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ANTROPOLOGIA COGNITIVA
2. APRENDIZAGEM EM PIAGET
3. AUTONOMIA
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experiência histórica que só acontece onde há problematização do
futuro. Um futuro não determinado, mas que pode ser mudado.
O papel histórico não é só o de constatar o que ocorre, mas
também o de intervir como sujeito de ocorrências, não para se
adaptar, mas para mudar a realidade.
Quando se trata da escola, a autonomia se refere à efetiva
responsabilidade e poder de decisão atribuídos a unidade escolar e
as condições para que ela realize essa responsabilidade; tais como
suporte técnico, financeiro, recursos humanos, mecanismos de
avaliação de resultados e organização da participação dos pais.
4. AVALIAÇÃO
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perceber os avanços e dificuldades dos educandos e, assim rever a
sua prática e redirecionar suas ações, se preciso.
5. AVALIAÇÃO DE SISTEMAS
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aliados a questionários de fatores associados que ajudam a
levantar as informações desejadas. A avaliação também pode ser
amostral em que apenas parte da população educacional é
submetida aos testes, ou censitária em que o conjunto total de
estudantes é submetido aos testes. Podem, também, ser
selecionadas uma ou mais disciplinas para a avaliação.
Contexto
Mundialmente, a avaliação de sistemas decorreu, de um lado, da
necessidade de racionalizar os recursos existentes para atender a
uma crescente demanda populacional por educação e, de outro,
para implementar reformas educacionais que buscassem melhor
distribuição das oportunidades, diminuindo a exclusão e a
desigualdade social.
Mais recentemente, na década de 80, crises sociais e econômicas
foram responsáveis por mostrar uma nova dimensão à questão
educacional, uma vez que a competição entre mercados globais
apontou como tendo forte vantagem competitiva nações que
haviam elevado a qualidade educativa de sua população.
Em face desse novo paradigma que associa educação a
desenvolvimento, os olhares se voltaram à eficiência das
instituições escolares. Desse modo, as análises advindas das
avaliações buscaram verificar a influência de todos os fatores
envolvidos na educação, tais como administração escolar,
aprendizagem, currículo e, mais recentemente, competências e
habilidades cognitivas.
No Brasil, a discussão sobre a montagem de um sistema de
avaliação da educação básica surgiu no bojo das discussões sobre
redemocratização e redefinição dos papéis dos estados, municípios
e União, entre 1985 e 1986, tendo em vista a busca de articulação
e cooperação entre as instâncias governamentais e a sociedade
como um todo. Assim, precedido de algumas experiências isoladas,
teve início em 1988 o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica – SAEB, cuja última aplicação ocorreu em 2003.
Inspirados pelo SAEB e pela importância das informações que ele
traz, alguns estados brasileiros têm desenvolvido seus próprios
sistemas de avaliação, como é o caso de São Paulo, Ceará, Goiás,
Maranhão, entre outros. Desse modo, o SAEB, juntamente com os
sistemas estaduais, tem fornecido informações relevantes que
ajudam no desenvolvimento de estratégias de melhoria da
educação brasileira.
6. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
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É o processo de avaliação que tem como objetivo detectar o
conjunto de conhecimento assimilado pelos alunos no interior do
processo ensino aprendizagem. Sua função é processual diante da
atividade pedagógica, diferente da ação dirigida ao aluno ou ao
conjunto de conhecimento trabalhado, procura observar e integrar
as três dimensões, docente, conhecimento, discente, no interior da
instituição de ensino. A avaliação diagnóstica deve estar sempre
norteada pela proposta pedagógica, tanto no que se refere à
concepção e eixos centrais das áreas de conhecimento quanto aos
pontos de chegada , uma vez que faz parte do trabalho como um
todo. Sabendo aonde quer chegar e como, o professor pode fazer
uma avaliação diagnóstica que não o leve a classificar os alunos,
mas sim indique caminhos para o trabalho. Deve ser um
instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e a
identificação dos caminhos a serem perseguidos. Diante disso a
avaliação da aprendizagem escolar deve ser vista como meio e não
fim em si mesma, não sendo dessa forma apenas uma ação
mecânica, mas com um objetivo a ser seguido.
