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Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos
Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos
e
Educação de Adultos
Fátima Fonseca
Estudante nº 43540
Sociopedagogia e Formação de Adultos
Índice
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Considerações Iniciais
Para finalizar, surgem as considerações finais sobre a pesquisa levada a cabo para
desenvolver este tema.
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1. Conceitos
3. esta transformação leva um tempo que tem que ser completado, pois abrir o
casulo para acelerar o processo pode matar a lagarta;
4. sai dali uma borboleta única, cujo colorido e forma não poderia nunca ser
determinado e controlado por outro ser, dando asas à lagarta.
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de matar aquilo que quer produzir.
Nos últimos anos, o interesse pelas comunidades tem aumentado, pois estas podem
apresentar factores protectores ou factores de risco para os indivíduos.
Diez et al. (1996), referem nos seus estudos que para que exista uma comunidade é
necessário que os seus membros possuam um sentimento de consciência partilhada
de uma forma de vida, com referências comuns, um grupo de pessoas com os quais
interage e que através destas relações, proporciona uma sensação de estimulação e
de acolhimento. O sentimento de pertença ao tecido social, com fortes laços, supõe
por um lado a obtenção de apoio social e por outro a disposição de recursos com
os quais pode minimizar os efeitos de situações de stress ao longo das suas vidas.
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de uma população em geral, porque procura o desenvolvimento equilibrado e
integrado de uma comunidade, com o máximo respeito pelos seus valores próprios
e procurando tirar partido da sua riqueza histórica.
Desde o seu nascimento até à sua morte, o ser humano vive em constante
interacção com o meio ambiente, trocando influências com ele.
Educação é toda a influência que o ser humano recebe do ambiente social, durante
a sua existência, no sentido de adaptar-se às normas e valores sociais vigentes e
aceites. O ser humano, todavia, recebe essas influências, assimila-as de acordo
com suas inclinações e predisposições e enriquece ou modifica o seu
comportamento dentro dos seus próprios padrões pessoais.
A educação não formal é o modelo que abrange técnicas que operam na realidade
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educacional sem obedecerem a directrizes titulados pelo Ministério de Educação,
como por exemplo a educação social.
O indivíduo adulto já traz a sua experiência de vida, por isso há uma mudança
daquilo que vai ser ensinado com o intuito de torná-lo significativo e atractivo
para cativar o adulto.
Segundo Ribeiro (2001), o tema “Educação de Adultos” não nos remete apenas
para uma questão de especificidade etária.
A verdade é que nos remete para uma questão de especificidade cultural, já que
geralmente o adulto que procura este tipo de educação é um indivíduo em situação
de desemprego, é um trabalhador à procura de melhores condições de vida e que
luta para superar as condições precárias em que vive.
O educador de adultos deve estar preparado para trabalhar com cada tipo de vida
inserida na sala de aula. A boa interacção educador-adulto contribui no processo
educativo de adultos, potenciando assim o desenvolvimento do adulto e do
educador. Para além disso, o educador deve estar preparado para as diferentes
idades que vai encontrar, pois é necessário conseguir juntá-los para formar um
grupo de cultura dentro da educação de adultos.
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2. Evolução de Educação de Adultos
A educação de adultos é uma prática tão antiga quanto a história da raça humana.
Pode dizer-se que a educação de adultos existe desde o tempo dos povos
primitivos, da recitação de mitos, evoluindo na proclamação das leis nas
civilizações antigas, nas manifestações desportivas e culturais na Grécia Antiga e
em Roma e todo o tipo de manifestações de cultura popular que têm ocorrido ao
longo dos séculos.
Há quem defenda que Jesus Cristo terá sido, por excelência, o maior educador de
adultos de todos os tempos, uma vez que educava tanto analfabetos, como letrados
ou doutores e terá conseguido resultados visíveis ainda hoje.
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Principalmente no último século, nos países mais avançados, no Norte da Europa e
na América, a partir dos núcleos ligados à indústria e à agricultura, depois da II
Guerra Mundial, começam a surgir os movimentos de educação de adultos. A
criação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO), em 1848, marca o início de uma nova fase da educação de adultos
como movimento à escala mundial.
A educação de adultos foi assim entendida como meio privilegiado para atingir
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aqueles objectivos. Prevaleceu a designação de educação de adultos sobre a
educação popular defendida por alguns delegados francófonos.
Neste sentido amplo, a educação de adultos torna-se necessária quer aos países
desenvolvidos, em que o progresso tecnológico põe em causa os valores humanos,
quer aos países mais atrasados em que os valores da cultura tradicional põem por
vezes entraves ao desenvolvimento científico-técnico.
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reconhece-se que o desenvolvimento que interessa ao homem não pode consistir
no mero crescimento económico, e sim numa constante melhoria da qualidade de
vida.
A educação escolar não deve constituir um fim em si mesmo e ser orientada para a
preparação dos jovens para a educação permanente autodirigida. Cada vez será
mais necessário identificar e encorajar formas de educação paralela que fazem
parte integrante da vida quotidiana.
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Os indivíduos em qualquer idade fazem parte de muitas comunidades e devem ser
encorajados a participar nelas e a entreajudar-se de acordo com a metodologia da
educação comunitária na qual cada um é tanto um potencial aluno como educador.
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local, das necessidades dos adultos e das comunidades, fomentando o diálogo e
não impondo projectos planeados no gabinete, à margem da participação dos
destinatários e da realidade.
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na cidade de Paris, que se caracterizou pela pluralidade de conceitos. Foram
discutidos temas como a alfabetização de adultos, pós-alfabetização, educação
rural, educação familiar, educação da mulher, educação em saúde e nutrição,
educação cooperativa, educação vocacional, educação técnica. Dessa forma, a
Conferência de Paris, "implodiu" o conceito de educação de adultos.
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O Instituto teria funções de orientação estratégica, de coordenação, de
financiamento, de promoção de projectos e de actividades, de promoção da
formação dos agentes e de promoção da participação dos interesses regionais.
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3. Pressupostos metodológicos para o desenvolvimento comunitário
Este estudo preciso (Osório, A. R., 1993 e 2003) trata-se de um conhecimento para
impulsionar a transformação a partir da descoberta da identidade comunitária, das
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suas atitudes, das suas necessidades e das acções a empreender. Logo que obtenha
os resultados pretendidos deve pressupor um passo em frente para a planificação
social e a dimensão participativa. Aqui surgem três componentes implicadas:
O sector terciário está cada vez mais a ocupar um espaço intermédio entre as
instituições públicas e o mercado. Assim, estão a abrir-se novas perspectivas e
planos de desenvolvimento comunitário. Este sector tem importante papel na
oferta de actividades e serviços que dão atenção às pessoas, à cultura e ao ócio.
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Considerações Finais
Como foi comprovado ao longo dos tempos, tanto os adultos como as crianças,
necessitam de estar em constante aprendizagem como forma de se adaptarem às
mudanças que a evolução socioeconómica vai trazendo com o passar dos tempos.
“Se admitirmos que a Educação se tornou e se tornará cada vez mais, aos olhos
da própria sociedade, uma necessidade primordial de cada individuo, é preciso
que a acção da escola e da universidade seja não só desenvolvida, enriquecida,
multiplicada, mas ainda ampliada pelo alargamento da função educativa às
dimensões da sociedade inteira.
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Bibliografia
Coombs, Philip (1985) The World Crisis in Education: The View from the
Eighties.
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Sitografia
PNUD: http://www.pnud.org.br
UNESCO: http://www.unesco.org
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