo pode ser tomado sozinho durante um
período prolongado (cura de 6 semanas), à razão de 6 drageias por dia.
1 pitada de cada planta para uma chávena de água. Ferver durante 3 minutos. Deixar em
infusão 15 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia, fora das refeições, durante 3 semanas.
Repetir.
8.71711OS*
80/7/105 dO OSSOIMO
Afus~ *
* Afusões das coxas e dos joelhos. * 1 de cada por semana, morno, inicialmente.
;r/WtOMO/MOS
COMP101M7MIOS
242
Arteriosclerose, Angina de peito, Enfarte do míocárdio
tratar directamente esta doença. Todavia, certas plantas influenciam favoravelmente a cura,
fazendo baixar a tensão arterial.
Alcachofra
* 250 g de folhas frescas (ou 100 g de folhas secas) para 1 litro de água fria. Ferver
durante 3 minutos. * Tomar uma chávena antes de cada refeição.
Affio
* 25 gotas de alcoolatura antes das refeições, por períodos de 2 dias entre os quais se faz
um repouso de 2 dias. * Na antiguidade também era utilizada contra as mordeduras de
cobras.
Affio-dos-ursos
C&17trântía
ESPM170h`0~alVar
QUOlIdól71.9
tratar as oftalmias.
Valeriana-ofícinal
*Ferver lentamente 10 g de planta cortada em meio litro de água fria e deixar em infusão
10 minutos.
*Tomar 1 a 3 chávenas por dia.
M117701M1~
* Os abusos, a má alimentação, a
JejUM
Deixar o estômago repousar é proporcionar uma segunda juventude ao seu coração. Cura
da fruta.
O jejum ou a cura de fruta devem ser praticados após todos os abusos alimentares.
de idade).
- Estar especialmente atento ao excesso de peso.
- Evitar os abusos alimentares, de bI@@bidas alcoólicas, de açúcar e
os medicamentos.
- O pão integral, os cereais integrais, a levedura de cerveja são
CONSELHOS
244
Artrites
Artrites
er também Alergias (p. 209) São inflamações nas articulações. Podem sobrevir no
seguimento de inúmeras causas e devem ser vigiadas.
* 2 de cada, dia sim dia não. - Deitar as tinturas num frasco de * Alternadamente,
semana sim, vidro opaco. Agitar com força. semana não. -Tomar
algumas gotas num copo Cura de dragelias: de água quente, 3 vezes ao dia.
- Durante 1 mês, 4 drageias por
1 pitada de cada planta para 1 chávena, ferver durante 3 minutos e deixar em infusão 15
minutos. Tomar 3 a 4 chávenas por dia.
Zimbro
Mistura de tinturas:
Meio litro de azeite virgem (pode ser substítuído por óleo de amêndoas-doces), 30 g de
sabugueiro, um punhado de camomila (20 cabeças). Expor ao sol durante 8 a 10 dias ou,
para activar a preparação, aquecê-la em banho-maria, em lume brando durante 30 minu245
Artrites
Esta mistura utiliza-se tal qual, em fricção sobre as partes doentes ou misturada com álcool
canforado para aquecimento. Chomei aplicava esta preparação para resolver inchaços,
convulsões e tremores de origem nervosa.
COMPIOSS.M
O COM.VAM7,75 *
Decocçâo de@
2 pitadas de cada planta para meio litro de água, ferver durante 20 minutos, deixar em
infusão 30 minutos. Aplicar em compressas, várias vezes ao dia. A cataplasma utiliza a
mesma decocção, que se mistura com argila de modo a obter uma pasta homogénea.
Repetir várias vezes ao dia.
88/717OS do .75S0J7t0 *
A fusies *
CI1MUIão de Neptu17o *
AI1M0I7MÇãO
Evitar: caça, carnes vermelhas, gorduras, gorduras animais, manteigas cozinhadas, fritos,
charcutaria, pratos com molhos, pimentos, pimenta (atenção ao sal), vinho, cerveja, álcool,
doces.
Alimentos privilegiados.- levedura de cerveja, alho cru, cebola, alface, uvas, papas de aveia,
cereais integrais, pão integral, legumes e frutos frescos.
L@U Jejum *
246
Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
Sabemos actualmente que este tipo de afecção tem origens plurifactoriais. A artrose é uma
patologia que afecta um grande número de indivíduos. Suspeita-se que acima dos 55 anos
de idade os indivíduos sofrem de problemas articulares passageiros ou crónicos em
proporções que atingem os 40%.
Até há pouco tempo existiam poucos tratamentos fláveis, as dores eram associadas ao
envelhecimento, a problemas decorrentes de fracturas, de erros alimentares, de factores
hereditários, etc,
Esta afecção caracteriza-se por uma limitação dos movimentos que surge após o
aparecimento de dores. As deformações articulares são frequentes. As crises são
geralmente agravadas pelo frio e a humidade e melhoram com o calor.
Para o Dr. Polak, as dores da artrose não se devem, como geralmente se pensa, à
cartilagem, mas sim aos espasmos musculares. É por isso que este médico afirma que as
dores são sempre reversíveis tratando o músculo através da mioterapia.
247
Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
o~eA ‘75 *
1@fl BéNIa - Fr&ixo - Ra1@7ha~oos-Pr-7dOS - AlqUOqU&17j& - Salguelro - HárPagó&ó
COffiPI.OSMOS
Lovagens *
3 por semana com uma infusão de camomila-. 10 a 12 cabeças de camomila para meio litro
de água. Ferver, deixar arrefecer e aplicar. Conservar se possível durante cerca de 20
minutos.
E5717hos de mpor *
Duches O afi~ *
O Dr. Bilz recomenda em particular aplicações frescas e de curta duração sobre a parte
doente, várias vezes ao dia.
Recoffim rItotelapéuticas
GáSSI19
água 40 g de folhas secas de cássia. Aqueça em lume brando até ferver. Deixe em infusão
um quarto de hora.
* Beber 3 chávenas por dia (entre
as refeições).
Mistura de:
Folhas de Cássía (80 g), Folhas de Frel)(o (40 g), Floies de Rainha-dos-Pr-7dos (150 9),
Flores de urze
248
Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
* 1 colher, de sopa, desta mistura para uma chávena de água a fe rve r. * Tomar, de
preferência, à noite.
2) Flores o& Sábugue11-0 (309),
3) cardo-bonto po g),
Ca Va15n17.7
1?ai1717a-olos-prados
* 1 grande colherada num copo de
dias, de 2 em 2 meses.
Gemotelwpla
* Um tratamento de base pode ser
feito com:
249
Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
Alímonffipão *
resultados positivos, após um ano de alteração do regime alimentar inicial. Esta orientação
alimentar deve ser feita de forma imperativa e sem qualquer tolerância e pode incluir peixe
e carne crus. (Ver Alergias, p. 207). Alimentos privilegiados: Todos os alimentos crus,
couves, beterraba, cenoura, frutos frescos e secos, cebola, alho, aipo, ba~ gas maduras de
groselha, de cássia, etc.
jejum
É um excelente regenerador.
* Praticar 1 ou 2 dias por semana.
* Cura de fruta, especialmente de
uvas, no Outono.
OU&« fl~Mentos
* As massagens, a electroterapia
situadas próximo das zonas doentes permite também aliviar as dores, com óleo de
sabugueiro do Dr. Chomel: 30 g de sabugueiro para meio litro de azeite
250
Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
para acelerar a preparação. Deixar repousar 2 dias, filtrar e misturar em partes iguais com
álcool canforado. Fazer 1 ou 2 massagens por dia.
RECEI7A ANrL4R7R0SE
aderências no interior, reduzi-ia a pó; espremer 2 limões. Deixar a casca dentro do sumo de
limão durante toda a noite: esta dissolve-se,
SOPA
- 2 cenouras, 3 dentes de alho, salsa, 2 cebolas. Moa tudo. Acrescente 1 litro de água, ferva
cerca de 10 minutos e deixe repousar meia hora. Beba esta mistura morna ao longo do dia.
CONSELHOS
As actividades devem ser adequadas a cada caso. Não devem de modo nenhum ser
constrangedoras, mas devem, contudo, ser diárias de modo a não permitir que se instalem
endurecimentos musculares prejudiciais.
251
Asma
Asma
odem ser consideradas várias causas: alérgicas, respiratórias, nervosas, alterações no modo
de vida, acção de certas substâncias odoríferas, etc. (ver também Alergias, p. 209).
‘0189ei
495 *
Hor,@ - TassIlag&m
V.71kiána - Salva
atlelidónl.? - ~basco-branco
V,glorIána - AngélIc.7
* 2 drageias de cada.
ReceIMs lf rItotelopoutica-9
Alcar.9via
litro de água.
* Tomar 1 chávena depois das refeições. É utilizada para a produção do kumm&l (álcool à
base de cominhos).
Angé1À@a-oo,s~bosqu&s
Arnica-da-montanha
ATENÇÃO1 Este planta é perigosa em doses elevadas, por via oral. Provoca vertigens e
vómitos. Só deve ser tomada sob aconsolhamento de um especialista.
* A infusão e a decocção de flores
252
Asma
Alpes utilizavam-na como tabaco, fumando as folhas ou aspirando-a pelo nariz como rapé.
Aspéru127-odorífera
* Infusão de 20 g de planta para 1
litro de água. Não deixar em infusão mais de 8 minutos, de modo a evitar um gosto
amargo.
* Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
* Esta planta pode também ser
Assafétid.7
Betóníca-oficInal
Catalpa
Drós&ra-de-fol17as-r&dondas
700 para 200 g de planta. Tapar a garrafa e deixar macerar 2 semanas à temperatura
ambiente. Agitar, 2 vezes por dia.
* Tomar 15 gotas misturadas a
Efedra
* Em infusão ou tintura-mãe.
253
Asma
É17U13-CaMpa17a
* Infusão da raiz: 30 9 de raiz para
1 litro de água fria. Deixar macerar 12 horas, aquecer sem deixar ferver.
* Beber uma chávena morna por
11 reps” misturando a parte subterrânea seca da planta com mosto de uva preta
fermentada durante o Inverno.
Erv.?-cldrelra
Estr29Mónio
ou em pó. ATENÇA01 Esta planta é tõxica. Não utilizar sem o conselho de um especialista.
Encontrámos um trabalho sobre
M917j6eron.7
* Infusão de 10 g de planta para 1
Menta
* Infusão de 10 g de planta para 1
Pímpínela
* Infusão de 10 g de planta para 1
litro de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão 10 minutos.
* Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
S.7114.7-OfIC117.71
* Infusão de 10 g de planta para 1
litro de água.
* Tomar 3 chávenas por dia fora
Ta17c17.7gem
* Decocção de 20 g de raizes ou
254
Asma
Tussilagem
*Infusão de flores, 10 g para 1 litro de água a ferver. Deixar em
D~0A15 *
117fusão é
Receitas da medicina monãstica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus (Fato Beno
F~01IV
TussIla~ (foffias, 20 g), TIlía (flores, 20 g), Altel,9 (ralz 10 g), PíMpínela (raíz lo g), MaIv,7
(flores, 10 g), Sabugueír0 (flores, 10 9), Marroio branco (erva, 10 g), Alcaçuz (r.71z, 10 g),
Hortelã-pím--nta (foffias, log)
* Misturar as plantas e deitar uma
colher da mistura numa chávena de água a ferver. Deixar em infusão 30 minutos, filtrar e
adoçar com sumo de framboesa ou de cássis.
* Beber 3 chávenas por dia, depois das refeições.
ó10OS 055017CIOIS
Alho, AngélIca, Bomeol Ca/opute ESP117h01ro alvalHortelã P~17la, IríS, V.71&- ,ríana,
Verbena-aroinátíca
7ZIMUrOS-MãO
Mistura de tinturas-mãe:
HIssopo (25 m,9, --nula-campana (20 rng, Tomíl17o (20 ml), CaMOM17.7 (20 m,9, Extracto
fluído de Dróser.7 (10 m,9, Extracto flulolo de Alcaçuz (5 M/)
Deitar todos estes líquidos num
frasco de vidro opaco. Agitar bem. Tomar algumas gotas numa chávena de água, 3 vezes ao
dia, antes das refeições.
8m7hos de vapor *
08/711OS de OSSeIMO
Afus~ *
A111n01M80o
JOjUJ77
256
Asma
OutMS MOMMOIMOS
outros: Kalium carbonicum, Arsenicum album, lpeca, Lobelia, Kalium nitricum, Sambucus,
Turbeculum.
* O tratamento isoterapéutico,
A “verdadeira” asma instala-se no seguimento de uma falsa asma, tratada com cortisona e
broncodilatadores.
Para a mecânica biótica, a “falsa asma” provém dos stresses vibratórios tóxicos,
acumulados nos pulmões. Pode ser erradicada graças a uma limpeza destas acumulações.
Repondo em fase o movimento biótico das células pulmonares, a aplicação biótica faz
desaparecer as manifestações da falsa asma e torna os pulmões aptos a efectuarem trocas.
257
Astenia nervosa
CONSELHOS
Astenia nervosa
Alecrim
Em vinho, infusão ou em banhos. Vinho de alecrim: 100 g de planta fresca para 1 litro de
vinho de boa qualidade; deixar macerar durante 15 dias. Filtrar. Tomar 1 pequeno cálice, de
licor, por dia, durante 15 dias. Repetir.
* Banhos de alecrim: 100 g de
alecrim para 2 litros de água. Ferver durante 15 minutos e deixar em infusão 10 minutos.
Acrescentar à água do banho.
* 1 ou 2 banhos por semana.
Ginse/79
* Ferva 20 g de raiz para 1 litro de
e à noite.
* Esta planta é considerada uma
panaceia e um afrodisíaco. Foi apreciada pelos imperadores da China, que, todos os anos,
organizavam uma expedição à Manchúria para a sua colheita. Foram os diplomatas russos
que popularizaram esta planta na Europa.
258
B
órgãos sexuais. Este surge alguns dias após o coito com urn(a) parceiro(a) contamínado(a).
É indispensável um tratamento médico.
Banhos de 05501M0 *
8817h05 de vapor *
L a V.717da
ou TerebIntIna
Vegetariana, de preferência.
260
Boca (Afecções bucais, Estomatite, Piorreia, etc.)
jejum
CONSELHOS
igie particularmente a dentição, o fígado, a vesícula biliar, o estômago, etc. Faça uma
higiene rigorosa da boca, escove os dentes com frequência. Consulte o seu dentista para
limpar o tártaro.
Cura de prõpolis:
1 pitada de cada planta para uma chávena grande de água. Fer~gei ,is Salva - Espin17eii-o
alvar
Erva-benta - Malva
261
Boca (Afecções bucais, Estomatite, Piorreia, etc.)
ver durante 3 minutos. Deixar em infusão 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia, fora das
refeições, durante 3 semanas. Repetir.
óleos essenclois
Cr.7VO-de-cabecinha
Limão
* 1 pitada de cada planta para uma chávena de água. Ferver durante 15 minutos e deixar
em infusão 20 minutos. * Fazer várias lavagens por dia, seguidas de uma massagem das
gengivas com um pedaço de pano de algodão. Terminar com uma lavagem com água
morna.
decocção de:
S.?/V.? + Cav,911n17,9
@]1 PefiffiffiCO
8,117/705 *
ÁRiviffios de vapor *
Duches o Offisões *
* Diários.
* Afusão das pernas e dos braços, alternando com uma afusão do rosto e da cabeça.
* Afusão rectal.
CintUI§O £0 NO.ONJ7O
Recomendado.
262
Boca (Afecções bucais, Estomatite, Piorreia, etc.)
Receitas fitoffimpéu~S
Carvaffio-comum
GerânIo Ervg-de-são-roberto
* Preparação como para as anginas (p. 233). * Fazer 3 ou 4 lavagens por dia.
Tor~ntIlha
* 1 g (equivalente a uma ponta de faca) de pó do rizoma (em água ou vinho tinto), 4 vezes
ao dia. * Utilizada também para o corrimento branco das mulheres (10 9 do rizoma para 1
litro de água).
Affineaffi00*
cebola, levedura de cerveja, limôes, laranjas, toranjas, legumes e frutos frescos, óleo de
milho, cereais integrais, trigo, arroz, trigo sarraceno, cevada, aveia, pão integral, etc.
* Vigie a mastigação.
* Não comer alimentos dema~ siado quentes nem tomar bebidas geladas.
jk, /um
263
Bronquites, Traqueítes, Catarro das vias respiratórias
Inverno rigoroso enquanto outro, nas mesmas condições, fica doente? A resposta é simples:
o organismo resistente adapta-se às condições climáticas enquanto o fraco cede. Temos de
concluir que o frio não é a causa profunda da afecção, mas apenas o seu “detonador”.
80/7h05 *
L31,ar`da -@- SablIgUeIrO + EUC.711p10 * 2 pitadas de cada planta para meio litro de
água. Ferver durante 15 minutos, deixar em infusão 20 minutos. Acrescentar 4 ou 5 litros
de água. Proceder aiternadamente, 5 minutos para os braços e 5 minutos para os pés.
Passar por água fresca.
01v90i
OS * É17U18-CaMpana - ESCabIOSa
2 drageias de cada.
Marro/o - TOMílho - S&1ó17À@a * 2 drageias de cada. * 1 vez por dia, alternadamente, dia
sim dia não.
264
Bronquites, Traqueítes, Catarro das vias respiratórias
Ouches e vfu~s
Amor-perfeito
* Infusão de 10 g de raiz para 1
dia.
EUGalIpto
* Infusão de folhas secas: para 1
Falso-escarnbro&lro
* A compota dos seus frutos é
Glecoma @erva-de-são-joão)
* Infusão das pontas (frescas ou
repousar durante 1 mês) tem as mesmas propriedades que a infusão. É também diurética.
Pínho
* Infusão dos rebentos. Deixar
PO/í ‘919/27
* Dec~o de 10 g de planta para
1 litro de água.
* Tomar 3 chávenas por dia, durante 8 a 10 dias.
Sanícula-europeía
* Infusão de 10 9 para 1 litro de
provém da sua capacidade de fazer espuma na água. Foi utilizada no passado para lavar
tecidos de lã e branquear rendas.
TomIlho o Tom1117o-erv.7-ursa
* Mesma preparação que para a
TUSSil-790m
* Infusão de 10 g de folhas ou
ao dia.
265
Bronquites, Traqueites, Catarro das vias respiratórias
Verb.7SCO
* Infusão das flores acabadas de
abrir, secas e conservadas no escuro, 1 ou 2 pitadas para uma chávena de água. Ferver
durante 1 minuto e deixar em infusão 10 minutos.
* Beber 2 ou 3 chávenas por dia.
* As flores cozidas em leito utilizam-se em aplicações externas contra as dores, as
hemorróidas e as úlceras. (@@ -411M0IMOÇãO * Alimentação quente: privilegiar as sopas
e os purés de legumes. Frutos frescos, laranjas, limões, toranjas, quivis. Contra-indicações:
alimentação gorda, difícil de digerir, fritos, conservas, charcutaria, etc. Alimentos
privilegiados: figos, uvas, maçãs reinetas, jujuba, tâmaras, cebolas, puré de trigo, mel.
MUM *
RECEM
pouco de azeite. Comê-las no dia seguinte, adoçadas com mel (segundo Chornel).
rRAMMEN70 KNEIPP
De manhã, lavar o corpo todo com água fresca, em seguida fazer uma fricção e voltar para
a cama. Todos os dias, fazer uma afusão superior fresca, se o corpo estiver quente. De
manhã o à noite, tomar uma tisana de casca de carvalho + cavalinha. Casos dificeis: fazer
uma loção fria no corpo ao sair da cama, depois voltar para a cama durante 1 hora. Todos
os dias, duches e afusões dos joelhos. Todas as semanas, 2 banhos frios curtos (30
segundos). Tisana de urtigas (2 a 6 chávenas por dia): 20 9 de planta fresca para 1 litro de
água. Ferver durante 2 minutos. Deixar em infusão
10 minutos.
266
Bursite (Higroma)
CONSELHOS
Suprimir o tabaco.
Ver Endurecimento (p. 132). Arejar os quartos. Lavagens eventuais com uma infusão de
camomila: Deitar 8 a 10 cabeças em meio litro de água, ferver e deixar em infusão 15
minutos. Fazer a lavagem, morna, 1 a 2 horas antes de deitar.
Bursite (Higroma)
rE
267
7117tUM-MiO
Em uso externo:
AMICa 1n0171.717a
Cabeça (dores de) Cabelo (queda do), Caspa Cãibras Cálculos biliares (litíases) Cálculos
urinários Cancro Catarata Celulite Ciática Cicatrização de feridas e hemostáticos Cistite
Colesterol Colibacilose Cólicas hepáticas Cólicas intestinais Comichão Conjuntivite,
inflamações oculares Constipação (de cabeça) Contusões - Golpes Convulsões Coqueluche -
Tosse convulsa Coração - Afecções cardíacas Coreia (Dança de São Gui) Corrimento branco
Costas (dores nas) Cuperose
Cabeça (dores de) 1 Cabelo (queda do), Caspa
Deve observar uma higiene minuciosa e utilizar champôs à base de essências de plantas ou
de óleo de cade.
Tomíl17o + Bélula
3 pitadas de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 20 minutos e acrescentar
3 ou 4 pitadas de urtigas. Deixar em infusão durante 30 minutos e filtrar. Fricção diária,
depois da lavagem com champô.
Afusão
Alin701MO-00
Consumo de legumes crus, cereais integrais (arroz), levedura de cerveja, frutos secos,
amêndoas, nozes, etc. Se tiver a pele gordurosa e caspa: vigie obrigatoriamente a
alimentação. Suprimir: gorduras, manteiga cozinhada, fritos, charcutaria, salmoura,
cerveja, vinho, etc.
270
Cabelo (queda do), Caspa
Adianto + Híssopo
1 litro de vinho tinto de boa qualidade e 10 boas pitadas de cada planta. Aquecer em
banho-maria até ficar reduzido em metade. Fazer fricções diárias com esta
mistura. Este tratamento faz parar a queda de cabelo e, ao que parece, fá-lo voltar a
nascer. Como alternativa ao adianto, utilizar:
Foto + Mksopo
- Mesmas proporções, mesma
misturadas em meio litro de azeite. Acrescentar 50 g de alume. Mexer e deixar esta mistura
repousar durante 3 meses. Moer e depois filtrar.
* Friccionar o couro cabeludo todas as manhãs. Esta mistura faz nascer o cabelo.
* Uma decocçâo de musgo dos
perigo,
litro de álcool a 700. Deixe macerar uma semana e acrescente um copo de água destilada.
Filtre.
Bélula-branca Um copo (cerca de 250 mi) de seiva de bétula fresca em 250 ml de álcool a
450. Aplicar em loção (é possível fazer esta loção utilizando as folhas. Neste caso, deixe-as
macerar durante 5 dias e depois filtre).
Noguelra Utilizar uma decocção de folhas (30 g) para 1 litro de água a ferver, para lavar o
cabelo (receita grega).
Urtíga Em tintura-mãe: 200 g de folhas frescas para meio litro de álcool a 700. Deixe
macerar 3 dias. Utilizar em loção depois de diluída em água.
CONSELHOS
Cãibras
em certas posições: corpo inclinado, mão crispada (cãibra dos escritores), etc.
GOA91a_rW1
* 3 drageias por dia, durante 1 mês (repetir várias vezes por ano).
* 3 pitadas de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 3 minutos. Deixar em
infusão 15 minutos. * Tomar 3 chávenas por dia.
ó10OS OSSO17C1815
CaMOM17.1
- 2 gotas, 3 vezes ao dia.
8.9J7h05 *
Ágo17hos de mpor *
OUCI1OS o ‘MUS495 *
Duche quente da parte doente (mão, pé, nuca, etc.) terminando com uma afusão curta,
mais fresca. Afusão dos joelhos. Afusão das coxas e do baixo-ventre, afusão rectal.
Affi77e17M00
nhada, charcutaria, maionese, carnes gordas, ovos, pratos com molhos, doces e pastelaria,
tc.
banhos de vapor a essas partes do corpo (efectuam-se com um recipiente cheio de água a
ferver, com a cabeça coberta. O vapor provoca a sudação).
*No abdômen: banhos de vapor de assento + camisa molhada
-Todos os dias- de manhã, andar descalça sobre a pedra molhada (ou sobre a erva húmida,
ou sobre tijoleira fria); ao deitar aplicar uma loção fresca completa.
- 2 banhos de assento frios por semana.
*Espasmos do peito, cãibras dos pés o das mãos- Todos os dias uma afusâo superior e uma
afusão dos joelhos,
3 vezes por semana. -Andar descalço sobre a erva húmida 5 a 15 minutos, dependendo da
estação.
* Cãibras abdominais com cólicas:
273
Cálculos biliares (litíases)
- Infusão recomendada:
1 pitada de cada planta. Deixar levantar fervura. Deixar em infusão 15 minutos. Tomar, de
preferência, à noite.
* Kneipp preconiza tomar argentina em infusão em leite quente.
* O cioreto de magnésio pode também dar bons resultados.
CONSELHOS
Viir ó100.9
Alecrín7
274
Cálculos biliares (litíases)
L imão
2 gotas, 3 vezes ao dia.
80/71,05 de Ossento *
Receitas da medIcina monástica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus ffiata Se/7o
Frat0111)
pitada desta mistura em 1 chávena de água a ferver. Deixar em infusão 3 minutos e depois
filtrar.
* Beber 1 chávena quente, 3 vezes ao dia.
DUCI705 o ?fusões *
Fumáría
10 g de planta para meio litro de água fria. Ferver e deixar em infusão 15 minutos. Filtrar.
Tomar 1 chávena antes de cada refeição. ATENÇÃO1 Esta planta é ligeiramente tõxlcal A
medicina popular utiliza-a para tratar as afecçôes crónicas da pele.
Potasíte
275
Cálculos urinários
l@ M AlimelMação *
É evidente que deixar repousar os órgãos digestivos durante algumas horas só pode ser
saiuta r.
* Dias a fruta.
* Cura de fruta, por exemplo, uvas
ou morangos.
CONSELHOS
Cálculos urinários
região da bexiga, acompanhadas de vontade frequente de urinar, suores frios, febre, prisão
de ventre, dificuldade em urinar, urina com sangue, etc.
ÁO
* 2 drageias de cada.
276
Cálculos urinários
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em
infu- são 10 minutos. * Tomar 4 ou 5 chávenas por dia.
ZImbro
- 2 gotas, 3 vezes ao dia.
COMPrOSS.65 *
Chomel preconizava:
* Uma compressa quente sobre o
dia.
8817h05*
Duches o afusões *
- Fulgurante.
Receitas da medicina monãs. tica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus (Fato 8e17e
Fratelli)
Camornila (20 g) sétula (fO1)@as, 10 g), ca Valinha (erva, 10 g), Gr~-PeqUeA9 (rlZOMa, /o
g), Rosa (frutos, 10 g), Aspérul.7 (10 g), Sabuquelro (flores, /o g), Urtig-9S (f011WS, 10
g).
as refeições.
277
Cálculos urinários
Geteraque 00h',adin17.?)
*Ferver a planta e beber 1 copo
E179OS
*Infusão de 15 g de raiz para 1
M11170
*A tradição peruana preconiza
S.@/S.?
*Infusão de 10 g de grãos de salsa
ZIMbro
*A infusão das bagas de zimbro
ferver, em aplicações durante vários dias sobre as partes doentes, faz desaparecer os
cálculos (receita popular).
Alimentaçjo
chocolate, carnes gordas, charcutaria, aparas e vísceras, man~ teíga cozinhada, espinafres,
azedas, sardinhas, anchovas, fritos, conservas, salmoura, açúcar, pastelaria, etc., vigiar o
consumo de sal.
* Alimentos priviligoados: castanhas, grão, cebola, alho, morangos, framboesas, frutos
maduros, pêssegos, alperces, laranjas, cereais integrais, pão integral, sumo de mirtilos, etc.
jejum
muita água.
* Cura de morangos ou de uvas.
CONSELHOS
Não negligenciar: -os exercícios respiratórios (p. 137); -os endurecimentos (p. 132); -andar
a pé, descalço, na á gua e na erva húmida, na Primavera.
278
Cancro
Cancro
A DEVASTAÇÃO DO CANCRO
Uma das certezas que temos sobre esta doença é que as mortes
provocadas por cancro estão em progressão constante. A mortalidade tripl icou desde os
anos 30. Era então de 60 mortes por ano por 100 000 habitantes. Actualmente os números
sã o da ordem de 190 por 100 000 habitantes; certos cancros têm um crescimento quase
exponencial, como
Em 1971 o presidente americano Richard Nixon declarou a guerra ao cancro. Cinco anos
deviam bastar, segundo ele, para vencê-lo e erradicá- ~lo defin ítívam ente. Apesar de
todas as promessas dos cientistas da época e de vários milhares de dólares gastos em
investigaçã o, os êxitos prometidos transformaram-se num grande fracasso. Desde então
continua-se a investigar, mas sem se saber muito bem o quê.
cancro da mama é de 50%. Não se demonstrou, contudo, que esta taxa diferisse da dos
cancros não tratados.
279
Cancro
A única constatação que se impõe e que é irrefutável é que o fiagelo progride, apesar de
todos os esforços desenvolvidos para o erradicar. Progrediu até muito mais rapidamente
nestes últimos trinta anos, corri a
país para país e de região para região. Entre os riscos de cancro, nenhum é mais importante
do que a nutrição e o tipo de alímentação” (Advances in cancer research, 1980 - Academic
Press, New York).
A alimentação é a causa
A diferença das taxas de mortalidade por cancro da mama em função dos países não deixa
qualquer dúvida sobre o papel da alimentação no
mecanismo de cancerização.
Com efeito, com 28,7 mortes por 100 000 habitantes, a Grã-Bretanha é o líder incontestado
da mortalidade por cancro da mama entre todos os países industrializados. A Espanha tem
17,1, a França está na 23.’ posição com 19,7 por 100 000 habitantes. Os países do Extremo
Oriente são os
que têm as taxas de mortalidade mais baixas: a China tem 4,6, e o Japão
6,3. Veja-se que estes dois países consomem poucas gorduras animais e
280
Cancro
Para André Voisin, que era professor na Escola Veterinária de Maisons-Alfort, os adubos
azotados acumulados na agricultura desnaturam os
solos e geram carências em cobre. Considerava também que esta carência é uma causa
provável do crescimento do mecanisi-no de cancerização.
A despistagem funciona?
Quanto à despistagem precoce, o Dr. André Gernez comenta que, apesar de haver
progressos reais no diagnóstico do cancro da mama, este só é descoberto tarde de mais.
Quando atinge 1 g, a sua massa comporta então 1 milhar de células (para 1 cm de
diâmetro), ou seja, já está no 8.’ ano da sua evolução. Abaixo desta dimensão é
praticamente irripossível de diagnosticar e daí a dificuldade das despistagens precoces.
Além disso, o tratamento actualmente proposto só se faz quando o tumor maligno é
localizado.
As nossas actuais condições de vida implicam uma multiplicação dos factores de risco de
cancerização. Contudo, André Gernez afirma que a
‘ Escolhemos certas teorias sobre a origem e o tratamento, das muitas existentes, entre as
quais algumas são muito controversas. Quanto a nó s, estamos convencidos de que para
fazer recuar este flagelo e explicar a origem das doenças, é impossível recorrer a um único
factor, porque é o conjunto de circunstâncias ambientais e genéticas que são responsáveis
pelo seu desenvolvimento. Pensamos também que só um
retorno a um modo de vida saudável e a um estrito respeito pela Natureza pode inverter de
forma significativa esta situação.
281
Cancro
A prevenção preconizada pelos Poderes Públicos não é totalmente inútil, mas é insuficiente
pois Iii-nita-se a desaconselhar o álcool e o tabaco.
Tal corno vimos anteriormente, inúmeros tipos de poluição podem ser causas detonadoras,
como aconteceu no caso de Tchernobil. A explosão desta central nuclear causou, realmente,
a morte de muitas pessoas e será responsável por um aumento de cancros, particularmente
o cancro da tiróide.
Pode-se também pôr em causa a poluição electromagnética, a poluição do ar, da água, dos
alimentos pela industrialização da agricultura, mas
também pela utilização de agentes cada vez mais eficazes utilizados para a sua
conservação, aromatização, coloração e emulsionização. Utilizamos na alimentação do gado
um número cada vez maior de antibióticos. Certas bactérias tornam-se mutantes e acabam
por se tornar resistentes a muitos destes antibióticos. Transformam-se então, nos nossos
intestinos, num reservatório potencialmente virulento, para o qual os tratamentos clássicos
não são eficazes.
As bactérias da flora intestinal formam, por si só, um ecossistema. Têm múltiplos papéis
vitais no nosso organismo. Constituem também uma verdadeira barreira imunológica capaz
de se opor à implantação de bactérias estranhas (particularmente germes patogénicos),
sejam elas de espécies microbianas externas às da flora intestinal ou provenientes de
famílias estranhas às suas próprias espécies. Demonstrou-se também a
Apesar das investigações e dos diversos métodos de análise desenvolvidos durante o último
século (estudo da flora fecal, métodos de análise
282
Cancro
O regime alimentar pode alterar a sua composição, mas este fenômeno não é
suficientemente conhecido para que nos seja possível tirar conclusões definitivas. O que
podemos dizer é que os antibióticos são uma grande ameaça para a nossa flora intestinal.
assim acontecesse, estas recon stitu ir-se- iam), mas são nocivos para o equilíbrio interno
porque o modificam. Novas bactérias passam a
dominar, e estas são, por vezes, espécies nocivas ou, pelo menos, são incapazes de
assegurar o funcionamento da nossa imunidade.
* Os antibióticos diminuem também inúmeras funções metabólicas,
por exemplo, a redução e a produção de ácidos gordos voláteis. Esta redução é responsável
pela má absorção do açúcar e do sódio, pela não degradação dos ácidos biliares e pela
retenção de água nos intestinos.
Sabemos também que o organismo permanece em equilíbrio graças à flora bacteriana, que
tem um papel em inúmeros processos metabólicos.
283
Cancro
cirrose podem favorecer a expansão dos geri-nes presentes em pequenas quantidades, que
graças à sua actividade enzii-nática transformam os nitratos em nitritos. Estes podem então
associar-se a aminas secundárias de origem alimentar e formar nitrosaminas cancerígenas.
É assim que a
deturpação da acção enzimática da flora pode tornar-se responsável por certos cancros
gástricos.
Uma proliferação anon-nal da flora pode também ser a causa da síndroma de má absorção.
As bactérias desviam em seu proveito, por acção enzimática, as vitaminas e os alimentos e
privam os seus hospedeiros das substâncias que lhes são necessárias. Finalmente, o
desequilíbrio entre o
O papel da flora bacteriana intestinal é por conseguinte tão importante que certos
investigadores pensam que o seu desiquilíbrio é a causa maior do aparecimento de diversas
doenças, tais como os cancros, a SIDA e as doenças infecciosas. Mas a medicina moderna
tem poucos conhecimentos sobre esta matéria.
Todas estas teorias confiri-nam a abordagem empírica de certos naturopatas que pensam
que, ao se impedir a doença febril de se manifestar com a ajuda dos antibióticos, evita-se
ou diminui-se a febre. A evacuação da doença pelas vias naturais tais como a transpiração
não pode
284
Cancro
depois sob a forma de doenças degenerativas. Foram aliás observadas rernissões e curas de
cancros no seguimento de uma hiperterinia importante.
Quanto aos naturopatas do século passado, que começavam a observar certos cancros, as
suas conclusões nã o diferiam muito.
* Para o padre Kneipp, um mau tratamento médico podia ser uma das
causas desta doença. O que o fazia afirmar que um cancro era a fase final de doenças
abortadas. Ele dizia também que a cura só é possível se o mal for atacado logo no seu
início. Utilizava compressas de argila, de alume, de aloés, de tormentilha, de cavalinha
(tratava em particular lesões externas). Acompanhava o seu tratamento com uma
alimentação saudável, pouco salgada e sem especiarias.
* O Dr. Bilz preconizava uma alimentação estritamente vegetariana,
Johanna Brandt, no seu livro A Cura de Uvas, conta-nos a sua vitória sobre a sua doença.
Tendo contraído um cancro no estômago em 1921, os médicos davam-lhe seis semanas de
vida. Começou então a fazer curas de jejum umas a seguir às outras e, se a doença
regredia durante o jejum, parecia retomar o seu vigor quando recomeçava a alimentar-se.
Concluiu que o seu cancro prosperava em razão de uma alimentação rica em proteínas
animais. Johanna começou então a alimentar-se apenas de uvas e, como por milagre, o
tumor desapareceu em seis semanas. Ela apresentou então ao mundo inteiro a sua
descoberta e conseguiu convencer alguns cépticos. O seu método foi experimentado com
êxito em casos em que os
285
Cancro
Mais perto de nós, Guy Claude Burger, dotado de uma sólida fori-riação científica, canceroso
aos 26 anos, põ e em causa todas as teorias alimentares existentes, incluindo o(s)
vegetarianismo(s). Recorre à instintoterapia, segundo a qual a cozedura e a arte culinária
que dela decorre perturbaram o nosso instinto inicial. Esta teoria preconiza uma
alimentação estritamente crua e exclui os produtos lácteos. Propõe-nos redescobrir o nosso
instinto original de modo a sermos capazes de escolher a nossa alimentação em função das
nossas necessidades organicas.
No que toca a prevenção, a maioria dos autores parece estar de acordo: para o Dr. Gernez e
para o Dr. J. P. Willem, autor de Laprévention active des cancers, a colocação do corpo em
estado de acidose é a melhor maneira de o evitar. Este método consiste em reduzir a nossa
alimentação uma vez por ano, no final do Inverno. Este jejum parcial obriga o organismo a
queimar as suas reservas e favorece a eliminação de células malignas.
- Este regime consiste em consumir alimentos ricos em indolos: couve, brócolos, salsa,
alecrim, e dar um lugar importante aos legumes crus. Esta cura inicial comporta a
supressão dos produtos considerados alcalinos: bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio,
magnésio.
- Este regime é acompanhado de um complemento de selénio associado às vitaminas A, C e
E, e a um conjunto de oligoelementos: crómio, cobalto, enxofre e, acessoriamente, vanádio
e sílica.
- Esta cura dura 30 dias e termina com a ingestão de colquicina e de
hidrato de cloral.
286
Cancro
287
10. Consuma produtos tais corno o pólen de flores, a espirulina, a
dos, a geleia real, a acérola, o espinheiro (estes dois frutos são ricos em vitarnina C), etc.
11. Consuma alimentos ricos em magnésio. (0 papel do magnésio
foi demonstrado pelo Prof. Delbet.) A carência dos nossos alimentos provém da utilização
maciça de adubos potássicos na agricul- tura. O magnésio encontra-se nos solos férteis e
nos organisi-nos vivos, na clorofila (todas as plantas com pigmentação verde, saladas, etc.).
A sobrecarga de potássio rompe a harmonia sódio-potássio-cálcio-magnésio, e daí a
impossibilidade de produzir uma
alimentação adequada às necessidades reais dos homens e dos animais. O ser humano tem
necessidade de assimilar diariarnente magnésio, e a sua carência implica sempre um
processo pré-degenerativo.
e a cozedura no vapor.
13. Evite os pratos complicados, feri-nentados, envelhecidos, a charcutaria, as carnes
fumadas ou grelhadas.
