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NOVA VENÉCIA
2009
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NOVA VENÉCIA
2009
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S715a
Sossai, Cíntia Paula Oliveira
Administração de controle de estoque: estudo de caso na Farmácia Farmavin de Montanha-
ES no ano de 2009 ./ Cíntia Paula Oliveira Sossai, Luciana da Silva Santos – Nova Venécia:
UNIVEN/ Faculdade Capixaba de Nova Venécia, 2009.
59f. : enc.
Orientador: Ms André dos Santos Moreira
CDD. 658.7
4
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________________
Ms. André dos Santos Moreira
Faculdade Capixaba de Nova Venécia
Orientador
_____________________________________________
Prof. Michela Cosme
Faculdade Capixaba de Nova Venécia
Membro
_____________________________________________
Prof. Gean Breda Queiroz
Faculdade Capixaba de Nova Venécia
Membro
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 12
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA...................................................................... 14
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA......................................................................... 15
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.............................................................. 15
1.4 OBJETIVOS .............................................................................................. 15
1.4.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................... 15
1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... ......... 15
1.5 HIPÓTESE.............................................................................................. 16
1.6 METODOLOGIA........................................................................................ 16
1.6.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA...................................................................... 16
1.6.2 TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS............................................................. 17
1.6.3 FONTES PARA COLETA DE DADOS................................................................ 17
1.6.4 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA PESQUISADA.............................................. 18
1.6.5 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS....................................................... 18
1.6.6 POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS................................ 19
2.1 ORGANIZAÇÃO........................................................................................ 20
2.1.1 CONCEITO................................................................................................... 20
2.2 ESTOQUES............................................................................................... 21
2.2.1 TIPOS DE ESTOQUES ................................................................................... 21
2.2.2 CUSTOS DE ESTOQUES................................................................................. 22
2.3 CONTROLE DE ESTOQUES.................................................................... 23
2.3.1 FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE ESTOQUES................................................. 24
2.4 MODELOS DE CONTROLE DE ESTOQUES .......................................... 25
2.4.1 SISTEMA ABC ............................................................................................ 25
2.4.2 SISTEMA DE DUAS GAVETAS ........................................................................ 28
2.4.3 SISTEMA MRP (MATERIAL REQUERIMENTS PLANNING) ..................... 30
2.4.4 SISTEMA JUST IN TIME (JIT) .......................................................................... 32
2.4.5 SISTEMA KANBAN ..................................................................................... 34
2.5 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES.......................................................... 38
11
4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES........................................... 52
4.1 CONCLUSÃO............................................................................................ 52
4.2 RECOMENDAÇÕES................................................................................. 54
5 REFERÊNCIAS..................................................................................... 55
APÊNDICE
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA................................................ 58
12
1 INTRODUÇÃO
Dentro de uma organização para que se consiga manter uma boa relação com a
política de compras e armazenamento de materiais, pode resultar em custos
desnecessários. Sendo que o estoque é muito importante para a área da
administração financeira de uma empresa.
Cada empresa deve utilizar ferramentas adequadas para ter bons resultados na
sua gestão de estoques, onde atenda a suas necessidades de demanda e oferta.
Observando a implementação das ferramentas adequadas de acordo com seu tipo
de estoque.
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Com base no contexto acima justificamos este tema para uma boa observação e
analise da organização aos possíveis meios de controles que podem ser adotados
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pela empresa para melhor vistoria de seus produtos, não deixando faltar e nem
exceder os seus medicamentos, sendo que dentro desta organização encontra-se
cerca de 10% de perca de seus produtos.
1.4 OBJETIVOS
1.5 HIPÓTESE
Por isso, fica claro que o primeiro passo em uma pesquisa é a formulação do
problema, cujo melhor modo de solução é uma pesquisa, ou pode ser resolvido por
meio de processo cientifico.
1.6 METODOLOGIA
Sendo assim com a observação feita conclui-se que a pesquisa identifica-se como
Descritiva pela necessidade de descrever as características do controle de estoque
da Farmácia Farmavin em Montanha – ES e Exploratória pela necessidade de
maior familiaridade com o problema de forma que um estudo mais detalhado possa
ser feito com maior precisão e compreensão dos dados.
O estudo de caso de acordo com Gil (1996, p.59) pode ser visto como técnica
psicoterápica, como método ou como método de pesquisa. Podendo ser definido
como:
... um conjunto de dados que descrevem uma fase ou a totalidade do
processo social de uma unidade, em suas varias relações internas e nas
suas fixações, culturais, quer seja essa unidade uma pessoa, uma família,
um profissional, uma instituição social, uma comunidade ou uma nação.
(Young, 1960, p. 269).