7. AVALIAÇÃO DIALÓGICA
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num determinado momento, em que etapa do processo de
construção do conhecimento encontra-se o estudante e, em
seguida, identificar as intervenções pedagógicas que são
necessárias para estimular o seu progresso avaliando a qualidade
do erro ou do acerto, permite que o professor possa adequar suas
estratégias de ensino às necessidades de cada aluno, dialogando
com o processo de ensino-aprendizagem.
A idéia de avaliação dialógica surgiu a partir da abolição da
repetência no ensino fundamental nas escolas públicas, com a
chamada progressão continuada.
8. AVALIAÇÃO INTEGRADORA
9. AVALIAÇÃO MEDIADORA
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Em se tratando da avaliação da aprendizagem, sua finalidade não é
o registro do desempenho escolar, mas a observação contínua das
manifestações de aprendizagem para desenvolver ações educativas
que visem à promoção, a melhoria das evoluções individuais.
A finalidade da avaliação mediadora é subsidiar o professor, como
instrumento de acompanhamento do trabalho, e a escola, no
processo de melhoria da qualidade de ensino, para que possam
compreender os limites e as possibilidades dos alunos e delinear
ações que possam favorecer seu desenvolvimento.
A finalidade da avaliação é promover a evolução da aprendizagem
dos educandos e a promoção da qualidade do trabalho educativo,
colocando a avaliação a serviço da aprendizagem, da formação,
proporcionando cidadania, mobilizando em busca de sentido e
significado da ação, tendo a intenção de acompanhamento
permanente de mediação e intervenção pedagógica favorável a
aprendizagem, tendo visão dialógica, de negociação, referenciado-
se na interdisciplinaridade e na contextualização, respeitando as
individualidades, confiando na capacidade de todos, na interação e
na socialização do processo avaliativo. Segundo a autora, da
mesma forma que o professor media a questão do conhecimento
com o aluno a avaliação deveria mediar este processo, para desta
forma tornar possível a identificação de problemas na
aprendizagem do aluno, bem como no método que o professor
emprega para realizá-lo.
12. BEHAVIORISMO
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máquina de ensino, onde se aprendia paulatinamente,
encontrando-se as respostas que levavam ao prêmio imediato.
13. BULLYING
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As práticas de bullying apresentam características, como
comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma
repetitiva em período prolongado de tempo contra uma mesma
pessoa; mostra uma relação de desequilíbrio de poder, o que
dificulta a defesa da vítima; não há motivos evidentes; acontece de
forma direta, por meio de agressões físicas e verbais, e de forma
indireta, por meio de agressões morais e psicológicas,
caracterizando- se pela disseminação de rumores que visam à
discriminação, ao preconceito e à exclusão .
14. CICLOS
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-toda criança é capaz de aprender;
-toda interação professor/aluno e aluno/aluno resulta em
aprendizagem;
-a aprendizagem ocorre em um movimento não linear, o que
permite que alunos atrasados em relação ao seu grupo consigam
avançar e dominar conteúdos que, até então, eram considerados
inacessíveis;
-a aprendizagem é um processo contínuo e sem retrocessos,
conseqüentemente, a repetência é capaz de destruir a auto -
estima do aluno e sabotar a sua capacidade de aprender.
Em termos operacionais, a evolução escolar do educando dentro
dos ciclos é de avanço contínuo. Assim, os alunos poderão
progredir do 1o até o 5o ano (ciclo I) e do 6º até o 9º ano (ciclo II)
continuamente. Ao final de cada ciclo (5o série e 9º ano ), caso não
atinjam os parâmetros de aprendizagem, conhecimento e
habilidades desejáveis, têm o direito de fazer a recuperação de
ciclos,por um ano letivo.
O processo de avaliação é contínuo e cumulativo, possibilitando que
necessidade de atividades de reforço e recuperação seja
diagnosticada rapidamente e que as dificuldades detectadas
possam ser solucionadas o mais brevemente possível. Com a
proposta de atender aos agrupamentos de alunos com ritmos e
dificuldades variados sugere-se, além da realização de atividades
coletivas, em pequenos grupos ou individuais, o planejamento de
situações de trabalho diversificado, o que exige do professor a
elaboração, o planejamento de atividades diferentes e o equilíbrio
na formação de grupos mais autônomos, para que os alunos mais
adiantados possam auxiliar aqueles que precisam de maior
colaboração.