14. Evite as misturas complicadas numa mesma refeição.
15. Evite toda e qualquer sobremedicação, se possível dê sempre
lhe pareça apropriada. Não existem, contudo, estatísticas oficiais comparativas da taxa de
cancros nos vegetarianos e nos não vegetarianos. Mas estes apresentam, todavia, uma
maior resistência às doenças cardiovascu lares, aos reumatismos e ao eczema.
Segundo Georges Beau, a perda de plasma provoca uma estimulação da divisão celular que
permite compensar as perdas e restabelecer o equilíbrio.
2. Preocupe-se em ter uni bom trânsito intestinal.
1 289
Cancro
na p. 132).
5. Evite as exposições ao sol.
amianto, use vernizes naturais e tintas sem diluentes: existem actualmente no mercado
produtos garantidos não tóxicos.
9. Prerira sempre os tecidos e lençóis naturais (lã, algodão, seda,
C. B.
* Os radares civis e militares e as antenas de satélite.
* A proximidade de cabos de alta tensão.
Cancro
Para parafrasear o Prof. Bilz, é muito mais simples evitar uma doença, mesmo muito grave,
mas é certamente muito menos espectacular do que curá~la. É por conseguinte preferível
não ter de recorrer a um tratamento médico, mesmo se este for classificado como suave ou
diferente.
eventual tratamento em curso. Alguns deles apresentam (tal como os tratamentos oficiais)
alguns inconvenientes e devem ser administrados por praticantes experientes.
291
Cancro
Elaborado pelo Dr. Arthur Vernes, este método consiste em fornecer ao corpo a possibilidade
de lutar contra o cancro de modo a tornar o terreno refractário aos tumores.
A evolução da doença cancerosa pode por conseguinte ser seguida corri uma grande
eficácia. São utilizados 16 solutos para fazer regredír os
A ionoquinésia
Foi elaborada pelo Dr. Janet, discípulo de Arthur Vernes. A íonoquinésia mobiliza os iões
positivos e complementa o tratamento do Dr. Vernes. O campo eléctrico fica regulado, e os
valores bioelectrónicos voltam ao normal.
Inúmeros cancros são influenciados pelos efeitos deste método: o cancro do cólon, da
mama, da próstata, os tumores no fígado, no colo do útero, etc. Nos casos avançados este
método tem a vantagem de exercer
A biologia electrónica
Elaborada em França pelo Prof. Vincent, não se trata de um método para curar o cancro,
mas apenas para avaliar o estado do terreno. Permite seguir a evolução da doença e a
eficácia do tratamento aplicado. Em funçã o dos dados recolhidos, as alterações permitem
agir com precisão sobre a alimentação e sobre a medicação.
292
Cancro
A cristalização sensível
Foi elaborada em 1930 pelo Dr. Pfelffer. Quando uma fina camada de cloreto de cobre em
dissolução se cristaliza numa placa de vidro, produz-se um ajuntamento repartido de fori-na
mais ou menos difusa. Acrescentando pequenas diluições orgânicas, os
poucas semanas, o tumor desaparece. Perante um tal êxito, o Instituto Pasteur despede-o.
Então Solornidès continua o seu trabalho sozinho e sem meios. Ninguém no universo
científico quer testar os seus produtos. Solomidès é combatido, posto na lista negra, tratado
como um vulgar charlatão. No entanto, as peroxidases de Solornidès são melhoradas, e
inúmeros médi293
Cancro
cos prescreveni-nas (oficiosamente), ultrapassando a fúria dos seus mandarins. Mas a oi-
dei-n dos médicos recusa-se a receber os pacientes curados. A recorripensa deste médico
foi ter sido perseguido... por prática ilegal da medicina, apesar das inúmeras provas de
nielhorias e de curas obtidas pelo seu método. O que nos faz concluir que é permitido
morrer com a
Escrevíamos no ri.’ 4 da nossa revista Reussir votre Santé o seguinte: “Dr. Gernez, lá por ter
tido razão antes dos seus colegas não vale a pena dizer-lhes isso!”
Destacou também inúmeras vezes nos seus esci,itos e nas conferências que deu a derrota
da cancerologia oficial: “A confusão é tal que nos interrogamos se se deve manter a
amputação de uma mama cancerosa e
constatamos com pavor que os cancerosos do pulmão tratados vivem menos tempo
segundo as estatísticas, que aqueles que são abandonados...
A célula saudável tem uma função específica e divide-se em 2 grupos: célula somática e
célula reprodutora.
O cancro prolifera por uma razão simples: as suas células são reprodutoras. Assiste-se
assim a uma proliferaçã o celular. A explicação da doença, se esta teoria for aceite, é
simples: ela é apenas a tentativa desesperada do organismo de aliviar o esgotamento das
suas funções normais.
O Dr. Gernez afirma que se deve tratar o cancro antes de este ser detectável, que não serve
de nada procurar detectá-lo sistematicamente, já que quando este se torna identificável
através dos meios clássicos já se
294
Cancro
médicos oficiais é um objectivo sem qualquer interesse, já que ela implica a constatação de
que já é dernasiado tarde para agir. A única solução consiste em prever uma política
preventiva geral.
2 antimitóticos menores.
A partir destas experiências Võll seleccionou 200 pontos repartidos pelo corpo de modo a
estabelecer um diagnóstico e determinar a presença de um foco patológico tóxico,
bacteriano, viral, químico, intoxicação por vacinas, por metais pesados ou por
medicamentos alopáticos. A intervenção efectua-se, por conseguinte, sob a forma de um
inquérito policial, detectando os agentes culpados e neutralizando-os com a ajuda de
substâncias homeopáticas.
O ozono e o cancro
Sabemos que a parede das células cancerosas se caracteriza por uma alteração na
permeabilidade das membranas. A ionização e os transportes activos no selo destas paredes
são específicos ao seu estado patológico e
295
Cancro
negarem, tem uma acção ao nível dos radicais livres e é por conseguinte genotóxico (o que
pode também ser considerado como prova da sua eficácia).
as suas investigações permitiram-lhe formular uma lei que tem por base a síndroma Dirk-
Hamer.
Para Hamer, o cancro começa com um choque afectivo violento, de origem psicológica e
vivido num isolamento total. A partir desse momento o cérebro sofre uma ruptura no seu
campo eléctrico e emite ordens contraditórias que perturbam o bom funcionamento dos
órgãos que se
encontram sob a tutela da zona cervical atingida. Constata-se então que a evolução do
conflito e a evolução do cancro estão associadas.
296
Cancro
O germânio
Há vários anos que o Dr. Serge Jurasunas tenta estirnular as funções imunitárias para
ajudar o organismo a vencer o mal. O estudo da célula mutante permitiu-lhe compreender
certos mecanismos que esta utiliza para se defender ou para desestabilizar uma célula
normal.
Os ácidos Le Foll
‘ interferon: proteína produzida pelas células infectadas por uni vírus e que torna essas
células resistentes a todas as afecções virais.
297
Cancro
seu composto enzimático, Max Wolf trata o seu próprio cancro gástrico que cede ao seu
tratamento.
Jovem médica confrontada com o problema do cancro, a Dr.’ Kousmine tentou primeiro,
como boa investigadora curiosa, compreender por que se
forma um tumor. O seu trabalho leva-a a concluir que o cancro é a reacção do organismo a
uma agressão. A hipótese que avança confirma a de um grande número de médicos
naturopatas. A doença não é senão a expressão de um mal-estar, um mecanismo que visa
restabelecer a saúde por esta via.
Ela pensa, e com razão, que qualquer tratamento deve começar por uma alteração dos
hábitos alimentares. A Dr.’ Kousmine aconselha também lavagens intestinais com camomila
e a instilação de óleo de girassol virgem no seguimento dessas lavagens. O tratamento
comporta também um regime desintoxicante e a utilização de vitaminas e de ácidos gordos
poli-insaturados.
298
Cancro
Os orotatos, tal corno a Vit. Mi, são nutrientes e não têm contra-indicações. O orotato de
Njeper tem a propriedade de transportar a substância
Esta abordagem terapêutica, bem como todas as outras, leva em conta o perfil específico de
cada indivíduo e é acompanhada de um regime alimentar reequilibrador comparável ao que
atrás descrevemos.
A oxígenação bicicatallítica
lógica muito simples. Para descobrir é preciso, antes de mais, um sentido crítico e um certo
hábito. Não se deve tão-pouco ter ideias preconcebidas e acreditar absolutamente nos livros
e nos pontífices... Não se deve por conseguinte hesitar em questionar o establishment e o
conhecimento oficial.
A cura pode ser feita para tratar doenças microbianas que não 3e curam pelas terapias
habituais - doenças metabólicas, cansaço, doenças cardíacas, alergias - e como tratamento
complementar de casos de cancro e de SIDA.
299
Cancro
Pierre Tubéry
Uma destas substâncias, o DPG, é uma solução injectável corriplementar a uni tratarnento
clássico e reforça os seus efeitos. Mas este produto pode ser utilizado em substituição da
quiiiilotei-apia nos casos em que esta não pode ser aplicada.
o corpo etérico e o corpo astral. Estas substâncias são portadoras de informações que vão
recondicionar o ambiente celular e inculcar uma nova memória.
Mas o cancro não é apenas o efeito de um acaso. Se ele existe fisicarnente é porque ele
tarribém está presente nas outras dimensões. Ora o eclipse do espiritual no mundo da
matéria não ocorre sem obstáculos. A matéria engendra de certa forma o cancro que é a
expressão de uma
Uma das plantas utilizadas é o visco (Visicum albuni), uma planta semiparasita. O que
demonstra uma abordagem terapêutica corri uma
300
Cancro
relação óbvia corri o cancro, que é tarribém uma manifestação parasita das nossas células.
Os Drs. Jenaer e Marichal partiram da seguinte reflexão: a medicina está impotente face a
patologias pesadas, i-nas as suas investigações não são totalmente desprovidas de
interesse.
A ideia destes médicos foi a de utilizar, em doses liorneopáticas, péptidos que constituem
factores de regulaçã o. Podem por conseguinte utilizar produtos que, em doses ponderadas,
apresentam efeitos secundários tais que se tornam inutilizáveis, o que não lhes permite ser
receitados por períodos prolongados.
O selénio age a nível molecular o que Ilie confere efeitos anticancerígenos. Conhecc-se a
sua acção preventiva do cancro da coluna vertebral e da marna. Observou-se também a
relação directa entre um baixo nível de selénio e a frequência do cancro da laringe.
301
Cancro
de selénio.
Um nutriente anticanceroso
a sua capacidade de prevenir e de tratar o cancro. O selénio previne e faz regredir em larga
medida os tumores espontâneos, induzidos quimicamente e transplantados, o que foi
demonstrado por estudos feitos sobre os animais. Estes grandes estudos cpidemiológicos
confirmaram a actividade do selénio no campo da prevenção do cancro, e as experiências
clínicas deram resultados promissores.
Selmaget Selzimag
O 714 X
Esta constatação levou-o a pensar que as defesas naturais do organismo podiam ser
estimuladas e opor-se à formação de células mutantes. Constatou também que as células
anormais consomem mais glicose e
hidratos de carbono do que as células normais, o que lhes perrnite crescer e parasitar o
organismo.
302
Cancro
A particularidade do 714 X é que este não é antimitótico nem antimetabólico; ele ajuda a
inibir o FCX e devolve ao sistema imunitário a sua função normal.
Para fazer as análises, a equipa de Naessens utiliza um microscópio que lhe permite
observar com uma precisão inigualável os líquidos biológicos. No sangue das pessoas
saudáveis observou somátidos, bem como
Entre os vários trabalhos de biologia molecular, existem alguns que permitem compreender
melhor certos aspectos do cancro. A descoberta em 1953 da estrutura em dupla hélice do
AND por Watson, Crick e Wilkins, a decifração do código genético, a descoberta do esquema
da hereditariedade (passagem do ADN durante a divisão celular) e o esquema da realização
da informação genética (AM para ARN e a síntese das proteí nas) fazem parte destes
trabalhos.
41oncogene”, responsável pela transformação de uma célula sã numa célula cancerosa. Esta
transformação é o início molecular da génese do cancro. Todavia não se conhecem todas as
condições desta transformação. Sabe-se que pode ser provocada por várias substâncias
químicas (substâncias cancerígenas) ou por outros factores do mau funcionamento do
sistema reprodutor das células.
303
Cancro
Em França, o tratarnento do Dr. Beljanski conhece uma certa voga. Segundo certos
cornunicados da imprensa, o produto (uma substância extraída de unia árvore originária do
Brasil, o pau-pereira, utilizada neste tratamento, inibe o ADN e torna impossível a síntese
do ARN. Parece também que só penetra nas células doentes. O PB 100 teria também a
capacidade de inibir a acção dos vírus.
A unha-de-gato
Esta planta, venerada pelos índios Ashninka, parece ser um imunostimulante com poder
quase excepcional.
304
Cancro
inconvenientes ligados ao tratamento com AZT (nos casos de SIDA) e corri radioterapia.
Razões para esperar, quando já não há esperança? A fitoterapia face ao cancro e às doenças
virais
Contudo, a grande maioria dos médicos e dos biólogos moleculares admitem dificilmente
encontrar as raízes das suas descobertas na botânica e na medicina antiga. No entanto,
Dioscórides já aconselhava às pessoas com cancro os bolbos de Narcisus sp. E os resultados
das investigações contemporâneas mostram que esta planta contém colquicina entre os
seus
305
Cancro
306
Cancro
sob a forma de cataplasmas, o Uruguai onde se utilizava uma decocção de uma espécie de
bordo americano, o Acer pensylvanicuiii, e as plantas dos escravos negros, como a Miniosa
pudica.
Constata-se que várias plantas citadas pelos autores antigos fazem sempre parte da
farmacopeia da medicina popular actual, como a Agave americana, citada por Garcilazo de
Ia Vega e ainda utilizada no México, na Venezuela e nos Estados Unidos. Uma outra
constatação etnobotânica curiosa é que, muitas vezes, culturas muito diferentes e muito
distanciadas geograficamente utilizavam plantas que pertencem ao mesmo gênero e
consideradas muito próximas. Podemos tentar explicar este fenômeno pela eficácia destas
espécies que fez com que fossem seleccionadas durante séculos pelos curandeiros. Na lista
de Hartwell encontram-se, por exemplo, as provas da utilização anticancerosa de 17
espécies do gênero Acacia. E de facto as acácias foram prescritas nos cinco continentes,
praticamente em todo o lado onde existem.
Podemos constatar com espanto que certas plantas preconizadas, durante séculos em
diversas tradições, para tratar o cancro são especies banais.
também peruana e chilena. A cebola foi utilizada sob diversas formas em injecções,
cataplasmas com sal ou mel, consumida crua ou preparada em vinagre, sumo de
limão (Malásia) ou com azeitonas e pétalas de lírio branco (índias Orientais Holandesas).
* Por outro lado, as citações de espécies banais, como o Quercus ilex
307
Cancro
polpa de Aloe africana sobre os turnores. O Aloe arabica, dissolvido em água, é utilizado na
Florida para os cancros do ânus e do pénis. Nesta região é, aliás, consumido na
alimentação, a título preventivo. As cataplasmas antitumorais de aloés são preconizadas no
Egipto. Nas índias Orientais é macerado em vinho. Na América Central o Aloe arborescens é
assado, descascado e colocado em óleo vegetal. Nesta região deita~se nos banhos uma
decocção para tratar os cancros do estômago. Quanto à tintura-mãe, esta é utilizada
actualmente em todos os continentes.
* O aloés também era conhecido na Europa. É citado na antiga medicina alemã (Reichenau
antidotaruni e Berlin antidotarum do século ix) e inglesa (Glasgow antidotariitil do século x).
As propriedades anticancerosas desta planta foram redescobertas pelo padre Kneipp (sumo
de aloés). É impossível citar aqui todas as plantas anticancerosas ou descrever todas as
formas de as utilizar. Todavia, é certo que entre mais de 3000 espécies utilizadas pelo
homem em todos os continentes, ao longo da histó ria, ainda é possível encontrar plantas
eficazes que podem complementar um tratamento clássico ou substituí-lo nos casos em que
a medicina oficial não tenha soluções a propor.
óleos essencisis *
CONSELHOS
308
Catarata
Catarata
A catarata manifesta-se por uma opacidade do cristalino. Esta perturbação afecta mais
espec i ficam ente as pessoas idosas, mas existem actualmente jovens com estas afecções.
Podemos supor, corno causa possível, o agravamento dos efeitos dos raios ultravioletas
motivados pelo consumo de certos medicamentos. Devemos lembrar que, tanto nas
crianças como nos adultos, os efeitos indesejáveis dos medicamentos sobre a retina foram
demonstrados, particularmente os efeitos dos corticóides, dos colírios midriáticos, dos
antiespasmódicos, dos psicotrópicos, da beladona, dos medicamentos para a doença de
Parkinson, dos hipotensores, etc.
Os diabéticos apresentam mais riscos de contrair esta doença. Não encontrámos nenhum
tratamento credível nas medicinas complementares. Os conselhos que damos aqui são
meramente preventivos.
C0177pre,55.85
1, I_MI MIósói;ig ffiores, 30 g)
Ferver e deixar em infusão durante 10 minutos (30 g de flores para 100 ml de água).
Aplicar compressas mornas, de manhã e à noite.
,411177e17A100 *
309
Celulite
Segundo a tradição oriental, certos pratos saborosos temperados com um molho picante à
base de curcuma e outros ingredientes têm uma acção protectora contra as cataratas.
Alimentos privillegiados: os frutos ricos e os legumes crus, o alho pelas suas virtudes
regeneradoras, a cebola, a cenoura,
Celulite
A celulit& afecta mais especificamente as mulheres, mas os homens não são totalmente
poupados. Inúmeros trabalhos questionam a pílula anticoncepcional bem como a prescrição
de hormonas para a menopausa. Durante os períodos de gravidez, em razão da secreção de
prolactina, a
mulher pode ser sujeita a este tipo de fenômeno, que se atenua e desaparece depois do
parto. As glândulas supra-renais são também importantes porque favorecem a retenção de
água. As hormonas que agem mais especi icamente sobre a celulite são os estrogéneos, a
prolactina, a insulina, a adrenalina, a aldosterona, etc.
310
Celulite
Podemos, por isso, considerar que se trata de uma inflamação do tecido que surge
progressivamente. A primeira fase “congestiva” passa muitas vezes despercebida. Observa-
se uma dilatação dos vasos sanguíneos e uma má circulação do sangue e da linfa. É então
que se produz a retenção de água, a pele torna-se menos flexível e instala-se uma certa
sensibilidade. Esta situação manifesta-se por um fenômeno chamado “pele de laranja”. A
primeira fase passa rapidamente e é importante agir logo que surgem os primeiros
sintomas, que indicam sempre uma disfunção.
Existem diversos tipos Z celulite, a Mole, a dura e a edematosa. Esta última distingue-se
porque torna a pele mais sensível ao toque.
Independentemente das causas hormonais que acabámos de descrever, a celulite pode ter
uma origem psicológica. Pode ser uma resposta ao stress, à angústia, a uma contrariedade
e surgir após um choque afectivo. Estes factores, muitas vezes negligenciados, têm a sua
Importância pois estão na origem de perturbações que favorecem um consumo excessivo de
comida, de bebida e de açúcar. É frequente as pessoas (particularmente as mulheres)
compensarem um desequilíbrio afectivo com o consumo de guloseimas (os homens
procuram mais facilmente refugiar-se no álcool). Verificamos portanto que se trata de um
fenômeno complexo, e é por esta razão que não se devem negligenciar nenhuns aspectos
deste problema.
Quanto à cirurgia estética, somos obrigados a constatar que esta obtém resultados notáveis
e até espectaculares. Mas estes resultados só duram se
forem complementados por uma tomada de consciência e uma transformação dos hábitos
que desencadearam o desenvolvimento desta afecção.
E se começasse imediatamente?!
Este tipo de decisão é excelente. Comece de imediato mas sem brusquidão, sem tentar
mudar tudo imediata e sistematicamente. O motivo
311
celulite
pouco. O que é importante é começar. A abordagem que propornos para a obesidade pode
ser adaptada para vencer a celulite.
É indispensável fazer um balanço antes de começar, e este deve ser tão pormenorizado
quanto possível. Não hesite em olhar-se ao espelho, em
tirar fotografias, em tirar regularmente as suas medidas e anotá-las para comparar a sua
evolução. Isto é muito importante e condicionará tanto o seu êxito como a sua dei-rota.
Ver também Prisão de Ventre (p. 522), Nervosismo (p. 474), Diabetes (p. 361), Obesidade
(p. 482), Alcoolisi-no (p. 201), Tabagisi-no (572), Alergias (p. 207) e o capítulo reservado
ao Relaxamento (p. 137).
@ZJ ÁgIsgol-as *
óleos essenciais
L imão
Z1@nbr0
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão 10 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.
312
Celulite
8.717h05
São especialmente indicados à razão de 1 a 2 por semana, aos quais se acrescenta uma
solução pronta a utilizar à base de FuctIs vesIculosus que se encontra à venda nas
farmácias ou nas lojas de dietética, e 11.1 de copo de vinagre de cidra. Este banho termina
com um duche fresco (ou frio) seguido de uma fricção vigorosa.
Frios, diários.
LOMI_q0175 117teSMIMIS
Banhos de v.9por *
2 ou 3 vezes por semana. Terminar com um duche fresco e uma fricção vigorosa. @C@1
C117M100 dO NOPN170
F¥@ AffineIffi?~
com açúcar: pastelaria, bebidas doces incluindo as ligN, o leite e os produtos lácteos,
charcutaria, os enchidos, a caça, os pratos com molhos, a maionese, os fritos e
sistematicamente todas as gorduras cozinhadas, manteiga, carnes gordas, pratos apurados,
álcool, cerveja, vinho, aperitivos, chá, café, chocolate, queijos fortes e, obviamente, o
tabaco.
* Alimentos privilegiados: a preparação das refeições é preponderante bem como a forma
de as consumir. Devem ser consumidas, se possível, tranquilamente. Lembramos também
que todos os alimentos devem ser cuidadosamente mastigados para que a ensalivação
permita a sua assimilação.
* Todos os frutos e legumes frescos crus, saladas, alface, chicória, agrião, pepino, tomate,
alho e cebola (em razão das suas propriedades desintoxicantes), cenoura, aipo, salsa, nabo,
couve branca ou roxa, chucrute (sem os acompanhamentos), ra313
Celulite
banetes ‘cogumelos, alperces, ananás, maçãs, peras, amoras, cássias, limão, cerejas,
groselhas, pêssegos, melancia, uvas.
* Os cereais e as leguminosas
o jejum
*1 dia por semana pode completar eficazmente a cura anticelulite, bebendo água ou
infusões (ver acima). *Cura de fruta. *Dia de fruta: uvas, ananás, alperce, etc. (em função
da estação).
os métodos cifúlvicos
Trata-se da lipossucção e da lipoaspiração que visam a obter efeitos rápidos por intervenção
corporal. Estes métodos só têm interesse se existir um desejo real de agir sobre a causa,
caso contrário o risco de reaparecimento da celulite é quase inevitável a médio ou longo
prazo. Pensamos, por isso, que antes de fazer um tratamento deste tipo é preferível
começar por transformar progressivamente os hábitos de vida. Quando surgirem melhoras,
é então possível encarar uma intervenção para perfazer o resultado. Como é óbvio, uma
intervenção deste gênero só se justifica em casos sérios.
A 171d1utempla do có/0/7
AS n78558g0175
a mesoterapia, a homeopatia, a
Ciática
MATAMEN70 KNEIPP
segundos a 1 minuto).
CONSELHOS
visualização criativa.
- Andar de pés descalços na erva húmida.
Ciática
r também Artrose (p. 247), Nevralgias (p. 478), Costas (p. 349), eLombalgias (p. 455). A
ciática manifesta-se por dores, cãibras extremamente violentas ao
nível dos rins e nas faces anterior e exterior da parte dianteira e inferior da coxa. Esta dor
pode descer até à parte inferior da perna.
A menor flexão resulta geralmente numa acentuação da dor, que pode durar de alguns
minutos a algumas semanas.
A título preventivo: vigiar o peso (ver eventualmente Obesidade, p. 479), evitar os esforços
violentos, os movimentos bruscos, etc.
315
Ciática
IMUSãO *
B&tó17iCa
ÁLOVOg0175 *
Todos os dias- um banho de vapor na cama, ou um banho de vapor dos pés. Escolher o
mais bem tolerado e em seguida fazer uma fricção quente completa. Banhos de assento
quentes de 20 minutos. Compressas de panos quentes bem cobertos nas partes dolorosas
(1 a 2 horas). Fique em repouso massajando a parte dolorosa, várias vezes ao dia.
Cicatrização de feridas e hemostáticos
CONSELHOS
Recoltos lf Atoffi~dut~
Arl71c,g-da-mo17tai717a
BOIS.?-de-pastor
Castan17a-ale-áqu.7
* As folhas em cataplasmas são
anti-inflamatórias.
conso/da
* As raízes frescas utilizam-se
raladas, em compressas.
Erva-d&-são:ffião
* Utiliza-se em compressas, em
óleo.
EvónImo
* Uma decocçâo de 15 g para 1
317
Cistite
GerânIo, Erva~de-são-robertô
* Utilizam-se as folhas moídas.
P~17101r0-da~aMériCd
* Aplicam-se directamente as folhas sobre as feridas.
Romã
* Utiliza-se a casca pulverizada
dos frutos.
* 80 g de planta para 1 litro de
Sanícul.7 europela
* Utilizam-se as folhas moídas.
ulmei;10 A decocção da casca, das folhas ou dos frutos trata as feridas de cicatrização difícil
e as dermatites. As propriedades desta árvore foram descritas por Dioscórides.
30 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante 10 minutos e deixar em infusão 30
minutos. Aplicar em compressas. Repetir
2 ou 3 vezes ao dia. Pode também preparar um unguento composto por 80 g de pó de
casca de ulmeiro misturado em 1 kg de vaselina.
Cistite
As
suas origens e causas são diversas. Pode ou não ser acompanhada de dores.
dia.
318
Cistite
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver e deixar repousar 15 minutos.
Tomar 4 chávenas por dia.
ÁMO/7/105 dO V8POr
3 banhos de vapor de assento com uma infusão de cavalinha (5 ou 6 boas pitadas para
meio litro de água, ferver e acrescentar 4 a 5 litros de água a ferver).
3 vezes por semana.
OUCI1OS o ofusios *
Recoltos
Herníola comum
*Infusão de 15 g de planta para 1
L ígástica
*Infusão de 15 g de raiz para 1
Medronheíro ou erva-de~ui-so
*Infusão de 10 g de planta para 1
Resta-bol-espin17osa
*Infusão de 10 g de planta migada (ou raiz) em 1 litro de água a
Zímbro cornum
*Infusão de 30 g de bagas para 1
menta, pimento, mostarda, maio- rabanetes, endívias, figos, ananese. Atenção ao sal.
nás, bananas, morangos, etc. Alimentos privilegiados: cereais integrais, germe de trigo,
iVO/M levedura de cerveja, couve, cou- Aã ve-flor, chucrute (sem as carnes . É
aconselhado na condição de que a acompanham normalmen- se beber bastante
água fresca. te), tapioca, beterraba, tomates, - Cura de fruta.
7RA7AMEN7O KNEW
segundos).
* As pessoas fracas e delicadas começam com banhos mornos
CONSELHOS
320
Colesterol
Colesterol,
Mas será que basta mudar o regime alimentar ou tomar um medicamento supostamente
contra o colesterol para diminuir os riscos ligados a
este tipo de patologia? Será este tipo de tratamento anódino, ou terá ele inconvenientes?
Será a mortalidade menos importante nos países onde, graças a um regime alimentar
apropriado, a taxa de colesterol diminuiu?
viver se for privado deste elemento que está na base da arquitectura das nossas células.
321
Colesterol
E os factores de risco?
taxa de colesterol baixa é sinónimo de boa saúde e que diminui os riscos de acidentes
cardíacos. Contudo, sabemos actualmente que as pessoas que conseguem reduzir a sua
taxa de colesterol morrem menos de acidentes coronários, mas mais de cancro.
Esta constatação vem juntar-se à dos fisiólogos do início deste século que pensavam que o
colesterol tinha um papel primordial na regulação da
322
Colesterol
Certos médicos pensam também que a queda da taxa de colesterol antecede a morte em
pacientes que sofrem de doenças prolongadas. Os investigadores do Centro Médico de
Baltimore constataram que uma taxa baixa de colesterol em pessoas idosas implica
frequentemente a morte.
surpresa, os investigadores constataram que estas tinham uma taxa de suicídio muito mais
alta. Um grande nú mero de investigadores pensa actualmente que uma taxa de colesterol
demasiado baixa está na origem de depressões, suicídios e morte precoce. Os psiquiatras
finlandeses observaram que os indivíduos particularmente agressivos se caracterizam por
uma taxa de colesterol baixa. As inúmeras experiências feitas em
estudos contraditórios sucedem-se. Tal como acabámos de ver, o colesterol está presente
em todas as células e no sangue, bem corno na bílis. Este
323
Colesterol
esterol encontra-se nas gorduras animais, no tecido cerebral e no leite e é sintetizado pelo
figado. O seu papel é particulaririente importante na
O único “senão” é que ignoramos por corripleto qual é o papel exacto do colesterol nas
doenças cardiovascu lares. É por isso que, tal como
virrios, nos podemos perguntar se ele estará verdade i ram ente na sua origem e, se esse
for o caso, é normal e oportuno agir para o controlar e neutralizar, mas, se ele for apenas a
consequência, estaremos a agir apenas sobre um sintoma e o efeito protector será apenas
ilusório.
hipótese que o colesterol exerceria uma protecção contra os radicais livres e seria até
antioxidante (daí a sua influência protectora em caso de cancro). A sua toxicidade só
apareceria depois do fenômeno de oxidação, ele próprio directamente ligado às nossas
condições de vida.
Estudos surpreendentes
Fabricamos todos os dias cerca de 15 gramas de colesterol, mas o que é essencial é que a
sua taxa de concentração esteja num nível óptimo, tal como para a glicemia e todos os
outros elementos indispensáveis ao bom funcionamento do nosso corpo.
324
Colesterol
porque verificamos que o modo de vida, apesar de ter, por vezes, repercussões (mas nem
sempre) sobre a taxa de colesterol, tem uma incidência indiscutível sobre a esperança de
vida.
Os ovos, por sua vez, estiveram muitas vezes, e sem razão, no banco dos réus, mas
verificou-se que o que se utilizava nos estudos era ovo em pó desidratado! Foram também
realizados outros estudos contraditórios que demonstram que os ovos, consumidos cozidos
ou escalfados, mesmo em quantidades importantes, têm uni papel menor sobre a taxa de
colesterol. É mesi-no provável que a lecitina contida nos ovos seja um agente fortemente
protector. Além disso, contêm também proteínas, aminoácidos e
Os verdadeiros inimigos
325
Colesteroi
cebolinha, o alho (tem uma acção específica sobre a estrutura das artérias, demonstrada
por H. Heinle, por adjunção de alho à comida) fazem baixar de forma substancial a taxa de
colesterol e têm uma acção benéfica sobre a hipertensão.
* O estudo sobre o alho foi confirmado pelo Prof. A. Arekhov de
vasos saudáveis e também nos vasos já afectados. Curiosamente, este professor constatou
também que o alho diferencia os colesteróis, combatendo os nocivos (LDL), mas
privilegiando os bons (HDL). Por outro lado, é também um agente antioxidante e opõe-se
aos efeitos dos radicais livres.
* Isto explicaria o motivo de os regimes “mediterrânicos” serem protectores contra as
doenças coronárias e o facto de as pessoas que vivem no Norte da Europa serem mais
sensíveis as estas afecções.
* Assinale-se que o ácido O-linoleíco contido no azeite teria também
selénio e o magnésio.
LM ÁO~6,1 ,os *
Sardd17a - GraMa
ou IMU5J0 *
8arda17a ‘/- GiaMa + 5.9Xífraqa -@- 011vgIra
ó/005 OSSOMÁTIS
1-11não
ou Gerânio
86/7/105*
Banhos de assento quentes com massagem do baixo-ventre, 2 vezes por semana. Banhos
de assento frios.
326
Colesterol
Banhos de vapor *
Receitas AtotelaPéuticos
A11h7017toÇão
limão).
@@ JeJUIn *
Praticar regularmente.
1 dia, a fruta. Cura de fruta (uvas).
KI7h0 SIMICOIOSMIVI
Folhas de bétula + casca de freixo em 1 litro de vinho tinto de Bordéus (se possível
biológico). Deixar macerar 1 semana, filtrar e beber um cálice por dia, fora das refeições.
327
Colibacilose
CONSELHOS
Colibacilose
BO/7/105 de OSSOMO *
Banhos de assento quentes (Kneipp) com uma infusão de cavalinha, 3 vezes por semana,
seguidos de um banho de assento frio, curto.
88/7/105 de V27por
por semana.
coxas.
* Afusão dos braços e da cabeça,
328
Cólicas hepáticas
AliMeIffi?Çj0
Alimentos privilegiados.- couve, beterraba, aipo, maçãs, mirtilos, cássis, uvas e todos os
frutos, legumes verdes, cereais integrais, pão integral, peixe magro, etc.
jejum
CONSELHOS
endurecimentos, andar a pé descalço na erva húmida (p. 132); afusões fulgurantes (p.
140); banhos de assento frios (p. 145).
Cólicas hepáticas
aracterizam-se por dores na região do fígado e do estômago. A dor pode subir até ao ombro
direito e ser acompanhada de vómitos.
2 drageias de cada.
329
Cólicas hepáticas
harpagófito.
óleos 0s56.17C1,91.9
Alecrím
ou 1imão
ou Pil7170
R.017h05 *
Afusâo rectal.
MIMUI00 dO NO.Offil70 *
Alimentação *
JOjUII7
CONSELHOS
330
Cólicas intestinais
Cólicas intestinais
L@J ‘010g01.m *
Feno-gr&go - Garva117o
- Verbasco branca - Trevo
- AlcaravIa
ou Infusão
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em
infusão 15 minutos. * Beber 3 chávenas por dia.
ó/005 0550J7C1015
canela
- 2 ou 3 gotas, 2 ou 3 vezes ao
dia.
COMP/VSSOS *
1 boa pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão 10 minutos. Molhar um pano, espremer ligeiramente e aplicar. Manter no local com
a ajuda de uma ligadura. Repetir.
ÁSW/7/105 â9 OSSOIMO *
Lavogem *
Infusão de carnornila: 10 cabeças de camomila para meio litr,,, de água. Ferver durante 1
nuto e deixar em infusão 15 @-nínutos. Aplicar e conservar durante 15 a
20 minutos.
331
Cólicas intestinais
8017h05 *
A fusão *
Das coxas e do baixo-ventre, 3 vezes por semana. Fulgurante, 2 vezes por semana.
Afusão rectal.
n(-il) AlimeIMOÇãO
- Mastigar bem.
jejum
CONSELHOS
332
Comichão 1 Conjuntivite, InflamaÇões oculares
Comichão
vezes ao dia).
* Se a comichão é súbita e violenta e surgir após um tratamento médico (injecção,
medicamentos, etc.) consultar imediatamente o médico.
r também Olhos (p. 485). As inflamações podem ser diversas: inflamação da pálpebra, da
conjuntiva, da córnea, etc. Manifestam-se por veri-nelhidão e incliaços.
De manhã a pálpebra está colada, as lágrimas escorrem, os olhos estão vermelhos, sente-
se uma sensibilidade excessiva à luz. As causas podem ser inúmeras: esfregar os olhos,
poeiras e diversas doenças.
333
Conjuntivite, inflamações oculares
litro de água e deixar macerar a mistura durante 24 horas. Filtrar. Utiliza-se em compressas.
* O alecrim em infusão (aplicado
Em 1 litro de bom vinho tinto deitar 50 g de folhas de tanchagem bem limpas e ferver
durante 35 minutos. Em seguida deitar um punhado de pétalas de rosa em 500 g de água
(destilada) e ferver durante 5 minutos. Misturar as 2 soluções e deitá-las em frascos bem
fechados.
Á5tèr~.@MO1O Loção para tratar inflamações oculares, em decocção para uso externo (10
g de raiz ou 20 g de folhas para 1 litro de água).
G-?mom11a-m.71ricári@q e Camorni7a-romana
EufrásIa~OfICIM71
Decocção para loções e compressas, 20 g para 1 litro de água (podem também acrescentar-
se
20 g de funcho e de absinto).
-Esta planta é conhecida e aconselhada como remédio para os olhos desde o fim da Idade
Média. No século xvi o célebre botânico suíço Jean Bauhin aconselhava-a em compressas e
em colírio para lavar e tratar as inflamações oculares. É um anti-inflamatório e um anti-
séptico utilizado com êxito nas oftalmias dos recém-nascidos e também nas conjuntivites e
fotofobias dos adultos.
Mírtílo
Em loção, para tratar as inflamações oculares. Fazer uma decocção de 20 g de bagas para
1 litro de água.
Pé-de-leão-comuin
Sob a forma de loção e de colírio e em decocçâo para uso externo. Esta planta foi utilizada
na Alemanha no século xvi. Está representada num quadro de Hans MemIing (1484) onde o
pintor mostra uma série de plantas medicinais aos pés de três curandeiros, São Cristóvão,
Santa Maude e Santo Egídio.
QUOlIdó17k?
Na medicina popular é utilizada (diluída em água) contra as doenças dos olhos; daí um dos
seus nomes vulgares de “grande alumiadora”.
ATENÇÃO1 Esta planta é tóxica sob cortas formas. Consulto sempre um especialistal
334
Conjuntivite, inflamações oculares
sabugueíI_O
Tanchagem
10 g de folhas em 250 ml de água (1 copo) a ferver à qual se pode acrescentar 8 g de flores
de trevo (MelMolus offIcInalis) e
8 g de centãurea (Contauwa cyanus). Antigamente a decocção de tanchagem misturada
com ãguado-rosas, à qual se acrescentavam algumas gotas de sulfato de zinco, substituía
eficazmente os colírios comercializados em farmácia.
Tre vo
V.71e1-1a17a-OfíCíl7.91
* As fontes antigas mencionam a
meio litro de água, apague o lume e deixe macerar durante 24 horas. Dissipa a inflamação
dos olhos e é també m útil nas doenças da pele e comichões.
receita médica):
- Escabilosa (3 ou 4 pitadas) + um pouco de b6rax + um pouco
335
Constipação (de cabeça)
anifesta-se por inchaços e vermelhidão nas mucosas do nariz. Tern-se uma sensação de
obstrução e de secura, dificuldades respiratórias, irritações e inflamações das glândulas
lacrimais, olhos lacrimejantes e secreções de mucosidades aquosas. A constipação pode ser
acompanhada de cefaleias, de dores nas costas, de sede, de febre e de cansaço.
Ver também Anginas (p. 234), Bronquite (p. 264), Gripe (p. 420).
* 1 pequena pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e
deixar em infusão 10 minutos. * Tomar 3 a 6 chávenas ao dia. Também se aconselham
infusões de:
* 20 g de planta para 2 litros de água. Ferver durante 2 minutos. * Respirar esta mistura
num recipiente durante alguns minutos.
