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Volume 1.

Resolução de Exercícios
Volume 1.B

Exclusivo da apostila do professor


professor,, este guia

Biologia I
apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO
Capítulo 1: Iniciação ao Estudo da Genética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Tópico A: Introdução
Tópico B: Conceitos mais Empregados em Genética
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Capítulo 2: Noções Básicas de Probabilidade Aplicada à Genética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1
Tópico A: Cálculo de Probabilidade
Tópico B: Probabilidade de Ocorrer Eventos Mutuamente Exclusivos
Tópico C: Probabilidade de Ocorrer Eventos Independentes
Tópico D: Outros casos de Probabilidade
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Capítulo 3: As Leis de Mendel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Tópico A: Primeira Lei de Mendel ou Princípio da pureza dos gametas
Tópico B: Ausência de Dominância
Tópico C: Cruzamento Teste
Tópico D: 2a Lei de Mendel
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Capítulo 4: PPolialelia
olialelia ou Alelos Múltiplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Tópico A: Introdução
Tópico B: Casos de Polialelia
Tópico C: Herança do Grupo Sangüíneo do Sistema ABO
Tópico D: Herança do Sistema Rh Sangüíneo
Topíco E: Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN)
Tópico F: O Sistema MN
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 5: Interação Gênica – Genes complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Tópico A: Considerações Iniciais
Tópico B: Genes Complementares
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Exercícios de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Capítulo 1
Iniciação ao Estudo da Genética

1 B
Em cromossomos homólogos, genes que ocupam os
1 C mesmos loci são homólogos e, portanto, determinam a
O fenótipo é a manifestação do genótipo, porém pode ser mesma característica.
alterado por influência do meio ambiente.
2 A
2 02 + 04 + 08 = 14 Os genes recessivos só se manifestam em homozigose.
Volume 1.B
3 1 1 1 1
P(anormal) = . =
4 2 4 8

2 C
2
Olho manchado →
Biologia I

3
4 A) Caráter congênito 1
B) Caráter hereditário Olho limpo →
C) Amplitude de reação do gene.. 3
Como a ordem deve ser considerada temos:
5 B 2 . 1 . 1 . 1 2
Somente a letra B, pois as letras A, C e D se referem ao =
genótipo.
3 3 3 3 81

6 D
Caráter adquirido é determinado pela ação ambiental, logo 1º 3 outros
não afeta o genótipo, assim sendo não é transmitido aos
descendentes. 3 B
A idiotia é condicionada por um gene recessivo. Segundo o
7 E cruzamento, para que nasçam crianças com idiotia é
2 No gato siamês existe uma enzima que catalisa a produção necessário que os pais em questão sejam heterozigóticos.
do pigmento em temperaturas inferiores a 34oC. Nos Portanto,
apêndices a temperatura corpórea é favorável à enzima,
logo o pigmento é produzido, justificando a coloração ⎛ 2 2 1⎞ 4 1
⎜⎝ 3 . 3 . 4 ⎟⎠ = 36 = 9
escura nestas partes do gato. No restante do corpo a
temperatura está acima de 34oC, não favorecendo a ação
enzimática e consequentemente não há produção de
pigmento e a cor do pêlo é mais clara.

8 E
A genealogia não nos dá subsídios para determinarmos
qual dos dois caracteres é recessivo, logo qualquer
1 D
conclusão sobre o genótipo é precipitada. P(1) = 1/6
Pcoroa = 1/2
1/6 . 1/2 = 1/12

2 A) No cruzamento 2, o macho é normal e está


representado pelo genótipo aa
aa, portanto, o caráter
1 C afetado é condicionado por gene dominante.
Os pares BB e ee possuem genes iguais (Homozigose). B) Casal 4 → 75%

2 C
As condições ambientais podem determinar alteração
fenotípica.

3 B
Questão conceitual

3 5 (Aa) — 6 (Aa)