O ponto de partida do trabalho deve ser o cotidiano do aluno, seu
real contexto de aprendizagem, trazendo-se para a sala de aula o
que já se conhece para ser retomado e reconhecido e, a partir daí,
ampliar-se em direção a um outro patamar de conhecimento
sistematizado.
15. CIDADANIA
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que se referem ao direito de votar e ser votado para ser
representante da população nos poderes executivo, legislativo e
judiciário; e os direitos civis, como o direito à liberdade de
expressão, à vida , a propriedade e também direitos sociais,
como ter acesso à educação, saúde, segurança e moradia.
Foi somente no século V a.C.(antes de Cristo), em Atenas, cidade-
estado da Grécia, que a política passou a ser atividade não só de
soberanos, mas também de um determinado grupo de homens
designados como CIDADÃOS, pois nasceram na própria CIDADE
de Atenas.
Nesse século, após vencerem os persas, os atenienses
transformaram a sua cidade no maior centro intelectual do
mundo grego e construíram um sistema político em que, pela
primeira vez, a soberania era atributo de determinados membros
da cidade. Essa experiência grega é considerada a primeira
proposta de DEMOCRACIA que a humanidade conheceu e
aconteceu no período em que a cidade foi governada por Péricles.
Entre os povos romanos, eram considerados cidadãos todos
aqueles que viviam na cidade de Roma e gozavam dos
benefícios de participar da vida política, como os patrícios
(aristocratas), no século II d.C. O direito de ser cidadão romano
havia se estendido também a alguns habitantes das terras
conquistadas pelos romanos. Mas, o conceito atual de cidadania
remete à Revolução Francesa, na qual o termo foi adaptado aos
objetivos dela e definitivamente associado a ideia de democracia.
Na história dos povos ocidentais, a idéia de cidadania foi sendo
construída e conquistada de várias formas e em vários momentos
diferentes. Atualmente, por vezes, o termo aparece adjetivado
como por exemplo: cidadania responsável, cidadania política, etc.
16. COGNIÇÃO
17. COMPETÊNCIAS
Numa partida de futebol, para fazer gol, não basta que o jogador
saiba chutar a gol, fazer embaixadas, correr com a bola no pé, é
necessário que saiba coordenar tudo isso no momento da partida.
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interdependência. "Não se ganha o jogo na véspera", como se diz
usualmente. Na véspera, há muitas ações que se podem realizar
(treinar, estudar outras partidas, etc.), mas são as leituras ou
interpretações, no momento do jogo propriamente dito, as tomadas
de decisão, as coordenações entre ataque e defesa que definirão as
possibilidades de ganhar ou perder. Por isso, o jogo é uma boa
metáfora para tantas outras situações que, como ele, dependem de
competência relacional. A sala de aula é um bom exemplo disso.
Muito se pode e deve fazer previamente: estudar, preparar e
selecionar materiais, escrever o texto ou definir o esquema a ser
seguido. Mas há outros fatores que só podem e devem ser definidos
no momento da aula, em função de outros que não se podem
antecipar, justamente porque são construídos no jogo das
interações entre o professor, seus alunos e os materiais de ensino.
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potencialização de interações entre diferentes sujeitos - são
fundamentais enquanto ferramentas de transformação da escola,
implica uma transformação social e cultural na escola e no seu
entorno porque envolve mudança de hábitos e atitudes das
famílias, profissionais da educação (incluindo-se professores e
professoras), alunos e alunas e de toda a comunidade em torno da
idéia de construir uma escola onde todas as pessoas aprendam, a
comunidade de aprendizagem.
Na escola, tal transformação envolve a participação de todos os
agentes educativos, por meio de diálogo igualitário, o qual
considera que todas as pessoas, independente de idade, raça, sexo
ou nível escolar podem estabelecer comunicação em busca de
construção de consensos. O importante é que o diálogo busque as
formas de superar os obstáculos à aprendizagem.
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A ordem e o conflito são resultado da interação entre os seres
humanos. A ordem, em toda sociedade humana, não é outra coisa
senão uma normatização do conflito.
No espaço escolar, professores e alunos dão valores diferentes à
mesma ação e reagem diferentemente ao mesmo ato: isso é
conflito. Como a escola está acostumada historicamente a lidar com
um tipo padrão de aluno, ela apresenta a regra e requer dos alunos
enquadramento automático.