B.917hOS *
6-J]
336
Constipação (de cabeça)
AI1M017MÇj0 *
Alimentos privilegiados: cereais integrais, trigo, arroz, aveia, germe de trigo, legumes e
frutos frescos, limão, laranja, toranja, alperce, maçã, pêra, uvas, cerejas, saladas, feijão-
verde, aipo, couve, etc.
jejum
É uma excelente terapêutica, que deve ser praticada 1 vez por semana.
RECEI7AS A N7IGAS
CONSELHOS
337
Contusões - Golpes
Contusões - Golpes
Receios fitotOMOUticas
Abóbora
cataplasmas.
Alface
Ancólia
O suco fresco desta planta é utilizado para tratar feridas. (As sementes são diuréticas. A
planta utiliza-se em gargarejos para as dores de garganta. Era muito apreciada na Idade
Média. Está presente em certos quadros, por exemplo, a Adoraçãodos ReIs Magos de Van
der Goes.)
A17tíllda
Armolês
338
Contusões - Golpes
Arníca-da-rnonlanha
* Tintura-mâe.- 10 g de flores,
raizes e folhas secas em 100 ml de álcool a 900. Pode acrescentar também 5 g de anis
verde, Pin7pInella anísum ( Uinbellif&ra&), de canela, de cravo-de-cabecinha. Deixe
macerar durante 15 dias num recipiente fechado.
* Aplicar em diluição, acrescentando 9 vezes o seu volume de água.
Consolda
* Cataplasmas de raiz fresca. (Em
Erva-de-sãÓ@íÓão
* A maceração desta planta fresca em óleo quente pode utilizar-se em compressas.
HarnamélIs
* Em infusão: 20 g de folhas ou de
casca para 1 litro de água fria; ferver 15 minutos e deixar em infusão meia hora.
* Utiliza-se em compressas.
Hissopo
* Em decocção: 20 g de folhas e
Míl_folhas
* O suco fresco ou uma infusão
extremidades floridas ou das folhas para meio litro de água ou de vinho a ferver).
* Aplicar nas feridas que não sangram e nas contusões.
P&rV1@7Ca
salão
antipirético e adstringente.
Sanícula-&uropela
* Banhos ou envolvimentos de
decocção: 20 g para 1 litro de água, em aplicação quente.
Salva-OfIcínal
Sélo-de-Salomão
fazer cataplasmas.
TâMIó
vezes ao dia.
339
Convulsões
Convulsões
* 2 drageias de cada.
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água; ferver durante 3 minutos e deixar em
infusão 15 minutos.
* Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
* A valeriana, segundo Tragus, é o
valeriana e camomila.
ó/005 eSSelW1015
oLI Erva-clalreIr,9
00/7h05 *
de feno” em infusão), seguidos de uma fricção fresca e vigorosa com massagem do ventre e
do baixo-ventre.
* Todos os dias.
Senhos de OSSOMO
fricções, diários.
Lavagem
indicada.
IM/7/105 £fe vapor *
Banhos de vapor curtos (15 a 20 minutos), 2 vezes por semana. Logo que surjam melhoras,
podem aumentar para 3 vezes por semana e com uma duração de
40 a 45 minutos.
rante seguida de uma fricção vigorosa. Afusão rectal. Várias vezes ao dia.
MIMUI00 de Neptu170 *
Alime17MÊdo
excitantes: café, chá, tabaco, álcool, vinho, cerveja, chocolate, bem como a
sobrealimentação, manteiga cozinhada, charcutaria, fritos, especiarias, pratos com molhos,
etc. Alimentos privilegiados: frutos frescos, legumes, pepino, couve, chucrute, alface, alhos-
porros, cerejas, maçãs, peras, cereais integrais, pão integral, sumo de fruta, levedura de
cerveja, etc.
JejUI77
CONSELHOS
Ver também:
- Endurecimento (p. 132).
ÁO
- Erva-tirsa
* 1 drageia de cada, 1 vez por dia. ou o& Própolis * 3 drageias por dia.
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver, apagar o lume e deixar em infusão
341
Coqueluche - Tosse convulsa
óleOS OSSO17C1015
EM7h05
Banhos quentes de pés (”flores de feno”). Passar por água morna e esfregar vigorosamente.
1 vez por dia.
88/7/105 dO MSOIMO
801711OS dO MpOr *
Recoffivs
31@ fitotelapêuticos
G9S1d17170írO
AlIMOIMOfio *
Ligeira, essencialmente composta por puré de legumes, fruta e sumos de fruta. Alimentos
privilegiados: nabo (caldo), figos, uvas, funcho, cebola, sopa de cevada, de trigo, de alho
(picar 2 ou 3 dentes de alho em 1 copo de leite, ferver e adoçar com mel), laranjas, limões,
fruta fresca, frutos secos.
RECEIrAS úrEIS
342
Coração - Afecções cardiacas
X7,
Drageias *
Eleuterococo
ou Infusão *
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água; ferver durante 3 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos (neste caso, tomar também 2 drageias de eleuterococo).
Receitas da medicina monástica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus (Fate Bene
Fratelli)
Infusão da mistura:
Castanheiro (casca, 50 g), Agripalma (erva, 10 g), Mil-folhas (erva, 20 g), Arruda (erva, 10
g), Sempre-noiva (erva, 10 9), Alcaravia (frutos, 10 g), Erva-cidreira (10 g), Helianto
(flores, 10 g).
mistura para uma chávena de água a ferver. Deixar em infusão 30 minutos, filtrar.
* Beber quente 3 vezes ao dia,
entre as refeições.
Zimbro
343
Coreia (dança de São Gui)
CONSELHOS
Fortemente desaconselhados:
-abusos alimentares, álcool, vinho, cerveja, tabaco, gorduras anímais. -tensões, fricções,
disputas, enervamentos, contrariedades, ruídos,
etc.
Indispensáveis:
-calma, repouso, descontracção, andar a pé, relaxamento, etc. -Recomendações gerais, ver
Arteriosclerose (p. 242), Alimentação, Exercícios Físicos, Respiratórios, Afusões, Banhos,
Jejum.
incontrolados dos músculos dos braços, das pernas e do rosto. A ímprecisão de certos
movimentos é, muitas vezes, o primeiro indício da doença.
O controlo dos músculos deixa de se fazer, e o corpo acaba por ficar agitado com
movimentos contínuos.
344
Coreia (dança de São Gui)
meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar repousar 15 minutos. Beber 3 ou 4
chávenas por dia.
Massagem
Banhos *
Banhos de assento
Banhos de assento quentes, seguidos de banhos de assento frios e curtos (2 vezes por
semana).
Lavagens
camomila: 10 cabeças de camomila para meio litro de água. Ferver durante 1 minuto e
deixar repousar 10 minutos. Efectuar a lavagem com uma ,,pêra”, de manhã em jejum.
Conservar 20 minutos.
Duches e afusões *
Rectais e diárias.
Cinturão de Neptuno *
Camisa quente *
Alimentação *
raba, rabanetes, endívias, alface, amêndoas, passas, tâmaras, figos, ameixas, germe de
trigo, levedura de cerveja.
Jejum *
1 dia por semana. Tem um efeito calmante, relaxa e descontrai. Beber muita água.
1 dia, a fruta Cura de fruta.
CONSELHOS
Andar de pés descalços é indispensável, recomendado por Kneipp (durante a estação fria,
deve fazer dentro de casa). No Verão, andar dentro de água, à beira-mar ou do rio.
Alternativamente, ficar de pé numa banheira meia cheia de água fria (ou fresca) durante 4
ou 5 minutos.
Arejar bem os quartos. Evitar ruídos, emoções violentas, stress. Praticar os endurecimentos,
a marcha, a descontracção, os exercícios respiratórios.
anifesta-se por secreções de líquido claro, purulento. A doença pode ser aguda ou crónica e
manifesta-se por inflamações nos lábios vaginais, uma sensação de crispação no útero,
dores violentas no baixo-ventre, nas costas, uma sensibilidade excessiva das partes
vaginais internas e externas, inchaços, etc.
346
Corrimento branco (leucorreia)
D ,wffei
as * SalsaparIlha - Pervinw
- UrtIga - M//-fo/17.7s
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão 10 minutos.
Tomar 2 ou 3 chávenas por dia .
ó10OS OSSO17C1,015
S.ISSafrás
Tuía
BOIMIOS dO OSSOIMO *
Mornos, tos).
de manhã.
ÁOuci>OS e Ofusões
mornas várias vezes ao dia nas partes sexuais e no baixo-ventre. ffi AI1M017h700
Contra-indicações: evitar todos os excessos, chá, café, álcool, tabaco, especiarias (pimenta,
mostarda, pimentos), sal (usar com muita moderação), açúcar, pastelaria, pratos com
molhos, conservas, charcutaria, caça, queijos fortes, etc. Alimentos privilegiados: frutos
frescos, legumes, cereais integrais, germe de trigo, levedura de cerveja, nozes, alperces,
papas de aveia, berinjelas, cebolas, azeitonas, cenouras, aipo, ameixas, rabanetes, uvas,
laranjas, limões, maçãs, tomates, soja, cerejas, toranja, etc. ffl jejum *
1 dia por semana (ou durante 36 horas).
1 dia a fruta, por semana. Cura de fruta da estação: aiperces, uvas, maçãs...
347
Corrimento branco (leucorreia)
* Todos os dias, 1 banho de assento morno e uma irrigação (lavagem vaginal) com uma
decocção de casca de carvalho: 5 ou 6 pitadas para meio litro de água. Ferver durante 10
minutos e deixar em infusão durante 20 minutos. Fazer de manhã, com a ajuda de uma
“pêra”.
* E todos os dias, alternativamente:
* abiução da parte superior do corpo,-
* afusão dos joelhos e das coxas.
durante 3 minutos e deixar em infusão 15 minutos. Fazer a lavagem ao acordar com a ajuda
de uma “pêra”.
CONSELHOS
Banhos de ar livre e de sol (ver p. 151). Exercícios fisicos, praticados com moderação.
Exercícios respiratórios e de relaxamento (ver p. 137).
348
Costas (dores nas)
É uma das mais frequentes afecções de que se queixam os habitantes dos países
industrializados. Só em França, ao longo de apenas um ano, este mal ocasiona cerca de 208
milhões de consultas médicas; 8 a 9 milhares de francos em despesas de 95 000 acidentes
de trabalho (fonte: Réussir votre Santé 11/1995).
dores situadas na parte dorsal ou lombar do corpo ou na coluna vertebral. Mas estas dores
podem ocorrer em qualquer outra parte das costas, num
ponto bem preciso ou cobrir uma grande superfície. Podem ter uma intensidade variável:
violentas ou ligeiras. São descritas pelos pacientes como sensações de queimadura, de
picadas, de contracções, de tensão. As dores nas costas podem atingir as partes
circundantes e até provocar paralisias. Finalmente, podem surgir bruscamente ou
progressivamente. As dores nas costas podem resultar em dores intensas, sem que exista
lesão, e podem também desaparecer tão depressa como apareceram.
As dores nas costas podem ser ocasionadas por diversas patologias, por vezes trata-se de
uma lesão lombar vertebral. Podemos citar também outras causas: a artrite degenerativa da
coluna vertebral, a luxação vertebral, os reumatismos, a osteoporose, a fractura acidental,
as sequelas de diversos traumatismos, etc.
349
Costas (dores nas)
As dores nas costas podem também provir de uma má formação da coluna vertebral ou de
um desarranjo hormonal.
gênese dos sintomas somáticos das dores nas costas. Este papel parece estar confirmado
pelos resultados excelentes obtidos nos Estados Unidos com tratamentos placebo. Os
terapeutas californianos realçam que a diminuiçao da ansiedade e as distracções são
elementos essenciais do tratamento.
Contudo não devemos esquecer que, em certos casos, o melhor remédio em caso de dor é
ficar deitado. Por vezes, basta isto para parar a
progressão da dor.
Entre os procedimentos propostos pela medicina não convencional, três técnicas manuais
dão, de uma maneira geral, resultados excelentes.
350
Costas (dores nas)
A estimulação transcutânea eléctrica dos nervos é cada vez mais utilizada nos Estados
Unidos e dá resultados significativos.
Para o Dr. Hauschka, as “dores nos rins” são funcionais. Não são os nervos da coluna
vertebral que estão em causa quando o disco está em mau estado. A dor provém, na
realidade, dos nervos ligados aos músculos e dos ligamentos que funcionam em más
condições. Estes não podem ser
A mioterapia
natural, apenas encobre o problema sem o resolver. O mioterapeuta vai procurar a origem
traumática esquecida que é responsável pelo espasmo que ocasionou a dor. Verifica-se que
esta se localiza quase sempre longe do ponto doloroso.
A outra particularidade deste método que não se pode esquecer é que ele é totalmente
indolor. O médico “mioterapeuta” faz desaparecer a dor, qualquer que seja a sua origem. O
músculo reencontra a sua amplitude máxima e a sua função normal. Finalmente, a
importância desta técnica é que ela tem resultados interessantes em muitas outras
patologias, por exemplo, as vertigens, a asma, a insônia e diversos tipos de dores.
351
Costas (dores nas)
Todas as idades podem ser afectadas, mas em particular a partir das idades críticas que se
situam entre os 40 e os 50 anos e que marcam uma
reorganização hormonal.
O Affiletic training é fabricado e distribuído pelo seu inventor, J. Frelat. Esta máquina propõe
o “trabalho muscular excêntrico dos membros inferiores e superiores”. Este tipo de
movirriento assemelha-se a descer as escadas e baseia-se na tensão máxima das fibras
musculares. A eficácia deste dispositivo é que ele permite uma reeducação funcional duas
vezes mais rápida que os aparelhos mais fláveis actualmente existentes no mercado. É
recomendado a todas as vítimas de traumatismos. O aparelho de Jean Frelat foi testado
pela Unidade de Formação e de Investigação em
352
Cuperose
Cuperose
D~el,is *
11@@JI Amor-porfeíto - I-abaça Fuináría - H.7177.7inélis
oCO/w00 *
200 g (ou 200 cl) alo óleo dO A~17d03S-CoC&S “ @abaÇ.7 + Énula-campana
02/7/105*
Banhos dos pés derivativos de feno, dia sim dia não. Banhos de assento frios todos os dias.
Einhos de vapor
- Recomendados.
Mé;'@4 ÁoUches
óó
Alimentação *
353
Cuperose
JejUM *
CONSELHOS
354
D
- Dentes
- Depressão nervosa
- Descalcificaçâo - Desmineralização
- Diabetes e hipoglicernia
- Diarreias
- Disenteria
- Dores e nevralgias
Dentes
Dentes
Xp
r tarribém Afias (p. 198), Boca (p. 261), Consulta médica indispensável.
ff
dia.
Orégão
* Em decocção: 3 ou 4 pitadas
Vei^àysco~br,9=
Em infusão: 5 pitadas para 1 chávena de vinho tinto de boa qualidade. Ferver durante 3
minutos e deixar em infusão 15 minutos. Lavar a boca várias vezes ao dia. Acalma a dor
(Tragus).
Lovogons CO bom
A cocleãria em infusão para lavagens da boca, várias vezes ao dia, firma os dentes nos
alvéolos dentários (Dr. Chomel). Pode ser utilizada para lavar a boca depois de escovar os
dentes.
A1M7Onffifão
Evitar: açúcares, álcool, tabaco, pastelarias, etc., bem como os alimentos demasiado
quentes ou gelados.
356
Depressão nervosa
Depressão nervosa
v e
r tarribém Prisão de ventre (p. 522), Insónia (p. 446), Nervosismo (p. 474), etc. Manifesta-
se de várias forinas: excitabilidade, cólera, alegria intensa seguida de depressão,
abatimento, lassidão, medos frequentes, insônia, i-nau humor, vertigens, contracções, etc.
Em condições normais de vida estas sobrecargas são canalizadas e não ocorrem danos.
Volta tudo rapidamente à normalidade, e tornamos a acertar os nossos relógios biológicos
pela hora da Vida. Mas a maioria das pessoas tem uma existência artificial e muito distante
da dos nossos antepassados “primitivos”, que sabiam gerir as situações perigosas ou
“stressantes”.
Não é possível evitar estas situações pois elas são quase sempre independentes da nossa
vontade. É necessário, por isso, reaprender a enfrentá-las.
357
Depressão nervosa
* Tomar 4 drageias por dia, durante 1 mês. Repetir no início da Primavera e do Outono.
Gélela-re.71
* 3 drageias por dia durante 1 mês. (Repetir 2 ou 3 vezes por ano, se necessário).
* 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 15
minutos. * Tomar 3 ou 4 chávenas por dia
817/711OS*
Banhos dos braços. Banhos dos pés, todos os dias. Alternadamente, com uma decocção
de.Erva-cídreíra -@- Lavinda + L ouro
2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Aquecer, sem ferver, durante 20 minutos e
acrescentar 4 a 5 litros de água muito quente. Estes banhos fazem-se alternadamente 5
minutos para os antebraços, 5 minutos para os pés. Terminam com uma fricção fresca.
todos os dias.
*De preferência, de manhã ao
Áganhos de mpor *
Afusão completa, quente e de curta duração, seguida de uma fricção fresca e vigorosa em
todo o corpo com uma luva de crina ou um pano grosseiro. Depois de alguns dias, estas
afusões deverão ser menos quentes e depois frescas. Afusão rectal.
C-MiSO IlúMIdO
Camisa embebida em água quente e espremida, que deve ser conservada no corpo
envol358
Depressão nervosa
E17dUfficimeIMO
Alimelmição
Sóbria e variada, mas evitar todas as sobrecargas alimentares. Evitar: chá, café, tabaco,
especiarias, álcool, vinho, cerveja,
jejum
CONSELLIOS
de insuficiência renal.
- Vigiar o repouso, evitar as contrariedades, os ruídos, as luzes
fortes e a excitação.
359
Descalcificação - Desmineralização
Descalcificação - Desmineralização
descalcificação pode estar ligada ou surgir rio seguirriento de várias doenças: tuberculose,
diabetes, carência de fósforo, de magnésio, etc.
DOnte-d0-1&ãO * Ráb3170-SilVOSMO
* 1 pitada de cada planta em meio litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão 15 minutos. * Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
fia/7/705 *
Banhos completos quentes, com algas marinhas (pode comprar algas marinhas prontas a
usar nas lojas de dietética ou em farmácia).
Banhos de assento
SaMios de vapor *
Preparar uma decocção de cavalinha: 8 a 10 pitadas para meio litro de água. Ferver durante
10 minutos e acrescentar
5 ou 6 litros de água a ferver. Esta mistura é colocada debaixo de uma banco e deve ser
seguida de uma fricçã o fresca.
2 vezes por semana.
DUCI1OS o afusies *
Das coxas e dos braços, 2 vezes por semana. Fulgurante, 2 vezes por semana.
360
Diabetes e hipoglicemia
AI1M017ffição
Evitar: álcool, vinho, cerveja, tabaco, óleos refinados, pão branco. Alimentos privilegiados:
cereais integrais, pão integral, aveia, tapioca, agrião, feijão-verde, couve-flor, chucrute,
cenouras, alcachofras, salsa, cerefólio, cebolas, laranjas, limões, toranjas, morangos, germe
de trigo, azeite, óleo de girassol (1.1 pressão a frio), frutos secos (amêndoas, nozes,
avelãs), etc.
JejUI17
Diabetes e hipoglicemia
igilância médica indispensável. Para os conselhos gerais, ver Alergias (doenças ambientais),
p. 207, Alimentaçã o - açúcar, p. 121.
A taxa normal de glicose no sangue situa-se entre O,90 e 1,10 g por litro. Acima destes
números considera-se que existe hiperglicernia, e podem surgir vários sintomas: sede,
fome, emissões frequentes de urina, vertigens, impotência, doenças da pele, perturbações
do apetite, cansaço, doenças cardiovascu lares, etc. A obesidade também constitui, com a
idade, uma factor de agravamento.
361
Diabetes e hipoglicemia
A diabetes é uma desregulação da glicernia. Antes do século xix esta doença era ainda mal
conhecida e mal repertoriada porque a sua manifestação era muito mais rara do que nos
nossos dias.
Quais serão os factores que fazem com que se assista actualmente a uma tal epidemía que
acarreta severas complicações?
insulina. A insulina é uma hormona segregada pelo pâncreas e que fornece a glicose às
células, armazenada sob a forma de triglicéridos. Quando a
As relações entre os alimentos e a saúde consideradas por Hipócrates e por todos os seus
sucessores como sendo fundamentais têm pouco eco
actualmente entre os nossos médicos. (São efectivamente raros aqueles que dão conselhos
alimentares.)
363
Diabetes e hipoglicernia
Os tratamentos tradicionais
Nas perturbações da nutrição que gerarri este tipo de patologias (supostamente incuráveis),
é possível obter, através de uma alteração alimentar bem conduzida, resultados
interessantes.
B.61717os de OSSOIMO *
- Todos os dias.
EO/7h05 dO &WpOr *
ou
Receito moli,45tico
Foffias de noguelia + foffias de MIrtilo + foffias de Urilga + folhas de Amoreir,7 -@- erva de
AgrIpalma * erva de Morangos-silvastros + vagens de Febfão * erva de Galeça
ErV.7 ale Galkga + bagas de Zímbro + erva a’& Pé-de-leão + t7ores de TílIa + erva de
Morangos-sílvestres + fOffiaS de UVa-UrSI@7a + foffias de MIrtIlo + foffias de Vísco +
Erva-de-São-pão + Cenlaurea grande
364
Diabetes e hipoglicemia
Em infusão: misturar em partes iguais todas as plantas. 1 colher, de sopa, desta mistura
para 1 copo de água a ferver. Deixar em infusão durante 5 minutos. Tomar 2 copos por dia,
entre as refeições.
Afusio
câmiso húmid.9
Aconselhada.
ReceIMS rItoter.10utic-es
PIOMOS 817W~05
Abacate
* Mencionamos este fruto porque
é um alimento ideal para os diabéticos. Contém poucos glícidos e tem uma grande
percentagem de vitaminas e de proteínas.
AÚ-ela-mirtílo
* Mergulhar as folhas de airela-mirtilo em água morna e deixar repousar durante 24 horas.
Filtrar.
Beber um copo pequeno por dia. Segundo Jules Offner, as folhas de airela-mirtilo são
utilizadas com êxito contra a diabetes, bem como o gerânio, erva-de-são-roberto, Geranium
robertl;gnul-n (também utilizado para a cicatrização de feridas).
Alcac17ofra
A decocção das folhas é hipogiicerniante, portanto aconselhada aos diabéticos. Tomar meio
copo 2 vezes ao dia, antes das principais refeições.
Gal--9.7
20 g de planta para 1 litro de água. Tomar 1 a 3 chávenas por dia. Esta planta forrageira
estimula os animais. É também fortemente hipoglicemiante e faz baixar a taxa de açúcar no
sangue.
011velra
10 a 15 g de folhas para 1 litro de água. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
365
Diarreias
7remoço
* 10 g de planta para 1 litro de
água.
* Tomar 2 chávenas por dia.
* A infusão é hipoglicemiante (pela
Tupi@7ambo
* Beber a água da cozedura à
Também:
E:
Alimenfi?ção
aperitivos, chá, café, chocolate, especiarias, sal, todos os doces, pastelaria, manteiga
cozinhada, carnes gordas, fritos, enchidos, charcutaria, alimentos refinados, pratos com
molhos, óleos refinados e, de uma forma geral, todo o tipo de alimentos industriais.
* Alimentos privilegiados: óleos
virgens de primeira pressão, especialmente o azeite, mas também alho, cebola, saladas
verdes, espargos, pepino, espinafres, alcachofras, couve (crua), dente-de-leão, agrião,
frutos frescos, mirtilo, groselha, amora, nozes, avelãs, levedura de cerveja, etc.
Diarreias
Poucas pessoas afectadas com este tipo de patologia consultam o médico, já que a
alteração do tipo de alimentação tem, na maioria das vezes, resultados apreciáveis.
366
Diarreias
Receitas fitolelaPêutic-es
Alfarroba
reduzidas a farinha.
* Utilizam-se salpicadas nos alimentos, tal como as especiarias (o equivalente a meia colher
de café).
Cássis
Carvaffio-comum
* Tisana ou pó da casca, 1 g, 5
vezes ao dia.
Ca valinha
Cíl70glOSSO-oficínal
* Infusão de 10 9 de ramos
Erv.9-benta-w-num
Espính&iro (sílva)
Tisana das folhas: 20 g para 1 litro de água a ferver. Tomar 3 chávenas por dia.
Hortelã-p~nta
Utiliza-se como para a falta de apetite: infusão de 15 g para 1 litro de água a ferver. Tomar
2 ou 3 chávenas por dia, no final das refeições.
“irNOS secos
Infusão de 15 g para 1 litro de água a ferver. Tomar 2 chávenas por dia. É antidiarreico.
Atribuía-se-lhe uma acção protectora contra a lepra, os humores e a fecundidade das
mulheres. As folhas servem para preparar uma tisana que acalma a tosse dos fumadores.
NOSPOreíra
Infusão da casca: 10 g para 1 litro de água a ferver. Tomar 2 chávenas por dia.
Pé-de-leão-COMUM e Pé-de-leão-dos,71POS
367
Disenteria
Decocção: 10 g para 1 litro de água fria. Ferver durante 10 minutos e deixar repousar.
Tomar 2 chávenas por dia.
P0101711117a-r.7SIel,71710
SOMPr&-nolva
mastigadas.
UlmeírO
Disenteria
CI9SC3 de Cas117nhoh-0
- Em decocção: 20 g de casca
368
Dores e nevralgias
A Có17i10
Alecrim
Tintura-mãe: 40 g de flores para meio litro de álcool a 900. Deixar macerar num frasco ao
sol durante 2 semanas. Filtrar.
AnéM0173
Dioscórides. Há 2300 anos o poeta grego Nicandro utilizava-as como antídoto contra os
venenos dos animais.
Anémona-pulsát11
* Para as dores uterinas, a anémona pulsátil é eficaz. ATENÇA01 Esta planta é perigosa.
Deve ser preparada por especialistas.
A Veia
para 3 litros de água. Deixar de molho durante 3 horas, filtrar e acrescentar à água do
banho.
Caldo-morto
Erva-d&-são-joão-ofIcli7a1
* 80 g de folhas esmagadas em 1
litro de azeite. Deixar macerar durante 3 semanas ao sol numa garrafa bem fechada. Filtrar.
* Friccionar as partes dolorosas.
369
Dores e nevralgias
Hei@g
L a vaiwla
Tintura-mãe: 40 g de flores para meio litro de álcool a 900. Deixar macerar num frasco ao
sol durante 2 semanas. Filtrar. Friccionar as partes dolorosas.
MO1M91701r0
ATENÇA01 Em uso interno esta planta é t6xica. Não utilizar sem consultar um especialistalil
Salguelro-bianco
Tom1117o-crespo @é1-va-ursa)
370
* Eczerna
* Edema
* Enfarte do miocárdio
* Enjoo
* Entorpecimentos
* Entorses - Luxações
* Enxaqueca (cefaleia, dores de cabeça)
* Epilepsia
* Erisipela
* Escaldão (golpe de sol)
* Escarlatina
* Esclerose em placas
* Escrófulas - Adenites - Alporcas
* Espasmofilia (Tetania)
* Esterilidade
* Estomatite - Gengivite
Eczema
Eczema
Ver tanibém Alergias (p. 207), Impigens (p. 438), Pele (p. 506).
V Pode recobrir todo o corpo ou, pelo contrário, estar disserninado aperias em certas
partes: mãos, costas, pernas, torso. Pode ser escamoso, húmido e dar origem a febre e
comichão.
DM90A
as * SalSapar1117a - ESCabIóS.7
* 1 pitada de cada planta para 1 litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 15
minutos. * Tomar 3 chávenas por dia.
compressas *
Em uso externo:
Escabiosa + Gamomíla
*Fazer uma infusão: 2 pitadas de
cada planta para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 20 minutos.
*Aplicar em compressas ou cataplasmas de argila, de manhã e
Con.solda Infusão de 20 g de raiz descascada para 1 litro de água fria. Ferver 5 minutos e
deixar repousar 15 minutos. Beber 2 chávenas mornas por dia, fora das refeições.
NO ,queira
20 g de folhas secas para 1 litro de água fria. Ferver e deixar repousar 10 minutos. Tomar 2
chávenas por dia. Esta infusão pode ser aplicada em compressa, conservada durante 10 a
20 minutos, 1 ou 2 vezes por dia.
CONSELHOS
372
Ederna
Edema
1 ou 2 pitadas de cada pIIant@ para 1 litro de água. Ferverdu rante 2 minutos e deixar em
infusão 10 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
COMP/w55.65 cícl~
doente.
Alimentação *
jejum *
- Recomendado.
373
Enfarte do miocárdio 1 Enjoo (de barco) 1 Enjoo (de automóvel, transportes)
Enfarte do miocá'rdio
Bebida i- Imão
Receita grega: beber um copo de água do mar misturada com sumo de 2 limões.
190M4? *
em 100 ml de álcool. Em seguida juntar esta mistura a uma garrafa de vinho tinto
(Bordéus).
- Tomar 1 ou 2 colheres diluídas
CONSELHOS
374
Entorpecimentos
Entorpecimentos
UU- FlIcop-9
Fazer fricções frescas com massagem . Esta sensação cede ao fim de alguns instantes,
as causas.
.4 filsão
Afusões frescas dos braços e das coxas, 3 vezes por semana. ::(@11 ÁMO17hOS dO V.~ *
375
Entorses - Luxações
Entorses - Luxações
ertificar-se de que não se trata de uma fractura. Em caso de entorse, existem vários
tratamentos que dão resultados muito bons e rápidos. Estes podem acompanhar as receitas
que damos abaixo e são os seguintes:
dolorosa.
* As massagens, endireitamentos, quiroprática, osteopatia, etiopatia.
Estes especialistas devem sempre ser consultados em caso de recaídas frequentes, que
podem ter uma causa postural.
ÁOeCOCOO *
T27si7elra + Verbona-oficli7a1
em partes iguais. 20 g da mistura para 1 litro de água a ferver. Deixar repousar durante 10
minutos.
* Tomar 2 chávenas por dia no
COMPAISMOS*
farinha de trigo, fervida durante vários minutos em vinho tinto, produz um emplastro que
cura as entorses e as luxações.
* Cataplasmas de argila fria: aplicar após ter misturado a argila com água. A preparação
deve ter o aspecto de uma pasta untuosa.
rMAIMOMO de C1;offiei
* óleo de erva-de-são-jollo: 20 g
de planta para meio litro de azeite (ou óleo de amêndoas doces), acrescentar 20 cabeças de
camornila. Deixar macerar 8
376
Enxaqueca (cefaleias, dores de cabeça)
dias ao sol (para acelerar a pre- durante 20 minutos e filtrar). paração, aquecer a mistura
em Misturar, em seguida, em partes banho-maria, em lume brando, iguais corri
álcool canforado.
CONSELHOS
- Entorses na prática do esqui, ou consequência de um movimento
descalços na erva húmida ou dentro de água e fazer exercícios para fortalecer as canelas.
er eventualmente Hipertensão (p. 430), Prisão de ventre (p. 522). A enxaqueca pode ser
passageira, moderada ou persistente e até extremamente violenta. Pode sofrer as mais
variadas alterações, desde um pequeno mal-estar até à mais insuportável dor de cabeça.
Estas afecções podem durar muito pouco tempo e persistir durante anos.
As suas causas são variadas: choques, traumatismos, corpos estranhos nos ouvidos ou no
nariz, picadas de insectos, escaldões, luzes fortes, ruídos violentos, prisão de ventre,
emoções, stress, cólera, tristeza, alegria excessiva, alimentação defeituosa, má ventilação
dos quartos, dos locais de trabalho, poluição atmosférica, abuso do álcool, do tabaco, falta
de sono, doenças intestinais, hepáticas, deslocação vertebral, etc.
377
Enxaqueca (cefaleias, dores de cabeça)
ou Infusão
folhas de absinto com raiz de pepino selvagem (atençáo, esta planta é perigosa), em 2
partes de água e 1 parte de azeite.
* Tomar 1 chávena por dia. Sob
Erva~cídreíra
* lnfusào de 20 g de folhas em 1
ó100,5 055017C1015
1@@ Ilav:7170a
compressas *
E.9171105 *
80/7/105 dO 05501740
LOVOgOJIS *
Meio litro de água para 7 ou 8 cabeças de camomila. Ferver e aplicar quando a preparação
estiver morna. Conservar durante cerca de 20 minutos. Inúmeras dores de cabeça
persistentes foram aliviadas de forma notável graças a lavagens. @w B217h05 dO V0POr
*
Duches e &fusões *
Duches e afusões superiores: braços, tórax, nuca, cabeça, aiternadamente, dia sim dia não,
com uma afusão das coxas, seguida de fricções mornas dos pés e das pernas.
AlimenffiÇão
cerveja, cidra, charcutaria, manteiga cozinhada, gorduras animais, fritos, pratos com
molhos, pastelaria, doces e todos os excessos alimentares.
* Alimentos privilegiados: frutos,
jejum
para 1 chávena de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão durante 15 minutos.
*Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
*Também: afusões, banhos, banhos de assento frios (seguidos de
379
Enxaqueca (cefaleias, dores de cabeça)
A £ GUMA S RECEMA S A NMA S Sumo de hera tomado pelo nariz cura as enxaquecas mais
violentas (receita popular). As folhas de matricãrla em decocção, aplicadas em cataplasmas
na cabeça, são particularmente convenientes quando os doentes se queixam de frio na
cabeça (segundo Cheneau). A cataplasma de verbena em decocçâo: 20 g de planta em 1
litro de água. Ferver durante 20 minutos e deixar em infusão 10 minutos. Aplicar 2 ou 3
vezes ao dia, com uma compressa embebida na mistura. Uma cebola cortada em duas
metades iguais- pôr de molho em álcool a 900 durante 15 minutos e aplicar durante algum
tempo na testa e nas têmporas (segundo Chomel). Cataplasmas com uma decocção de
manjericão + lavanda.- 3 pitadas de cada planta em meio litro de água. Ferver durante 20
minutos, misturar em partes iguais com vinagre. Aplicar por meio de uma compressa ou de
um pano, 2 ou 3 vezes ao dia.
380
Epilepsia
Epilepsia
epilepsia era chamada, antigamente, mal caduco, mal comicial, mal sagrado, etc. Manifesta-
se por uma inconsciência e uma insensibilidade súbitas, acompanhadas de convulsões. Deve
colocar-se o doente na cama, de modo a que este não possa magoar-se. Coloca-se, se
possível, um lenço na boca, de modo a evitar que o doente morda a língua. Não se deve
forçar o doente
0m90i
às * Val&rIana - CardO-b&17t0
Tasneir.7 - Mil-folhas
1 pitada de cada planta em meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 15
minutos. Tomar 3 chávenas por dia.
ó10OS OSSOIMi.VIS
23@ Erva-cIdreIr.7
2 gotas, 2 ou 3 vezes ao dia. (Essências aconselhadas: nardo, artemísia, mas só sob receita
médica).
Sonhos *
LOMOgOM
ÁSIânhos de vapor
W¥ Aliment.7Ção
Não excitante, pode fazer a doença evoluir de forma favorável.
381
Epilepsia
Evitar: excitantes, café, chá, tabaco, álcool, vinho, cerveja, sobrealimentaçâo, pratos com
molhos, especiarias, manteiga cozinhada, charcutaria, fritos, aipo, etc. Alimentos
privilegiados: levedura de cerveja, fruta fresca, legumes verdes, couve, beterraba, limão,
alface, endívías, pepino, espinafres, uvas, alperces, figos, cereais integrais, etc.
jejum
* Acalma e descontrai. * 1 dia por semana, se possível. * 1 dia, a fruta. * Cura de fruta.
CONSELHOS
Durante o ataque
COMPIV5M5
Roceit,15
ArtemIsia-comum
Certas fontes dizem que a raiz de artemísia reduzida a pó tem fortes propriedades
antiepilépticas. Polvilhar por cima dos alimentos, como condimento.
GalíUm Vorum
Nabo-do-dIabo ATENÇÃO1 Esta planta é muito perigosa, pode provocar acidentes mortais.
Deve ser receitada por um especialista.
382
Erisipela
V.710r1a17a
* As raízes da valeriana possuem
visco
Esta planta foi venerada pelos Celtas. Utiliza-se há muito tempo para tratar a epilepsia e as
convulsões. Podem comprar-se preparações nas ervanárias ou nas farmácias. Esta planta é
utilizada em certos países como forragem, e observa-se então um aumento da produção de
leite nas vacas e nas ovelhas, daí a possibilidade de ter uma acção hormonal.
Andar de pés descalços todos os dias. Andar na água (no Inverno, ficar de pé na banheira,
‘14 cheia de água fria) durante 5 a 10 minutos.
Erisipela
er Eczerna (p. 372), Impigens (p. 438), Pele (p. 504). A erisipela manifesta-se por
vermelhidão na pele acompanhada de inchaços, precedidos de arrepios, febre, sonolência,
náuseas e eventualmente vómitos. A febre pode desaparecer logo que surgem as primeiras
vermelhidões, ou pelo contrário, persistir; também pode haver sensação de calor, comichão,
dores, a língua fica carregada e constata-se uma perda de apetite. O hálito é fétido.
383
Erisipela
OU ll7fUSãO
Erva-urs.7
COMP/M_9.95
pano em água morna (25 a 30OC) e aplicar. Repetir a partir do momento em que a
compressa aquece as partes tratadas (geralmente ao fim de 10 a
15 minutos).
ÁMonhos de mpor
LOVOg0175 *
as manhãs.
MIMIUS
uma camisa molhada morna, conservada durante 1 a 2 horas, se possível. Estes InalIlots
devem ser repetidos até desaparecer a febre.
Alimen~10 *
384
Escaldão (golpe de sol) 1 Escarlatina/ Esclerose em placas
Escarlatina
Recoltas lf fitotempêuticas
Borragem
*No início da doença, fazer uma lavagem com uma infusão de flores de borragem. *20 g de
planta em 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão 20 minutos.
Esclerose em placas
385
Escrófulas - Adenites - Alporcas
das estas afecções estão ligadas aos gânglios linfáticos. vigilância médica indispensável.
MOSSO90M
Com a seguinte preparação: meio litro de azeite (ou óleo de amêndoas doces + 30 g de
erva-de-sâo-Joâo + 20 cabeças de camornila. Expor ao sol durante 8 dias ou aquecer em
banho-maria durante 30 minutos. Utilizar tal qual em fricções.
OSIMIOS *
Com algas marinhas (preparação pronta a utilizar que se encontra nas lojas de dietética ou
nas farmácias). Lave o corpo com água morna, envolva-se numa toalha sem enxugar o
corpo e deite-se.
L.N~Ofi7 *
COMIS.MS
Alimentação *
386
Espasmofilia (Tetania)
ioiuln
Espasmofilia (Tetania)
ÁO #13901 &9.9 *
por dia.
ou /MUSA0 *
óIOM OS5017C1015
Alpa
2 gotas, 3 vezes ao dia, alternadamente, dia sim dia não, com: &rva-cidreíra
2 ou 3 gotas, 3 vezes ao dia.
@@I] 88/7/108*
Banhos completos quentes com preparações à base de algas marinhas (de manhã, de
preferência).
8,717hOS dO OSSOIMO
Mornos e depois frios, com uma duração de 5 a 10 minutos, dia sim dia não.
387
Espasmofilia (Tetania)
8s17hos de vapor *
1 a 2 por semana, com uma duração de 20 a 30 minutos, seguidos de uma fricção fresca.
