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Capítulo I
Objecto e âmbito
Artigo 1º
Objecto e âmbito
Capitulo II
Pessoal dirigente e de chefia
Artigo 2º
Pessoal dirigente
1
Artigo 3º
Director de alfândega-adjunto, chefe de delegação e coordenador de posto ou de
núcleo
Artigo 4º
Avaliação de desempenho dos dirigentes
2
2 – A avaliação dos titulares dos cargos de chefia e de coordenação a que se refere
o artigo anterior é feita nos termos da portaria prevista no artigo 11 do presente
diploma.
Capítulo III
Carreiras especiais
Artigo 5º
Carreiras especiais
Artigo 6º
Grau de complexidade
Artigo 7º
Estrutura das carreiras
Artigo 8º
Carreira de verificador superior aduaneiro
1 – O acesso à categoria de reverificador superior aduaneiro depende da previsão
nos mapas de pessoal dos correspondentes postos de trabalho e é feito, de entre
verificadores superiores aduaneiros com, pelo menos, 9 anos na categoria e com,
3
pelo menos, uma avaliação de Desempenho excelente nos três anos imediatamente
anteriores, através de procedimento concursal, cujos métodos de selecção incluem
obrigatoriamente provas de conhecimentos, destinadas a avaliar as competências
técnicas necessárias ao exercício das funções.
2 – O recrutamento para a categoria de verificador superior aduaneiro é feito
através de procedimento concursal, nos termos da lei geral, de entre titulares de
licenciatura adequada ao postos de trabalho a ocupar.
3 – O período experimental nas categorias de reverificador superior aduaneiro e
verificador superior aduaneiro tem a duração de um ano, durante o qual será
ministrada formação, teórica e prática, por período de seis meses.
4 – Os trabalhadores titulares da carreira de verificador aduaneiro que venham a
ingressar na categoria de verificador superior aduaneiro não estão dispensados do
procedimento concursal nem do período experimental.
Artigo 9º
Carreira de verificador aduaneiro
Artigo 10º
Período experimental
Sem prejuízo do disposto na lei geral, o período experimental previsto nos artigos
8º e 9º é objecto de regulamentação a aprovar por despacho do membro do
Governo respectivo e do responsável pela Administração Pública.
Artigo 11º
Avaliação de desempenho
4
A avaliação de desempenho dos trabalhadores integrados nas carreiras de
verificador superior aduaneiro e verificador aduaneiro consta de portaria, a aprovar
nos termos do disposto no artigo 3º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro.
Capítulo IV
Condições de trabalho e do exercício das funções
Artigo 12º
Disponibilidade permanente
Artigo 13º
Outras condições de trabalho
1 – Aos trabalhadores referidos no artigo anterior bem como os titulares dos cargos
dirigentes, de chefia e de coordenação, pode ainda ser imposto o regime de
prevenção.
2 - A regulamentação do regime de prevenção é fixada por portaria do Ministro de
Estado e das Finanças.
3 - Os trabalhadores designados para a realização de serviços extraordinários a
requerimento das partes, que são sempre realizados fora das horas normais de
expediente, quer sejam ou não efectuados nas estâncias aduaneiras, não têm
direito a qualquer compensação remuneratória.
Artigo 14º
Garantias do exercício das actividades aduaneira e fiscal
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coordenação, são considerados, para todos os efeitos legais, permanentemente
investidos em funções de carácter aduaneiro e fiscal.