Capítulo 2 aa?
⎛ 2 2 1⎞ 4 1
Noções Básicas de Probabilidade ⎜ . . ⎟ = =
⎝3 3 4⎠ 36 9
Aplicada à Genética
1
4 P(menina) = 2
1
P(albina) =
1 B 4
1 1 1 1
P(q) =
2 ⇒ P(menina e albina) x =
2 4 8
Volume 1.B
5 D 4 C
Na família no 3 observa-se que o caráter é condicionado Bb x Bb
por um gene recessivo. 2 1
P(Bb) = = ou 50%
Quando dois indivíduos que possuem o mesmo caráter, BB Bb Bb bb 4 2
são cruzados e dão origem a indivíduos com um caráter
diferente, eles são heterozigóticos e os descendentes, 5 A

Biologia I
homozigóticos recessivos. A probabilidade de nascer filho homem ou filhos é de 50%
1
6 D ou
2
Total de espermatozóides
12 x 104 = 120.000
10% 120.000 = 12.000 6 3
Probabilidade do lóbulo solto →
1 1 4
P(y) = ∴ . 12.000 = 6.000 = 6 x 103
2 2 1
Probabilidade de ser menino →
2
7 A 1
A probabilidade de um casal heterozigoto ter um filho Probabilidade de ser menina →
2
2 1
também heterozigoto é de ou . 3 3
4 2 1
P( e lóbulo solto) = x =
2 4 8
3
8 7/8 9 1/12 1 3 3
P( e lóbulo solto) = x =
2 4 8
3 3 6 3
P(final) = + = =
8 8 8 4

1
1 Dos 46 cromossomos do indivíduo, 23 são de origem
7 2
materna e 23 de origem paterna. A possibilidade de um A probabilidade de nascimento do filhos do sexo masculino
gameta conter um cromossomo de origem materna em é de 50%
1
cada par é de . Sendo 23 pares, a possibilidade de que 1
2
8 8
23
⎛ 1⎞ 1a menino, 2o menino, 3o menino, 4o ?
todos sejam de origem materna é de ⎜ ⎟ .
⎝ 2⎠ 1 x 1 x 1 x =
1
Para os irmãos serem geneticamente idênticos, devem 2 2 2 8
receber a mesma carga genética. Por exemplo, ambos
recebendo cromossomos de origem paterna. 9 1 ou 50%
23 2
⎛ 1⎞ AA x Aa
P(1) = ⎜ ⎟
⎝ 2⎠

⎛ 1⎞
23
AA Aa AA Aa
P(2) = ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
23 23 46
p(AA) = 1
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ 2
⎜⎝ 2 ⎟⎠ . ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
= ⎜ ⎟
⎝ 2⎠ 10 1 ou 50%
2 BB x VV
⎛ 1 3⎞ ⎛ 1 3⎞ 3 3 6 3
2 ⎜ . ⎟ + ⎜ . ⎟ = + = =
⎝ 2 4⎠ ⎝ 2 4 ⎠ 8 8 8 4
F1 → 100% BV (Rosa)
1 BB x BV
3 P(homem) =
2
3
P(normal) =
4 BB BV BV VV
1 3 3 2 1
⇒ P(homem e normal) = x = P(Rosa) = =
2 4 8 4 2
Volume 1.B
3 Cruzando-se um porquinho preto (B_) com um recessivo
Capítulo 3 (bb). Se o resultado for 100% preto o porquinho analisado
é BB, se for 50% preto e 50% branco, o porquinho é Bb.
As Leis de Mendel 4 B
Biologia I

1 D

5 B
4
⎛3⎞ 81
⎜ ⎟ = 256 = 31,6%
⎝4⎠

2 B

4
6 C
D– D–

3 E

(Ddx Dd)

7 Na fecundação cruzada, pois o contingente de genes é


maior e por conseqüência as possibilidades de combinação
4 B diferentes também são maiores.
Aa x Aa
8 A conclusão de Mendel, deve-se ao fato do surgimento de
100% de ervilhas lisas em F1 e as rugosas só surgiram em
2/3 (Aa) = amarelas F2, ficando em recesso esse caráter em F1.