Duchos eafilsões *
Jejum
semana.
* Cura de fruta.
CONSELHOS
388
Esterilidade 1 Estornatite - Gengivite
Esterilidade
RECEIM AN77GA
ou vinho. Tomar esta infusão 4 ou 5 dias seguidos, 3 horas antes do jantar. Durante o
tratamento, abster-se de relações sexuais.
- Esta receita é citada por Mathiole, Feitagius e Simon Pauli, que
Estomatíte - Gengivite
onsulte o dentista.
389
* Fadiga - Convalescença - Esgotamento - Fraqueza
* Febre
* Feridas
* Feridas abertas
* Fibroma uterino
* Fígado
* Fístulas anais
* Flebite
* Fracturas
* Fragilidade capilar
* Frieiras
* Frigidez
* Furúnculos
Fadiga - Convalescença - Esgotamento - Fraqueza
Fadiga - Convalescença
- Esgotamento - Fraqueza
fadiga pode decorrer de uma actividade física ou intelectual demasiado intensa ou, pelo
contrário, de uma inactividade prolongada. Em qualquer dos casos deve procurar as causas:
doenças, alimentação, etc.
Nas crianças e nos adolescentes que se queixam de fadiga, atenção à música e aos sons
violentos (hardrock, músicas ditas “tecrio” ... ); suprimir os auscultadores individuais
extremamente nocivos para o equilíbrio nervoso, para as faculdades de memorização e para
a atenção. A música violenta pode também predispor às perturbações cardíacas, auditivas,
ete. Ver tarribém: Anemia (p. 231), Insónia (p. 446).
ÁOM .VOA
chávena de água.
392
Com óleo de erva-de-são-joáo, segundo Chomei: Para meio litro de azeite (ou óleo de
amêndoas-doces), 30 g de erva-de-são-joâo e 20 cabeças de camomila. Deixar macerar
durante 8 dias ao sol. Filtrar. Para acelerar a preparação: aquecer a mistura em banho-
maria durante 20 minutos. Filtrar.
2 massagens por semana. @33@ Banhos dos antebraços e dos pés com a seguinte
decocção:
para 1 litro de água. Ferver durante 5 minutos e acrescentar 4 ou 5 litros de água quente.
Tomar alternadamente durante 5 minutos banhos dos antebraços e dos pés. Passar por
água fresca. Friccionar. Repetir 3 vezes por semana.
SOMIOS C0177.010t05
Com algas marinhas (preparaçâo pronta a utilizar que se pode comprar nas lojas de
dietética ou nas farmácias).
8M71105 dO V0POr *
Durante uma hora, todos os dias, seguidos de uma fricção fresca total.
COMISO qUOMO Molhada e espremida. Conservar durante 1 hora, 1 vez ao dia, e terminar
com uma fricçã o total.
9@ A1197701M900
chá, tabaco, álcool, vinho, cerveja, charcutaria, pratos com molhos, enchidos, salmoura,
fritos, manteiga cozinhada, abuso de matérias gordas.
* Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, germe de trigo, geleia real, mel, limão,
laranjas, quivi, mirtilos, uvas, alperces, cássis, salsa, cerefólio, legumes verdes, cereais
integrais, flocos de aveia, papas de trigo, arroz integral, pão integral, etc.
Jejum
Crianças fracas
S6J7h05 @avando
Banhos de lavanda: 150 g de planta fresca para 2 litros de água. Ferver durante 15 minutos
e deixar repousar durante 20 minutos. Acrescentar à água do banho. Duração do banho: 10
a 20 minutos, 2 ou 3 vezes por semana. Estes banhos também são antiparasitários.
393
Febre
CONSELHOS
Febre
febre não é uma doença independente, mas sim o estado que resulta do esforço extremo do
organismo para se libertar de uma doença e
restabelecer o estado normal. Ela traz um calor excessivo e um aumento do ritmo cardíaco.
Este calor alterna com sensações de frio e é acompanhado também de sede persistente,
dores, cefaleias, urina escura, etc.
394
Febre
ao dia.
80171105 *
Banhos dos antebraços e dos pés com a seguinte decocção: @aV.?nda + Sabugueiro
Eucalipio
2 ou 3 pitadas de cada planta
para meio litro de água, acrescentar 4 a 5 litros de água quente e tomar alternadamente
um banho dos braços e dos pés durante 5 minutos. Friccionar com água morna. Deitar-se
imediatamente.
* Fricção morna total do corpo.
* Banhos mornos acompanhados
de um duche cuja temperatura deve ser inferior à do banho. Envolver-se num roupão, sem
secar o corpo, e colocar uma toalha em volta do pescoço. Deitar-se e cobrir-se e
permanecer assim, de 30 a 60 minutos. Colocar eventualmente nos pés uma garrafa de
água quente, envolvida num pano húmido.
ÁILZ~607 *
8817h05 dO V8POr *
Se a febre continuar
AlIMOMOÇãO
Feridas abertas
ependendo da importância da lesão, pode ser necessário executar uma sutura ou proceder a
uma intervençã o médica. Os tratamentos abaixo descritos deram provas e podem ser
utilizados em todo o tipo de feridas. Nã o esquecer que a supuração, tal como a
ÁO
magnésio: * 20 g para 1 litro de água (meio copo de manhã em jejum, durante 3 semanas,
excepto em casos de insuficiência renal grave) ou 117fusão C3r0'0-b&17t0 Ta17C173geM +
CaVaffi717a Ul-t1
qa
- 1 pitada de cada planta para 1
396
Feridas abertas
COMIPANSMOS
12 ou COMPfessas Compressas de:
fórmula:
8,7/7/105 £0 MpOr
2 por semana, dependendo do estado da ferida. No início dar banhos de curta duração: 20 a
30 minutos.
AlimelMaÇão *
Tal como vimos acima, as feridas purulentas acentuam uma disfunção orgânica. Deve-se
portanto vigiar muito particularmente a alimentaçao.
* Vegetariana, de preferência.
* Contra-indicações: carnes gordas, charcutaria, caça, vinho, cerveja, álcool, queijos fortes
(came~rt 1Ivarot, brie), conservas, fritos, etc.
* Alimentos privilegiados: cereais integrais, trigo sarraceno, aveia, frutos frescos e secos,
legumes, saladas, óleos virgens (azeitona, girassol, caroço de uva), levedura de cerveja. W
jejum *
Praticado 1 dia por semana, acompanhado de uma cura de fruta, constitui um meio
excelente de purificação interna.
397
Fibroma uterino
CONSELHOS
Praticar:
- Cinturão de Neptuno (p. 148.). -Banhos de ar livre e de sol (p. 15 1). -Endurecimento (p.
132).
Fibroma uterino
2j aravelas *
Argentina - Bolsa-ce-pastor
- carva1170 (10117as) - 1 âmio-branco - Cr.7vo-de-defunto
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.
Á9W17hVS dO OSSOMO *
MIMeIMIÇJ0
Deve vigiar a alimentação. Evitar: álcool, vinho, gorduras animais, manteiga cozinhada,
queijos fortes, charcutaria, enchidos, salmoura, carnes gordas, conservas, sardinhas, peixes
gordos, condimentos, especiarias, pimenta, mostarda, vinagre. Diminuir substancialmente o
consumo de sal, de açúcar e suprimir pastelaria, Alimentos privilegiados: leve398
Fígado
dura de cerveja, germe de trigo, cereais integrais, flocos de aveia, todos os frutos frescos e
secos, saladas, vegetais crus, legumes verdes.
Jejun7
Fígado
r também Cólicas hepáticas (p. 329), Flatulências (p. 403), Diarreias p. 366).
* 1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar
em infusão 20 minutos. * Tomar 3 chávenas por dia.
ÁS:61711os dos ~ *
Alocrim + louro
399
Fígado
Receit,Ts
9f1 fitotempêuticlas
A /C.? ch o fr.7
água a ferver.
* Tem uma acção diurética, depurativa, digestiva e estimulante das secreções biliares.
* Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
* Também é possível beber a água
solda
Pela sua capacidade de fazer aumentar a formação de bílis e a sua fluidez, esta planta é
utilizada sob a forma de tintura-mãe, de extracto fluido ou de infusão em diversas afecções
do fígado. É originária do Chile.
Gardo-bel710
* Infusão de 10 g de planta para 1
Cardo-marí.7no
* Infusão de 10 g de sementes
Erv.?-de-são-louren.ço
* A infusão estimula a secreção
biliar.
água.
* Tomar 2 chávenas por dia.
Eupatóríg-can17amosa
* Infusão de 10 g de planta para 1
1 vez ao dia.
Grain.7
* Tisana de 10 g de raiz para 1
litro de água, que deve ferver devagar. Pode-se acrescentar alcaçuz e cevada.
* Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
Híbisco
* Esta planta regula a secreção da
bílis.
* Infusão de 20 g de planta para 1
Perpétua
* Infusão de 10 g de planta para 1
Vínhê?
* Infusão de 20 g de folhas para 1
400
Fístulas anais
Para:
CONSELHOS
Fístulas anais
rata-se de lesões húmidas que frequentemente ocasionam pruridos. Ver Alergias (p. 207),
Eczerna (p. 372), Pele (p. 504).
DIw901
às * Centáuroq-poquena - 1,9baça
- Esc.7b1osa - Ainor-perfolto * 1 ou 2 drageias de cada por dia. * Cura de prõpolis em
drageias ou em solução: * 3 drageias de cada por dia, durante 1 mês, várias vezes por ano.
Lavanda
401
Fístulas anais
L~g0175 *
* Dos braços e das coxas, alternadamente com uma afusão superior do peito e das costas.
* 3 vezes por semana.
de manhã em jejum: receita do Dr. Chornel), levedura de cerveja, fruta fresca, laranjas,
toranjas, ananás, legumes verdes, cenoura, saladas, cereais integrais, papas de aveia,
salsa, morangos, etc.
J¥11177
CONSELHOS
402
Flatulência - Gases intestinais
0109ei
as *
ou 117fusão
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver e deixar em infusão durante 20
minutos. * Tomar 3 chávenas por dia.
óleos asse/IC1,61.9
MOSC.7d27
ou Ma17jorona
Lovapens *
ouchos o ofusões *
Praticar.
ReceIffis
A~líc-7-arcai7gffic.7 Infusão de 10 g de raiz para 1 litro de água fria. Ferver durante
2 minutos e deixar em infusão durante 15 minutos.
* Tomar 3 chávenas por dia.
Anis verdé
* Infusão de 10 9 de sementes
403
Flebite
Func17o
A11177e1M9~
Alimentos privilegiados: aipo, anis, alho, funcho, nozes, avelãs, gengibre, pimenta
(moderadamente), canela.
CONSELHOS
- Colocar uma garrafa de água quente sobre o baixo-ventre (eventualmente envolvida numa
toalha molhada em água quente).
- Actividade física, indispensável.
Flebite
VI, (
404
Flebite
ÁOlogoi
ao dia.
ou Canela
- 3 gotas, 3 vezes ao dia.
MIMUI*O dO NOPtUI7O
AlimelMã.Ção *
vegetariana se possível.
* Contra-indicações: os excitantes como chá, café, chocolate, tabaco, álcool, vinho, cerveja,
aperitivos, bem como charcutaria, carnes gordas, enchidos, caça, carne de cavalo, fritos,
conservas, açúcar, sal, pimenta, pimentos, mostarda, queijos fortes, pratos com molhos,
etc.
* Alimentos privilegiados: germe
de trigo, pão integral, legumes cozidos em água, saladas, vegetais crus, levedura de
cerveja, cenoura, beterraba, ananás, cerejas, mirtilos, maçãs, tomates, toranjas, salsa,
funcho, couve rôxa, espinafres, alho, limão, laranjas, etc.
Jejum
405
Fracturas
CONSELHOS
coxas - face interna -, com os polegares previamente molhados em água fresca ou em óleo
de amêndoas-doces. Subir lentamente até ao baixo-ventre (segundo o Dr. Bilz).
Fracturas
ratamento médico indispensável. Ver também o capítulo sobre o Múmio, p. 167. Não existe
nenhum tratamento que possa reduzir as fracturas sem uma intervenção médica. Desde
sempre que os especialistas tiveram por dever intervir. Recorria-se a um “endireita”.
Durante muito tempo estes “endireitas” fizeram concorrência aos médicos. Alguns tinham
uma tal dexteridade que os períodos de consolidação eram muito curtos. Outros,
infelizmente, tinham falta de habilidade, e os pacientes ficavam estropiados para o resto da
vida. Poucos “ endireitas” correm o risco (no Ocidente) de se dedicarem a tais práticas nos
nossos dias. Devemos dizer que, neste campo específico, certos médicos competem, em
virtuosismo, com os antigos praticantes tradicionais.
Os nossos conselhos limitar-se-ão, por conseguinte, a algumas receitas que têm como
finalidade activar a consolidação e, eventualmente, a cicatrização.
406
Fracturas
CIMPIOS/7785 *
As cataplasmas quentes de argila podem ser utilizadas depois de se retirar o gesso (nos
estados inflamatórios aplicam-se cataplasmas frias). A argila tem propriedades
descongestionantes descritas por inúmeros autores.
Receitas fitotelaPêuticas
C.7valínim?
* 30 g de planta para 1 litro de água fria. Deixar repousar 6 horas e em seguida ferver
lentamente durante 30 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos. * Beber 4
chávenas por dia.
ESP-7dana-de-á_qua
* 30 g de raiz seca para 1 litro de água. Ferver durante 15 minutos e deixar em infusão 10
minutos. * Tomar 1 chávena de manhã e à noite, durante 20 dias.
Pulmonái-í2?
GeMOtOMPAI
AlIMOIMOÇJ0
* Evitar: álcool, açúcar, café, pratos pesados e indigestos, charcutaria, queijos fortes,
carnes gordas, fritos e todos os excessos alimentares.
* Alimentos privilegiados: couve,
aipo, cenouras, rabanetes, agrião, aveia, grãos germinados, pólen, geleia real.
* O sumo de nabo é também um
Fragilidade capilar
comprimento da rede capilar no corpo humano é de 6300 metros. A resistência das vénulas
está adaptada à pressão sanguínea. As perturbações circulatórias, os dedos dormentes e os
hematomas frequentes são
as suas consequências.
‘01wffoi
os * H.91namélis - Gardo~bento
- Erva-de-São-10ão
- Mil-foffias (AquIlela)
- 1 ou 2 drageias de cada, 1 vez
ao dia.
GIni(-go bIloba
- Em infusão ou tintura-mãe.
óleos CIPresté
Áy817h05*
preparações à base de algas marinhas (prontas a utilizar, à venda nas lojas de dietética ou
nas farmácias), seguidos de uma loção fresca e de uma fricção vigorosa.
SoMIOS de wPor *
J:ó@@ó@è
66 ô
A11117017~O
Evitar: álcool, vinho, cerveja, pratos com molhos, charcutaria, carnes gordas, gorduras
animais, manteiga cozinhada, enchidos, conservas, anxovas, peixes gordos, açúcar,
pastelaria. Atenção ao sal.
408
Frieiras
Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, fruta fresca, couve, chucrute, legumes verdes,
cereais integrais, pão integral, frutos secos, amêndoas, nozes, avelãs, uvas, salsa, cerefólio,
alho, cebola, saladas, espargos, mirtilos, cássis, etc.
jejum
CONSELHOS
Frieiras
ontrariamente ao que habitualmente se pensa, o álcool não protege contra o frio e as suas
consequências. Só a sua acção analgésica permite suportá-lo temporariamente.
As pessoas sujeitas às frieiras podem fazer duas vezes por ano, na Primavera e no Outono,
as seguintes curas:
O Dr. Chomel preconiza fazer, no Verão, aplicações de morangos frescos esmagados nas
partes atingidas no Inverno.
409
Frieiras
D0C0C00
De figos cozidos em mel, colocados nas feridas, aliviam rapidamente. De cenoura ralada,
aplicada directamente. Pode-se também misturar couve o cenoura com argila, para fazer
um emplastro.
compresmS *
Fric~
aquecer um pé, uma mão, aproximando-os de uma fonte de calor) até o membro ficar
quente.
* Ou fricções frescas parciais da
881711OS *
&7difIVOAM0~ *
AlIMO1M300
Evitar: álcool, pratos demasiado quentes ou gelados, alimentos difíceis de digerir. Alimentos
privilegiados: alho, cebola, nozes, avelãs, amêndoas, bananas, alperces, aipo, cenouras,
azeitonas, agrião, alface, espinafres, endívias, legumes secos, fruta fresca, cereais integrais,
germe de trigo, levedura de cerveja, tomate, salsa, figos, tâmaras, ananás, mel e os
produtos da colmeia, etc.
Â9JUM
410
Frigidez
Frigidez
DIw901
os * LL(@JJ GInS&ng-VerMO1170
Eleutêrococo
- 4 a 8 drageias por dia. Complementos sinérgicos eventuais:
ó16M OSSOMASIS
Gei7CI.9M
ÁRO/7/105 dO OSSOIMO *
* Banhos de assento quentes, seguidos de um banho de assento frio curto. * 3 vezes por
semana.
Duches o ?fusões *
MIMO/MOÇãO
Alimentação sóbria, evitar todos os excitantes e euforizantes que tenham efeitos contrários
aos pretendidos. Evitar: álcool, vinho, cerveja, tabaco, açúcar, pastelaria. Atençâo aos
excessos de chá e de café. Alimentos privilegiados: alho, alcachofra, germe de trigo,
levedura de cerveja, aipo, amêndoas, nozes, avelãs, óleo de amendoins, canela, gengibre,
açafrão, pimenta preta.
JeAUM *
411
Furúnculos
CONSELHOS
Furúnculos
estafilococo. Forma-se uma bolsa de pus que amadurece a acaba por rebentar.
L inária
selo-de-s19101não
Utilizar o rizoma seco e reduzido a pó: 10 g para meio litro de água. Ferver durante 10
minutos e deixar em infusão 20 minutos.
412
G
- Gaguez
-Gangrena
-Gastrites
-Gengivas
-Gota
-Gretas
-Gripe
Gaguez
Gaguez
efeito da fala, pode ocorrer a qualquer momento: a meio de uma palavra ou de uma
conversa. Apesar dos esforços, a palavra fica bloqueada. Na maioria dos casos está
presente uma respiração ofegante ou irregular.
OUCI7OS o &fusões *
AI1M0I7M00
Alimentação saudável, equilibrada, pouca ou nenhuma carne (sempre bem passada), fruta
fresca, iogurtes, lacticínios, frutos secos, amêndoas, nozes, avelãs, pão integral. Alimentos
privilegiados: cereais integrais, trigo germinado, levedura, uvas, cenouras, ananás, alho,
cebola.
jejum
Lav.7nda - Prím~ra
ou 117filsio * Lavand2?
414
Gangrena
Gangrena
DIw90i
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.
ó/WS OMOMMIS
Cravo-de-cabecínha
@=L-U COMPrOSSOS *
Aplicações de cataplasmas:
Co~ - Argíla
B017hOS dO V0POr
415
Gastrites 1 Gengivas
Gastrites
er Inchaços (p. 443), Digestão difícil, Flatulências (p. 403), úlceras (p. 592), etc.
Gengivas
v r também Aftas (p. 198), Boca (p. 261), Dentes (p. 356).
Receitas f1 fitolefaPêuticas
cai-V.71170
As folhas de carvalho em infusão em vinho tinto com mel, aplicadas sob a forma de
gargarejos,
M.?rm&lelro-coinum
Recoltos lf fitoterãpdutlcas
Agrião
O agrião fortalece as gengivas enfraquecidas e sanguinolentas.
416
Gengivas
litro de água fria. Ferver e apagar o lume. Deixar em infusão durante 20 minutos.
* Tomar 3 chávenas por dia.
Pimentoira-da~&mérica
* A goma resinosa é a substância
que se obtém depois de se entalhar a casca de uma árvore (como a bétula, o choupo, etc.),
quando sobe a seiva.
* Aplicar massajando as gengivas
T&rOffi71ina
GENGIVITES
Receitas fitote~UtICOS
Arníca~d,g-rnontanha
* Tintura-mãe: 80 g de flores em
os locais inflamados.
Malva
* Infusão de 10 g de folhas em 1
morna.
Mirtílo
* 20 g de bagas secas em meio
quente.
Tormontíffia
* 20 g de raiz para 1 litro de água.
de escovar os dentes.
417
Gota
Gota
A gota manifesta-se sob a forma de uma dor violenta no dedo grande do pé que fica
inchado e vermelho. A urina fica escura e surgem então diversos sintomas: transpiração,
sede intensa, febre, pulso rápido. Estas crises podem durar entre 4 e 9 dias e ser mais
frequentes no fim do Inverno.
N.8550g0177
418
com óleo de erva-d"ão-joão (receita do Dr. Chomel): Para meio litro de azeite, deitar
30 g de erva-d"ão-joão e 20 cabeças de cornornilo. Deixar macerar 8 dias ao sol e filtrar.
Para acelerar esta preparação, aquecer em banho-maria durante 20 minutos e acrescentar
um quarto de álcool canforado.
SOMIOS dO OSSOIMO *
Quentes com “flores de feno” ou palha de aveia, 3 vezes por semana. Banhos completos
quentes com infusã o de palha de aveia, 3 vezes por semana.
OUC/105 e afusões *
AlIme17M0o
A alimentação tem um papel determinante em todas as afec~ ções gotosas. Não existe
solução durável sem um regime ali~ mentar severo. Evitar: todos os álcoois, vinho, cerveja,
bebidas espirituosas, digestivos, aperitivos, carnes gordas, enchidos, caça, charcutaria,
salmoura, fritos, ovos, crustáceos, queijos fortes, maionese, moluscos, manteiga, chocolate,
chá, café, açúcar, pastelarias, etc. Usar pouco sal. Afirrientos privilegiados: a alimentação
vegetariana é de longe superior a todos os regimes (não existe gota nas pes~ soas que
praticam o regime vegetariano há muito tempo), alho, cebola, couve, couve roxa, alho-
porro, saladas verdes, frutos frescos, maçãs, peras, ananás, limão, laranjas, toranjas,
morangos, cássis, mirtilos, salsa, cereais integrais, etc.
jejum
Gretas
419
Gripe
Gripe
-as essoas idosas esta afecção pode ter um carácter grave. Os sintomas ca'racterizam-se
por arrepios, dificuldades respiratórias, cabeça pesada, vertigens, febre, pieira, etc.
Ver Bronquites (p. 264), Febre (p. 395), Rouquidão (p. 544) e eventualmente Prisão de
ventre (p. 522).
D/0901
às * Verbasco-br,9nco
- TUSSIl.Igem - Afarrolo
- Ervzi-ursa - Veró171ci
OU Wffi.7sco-br.inco
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão um quarto de hora. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
2
Híssopo ~ Euc.711pto
- Lavanda
CONSELHOS
Para os conselhos gerais, ver Bronquites, p. 264: -Banhos dos braços e dos pés. -Banhos de
vapor.
- Tratamentos Kneípp.
- Alimentação.
- Jejum.
420
H
. Hálito (mau)
- Hernofilia - Hemorragia
- Hemorróidas
- Hepatismo
- Herpes - Zona
- Hidropisia
- Hipertensão
- Hipocondria
- Hipotensão
- Histeria
Hálito (mau) 1 Hemofilia - Hemorragia
Hálito (mau)
Hemofilia - Hemorragia
Dw61
* 1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. * Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
422
Hemorróidas
Hemorróidas
Dão origem a uma inflamação das mucosas rectais, com dor durante a evacuação.
Ver Fragilidade capilar (p. 408), Sangue (p. 549), eventualmente Prisão de ventre (p. 522).
D12901
Apresentamos várias aplicações locais que deram resultados muito úteis ao longo dos
séculos:
Figos esmagados, misturados com mel (segundo o Dr. Chomel). Cebola migada fina
misturada com manteiga fresca. Marroio misturado com mel. Verbasco-branco + Alteia em
decocção em leite fresco.
ÁRV/71;05 *
Banhos de assento quentes, todos os dias. N.B.: os banhos de assento quentes, durante as
crises, acalmam as dores. Logo que surjam melhoras, os banhos de assento devem ser
tomados mornos e depois frios.
“~8178 * dIUMUS
423
Hemorróidas
meio litro de água. Ferver durante 3 ou 4 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos.
* Fazer a lavagem com uma “pêra”
ÁOI/CI1OS e afilsões
Recolffis
AqiMek? - Mil-foffias
Banho de assento: fazer uma infusão com 50 g de flores em 1 litro de água a ferver. Deixar
em infusão 1 hora, filtrar e acrescentar à água do banho.
8011h79e/19
*Receita popular italiana. Fazer
uma pomada com sumo de beringela cozida em azeite, à qual se acrescenta cera virgem e
sulfato de cobre. Esta mistura aplica-se nas partes doentes.
GaMOMIla-p-9~17a
*Em banhos de vapor de assento:
H29m.imélIs
*Infusão de 20 g de casca (eventualmente também de folhas) em
1 litro de água fria. Ferver durante 5 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos.
*Tomar 2 chávenas por dia.
*Pode utilizar-se esta infusão sob
civilizações pré-colombianas.
O extracto das folhas e da casca é vasoconstritor e adstringente.
Marmelelro-comum
*Utilizam-se os caroços do marmelo (fruto do marmeleiro-comum) e a casca, fervidos em
leite. Coloca-se esta mistura em pequenos sacos de pano e aplicam-se (quentes) sobre as
hemorróidas. Renovam-se estas cataplasmas de meia em meia hora.
* Também todas as plantas
adstringentes.
424
Hepatismo
* Infusão de 20 g de planta em 1
Potênti117a ansorina
* Infusão de 20 g de planta em 1
Alimentação
Deve ser muito sóbria e ligeira. Evitar: especiarias, gorduras animais, fritos, carnes gordas,
manteiga cozinhada, peixes gordos, sardinhas, carapaus, caça, carnes envelhecidas, álcool,
vinho, cerveja, charcutaria, enchidos, queijos fortes, crustáceos, chá, café, chocolate,
açúcar e doces. Consumir pouco sal.
- Alimentos privilegiados: fruta
fresca, mirtilos, cássis, pêssegos, alperces, uvas, toranjas, ananás, legumes verdes, cereais
integrais, pão integral, levedura de cerveja, amêndoas, nozes, avelãs.
jejum
CONSELHOS
Hepatísmo
v e
r Cálculos biliares (p. 274), Cólicas hepáticas (p. 329), Prisão de ventre (p. 522), Diarreias
(p. 366), Fígado (p. 399), etc.
425
Herpes - Zona
Herpes - Zona
DIw901
os *
ou Infusão
óleo de Erva-de~são-joão
* Meio litro de azeite (ou óleo de
PessegueírO
* As folhas, piladas e esmagadas,
50/7/105 * 47u017t05
B017h05 dO 35501M0
Banhos de assento mornos, seguidos de um banho de assento frio curto. Todos os dias.
ÁRanAios de va~ *
CIntuffio de Noptulio*
Evitar: todos os abusos, álcool, vinho, cerveja, chocolate, café, chá, gorduras animais,
fritos, manteiga cozinhada, conservas, enchidos, maionese. Vigiar o sal e o açúcar, etc.
Alimentos privilegiados: alimentação vegetariana, de preferência, sobretudo nos casos
difíceis. Fruta fresca, legumes verdes, saladas, couve, espargos, agrião,
levedura de cerveja, ananás, toranja, cereais integrais, nozes, avelãs, figos, uvas, alperces,
etc.
jejum *
Hidropisia
cumulação de líquidos nos tecidos e nas cavidades do corpo. Diversas doenças podem dar
origem a esta afecção: doenças do coração, dos pulmões, do fígado, dos rins, do baço e a
gota.
Esta doença,é acentuada pelos excessos de comida e de bebida. Devem tratar-se as causas
principais.
ÁO~01
ou 117fusão * GíeSla
Resta boi espinhosa * Infusão de 20 g de raiz em 1 litro de água a ferver. Deixar em infusão
durante 20 minutos. * Tomar 3 chávenas por dia.
427
Hidropisia
salsa
* Infusão de 15 g de sementes ou
ó10OS O.95017C1,015
ZIMbro
80/7/705 *
Banhos de pés (até ao meio da barriga da perna) com uma decocção de:
Zimbro @. Giést.7
3 pitadas de cada planta para meio litro de água. Manter em lume brando durante 20
minutos. Acrescentar à água do banho de pés. Depois do banho, passar por água fresca e
friccionar. Duração do banho: 10 minutos,
3 vezes por semana, de preferência à noite.
ÁRRIffiOS dO OSSOfitO *
£8V27g0175
Lavagens todas as manhãs com água morna ou com uma infusão de camomila: 3 ou 4
pitadas de planta (cerca de 10 cabeças) para meio litro de água. Ferver durante 1 minutos e
deixar em infusão durante 15 minutos. Fazer a lavagem com uma “pêra” e conservar
durante cerca de 20 minutos.
ÁRO17h05 dO VO~1- *
Não deve de modo nenhum ser excitante. Evitar: álcool, vinho, cerveja, legumes feculentos,
charcutaria, pratos com molhos e, de uma maneira geral, uma alimentação rica, fritos,
manteiga cozinhada, açúcar, pastelaria. Atenção ao sal, etc.
428
Hidropisia
Alimentos privilegiados: fruta e legumes frescos, frutos secos, cebola, nozes, avelãs, limão,
toranja, agrião, rábano silvestre, . 1 dia por semana, se possível. cereais integrais, pão
integral, - 1 dia, a fruta. papas de aveia, etc. - Cura de fruta fresca (uvas,
semana.
- Banhos de vapor, de assento, 3 vezes por semana, com uma
absinto + aloés.
- 1 de cada, 1 vez por dia.
flores de giesta), misturados com vinho branco. Deixar repousar durante 1 ou 2 dias.
-Tomar 3 colheradas, de manhã e à noite (Dodonée).
- Bagas de zlrnbro esmagadas e misturadas com vinho tinto (20
com vinho branco. Deixar repousar 12 horas. -Tomar 3 colheradas, de manhã e à noite
(Kneipp).
CONSELHOS
Exercícios Físicos (ver p. 133). Endurecimento e andar de pés descalços (ver p. 132).
Exercícios respiratórios (ver p. 137). Banhos de ar livre e de sol (ver p. 151).
429
Hipertensão
Hipertensão
enção às perturbações persistentes, tais como dores de cabeça, zum- `bidos nos ouvidos,
vertigens, insônia, fadiga, perturbações da visão, etc. Controlar frequentemente a tensão
arterial. Vigiar a exaustão física e intelectual, evitar os ruídos, as contrariedades e a
excitação.
DIw901
8817hOS dOS ~
1,0~017.9 *
6 dentes de alho migado fino para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante
15 minutos.
* Fazer esta lavagem, dia sim dia
não.
DUC/MS O.ofus~
* Dos braços e da cabeça, alternando com as coxas.
* Afusão rectal.
430
Hipocondria
AlimelMaÇão
O factor alimentar tem um papel preponderante na tensão arterial. O regime alimentar deve
ser feito sob vigilá ricia médica. Evitar: todos os excitantes, chá, café, chocolate, tabaco,
álcool, vinho, cerveja, gorduras animais, manteiga cozinhada, fritos, charcutaria, caça,
carnes gordas, mostarda, maionese. Pouco sal e pouco pão. Alimentos privilegiados: comer
alho a todas as refeições (sobretudo cru) e, caso seja insuportável, consumi-lo em drageias;
legumes e frutos frescos, limão, óleo de milho e de girassol, cereais integrais, arroz, aveia,
cebola, tomate, beterraba, aipo, dente-de-leão, cenoura, peras, maçãs, couve, etc.
jejum
CONSELHOS
substancial.
- Vigiar continuamente a tensão arterial.
- Exercícios fisicos moderados.
- Importante: praticar o relaxamento (ver p. 137), estar calmo
Hipocondria
doente observa--se e interpreta os sintomas. Anda silencioso, triste, gostada solidão... anda
atormentado pela angústia, por inquietações irrazoáveis e sofre de dores, de calores e de
suores frios.
Para o tratamento, ver: Depressão nervosa (p. 357), Neurastenia (p. 477) e eventualmente
Prisão de ve;itre (p. 522).
431
Hipotensão
Banhos de assento frios ou com fricções, todos os dias, bem como loções e fricções totais,
frescas e diárias.
CONSELHOS
Hipotensão
Á0m961 ‘15 *
ou /IMUSSO *
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia, entre as refeições.
2 ou 3 pitadas de cada planta para meio litro de água. Aquecer durante 20 minutos e
acrescentar 4 ou 5 litros de água. Duração do banho: 10 a 15 minutos. Em seguida passar
os pés por água fria e friccionar.
432
Histeria
8617h05 dO 85501M0*
B817h05 dO V0POr *
Das coxas e dos braços, alternando com uma afusão fulgurante, dia sim dia não.
Aliment.9p10
Evitar: todos os excitantes, chá, café, tabaco, álcool, vinho, cerveja. Alimentos
privilegiados: cereais integrais, germe de trigo, arroz integral, nozes, avelãs, espinafres,
beterraba, couves, salsa, cerefólio, alho, cebola, laranjas, alperces, tâmaras, peras, maçãs,
ameixas.
jejum
de vez em
CONSELHOS
Histeria
pressão, mal-estar, espasmos no estômago, vómitos, arrotos ácidos, boca amarga, gases
intestinais, dores violentas nos intestinos, pele seca, excesso de saliva, choros, tristeza,
emoção exagerada, gemidos, soluços sem causa aparente, risos súbitos, sensibilidade
excessiva ao sabor dos alimentos: são estas as manifestações mais comuns.
433
Histeria
DIOgoi
- V.71ería17.7
Eleuterococo
4 a 6 drageias por dia, em curas de 1 mês.
1 pitada de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão
durante 15 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas ao dia.
Ranj>OS de OSS017to*
ÁRI/7/105 OÇO V0POr2 vezes por semana, seguidos de uma loção fresca e de uma fricção.
Dos braços e das coxas, alternadamente, com uma afusão fulgurante. Afusão rectal.
CI1MU190 de Noptu170
AI1M01m300
Evitar: todas as sobrecargas alimentares, álcool, café, chá, tabaco, açúcar, carnes gordas,
gorduras animais, fritos, caça, charcutaria, etc. Alimentos privilegiados: levedura de
cerveja, cereais, fruta fresca, nozes, amêndoas, alperces, espargos, alface, erva benta,
dente-de-leão, o germe de trigo, produtos da colmeia, feijões, frutos secos, legumes secos,
etc.
jejum
Aconselhado.
1 dia por semana. Cura de fruta.
CONSELHOS
húmida, várias. vezes ao dia, vigiando constantemente o aquecimento dos pés. -Loção
diária do corpo com água misturada com vinagre (recomendada por Kneipp).
- Andar dentro de água.
434
1
- Icterícia
- Impetigo
- Impigens
- Impotência
- Inchaço (do ventre) - Acrofagia
- Incontinência urinária
- Insectos
- Insónia
- Insónia (sono dificil)
Icterícia
Ileterícia
perda de apetite. Depois de alguns dias, a pele e a parte branca dos olhos ficam amarelas e
observa-se também um escurecimento da urina, etc.
ÁOlogoi
1 pitada de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infus o
durante 15 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia. Ou:
Veró17ica
Foi muito utilizada no passado para tratar a icterícia e a gravela. Também se pensou que
podia
tratar a tuberculose. Durante muito tempo foi considerada como uma panaceia. Agora
deixou de estar na moda. Utiliza-se todavia para as digestões difíceis, as enxaquecas e as
febres.
20 g de flores secas para 1 litro de água. Tomar 3 chávenas por dia, entre as refeições.
COM~SSOS *
Áwn/708 *
Lavagem
436
Icterícia
meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10 minutos. Fazer a lavagem morna
com uma
11 pêra” de lavagem, de manhã em jejum. Conservar durante cerca de 20 minutos.
Ág317hos
ÁRMI#Os de assento
Banhas de assento mornos: todos os dias, durante 20 minutos, com massagem suave do
ventre e do baixo-ventre, tendo mergulhado previamente as mãos em água fria.
ÁRRIMios de vapor *
OUCI1OS o Ofus~ *
Das coxas, 2 vezes por semana. Superior, 2 vezes por semana. Fulgurante, 1 vez por
semana. Rectal.
AlimenmÇão *
fácil de digerir,
* Suprimir: álcool, vinho, cerveja,
especiarias, pastelaria, fritos, gorduras animais, manteiga cozinhada, chá, café, chocolate,
maionese, enchidos e, de uma maneira geral, todos os alimentos pesados e indigestos.
* Alimentos privilegiados: alcachofra, caldos de legumes, sumos de fruta, limão, laranjas.
Quando surgirem melhoras, começar a comer progressivamente fruta, legumes cozidos em
água, cereais integrais, papas de aveia, ameixas, germe de trigo, levedura de cerveja, etc.
jejum
É necessário.
1 dia por semana,
1 dia, a fruta.
CONSELHOS
437
Impetigo / Impigens
Impetigo
Impigens
- Impigem com prurido (líquen): pequenos nódulos duros que provocam uma comichão
violenta.
- Impígem purulenta: forma pequenas bolhas que deitam pus.
- Impigem corrosiva (lúpus): nódulos que se espalham progressivamente, ficando o centro
com o aspecto de uma cicatriz. Ataca o rosto.
- Impigem seca, impigem escamosa: tão frequente corno o eczema.
Á~01
438
Impigens
OU 117fUSãO *
1.7baÇa ‘ É17Ula-campana + Escabíosa + Erva-1n0101r11717.9 + LúpUlO
1 pitada de cada planta para 1 litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 15
minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia,
ÁRO/7/705 *
ÁMO17hos de 85501M0
So17hos de vapor*
Banhos de vapor na cama ou em posição sentada, 2 vezes por semana, seguidos de uma
ligeira fricção.
A fusão *
Afusão diária das coxas e dos braços, alternando com uma afusâo superior.
UM
401110t0.1
humedecida com água morna, que se conserva até evaporar a água (caso seja suportável e
sem causar mal-estar).
3 vezes por semana.
AlIMOIMIÇão
tabaco, açúcar, pastelaria, pão branco, ovos, queijos fortes, carnes gordas, charcutaria,
caça, salmoura, enchidos, maionese, Limitar o consumo de sal.
* Alimentos prilvillegiados: agrião (macerado em iogurte, tomado
de manhã em jejum: receita do Dr. Chornel), levedura de cerveja, frutos frescos, ananás,
laranjas, toranjas, cenouras, couves, legumes verdes, alface, dente-de-leão, cereais
integrais, aveia, salsa, cerefôlio, cebola, morangos, etc.
jejum
439
Impigens
decocção. Aquecer sem ferver (30 minutos), acrescentar 10 g de flores de enxofre e deixar
macerar durante 1 hora. -Aplicar 2 ou 3 vezes por dia.
* Escabilosa macerada em alcool canforado:
CONSELHOS
- Higiene minuciosa da pele com sabonete suave (sabonete preto). -Ver também Banhos de
ar livre e de sol, p. 15 1.
- Atenção, mude a roupa interior todos os dias, evite roupas em
fibras sintéticas, prefira as roupas em fibras naturais (algodão, lã, seda, etc.)
Impotência
Impotência
.mpotência atinge os homens e manifesta-se pelos seguintes sintoA mlras: pênis flácido, em
certos casos incapacidade de erecção ou tensão insuficiente apesar do desejo.