2 – No exercício das suas funções os trabalhadores gozam das seguintes
prerrogativas:
a) Direito de acesso e livre transito nas gares de caminho de ferro, estações
e cais de embarque, docas, marinas, aeródromos, aeroportos, navios, comboios,
aeronaves e quaisquer outros veículos, bem como em quaisquer locais sujeitos a
controlo aduaneiro, mediante a simples exibição da respectiva identificação
profissional, sem prejuízo de aplicação de medidas especiais em matéria de
segurança;
b) Utilizar nos locais de trabalho em quaisquer empresas públicas ou
privadas ou demais entidades públicas ou privadas, por cedência dos respectivos
responsáveis, instalações adequadas ao exercício das funções, em condições de
dignidade e eficácia;
c) Obter das entidades referidas na alínea anterior a cedência de material e
equipamento próprio, designadamente informático, cuja falta impossibilite ou
dificulte o adequado exercício daquelas funções, bem como a colaboração do
pessoal que se mostre indispensável;
d) Proceder ao exame de quaisquer elementos em poder daquelas entidades
ou obter o seu fornecimento quando se mostrem indispensáveis à realização das
tarefas que legalmente lhes competirem, designadamente, se estas respeitarem a
exames às escritas, inquéritos, perícias, medições, contagens e colheitas de
amostras para exames laboratoriais e outras averiguações necessárias ao controlos
aduaneiro e fiscal;
e) Requisitar às autoridades civis e militares a colaboração que se mostre
necessária ao exercício das suas funções, designadamente, nos casos de resistência
a esse exercício por parte dos destinatários;
f) Proceder nos termos da lei à selagem, retenção ou apreensão de meios de
transporte, mercadorias ou bens pessoais, objecto da prática de crime ou que
constituam instrumentos para a sua consumação, bem como à selagem de
quaisquer instalações ou dependências, à apreensão, requisição ou reprodução de
documentos em poder de empresas, pessoas ou serviços objecto de qualquer
diligência, quando isto se mostre indispensável à sua realização, elaborando os
competentes autos;
3 - Aqueles que por qualquer forma dificultarem ou se opuserem ao cabal
desempenho das funções a que por lei os trabalhadores estejam obrigados,
incorrem no crime de desobediência previsto na lei penal, além da responsabilidade
disciplinar a que haja lugar.
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4 - Para efeitos do disposto no número anterior, os trabalhadores participarão, por
intermédio dos serviços, ao Ministério Público, a recusa de quaisquer informações
ou elementos solicitados nas condições da alínea c) do nº2, bem como a falta
injustificada de colaboração solicitada ao abrigo das alíneas b) e d) do mesmo
número.
5 – Os trabalhadores podem, ainda, nos termos a regulamentar, ter direito à
detenção, uso e porte de arma, quando no exercício de acções de controlo,
designadamente, de investigação criminal, de fiscalização, inspecção, vigilância e
seguimento.
6 – O diploma previsto no número anterior define as condições de aquisição,
atribuição, detenção, uso e porte de arma, bem como a necessária formação e a
respectiva responsabilidade civil.
7 - Os trabalhadores estão também autorizados, sem prejuízo do disposto no
Regime Geral das Infracções Tributárias em matéria de crimes tributários e noutros
diplomas especiais no que respeita a outros crimes nos quais a DGAIEC tem
intervenção, a proceder à detenção em flagrante delito nos casos de injúria e de
ofensa à integridade física contra eles praticados, no exercício das suas funções ou
por causa delas, aplicando-se nestes casos o disposto no artigo 255º do Código do
Processo Penal.
Artigo 15º
Deveres especiais
Além dos deveres gerais constantes da lei inerentes ao exercício da função pública,
os trabalhadores das carreiras previstas no artigo 5º devem:
a) Zelar pela defesa da segurança e saúde pública, ambiente e património
cultural, protecção e segurança de pessoas e bens, bem como dos meios de
transporte utilizados no comércio internacional;
b) Actuar em matéria aduaneira, fiscal e económica de forma a garantir a
protecção da economia e a prossecução dos princípios de justiça tributária, bem
como da protecção da cadeia logística do comércio internacional;
c) Participar todos os factos e actos de que tenham conhecimento que
ponham em causa os interesses financeiros, económicos e de segurança do País.
d) Assegurar no âmbito das funções de investigação e de repressão de
ilícitos aduaneiros e fiscais, todas as garantias de defesa dos cidadãos;
e) Cooperar com outras entidades, designadamente policiais, nacionais ou
estrangeiras, de forma a garantir não só a segurança de pessoas e bens, como
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também a defesa dos interesses económicos, financeiros e de segurança do país, e
ainda a protecção da cultura, da propriedade industrial e intelectual, da saúde
pública e do ambiente.
f) Não retirar das estâncias aduaneiras qualquer mercadoria, mesmo que
tenha sido abandonada, nem aceitar qualquer mercadoria oferecida pelos seus
proprietários ou representantes.
g) Conduzir no exercício das suas funções, designadamente nos casos de
investigação criminal, inspecção e fiscalização, os veículos do Estado afectos à
DGAIEC.