Entretanto para este trabalho será utilizada a técnica de entrevista através de uma
serie de perguntas e informações, possibilitando identificar todos os pontos falhos e
procedimentos adotados no controle de estoque pela empresa.
Segundo Gil (1996, p. 169), “para a análise de interpretação dos dados fez-se
necessário a codificação e tabulação”.
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Para Gil (1996, p. 170), “a codificação é o processo pelos quais os dados brutos
são transformados em símbolos que possam ser tabulados”.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ORGANIZAÇÃO
2.1.1 CONCEITO
As mudanças dentro de uma organização são muito comuns, pois podem trazer
grandes modificações no ambiente organizacional, inovando os fatores internos e
externos que tem grande influência dentro da organização, trazendo uma grande
competitividade entre as empresas e fazendo com que elas estejam sempre
buscando um melhoramento continuo.
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2.2 ESTOQUES
As empresas devem atribuir uma importância muito variada aos tipos de estoques.
Sendo eles essenciais para o funcionamento de qualquer empresa. Eles buscam
minimizar os investimentos dentro dos estoques, observando as suas
necessidades onde ele possibilita que sejam atendidos de forma satisfatória os
processos por ele realizados.
Na visão de Kwasnicka (1995, p. 214) observa-se que o controle deve ser inserido
tanto no meio organizacional como no meio operacional em ocasiões,
caracterizado como momento de controlar que são classificados em três tipos:
A curva ABC tem sido usada para administração de estoques, para definição de
políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programação da
produção e uma serie de outros problemas usuais na empresa.
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Sendo um dos métodos mais utilizados para controlar o estoque Arnold (1999, p.
283) afirma que o controle de estoques é exercido pelo controle itens individuais,
chamado unidades para armazenamento em estoques. No controle de estoques,
quatro devem ser respondidas :
1. Qual a importância do item do estoque;
2. Como os itens são controlados;
3. Quantas unidades devem ser pedidas de cada vez;
4. Quando um pedido deve ser emitido.
De acordo com Dias (1997, p. 86) após os itens terem sido ordenados pela
importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes
maneiras:
Classe A: grupo de itens mais importante que devem ser tratados com uma
atenção bem especial pela administração;
Classe B: grupo de itens em situação intermediaria entre as classes A e C;
Classe C: grupo de itens menos importantes que justifica pouca atenção por parte
da administração.
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Arnold (1999, p. 286) verifica que existem duas regras gerais para a utilização de
uma abordagem ABC:
1. Ter grande número de itens de baixo valor. Os itens C correspondem cerca
de 5% do valor total do estoque. Manter um estoque extra de itens C
acrescenta pouco ao valor total do estoque. Os itens C são realmente
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Caixa A Caixa B
Figura 2: Sistema Duas Gavetas
Fonte: Dias (1997, p. 127)
Dias (1997, p. 128) “nesse intervalo deverá ser recebido o material comprado
quando a caixa B foi a “zero”, deve-se então completar o nível de estoque da caixa
A, e o saldo completar a caixa B, voltando-se a consumir o estoque da caixa B”.
Dias (1977, p.132 e 133) fala sobre os elementos relacionados ao MRP, tais como:
Programa-mestre de produção: baseado na carteira de pedidos dos
clientes e nas previsões de demanda, também chamado MPS (Master
Production Schedule), é quem orienta todo o sistema MRP;
Lista de materiais: fazendo uma analogia a preparação de um bolo,
podemos dizer que a lista de materiais é a receita que especifica os
“ingredientes” para a preparação do MRP;
Registros de inventários: permitem e identificação, em qualquer momento,
das posições de estoque e pedidos em aberto, de modo que se possam
obter as necessidades líquidas de materiais;
Programa MRP: baseado nas necessidades do produto final especificadas
no programa-mestre de produção e nas informações provenientes das listas
de materiais, o programa MRP transforma a demanda do produto final em
necessidades brutas para cada item ou componente;
Relatórios e Dados de Saída: completado o ciclo do programa MRP, o
sistema produz alguns relatórios e informações, úteis no gerenciamento do
processo logístico e de manufatura.
.
O sistema Kanban, como dito acima é dividido em sistema com dois cartões,
sistema com um cartão e sistema com fornecedores, sendo descritos abaixo.
O sistema kanban com fornecedores nos mostra como deve ser entendido em sua
forma mais ampla para que o sistema seja realmente eficiente, tanto para o cliente
quanto para o fornecedor, não basta que o fornecedor faça suas entregas
freqüentes em pequenos lotes na fabrica do cliente, mais que ele sincronize seu
processo produtivo a essa freqüência de entregas, reduzindo os custos totais da
cadeia produtiva.