A ejaculação precoce, apesar de permitir o coito, pode ser considerada como uma forma de
impotência. As causas são diversas: alimentação incorrecta, desentendimento entre os
parceiros, abuso de certas substâncias medicamentosas, exaustão física e intelectual,
preocupações, desgostos, stress, mágoa, nervosismo, lesões orgânicas (raras), diabetes,
etc.
Vigiar também a obesidade e a prisão de ventre. Ver também o capítulo sobre os remédios
universais de origem animal e vegetal, p. 89.
DIZffoi
4,5 *
EleutêrOCOCO
de 1 mês, de:
5617h05 *
pronta a usar que se pode comprar nas lojas de dietética ou nas farmácias), 3 vezes por
semana, seguidos de uma afusão fresca e de uma fricção vigorosa.
BO/7/705 dO JISSOIMO
Banhos de assento frios ou com fricções, todos os dias. E banhos de assento mornos com
massagem do baixo-ventre,
3 vezes ao dia.
88/7/105 dO V.TpOr
tindo nas nádegas e nas partes dorsais. Acabar com fricções vigorosas.
ReceIffis Átotempéuticos
ao dia.
* loimbina (sob receita médica)
em infusão ou tintura-mâe.
* Esfbndílio em maceração em
AffineIM?00
JeJUM
RECEMAS úMIS
Vinhos afrodisíacos:
CONSELHOS
De modo a permitir uma melhor regeneração, evitar a excitação sexual durante algum
tempo (variável segundo os indivíduos).
442
Inchaço (do ventre) - Aerofagia
onde, não importa como, que comem sem mastigar e bebem demasiado. Pode ser
acompanhado de gases intestinais.
Quando surgirem melhoras, os banhos devem ser tomados cada vez menos quentes.
ÁLOVOg0175 *
89/7h05 dO V0POr *
LL(@j Á@1wg0I-as *
Enula-campa17a - GengIbre
* 2 drageias de cada: 1.O dia. NogueIr-7 - Orégão * 2 drageias de cada: 2.O dia. *
Alternadamente, dia sim dia não.
5917h05 dO OSSO/MO *
j DUCIles o afusões *
443
Incontinência urinária
integral, cereais integrais, fruta fresca, saladas, óleos vegetais, carnes bem passadas e
grelhadas, etc.
É uma excelente terapêutica para todas as perturbações gástricas. Praticar 1 vez por
semana, alternando com 1 dia de fruta (curas de uvas durante a estação).
CONSELHOS
Ver também:
- Exercícios fisicos, (p. 133).
- Repouso (p. 134).
- Cinturão de Neptuno (p. 148).
o Ir 00 Incontinência urinaria
3 ou 4 pitadas de planta para meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos.
- Tomar 1 chávena durante a
tarde.
444
Insectos
Não beber à noite, comer pouco e abster-se de fruta fresca (sobretudo maçãs). Urinar antes
de ir para a cama. Fricções completas, mornas, 2 vezes por dia.
CONSELHOS
Atenção, nem vexames nem violência resolvem o problema. Devemos ser pacientes.
Insectos
Píretro
Tas17eir.7
O odor forte e específico desta planta protege a roupa dos insectos. As capítulas reduzidas a
pó podem substituir certos insecticidas. É uma planta anti~ parasitária, vermífuga, que por
isso mesmo é chamada, normalmente, de “planta dos vermes”,
445
Insónia
Ins ônia
s causas das perturbações do sono são múltiplas e podern ter como origem uma
perturbação funcional. Só recentemente se constatou que o sono se divide em 5 ciclos: - A
primeira etapa chamada adormecimento é essencial. É de curta duração e
Cada período é importante, mas o mais crucíal é a fase de adormecimento, e a maioria das
insônias derivam das perturbações ligadas a esta
fase de adorrnecimento não pode efectuar-se em condições óptimas. É por este motivo que
pretender agir sobre a insônia sem decidir mudar os hábitos que estão na origem desta
perturbação só pode ter efeitos ilusórios e, na pior das hipóteses, com a utilização da
panóplia de soníferos e de
As perturbações do sono não devem ser encaradas com ligeireza pois constituem, tal como
os outros sintomas, indicações extremamente significativas de que o nosso corpo reclama
de forma imperativa alterações no
Ver também Nervosismo (p. 474), Repouso (p. 134), Relaxamento (p. 13 7).
446
Insónia
conforme as necessidades.
*1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. *Tomar 2 ou 3 chávenas por dia (pode-se
acrescentar a esta preparação algumas gotas de flor de laranjeira).
ó1005 OSSOMÁTIS
ÁRI/7h05 *
80/7/705 dO 1550fitO
* 3 vezes por semana.
LIVOg0177 *
* Com uma infusão de camomila:
10 cabeças de camomila para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos.
* Fazer esta lavagem morna com
E17du~MOIMO
* Passear de pés descalços na
erva húmida. Exercícios físicos. Muitas vezes o simples facto de andar a pé antes de ir para
a cama permite obter um sono reparador.
COMIS0 húMida
* Os efeitos relaxantes da camisa
húmida fazem-se rapidamente sentir.
19@ AlIffielMação
Contra-indicações: as refeições copiosas, excitantes tais como chá, café, tabaco, álcool,
vinhos, açúcar, gorduras animais, pratos com molhos, manteigas cozinhadas, charcutaria,
enchidos,
447
Insónia (sono difícil)
caça, carnes envelhecidas, excessos de sal, de especiarias e, de uma maneira geral, todos
os alimentos pesados e indigestos. Alimentos prívilegiados: uma alimentação ligeira é
essencial para obter um sono reparador de boa qualidade. Devem privilegiar-se todos os
alimentos vegetais crus, acompanhados de óleo vegetal de boa qualidade, se possível
biológico e sempre de primeira pressão a frio, em particular os óleos de azeitona, de
cártamo, de girassol. Também se devem consumir
saladas, especialmente alface, agrião, erva-benta, legumes como couve, cenoura, funcho,
bem assim frutos tais como maçã, alperce, uvas e, mais especificamente, fruta de estação e
da terra.
JeJUI77
É uma terapia essencial, particularmente nos indivíduos que sofrem de insônia de origem
alimentar. Curas de fruta fresca de estação: uvas, maçãs, alperces.
ratar sempre as causas. Ver também: Pesadelos (p. 517), Depressão nervosa (p. 357), etc.
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 1 chávena à noite ao deitar (eventualmente também 1
durante a tarde).
80/7h05 *
448
Insónia (sono difícil)
0817h05 de assento
Lavagem *
* Lavagem morna com uma infusão de camomila: 10 cabeças para meio litro de água.
Ferver e deixar em infusão durante 10 minutos.
* Fazer a lavagem morna com uma “pêra”, de manhã, em jejum.
fresca.
Sanhos de vapor *
L ,,: o, ‘1,4,,
Recoltas lf fitotelaPêuticos
Alf27co
- Utilizar o látex de alface fresco (que se obtém por compressão
Esc17sc17olizía-da-calífórnía
* Infusão de 15 g de planta para 1
Func17o, ou Anís-verde
* 10 g de frutos esmagados em
meio litro de água fria. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos.
* Beber 2 chávenas por dia, 1 ao
deitar. /_ úp UIO
* Infusão de 20 g de cones em 1
litro de água.
* Beber 1 chávena durante a tarde e outra ao deitar.
M.717j--ríCãO
* Infusão de 15 g de folhas frescas para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar
em infusão durante 15 minutos.
* Beber 1 chávena durante a tarde
e outra ao deitar.
PassMor.7
* Infusão de 15 g de planta em 1
Valoríana ofícInal
* Infusão de 15 g de raiz em 1 litro
de água fria. Aquecer lentamente até ferver, apagar o lume e deixar em infusão.
* Tomar 1 chávena à noite ao deitar.
* Pode também ser utilizada sob a
449
Insónia (sono difícil)
forma de banhos: 40 g de planta para 2 litros de água. Ferver durante 5 minutos e deixar
em infusão durante 20 minutos. Acrescentar à água do banho. Tomar um banho morno
durante cerca de 10 minutos e terminar com uma loção fresca. Este banho deve ser
tomado, de preferência, durante a tarde.
2 ou 3 vezes por semana.
Allim917tição
JeJUM
* Predispõe ao relaxamento.
* Cura de fruta.
BANHOS KNEIPP
é o semicúpio frio curto (de 10 segundos a 1 minuto). -ou o banho de assento frio (10 a 15
minutos).
CONSELHOS
ou na água.
450
L@M
* Lactação
*Laringite
*Litíases
*Lombalgias (Lumbago)
*Magreza
*Melancolia
*Memória (perdas de)
*Menopausa
*Menstruação
*Metabolismo (perturbações do)
*Micoses
*Mucosas (inflamação das)
Lactação 1 Laringite
Lactação
ffiffiSiO * Também se po
G.71e9.7
Mercuría1 annua (o suino fresco díluído em água) Unicamente sob prescrição médica.
Laringite
urge por ocasião de um resfriamento, ataca as mucosas nasais e a laringe. Manifesta-se por
irritação da garganta, perda de voz, secreção de mucosidades, etc.
Ver também: Anginas (p. 234), Bronquites (p. 264), Gripe (p. 420).
5m90i ‘15 *
- Escabíos& - Agrimón1.7
- Espin1701r0 (SI/V.7)
1 ou 2 drageias de cada, 1 vez ao dia.
Gengibr--
* Infusão de 15 g do rizoma em
COMPUSSOS *
Em decocçâo-. 2 ou 3 pitadas de
cada planta para meio litro de água. Ferver durante 20 minutos e deixar em infusão durante
10 minutos.
* Fazer vários gargarejos por dia.
Malvagrande ffiores e
plantas para 1 litro de água fria. Ferver durante 15 minutos (para a malva: 1 minuto).
Deixar em infusão durante 10 minutos.
* Fazer gargarejos 5 vezes ao dia.
0817h05 dO OSSOIMO
EsMios de m~ *
Banhos de vapor seguidos de um duche morno, insistindo particularmente na região em
volta da laringe, da nuca e das costas. (0 banho de vapor pode ser
453
Litíases
3 vezes por semana, com uma duração de 20 minutos, seguidos de uma fricção fresca.
AI1M017ATÇão *
Fresca, composta sobretudo de sopas, caldos de legumes, compotas, tisanas, fruta fresca,
laranjas, toranjas, limões, quivis, etc.
vezes ao dia.
CONSELHOS
Litiases
Lombalgias (Lumbago)
er Costas (p. 349), Artrose (p. 247). Dores súbitas na região lombar. A lombalgia surge no
seguimento de esforços, de movimentos bruscos, etc.
ÁVIOSS-690M
801717OS *
* Banhos de vapor com compressas quentes e húmidas sobre os rins, seguidos de uma
fricção morna total.
* Envolvimentos quentes.
455
Magreza 1 Melancolia
Magreza
Ver também: Anemia (p. 231), Apetite - falta de, perda de (p. 237).
AlimoIMP~*
fruta fresca, uvas, figos, alperces, quivi, laranjas, limões, alho, cebola, mel, cereais
integrais, trigo sarraceno, aveia, trigo, etc.
Melancolia
Á2/29018.9 *
3 Erv.?-d&-são-joão
- Valei-Iana - Er
va-cIdroIra
- PolIpodo - AlecrIm
- 1 ou 2 drageias de cada, 1 vez
ao dia.
EleulerOCOCO
Própolís
- 4 drageias de cada por dia durante 1 mês, ou em solução, à
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 2 a 4 chávenas por dia.
456
Melancolia
Decocção Gelrei-9
De acordo com fontes antigas (Fernel e Clément), a decocção de cerejas secas cura a
melancolia.
30 g de cerejas para 1 litro de água. Ferver durante cerca de
10 minutos e deixar em infusão durante 30 minutos. Beber 1 ou 2 chávenas por dia. É
também possível preparar um
vinho de cerejas com 200 g de cerejas para 1 garrafa de vinho tinto de boa qualidade.
Deixar macerar durante cerca de 10 dias e filtrar. Tomar o equivalente de um copo de licor
por dia.
50/7/705 *
Com uma preparação à base de algas rnarinhas (que se pode comprar pronta a utilizar nas
lojas de dietética ou nas farmácias), 3 vezes por semana.
Alternadamente, dia sim dia não: Banhos de assento frios. Banhos de assento com fricções.
ÁRI/MIOS dO Vã~ *
DUCI1OS e ofus&5*
Afusões quentes e curtas, seguidas de afusões frescas das coxas e dos braços, dia sim dia
não, alternando com afusões fulgurantes.
A111n01M000 *
jejum
457
Memória (perdas de)
CONSELHOS
-Banhos de ar livre e de sol (ver p. 15 1). -Exercícios físicos indispensáveis e diários (p.
133).
- Exercícios respiratórios (p. 137).
- Endurecimento, andar de pés descalços na erva húmida (ver p. 132).
0/0901.95*
* Cura de:
Ginseng- vermelho
AI1M0IMOÇãO
458
Menopausa
CONSELHOS
p. 133).
- Evitar os ruídos violentos e a excitação e procurar a tranquilidade
(*) Os fosfenos são os círculos luminosos que se vêem de olhos fechados, depois de se fixar
previamente um ponto luminoso (lâmpadas, sol, etc.).
Menopausa
459
Menopausa
A menopausa é vivida de forma distinta pelas mulheres. Para algumas mulheres tudo se
passa bem. E a cessação do período menstrual, em vez
Com a idade os ovários perdem a sua sensibilidade às hormonas segregadas pela hipófise. A
vantagem de um tratamento à base de plantas é que ele se associa plenamente à regulação
orgânica. Então, e se a vida de uma mulher começasse na menopausa?
Salv27
Utilizar regularmente a salva em infusão. Pela sua riqueza em hormonas vegetais esta
planta tem o
ÁELMhOS dO V8POr *
460
Menopausa
ROCOItos lf fitotempêutICOS
Erva-de-são-joão
* Infusão de 10 g de flores em 1
Pé-de-leão-comum e pé-de-leão-dos-alpos
* Infusão de 20 g de folhas em 1
AI1M017ffiÇãO
Evitar: álcool, especiarias, todos os excitantes, café, chá, chocolate, tabaco, pratos pesados
e indigestos, charcutaria, enchidos, caça, carnes gordas, queijos fortes, manteiga
cozinhada, fritos, maionese. Vigiar o consumo de sal. Alimentos privilegiados: todos os
frutos de estação, especialmente uvas, pêssegos, alperces, cerejas, cássis, amoras,
toranjas, laranjas, quivis, legumes frescos, saladas, agrião, endívias, alfaces, cenouras,
cebolas, alho, etc. Utilizar óleos de azeitona, de cártamo ou de sésamo virgens, de primeira
pressão. Utilizar também abundantemente a levedura de cerveja.
Irritabilidade e insônia
Balota
água a ferver. Deixar em infusão durante 15 minutos. Beber bem quente à noite, ao deitar.
Salgu--1r1n178
minuto e deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 2 chávenas por dia, ao almoço e à
noite.
461
Menopausa
Balota (15g de Abies) são durante 5 min ./é100.7 @1,5 g dO 110reS)- Tomar 1
chávena,
- Infusão da mistura à razão de 1 dia (entre as refei@
ixar em infuutos.
3 vezes ao ões).
G.9rdo-morto, 30
CONSELHOS
462
Menstruação dolorosa e difícil (Dismenorreia)
Es
tes remédios vão ajudar a suportar as dores na região renal, no ventre, no baixo-ventre, as
dores de cabeça, a opressão, os vómitos, etc.
0m901
50/7/705 dO OSS~O
ÁRwilos dos ~
Énula-campana + I-avanda * 1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver e
acrescentar a 4 ou 5 litros de água quente. * Duração do banho de pés: 4 ou
5 minutos. * 3 ou 4 vezes por semana.
ÁDUChes o afi/SÓ05 *
Recoltas lf fit040180uticos
U7NCáría
Urtíga-branca
* 30 g de planta em 1 litro de água
463
Menstruação frequente
para 1 litro de água) serve de loção de lavagem em casos de leucorreia (corrimento branco)
e para tratar feridas.
AlIMORMO0 *
Alimentos privilegiados: fruta fresca: laranjas, toranjas, morangos, alperces, uvas, legumes
frescos, salsa, cerefólio, saladas, cereais, couve, levedura de cerveja, germe de trigo, trigo,
tomates, etc.
Jeil/M
CONSELHOS
- Vigiar também a prisão de ventre (ver Prisão de ventre, p. 522). -Equilíbrio de vida
indispensável e evitar as saídas nocturnas, os
Menstruação frequente
Á~Ma
Receita grega:
Peieim-selv,9gem
Ferver as raízes desta árvore em vinho tinto. Utilizar esta decocção como café. Torná-la sem
açúcar, várias vezes ao dia.
464
Menstruação insuficiente (Amenorreia)
sua causa pode ter diversas origens: a obesidade, os choques emocionais, os problemas
afectivos, etc.
ÁI2M901
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos. Tomar 3 chávenas por dia. EEI//ft] ólWS O~017C1015
Cípi-este
av/7h08 dos ~
e acrescentar 3 a 5 litros de água quente. Duração do banho: 5 minutos. Terminar com uma
fricção fresca dos pés e das barrigas das pernas.
Mornos, durante 5 a 10 minutos por dia, com uma ligeira massagem do baixo-ventre.
Aplicar compressas quentes sobre o baixo-ventre.
OUC/105 o Ofusões *
Das coxas, todos os dias. Ver eventualmente Prisão de ventre (p. 522), se for o caso.
A111n017t000
Suprimir: tabaco, álcool, cerveja, vinho, excitantes tais como café, chá, pimenta, chocolate,
vigiar o consumo de açúcar e de sal, diminuir ou suprimir a charcutaria, os pratos
indigestos,
465
Menstruação demasiado abundante (Hipermenorreia)
jejum *
1 dia, a fruta.
CONSELHOS
- Exercícios fisicos.
ó10OS
Ggno1.7
2 gotas, 3 vezes ao dia. K@ ÁRRIMIOS dO 855017A0*
466
Menstruação demasiado abundante (Hipermenorreia)
Á9:017hOS dO V0POr *
ÁQue*Os O &fusões
os dias.
Recoltos
Bolsa-de-pasíor
Infusão de 20 g de planta num copo de água fria. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas, todos os dias.
Infusão de 20 g de planta num copo de água fria. Ferver e deixar em infusão durante 15
minutos. Tomar 2 chávenas todos os dias (sob receita médica).
Cravo-de-defunto
Infusão de 20 g de planta num copo de água fria. Ferver e deixar em infusão durante 15
minutos. Tomar 2 chávenas todos os dias.
Pé-de-leão-comum
Infusão: 20 g de planta para 1 litro de água a ferver. Deixar em infusão durante 15 minutos.
Tomar 2 chávenas por dia, 10 dias antes do início e até ao fim da menstruação.
Sab117.7
Planta utilizada na medicina popular nas regiões alpinas (também como planta abortiva),
sobretudo em Itália. Também é utilizada em uso externo para destruir as verrugas.
ATENÇÃO1 Esta planta é muito t6xica o em cortas doses é mortalili Evito utilizã-la, mesmo
se lho for aconselhada.
Lirtiga-branca
AJA.11n00M0~
tais como tabaco, café, chá, álcool, bem como charcutaria, especiarias, excesso de sal, de
açúcar, pastelaria, conservas, pratos com molhos, carnes vermelhas (especialmente de
cavalo), caça, etc.
* Alimentos privilegiados: cereais integrais, creme de aveia, germe de trigo, cerefólio, salsa,
467
Metabolismo (perturbações do) 1 Micoses
cenoura, alho, couve, nabo, alho-porro, saladas, frutos secos, amêndoas, nozes, azeite,
levedura de cerveja, legumes secos, etc.
JOJUJ77
Particularmente indicado, 1 dia por semana. Cura de fruta fresca e de legumes crus.
CONSELHOS
- Dormir e repousar.
- Exercícios respiratórios.
Recel~
3f1 ROMIZOUticas
1 litro de água fria. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 15 minutos.
Beber 2 chávenas por dia, durante várias semanas.
Gramín1.7 aromátiw
Banho: 200 g de flores para 3 litros de água fria. Ferver 3 minutos e deixar em infusão 20
minutos. Filtrar e acrescentar à água do banho.
Micoses
468
Mucosas (inflamação das)
SOMUO It SeMPI-e-noiv,?
* Em vinho: 50 g de planta em
vezes por todos os autores e tem fama de ser excelente contra as hemorragias. É citada por
Dioscórides e Teofrasto, que a utilizavam contra a diarreia e o fluxo sanguíneo. É também
um bom remineralizante por causa do seu elevado teor de silícia.
469
N@O
- Náuseas
-Nefrite - Pielite
-Nervosismo
-Neurastenia
-Nevralgia
-Obesidade
-Odores
-Olhos (inflamação) - Oftalmia
-Osteoporose
-Otalgia
-Otite
-Ouvidos - Surdez
Náuseas
Náuseas
etc. Podem resultar em mal-estar e vómitos. Para tratar esta afecção é necessário
identificar as suas causas.
2 pitadas de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.
Também:
CONSELHOS
- Evitar os odores que provocam náuseas. -Praticar uma alimentação muito moderada, fácil
de digerir.
- Tomar banhos todos os dias, acompanhados de fricções totais
frescas.
472
Nefrite - Pielite
Nefrite -, Pielite
ou Infus#o
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.
óIOM OSSOMIOIS
ZIMbro
Banhos de assento mornos, diários, com um cântaro de vapor nos pés (ou um banho
quente dos pés). Ou banhos quentes ou frios dos pés com uma duração de 5 a 10 minutos.
LO~0175 *
5917hOS £0 V0POr *
AI1M01m800 A
473
Nefrite - Pielite
especialmente charcutaria, fritos, pratos com molhos, enchidos, álcool, vinho, cerveja,
condimentos, café, mostarda, vinagre, maionese, manteiga cozinhada, carnes gordas, etc.
- Alimentos privilegiados: toda
a fruta fresca e legumes verdes: limôes, laranjas, quivis, toranjas, maçãs, peras, alperces,
uvas,
feijão verde, couve, erva-benta, beterraba, germe de trigo, levedura de cerveja, cogumelos,
etc.
jejum *
CONSELHOS
de água.
- Afusões frescas: dos braços, das coxas e fulgurantes.
Nervosismo
474
Nervosismo
0m90i
os * Erva-cIdroín? @ Valeriana
- Gamomíla - Erva-de-São-joão - Aspérula
1 a 2 drageias por dia.
3 gotas, 3 vezes ao dia. /_ a Vanda Em instilação num difusor de aromas: algumas gotas de
essência de lavanda nos quartos ou, alternativamente, algumas gotas num prato,
dissolvidas em álcool, diluídas no dobro de água.
ÁRanhos de assenio*
Lo vagem
475
Nervosismo
Duches o ?fusões *
Dos braços e da cabeça, alternando com as coxas, 3 vezes por semana. No início estas
afusões podem ser feitas mornas, e depois a temperatura será progressivamente diminuída.
Aliffiel~ão
mostarda, maionese, charcutaria, pratos com molhos, enchidos, salmoura, pastelaria, etc.
- Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, germe de trigo, cereais integrais, trigo,
arroz, cevada, trigo sarraceno, nozes, amendoins, beterraba, aveia, saladas (alface),
espargos, couves, cebolas, cerejas, peras, tâmaras, figos, legumes secos, ananás, tomates,
espinafres, toranjas, alperces, mel, salsa, etc.
M Jeju/n *
ERArAMENAOS KNEIPP
Durante 4 semanas:
- Loção total diária.
- 3 semicúpios curtos por semana. -Afusões das coxas. -Andar dentro de água (pode ser
feito numa banheira), de 30
água. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 2 chávenas
por dia.
476
Neurastenia
CONSELHOS
Evitar os ruídos violentos, o stress, a música demasiado alta e síncopada, as luzes vivas, as
contrariedades, as discussões, etc. Fazer exercícios iFisicos moderados. Praticar actividades
de lazer, de acordo com as preferências pessoais: jardinagem, bricolage, pesca,
modelagem, etc. Exercícios respiratórios diários seguidos de relaxamento. Eventualmente
reeducação respiratória, halha-yoga (ver p. 137). Endurecimento: andar de pés descalços
(ver p. 132).
Neurastenia
er Ansiedade (p. 236), Depressão nervosa (p. 3 57), Nervosismo (p. 474) etc. Para os
conselhos gerais, ver Depressão nervosa.
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão durante 15 minutos.
477
NevraIgia
Nevralgia
nevralgia manifesta-se por dores frequentes e difusas, seguidas de intervalos sem dor, e em
seguida voltam novos acessos de dor. Pode provocar tremores musculares involuntários. As
mais frequentes são as dores faciais, no pescoço, no occipício, nos braços, no peito, nas
Ver também: Dores (p. 369), Lombalgias (p. 455), Enxaqueca (p. 377), Reumatismos (p.
538), etc.
D~61
ws * @@jjI Harpagéfito
ou /~ão HarpagófIto
3 pitadas da planta para 1 chávena de água. Ferver em lume brando durante 10 minutos e
deixar em infusão durante 15 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
Ralnha-dos-prados
AlIMOMOÇOO *
JOJU117
478
Obesidade
alternando com banhos de vapor na cama. Aplicar uma compressa húmida no baixo-ventre
(duração: 1 a 2 horas) seguida de fricções e de massagem suave do ventre e do baixo-
ventre, dos braços e das pernas. N.B.: Assinala-se que os exercícios respiratórios
acompanhados de relaxamento produzem calma e descontracção. Praticar várias vezes ao
dia.
CONSELHOS
Obesidade
479
Obesidade
A transformação dos nossos hábitos alimentares tem por objectivo fazer de nós potenciais
obesos. Esta doenç a encontra-se em todas as camadas da sociedade, independentemente
das origens étnicas.
Pensar que se pode emagrecer sem alterar os hábitos é um contra-senso. Todos os médicos
milagrosos que propõem tratamentos que “funcionam” sem, fundamentalmente, agirem no
comportamento alimentar, têm por único objectivo lançar o “isco” aos tolos para lhes
ficarem com
o dinheiro.
Os excessos de peso são nocivos: predispõem a inúmeras perturbações e doenças tais como
a diabetes, o colesterol, as hemorróidas, as varizes, os reumatismos, as doenças
cardiovascu lares, o cancro, etc.
Faça um balanço
Perder peso é um processo que consiste em primeiro lugar em tomar consciência do nosso
estado. É importante conhecermo-nos bem e desta forma identificarmos os agentes
responsáveis destas sobrecargas.
Este método pode parecer fastidioso à primeira vista, mas é muito eficaz pois permite ver
muito rapidamente a quantidade de alimentos ingeridos ao longo do dia e, por conseguinte,
intervir sem brusquidão e
Neste repertório podemos também anotar o nosso peso, as nossas medidas, as nossas
alterações e os nossos progressos.
Mas existem outros factores que podem condicionar a ingestão de alimentos. Com efeito, o
nervosismo, a educação, etc. podem ser factores indirectos da obesidade.
480
Obesidade
e com as misturas
Saltar uma refeição sem alterar os hábitos alimentares não serve de muito. A eliminação
não tem tempo de se fazer, e o pouco peso perdido é automaticamente retomado na
refeição seguinte.
A obesidade pode ser inata - família obesa (raro), ou adquirida, que é a mais vulgar.
O problema que tem de ser resolvido é o da sensação de fome que sentimos quando se
aproxima a hora das refeições. A fome é teoricamente uma campainha de alarme que nos
avisa que o nosso corpo está a exigir que as reservas gastas sejam reconstituídas. Mas esta
definição é teórica porque a fome que sentimos não tem estritamente nada a ver com as
nossas necessidades reais. Ela é apenas desencadeada pelos nossos hábitos alimentares.
A tomada de consciência é, portanto, a primeira coisa que podemos fazer e que nos pode
conduzir a alterar progressivamente os erros que datam, por vezes, de vários anos.
481
Obesidade
Mas voltemos à nossa agenda: deve consultá-la frequentemente para tomar notas. Para se
motivar, peça que lhe tirem uma fotografia de frente, de perfil e em fato de banho. Observe
estas fotografias e imagine a sua
Depois, quando tiver começado a transformar os seus hábitos alimentares, olhe para essas
fotografias, compare e anime-se.
decepcionantes. Por paradoxal que possa parecer, o êxito ou a derrota só dependem de si.
Ver também Prisão de ventre (p. 522), Colesterol (p. 321), Diabetes (p. 361), Nervosismo
(p. 474), Tabagismo (p. 572).
Infu
óleos
essenci
oÁs
Tíntura de Lavanda
de que gosta
o ,woi
2 drageias de cada, 1 vez ao dia. Alternadamente, dia sim dia não, com:
litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 3 a 5
chávenas por dia.
ó~
1 imão
Zimbro
2 gotas, 3 vezes ao dia. E também:
Uva-oa-américa
O pó da raiz, em infusão ou tintura-mãe.
482
Obesidade
80/71,05*
* Banhos quentes com uma mistura de algas marinhas (que se podem comprar prontas a
usar nas lojas de dietética ou nas farmácias) 3 vezes por semana, seguidos de um duche
fresco e de uma fricção vigorosa.
Lé~gen7 *
* Com uma infusão de camornila,
de preferência de manhã.
* 10 cabeças de camomila para
0017hos de 055017t0 *
massagem do baixo-ventre.
SO/7/705 dO V0~ *
Duchos e vfusies *
AIAMO1M00o *
bebidas doces, maionese, enchidos, pratos com molhos, charcutaria, gorduras animais.
* Diminuir o consumo de manteiga, compotas, carnes gordas, porco (incluindo o presunto),
aves, pato, peru, salsichas, rins, salmão, arenques, sardinhas em óleo, queijos, farináceos,
legumes secos, pratos apurados, fritos, produtos lácteos, etc.
* Alimentos privilegiados: todos
os frutos frescos: toranjas, ananás, laranjas, limões, maçãs, peras, pêssegos, framboesas,
groselhas, cerejas, e também couve, chucrute (sem os acompanhamentos), batatas
cozidas, tomates, beterrabas, espinafres, espargos, cenouras, alhos-porros, etc.
* O chá, l'YÚnanI’ de China favorece a eliminação das gorduras.
JOJUJ77
483
Odores
Antes de mais abstenha-se de bebidas espirituosas: vinhos, cervejas, álcool, licores, bem
como de manteiga, gorduras, toucinho, ó o, carnes gordas, natas, alimentos farináceos,
açúcar, sal pastelarias.
CONSELHOS
Odores
ara os maus odores libertados pela transpiração corporal, das axilas, dos pés, etc.,
mantenha uma higiene corporal conveniente. Vigie especialmente a sua alimentação: evite
as charcutarias, os excessos de sal e de açúcar, etc.
Ver eventualmente Aftas (p. 198), Boca (p. 261), Dentes (p. 356).
ÁRN17h05 £0 OSSOMO *
ÁRRI71;05 dO VZ~r
‘è':ó
Afusões diárias dos braços e das pernas, alternadamente, dia sim dia não. Afusão
fulgurante.
484
Olhos (inflamação) - Oftalmia
Recoltas fitotolwpâutlcos
Para os doentes dos olhos, uma alimentação não excitante, cuidados rigorosos com a pele,
fricções diárias, banhos, afusões, etc., são úteis. Para conservar uma boa visão e melhorá-
la, devem praticar-se lavagens de olhos todos os dias, de manhã e à noite. Fazem-se
unicamente com água e devem durar de 1 a 2 minutos. * 3 a 5 banhos de 200C para os
pr»bitas. * Para os míop«: 25OC.
485
Osteoporose
Osteoporose
Mas esta terapia hormonal não está isenta de inconvenientes. Certos investigadores pensam
que poderia mesmo favorecer o aparecimento de
certos cancros.
Os partidários das medicinas alternativas questionam, cada vez mais, os produtos lácteos
como meio preventivo da osteoporose: apesar do consumo importante deste tipo de
produtos e subprodutos, esta patologia não está de modo algum em regressão.
Os comentários do Prof Kervran sobre este assunto são edificantes. Ele considera que a
perda de silício é responsável pela desmineralização
486
Osteoporose
Terapêuticas de acompanhamento
2 drageias de cada por dia, por períodos de 3 semanas. Fazer várias vezes ao ano.
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 10 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia, antes das refeições.
ó10OS OSSOMARIS
Bétula
O u -.
1 ímão
Banhos quentes com uma mistura de algas (Fucus vesiculosus), de cavalinha e de urtiga,
seguidos de fricções frescas. * 20 g de cada planta para 2 litros de água. Ferver durante 5
minutos e deixar em infusão durante
20 minutos. Filtrar e acrescentar à água do banho.
08/717OS de OSSOIMO
487
Osteoporose
DUCI1OS O.Ofusão.9 *
Frescas das pernas e das costas, várias vezes por semana. [@1 A.TIm.I~1.7 Ch117050
Decocção de 10 g por litro de água. Deixar repousar meia hora. Tomar 2 chávenas por dia
durante 1 mês. Repetir várias vezes.
ROCOM95 lf fitoffimpêutICOS
Bambu-ce-labas171r
As outras plantas:
10 g de uma das plantas para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão
durante 10 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
Esta preparação é feita em farmácia. Toma-se, à razão de 30 gotas por dia, num pouco de
água, durante 3 semanas. Repetir 4 ou 5 vezes por ano.
AllInOIMOÇAO
É um factor essencial:
* Evitar: doces, pastelaria, álcool,
produtos refinados, charcutaria, gorduras animais, manteiga cozinhada, fritos, pratos com
molhos, chá, café, chocolate, vinho (pode ser tomado em doses moderadas), cerveja.
* Alimentos privilegiados: cássis,
salsa, dente-de-leão, saladas verdes (ricas em magnésio), couve, cenouras, aipos, cereais
integrais, trigo, arroz, alperces, castanhas, fruta fresca e seca, maçãs, peras, óleo de
sementes de abóbora.
488
Otalgia
RECEIM REMINERALIZANAE
retirar as aderências do interior, reduza-a a pó, esprema 2 limões e deixe toda a noite a
casca moída dentro do sumo de limão: esta dissolve-se.
- Tomar 2 colheres, de sopa, por dia, se possível em jejum ou antes
das refeições, durante 8 dias. Pare durante 4 dias e recomece. Pode fazer-se a mesma
preparação utilizando vinagre de cidra: o
CONSELHOS
Otalgia
489
Otite
3 RECEMAS Ü7 EIS
Otite
- Compressas húmidas e mornas (22 a 250C), que devem ser mudadas quando aquecem e
renovadas até diminuir a inflamação.
- Loções frequentes na região do ouvido, banho morno das orelhas. -À noite: malIlot
húmido e morno, nas pernas e nos pés.
- Lavagens da boca.
490
Ouvidos - Surdez
RSCEM Ür111
Ouvidos - Surdez
Rece~ fitotempêuticos
A água que escorre das extremidades dos ramos de freixo, queimados, é boa para curar a
surdez. Deitar algumas gotas no ouvido ou num algodão que se coloca no ouvido. A casca
de freixo em decocção teria as mesmas virtudes (Lobel, citado por Chomel): 20 g de casca
para 1 litro de água. Ferver durante 15 minutos e deixar em infusão durante 20 minutos.
* Deitar algumas gotas no ouvido,
2 ou 3 vezes ao dia.
* C. Hoffman aconselha para a
surdez a instilação no ouvido, várias vezes ao fia, de algumas gotas de infusão de cardo-
bento: 20 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante dois minutos e deixar em infusão
durante
10 minutos.
* Deitar algumas gotas no ouvido, 2 ou 3 vezes ao dia.
491
Palpitações Papeira Paralisias
Parasitas
Picadas de insectos
Pneumonia
Poliartrite Pólipos
Prisão de ventre
Próstata
Prurido
Psoríase
493
Palpitações
Palpitações
ó1M5 OSSOnc1.815
Lata/7j&ir8
- 3 gotas, 3 vezes ao dia.
Nos casos agudos ou nos quais a causa está ligada a uma emoção,
Nos casos
COMP/M9M8 *
mais graves
numa infusão de camomila: 10 cabeças de camomila para meio litro de água. Ferver
durante 1 minuto e deixar em infusão durante 10 minutos.
494
Papeira
ÁLOMOgOM *
água à temperatura ambiente Fazer a lavagem com uma “pêra e conservar durante cerca de
10 minutos. Renovar 1 vez, se necessário.
* As lavagens mornas com uma
infusão de camornila têm uma acção calmante: 10 cabeças de camomila para meio litro de
,;24
6A
LL@@1@?j1 AI1M017ffiÇãO *
* Deve ser sóbria e ligeira.
* Suprimir todos os excitantes.
L@U Jejum *
Papeira
com
Á@O/OSSOS *
101 Verbasco-br.?nco + Altela +
Verbena + Feno-grego
- Decocção: 2 pitadas de cada
495
Paralisias
ILOVOgOIM *
no AliMOIMOÇão
compressos *
Compressas mornas no pescoço com envolvimentos húmidos e quentes das pernas e dos
pés, seguidos de uma fricção total morna.
- 1 ou 2 vezes ao dia.
F*11 .4111melMoçOo
Alimentos privilegiados: fruta e legumes frescos, germe de trigo, agrião, soja, azeite, couve,
limões, laranjas, toranjas, etc.
RECEM Ü 7 X
Paralísias
496
Paralisias
- Se a causa for uma doença da medula espinal, as partes do corpo situadas abaixo do local
doente ficam paralisadas, parcial ou totalmente.
- Se a origem for muscular, a paralisia afecta sobretudo uma região específica, geralmente
próxima da afecçã o. Surge no seguimento de um
D/w901
dia.
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos.
- Tomar 3 ou 4 chávenas por dia. As plantas seguintes têm uma acção favorável sobre as
paralisias:
20 g de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão 10
minutos. Tomar 2 a 4 chávenas por dia.
~ essenciflis é
ZIMbro
de elocução
FrIc~ o In-Os~gen-9
Fricções mornas frequentes (25OC) nas partes atingidas.
* Compressas mornas.
* Massagens, ginástica médica,
etc.
* Com óleo de erva-d~>João (Chomel): 30 g de erviiii-d~>
497
Paralisias
filtrar.
* Para acelerar a preparação,
vezes ao dia.
8017hOS dO V0POr *
- Aconselhado.
AlIMOIMOÇãO
jejum
KNEW ACONSELHA
498
Parasitas
Parasitas.
os cães e os gatos.
DM901
1 ou 2 pitadas de cada planta para 1 litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos. Tomar 4 chávenas por dia.
EucalIpto
2 ou 3 gotas, 2 ou 3 vezes ao dia.
Tuiã
3 gotas, 2 vezes ao dia (sob receita médica).
LSWVO/75 *
Ferver meio litro de leite com 5 ou 6 dentes de alho esmagado. Fazer a lavagem de manhã,
em jejum.
Abóbora ou Abóbora-monIna
30 g de sementes. Retirar a casca das sementes, que se misturam a uma parte igual de
açúcar de cana. Faz-se em seguida uma pasta à qual se pode acrescentar um pouco de
leite.
* Tomar uma pequena porção durante 4 dias.
* Terminar a cura com uma infusão de amieiro-p~.
Absinto
* Ferver absinto (50 g) em 1 litro
ventre, à noite ao deitar. Antigamente este método era sobretudo utilizado para as crianças.
Figueíra
O látex desta árvore é um excelente vermífugo. Colhe-se na Primavera fazendo uma incisão
no tronco. Conserva-se em frascos de vidro. Utilizar algumas gotas (5 a 10), diluídas num
pouco de água. Tomar 2 ou 3 vezes ao dia.