Quanto mais diversificado for o perfil dos alunos (e dos
professores), maior será a possibilidade de conflito ou de diferença
de opinião. E isso numa comunidade que está treinada para inibir o
conflito, pois este é visto como algo ruim, uma anomalia do
controle social.
Porém, o mito de que o conflito é ruim está ruindo. O conflito
começa a ser visto como uma manifestação mais natural e, por
conseguinte, necessária às relações entre pessoas, grupos sociais,
organismos políticos e Estados.
O conflito é inevitável e não se devem suprimir seus motivos, até
porque ele possui inúmeras vantagens dificilmente percebidas por
aqueles que vêem nele algo a ser evitado: Ajuda a regular as
relações sociais; ensina a ver o mundo pela perspectiva do outro e
permite o reconhecimento das diferenças, que não são ameaça,
mas resultado natural de uma situação em que há recursos
escassos.
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conhecimentos prévios e o novo conteúdo. Para César Coll,
conhecimento prévio “é a representação que uma pessoa possui em
um determinado momento de sua história, sobre uma parcela da
realidade”.
Os PCNs apontam que “as crianças trazem de sua experiência
pessoal uma série de conhecimentos relativos ao corpo, ao
movimento e à cultura corporal. A escola deve promover a
ampliação desses conhecimentos, permitindo sua utilização em
situações sociais”.
23. CONSTRUTIVISMO
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24. CONTEXTUALIZAÇÃO
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Porém, a adesão pode ocorrer por meio de negociação. Além disso,
devem ser feitas considerações na relação
professor/aluno/saber/comunidade porque se trata de relações
implícitas estabelecidas entre eles, sobretudo porque estas
exercem influência no processo ensino aprendizagem, propriamente
dito.
26. CURRÍCULO
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27. CURRÍCULO EM AÇÃO
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Aquilo que é definido como conhecimento escolar, é na
verdade, um recorte, uma seleção, entre a inúmera variedade de
conhecimentos produzidos por diferentes culturas em diferentes
períodos históricos, ou seja, o currículo oculto não é apenas um
fenômeno presente na geração de comportamentos, mas também
na reprodução tão questionada de conhecimentos escolares
declarados como universalmente válidos e neutros. Aquilo que a
escola chama de conhecimento é na verdade um recorte, que se
estabeleceu como oficial, relegando as outras formas de
conhecimento à periferia. As outras formas de conhecimento são
chamadas pejorativamente de “folclore”, ou “saber popular”. É
crucial atentar para as dinâmicas que reduzem os horizontes dos
alunos ao tratar conhecimentos como neutros. Segundo Tomás
Tadeu da Silva "O currículo oculto é constituído por todos aqueles
aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo
oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens
sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto são
fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e
orientações..."
29. DIALÉTICA
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racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também
deve ser examinada, num processo infinito que busca a verdade.
30. DIALOGICIDADE
Segundo Paulo Freire, ela está em permitir aos alunos agir e refletir
sobre a ação pedagógica realizada, diferente de um refletir
exclusivo da mente do professor. Aí se chega à práxis, ou a "teoria
do fazer", com ação e reflexão simultâneas, em reciprocidade.
31. DISLEXIA
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definitivamente os elementos onde se encontrem as maiores
dificuldades.
32. DISCALCULIA
35. EMPIRISMO
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36. ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)
37. EQUIDADE
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38. EPISTEMOLOGIA
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Esta interação pode corresponder a uma adaptação (ou seja, é no
interior da ação que este duplo movimento de controle se opera),
ou a uma diferenciação (uma atividade antecipadora de um lado, e
retroativa de outro lado, que permite um enquadramento
antecipador e metacognitivo da mesma). A análise ergonômica se
esforça para levar em conta estas duas vertentes e integrá-las em
um quadro analítico geral.
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escola, e não da sociedade; ele tenta adequar a escola à vida
produtiva real, ou seja, à sociedade e aos avanços capitalistas.