Artigo 16º
Incompatibilidades
Artigo 17º
Identificação
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1 - A identificação dos trabalhadores pertencentes às carreiras especiais bem como
dos titulares dos cargos de direcção superior e dos titulares dos cargos de direcção
intermédia das áreas aduaneira, fiscal e de antifraude faz-se através de cartão de
identificação de modelo a aprovar por portaria do Ministro de Estado e das
Finanças, que devem exibir, sempre que solicitado, no exercício das suas funções
2 – A identificação dos trabalhadores referidos no número anterior pode ainda ser
feita mediante a exibição de crachá, cujo modelo e condições de atribuição são
aprovados por portaria do Ministro de Estado e das Finanças.
3 - Os trabalhadores devem devolver o respectivo cartão de identificação e o
crachá, nos casos em que este é atribuído, nas seguintes situações:
a) Quando cessam definitivamente funções na DGAIEC, por qualquer das
formas legalmente previstas;
b) Quando suspendem o exercício efectivo de funções na DGAIEC,
designadamente, nas situações de comissão de serviço noutro órgão ou
serviço, cedência por interesse público e de mobilidade entre órgãos ou
serviços diferentes;
c) Nas situações de licença sem remuneração previstas na lei geral.
4 – Os trabalhadores que, a qualquer titulo, prestam atendimento ao público ou,
que de qualquer outro modo se relacionem com este, são obrigados ao uso de placa
de identificação, segundo modelo e condições de uso a definir na portaria a que se
refere o nº1.
5 – O disposto no nº3 do presente artigo é aplicável às placas de identificação
Artigo 18º
Uniformes
Capítulo V
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Sistema retributivo
Artigo 19º
Níveis remuneratórios
Artigo 20º
Posicionamento remuneratório em caso de promoção
Artigo 21º
Compensação de desempenho
1 - Aos titulares dos cargos de director geral e subdirector-geral, desde que sejam
alcançados os objectivos fixados para a DGAIEC, é mantido, mensalmente, uma
compensação de desempenho de montante igual, respectivamente, a ..% e ..%
sobre a respectiva remuneração base.
2 - Aos titulares dos cargos de direcção intermédia e aos trabalhadores das
carreiras especiais, no mínimo com avaliação de Desempenho adequado, no ano
anterior, e desde que sejam atingidos os objectivos fixados no respectivo plano de
actividades para a DGAIEC, é mantida uma compensação de desempenho, com os
seguintes montantes pecuniários mensais:
a) Cargos de direcção intermédia de 1º e 2º graus – o que resultar,
respectivamente, da aplicação da percentagem ..% e ..%. sobre as
correspondentes remunerações base;
b) Cargos de chefia e de coordenação e carreira de verificador superior
aduaneiro – o que resultar da aplicação às respectivas remunerações base da
percentagem de 22%.
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c) Carreira de verificador aduaneiro – o que resultar da aplicação às
respectivas remunerações base da percentagem de 18%
3 – Os montantes da compensação de desempenho previstos no número anterior
podem ser elevados em função dos resultados obtidos pela DGAIEC no ano
anterior, mediante despacho do Ministro de Estado e das Finanças.
4 – Os montantes da compensação de desempenho previstos no nº2 são majorados
em 5% e 10%, nos casos de atribuição, respectivamente, de avaliação de
Desempenho relevante e de Desempenho excelente, no ano imediatamente
anterior.
5 – A majoração a que se refere o número anterior é abonada durante o ano
seguinte àquele a que se reporta a avaliação de desempenho que determinou a sua
atribuição, com efeitos a partir do dia 1 de Janeiro, findo o qual será mantida ou
alterada em função da avaliação que o trabalhador obtiver nesse ano.
6 – A compensação de desempenho prevista no presente artigo é paga em 12
mensalidades e afasta a atribuição dos prémios de desempenho previstos na lei
geral.
7 - Sobre a compensação de desempenho incidem os descontos obrigatórios para a
Caixa Geral de Aposentações ou para a Segurança Social.
Artigo 22º
Condições de atribuição da compensação de desempenho
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4 – A compensação de desempenho perde-se nas situações de faltas ao serviço por
motivo de doença, quando estas excedam dez dias, por ano, seguidos ou
interpolados, com excepção das situações de internamento superior a 24 horas e
das faltas por doença prolongada previstas no artigo 49º do Decreto-Lei nº 100/99,
de 31 de Março.