1/3 (aa) = cinza 9 • O indivíduo com genótipo heterozigoto tem fenótipo


intermediário
• A proporção fenotípica resultante do cruzamento de
dois heterozigotos é 1: 2: 1
5 Só se pode aplicar as Leis de Mendel se os genes que
determinam os caráteres em estudo estiverem em
cromossomos diferentes. 10 O cruzamento teste é importante para o geneticista
determinar se um genótipo dominante em estudo é
homozigoto ou heterozigoto.
6 2 n

11 90 genes
12 A
Casal
1 B 3
P(normal) =
Aa x aa 4
Aa x Aa
↓ 3 3 9
P(1o e 2o normais) = x =
aa AA Aa Aa aa 4 4 16
Normais
2 C
1
Aa x Aa Aa = . 360 = 180
2 13 B
↓ Se os indivíduos são normais e tiveram filhos albinos, não
360 (Aa) interessa para a solução do problema os seus avós.
Volume 1.B
Aa Aa
21 B
Homem Pai míope e albino

? Míope e albino Mulher


aa
mm aa Normal
AA Aa Aa aa
Mm Aa

Biologia I
1 MA
P(albino) = ou 25%. ma
4 Ma
obs: Veja que o problema fala criança, não importando o mA
sexo. ma

14 E MA Ma mA ma
Parentais Ee x Ee Ee x Ee
ma Mm Aa Mm aa mm Aa mm aa

840 1
EE Ee Ee ee 4
630 210 Lisas Enrugada
Lisas Enrugadas
1
R–
4
2 2
P(Ee) = → . 630 = 420
3 3 5
22 D
Dd Ee x Dd Ee
15 C 1
B Aa x Aa Dd x Dd → DD Dd Dd dd → dumpy =
4
AA Aa Aa aa 1
Amarelos Aguti Ee x Ee → EE Ee Ee ee → ebony =
4
Morre 2 : 1
1 1 1
P(dumpy e ebony) = x =
4 4 16
R= 2 amarelos : 1 aguti

23 D
16 A probabilidade do indivíduo (9) gerar só filhos normais é
1 AaAA
Aa AACcTtbb x AaLAccTtBB
, assim sendo, temos:
3 Aa x Aa → AA Aa Aa aa 3 genótipos 2 fenótipos

AA aa AA x LA → LA LA AA AA 2 genótipos 2 fenótipos

9 Cc x cc → Cc Cc cc cc 2 genótipos 2 fenótipos

Tt x Tt → TT Tt Tt tt 3 genótipos 2 fenótipos
100% Aa (Normais)
bb x BB → Bb Bb Bb Bb 1 genótipo 1 fenótipo
1 1
P(todos os filhos sejam normais) = x1= Total 36 genótipos 8 fenótipos
3 3

17 B
A 2 a Lei de Mendel fundamenta-se na segregação
independente e na recombinação dos genes que se
24 C
encontram em cromossomos diferentes. Aa Bb CC tt x Aa bb cc Tt
18 O indivíduo tetraíbrido tem 4 pares de genes heterozigotos, 1
Aa x Aa → AA Aa Aa (aa) → (aa)
logo 24 = 16 tipos de gametas diferentes. 4
1
19 B Bb x bb → Bb Bb bb bb → (Bb)
a
A 2 Lei de Mendel só é aplicavel para os casos em que os 2
genes se encontram em cromossomos diferentes. As opções CC x cc → Cc Cc Cc Cc → 1 (Cc)
(A), (C), (E) retratam o mesmo fenômeno, isto é, gene no 1
mesmo cromossomo. tt x Tt → Tt Tt tt tt → (tt)
2
20 A
Indivíduos pentaibridros possuem 5 pares de genes diferentes 1 1 1 1
P(aa Bb Cc tt) = . .1. =
25 = 32 → tipos diferentes de gametas. 4 2 2 16
Volume 1.B
3 3 3 1 27
P(Todo dominante e homem) = x x x =
4 4 4 2 128