Exalta o tema da espontaneidade da criança, da necessidade de
aderir à evolução de sua psique, solicitando a educação sensório-
motora e intelectual através de formas adequadas. O jogo, a livre
atividade, o desenvolvimento afetivo, a socialização e o trabalho
são elementos educativos sempre presentes: é por isso que depois
foram chamadas de ativas. São escolas nos campos, no meio dos
bosques, equipadas com instrumentos de laboratório, baseadas no
auto-governo e na cooperação, onde se procura ao máximo
respeitar e estimular a personalidade da criança. Portanto, o
conhecimento da psicologia infantil e da psicologia da idade
evolutiva, tanto da criança individual como da infância e da
adolescência em geral, são temas essenciais do escolanovismo.
O trabalho, nas escolas, com essa orientação pedagógica, não se
relaciona tanto ao desenvolvimento industrial, mas ao
desenvolvimento da criança: não é preparação profissional, mas de
elemento de moralidade didática. Os representantes desta
tendência são críticos radicais da escola e da educação
tradicionais. Alguns autores, consideram a Escola Nova, precursor
do construtivismo.
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as dimensões de vida, muitas vezes consideradas afetivamente
austeras como a escola, o trabalho,os deveres, a rotina cotidiana
(...), transformar o uso do tempo livre num exercício produtivo
porque criador (…) e que aprendam a fazer do prazer, do
entretenimento, da sexualidade, um exercício de liberdade
responsável. Ela facilitará o reconhecimento e valorização da
diversidade cultural brasileira e das formas de perceber e expressar
a realidade próprias dos gêneros, das etnias, e das muitas regiões e
grupos sociais do país. É um substrato indispensável para uma
pedagogia que se quer brasileira, portadora da riqueza de cores,
sons e sabores deste país, aberta à diversidade dos nossos alunos e
professores, mas que não abdica da responsabilidade de constituir
cidadania para um mundo que se globaliza e de dar significado
universal aos conteúdos da aprendizagem”.
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escola, do adulto educador, para a formação da identidade das
futuras gerações.” (…)
“Tem como fim mais importante a autonomia, constituindo
identidades mais aptas a incorporar a responsabilidade e a
solidariedade. Neste sentido, a ética da identidade supõe uma
racionalidade diferente daquela que preside a dos valores
abstratos, porque visa formar pessoas solidárias e responsáveis por
serem autônomas”.
45. ETIMOLOGIA
46. FLEXIBILIDADE
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fragmentação curricular, o foco nas disciplinas e no professor como
centro da transmissão dos conteúdos.
47. FORDISMO/TAYLORISMO
Em 1911, o engenheiro estadunidente Frederick W. Taylor publicou
“Os princípios da administração científica”, propondo uma
intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas
do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse
tarefas ultra-especializadas e repetitivas, diferenciando o trabalho
intelectual do trabalho manual, fazendo um controle sobre o tempo
gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização,
para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o
trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia
prêmios como incentivos.
O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na
sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente,
ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do
taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada
fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de
matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-
de-obra. Ele adotou três princípios básicos:
1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o
emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida
colocação do produto no mercado.
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2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume
do estoque da matéria-prima em transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção
do homem no mesmo período (produtividade) por meio da
especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o
empresário tem maior produção.
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baseada na titulação, na qualificação e na competência dos
profissionais, mas também propicia o desenvolvimento dos
professores articulados com estes estabelecimentos e seus
projetos.
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50. FRACASSO ESCOLAR
52. HABILIDADES
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adquirirá competências. Caberia então aos professores mediar a
construção do processo de conceituação a ser apropriado pelos
alunos, buscando a promoção da aprendizagem e desenvolvendo
condições para que eles participem da nova sociedade do
conhecimento
53. INDISCIPLINA
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que os alunos não dão conta de aprender ou não dão conta de se
comportar e entrar nos padrões exigidos para se estar na escola,
ou ainda que possuem problemas, mas deve transformar suas
ações buscando novas formas de atuação para tornar essa função
altamente atrativa para seus alunos, eis o desafio de ser professor.
55. INTERDISCIPLINARIDADE
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de seus membros. Supõe troca de experiências e reciprocidade
entre disciplinas e áreas do conhecimento.