5 – As faltas a que se refere o artigo 64º do Decreto-Lei nº 100/99, de 31 de
Março, implicam a perda total do direito à compensação de desempenho, sem
prejuízo de poder ser reparada se se verificar o condicionalismo previsto no nº 2 do
mesmo artigo.
6 – O disposto no número anterior é aplicável, com as necessárias adaptações, aos
casos de suspensão preventiva de funções determinada em processo disciplinar.
Artigo 23º
Compensação pelo exercício de funções de chefia ou de coordenação
Artigo 24º
Suplementos remuneratórios
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c) Suplemento de insularidade.
3 - Sobre o suplemento previsto na alínea b) do número anterior incidem descontos
para a Caixa Geral de Aposentações ou para a Segurança Social.
Artigo 25º
Abono para falhas
Artigo 26º
Subsídio por turno
Artigo 27º
Subsídio de insularidade
CAPITULO VI
Colocação e mobilidade
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Artigo 28º
Colocação
Artigo 29º
Instrumentos de mobilidade interna
Artigo 30º
Rotação
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A rotação, cujo regime é definido por despacho do director-geral, consiste na
mudança simultânea de trabalhadores entre vários serviços situados na mesma
localidade.
Artigo 31º
Deslocação
Artigo 32º
Deslocação temporária
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direito à atribuição de qualquer subsídio, com excepção do subsídio de insularidade,
nos casos de a deslocação se efectuar para as Regiões Autónomas.
4 – O trabalhador a deslocar temporariamente é escolhido sucessivamente:
a) De entre os trabalhadores colocados na sede da alfândega ou noutra
delegação ou posto aduaneiro integrantes dessa alfândega;
b) De entre trabalhadores colocados noutra alfândega geograficamente mais
próxima e sucessivamente noutra alfândega, seguindo-se sempre o critério da
proximidade se naquela não houver trabalhadores disponíveis
5 – Nas situações previstas nos número anterior, se não houver acordo do
trabalhador a deslocar, será deslocado aquele que tiver menor antiguidade na
respectiva categoria, à data da deslocação.
6 – A deslocação temporária para as alfândegas sedeadas nas Regiões Autónomas
é feita de entre trabalhadores colocados nas alfândegas sedeadas no continente,
seguindo-se, no caso de não haver nenhum trabalhador que se disponibilize para o
efeito, o critério da menor antiguidade segundo a lista de antiguidades do ano
imediatamente anterior.
Artigo 33º
Conceito de localidade
Artigo 34º
Domicilio necessário
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Artigo 35º
Subsídio de deslocação
1 - Os funcionários deslocados temporariamente, têm direito, pelo período da
deslocação e com o limite máximo de um ano, a um subsídio mensal de deslocação
equivalente a:
a) 65% do montante da ajuda de custo diária se a deslocação implicar
mudança do continente para as Regiões Autónomas e vice versa.
b) 50% do montante da ajuda de custo diária se a deslocação ocorrer no
continente e a distância entre as duas localidades for igual ou superior a 60Km ou
implicar mudança de ilha nas Regiões Autónomas.
c) 25% do montante da ajuda de custo diária se a distância entre as duas
localidades do Continente ou em cada ilha for igual ou superior a 25Km e inferior a
60Km.
d) 10% do montante da ajuda de custo diária se a distância entre as duas
localidades for superior a 10Km e inferior a 25Km e desde que os trabalhadores não
tenham residência habitual no concelho onde se situa o serviço de destino
2 - Os directores de alfândega, os directores da alfândega-adjuntos, os chefes de
delegação e os coordenadores de posto aduaneiro têm direito, quando da sua
nomeação em comissão de serviço ou designação, conforme os casos, e durante o
período de um ano ao subsídio de deslocação nos termos dos nºs 1 do presente
artigo.
3 - A renovação das comissões de serviço no cargo de director de alfândega ou das
designações nos cargos de chefia referidos no número anterior não dá direito à
atribuição de novo subsídio de deslocação.
Artigo 36º
Transporte de mobiliário e bagagem
Artigo 37º
Transporte dos trabalhadores
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a) Quando deslocados temporariamente, nos termos do artigo 32º;
b) Quando realizem acções/deslocações esporádicas por motivo de serviço;
c) Quando deslocados para efeitos de frequência de cursos de formação, e
ou prestação de provas de selecção;
d) Quando, no caso de ingresso na DGAIEC, os trabalhadores residirem no
continente e forem colocados nas Regiões Autónomas, ou vice-versa.