5 Para obter prole 100% formada por animais brancos e sem


1 A chifres, o fazendeiro deverá selecionar um casal de animais
O homem é destro, seus pais e irmãos destros, seus 16 brancos e sem chifres, demora a ser resolvido porque o
Biologia I

filhos todos destros é provável que ele seja (DD), teve filhos caráter presença de chifres é recessivo e o criador teria
de olhos azuis sendo de olhos castanhos, logo o seu dificuldade na identificação de animais sem chifres, condição
genótipo é (Cc). A mulher é toda recessiva (ddcc). A opção dominante, homozigotos.
que retrata esse fato é DDCc x ddcc. Opção A.
6 B
2 C
bb Bb
AABbCcTt x AABbCcTt (Autofecundação)

Bb Bb bb bb
64 plantas
1
AA x AA → 100% AA → P(AA) = 1 P(afetada) =
2
1
Bb x Bb → BB Bb Bb bb → P(bb) = 1
4 P(menina) =
2
6 1
Cc x Cc → CC Cc Cc cc → P(cc) = 1 1 1
4 P(menina e afetada) = . = ou 25% ou 0,25.
2 2 4
1
Tt x Tt → TT Tt Tt tt → P(Tt) =
2 7 D
1 1 1 1 Aa Bb Cc Dd x Aa Bb Cc Dd
P(AA bb cc Tt) = 1 x x x =
4 4 2 32

Total de 64 será igual:


No de combinações possíveis = 16 x 16 = 256
1
64 x =2 A proporção de indivíduos sem nenhum fenótipo dominante
32
1
é → (aa bb cc dd)
3 D 256
O cruzamento proposto na questão é: A proporção de indivíduos com pelo menos um fenótipo
dominante é:
Asa curta e cinzenta x Asa longa e ébano
256 1 255
cc E__ C__ ee – =
como a questão garante que nasceram moscas de asas 256 256 256
curtas o alelo de gene (C) é o (c) e como nasceram moscas
de corpo cinzento o alelo do (E) é o gene (e). Logo o 8 Fêmea Macho
genótipo dos parentais é: ccEe x Ccee (Bb CC Mm Pp LL Qq) x (Bb Cc Mm Pp LA Qq)
1
Bb x Bb → BB Bb Bb bb → P(Bb) =
27 2
4 128 CC x Cc → CC Cc CC Cc → P(CC) =
1
2
Solução: 1
Mm x Mm → MM Mm Mm mm → P(Mm) =
2
Sem dentes – Aa Sem dentes – Aa 1
Pp x Pp → PP Pp Pp pp → P(Pp) =
Olhos castanhos – Cc Olhos castanhos – Cc 2
Polidactílio – Pp Polidactílio – Pp 1
LL x LA → LL LA LL LA → p(LL) =
Aa Cc Pp x Aa Cc Pp 2
1
3 Qq x Qq → QQ Qq Qq qq → p(Qq) =
Aa x Aa → AA Aa Aa aa → P(fenótipo dominante) = 2
4
1 1 1 1 1 1 1
3 P(Bb CC Mm Pp LL Qq) = ( . . . . . )=
Cc x Cc → CC Cc Cc cc → P(fenótipo dominante) = 2 2 2 2 2 2 64
4 1 600
Total de alevinos iguais a mãe = x 600 = ≅
3 64 64
Pp x Pp → PP Pp Pp pp → P(fenótipo dominante) = ≅ 9 indivíduos
4
Volume 1.B
9 1o) As proporções genotípicas são as normais mendelianas. 1 1 1
P(1a menina e 2a menina) = . =
2o) As proporções fenotípicas dependem do tipo de interação, 32 32 1024
ou seja, não obedece as mendelianas 9: 3: 3: 1
6 A
10 Interação gênica é quando se tem dois ou mais pares de
genes não-alelos interagindo para determinar uma só

Biologia I
característica genética.
Exemplos: interação gênica epistática e interação gênica
não-epistática.