O que se busca com tal maneira de lidar com o conhecimento é
relacionar os conteúdos das várias disciplinas para compreender
cada assunto ou fenômeno, na sua totalidade. Mas a
interdisciplinaridade não é apenas integração de conteúdos, mais
que isso, ela permite sempre a criação e a recriação de pontos para
discussão, e já a integração, trabalha sempre com os mesmos
pontos sem permitir o levantamento de novas questões. Também
não é a interdisciplinaridade apenas um amontoado de assuntos de
várias disciplinas sem um planejamento prévio que permite a
contextualização do trabalho a ser desenvolvido.
A interdisciplinaridade está se concretizando, na maioria das vezes,
através de projetos planejados e realizados por uma equipe de
professores em torno de uma questão-problema, que contextualiza
e faz a relação entre as aulas de todos os professores que
trabalham essa questão. É uma estrutura de organização do
processo ensino aprendizagem em que o conhecimento e as
ciências como tal devem ser trabalhados de forma integrada em
suas derivações e dependências. O fundamento desta estrutura é
que o conhecimento em sua totalidade não acontece de forma
isolada pelas classificações científicas feitas pelo racionalismo e sim
estão interdependentes e conectados.
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A LDB orienta para a "capacidade de autofinanciamento" da
iniciativa privada, assegurando o princípio da "gratuidade do ensino
público em estabelecimentos oficiais". Ao mesmo tempo, definiu
que os recursos públicos seriam "destinados à escola pública,
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais e
filantrópicas" em forma de bolsa, em casos especiais como
insuficiência de recursos e falta de vagas ou cursos regulares na
rede pública.
58. METAFÍSICA
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conhecimento. Na Idade Média, a metafísica confunde-se com a
teologia.
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como nos demais níveis da educação básica e da educação
superior.
60. MULTIDISCIPLINARIDADE
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mesmo nível hierárquico e agrupadas de modo a fazer aparecer às
relações existentes entre elas.
62. PARADIGMA
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Características incentivadas para realização de projetos de
trabalho: profissionais com maior autonomia para tomar decisões,
valorização do trabalho em grupo, desenvolvimento de vínculos de
solidariedade e aprendizado. Em uma equipe que trabalha com
vistas a realizar um projeto, são mais importantes a solidariedade e
o cuidado com a contribuição de cada um para o todo, do que os
níveis hierárquicos. A questão não é quem manda em quem, mas
se o projeto está se tornando realidade.
Criar um projeto é definir um resultado a ser alcançado
Existem situações em que os resultados de um projeto são fáceis
de definir. Por exemplo, em meados de maio, muitas escolas
começam a pensar na festa junina. Para que não seja apenas um
evento, pode-se então desenvolver um projeto para planejar,
organizar e realizar uma festa junina que envolva toda a
comunidade escolar. Em casos assim, os resultados bem definidos
orientam o planejamento e a implementação do projeto. Para fazer
uma festa junina é preciso escolher uma data e pensar nos
preparativos: decoração da escola, quadrilha, venda de
refrigerantes e comidas, jogos (derrubar latas com bolas de meia,
coelho que entra na casa, argola, etc.). É preciso pensar ainda na
divulgação externa (faixas, cartazes, rádio local, jornal do bairro,
carta aos pais e responsáveis) e interna (comunicação aos alunos,
professores e funcionários). Para cada um dos itens mencionados
acima é preciso haver pessoas que se responsabilizem por sua
resolução. É fundamental destacar que esta e outras festividades
que têm origem na tradição popular devem ser sempre
contextualizadas, possibilitando um enfoque enriquecedor e
envolvendo a família e toda a comunidade.
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Aprender a fazer, a fim de adquirir não somente uma qualificação
profissional, mas de modo mais amplo, competências que tornem a
pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em
equipe. Ainda mais aprender a fazer, no âmbito das diversas
experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e
adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou
nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino
alternado com o trabalho.
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constituição dos grandes estados nacionais. O ponto de partida “é
o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e
deveres da cidadania, como fundamento da preparação do
educando para a vida civil (…). “Para a sociedade de informação, na
qual vivemos, a política da igualdade “ vai se expressar também na
busca da equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde,
ao meio ambiente saudável, e outros benefícios sociais e no
combate a todas as formas de preconceito e discriminação por
motivo de raça, sexo e religião, cultura, condição econômica,
aparência ou condição física.”