499
Parasitas
I- IquídâMbal-
* A resina do tronco foi antigamente utilizada (sobretudo na medicina árabe) para fazer
pomadas a ntipa rasitá rias, especialmente contra a sarna.
* Depois da extracção, este líquído
Quássia
* Esta planta tem o nome de um
escravo negro que a utilizou pela primeira vez. É também um insecticida natural e estimula
as secreções gástricas e biliares. A planta toma-se em infusão, à razão de 1 ou 2 pitadas
para 1 chávena de água. Ferver durante
1 minuto. Tomar 1 ou 2 chávenas por dia.
RomanzeIr.7
santolina
3 g de sementes de santolina, misturadas com 1 colher, de sopa, de mel, 1 vez ao dia.
AMIRMMOÇOO
porco, de cavalo, carnes vermelhas, charcutaria. Comer apenas carnes cozidas, muito bem
passadas. Lavar cuidadosamente todos os legumes.
* Alimentoai privilegiados: alho a
todas as refeições, laranjas, limões, couve, chucrute, grão-de-bico, abóbora, cenoura crua,
salsa, rábano, batatas, óleo de nozes, ameixas.
jejum *
500
Parasitas
Durante muito tempo o remédio mais popular contra a bicha-solitária foi o fét<>rnacho.
Segundo o livro do Dr. Gilbert, era preparado da seguinte maneira no século xvii:
foram bem determinadas pelos Antigos e negligenciadas durante muito tempo pelos
Modernos. Foi preciso que um empírico suíço renovasse a utilização do feto contra a bicha-
solitária e disso guardasse segredo, para chamar a atenção do público para as suas
virtudes. Um tal Nousser percorreu toda a Europa e curou uma multidão de pessoas
atacadas pela bicha-solitária. A sua morte não suspendeu a utilização desse remédio. A sua
viúva vendeu o segredo ao célebre Poutau filho, cirurgião genial, que o administrou até à
morte com vantagens suficientes que lhe aumentaram a fortuna e a reputação. Finalmente,
a viúva Nousser vendeu o segredo ao Governo francês, que o publicou em 1775.” Algum
tempo antes, a célebre fórmula de Henrrenfchward tinha também sido divulgada. Verificou-
se, também então, que estes dois remédios célebres eram conhecidos de Galiano e de
Andri, que tinha publicado o seu excelente Traíado da Geração dos Wermes 17o Corpo
Hurnano, e m 17 O 1. “A raiz de feto-macho forneceu purgantes mais ou menos
tal como as cinzas de giesta, ser prescritas a título diurético para a ascite e os edemas. O
pó desta raiz é um excelente curtume para preparar as peles de cabra. As folhas podem
servir de cama para os animais. Se a raiz seca for cortada oblíqua, ela representa, talvez
um tanto obscuramente, a águia imperial.”
doença de Parkinson caracteriza-se por tremores, uma diminuição dos movimentos e uma
rigidez dos membros. A responsabilidade é atribuída a uma degenerescência nervosa.
A esclerose em placas, por sua vez, consiste numa afecção degenerativa da espinal medula.
Traduz-se por um défice motor, perturbações da sensibilidade, tremores, etc.
A sua causa permanece desconhecida até hoje. Contudo o Dr. Maschi, nos anos 60, já
suspeitava que as poluições eléctricas podiam estar na sua
origem. Mas outros investigadores, entre os quais o Prof. Bill Huggins, põem em causa as
amálgamas dentárias à base de mercúrio neste tipo de patologias e em certos casos de
leucemia. Parece que em certos casos a sua eliminação teria dados resultados significativos
(maiores intervalos entre as crises).
Não conseguimos encontrar nenhum tratamento credível para estas doenças, nem entre os
métodos naturais nem na medicina oficial.
502
Parkinson (Doença de), Doenças degenerativas (Aizheimer, Escierose em placas)
A geografia da esclerose em placas mostra que a frequência da doença progride nos dois
hemisférios. Esta constatação implica a consideração dos factores ambientais.
Assim, a República Checa é um dos países mais atingidos por esta patologia. Os
investigadores checos conseguiram estabelecer uma cartografia da doença e detectar os
locais de alto risco que, tal como a região de Téplice, são os mais poluídos do país. Contudo,
é demasiado cedo para poder pormenorizar todos os factores.
nome às damas do Renascimento que, para terem um olhar mais brilhante (graças ao
fenómeno de dilatação da pupila), se serviam dela com colírio.
ATENÇÃO1 Esta plante em cortos dosas é muito tõxlca o até mortaliii 56 deve ser tomada
sob receita médica.
* O seu nome latino Atropinum
indica bem a sua toxicidade, porque Atropos, uma das três Parcas era a que presidia ao
início e ao final da vida e lhe cortava o fio.
CordIáli.9
* Experimentou-se e utilizou-se a
503
Pele
Pele
e eventualmente Alergias (p. 207), Impigens (p. 438), Eczerna (p. 372), etc . A pele é
composta por três camadas sobrepostas:
* a epiderme
* a derme
* e a membrana gorda A derme é formada por tecidos conjuntivos e celulares, ricos em
vasos sanguíneos e nervos.
A pele não é um elemento indissociável do nosso organismo. Ela faz parte dele. O seu
estado e a sua flexibilidade são o reflexo do nosso estado de saúde. Assim, uma pele
gordurosa, seca ou macilenta traduzem um estado doentio, abusos, uma má alimentação e
uma higiene de vida inadequada.
*0 álcool
*0 tabaco
*Os abusos alimentares
*As carências
*Os detergentes
*A sedentaridade, a ausência de exercícios fisicos
*A exposição prolongada ao sol, aos raios U.V. (bronzeamento artificial)
*0 abuso da maquilhagem, etc.
504
Pele
de afusões do peito (3 vezes por semana). -Banhos de vapor, 3 vezes por semana.
Ágonhos *
Noguelra >, Bétula * 3 ou 4 pitadas de cada planta para 2 litros de água. Ferver durante 1
minuto e deixar em infusão durante 10 minutos. Filtrar e misturar com a água do banho. *
Este banho tem propriedades acistringentes e refirmantes.
80171705 dO V0POr *
n(8 Aliffielitap#O
jejum
PELE SECA
Argila verde esmagada (4 a 8 colheres, de sopa) + leite integral (cerca de meio copo) ou
iogurte. Fazer uma mistura untuosa, de fácil aplicação. Acrescentar algumas gotas de
essência de cenoura + patchuli.
1 ou 2 máscaras por semana.
505
Pele
ó/00 d~77.8qUIMOMO
O dO MODUMOÇãO óleo de Germe de trIgo ou
de Amêndoas-doc&s para
1 frasco de so C/ óleo essencial de Cenoura (15 got-?S)1 óleo essencial de Fatc17u4 (10
got-9s), óleo essencial de ZIMbro (15 gotas
PELE OLEOSA
Evitar as maquilhagens.
Máscam deargila
LOMO OWSMOqUIM.RIMO
frasco de 50 C/ óleo essencial de Lavanda (15 gotas), óleo essencial de Cenoura (15 gotas),
óleo essencial de Toranja (1,5 got-7s).
506
Pele
PELE NORMAL
Aplicar durante 20 minutos. Passar por água. Este tipo de máscara pode fazer-se 2 ou 3
vezes por semana.
óleo de M.TI7UM17ÇãO o de ~~
óleo a,& Amênaloas-oloces num frasco o& 50 c1 óleo essencial de Cédro @10 got-9s), óleo
essencial de Limã o (15 gotas),
óleo eSS&nCIal de SalVa (15 goías), óleo essencial de Berpamo1.9 @lo gotas)Este óleo
pode utilizar-se depois da desmaquilhagem, à noite, antes de ir para a cama.
507
Pele
RUGAS
Ver também Queimaduras (p. 534), Velhice (p. 600). Para retardar os efeitos do
envelhecimento da pele e conservar durante o maior tempo possível a juventude e a saúde,
siga os conselhos seguintes:
Aplicação interna
0f89011OS
Fazer curas de 6 a 8 semanas de cápsulas de onagra (4 a 8 por dia) várias vezes por ano.
Alternando com drageias de eleuterococo (6 a 8 por dia).
Alimelit~O
Contra-indicações: evitar todos os abusos, especialmente álcool, cerveja, vinho, café, chá,
excesso de açúcar e derivados, pastelaria, bebidas açucaradas, excesso de sal, charcutaria,
pratos com molhos, manteiga cozinhada, sobrecargas alimentares (a obesidade é um factor
de envelhecimento), carnes gordas, enchidos, fritos.
Alirnentos privilegiados: todos os legumes e frutos frescos: alperces, uvas, maçãs, peras,
laranjas, limões, cenouras, couve, ananás, toranjas, salsa, tomates, alho, cebola, germe de
trigo e levedura de cerveja. Corno bebida, beber água.
jejum
* É o meio mais seguro para conservar a juventude. * 1 ou 2 vezes por semana. * 1 dia de
fruta fresca. * Cura de fruta fresca. * Evitar també m os cansaços excessivos e repetidos, o
stress, as contrariedades, etc., e também os abusos de banhos de sol.
508
Pele
gerrno de trigo:
Verónica + Bétula
para meio litro de água. Ferver durante 20 minutos e deixar em infusão durante meia hora.
- Em aplicação como loção, várias
vezes ao dia.
CICATRIZES
óleo de Rosa-moscad27-do-chlle
Este óleo existe à venda nas lojas especializadas. Teria também a propriedade de atenuar as
rugas (e fazê-las desaparecer). Aplicar com um algodão, 1 ou 2 vezes ao dia.
MANCHAS DE NASCENÇA
COMPffissas*
509
Pele
SARDAS
infusão *
por dia. * Em loçâo externa: utilizar como desmaquilhante, à noite antes de ir para a cama.
da pele).
* Salva (uso interno e externo).
* Escabiosa (uso interno e externo).
* VerõnIca (uso interno e externo).
* 20 g de planta para 1 litro de
ReceIffis
infusão durante 15 minutos. Tomar 2 chávenas por dia. Pode também ser utilizada em
banhos (com folhas de saponãrla e de nogueira) ou se aplicam directamente as folhas em
cataplasmas.
A v&ía
Ferver 500 g de palha de aveia em 2 litros de água durante 1 hora e acrescentar à água do
banho. Tomar 2 ou 3 banhos por semana, com uma duração de 10 a
15 minutos.
Sétula-branca
Cavalwha-dos-prados
* Infusão de 10 g de planta em 1
Cícut.7
* Na medicina grega esta planta
era utilizada em cataplasmas aplicadas nas partes atingidas, para tratar a psoríase e o
cancro da pele. Atenção!! Esta planta é muito tõxlcal Em cortas doses é mesmo mortalili 56
utlikar sob receita médica.
Espadana-dãguo
* Rizoma: ferver 20 g de planta
Gramé?
* Fazer uma infusão: 10 g de
rizoma em 1 litro de água fria. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 20
minutos.
* Tomar 3 chávenas por dia.
SálgUOir11717a
* As extremidades das flores (antidiarreicas, hemostáticas), esmagadas e utilizadas sob a
forma de cataplasmas, curam os eczemas e as úlceras varicosas.
Salgueirínha-oli-cInal
* 10 g de raiz em 1 litro de água
Z~oço
* A decocção serve para tratar as
511
Pernas pesadas
HEMATOMAS
COMP~MSà
consiste em fazer uma mistura com argila, de modo a obter uma pasta homogénea.
* Aplicar nas feridas durante 10 a
na pele.
* A raiz de lírio, em decocção, tem as mesmas propriedades.
Pernas pesadas
Nas pemas são mais especificamente os tomozelos e as barrigas das pernas que dão uma
sensação de peso. Este fenômeno acentua-se com o
calor, o estar de pé, o álcool, o tabaco, a inactividade física e certos medicamentos. Trata-se
de uma afecção da circulação sanguínea que é’ fundamental não negligenciar.
512
Pernas pesadas
acentuar este fenômeno. As profissões mais atingidas são as que obrigam a pen-rianecer de
pé por períodos prolongados. Mas outros elementos podem também favorecer o problema:
o aquecimento pelo chão, os banhos de sol prolongados, os banhos demasiado quentes, as
roupas apertadas e a obesidade.
Ver também Fragilidade capilar (p. 408), Flebite (p. 404), Varizes (p. 598), Sangue (p.
549).
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão durante 10 minutos. Tomar 3 chávenas por dia, fora das refeições.
~ OS5017C1,815*
P/@7/50
cípreste
2 ou 3 gotas, 2 vezes ao dia (unicarnente sob receita módica).
N.R~OfiS
* A automassagem das pernas, das barrigas das pernas e dos pés permite aliviar as pernas
cansadas e pesadas. Faça a massagem com óleo de erva-de-são-João do Dr. Chomel, que se
prepara da seguinte maneira: * 30 g de erva-de-são-João para meio litro de azeite (ou de
õleo de amèndoas-doces). Acrescentar 20 cabeças de camomila e deixar macerar durante 8
dias ao sol ou aquecer a mistura em banho-maria durante 30 minutos para acelerar a
preparação. Deixar repousar 2 dias e filtrar. Misturar em partes iguais com álcool canforado.
* Fazer 1 ou 2 massagens por dia.
513
Pernas pesadas
0817h05 dOS ~
5 a 10 minutos. Passar as barrigas das pernas, os pés e os tornozelos por água fria e
friccionar.
* Banho dos pés frio (cerca de
este tipo de banho pode também fazer-se com 2 recipientes: um de água fria e outro de
água quente, alternadamente, o que tem por efeito uma vaso-constrição pelo frio e uma
vaso-dilatação pelo calor. Este banho melhora a circulação e a resistência dos vasos
sanguíneos.
* Começa-se por tomar um banho
dos pés quente durante 1 ou 2 minutos, e depois mergulham-se os pés no recipiente com
água fria durante alguns instantes. Recomeça-se esta operação cerca de uma dezena de
vezes.
- É preferível fazer este tipo de
banhos à noite, porque, para além da sua acção sobre a circulação sanguínea, também tem
efeitos relaxantes.
08/7/105 dO V8~ *
AI1M0I7M00
álcool, vinhos, cerveja, pratos com molhos, charcutaria, enchidos, gorduras animais,
manteiga cozinhada, fritos, chá, café, chocolate, tabaco, queijos fortes.
* Alimentos privilegiados: o alho
JOJU177
* 1 dia por semana. * Cura de fruta: uvas, alperces, 1 dia por semana.
514
Pés
1 CONSELHOS
Actividades físicas regulares: andar a pé, de bicicleta, natação, etc. Endurecimento: andar
de pés descalços, na Primavera, no orvalho, nas pedras húmidas, à beira dos rios, das
correntes de água, do mar. Dormir com os pés ligeiramente sobreelevados por meio de uma
almofada. Existem também nas farmácias e nas lojas especializadas peúgas, meias ou
collants de manutenção que têm uma acção relaxante. Podem ser usados ocasionalmente
mas nunca permanentemente.
Pés
PÉS FRIOS
Ver Fragilidade capilar (p. 408), Sangue (p. 549). É sempre sinal de uma circulação
sanguínea perturbada. Se os sintomas persistirem, consulte o médico.
ÁO
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão durante 10 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia, entre as refeições.
515
Pés
canela
Dos pés, 2 ou 3 vezes por semana, seguidos de afusões frescas e de fricções vigorosas.
ÁoUches O offisões *
Das coxas, dos joelhos e do baixo-ventre (todos os dias). Fulgurante, 2 ou 3 vezes por
semana. Afusão rectal.
cintUI*O de Noptu170
AI.1n701m000
Jeil/m *
1 dia, a fruta.
CONSELHOS
erva húmida.
- Os pés frios aquecem rapidamente se ficarmos em pontas dos pés
516
Pesadelos - Sono agitado
PÉS INCHADOS
Ver Edema (p. 373), Gota (p. 418). Pés inchados depois de uma longa caminhada, cansaço,
etc.
ÁROMIOS *
10 g d& 17or&s dê AbsInto,
10 g do Lavand27,
10 g de Orégãos,
10 g do Tomíl17o (Tl?ymus vulgarís),
10 g de Salva,
10 g de Ale crím,
10 g de Híssopo.
* Deitar estas plantas em 2 litros
ouches o afusões *
manhã ao acordar.
* Andar dentro de água ou na erva
húmida.
* Banhos dos pés, mornos e frios,
alternadamente, com uma duração de 3 a 5 minutos. Terminar com uma ligeira massagem
com óleo de amêndoas-doces.
* Fazer à noite, ao deitar.
517
Pesadelos - Sono agitado
ra as *
ÇOI
Erva-cidreira - Tília
2 drageias de cada.
Primavera - SalgueÁro
- ArtemísÂ9
2 drageias de cada. Alternadamente, dia sim dia não.
OU IMUS#O *
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em
infusão durante 15 minutos. * Tomar 2 ou 3 chávenas por dia (1 delas à noite, 1 hora antes
de ir para a cama).
ó10~ essenciais
Manjerona
- 2 ou 3 gotas, 3 vezes ao dia.
ÁMO/7/105 *
LIV.8g0J77*
* 1 lavagem com uma infusão de C8M0M11a. * 8 a 10 cabeças de camomila para meio litro
de água. Ferver e deixar em infusão durante 15 minutos.
- Fazer a lavagem, morna, 1 a 2
* 2 pitadas de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 20 minutos e deixar em
infusão durante meia hora. Acrescentar 4 ou 5 litros de água quente e efectuar os banhos
de pés durante 5 minutos. * Passar os pés por água fresca (ou fria) e friccioná-los
vigorosamente.
86/7/105 dO VOÁPOr *
518
Pesadelos - Sono agitado
Alimentação*
JeAVm
CONSELHOS
Não negligenciar:
- o endurecimento e andar de pés descalços na erva húmida (p. 132);
- os exercícios físicos e o relaxamento (p. 137).
- Evitar: todos os ruídos violentos, as músicas demasiado altas, os
519
Picadas de insectos 1 Pneumonia / Poliartrite
Picadas de insectos
ou gerânio ou cebola
ou num prato. Misturar um dos óleos com álcool, acrescentar um pouco de água de modo a
evitar uma evaporação dema- siado rápida.
Pneumonia
Poliartrite
520
r o OUPOS
s pólipos alojam-se na laringe, no nariz, nos ouvidos ou no recto. Podem ocasionar dores,
mal-estar e eventualmente hemorragias. É, frequentemente, necessário realizar uma
intervenção cirúrgica.
- Banhos de vapor.
- MaMots completos ou parciais.
- Banhos de assento mornos frequentes com uma decocção de
PóLIPOS DO NARIZ
Ilispiroção
Recolffis lf MotempêutICOS
Feto
* O pó de feto aspirado pelo nariz
521
Prisão de ventre
Prisão de ventre
-?@@T? século passado, o Prof. Bilz denunciava a utilização excessiva de @ ‘laxantes para
combater esta afecção. Realçava que a prisão de ventre, incluindo a prisão de ventre
rebelde, provocada por um relaxamento
e uma preguiça dos nervos, dos vasos e dos músculos do aparelho digestivo, devem-se
essencialmente a uma alimentação defeituosa.
Cem anos depois, os mesmos erros alimentares, as mesmas causas, os mesmos efeitos. Os
comentários que ele fazia são ainda actuais.
não evacuam diariamente. Além disso, a posição sentada prolongada (em automóvel, em
transportes colectivos), a alimentação e
Para prevenir a prisão de ventre, habitue-se, todos os dias, a evacuar, todas as manhãs à
mesma hora; se necessário, faça uma lavagem (ver página seguinte).
Assinalamos também que a prisão de ventre é um sinal de alarme: ela indica que
deveríamos alterar os nossos hábitos alimentares.
522
Prisão de ventre
Olagei
2 drageias de cada,
AlecrIm - A~íro-preto
- Malva
1 pitada de cada planta para 1 chávena grande de água. Ferver durante 3 minutos e deixar
em infusão durante 15 minutos.
ÁO/w90A
às * UY Genciar,.-? + Marrolo
2 drageias de cada.
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em
infusão durante 15 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
ólvos AlocrIm
88/7/705 dO 85501M0 *
Quentes: muito aconselhados (sobretudo nos casos rebeldes), com massagem do ventre e
do baixo-ventre. Logo que surgirem melhoras, tomar banhos de assento mornos e depois
frios (todos os dias).
Lavagem*
Fazer uma infusão de camomilla: 10 cabeças para meio litro de água. Ferver e deixar em
infusão durante 15 a 20 minutos. Depois de evacuar, pode fazer uma pequena lavagem
morna (200C aproximadamente) com esta infusão, que deve conservar (o equivalente a 1
copo).
523
Prisão de ventre
ÁMO17hOS £0 V0POr *
Duches o efi/s&s *
Dos braços e das coxas, todos os dias, insistindo no baixo-ventre. Terminar com uma fricção
vigorosa.
cáqui
* Os frutos são laxantes e reguladores do trânsito intestinal. São particularmente
aconselhados às pessoas idosas e às crianças.
Cáscafa_sogarda
* Infusão de 20 g de casca seca
em 1 litro de água fria. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão durante 15 minutos.
* Beber 1 chávena, à noite.
* Esta planta foi utilizada pelos
cássis
* Come-se em compota, que deve
Escambroeiro purgante
* 20 bagas secas ou frescas, de
substitui o ruibarbo, daí o seu segundo nome corrente: “ruibarbo dos camponeses”.
* Pode-se também misturar com
maiva.
Funcho
* Em infusão: 100 g de funcho para
1 litro e meio de água. Ferver durante 10 minutos e deixar em infusão durante meia hora.
* Beber 4 ou 5 chávenas por dia.
Linhaça
* Demolhar 10 g de sementes em
meio litro de água fria durante 4 horas e engolir a mucilagem juntamente com as sementes.
Ruffiaffio
* Esta planta é conhecida e utilizada há 5000 anos na China. Foi descrita durante as viagens
524
Prisão de ventre
de Marco Polo. Foi apreciada na Europa durante a Idade Média, mas só no século xix passou
a ser medicinal. Em pequenas doses o ruibarbo é tónico, adstringente e estomacal; em
doses mais elevadas é laxante; em doses ainda mais fortes é um purgante forte.
O ruibarbo, de França R17eum raponticum é nitidamente menos activo.
Sena
* Infusão de 10 g de folhas ou 5 a
Trep&deíra-de-c,ampain17a
* A linhaça e a trepadeira-de-campainha têm uma acção purgante através do aumento dos
movimentos do intestino delgado. Têm também uma acção sobre o intestino grosso.
* Infusão de 6 folhas frescas em 1
.411menffipf0
Tal como vimos acima, os erros alimentares são uma das causas
Deve-se, em primeiro lugar, ter uma boa mastigação, de modo a que os alimentos sejam
ensalivados convenientemente e capazes de serem assimilados.
* Contra-indicações: o consumo
integral, cereais integrais, aveia, arroz, trigo sarraceno, todos os legumes verdes, frutos
frescos, saladas (dente-de-leão), alcachofra, couves, ruibarbo, ameixas, groselhas, sumos
de fruta (ameixas) sem corantes nem conservantes.
jejum
525
Prisão de ventre
Uma receita excelente preconizada pelo Prof. Bilz consiste em preparar de véspera ameixas
socas (7 a 10) à s quais se acrescentam 2 boas colheres de farello ou de farinha de centeio.
Esta mistura deve macerar durante toda a noite num pouco de água. Esta deliciosa
marmelada deve ser tomada de manhã em jejum (e a qualquer momento durante o dia).
Favorece a eliminação.
seguida a mistura (retirando primeiro a rolha do frasco) em banho-maria durante uma meia
hora. Filtrar e conservar. Esta água, comparável à célebre receita da “Rainha da Hungria”,
para além de combater a prisão de ventre, era prescrita contra a epilepsia, a apoplexia, os
vapores e a insuficiência urinária. Toma-se cerca de 1 colher, de sopa, de manhã em jejum,
diluída num copo de água.
2 Hipócrates e Dioscórides recomendavam a seguinte fórmula:
CONSELHOS
Ver também:
- O endurecimento e andar de pés descalços na erva húmida (p. 132)
- Passeios a pé, actividades físicas, exercícios ao ar livre, etc. (p. 133). -Cinturão de
Neptuno (p. 148).
526
Próstata
Próstata
inflamação da garganta, dos ouvidos ou um abcesso nos dentes. Traduz-se por dificuldades
de micção (com desejo frequente), evacuação dolorosa e ejaculação difícil. Surge
geralmente com a idade.
Diagnóstico médico indispensável. A homeopatia preconiza Mercurius cor, Apis mel, Hepar
su@f, geralmente a 5 ou 15 CH.
Ver eventualmente Prisão de ventre (p. 522), Incontinência urinária (p. 444).
DM901
Própolis
3 drageias por dia, durante um período de 3 a 4 semanas.
ou Infuj9J0 *
Murla
- 2 gotas, 3 vezes ao dia.
0817h05 dO OSSOMO *
527
Próstata
8017h05 de vapar *
OUChes e affisões *
Das coxas e dos joelhos, todos os dias, com massagem do ventre e do baixo-ventre. Afusão
rectal morna.
“.?/V.? (flores) * 20 g por litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10 minutos. *
Tomar 2 ou 3 chávenas por dia. * Acção descongestionante.
urze
E QUAN70 AO ~ PALMEM?
Trata-se, do Solonos re~ (Bartel) Smali, da família Ar~c~. É uma plante alimentar bem
conhecida dos índios. É também utilizada para aromatizar a aguardente o é uma espécie de
melífèra. Há muito tempo que se atribui às suas folhas um poder antitumoral,
rejuvenescedor, tónico, diurético e sedativo. Verificou-se que tem uma acçã o sobre a
próstata, mas também em casos de atrofias tissulares e em inúmeras patologias femininas.
Além disso, seria também afrodisíaca. No século xix os colonos americanos utilizavam-na
para tratar as
Próstata
AlIMOft~O *
Alimentos privilegiados: alho, cebola, morangos, frutos maduros, laranjas, limões, toranjas,
cerefólio, salsa, tomates, cenouras, pêssegos, alperces, cerejas, cereais integrais, as
sementes e o óleo de abóbora, etc.
jejum
CONSELHOS
Endurecimento: andar de pés descalços na erva húmida (ver p. 132). Exercícios risicos, sem
excesso. Exercícios respiratórios (ver p. 137).
529
Prurido
Prurido
prurido aparece na pele formando pequenos nódulos e dá comichão. Pode atingir as mãos,
os dedos, os braç os, as articulações, o coro
Eliminar: a roupa demasiado apertada, a roupa de fibras sintéticas, sobretudo a que fica em
contacto directo com a pele. Prefira roupas amplas, de fibra natural.
ÁRIMIOS dO OSSOIMO *
Duchos o Ofusões *
Diários, das coxas e dos braços, alternando com uma afusão superior. Maillot 314 prepara-
se como uma camisa de “flores de feno” humedecida em água morna, que deve ser
conservada, se for suportável, até completa evaporação.
3 vezes por semana.
Aliffielmoção
530
Psoríase
Agrião macerado toda a noite em iogurte teria a propriedade de curar as doenças da pele
(segundo o Dr. Chomel).
JOJI/M *
Psoriase
Ver tambem Alergias (p. 207), Eczema (p. 372), Pele (p. 504).
DIS
vol
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
COMPIOSMS *
Énula-campana - EscaNOS8
* 10 g de cada planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão
durante
10 minutos. * Aplicar em compressas 2 ou 3 vezes por dia (acalma a comichão).
ÁgW/7/705 dO .85S01M0*
531
Psoríase
Banhos de vapor
1 ou 2 por semana.
semana.
*Afusão rectal.
MIMulgo de Noptuno *
AlimenIaç#o *
Uma alimentação com tendência vegetariana é indispensável. Evitar: álcool, cerveja, vinho,
charcutaria, carnes gordas, gorduras animais, caça, pratos com molhos, manteiga
cozinhada, fritos, maionese, conservas, açúcar, sal, etc. Alimentos privilegiados: cenouras,
laranjas, limões, toranjas, uvas, mirtilos, salsa, tomates, groselhas, couves, cebolas, cássis,
etc.
jejum
CONSELHOS
532
Q@R
- Queimaduras
- Raquitismo
- Reconstituição (após fadiga ou doença prolongada)
- Resfriamentos
- Reumatismos
- Rins
- Rouquidão
- Rugas
Queimaduras
Queimaduras
Dr. Bilz preconizava mergulhar a parte queimada em água morna e depois fria, até ao total
desaparecimento da dor. (0 que podia demorar várias horas.) Quando as partes queimadas
não podiam ser mergulhadas em água, deviam então ser lavadas e cobertas por
compressas muito húmidas, regularmente mudadas.
Para além das aplicações de água: aplicar uma batata crua ralada ou uma clara de ovo.
Para o padre Kneipp, o melhor remédio consiste em aplicar chucrute fresca e, de meia em
meia hora, aplicar argila misturada com água. Neste caso, a argila diluída em água forma
um líquido argiloso.
Seguem-se algumas receitas que deram provas: -Cebola esmagada com um pouco de sal,
aplicada sobre as queimaduras recentes, acalma as dores e impede a formação de bolhas
(segundo Chomel).
-Azeite misturado com vinho tinto produz um bálsamo adequado às queimaduras (Bálsamo
do evangelho ou do samaritano).
Queimaduras do sol
O sol é uma das causas mais frequentes das queimaduras. O abuso do sol é nocivo e é
responsável de inúmeras doenças da pele. Para além disso, predispõe a certas formas de
cancro, de doenças pulmonares, etc.
Queimaduras solares
534
Queimaduras
1 litro de água fria. Deixar macerar cerca de 7 horas e utilizar o líquido para fazer
compressas. Azeíte
* Acrescentar uma clara de ovo a
que se prepara da seguinte maneira: azeite misturado com vinho ao que se junta uma clara
de ovo (facultativo). (Os papiros de Ebers já mencionavam a utilização do azeite contra as
rugas. Também é eficaz contra os eczemas (em fricções).
Batata
* Tubérculos ralados, aplicados em
cataplasma.
Carvalho-comum
* Casca preparada como para as
anginas (ver p. 233) As galhas que se formam na folha do carvalho ao ser picada por
insectos (que utilizam a folha para pôr os ovos) são muito ricas em taninos e são por isso
muito eficazes para as feridas sanguinolentas, para as queimaduras e para as dermatites.
Antigamente, eram utilizadas para produzir taninos e, na Idade Média, até para preparar
tintas.
ceb0127s
* Utilizar a polpa de cebolas cruas
clavo-de-defunto
* Utiliza-se para fazer pensos em
pequenas ulcerações. Em certos países esta planta é utilizada também para colorir a
manteiga e alterar o aspecto do açafrão.
Erva-benta-comum
* 10 g do rizoma em infusão em 1
Marmeleíro-comum
* Compressas: 20 g de sementes para 1 litro de água fria (deixar macerar durante 24
horas).
* Utilizar o produto gelatinoso liberto pelas sementes aplicado em compressas.
* São provavelmente as maçãs de
Tor,770ntílha
* Decocção de 20 g do rizoma (5 a
Ulmelro-COMUM ou de M0,7tan17.7
* Infusão: 20 g de planta em 1 litro de água.
* Aplica-se em banhos.
535
Raquitismo
Raquitismo
COMPIOSMOS*
Áganhos *
ÁoUches e afusões *
Affine17Mçjo *
Deve ser saudável e variada. Alimentos privilegiados: trigo integral sob todas as formas,
sopa, papas de aveia, fruta fresca, toranja, laranjas, tangerinas, groselhas, maçãs, peras,
uvas, levedura de cerveja, germe de trigo, azeitonas, alho, cebolas, cenouras, beterrabas,
couves, legumes verdes, saladas, aipo, salsa, sumos de frutos.
CONSELHOS
536
Reconstítuição (após fadiga ou doença prolongada) 1 Resfriamentos
Receltas lf MOMI~Uticas
1mperatór1à
* Maceração durante 12 horas de
Se170-grãO
Tomar o equivalente a 1 colher de sopa desta planta fresca moída, durante a refeição, 1 vez
ao dia.
Resfriamentos
AzevInho
CorlIna
537
Reumatismos
Vuln erària -dos -inonges -de - _chartres) Em infusão ou tintura-mãe: 20 g para 1 litro de
água. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 2 ou 3
chávenas por dia. Esta planta faz parte da composiçao do célebre licor dos monges de
Chartres. O desenvolvimento desta espécie na serra de Chartreuse fez supor a certos
naturistas que ali teria sido introduzida, no passado, pelos monges de Chartres.
R.?in17a-dos-prados
10 g de flores para meio litro de água a ferver. Deixar em infusão durante 10 minutos.
Beber 2 ou 3 chávenas ao dia.
T1118 * 10 g de flores para 1 litro de água a ferver. Deixar em infusão durante 10 minutos.
* Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
Reumatismos
r também Artrites (p. 245), Dores (p. 369), Alergias (p. 207). Os reumatismos podem
afectar diversas partes do corpo e produzir diversos sintomas: dores, membros rígidos,
articulações inchadas, deformações, impotência, etc.
538
Reumatismos
chávena de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 15 minutos. Tomar
3 ou 4 chávenas por dia.
óleos essenciais
sétula
M.OSSOgOM
* Suaves, com a mistura do Dr. Chomei: * Para meio litro de azeite deitar
30 g de er~~-João + 30 cabeças de camomila. Deixar macerar durante 8 a 10 dias ao sol
ou perto de uma fonte de calor. Para acelerar a preparação, aquecer a mistura em banho-
maria durante 30 a 40 minutos; depois, filtrar. * Este linimento mistura-se em partes iguais
com álcool canforado.
ÁMO/7h05 *
L.avapens *
Fazer a lavagem com uma “pêra” e conservar durante cerca de 20 minutos, se possível.
8617h05 dO V,?~r *
C117~ dO NO.Offil70
Envolvimentos húmidos.
Recoltis lf fitoffimpêuticas
Abeto
* Nos casos de reumatismo, lumbago e tosse crónica, os habitantes dos Alpes utilizam
cataplasmas compostas de ‘13 de resina e 213 de cera virgem (esta mistura estende-se
sobre um pano).
Alqu&qUenjo (Erva-n~
* Utilizar em decocção: 60 g de
frutos secos para 1 litro de água. Ferver durante 10 minutos e deixar em infusão durante 20
minutos. Filtrar.
* Beber 2 ou 3 chávenas por dia.
Bétula-branca
* Deitar 1 litro de água a ferver
as refeições.
539
Reumatismos
Gássiã
freixo.
*As folhas frescas têm pequenas
glandes, na face interior, que podem ser utilizadas para aliviar as dores provocadas por
picadas de insectos.
Dente-de-leão
Ergos
como cataplasmas.
*Deixar macerar em água fria
durante 12 horas.
*Aplicar a preparação com a ajuda de uma compressa na zona dorida e conservá-la de 20
minutos a 1 hora. Repetir 2 vezes por dia.
FreIxo-M.717á
entre as refeições.
* Infusão de 10 g de planta em
meio litro de água fria. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão durante 12 horas.
* Tomar 3 chávenas ao longo do
mostarda-preta
* Cataplasma de uma pasta feita
de 150 g de grãos e meia chávena de água morna. Pode também utilizar-se uma mistura de
mostarda e de linhaça para preparar estas cataplasmas.
PIMento- vorme117o
* Tintura-mãe: fazer fricções com
540
Reumatismos
ROdOd&17drO
sa/s.?
Tuía
de grandes dimensões. A espécie americana, T17ujaplicata, foi uma das primeiras árvores
introduzidas na Europa (século xvi) e é utilizada pelos índios na
construção dos totens. ATENÇÃO1 Esta planta é ligeiramente t6xica em uso Intemo.
UIMárIa
Urt19.7
* Decocção de 20 g de folhas em
UrtIga--W_2717d0
* Infusão de 20 g de planta em 1
541
Reumatismos
10 g por litro de água. Ferver durante 10 minutos e deixar em infusão durante 20 minutos.
ZIMbro
.4111n01MOÇãO
enchidos, caça, carnes vermelhas, conservas, queijos fortes, lacticínios, pratos com molhos,
maionese, a cozinha rica confeccionada com manteiga, etc. Alimentos privilegiados: alho,
cebola, salsa, estragão, funcho, toranja, limão, alcachofra, dente-de-leão, cerejas, uvas,
alhos-porros, couves, tomates, groselhas, aipo, legumes verdes, cenouras, etc.
jejum
É especialmente indicado, 1 ou
542
Rins
o ins
v r Cálculos urinários (p. 276), Lombalgias (p. 415), Nefrites (p. 473).
ROCOMOS lf fitoteIspêuticas
Ananás
07à-de:Iáva
* Infusão de 20 g de planta num
Herniola-comum
* Infusão: 15 g de planta num copo
VírgáUr--a
* 30 g de planta em meio litro de
paríetáría
* 20 g para 1 litro de água. Ferver
motivada pela acção diurética (e também emoliente e refrescante), foi utilizada para limpar
os copos que torna brilhantes, e é daí que retira o seu nome: “erva das garrafas”. É também
uma
Resta-boi-&Spinhosa
e filtra-se.
* Tomar 1 ou 2 pequenos copos
543
Rouquidão
Rouquidão
Infusão Alpo Em infusão- 3 ou 4 ramos de aipo para 1’ litro de água. Ferver durante 10
minutos e deixar em infusão durante 20 minutos. Tomar 4 ou 5 chávenas mornas por dia.
Tragus curava as extinções de voz com esta preparação.
Tomíl17o
Para o Dr. Chomei, beber aveia fervida com leite (consome-se como se fosse uma sopa) é
um remédio maravilhoso contra a rouquidão.
Nabo -@- Affios-porros Caldo de nabo e de alhos-porros (Chomel). Tomar vários caldos
quentes ao longo do dia.
Vei-basco-branco + MkIva
Em infusão: 10 g de plantas misturadas para 1 litro de água. Fazer vários gargarejos por
dia, com a mistura previamente aquecida. Produz alívio e dissolve as mucosidades.
rRArAMEN7O KNEIPP
544
Rouquidão
toalha molhada em água quente enrolada em volta do pescoço e mantida com uma
ligadura.
- Infusão de flores de maliva + fóno-grego: 2 pitadas de cada
it.
- Banhos de vapor, das mãos e dos pés.
MUSIJO *
Rwoltas lf fitótelopêutICOS
AgriMóni.7
* 20 g de planta seca para 1 litro de água fria. Ferver até se obter uma redução de ‘14,
adoçar com mel e aromatizar com 30 g de salva e de tília. * Tomar 2 chávenas por dia. *
Esta planta é provavelmente a eupatória dos antigos botânicos. A lenda diz que o imperador
Eupator, obcecado pelo medo de ser envenenado, imunizou-se consumindo grandes
quantidades desta planta. Esta planta já era conhecida no Egipto antigo.
Affio-porro
* Em caldo ou em xarope, 100 g de alho-porro para 200 g de água e 200 g de açúcar (ou
de mel).
por dia.
Alteía-ofícínal
* A decocção das raizes e das
folhas (30 g para 1 litro de água) utiliza-se em gargarejos para as inflamações da cavidade
bucal (e os abcessos nas gengivas),
* Lavar a boca 2 ou 3 vezes por
Amorehw-branca e Amoreíra-preta
* Em xarope. Prepara-se com uma
decocção de 15 a 20 9 de planta para 1 litro de água. Ferver em lume brando durante cerca
de
15 minutos (até ficar reduzido a metade) e deixar repousar durante meia hora. Filtrar.