Capítulo 4 IAi x IBi → IAIB IAi IBi ii


Polialelia ou Alelos Múltiplos 1
P(o) =
4
Dd x dd → Dd Dd dd dd
1
P(Rh–) =
1 E 2
cchch x chc, cchc x chch ou cchch x chch LMLM x LMLN → LMLM LMLN LMLM LMLN
1 7
P(MN) =
2 B 2
O número de genótipos homozigotos é igual ao número
1 1 1 1
de genes, isto é, 12. (Cuidado isso é verdade no caso de P(O, Rh–, MN) = . . =
4 2 2 16
alelos múltiplos).

3 A) O indivíduo I-1 pertence ao grupo B.


B) O genótipo do indivíduo II-5 é IAi.
C) Não. Lalau pertence ao grupo A e só poderia receber
transfusão dos grupos A e O e seu genro pertence ao
grupo B.
D) O indivíduo III-5 não poderá pertencer ao grupo AB
1 B
A herança dos grupos sangüíneos apresenta quatro
pois é pai de filho O. fenótipos (sistema ABO) que são: Grupo A, Grupo B,
E) P (menina do grupo B) = 1/2 . 1/4 = 1/8. Grupo AB e Grupo O.
Como nesse tipo de herança tratamos com 3 genes
4 B múltiplos (I A, I B, i), o número de genótipos é calculado
A transfusão realizada proporcionou a mistura de sangues
incompatíveis, com a presença de anticorpos contrários, N(N + 1) 3(3 + 1) 3.4
pela fórmula , ou seja, ⇒ =
logo, as hemácias do receptor foram aglutinadas juntamente 2 2 2
com as do doador. 12
= 6 genótipos diferentes.
2
5 A
Cruzamento separado é menos trabalhoso. 2 D
Veja a genealogia:
IAIB x IAIB → IAIA, IAIB IAIB IBIB
1 vovó
P(AA) =
4

LMLN x LMLM → LMLM, LMLM,


LMLN, LMLN
1 pai
P(MM) =
2
1
1 A probabilidade do meu pai ser IAi é . Como a
Dd x dd → Dd, Dd, dd, dd → P(dd) = 2
2 probabilidade é condicional, para eu ser do grupo A é
1
P(menina) = 1 1 1
2 . = ou 25%.
2 2 4
1 1 1 1 1
P(1a menina) = . . . =
4 2 2 2 32 Usa-se o mesmo raciocínio para o cálculo da probabilidade
1 1 1 1 1
P(2a menina) = . . . = 1 1 1
4 2 2 2 32 de eu ser do grupo B, isto é, . = ou 25%.
2 2 4
Volume 1.B
A minha mãe é do grupo O, ou meu pai, tanto faz, o que sendo do grupo M receberá sangue M e com fator Rh–
interessa é que, sendo um dos pais do grupo O, a receberá sangue com fator Rh–, a única opção que preenche
probabilidade de nascer um filho AB é zero
zero. esses requisitos é a opção B.

A probabilidade do meu pai ser do grupo A, heterozigoto, ou 10 A criança pode ser filha do casal, desde que ambos sejam
heterozigotos para o sistema ABO e para o fator Rh.
1 1
do grupo B, heterozigoto é + = 1, logo a possibilidade
Biologia I

2 2
11 A) Pode ocorrer através da tipagem sangüínea e mistura
1 1 com o soro que contém os anticorpos de cada tipo
de nascer um filho do grupo O será .1= ou 50%. sangüíneo, na qual a aglutinação do sangue determina
2 2
a presença do antígeno.
B) O grupo O apresenta todos os anticorpos, por isso
3 D não pode receber de outro tipo. O grupo AB apresenta
1 todos os antígenos (aglutinógenos) por isso não pode
A probabilidade do meu pai ser IAi é . Como a doar para nenhum outro tipo de sangue.
2
probabilidade é condicional, para eu ser do grupo A é
12 A
1 1 1 Para que ocorra a eritroblastose fetal, a mãe tem que ter
. = ou 25%.
2 2 4 Rh– e o filho Rh+, o genótipo do pai Rr ou RR.
Usa-se o mesmo raciocínio para o cálculo da probabilidade A 1a gestação foi bem-sucedida porque a mãe não havia
produzido anticorpos suficientes, porém na 2a gestação
1 1 1
de eu ser do grupo B, isto é, . = ou 25%. ocorreu a eritroblastose, pois o tempo entre a 1a e a 2a
8 2 2 4 gestação foi suficiente para a produção de anticorpos pela
mãe em quantidade capaz de gerar A (DHRN). A 3a gestação
A minha mãe é do grupo O, ou meu pai, tanto faz, o que sem problema e o 3o filho é de Rh–.
interessa é que, sendo um dos pais do grupo O, a
probabilidade de nascer um filho AB é zero
zero. 13 A) A eritroblastose fetal ocorre por incompatibilidade do