2 - Nos casos referidos no número anterior, deve utilizar-se o transporte colectivo
de serviço público, de acordo com o estabelecido na lei geral, salvo quando a
urgência ou a necessidade do serviço superiormente reconhecidos exigirem outro
meio de transporte, cujo custo será reembolsado mediante apresentação do
respectivo documento de despesa, ou pagamento do subsídio de transporte fixado
Artigo 38º
Transporte de familiares
CAPITULO VII
Disposições finais e transitórias
Artigo 39º
Financiamento
1 – As compensações de desempenho previstas no presente diploma constituem
encargo do Fundo de Estabilização Aduaneiro.
2 - A parte do actual suplemento que é integrada na remuneração base constitui
encargo do FEA, que mensalmente transferirá para o orçamento da DGAIEC o
correspondente montante.
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3 – Os trabalhadores que não sejam titulares das carreiras especiais têm direito a
uma compensação de desempenho de montante igual ao que resultar da aplicação
às respectivas remunerações base da percentagem de….
Artigo 40º
Transição para as novas carreiras
Artigo 41º
Situação remuneratória dos actuais dirigentes
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Artigo 42º
Reposicionamento remuneratório nas carreiras especiais
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Artigo 43º
Reposicionamento remuneratório dos trabalhadores das carreiras gerais
Artigo 44º
Remuneração dos estagiários
Artigo 45º
Identificação dos trabalhadores das carreiras gerais
Artigo 46º
Transição excepcional para as carreiras especiais
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ser abertos procedimentos concursais com vista ao seu ingresso nas carreiras
especiais.
2 – O procedimento concursal previsto no número anterior, cuja tramitação
obedece ao regime definido na lei geral, é limitado aos trabalhadores requerentes
da transição para as carreiras especiais.
3 – O ingresso nas carreiras especiais inicia-se com o período experimental previsto
nos artigos 7º, 8º e 9º do presente diploma.
Artigo 47º
Contagem do tempo para efeitos de candidatura a cargos dirigentes
Artigo 48º
Reposicionamento do pessoal que transitou para a Direcção-Geral de Informática e
Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA)
Artigo 49º
Formalização das transições
Artigo 50º
Lei subsidiária
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Em tudo o que não estiver expressamente previsto no presente diploma, é aplicável
a lei geral, designadamente a LEinº12-A/2008, de 27 de Fevereiro.
Artigo 51º
Produção de efeitos
Artigo 52º
Revogação
O Primeiro Ministro,
Publique-se
O Presidente da República
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Referendado em
O Primeiro Ministro
Anexo I
(referido no artigo 4º)
Grau de Nº posições
Carreira Categoria Conteúdo Funcional complexidade remunerató
funcional rias
Exerce, com responsabilidade e autonomia técnica,
ainda que com enquadramento superior, funções
consultivas, na área funcional da respectiva unidade
orgânica, e incumbe-lhe o planeamento e concepção
de programas, projectos e acções que visem a
melhoria da qualidade e eficiência dos serviços e a
implementação de novos métodos e das melhores
práticas, bem como a adopção de processos técnicos
e científicos, de âmbito geral ou especializado, que
visem a melhoria da eficácia da intervenção aduaneira
e fiscal.
Neste quadro, compete-lhe designadamente:
- Investigar e elaborar estudos de análise estrutural e
sectorial para caracterizar a realidade económica,
diagnosticar as áreas de intervenção e formular
Verificador reverificador 3 n
propostas de medidas a adoptar ponderando, em
superior superior
termos de análise custo - benefício, a sua
aduaneiro aduaneiro
exequibilidade prática;
- Concepção e planeamento das medidas e
instrumentos adequados à execução conjugada de
diversas políticas governamentais;
- Estruturação e organização de indicadores
relevantes para o sector e área funcional em causa;
- Concepção e planeamento de programas e acções de
simplificação e modernização administrativa e de
desburocratização;
- Estudo e interligação técnica em projectos e acções
pluridisciplinares e natureza prospectiva que
pressuponham uma intervenção na respectiva área
funcional.