Acrescentar cerca de 10 colheres de mel e aquecer lentamente.
* Tomar 1 a 2 colheradas, 2 ou 3
vezes ao dia.
CaMOMIla-peqUO178
* Infusão de 10 g de flores para 1
545
Rugas
HIssopo * Infusão das extremidades floridas e das folhas: 20 g para 1 litro de água a ferver.
Deixar em infusão durante 1 hora num recipiente fechado. * Tomar 1 ou 2 chávenas por dia.
L ínhaça * 15 gramas de sementes. Demolhar num pouco de água fria durante 8 horas.
Aquecer. * Fazer gargarejos, 5 vezes ao dia.
Pé-de-loão-COMUM
* Preparação idêntica à da agrimónia.
* Tomar 2 chávenas por dia.
salva-OfIci17.71
* Infusão de 20 g de planta em 1
litro de água fria. Ferver e deixar repousar durante 10 minutos num recipiente fechado.
* Gargarejar, pelo menos, 5 vezes
por dia.
T0177R70
* 2 colheres, de sopa, de folhas
CONSELHOS
- Endurecimento: andar de pés descalços (ver p. 132). -Evitar o tabaco (ou pelo menos o
abuso) e o álcool.
Rugas
546
s
- Salpíngite
-Sangue (pertubações da circulação)
-Sarampo
-Sarna
-Seborreia
-Sedativos
-Sede
-Seios
-Senescência
- SIDA
-Síncopes
-Sinusite
-Soluços
-Sudorífico
-Sufocaçâo
-Surdez
Salpingite
Salpingite
salpingite é uma inflamação das trompas uterinas. Esta infecção deve ser levada a sério
porque pode acarretar complicações de emissões purulentas, peritonite e esterilidade.
@@11 Lavogons,
Loções vaginais diárias com uma decocção de casca de carvalho: 20 g de casca para 1 litro
de água. Ferver durante 10 minutos e deixar em infusão durante 20 minutos.
Alifi7017t~O *
Deve ser ligeira e sóbria. Evitar: todos os excessos alimentares, gorduras animais, cozinha
com manteiga, pratos com molhos, charcutaria, vinho, cerveja, álcool, café, chá, chocolate,
caça, doces, queijos fortes.
- Alimentos privilegiados: cereais integrais, germe de trigo, levedura de cerveja, fruta
fresca, laranjas, toranjas, maçãs, peras, uvas, limões, alho, cebola, salsa, cerefólio, saladas,
etc.
O PADRE KNEIPPACONSEZ NA
- Irrigações (lavagens vaginais) com uma decocção de cavalinha.
- Banhos de assento mornos com massagem suave do baixo-ventre durante 5 minutos,
todos os dias. -Aconselha a infusão da seguinte mistura: * 3 colheres de funcho moído * 3
colheres de bagas de zimbro * 3 colheres de raiz de engos * 1 colher de fóno-grego * 1
colher de aloés em pó
Tomar todos os dias à noite uma infusão desta mistura, à razão de 3 colheres por chávena.
548
Sangue (perturbações da circulação)
CONSELHOS
er também Frieiras (p. 409), Hemorróidas (p. 423), Flebite (p. 404), Menstruação (p. 463),
Fragilidade capilar (p. 408), etc. Atenção às roupas apertadas que moldam o corpo e ao
excesso de peso.
Bw/7h05*
549
Sangue (perturbações da circulação)
Duches eofusies *
RecoffiTs fitoteMpêuticas
Agripalma
* Infusão de 10 g de planta para
Alecrím
* Infusão: 20 g de folhas para 1
litro de água a ferver. Deixar em infusão coberta durante meia hora e em seguida
acrescentar ao banho.
Alho
* Consumir em abundância durante as refeições, de preferência cru.
G,?nforeiro
* Originário da China, foi introduzido na Europa por intermédio dos Árabes, no século xi. A
cânfora foi durante séculos um medicamento muito caro.
* É um estimulante respiratório,
Gastânheír0
* O extracto dos frutos é vasoconstritor e aumenta a resistência dos capilares.
* O extracto de castanheiro-da-índia existe à venda nas farmácias. Faz parte dos
tratamentos clássicos das perturbações venosas.
* A posologia situa-se em função
cav811n17a-aos-pr.7dos
* Em banho: 30 g de planta em
Dígítáliá
* Esta planta é utilizada desde o
século xvii como cardiotónico e contra a arritmia. Nenhum outro produto conseguiu
substituir a digitália. ATENÇÃO1 Esta planta é tõxlcal Não utilizar sem receita médica.
* Por causa da sua toxicidade, não
550
Sangue (perturbações da circulação)
Er27nto
* Propriedades cardiotónicas.
Planta pouco utilizada e raramente citada. Não utilizar sem o conselho de um especiafistall
Erv.7-dos-dontos
* Estimulante da circulação coronária.
* 10 g de planta para 1 litro de
Espin17eim-alv.7r
* Em infusão, 20 g de flores ou de
santa, cultivada nos pátios dos templos. Na Europa foi aclimatada pelo viajante e naturista
alemão Karnpfer. Pensou-se durante muito tempo que só conseguia sobreviver em cultura,
mas há pouco tempo descobriram-se locais naturais de gingko na China Oriental.
Golveil-0-81narelo
* Esta planta foi antigamente utilizada (ver lei das “assinaturas” na p. 57) contra a icterícia.
Parece ter uma acção sobre o coraçâo, mas está ainda mal estudada.
Heláboro
* Planta cardiotónica, com fama de
tratar também as doenças mentais. Atençâol Esta planta é muito t6xica o em cortas doses é
mortaliii 10 9 matam um cão,
100 9 matam um cavalo. Evitar utilizã-la, mesmo se for aconselhada.
L a Vanda
* 1nfusào: 10 g de flores para 1
551
Sangue (perturbações da circulação)
Z írí0
L úpu/O
* Infusão: 10 g para 1 litro de água
M&rroío-branco
* A decocção desta planta inteira
O#Veira
* infusão: 20 g de folhas para 1 litro de água fria. Ferver e deixar em infusão durante meia
hora.
* Tomar 3 chávenas por dia.
PersíCária
* As manchas vermelhas escuras,
que fazem lembrar sangue, deixadas por esta planta fizeram crer, de acordo com a 1ei das
assinaturas” (ver p. 57) que po~ dia ter uma acção terapêutica nas doenças do sangue e do
aparelho circulatório. A bioquímica moderna confirmou esta
crença antiga. Graças aos seus taninos, ao ácido gálico e a certos compostos glicossídicos,
esta planta foverece a coagulação sanguínea. * 10 g de planta para 1 litro de água. Ferver
durante 2 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos. * Tomar 2 ou 3 chávenas por
dia.
Pín170 * Banho: 30 g de caruma fresca (mas também se pode utilizar caruma seca ou as
extremidades de ramos jovens) para 1 litro de água quente. Ferver durante 3 minutos e
deixar em infusão durante meia hora. Filtrar e acrescentar ao banho.
552
Sangue (perturbações da circulação)
* 10 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão durante
10 minutos. * Tomar 2 chávenas por dia.
V,gleria17a-OfiCil7a1
* Infusão de 20 g de raiz para 1 litro de água fria. Deixar em fusão durante 12 horas. *
Aquecer e beber 1 chávena por dia. * Pode também utilizar-se a tintura-mãe para a
hipertensão.
Vísco
* 20 g de planta para 1 litro de água fria. Deixar em infusão durante 15 minutos e filtrar. *
Tomar 2 chávenas por dia. * Misturar casca de visco (20 g) e
5 folhas de oliveira para 1 chávena de água a ferver.
Alimentação *
* Evitar: carnes gordas, charcutaria, peixes gordos (sardinhas, carapaus, salmão fumado,
etc.), excesso de sal, tabaco, álcool, vinhos.
* Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, cereais integrais, alho, cebola, cenoura,
tomates, couves, salsa, alcachofra, alperces, pêssegos, limões, laranjas, etc.
jejum
Restabelece ou favorece a flexibilidade dos vasos sanguíneos. Fazer 1 dia por semana.
1 dia, a fruta. Cura de fruta.
CONSELHOS
PARA A HIPOTENSÃO
Recoltos fitotempoutICOS
553
Sarampo
Recoltos ] fitoterapéuti~
8 g de wsca de F.7127, 5 g do flores de Lírio-dos-carnpos (sob receita médica),
10 9 o& #ores de Espinh&iro~ -alvIgr
10 g o& flores de L.7ranjeira,
10 g de flores de Gí&sta, Em decocção em 1 litro e meio litro de água.
Cebola-albarrã
C&b01&-M.7r11717.7
Sarampo
oença infantil contagiosa que surje geralmente entre os 2 e os 4 anos. Caracteriza-se por
tosse, expectoração, olhos vermelhos, erupção cutânea na cara, excesso de temperatura,
etc.
17m00i
AMP/7h05 *
LU ÁMO1711os de vapor
- Tomar na cama.
554
Sarna
Uma decocção de erva-de-são-joão, adoçada com mel: 10 g de planta para 1 litro de água.
Ferver durante 10 minutos e deixar
A11.78ot do tronco.
Sarna
sarna manifesta-se por uma formação de nódulos na pele, ocasionados por um parasita, o
sarcopto. Estas bolhas localizam-se sobretudo entre os dedos, na dobra dos cotovelos, nas
pernas, no escroto, no pênis, etc. A sama pode ser contagiosa.
Ver também Eczerna (p. 372), Impigens (p. 438), Pele (p. 504).
COMSO/OSMS*
555
@H Bw7h05 *
Revoltas lf fitotolwpêutícâs
Affio
* O sumo de alho, misturado
com mel e manteiga, cura as sarnas mais rebeldes (segundo o Dr. Chomel).
* Esmagar 5 ou 6 dentes de alho,
aquecer em lume brando com manteiga sem sal (80 g) e acrescentar 5 ou 6 colheres de
mel. Misturar de modo a obter um unguento homogéneo.
* Aplicar nas partes atingidas, 2 ou
3 vezes ao dia.
AIno-preto
* A casca de aIno-preto pulverizada, misturada com vinagre, cura a sarna (segundo o Dr.
Chomel).
algodão.
Lab.7ça
* A labaça em infusão e em compressas.
* Fazer uma infusão com 5 g de
planta para 1 chávena de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 20
minutos.
* Aplicar 2 ou 3 vezes ao dia.
A111n017t800 *
*Vigiar a alimentação.
*Evitar: bebidas alcoólicas, cerveja, vinho, tabaco, açúcar, pastelaria, pão branco, carnes
gordas, charcutarias, caça, pratos com molhos, cozinhados com manteiga, fritos, enchidos,
maionese. Consumir pouco sal.
*Alimentos privilegiados:
agrião, levedura de cerveja, fruta fresca, laranjas, limões, toranjas, morangos, mirtilos,
cerejas, uvas, alperces, couves, couve-flor, cenouras, beterraba, espinafres, bredo, saladas,
dente-de-leão, cereais integrais, salsa, cerefólio, etc.
JoAUM
- 1 dia, a fruta.
556
Seborreia 1 Sedativos
1 CONSELHOS
da roupa de cama.
Seborreia
Sedativos
Recoltos lf fitoffilapêuticos
caqUI * A decocção das folhas desta planta é calmante. * 20 g de planta para 1 litro de
água. Ferver durante 10 minutos e deixar em infusão durante
10 minutos.
* Tomar 2 chávenas por dia, uma
delas ao deitar.
Papoila
* As suas pétalas são calmantes
557
Sede
Tomar 2 colheres, de sopa, diluídas num pouco de água, 2 vezes por dia.
Rai17178-CoS-bOSqUeS Utilizar a infusão das folhas: 1o para 1 litro de água. Ferver 2 rante
2 minutos e deixar em infusãodurante 10 minutos.
Tomar 2 chávenas por dia. Na Alemanha utiliza-se o Maítrank, que é uma maceração desta
planta em vinho branco.
Sede
CONSELHOS
infusões de tomilho: 20 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante 4 minutos e deixar
em infusão durante 15 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas por dia. -Beber sumos de laranja,
de limão e de toranja.
Seios
Seios
CONSELHOS
Gretas - Inflamações
MINS5890M
559
Senescência
RECEIrA AN77GA
MIR-9-9.190M
50 m/ de ó/00 do amândoas-doces,
3 ml de essência de Alpo,
2 ml de essência de Cenouza,
2 ml de essência d& Gerânio
Rolibos de vapor *
Afusões *
Afusão fresca, todos os dias, no peito, seguida de uma massagem suave e prolongada.
L@ QJ, Aliffiolmopio *
Vigiar a alimentação.
CONSELHOS
Senescência
560
SIDA
SIDA
Publicámos várias vezes na nossa revista “Réussir votre Santé “ artigos sobre trabalhos de
investigadores não convencionais sobre a SIDA, que põem em causa as teorias vulgares
sobre este flagelo. Também informámos sobre a existência de três estudos que demonstram
que se o vírus é responsável pela transmissão desta síndroma, o preservativo é uma
protecção das mais aleatórias. Com efeito, afirmámos entre outras coisas, baseando-nos em
publicações científicas, que em caso algum o vírus permanece dentro do preservativo
porque a estrutura deste não permite contê-lo. Observado ao microscópio electrónico, o
preservativo apresenta falhas que certos investigadores qualificaram de “auto-estradas”.
Devemos realçar que o vírus não é testado directamente, mas sim através de um
bacteriófago de 170 nm (nm: nanómetro, 1 /101), enquanto o vírus HIV tem um diâmetro
de 100 nm.
A SIDA e a sexualidade
como nos quiseram fazer crer. Com efeito, existem casais em que um dos parceiros é
seropositivo e o outro permanece seronegativo, apesar de terem relações sexuais não
protegidas.
Seria portanto mais certo dizer que a sexualidade pode, em certos casos, ser um factor
agravante, mas que não é o único factor.
só alguns deles foram atingidos? Finalmente, por que razão continuam a ser atingidos,
apesar de serem os que mais precauções tomam?
561
SIDA
nenhuma prova científica de que o HIV seja responsável pela contaminação. Com efeito, sob
o nome de SIDA agrupou-se um número importante de doenças que sempre existiram. Mas
estas só apareciam quando a
mentira grosseira.
*Para Duesberg, 96% dos casos de SIDA eram consumidores depopers (nitrito de amilo),
que é uma droga particularmente apreciada pelos
homossexuais por ter propriedades vasodilatadoras. Outros estudos também destacam que
97% consumiam popers e, simultaneamente,
58% destes consumiam várias drogas diferentes. A droga torna-se, por conseguinte, numa
causa provável, senão a causa maior.
*Outros investigadores questionam o uso imoderado de uma
nutrição, de infecções rej5etidas, etc., e também nos grupos não repertoriados que
praticam a sodomia heterossexual. As pessoas que foram repetidamente vacinadas, tal
como as que tomaram antibióticos de forma abusiva, podem também apresentar um risco
acrescido.
* Para outros investigadores, entre os quais Michel Bourian, o aparecimento de novas
doenças e o ressurgimento de antigas constitui
562
SIDA
apenas a expressão de um défice imunitário geral, ligado aos vários tipos de poluição e ao
nosso sistema de vida.
O Dr. De Brouwer, por sua vez, comenta que a OMS efectuou campanhas de vacinas
sistemáticas em África, no Brasil... sem previamente ter feito um balanço de saúde dessas
populações. O princípio das vacinas era ainda defensável no século passado, quando ainda
se ignorava tudo sobre a biologia molecular. Hoje em dia não restam dúvidas que esta
prática é das mais discutíveis. É nos países onde existem mais pessoas vacinadas contra a
varíola que se encontram mais casos de SIDA. Para o Dr. De Brouwer, o sistema imunitário
fica não só diminuído no seguimento das vacinas como também é enganado já que os
agentes de defesa do nosso organismo não possuem uma memória universal.
veredicto que os condenava à morte e passados quinze anos continuam vivos. Fizeram
alterações na sua higiene de vida e nos seus hábitos alimentares. Recusam as drogas e o
tabaco, combatem o stress, a solidão e a depressão.
Plasmodium vivax (doença transmitida pelos mosquitos). Entre estas doenças encontram-se
também as afecções virais, entre as quais a febre-amarela. O vírus da hepatite B foi
encontrado no corpo de um percevejo. Os vírus transportados pelos insectos constituem
uma categoria de AR-BO (Artópodos-Borne) . Será o HlV um AR-BO? Por que não? O tempo
de sobrevivência do vírus fora de um hospedeiro é o argumento principal dos adversários
desta possibilidade. É certo que os mosquitos só raramente
563
SIDA
aspiram o sangue, uma vez por semana aproximadamente. Mas o efeito da picada dupla,
apesar de raro, existe contudo. O insecto obrigado a
“refeição” procura uma nova presa. Além disso, ninguém, tanto quanto sabemos, estudou o
tempo de sobrevivência do vírus no sangue ingerido pelo insecto. O outro argumento a
favor da “inocência” dos insectos é a diferença entre a quantidade máxima de vírus
transportada pelo mosquito
Svante Arrhenius, no século xix, propôs a hipótese original segundo a qual a vida começou
algures no universo e foi depois transportada por ventos provenientes do Sol ou por
meteoritos. Esta teoria é chamada “teoria da panspermia”. Pensa-sQ geralmente que esta
antiga teoria foi abandonada. Nada é mais falso, porque a panspermia é cada vez mais
evocada no mundo dos biólogos e dos físicos que trabalham sobre as
564
Síncopes
Dois investigadores americanos, Claus e Nagy, afirmam ter descoberto nos meteoritos
estruturas comparáveis a micróbios fósseis. A terra era, e
segundo Hoyle continua a ser, “infectada” por materiais que constituem a vida. Por que
motivo os estudos sobre a origem da vida são tão importantes para a medicina moderna?
Por um lado, os investigadores e os
sr
incopes
-\ 7-C
565
Síncopes
Banhos de assefito*
os dias).
Lavagens*
camomila: 10 cabeças para meio litro de água. Ferver durante 1 minuto e deixar em infusão
durante 10 minutos.
* Fazer a lavagem, de preferência, de manhã, em jejum, e, se possível, durante cerca de 20
minutos.
Duchos o Ofusões*
- Da cabeça e das coxas, alternando, dia sim dia não, com o peito e os braços.
A1M701M8p10*
Evitar: todos os excessos alimentares, especialmente cozinhados com manteiga, pratos com
molhos, charcutaria, carnes gordas, caça, conservas, bebidas alcoólicas, tabaco, café, chá,
maionese, etc.
jejum *
CONSELHOS
No momento da síncope:
o PR. OW RECOMENU4
566
Sinusite 1 Soluços
Sinusite
er Constipação (de cabeça) (p. 336), Alergias (p. 207), no que diz respeito às receitas
gerais.
ó10OS OSSOMARIS*
Soluços
spasmos do diafragma que resultam, na maioria dos casos, de uma dilatação do estômago
derivada de um excesso alimentar, da ingestão demasiado rápida de alimentos e de uma
mastigação insuficiente, de uma
IMUS.10 *
a alguém que lhe dê água fresca. Beba lentamente, a pequenos goles. O êxito é
instantâneo. E também:
- Beber vários goles, sem respirar.
- Para os lactentes: aplicação de toalhas quentes no baixo-ventre,
567
Sudorífico 1 Sufocação
Sudorífico
B.79-?S do zimbro
Sufocação
Em crianças pequenas
- Suspendê-la pelos pés e dar-lhe pancadas no peito até a respiração voltar ao normal.
3 métodos ericazes
568
Surdez
ao nível do plexo.
Medidas de prevenção
Surdez
569
T
- Tabagismo
-Tendinite
-Ténia
-Tensão muscular
-Tiques
-Torcicolos
-Tosse
-Transpiração excessiva
-Tremores
-Tumores
Tabagismo
Tabagismo
Já não é necessário fazer o auto do tabaco. Os seus malefícios, tais como os do álcool, são
evidentes e realçados tanto pelas autoridades, como pelas instâncias médicas, o que não
acontece ainda em relação a
A dependência é também (e sobretudo) física, porque a nicotina é uma droga que tem a
particularidade de aniquilar a vontade e que pode provocar diversas perturbações em caso
de privação: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, insônia, perdas de memória, dores de
cabeça, bulimia, etc.
A luta contra o tabaco não começou ontem. Este fenômeno já causava inquietação no século
passado, apesar de não ter a amplitude actual. A Associação Francesa Contra o Abuso do
Tabaco nasceu a 11 de Julho de 1868. Em 1872 transformou-se na Associação Francesa
Contra o Uso do Tabaco e das Bebidas Alcoólicas, já que os malefícios aumentam quando se
associam estas duas drogas. Em 1939 transformou-se e passou
a ser a Liga contra o tabaco, para dar lugar em 1968 ao Comité Nacional Contra o
Tabagismo, que conhecemos actualmente.
Com o aparecimento da pílula contraceptiva e a moda das mulheres libertas que fumam, os
riscos cardíovascu lares multiplicaram-se cerca de
22 vezes nas mulheres.
O hábito do tabaco entrou nos nossos costumes, lentamente, é certo, mas está bem
enraizado, e é muito difícil não ver as pessoas sem um
572
Tabagismo
cigarro na boca. Fazendo o papel de advogados do diabo, diríamos, mesmo, que será
impossível nas próximas décadas ou mais.
Um mundo sem tabaco parece uma utopia quando sabemos o número de pessoas que
trabalham na exploraçã o do tabaco - desde a sua plantação ao seu acondicionamento - e
os lucros que os governos retiram da sua
As conclusões deste autor podem deixar-nos perplexos. Com efeito, a Inglaterra e o País de
Gales têm as taxas de cancro do pulmão mais altas
573
Tabagismo
do mundo, porque os seus cigarros contêm até 17% de açúcar. Na Rússia e na China, onde
os cigarros são semelhantes aos dos Indianos, esta taxa é muito mais baixa. Além disso, os
cigarros chineses contêm também pouca nicotina e alcatrão.
Certos investigadores londrinos afirmam que é errado pensar que “dez anos depois de se ter
abandonado o tabaco o risco de contrair cancro era idêntico, no antigo fumador, ao dos
indivíduos que nunca tinham tocado num cigarro”. Na realidade, este risco diminui
certamente, mas continua superior ao dos não fumadores. Na mulher grávida prejudica o
feto predispondo-o a diversas patologias respiratórias e fazendo dele um potencial futuro
fumador. O tempo de gravidez diminui, o bebé nasce mais pequeno, e o seu sistema
nervoso fica perturbado.
O tabaco envelhece
Fisicamente o tabaco exerce uma acção nas vias respiratórias, no coração, na pele, no
sangue, nos sistemas digestivo e urogenital e nos órgãos dos sentidos. É também um
inibidor e um destruidor da vitamina C.
Além disso, está provado que os cancros da mama e do útero são as principais ameaças
para a saúde das mulheres. “As mulheres que fumam depois dos 65 anos de idade tornam-
se mais fracas e menos ágeis do que as que nunca tocaram num cigarro”, revela um estudo
americano. Apareceram diferenças notáveis entre as mulheres que fumam e as que não
fumam. Para este especialista, a diferença explica-se por problemas cardiovasculares
ocasionados pelo tabaco.
Um outro estudo inglês revela que “o tabaco pode provocar uma epidemia nas mulheres
fumadoras, verdadeira ‘espada de Dâmocies'suspensa sobre a cabeça das mulheres”.
Segundo o professor Kay-Tee Khaw, “o tabaco é a principal causa previsível das doenças das
coronárias, que, até à data, atingiam sobretudo os homens”.
O risco é mais elevado quando o fumador é jovem. Quanto aos cigarros com pouco alcatrão,
estes não diminuem mesmo assim o risco: nas pessoas com menos de 60 anos o tabaco é
responsável por 70% dos ataques cardíacos. O que é interessante neste estudo é que ele
mostra que o facto
574
Tabagismo
de parar de fumar diminui o risco, que se torna comparável, ao fim de cinco anos, ao dos
não fumadores. (Rory Collins. Artigo publicado pelo British Médical Journal).
Diabetes e tabaco
“Fumar um maço de cigarros por dia multiplica por 2 o risco de contrair diabetes, enquanto
o consumo moderado de álcool reduz este risco.” É o que afirma um estudo americano
efectuado pela Escola de saúde pública de Harvard, que demonstra que uma pessoa que
fuma entre
15 a 25 cigarros por dia tem duas vezes mais hipóteses de se tornar diabética. Mas, se essa
pessoa deixar de fumar, o risco diminui (mas permanece cerca de 30% superior ao de um
não fumador).
Tabaco e impotência
O tabaco tem efeitos desastrosos sobre o sistema respiratório e sobre o coração e seria
também responsável pela impotência sexual entre a
Um estudo publicado nos EUA afirma que os bebés cujos pais fumam correm um risco maior
de serem vítimas de “morte súbita do recém-nascido”. Este estudo também realça que o
fumo do cigarro afecta a criança, mesmo se a mãe deixou de fumar durante a gravidez.
Para o Prof. Thédore Slotkin, farmacólogo da Universidade de Duke (Estados Unidos), a
nicotina entrava a produção de hormonas estimulantes (a adrenalina, por exemplo), que
obrigam o coração e os pulmões a funcionarem em caso de carência breve de oxigénio.
575
Tabagismo
É bem sabido que os não fumadores partilham os riscos dos fumadores, sobretudo porque o
seu organismo não está nem preparado nem adaptado à inalação permanente do fumo. É o
que afirma o Dr. Stanton A. Glantz, professor de Medicina na Universidade de São Francisco.
Para este investigador, “o tabaco é mais nocivo para os não fumadores do que para os
fumadores. O risco cardíaco é multiplicado por 2 ou por 3 nos não fumadores quando este
inalam de forma regular o fumo de tabaco”. Nos Estados Unidos cerca de 17 000 fumadores
passivos morrem todos os anos e 150 000 sofrem de doenças das coronárias.
Consumir tabaco é fazer uma despesa inútil, pagar impostos suplementares, prejudicando a
saúde e fazendo aumentar o défice da Segurança Social.
Actualmente a população mundial de fumadores é de 1,1 mil milhões. Cerca de 300 milhões
de fumadores vivem em países desenvolvidos (200 milhões de homens e 100 milhões de
mulheres). Um estudo britânico realça que o tabaco pode ser nocivo de 24 maneiras. Além
disso, aumenta os riscos de suicídio, de homicídio e de acidentes diversos.
livre!
* ganhará em vitalidade e recuperará a sua forma física rapidamente,
* terá uma qualidade de vida superior,
* a sua pele terá uma textura mais fresca e clara, e evitará as rugas.
576
Tabagismo
melhor saúde para os seus filhos e um melhor exemplo para eles, mais sensações.
olfactivas e gustativas, economias para a sua bolsa, um hálito fresco, roupas que não
cheiram a fumo, um habitat saudável, uma função sexual melhorada.
Muitos fumadores continuam por medo de engordar e até existem antigos fumadores que
recomeçam a fumar voluntariamente na esperança de emagrecer.
Em primeiro lugar, engordar não é obrigatório e, quando acontece, varia muito de pessoa
para pessoa.
Adopte uma alimentação saudável, composta essencialmente de: frutos e legumes frescos
da estação, azeite virgem de primeira pressão ou óleo
577
Tabagismo
peça de fruta, um iogurte, um ovo cozido ou, eventualmente, um pequeno pedaço de queijo
ou de pão é preferível porque não implica entrar no
traqueíte (ou uma infecção respiratória) que nos obriga a deixar de fumar. É uma ocasião
ideal para parar definitivamente.
3. Evitar a companhia de fumadores e parar ao mesmo tempo que o
cônjuge.
4. Nada de meias medidas: nunca mais aceitar um cigarro na vida.
Evitar durante algum tempo as recepções cheias de fumo e agitadas, os espaços para
fumadores, quer em viagem quer nos restaurantes.
578
Tabagismo
pesados (fritos e molhos). Beber muitos líquidos de modo a eliminar a nicotina. Privilegiar
os frutos e os legumes bem como os
Acupunctura
Geralmente são necessárias várias sessões, não obstante terem sido observadas vitórias
desde a primeira sessão em pacientes motivados. Os pontos escolhidos são variáveis em
função da técnica utilizada pelo praticante. Estes têm por objectivo restabelecer um
equilíbrio energético e sobretudo descontrair a pessoa. Este tratamento pode ser associado
a sessões de psicoterapia. O preço depende do número de sessões.
Auriculoterapia
anestesia local, no centro do pavilhão do ouvido. Este tratamento não é doloroso. Pode
durar até 3 semanas (I ou 2 sessões).
Arranje um pouco de cordel e dê-lhe 6 a 7 nós. No primeiro dia, antes de pegar num
cigarro, repita uma ou duas frases curtas em cada nó, por
579
Tabagismo
No dia seguinte, acrescente um nó. No 3.’ dia, acrescente mais outro nó...
Este método (grátis) exige perseverança e dá (a quem tem coragem para o praticar)
excelentes resultados (ao fim de 4 a 15 dias).
Homeopatia
Hipnose
Indução da rejeição do tabaco por sugestão, num estado entre a vigília e o sono. Mas o
número de terapeutas é limitado, e o preço é, por vezes, elevado.
Mesoterapia
sessoes.
Fitoaromaterapia
580
Tabagismo
Estas plantas podem ser tomadas sob a forma de drageias, de tintura-mãe ou de óleos
essenciais. O médico fitoterapeuta escolhe a(s) que considera mais adaptada(s) ao seu
caso.
Produtos de substituição
Respirar óleos essenciais pode ajudar a vencer a dependência: coentros, funcho, eucalipto,
gerânio, orégãos ou sassafrás. Quando tiver vontade de fumar respire algumas gotas de
uma destas essências, em frasco, dissolvidas em álcool (ou num dispersor). O seu
farmacêutico-ervanário pode preparar-lhe esta mistura e aconselhá-lo.
Terapia de grupo
Em todos os países existem associações ou ligas que apoiam quem deseje deixar de fumar.
Se é o seu caso, contacte uma dessas associações e siga um dos muitos planos de combate
à dependência do tabaco. Prefira as terapias de grupo, pois, além de serem mais animadas,
permitem que os seus membros partilhem experiências e se apoiem mutuamente.
CONSELHOS
581
Tendinite 1 Ténia 1 Tensão muscular
oo Tendinite
r Reumatismos, p. 538.
Te"n i a
r Parasitas, p. 499.
Tensão muscular
A~Vio*
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver e deixar em infusão durante
alguns minutos. * Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
Zímbro
582
MOSSOg007
Deixar macerar durante 8 dias ao sol (ou perto de uma fonte de calor). Para acelerar a
preparação aquecer em banho-maria durante 30 minutos e filtrar. Para tornar esta
preparação calorífica, misturá-la em partes iguais com álcool canforado.
Tiques
A 111nentof #o @
arroz, cevada, aveia, fruta fresca, cerejas, uvas, maçãs, peras, alperces, tomates,
rabanetes, rábanos, legumes verdes, etc.
JeJUM *
CONSELHOS
- Repouso, sono (ver p 134).
- Banhos quentes (ver p. 145). -Banhos de vapor (ver p. 147).
- Cinturão de Neptuno (ver p. 148).
Tiques
VC
1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos. Tomar 4 ou 5 chávenas por dia.
ÓIOM OSSO0C101.9*
ser
pamota
2 gotas, 3 vezes ao dia. * Alternando, dia sim dia não, com:
583
Torcicolos
AMOnfios de 1955ofito*
Mornos, 3 vezes por semana: 15 a 20 minutos. Terminar com um banho de assento, curto,
frio (1 ou 2 minutos). Logo que surjam melhoras: banhos de assento, frios ou com fricções,
todos os dias.
6, óóóô,
CONSELHOS
Torcicolos
Compressas*
584
Tosse
Tosse
Cípi-osté
* Utilizam-se os ramos jovens em
Funcho
* Utilizar como para a insônia (ver
p. 449).
Gríndéli.7
* Planta californiana, bastante diR~Itos fitotempêutICOS AlIcsçuz-glabro
* Infusão de 20 g de raiz em 1
copo de água fria. Ferver durante 3 minutos e deixar em infusão durante 15 minutos.
* Tomar 3 chávenas por dia.
Alf.?rrobeira
* Utilizar o xarope dos frutos: espremer o sumo do fruto.
* Tomar 2 ou 3 colheres por dia.
Anís-vorde
* Infusão de 15 g de sementes
585
Transpiração excessiva
Murta
* Infusão das folhas (aconselhada
PíMP117e1.7
* Infusão de 20 g em 1 litro de
febres catarrais.
Tanchagem-lanceolad.7
* Infusão de 20 g de folhas em 1
forma de xarope: 30 g de folhas para 1 litro de água. Ferver durante 10 minutos e deixar
em infusão durante 20 minutos. Filtrar e acrescentar 100 g de mel.
* Aquecer em lume brando e tomar à razão de 1 colher, de sopa, 2 ou 3 vezes ao dia.
TOMíl170
* Infusão de 20 g de flores em 1
Tomi1170-&rva-ursa
* Infusão de 10 g em 1 litro de
Vorbasco-branco
* Infusão de 20 g de flores secas
em 1 litro de água a ferver. Deixar em infusão durante 10 minutos.
* Tomar 2 chávenas por dia.
o Transpiração excessiva
pode ter diversas origens: doenças infecciosas, excesso de bebidas (especialmente cerveja,
bebidas alcoólicas), obesidade ou suores nocturnos.
586
Transpiração excessiva
~vei
46.9*
ou Infusão
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 30 segundos e deixar em
infusão durante 10 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
ó1005 O.55017C1,815*
Pinho
ÁRRIffios do .05601740*
Mornos, no início, durante 3 a 5 dias, e depois frios ou com fricções. Dia sim dia não.
DUCI?eS o ofusões *
Dos braços e das pernas, alternando, dia sim dia não, com o tronco e as costas. Afusões
completas (fulgurantes),
3 vezes por semana.
.411/MI7~0*
jejum *
CONSELHOS
587
Tremores
Tremores
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 3 a 5
minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
ÁROMIOS de ~Olito*
Lavagens*
Mornas, com 10 a 15 cabeças de camomila para 314 de litro de água. De manhã ao acordar.
Do peito e dos braços, alternando, dia sim dia não, com as coxas e os joelhos.
Aliffiolimp#0*
Suprimir: todos os excitantes (chá, café, álcool, tabaco), vinho, cerveja, chocolate,
conservas, pratos com molhos e, de uma forma geral, todos os excessos de mesa,
especiarias, cozinhados com manteiga, sal, açúcar, charcutaria, maionese, etc.
588
Tumores
jejum *
CONSELHOS
Tumores
TUMORES BENIGNOS
589
O OR. BAZ RECOMEM4
e meia.
- Infusão de cavalinha + bagas de zimbro: 2 pitadas de cada
para 1 chávena de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos.
Tomar 4 ou 5 chávenas ao dia.
U@V"z
- úlceras
-Uremia
-Urina (incontinência)
-Urina (retenção de)
-Urticária
-Varizes
-Velhice (Senilidade)
-Verrugas
-Vertigens .Vómitos
-Zona
p, Ulceras
oú
Icera do duodeno. Consulta médica indispensável. Ver também Abcessos (p. 188), Pele (p.
504).
úLCERA DO ESTÔMAGO
C81nomila
2 gotas, 3 vezes ao dia.
COMPffissas*
100 g de ffiores de feno” para 1 litro de água. Ferver durante 10 minutos e deixar em
infusão durante 20 minutos.
todos os dias.
* Semicúpio frio de 1 minuto, 2
ÁRO171705 £0 .8556fitO *
* 1 vez por dia, durante 10 a 15 minutos. * Terminar com um banho de assento curto e frio.
ÁILT/7/705 de Va~ *
Afu
5605
- Das pernas e dos braços, todos
os dias.
592
úlceras
Camomíla-pequena
* Em infusão: 10 g de planta para
Couve
* Consumir em sumo.
* O sumo prepara-se num espremedor de legumes com couve crua.
* Tomar 2 ou 3 copos por dia, fora
das refeições.
1m17.9ça
* Em infusão: 10 g de sementes
L írío-branco
* Prepara-se cozendo os bolbos
em leite (ou previamente cozidos em água). A cozedura dura cerca de 30 minutos. Conso-
mem-se com leite, em caldo.
* Constituem um excelente alimento, mas também podem servir de cataplasmas para tratar
as úlceras.
Offio-d&-boi
* Utiliza-se por via externa sob a forma de loção e de cataplasmas para tratar as úlceras (e
também as inflamaçõ es e as aftas). * 10 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante 3
minutos e deixar em infusão durante 10 minutos.
.411me17&ç#o
muito quentes.
* Evitar: bebidas alcoólicas, vinho,
cerveja, aperitivos, tabaco, café, o excesso de sal e de açúcar, charcutaria, pratos com
molhos, pratos apurados, cozinhados com manteiga, especiarias.
* Alimentos privilegiados: couve,
cenouras, maçãs, peras, papas de cereais, aveia, cevada, compotas, frutos e legumes
frescos, ananás, uvas, alperces, mel.
jejum
1 ou 2 dias por semana. Cura de fruta.
593
úlceras
Galega + Absinto e Galega , Salva Adoçadas com mel e tomadas alternadamente. Absinto
elou galega: 10 g de planta(s). Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão durante 10
minutos. Tomar 1 chávena por dia. Salva: 10 g de planta para 1 litro de água. Ferver
durante 2 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 1 ou 2 chávenas por dia.
úLCERAS VAInCOSAS
Consulta médica indispensável. Ver Flebite (p. 404), Arteriosclerose (p. 242), Varizes (p.
598), etc.
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver e deixar em infusão durante 10
minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
COMPressas*
594
úlceras
Affinentãoo *
Alimentação sóbria. Evitar: sal, conservas, pratos com molhos, maionese, especiarias,
cozinhados com an
aveia, arroz, levedura de cerveja, couve, aipo, cebola, cerefólio, salsa, alho, cebola, maçãs,
peras, uvas, frutos e legumes frescos.
jejum
RECE17X5 ANI7GAS
595
Uremia 1 Urina (incontinência)
Urernia
Urina (incontinência)
er também Próstata (p. 527). Para a incontinência nocturna, evitar as bebidas à noite e
especialmente a cerveja.
Erva-do-são-joão
3 drageias por dia.
Mil-folhas (Aquíleia)
ólws O~OnCI.RIS
sassafrás
881711OS dO OSSOIMO *
Mornos, durante 10 a 15 minutos. Tomar os banhos cada vez mais frios, 3 ou 4 vezes por
semana.
Afusios
n(@@ Alilmentação
* Sóbria.
* Evitar: excesso de bebidas, cer596
Urina (retenção de)
veja, álcool, alimentos pesados, cozinhados com manteiga, pratos com molhos, doces,
pastelaria, charcutaria, salmoura, etc.
Alimentos privilegiados: frutos frescos, legumes verdes, saladas, beterraba, couve, aipo,
pão integral, cenouras, etc.
~ OSSOM1,91.9 *
Sassafrás
TOMI1170
2 gotas, 3 vezes ao dia.
ÁRI/7/105 dO JISSOMO *
SsIffios de vapor *
Fazer em posição sentada, com uma infusão de cavalinha: 30 g de planta para 1 litro de
água. Ferver durante 2 minutos e deixar em infusão durante 10 minutos. Esta preparação
pode ser misturada com água e ser utilizada para um banho de assento morno.
