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século
Imagens que chocam o nosso mundo e a necessidade de
uma voz de alerta e de denúncia como a de Padre
António Vieira
Os escravos do nosso século
Introdução
Em pleno séc. XXI, continuam a ocorrer situações que chocam
o nosso mundo e muitos são os problemas que afectam a nossa
sociedade: a violência, a discriminação, a pobreza, o trabalho
infantil e a escravatura. Todos eles, são realidades bem actuais.
O nosso objectivo, com este trabalho, é alertar e sensibilizar,
através da imagem e da palavra, para a urgência de se fazer
alguma coisa para mudar esta realidade negativa e mostrar a
necessidade de uma voz de alerta e de denúncia como foi, no
séc.XVII, a de Padre António Vieira.
Vamos mostrar também como o seu discurso pode ser ainda tão
aplicado à actualidade.
Violência
A violência tem vindo a aumentar cada vez mais nos nossos
dias. Casos de violência doméstica, homicídios, sequestros,
agressões e até mesmo de bullying são uma constante e, por
vezes, ocorrem sem nos darmos conta.
Estes comportamentos afectam, não só a integridade física
das vítimas, mas causam também grandes danos psicológicos
e invadem a sua autonomia.
Tipos de violência:
http://escritosalheios.blogspot.com/2009/05/cln-apoia-
campanha-contra-violencia.html [consul 21/11/2010]
• Negligência: a pessoa responsável por alguém, como uma criança
ou um idoso, omite a sua responsabilidade de lhe proporcionar as
necessidades básicas para a sua sobrevivência e desenvolvimento.
*http://exploracaodohomem.wordpress.com/2007/09/29/escravos-do-seculo-xxi/
http://exploracaodohomem.wordpress.com/2007/09/29/escravos-do-seculo-xxi/ [consul 21/11/2010]
“As dívidas condenam famílias ao cativeiro durante várias
gerações. No Sudoeste da Índia, mães e filhas transportam para o
forno tijolos feitos à mão, enquanto pais e filhos atiçam o fogo. Os
empregadores compram os trabalhadores, emprestando dinheiro
para despesas que eles não conseguem pagar. Apesar de
trabalharem muitos anos para pagar a dívida, os juros
exorbitantes e a contabilidade desonesta perpetuam o fardo, que
passa de pais para filhos. Cerca dos dois terços dos trabalhadores
cativos de todo o mundo – 15 a 20 milhões – são escravos por
dívidas na Índia, no Paquistão, no Bangladesh e no Nepal.”
Notícia retirada de um blog* e proveniente da revista
National Geographic, Setembro de 2003
*http://exploracaodohomem.wordpress.com/2007/09/29/escravos-do-seculo-xxi/
http://exploracaodohomem.wordpress.com/2007/09/29/escravos-do-seculo-xxi/
[consul 21/11/2010]
“O corpo de uma mulher pode ser vendido vezes sem conta. Os
donos de bordéis israelitas, podem comprar jovens da Ucrânia ou
da Moldávia por cerca de 3.500 euros. Mesmo um pequeno
negócio com dez prostitutas pode render milhões de euros por
ano. Fazendo-se passar por recrutadores de mão-de-obra, os
traficantes vão buscar vítimas às cidades pobres da Europa do
Leste, atraindo-as com promessas de bons empregos. Quando as
mulheres chegam, são entregues a compradores que, por norma,
as espancam, violam ou aterrorizam para garantir obediência.”
Notícia retirada de um blog* e proveniente da revista
National Geographic, Setembro de 2003
*http://exploracaodohomem.wordpress.com/2007/09/29/escravos-do-seculo-xxi/
“…é que vos comeis uns aos outros.”
“Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem
os pequenos.”
“Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para
muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos,
não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande.”
Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes (excertos do capítulo IV)
“(…)No Bangladesh foram raptados 2000 rapazes, durante a
década de 90. A maior parte deles acabou por "ir parar" aos
Emiratos Árabes Unidos para trabalhar no negócio das corridas de
camelos. Corridas essas, bastante perigosas pois as quedas
podem provocar lesões graves e até a morte. Quanto às meninas,
a maior parte é obrigada a seguir a prostituição na Grã-Bretanha.
O mesmo acontece com muitas jovens etíopes.
Nas Filipinas, meninas com apenas 6 anos trabalham como
empregadas domésticas. Em Portugal isto também acontece,
embora de forma não tão violenta. No nosso país, a situação mais
usual é o tráfico de pessoas e o "abuso" dos imigrantes que,
ilegais, são obrigados a trabalhar mais do que o horário normal e,
muitas vezes, ludibriados.”
Notícia retirada do site http://violencia.blogs.sapo.pt/arquivo/582867.html
“Fui vendida por 200 contos”
“Trata-se de uma portuguesa, na casa dos 30 anos, que foi vendida,
espancada e abusada por uma rede de prostituição em Espanha. O tempo
passou, Maria já está a salvo, mas fala do medo que a consome só de pensar
que o líder da rede nunca foi apanhado. (…)
O namorado prometeu-lhe uma vida nova, longe do pai que a espancava.
(…)
Em meia dúzia de horas, Maria, já em território espanhol, está vendida. O
namorado recebe 200 contos e o comprador ganha uma escrava sexual.
Nessa mesma noite, Maria, já sem documentos, é obrigada a vender o corpo.
(…)
Fugiu e foi de novo espancada. Durante meses, “naquela Espanha”, foi
posta em diversos bordéis. No dia 10 de Janeiro de 1995, os seus vigilantes,
julgando-a adormecida, vão tomar café. Maria foge. Com “dinheiro da casa”.
Os motoristas hesitam em levá-la a Lisboa “ajoelhei-me aos pés de um taxista
e disse-lhe que tinha de fugir”, recorda hoje com lágrimas compulsivas. A
rede de prostituição foi desmantelada pela PJ. Maria está em casa dos pais,
mas sabe que o líder da rede nunca caiu nas malhas da lei.”
Notícia retirada do site http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=
stories&op=view&fokey=ae.stories/6181
Tráfico humano
“Um relatório do governo dos EUA aponta Portugal como um
destino de tráfico de seres humanos. A PJ garante que o “combate vai
bem” e rejeita as conclusões do estudo. A participação da sociedade
civil é uma das armas de combate ao tráfico humano. “Uma
cidadania activa, esclarecida e comprometida é fundamental”,
sublinharam os especialistas que na semana transacta reuniram em
Lisboa, à procura de “estratégias comuns para a prevenção e combate
ao tráfico de seres humanos.”
Esta notícia mostra-nos que, apesar de podermos pensar que o
nosso país é um local seguro e que o problema não está directamente
relacionado connosco, acontece exactamente o contrário.
Notícia retirada do site http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories
&op=view&fokey=ae.stories/6183
“E de que modo os devoram e comem? (…) não como os outros
comeres, senão como pão. A diferença que há entre o pão e os
outros comeres, é que para a carne, há dias de carne, e para o
peixe, dias de peixe, e para as frutas, diferentes meses do ano;
porém o pão é comer de todos os dias, que sempre e
continuadamente se come; e isto é o que padecem os pequenos.”
Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes (excerto do capítulo IV)
Possíveis soluções
Apesar de tudo, existem hoje algumas associações e
organizações não governamentais que procuram combater a
escravatura.
Webgrafia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_moderna
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_infantil
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza
• http://ornelasnaamazonia.blogspot.com/2009/06/seculo-
xxi-era-da-violencia-moderna.html*
*restantes
*restantes sites
sites presentes
presentes no
no trabalho
trabalho escrito
escrito
Fim
Trabalho realizado por:
•Adriana Santos Nº1
•Diogo Prisco Nº7
•Liliana Ferreira Nº18
11º CT1