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natureza técnica e ou cientifica, que fundamentam e
preparam a decisão no quadro da acção aduaneira e
fiscal, competindo-lhe designadamente:
- Estudo e participação na elaboração da
regulamentação aduaneira e da legislação nacional
relevante e avaliação do seu impacto e implicações;
- Elaboração de pareceres técnicos e definição de
instruções de aplicação dos procedimentos e
formalidades;
- Participação em grupos de trabalho ou de projecto
nacionais ou internacionais, com diversos graus de
complexidade, e implementação das conclusões e
propostas;
- Pesquisar e tratar de informação, interna e externa,
na perspectivada gestão do risco na luta contra a
fraude bem como da segurança dos cidadãos e da
cadeia logística do comercio internacional;
- Elaboração das especificações funcionais para o
desenvolvimento de sistemas informáticos;
- Monitorização e aperfeiçoamento dos sistemas de
controlo instituídos;
- Proceder a acções de natureza fiscalizadora,
Verificador 3 n
inspecções, acções de investigação criminal, exames e
superior
peritagens e outros actos necessários no âmbito do
aduaneiro
controlo aduaneiro e fiscal na área funcional de
prevenção e repressão da fraude;
- Representar a Fazenda Pública e intervir nos
processos de contencioso administrativo e fiscal;
- Instruir e analisar os processos de licenciamento e
aplicar outras medidas de politica comercial;
- Efectuar análises laboratoriais e colaborar em
estudos analíticos com outros laboratórios nacionais e
comunitários;
- Definir orientações de execução e participar nos
actos específicos de controlo inseridos na área
funcional dos procedimentos aduaneiros e fiscais
determinados em função da aplicação de
metodologias de análise de risco, que se realizam com
carácter permanente ou inopinado;
- Representar a respectiva unidade orgânica em
matérias da sua especialidade técnica tomando
opções dessa índole, enquadradas por directrizes ou
orientações superiores, nomeadamente no âmbito do
processo normativo comunitário.
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métodos e processos com base em directivas e
instruções gerais, de grau médio de complexidade, nas
áreas aduaneira, fiscal e de prevenção e repressão da
fraude, bem como nas áreas comuns e instrumentais e
ainda nos demais domínios de actuação da DGAIEC,
competindo-lhe designadamente:
- Efectuar a conferência de cargas e descargas de
mercadorias;
- Executar os procedimentos de controlo e fiscalização
nos equipamentos e infra-estruturas sobre jurisdição
aduaneira;
- Efectuar a marcação e selagem de volumes, meios
de transporte, infra-estruturas e equipamentos sobre
jurisdição aduaneira;
- Conferir pesos e medidas de mercadorias;
- Conferir e controlar a entrada, permanência e saída
de meios de transporte nas estâncias aduaneiras,
nomeadamente a sua conferência e registo;
- Proceder à assistência a exames prévios e extracção
de amostras;
- Participar em investigações, auditorias, inspecções,
controlos, exames e peritagens;
- Efectuar visitas aduaneiras;
- Efectuar o serviço de revisão pessoal, de bagagem e
Verificador Verificador de meios de transporte; 2 n
aduaneiro aduaneiro - Efectuar verificações, fiscalizações e controlos;
- Fiscalizar a destruição e inutilização de mercadorias;
- Executar e aplicar as técnicas e procedimentos
aduaneiros e fiscais inerentes à apresentação,
conferência, fiscalização e desembaraço de
mercadorias;
- Participar nas acções de investigação criminal;
- Proceder à recolha, registo e tratamento da
informação de interesse à acção aduaneira e fiscal e às
demais atribuições da DGAIEC;
- Participar na instrução dos processos por crimes
tributários e contra ordenações;
- Organizar os processos fiscais, aduaneiros e
administrativos relativos às áreas da gestão dos
recursos humanos, financeiros e patrimoniais;
- Preparar e executar as contas de gerência e as
contas correntes dos regimes de aperfeiçoamento
activo e passivo e de restituição de direitos.
- Proceder à preparação de soluções reagentes bem
como realizar as análises de carácter corrente;
- Proceder à conservação e manutenção do material do
laboratório.
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Anexo II
Cargo Remuneração
Director-geral
Subdirector-geral
Director de serviços e director de Alfândega
Chefe de divisão
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