A fus~ *
Rectais e diárias.
A111nefitação,*
Evitar: sal, charcutaria, pratos com molhos, maionese, conservas, doces, cozinhados com
manteiga, fritos, etc. Alimentos privilegiados: alho, cebola (crua), couve, funcho,
597
Urticária 1 Varizes
laranjas, toranjas, limôes, aipo, uvas, framboesas, amoras, mirtilos, frutos em geral,
legumes frescos, etc.
JOJU177
Urticária
Varizes
VA
er também úlceras varicosas (p. 592), Flebite (p. 404), Sangue (p. 549).
1 pitada de cada planta para meio litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 20 minutos. Tomar 3 ou 4 chávenas por dia.
598
Varizes
Banhos de vapor dos pés, diários. Terminar com loções frescas. Fricções suaves, com água
fria.
117fus~ *
Tr&vo-coroa-d&-roi, Rua-fétida
ULCERAÇõES
AMIROIMOÇãO
Evitar: bebidas alcoólicas, tabaco, excesso de sal e de açúcar, conservas, cozinhados com
manteiga, cozinha pesada e indigesta (pratos cozinhados),
charcutaria, salmoura, carnes gordas, queijos fortes, etc. Alimentos privilegiados: alho,
cebola, cenouras, couves, salsa, cerefólio, groselha vermelha, mirtilos, chicória, castanhas,
citrinos: laranjas, toranjas, limôes; dente-de-leão, rabanetes, tomates, pêssegos, alperces,
germe de trigo, levedura de cerveja, uvas, etc.
jejum
599
Velhice (Senilidade)
dias.
- Envolvimentos e compressas quentes, feitas com decocções de
casca de carvalho: 30 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante 20 minutos e deixar
em infusão durante 10 minutos. Fazer 2 ou 3 aplicações por dia.
CONSELHOS
Velhice (Senflidade)
ól~ OSSOMISIS *
600
Velhice (Senilidade)
8817h05 dO V0POr *
A fusões *
Afusões da face e do peito, alternando com os joelhos e as coxas, dia sim dia não. Duche
rectal.
Ã1M77017~TO
jejum
É um excelente regenerador.
1 ou 2 vezes por semana. Cura de frutos. Um dia, a fruta.
CONSELHOS
-Banhos de ar livre e de sol (ver p. 15 1). Ver também: -Repouso (p. 134).
- Respiração (p. 137). -Regras de boa saúde (p. 13 0).
601
Velhice (Senilidade)
Cada espécie animal possui um tempo de vida específico. É certo que este nem sempre é
fácil de medir, mas existe. Assim, a duração máxima de vida observada em condições
cientificamente credíveis é, para o elefante, de 55 anos; para o rato, de 3 anos; para a
aranha “tarântuia”, de 20 anos; para as térmites, de 60 anos; para o peixe-gato, de 60
anos; para o
números têm apenas um valor aproximado e, pelo menos para certos organismos, parecem
estar largamente subestimados. Mas sabemos perfeitamente que existe na Natureza uma
fronteira inultrapassável.
Assim, podemos definir o tempo de vida pela quantidade de energia consumida. Esta
quantidade varia entre os 15 e os 20 milhões de calorias por um quilograma de peso ao
longo de toda a vida (o rato consome-a
602
Velhíce (Senilidade)
Existem contudo certas células que escapam ao fenômeno de Hayflick. É o caso das células
cancerosas e de certas células animais, como, por exemplo, as dos roedores (mais um
argumento em favor dos adversários da experimentação animal aplicada ao homem).
Várias observações provenientes do mundo animal e vegetal podem ser-nos úteis para
compreendermos os processos de envelhecimento. No cogumelo podospora, por exemplo, o
envelhecimento pode ser contagioso e ser transferido de um organismo para outro. Por
outro lado, Michael
603
Velhice (Senilidade)
Rose, ao fazer cruzamentos com moscas que tinham uma grande longevidade, obteve
indivíduos que viviam duas vezes mais do que os
outros, da mesma espécie. Até se descobriu um dos genes responsáveis por esta
excepcional longevidade. Além disso, descobriu-se que o ambiente (as radiações e os
factores químicos) pode ter uma influência sobre o envelhecimento. Estudos sobre o
fenômeno da neotenial (toda a vida de um organismo decorre no estado juvenil, a
maturação só chega em
certas condições extremas) dos vertebrados (como o axoloto) também nos podem ajudar a
compreender a complexidade do problema. Finalmente, sabemos ainda muito pouca coisa
sobre a percepção que o homem tem do tempo. Percepção esta que é subjectiva e, além
disso, dependente da temperatura ambiente.
evolucionistas do século xix. Para alguns deles, este fenómeno está ligado à reprodução
sexual. Para outros, a responsabilidade incumbe à especialização celular.
604
Velhice (Senilidade)
Outros pensam também que o envelhecimento está relacionado com a utilização energética
de oxigénio (oxidante poderoso) pelo nosso corpo.
morte está codificada no ADN, e é a execução deste programa genético que nos faz
envelhecer e morrer.
Leslie Orgel, por seu lado, propõe “a teoria das catástrofes causadas por erro”, segundo a
qual os erros de produção de proteínas fazem envelhecer as nossas células. A perda da
capacidade de auto-reparação do ADN é, para certos investigadores, a causa principal do
envelhecimento.
É evidente que estamos nos antípodas de uma teoria única. Assim, enquanto uma teoria
viável do envelhecimento não tiver sido proposta, todos os remédios contra o
envelhecimento (cada vez mais numerosos) terão apenas efeitos superficiais, ou seja, não
serão capazes de diminuir certos riscos ambientais (poluição pelos radicais livres, pela acção
dos antioxidantes, mas neste caso não devemos esquecer que o nosso próprio organismo
também produz radicais livres).
A degradação do sistema nervoso é para o homem uma das consequências mais penosas do
envelhecimento. Será possível escaparmos a esta
605
Velhice (Senilidade)
Uma das principais questões é saber se o nosso modo de vida altera o nosso processo de
envelhecimento e acelera a deterioração do sistema nervoso. Os investigadores da
Universidade de Utab demonstraram o efeito benéfico dos exercícios físicos na preservação
das capacidades mentais. Em contrapartida, as drogas parecem ter uma acção nefasta, bem
como a dependência de certos medicamentos como o valium, os ansiolíticos e os
estimulantes.
O papel do regime alimentar ainda foi pouco explorado e continua pouco conhecido.
Sabemos que um regime pouco calórico retarda a degencrescência dos neurónios. Também
foi demonstrada a acção benéfica de certos antioxidantes (como a vitamina E). Mas a
grande maioria destes resultados deriva da experimentação animal. Devemos, por
conseguinte, ser prudentes quanto à sua interpretação e extrapolação para o homem.
606
Verrugas
Verrugas
ro
ata-se de excrescências que aparecem geralmente nas mãos e nos pés. s autores antigos
fornecem inúmeras receitas para curar as verrugas.
AlIffien~o *
Privilegiar uma alimentação rica em magnésio: pão integral, cereais integrais, nozes, avelãs,
tâmaras, castanhas, algas marinhas, espinafres, levedura de cerveja, germe de trigo,
produtos da colmeia, uvas, beterrabas, rabanetes, fruta fresca, etc,
CONSELHOS
Tentar também: alho esmagado, aplicado como unguento, conservado e renovado várias
vezes por dia.
607
Vertigens
Vertigens
onsulta médica indispensável. Ver eventualmente Náuseas (p. 472), Síncopes (p. 565),
Vómitos (p. 609). É necessário procurar as causas, que podem ser múltiplas: abuso de
bebidas alcoólicas, abuso de certas substâncias medicamentosas, doenças do ouvido,
hipertensão, ruídos estridentes, músicas violentas, stress, cansaço, abuso de tabaco, de
narcóticos, contrariedades ou choques emocionais.
É necessário agir imediatamente sobre a causa logo que esta tiver sido identificada.
Á0m901
ÁRRIMIOS dO OSSOIMO *
Lavagelis *
Fazer uma infusão com 20 cabeças de camomila em meio litro de água. Ferver durante 1
minuto e deixar em infusão durante 10 minutos. Fazer a lavagem, de manhã, em jejum, e
conservar durante 20 minutos, se possível.
Ronhos de vapor
Afusões diárias dos braços, das coxas e da cabeça, mornas no início e, em seguida, mais
frescas,
608
Vómitos
AlIMOIMOÇãO
Deve ser sóbria. Pratique uma boa mastigaçâo. Evitar: tabaco, álcool, vinho, cerveja, café,
chá, pratos cozinhados, excessos alimentares, maionese, cozinhados com manteiga,
gorduras animais, carnes gordas, conservas, charcutaria, enchidos, pastelaria, etc.
Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, cereais, nozes, couves, alho, cebola, saladas
‘ tomates, espinafres, fruta fresca, cerejas, alperces, maçãs, peras, limões, toranjas, etc.
jejum
CONSELHOS
VÓMitos
Infil
Erva-cídreír.i ou Sândalo
- 2 gotas, 2 ou 3 vezes por dia.
609
Zona
Zona
er também Herpes, p. 426. Aparecimento de vesículas num dos lados do tórax, geralmente
precedidas de dores mais ou menos violentas.
óIOM OSSOnc1.11.q
2/41 Nardo
Zimbro
2 gotas, 3 vezes ao dia.
COMP~5 *
Escablosa *20 g de planta para 1 litro de água. Ferver durante 2 minutos e deixar em
infusão durante 10 minutos. *Aplicar em compressas. Repetir várias vezes ao dia.
AMIDOIMOÇãO
* Evkar: todas as sobrecargas alimentares, pratos pesados e difíceis de digerir, pratos com
molhos, cozinhados com manteiga, maionese, charcutaria, enchidos, fritos, gorduras
animais, açúcar, chá, café, álcool, etc.
* Alimentos privilegiados: levedura de cerveja, germe de trigo, fruta e legumes frescos,
cereais integrais, cenouras, cerejas, cebola, alho, salsa, saladas, etc.
jejum
610
Zumbido nos ouvidos
dia.
Banhos *
* Em todos os casos:
* Banhos dos pés, derivativos, todos os dias.
* Banhos de assento, com fricções, dia sim dia não.
ÁRRIMIOS dO V0POr *
odem ter diversas origens: bolas de cera, problemas do ouvido interno, hipertensão,
deslocação vertebral, envenenamento alimentar ou medicamentoso. Deve consultar um
médico.
- O sumo de cebola num pouco de algodão instilado no ouvido acalma as dores e o
zumbido.
dia.
7717MIo~o
Cimicifuga, tíi7tura-mãe
Dilcheq O.Ofusões *
Da face e dos braços, alternando com as coxas, dia sim dia não.
AlIffientaÇão
Simples e sóbria: fruta da estaçáo, saladas, frutos secos, óleos virgens, pouco sal, pouco
açúcar, suprimir as especiarias. Contm-indlcações: charcutaria, cozinhados com manteiga,
fritos, pratos com molhos, conservas, bebidas alcoólicas, etc.
jejum
611
Zumbido nos ouvidos
CONSELHOS
612
CONCLUSÃO
Combater os efeitos do tempo não é uma coisa fácil. E, se até agora não se descobriu
nenhuma pílula mágica, certas receitas contra o envelhecimento fizeram a fortuna dos seus
promotores... e isto, podemos afirmar, sem trazerem quaisquer benefícios visíveis. Muito
pelo contrário, certos tratamentos que produzem uma “melhoria” passageira são
extremamente controversos e, muitas vezes, nocivos a longo prazo. Com efeito, os sistemas
de funcionamento do nosso corpo são muito complexos, e não basta
- nem por sombras - acrescentar uma substância que aparentemente nos
falta, para preencher essa deficiência. Seria demasiado simples porque, nesse caso, já
teríamos resolvido todos os problemas de saúde que pudessem eventualmente surgir.
Inúmeras investigações e observações descrevem a vida dos povos que têm um tempo de
vida longo e que ignoram a maioria dos males que atingem os homens e as mulheres dos
países industrializados. As suas
613
CONCLUSÃO
preferência, cereais, arroz, trigo, pão, biscoitos, bem como óleos de primeira pressão a frio:
de azeitona, de girassol, de cártamo, de sésamo, etc.
os grupos alimentares.
tradicional.
614
CONCLUSÃO
14. Drene o seu organismo (existem inúmeras infusões que podem ajudar: tomilho, alecrim,
boldo, sabugueiro, rainha-dos prados ... )
15. Faça, de tempos a tempos, uma dieta que regenere o seu organismo.
tabaco, etc.
obrigado a isso.
615
CONCLUSÃO
dia.
Genclana (3 -Q), Ruibarbo (3 g), Aloés socotrii7.7 (Mg), Maná (30 _q), Ter1.7 ,ça d&
Veneza (3 @ç)
Macerar durante 9 dias em 1 litro de aguardente. Tomar 10 gotas num pouco de água,
todas as manhãs.
Existem outras plantas com os mesmos poderes: o eleuterococo, o ginseng, a noz de cola, a
segurelha, as folhas de carvalho (em infusão), o guaraná, o samo de tília, etc.
A1170
O alho fresco é também recomendado. Esmagar 1 dente de alho e barrar juntamente com
azeite uma fatia de pão integral. Tomar ao pequeno-almoço.
FreIxo
O freixo tem, em particular, a fama de ser uma planta que “fabrica” centenários. Utilize-o
sob a forma de infusão,
à razão de 2 ou 3 chávenas por dia (tomar imperativamente até aos 120 anos e mais, se
possível): 40 g de folhas secas para
1 litro de água a ferver.
Ginseng
Em infusão: 10 9 de folhas frescas ou 20 g de folhas secas para meio litro de água a ferver.
Deixar em infusão durante 15 minutos. Tomar 1 chávena 2 vezes ao dia.
fiabaneté e Alcachofra
616
CONCLUSÃO
Vínho de Alecrím
Estes elixires, bem como todos os produtos naturais, protegem contra as doenças e
reforçam o capital vital. Porque, de que nos serve viver até uma idade avançada com uma
mobilidade deficiente, com as nossas faculdades diminuídas e falta de energia para
levarmos a bom termo novos projectos?
Se seguir os nossos 22 conselhos de juventude, viverá mais tempo, activo e feliz e em plena
posse do máximo das suas capacidades.
E, para tal, basta ter presente no espírito o último conselho, que é também sem dúvida o
mais precioso:
Este é certamente o maior segredo da longevidade e, sem ele, os nossos segredos de cura
pelo poder da natureza só servem para sobreviver e não
para viver.
O futuro, caro amigo leitor, pertence-lhe. Está entre as suas mãos. É a si que cabe fazer
dele uma fonte de plenitude e de felicidade.
617
LÉXICO Ir DOS TERMOS CIENTIFICOS
UTILIZADOS
Acção enzimática: acção de uma enzima (catalisa as reacções). Acidose: impregnação ácida
dos tecidos derivada de um excesso de ácido
ou de uma deficiência de bases. Adaptogéneo: factor (uma substância, uma planta) que
aumenta as capacidades adaptativas do organismo ao meio exterior. Adenite: inflamação
dos gânglios linfáticos. ADN - ARN: á cidos nucieicos que têm um papel-chave nos
processos de
hereditariedade. Adstringente: que exerce nos tecidos vivos uma acção que visa apertá-los.
A “Grande Teriaga”: os livros de Nicandro (médico da escola grega da
619
LÉXICO DOS TERMOS CIENIFICOS UTILIZADOS
célula) (ex.: a colquicina). Antipsoríaco: que tem uma acção inibidora na psoríase.
Associação Irito-ortornolecular: associação de plantas e de vitaminas.
620
LÉXICO DOS TERMOS CIENTIFICOS UTILIZADOS
por larvas do tipo cenuro (larvas de certas ténias normalmente presentes nos tecidos
celulares dos coelhos, das lebres e de outros roedores). Citostático: ver Antimitótico.
oposição aos fanerogamas); plantas que possuem órgãos de frutificação pouco aparentes,
plantas com esporos, algas, cogumelos, líquenes, fetos, equissetos e licopódios.
Cromatografia: método de análise química por separação, relacionado
Derivativo: que efectua uma derivação (acção de deslocar um foco inflamatório para o
exterior ou para os órgãos menos importantes). Descongestionante: que faz cessar a
congestão (tensão, turgescência, afluxo
621
LÉXICO DOS TERMOS CIENTíFICOS UTILIZADOS
vasos.
fagócitos; é um dos processos da defesa celular. Febrífugo: que combate e cura a febre.
órgãos.
622
LÉXICO DOS TERMOS CIENTIFICOS UTILIZADOS
Gemoterapia: parte da fitoterapia que utiliza os rebentos. Genotóxico: que tem uma acção
tóxica no aparelho genético. Glicoproteína: proteína composta (contém açúcar). Gónadas:
glândulas sexuais (testículos e ovários) que produzem as gâi-netas (células reprodutoras
sexuadas). Gravela (ou doença das pedras): termo utilizado antigamente para designar os
cálculos renais.
623
LÉXICO DOS TERMOS CIENTíFICOS UTILIZADOS
massa atómica diferente mas com o mesmo número atómico, portanto a mesma carga
nuclear e o mesmo número de electrões periféricos).
1sotópico: relativo aos isótopos (átomos possuindo massas atómicas diferentes, mas com o
mesmo número atómico, logo, a mesma carga nuclear e o mesmo número de electrões de
valência).
grande impressionabi 1 idade e perturbações das funções psíquica e fisiológica. Nitrato: sal
de ácido nítrico (ou azófico) HNO,. Nitrito: sal de ácido azotado 11NO,
624
LÉXICO DOS TERMOS CIENTIFICOS UTILIZADOS
Parestesia: anomalia da percepção das sensações. Patogénico: que é causa de uma doença.
Peptidase: ver Enzima.
Péptidos: nomes de compostos químicos que têm uma ligação peptídica (-CO-NH-), as
cadeias de aminoácidos, os produtos da hidrólise das
proteínas. Peptónio: produto da transformação das proteínas pela pepsina. Perfil proteico:
exame de certas proteínas. pH: índice que exprime a concentração de iões de hidrogénio
numa solução por meio de uma escala logarítmica, Se o pH for inferior a 7, a solução é
ácida; se for superior, é alcalina. Pneumónico: relacionado com os pulmões. Polinevrite:
nevrite periférica infecciosa ou tóxica que atinge vários nervos.
Prolactina: hormona segregada pela hipófise e que acciona a lactação. Protozoário: ser vivo
pertencente ao Phy1um Protozoa, organismos
unicelulares que formam, por vezes, colónias, mas não possuem um desenvolvimento
tissular (ex.: foraminíferos, arnibas, radiolares, esporozoários, infusórios).
625
LÉXICO DOS TERMOS CIENTíFICOS UTILIZADOS
nico.
composto de células proliferantes. Sedativo: que acalma, que modera a actividade funcional
exagerada de
um órgão ou de um aparelho. Siderose: infiltração dos tecidos pelo ferro. Simbiótico: que
vive em simbiose (associação durável e reciprocamente
que pode, pela sua acção no embrião, produzir monstros. Tísico: atacado de tuberculose,
tuberculoso. Tradipraticantes: praticantes das terapias tradicionais. Transcriptase inversa:
ver Enzima. Transfosforilase: ver Enzima. Translocação bacteriana: movimento de
substâncias entre as diversas
626
r INDICE DAS PLANTAS
UTILIZADAS
e modo a indicar de forma correcta o nome das plantas citadas nesta obra utilizámos o
índice Sinonímico da Flora Francesa, de M. Kergulen, e a Flora Europaea. Recorremos
também às Floras Clássicas de Fournier e Bonnier. Para as espécies estrangeiras utilizámos,
como referência o índice Botânico do Jardim Real de Kew.
627
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
628
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
629
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
630
INDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
T chaniaedr (Labiatae)
ESPÉCIE PROTEGIDA!!!
631
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
632
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
633
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
634
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
635
INDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
cinerariaefolium (Compositae)
* Pissenfit, Taraxacum officinale (Compositae)
* Poejo-bravo ou Hortelã-de-montanha, Calamintha officinalis (Labiatae)
* Polígala, Polygala vulgaris (Polygalaceae)
* Polipódio, Polypodium vulgare (Polypodiaceae)
* Potentilha, Potentilla anserina (Rosaceae)
* Potentilha rastejante, Potentilla reptans (Rosaceae)
* Primavera-oficinal, Primula veris, sinónimo Primula officinalis (Primulaceae)
636
íNDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
PROTEGIDAS!!!
* Romã, Punica granatum (Lythraceae)
* Rua-fétida, Ruta gravolens (Rutaceae)
* Ruibarbo, Rheum palmatum (Polygonaceae)
* Ruibarbo francês, Rheum raponticum (Polygonaceae)
637
INDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
638
INDICE DAS PLANTAS UTILIZADAS
639
BIBLIOGRAFIA
MEDUNE e BIOLOGICAL ABSTRACTS. Por razões puramente técnicas e editoriais, não nos é
possível citar todas as publicações consultadas. A título de exemplo, a base de dados
MEDILINE, para os anos 1993, 1994, 1995, cita 42 909 publicações sobre o cancro, 12 855
sobre a alimentação e 1751 sobre os efeitos da poluição sobre a saúde.
tradicionelle chinoise, Edições Rouergue. AppIeby, J. A., Selective index to siberian, far
eastern and central asian russian
materia medica. Aulas, Jean-Jacques, Homéopathie, Ed. Med Roland Bettex. Baker, E. W., A
manual of Parasitic Mites, Nova lorque, 1956. Bashen, Joseph, Healers of the Andes, Kallway
Herbalists and Their Medicinal's
Fontaines. Beau, Georges, Le cancer Presses de Ia Cité. Beau, Jacques, et Vibert, Jean-
François, Rythmes biologiques de Ia cellule à
Vhomme, 1995.
641
BIBLIOGRAFIA
Biu11. Exp. Biol. Med. 115 (6) 1993. Becerril Montekio, Victor M,, Le Tai Ji Quan dEst en
Ouest, Editor Guy Trédaniel. Begley, Sharon, The end of antibiotics, Newsweek 28194. Bej,
K. e outros, Detection of Viable Legionella pneumophila in water by
Polymerase Chain Reaction and Greene Probe meMoas, Applied and Environmental
Microbiology, 2/1991. Beli, E. A. e B. V. Chartwood, Secondary Plant Producis, Springer
Veriag,
Child-Health, 29 (5) 1993. Bertholet (Dr.), Le retour à Ia santé par lejeúne. Berthoud S.,
Henry, Les petites chroniques de Ia sciênce, 1986. BiIz (Dr.), Nouvelle méthode pour guérir
les maladies. Bon de Brouwer, Louis, La dictature des laboratoires chintiques e
pharmaceutiques, Edições ATPLA AC STG. Bon de Brouwer, Louis, Sida, le vertige, Edições
ATRA AG STC. Bontemps, Michel, EncycIopédie de Ia Santé Familiale - Plantes e Remèdes
Natureles, Edições Godefroy, 1993. Bontemps, Michei, Les Meilleures Recettes Téié de Santé
de Michel Bontemps,
Edições Godefroy, 1995. Bounan, Michei, La Vie Innommable, Edições Affia. Bouteiller, M.,
Médecíne Populaire dHier et dAujourdhui, Maisonneuve e
Larose. Brandt, Johanna, La cure de raisin. Brenner, Kristen, e outros, Animal viruses,
Coliphages and Bacteria in AerosoIs
and Wastewater at a Spray Irrigation Site, Applied and Environrnental Microbíology, 211988.
Briau, Tese de M., Du Peyote dans les états anxieux, Ed. Arnente, Paris, 1928. Bristowe, W.,
The World of spiders, 1958. Bronislaw Cymbrowski, “Biorytmy”, Wiedza I Zycie, 1992.
Brousse, Simone, Cancer Enquête sur les découvertes enpéril, Edições Dauphin. Brousse,
Simone, On peut vaincre /e cancer Edições Garancières. Burger, Guy Claude, La Guerre du
cru, Edições Faloci. Cardon, Domínique, e du. Chatenet, Gaêtan, Guide des teintures
Naturelles,
Defachaux et Niestlé, 1990. Carmes, Joelle, État des connaissances en matiére de PoIlution
atmosphérique
à Vinterieur des locaux en France, MASE, Paris, 1987. Cartaz, A., La photothérapie, Nature
1588/1899.
642
BIBLIOGRAFIA
J. B. Harborne, Londres, Nova lorque, 1988. Chornei, J. B., Abrégé de VHistoire des Plantes
Usuelles Chez Charles Osmont,
1715. Choque, Jacques, Les chemins du Corps E11ébore. Choque, Jacques, Respirez
Eltébore. Chouci, D. J., The magnitude and duration of some coumarin derivatives in
deterpenated citrus peel oíl by gas chromatography, Chrornatograph, 672 (24) 1994.
Clement, Jules, La Santé el ta médecine populaire, Ed. Bernardin-Béchet, 193 1. Ciere,
Roger, La respíration, Edições Courrier du Livre. Collin, Jacques, Leau le Miracle oublié,
Editor Guy TrédanieL Comby, Bruno, Mangez míeux, Vivez mieux, Edições L'hornme.
Coudron, Lionel, Pratiquez Ia relaxation au quotidien, Edições E11ébore. Coury, Charles, La
médecine de VA mérique précolombienne, Ed. Roger Da Costa. Crick, Francis, The origin of
life. Cunningham, Scott, Encyclopédie des herbes magiques, SAND, 1987. Curtin, Roland,
Cactus grandiflorus as a cardiac remedy, Therapeutíc Gazette,
15 Nov. 1908. Danicia-T, Salvia officinalis. Botanie characteristícs, compositíon, use and
cultivation, Cesk-Farm., 42 (3). Déel, H., Influence de Ia réaction absolue du sol sur
laformation et ta composition
des essences végétales, Lião, 193 1. Debin, Robert, Le docteur vert ou docteur aloés.
Delbei, Politique Préventive du Cancer Edições La Vie Ciaire. Deleange, R., Essences
naturelles el parfums, Ed. Armand Colin, 1930. Dewey, E. H., Le Jeúne qui guérit, Le Courier
du Livre. Dicherson, D. E., “X-Ray, Analysis and Protein Structure “ in the protein, Bandtl,
Scientífiques de I'INRA, Edições Masson, 1979. Ducluzeau, R., Instaliation, équilibre et rôie
de la flore microbienne chez le
643
BIBLIOGRAFIA
Duesberg, H., Peter, Bryan J. Ellison, Why We Will Never Win The War on AIDS,
Inside Story Cornrnunícations 1525 E. Noble, 102 Visalia CA 93292 EUA. Duffy, William, Le
sucre, cet ami qui vous veut du mal, Editor Guy Trédaniel. Dyminska, Maria, Wiadomosci o
surowicach leczniczych... 1986. EfFicacy of Cooper and Silver lons and reduced LeveIs of
Free ChIorine in Inactivation of Lanciden L., Legionelle pneumophila, Applied and
Envíronrnental Microbiology, 13/1989. Evrard, Léon, Vextrait des sangsues, ses propriétés
thérapeufiques, Tese, Paris,
1-91, Ed. Forum Medizin (Munique). Fournier, G. e outros, Contribution to the study of
Salvia lavandulifolia essentíal
oil, Planta~Med. 59 (1) 1993. Friedmaan, Mi, Limenone in expired lung aír ofpatients with
liver disease, Dig.
Dís. Sci. 39 (8) 1994. Fritsch, Robert, Les plantes médicinales des Alpes, Edições S.A.E.P.
Ingersheim,
composition of Aspergilus fumigatus, Mycopathologia, 126 (3) 1994. Gíralt Gonzalès, José,
Traité théorique et pratique de Biologie Électronique,
Editor Roger Jollois. Girre, Loie, La médecine par les plantes à travers les âges, 1982.
Githeres, Thornas, Drug Plants of Africa, 1981. Goldberger, Ary e outros, Chaos etfractales
en physiologie humaine, Pour Ia
Science 150/1990. Grasset, Traité de zoologíe, Ed. Masson. Grau, Les plantes et baies
souvages, comestibles e médicinales, Ed. Solar, 1984. Habets, William, Les Alimenis
Guérisseurs - Le guide complet des aliments quí
644
BIBLIOGRAFIA
space, Energie ou excitation, Le nuage de Ia vie, Homme et Galaxie. Hughes, T. E., Mites, or
tha acari, University of London, The Affilone Press,
1959. Illitch, Yvan, Némésis Médicale, Edições Seuil. Indest, R.-Ransberger, K.-Mader, K.,
Les enzymes base de la lhérapie naturelle,
revue asclépias 1 - 92, Ed. Hauh Bruxelas. Janet, Jacques, L'ionocinèse une nouvelle
médecine douce, Ediçõ es Bionat. Janet, Jacques, Objectif cancer Docteur Edições Bionat.
Jenaer-Maurice-Marichal, Bemard, Traité théorique etpratique d'lmmunothérapie
Vivez Soleil. Kind, Elisabeth, École physiologique de Broussais et l'utilisation des sangsues
36 (5-6) 1993. Knight, T. E., Mélaleuca oil dermatitis, J. Am. Acad. Dermatol., 30 (3), 1994.
Koang-Hobschette, Les cactacées, utilisation générale et thérapeutique, Tese,
Namur, 1929. Koopowitz, Harold, Plant extinction: a global crisis, 1991. Kopaczewski,
Ladislaw, Biométéorologie, 1935. Kosmowska, B. - Ceranowicz, Zarys wiadomo ci o leczeniu
bursztynem
Biomineralizacja i biomateria, 3y PWN, 1991. Kresanek, J., Les plantes médici;nales, Ed.
Cercie d'Art 1886. Kuhne, Louis, Ma nouvelle science de guérir, Edições La Vie Claire.
Lulicka, R., Bursztyn w medycynie I wierzeniach ludowych, Problemy, 1980. Ladislas Robert,
Les horloges biologiques, Ed. Flammarion, 1989. Lanser, J., Genetic Relatedness of
Legionella longebache Isolates from Human
645
BIBLIOGRAFIA
Lanzarra, P., Le guide des plantes médicinales, Fernand Nathan, 1980. Le Berre, Nicolas, Le
Lait, une sacrée Vacherie, Équilibres. Le Lann, Roger, Ces ondes qui vous soignent, Edições
Rocher. Lecierc e Mossei, Microbiologie: le Tube digestif Veau et les aliments, Paris,
Doin, 1989. Lensky, P., Geographic aspects ín the epidêmiology of multiple sclerosis, Epid
Mikrob. Immunoi Journ, 1994, 43/4. Levín, Jeffreys, Religion and Health: is there an
association, is it valid and is
ít causal?, Soe. Sei. Med., 38/1994. Levy, Stuart, Ecology ofAntibiotics resistance
determinants, Nova lorque, 1990. Levy, Stuart, The Antibíotic Paradox, Nova lorque, 1990.
Lloydia Jonathan L. Hartwe11, Plants Used Against Cancer: A survey, série de
artigos do n.’ 30/1967 ao n.’ 35/1972. Lugowski, W., The philosophical bases of
protobiology, Ed. IfÍS PAN, 1995. Marthi, B. e outros, Aírborne Bacteria, Effects of Betaine
on Enumeration of
frutiscens, Planta-Med., 59 (6) 1993. Maurin, Robert, Plantes et système nerveux, Masson,
1983. Maurizio, Histoire de Palimentation végétale (Maurizio). Meier, P., Schweiz-Rundsch,
Can medicine move mountains? Med-Prax, 82 (5 1-52) 1993. Mircéa Eliade, Le chamanisme
et tes techníques archaiques de Vextase, Payot. Molina, Claude, Maladíes des climatiseurs et
des humidificateurs, Insenn, 1986. Monceaux, René-Henrí, La vie mystérieuse des
champignons sauvages, Ed. Livre
de nature, Stock, 1969. Montain, Bernard, Mercure = Danger, Edições l'Ancre. Mosséry,
Albert, Le Goulag du Sida, Aquarius. Mowszowicz, J., Przewodnik do oznaezania krajo"ch ro
lin zielarskich, PWRL,
Medicina, Copenhaga. Offner, Jules e Pons, Joseph, Les plantes médicinales et aromatiques
des Alpes
Françaíses, Ed. Louis Jean GAP, 1931. Ofiwiecki, S., Evening primrose oil and marine oil in
the treatment ofpsoriasis,
646
BIBLIOGRAFIA
Pahiov, Plantes de Santé, Nathan, 1981. Parey, Paul, A. Popp Biologie des Lichts Verlag,
Berlin und Hamburg, 1984. Pascal, J., Legionella and lhe indoor environment, Nova lorque,
1981. Paszko-Koiva, Ch., Isolation ofAmoebae and Pseudomonas and Legionella spp.
from Eyewash Stations, Applied and Envirorimental Microbiology, 1 (1991. Pauchet L.,
Médicine Officielle et Médecine Naturelle, Ed. Baticle, 1949. Paulian, Renaud, Les
Coléoptères à Ia conquête de Ia terre, 1992. Pavan, Mario, -Charte sur les invertébrés” do
Conselho da Europa, 1988. Pelt, Jean-Marie, Les médicaments, Ed. Seuil, 1970. Perrier,
Rémy, Les vers, La faune de France, Paris, 1932. Peruci, S., Acaricidal agenis of natural
origin against Psorptes cuniculi,
essences végétales, Ed. Grasset, 1942. Preston, R. K., Spiders of lhe world, Blandford Press,
1985. Rayjal, Michèle, Bontemps Michei, Conunent rester Jeune, Belle et en bonne
Santé après 40 ans, Edições Godefroy, 1995. Rédaction de Consefis Pratiques pour votre
Santé, Commenf Éveiller votre Médecin
mountain climate, Ilin VM Fiziol Zh., 39 (5-6) 1993. Réquéria, Yves, À Ia découverte du Qi
Gong, Editor Guy Trédaniel. RiddIe, John, Qui pro-quo, Studies in lhe history of drugs, Nova
lorque, 1967. Rochat, I., Contribution à Vétude des huiles essentielles (Activité
Antispasmodique
et Recherche des Constituants Actifs), Grenoble, 1969. Rose, J. E., Inhalation of vapor from
black pepper extract reduces smoking
atmosphères, Ed. Lescuyer, 1962. Sarenbaud, A., Homéopathie, Ed. Masson, 1991.
Schauenberg, Paul, Guide des Plantes médicinales, Ed. Defachaux e Niestlé,
Nauchatel, Suiça, 1969. Schultes, R. E. e Hoffinan A., Les plantes des dieux, Ed. Berger-
Levrault, 1987.
647
BIBLIOGRAFIA
Schultes, R. E., Atlas des plantes hallucinogènes, Ed. l'Aurore, 1989. Séguin-Eynard, Jackie,
Docteur-Maison - 1684 Conseils, Trucs et Remèdes
Effícaces Testés par des Médecins, Edições Godefroy, 1994. Selkoe, Dennis, Le vieillissement
du cerveau et de Ia penséc, Pour Ia Science 11 /1992. Sfikas, Georges, Plantes médicínales
de Ia Grèce, Ed. Efstathiadis Group, 1980. Sheiton, H. M., Le Jeúne, Le courrier du Livre.
Sheiton, H. M., Les combinaisons alimentaires el votre santé, Le courrier du
Livre. SideIski, Renê Rebirth, Le pouvoir libérateur du souffle, Editor Guy Trédaniel. Smith,
Cyril W. e Best Simon, Lhomme Électromagnétique (com prefácio do
Padre Herbert Frõlich, Prêmio Nobel de Física), Edições Encre. Soled, Docteur, Graines
germées jeunes pousses, Edições Vivez Soleil. Sonnevílle, Alain, Contributionj à 1'étudé de
Ia révulsíon thoracique para Ia
Swab, Gunthüer, La Danse avec le Diable, Le Courrier du Livre. Swab, Gunther, Les
dernières cartes du Diable, Le Courrier du Livre. Trager, Milton, À mon corps je dis oui,
Edições Souffie d'Or. Valdizan, Y. Maldonado, Medicina Popular Peruana, Lima, 1929. Van
Meer, Has it been the sugar after all, 1986. Velazquez, Las plantas, Lima, 1932. Vellard, J.,
Le venin des araignées, Masson et Cie, 1936. Vet, Mesure des effets de Vadministration des
substances homéopathiques dans
Vélevage industriet, Tese École Nationale, Maison-Alfort. Walford, Roy, Long Life, Nova
lorque, 1983. Walter, M, e outros, Effect of Aerosolization on Subsequent Bacterial Survival,
648
BIBLIOGRAFIA
controi AS 3666-1989. Banbury Report 24, Antibiotic Resistance Genes, New York, 1990.
Circadian rythms in man, Aschoff Science, 148/1965. Círcadian systems properfies, Aschoff,
1981. Contribution à Vétude des pratiques médicales du Pérou, Lião, 1928. Dados de WWF
publicados em vários números do jornal Panda. Donsimoni, André Dominique, Tese de
estado, “Médecine Précolombienne et
Rio de Janeiro, 1932. Imunitet i pokoi rastienfi, Moscovo, Ed. Nauka, 1978. L'Aloé vera:
plante des brulúres, La vie naturelle 89/93. L'Aloé vera: Thérapeutique naturelle aux effets
universels, Les médecines
ocasião de duas petições, Paris, 1965. Plant extinction, a global crisis, Harold Koopowitz.
Primeiro colóquio internacional de patologia e parasitologia dos moluscos,
Perpingrian, 1977 (48 artigos). Proceedings 8th National Shelfish Sanitation Workshop,
Nova Orleães, Luisiana. Réussir votre Santé (n.'1 ao n.’ 11). Rytmy Biologicze, Kosmos
1/20, 1991. Slownik Botaniczny, PWN 1993.
649
The history of antibiotics, simPósio, American Institute of the History of Pharmacy,
1986. The Plant Hunters, Tyler White, Ed. William Heinemann Ltd. Londres, 1970. The
timing of sleep and wakefulness, Enright J., 1980. The use of a complex thermohygrometric
index in predicting adverse health
650
ÍNDICE GERAL
Quais são as consequências destas investigações e em que medida influenciaram as nossas teorias em matéria de saúde?
.......................................................... 36
O interesse das plantas que tratam ... ................................. ... e o interesse da fitoterapia
..............................................
O poder de cura das plantas está hoje cientificamente confirmado ............................................................................
do ar ...................................................................................... 223
* As alergias alimentares e as suas consequencias .............. 226
* Alguns tratamentos naturais recomendados em casos
....... 374
....... 374
Entorpecimentos .....................................................................
....... 375
....... 376
377
Epilepsia .................................................................................
....... 381
Erisipela ..................................................................................
....... 383
....... 385
Escarlatina ..............................................................................
....... 385
....... 385
....... 386
....... 387
....... 389
....... 392
Febre .......................................................................................
....... 394
....... 396
....... 398
Fígado .....................................................................................
....... 399
....... 401
....... 403
Flebite ......................................................................................
...... 404
Fracturas ..................................................................................
...... 406
...... 408
Frieiras .....................................................................................
...... 409
Frigidez ...................................................................................
...... 411
Furúnculos ...............................................................................
...... 412
Gaguez .....................................................................................
...... 414
Gangrena .................................................................................
...... 415
Gastrites ...................................................................................
Lombalgias (Lumbago) .......................................................... Magreza
................................................................................... Melancolia ............................................................................... Memória
(perdas de) .............................................................. Menopausa ..............................................................................
Menstruaçã o dolorosa e difícil (Dismenorreia) .................... Menstruação frequente
....................................» .......................
N-O
21