Os estoques representam a maior parte de uma organização, onde ele tem função
de suprir a necessidades de demanda, sendo responsável pela definição do
planejamento de controle de estoques.
Para Arnold (1999, p. 271) uma empresa que deseja maximizar seu lucro terá no
mínimo os seguintes objetivos:
Excelência no atendimento aos clientes;
Operação de fábrica de baixo custo;
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Para Arnold (1999, p. 268) a real função dos estoques na produção por lotes, seu
propósito básico dos estoques é separar o suprimento da demanda. O estoque
serve como um armazenamento intermediário entre:
Oferta e Demanda;
Demanda dos clientes e produtos acabados;
Produtos acabados e disponibilidade dos componentes;
Exigências de uma operação e resultado da operação anterior;
Peças e materiais necessários ao inicio da produção e fornecedores de
materiais.
Como base no que descrito no corpo deste contexto destacamos alguns pontos
primordiais que não devem ser esquecidos ou observados para a boa qualidade
dos produtos de uma empresa farmacêutica.
Objetivos da farmácia:
Garantir o uso seguro e racional dos medicamentos prescritos;
Responder à demanda das necessidades de medicamentos dos
Pacientes.
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De acordo com o que foi dito acima, observamos que um controle de estoque ou
administração de estoque para qualquer empresa é de fundamental importância,
pois com ele identificamos a hora certa de comprar e vender os produtos. Percebe-
se também uma grande influencia para o setor financeiro da organização ou da
empresa, visando à qualidade do atendimento e os desperdícios ocorridos durante
os processos de armazenamento e utilização dos mesmos.
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De acordo com Corrêa e Gianesi (2001, p. 37) é necessário que se tenha algum
tipo de “visão” a respeito do futuro para que hoje se possam tomar as decisões
adequadas que produzam os efeitos desejados no futuro. Duas definições podem
auxiliar o conceito:
Planejar é entender como a consideração conjunta da situação presente e
da visão de futuro influencia as decisões tomadas no presente para que se
atinjam determinados os objetivos no futuro;
Planejar é projetar um futuro que é diferente do passado, por causas sobre
as quais se tem controle.
Um planejamento de estoques deve ser feito para traçar todos os objetivos dos
processos a serem executados, onde envolva todos os aspectos relacionados a
estoques, com o objetivo de impedir que ocorram transtornos durante o
atendimento da demanda.
O tamanho do negócio;
O escopo de funcionalidade necessária – a tomada de decisões é
razoavelmente rotineira ou é necessária uma complexa otimização;
O dinheiro disponível para implementar o sistema. Mudanças radicais no
processo são necessárias;
A disponibilidade de computadores e telecomunicações. A infra-estrutura
existente é compatível? Onde a empresa se vê no futuro? Para onde a
industria está indo?.
Para se obter um bom resultado com esse sistema a empresa deve definir um
conjunto abrangente de indicadores de desempenho juntamente com as políticas e
objetivos que correspondem a esses indicadores ou necessidades organizacionais
e sempre que possível mudar os processos antes da tecnologia. O gerenciamento
da mudança eficaz e o treinamento dos usuários são essenciais para adaptar as
pessoas aos novos papéis, responsabilidades e sistemas de mensuração de
dados.
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A Farmavin tem como missão: trabalhar em equipe para assim atender seus
clientes de forma satisfatória. Sua meta é de: ampliar suas instalações para outros
municípios, como Pedro Canário e São Mateus, no ano de 2010,
Verificou-se na tabela 2, que a Farmavin possui 60% dos funcionários com faixa
etária de “18 a 25 anos”, 30% com faixa etária de “26 a 32 anos” e 10% com faixa
etária “acima de 32 anos”.
A pesquisa expôs que 100% dos entrevistados responderam que “sim”, a Farmavin
possui um controle de estoque.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
A pesquisa mostra que 100% dos funcionários afirmam que o controle de estoque
adotado pela empresa e um controle informatizado para todos os produtos,
influencia e influenciará positivamente nos resultados da empresa. Quanto à
necessidade dos materiais necessários 70% afirmam que os matérias estão
sempre disponíveis e de fácil acesso a todos e 30% diz que nem sempre todos os
materiais necessários para o dia-a-dia estão sempre disponíveis.
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4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
4.1 CONCLUSÃO
4.2 RECOMENDAÇÕES
5 REFERÊNCIAS
6. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1996.
15. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. 1. ed. São Paulo: Atlas,
1997.
APÊNDICE
58
PERFIL DO FUNCIONÁRIO
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Faixa Etária ( ) 18 a 25 anos ( ) 26 a 32 anos ( ) Acima de 32 anos
Escolaridade ( ) Ensino Médio ( ) Curso Superior ( ) Curso Superior Incompleto
Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Divorciado ( ) Outros