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“Aquilo que pode ser opressivo num ensino nã o é (…) o saber que ele

veicula, mas sim as formas discursivas através das quais anunciamos


esse saber ou essa cultura.”
Roland Barthes

“A escola destina-se a dar-nos instrumentos para exercermos uma opçã o;


mas as opçõ es que contam sã o as que se verificam fora e depois de
todas as escolas.”
Calvino
“ Qualquer paradigma de ensino da língua materna assenta no papel social

e escolar que lhe é atribuído pela sociedade, alterando-se à medida que esta

se transforma, mas mantendo características de paradigmas anteriores que

provaram servir o objectivo a que os programas se propõ em: fornecer

orientações estruturantes para os docentes, sabendo que o currículo

de facto é determinado por estes agentes, que tomam decisões e adaptam

ao contexto da sua sala de aula o que centralmente é proposto.”


Programa de Língua Portuguesa/Português: uma visã o diacró nica

A leitura está muito presente sob a forma de leitura orientada, a partir dos
textos do manual

1921- “leitura comentada de passos de publicaçõ es perió dicas ou de livros”

1978/1979- “aprender a ler e cultivar o gosto pela leitura”

1979- “a promoçã o da leitura e da criaçã o artística assume um lugar


primordial, numa concepçã o de desenvolvimento integral da personalidade”

1991- “Utilizar a leitura com finalidades diversas (prazer e divertimento, fonte


de informaçã o, de aprendizagem e de enriquecimento da língua)”

As actividades de Escrita são concentradas no produto .

1960-” bem compreender, bem falar, bem escrever –, indicando as principais


tarefas a levar a cabo pelo professor para os cumprir. Sã o dadas indicaçõ es
metodoló gicas (correlaçã o leitura-escrita, posiçã o do corpo e da caneta para
produzir uma caligrafia bonita, o papel da inteligência em detrimento da
memó ria, proposta de temas de escrita diversificados e interdisciplinares)”

1991- “Produzir textos escritos com intençõ es comunicativas diversificadas”


Raízes na escola nova
(Dewey, Decroly, Montessory, Freinet, etc)

Procura desenvolver conhecimentos para resolver uma


situaçã o complexa
saber –fazer saber-ser

Ensino que visa a funcionalidade num trabalho de


continuidade
Saber académico mobilizado noutras situaçõ es

Num mundo em que o saber


muda constantemente o
fundamental passa a ser

Aprender a
aprender

Conjunto de capacidades interiorizadas ao longo da vida
de um indivíduo, que lhe permitem utilizar todo o seu
saber e as suas capacidades e recursos pessoais,
sociais e contextuais para se desenvolver na sociedade
em que vive.

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