A política da igualdade visa compreender e respeitar o Estado de
Direito e seus princípios constitucionais :o sistema federativo e o
regime republicano e democrático.”
Esse conceito está associado ao respeito ao bem comum e constitui
uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e se
expressa por condutas de participação e solidariedade, respeito e
senso de responsabilidade pelo outro e pelo público.
Um dos fundamentos da política da igualdade é a estética da
sensibilidade, pois quando se combate os esteriótipos que
alimentam as discriminações, reconhecendo-se a
diversidade,afirma que oportunidades iguais são necessárias, mas
não suficientes, para oportunizar, tratamento diferenciado “visando
promover igualdade entre desiguais”. A política da igualdade
relaciona-se com os direitos da pessoa humana, do respeito, da
responsabilidade e da solidariedade.
Ela deve ser praticada na garantia de igualdade de oportunidades e
de diversidade de tratamentos dos alunos e dos professores para
aprender e aprender a ensinar os conteúdos curriculares”.
Não se trata de um conceito que propõe a igualdade social ou
econômica, mas está escorado na equidade, ou seja, na
possibilidade de oferecimento de oportunidades iguais, mas com
tratamento diferenciado aos desiguais, mantendo a desigualdade
mas promovendo a igualdade nas oportunidades.
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aulas de reforço, geralmente no turno inverso, em classes de
poucos alunos organizados por disciplina. É assim até o fim do
ciclo. Um dos princípios dos ciclos é a crença de que cada indivíduo
possui diferentes ritmos de aprendizado. Parte-se do pressuposto
de que, ao final do período de três ou quatro anos, todos tenham
aprendido a mesma coisa, mas cada um no seu tempo.
A progressão continuada impõe, através dos ciclos, uma nova visão
do ensinar que considera importante o desenvolvimento das
competências cognitivas de cada aluno através de um processo que
não se encerra em um ano letivo e requer, sobretudo, um cuidado
maior na definição dos objetivos que se pretende alcançar ao final
do ciclo.
Com o objetivo de assegurar a qualidade de ensino sem
desconsiderar o processo de aprendizagem do aluno, se faz
necessária à realização de avaliações contínuas com intuito de
diagnosticar problemas e superá-los através do empenho em
recuperar as dificuldades dos alunos.
No Estado de São Paulo, a Progressão Continuada está organizada
em dois ciclos no Ensino Fundamental, no entanto, a legislação não
aboliu a seriação, havendo uma combinação entre seriação e
progressão continuada, o que leva alguns autores a não tratar,
necessariamente, ciclo e progressão continuada como sinônimos.
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70. PROLETARIZAÇÃO DO ENSINO
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para atuarem no ensino, renovando seus fundamentos
epistemológicos.
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como ator principal em ações que não dizem respeito à sua vida
privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem
comum, na escola, na comunidade ou na sociedade mais ampla.
Outro aspecto do protagonismo é a concepção do jovem como fonte
de iniciativa, que é ação; como fonte de liberdade, que é opção;
e como fonte de compromissos, que é responsabilidade.
74. SÓCIO-INTERACIONISMO
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A importância da utilização das TICs na educação se deve ao fato
de que podem promover mudanças na prática docente de modo a
inovar o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, o professor
pode utilizá-las para realizar atividades que seriam impossíveis sem
essas ferramentas.
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Assim, os temas são chamados de geradores, porque são gerados
na comunidade escolar e geram respostas para essa comunidade,
sem perder a perspectiva da relação com o mundo, além disso,
contém a possibilidade de desdobrar-se em outros tantos temas,
que provocam novas tarefas a serem cumpridas. O tema gerador,
portanto não pode ser definido, a priori, mas na estreita relação da
escola com a comunidade escolar. Para estabelecê-lo deve-se
diagnosticar quais são as situações significativas para os alunos, os
docentes e a comunidade, naquele determinado contexto, depois, a
partir delas se estabelecer o tema e os subtemas decorrentes. Com
essa definição, os docentes definem quais conteúdos irão trabalhar
para dar respostas a essas situações significativas para, na volta ao
tema, e à comunidade escolar, se definam novos temas e
subtemas, gerando nova pesquisa, decorrente da anterior e novas
respostas.
78. TRANSDISCIPLINARIDADE
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elimina a necessidade do professor realizar a transposição didática
em sala de aula.
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