fator Rh entre a mãe Rh , sensibilizada por transfusão
A probabilidade do meu pai ser do grupo A heterozigoto sangüínea Rh+ ou através do parto de uma criança Rh+,
1 1 e o feto Rh+. Os anticorpos (anti Rh+) produzidos pela
ou do grupo B heterozigoto é + = 1, logo a mãe sensibilizada destroem os glóbulos vermelhos fetais.
2 2
B) Pode-se evitar a ocorrência da eritroblastose fetal
1 1 através de injeções de soro contendo anti-Rh. O anti-
possibilidade de nascer o filho do grupo O será .1= Rh destrói os glóbulos vermelhos fetais – com o antígeno
2 2
Rh– que circulam no sangue materno.
ou 50%.
C) O tratamento usual para a criança afetada pela doença
consiste em:
4 E – transfusão Rh– em substituição ao sangue Rh+ que
Como as avós são do grupo O e os avôs do grupo AB, os contém os anticorpos maternos;
pais obrigatoriamente serão heterozigotos (IAi ou IBi), – banhos de luz para diminuir a icterícia causada pela
sendo os pais portadores do gene (i), a probabilidade do destruição das hemácias fetais;
filho, ou seja, o neto dos indivíduos (I, II, III e IV) ser do – nutrição adequada para reverter o quadro de anemia..
grupo O é de 25% ou 1/4.
14 A) A probabilidade é de 1/64.
B
5 A) Não, porque a criança herdou o gene I do seu legítimo B) A probabilidade é de 1/8.
pai e não de Chaplin que pertencia ao grupo O(ii). Pela genealogia verifica-se que o indivíduo 5 tem o genótipo IBi
B) Do grupo A(IAi) ou do grupo O(ii). Rr, enquanto sua esposa é IAi rr. A probabilidade de uma criança
AB vale 1/4, enquanto a probabilidade de ser Rh– vale 1/2.
6 A Portanto, a probabilidade de um filho com as 2 características é
Raciocínio semelhante às questões 2 e 3. de 1/8, e de dois filhos é de 1/64 (1/8 X 1/8)
Resposta: Zero
15 B
7 Caso 1 – pais impossíveis – B e O Para ocorrer eritroblastose fetal a mãe Rh–, o pai Rh+ e o
Caso 2 – pai impossível – 0 filho Rh+.
Caso 3 – pai impossível – AB
16 E
8 A) Pai = IAi Genótipo da mãe: IBi dd dd; genótipo da criança: IAi DdDd;
A
Mãe = I i genes que a criança recebeu do pai: IAD. O único que pode
B) A probabilidade dos gêmeos monozigóticos serem do (E), de fenótipo AB, Rh+.
ser o pai da criança é o indivíduo (E)
1
grupo O (ii) é .
4

9 B
Uma pessoa do grupo A pode receber sangue A ou O , 1 C
Volume 1.B
Para ocorrer a eritroblastose fetal, a mãe tem que ter o fator Rh– e
o feto fator Rh+. Durante a gestação ou durante o parto tem que
haver mistura de sangue fetal com o sangue materno, isto é,
antígenos do feto têm que sensibilizar o organismo da mãe.
Capítulo 5
Lembrando que a eritroblastose fetal, se não forem tomadas as Interação Gênica –
precauções, só irá atingir a próxima gestação. Genes Complementares

Biologia I
2 Demonstração
N(N + 1)
Número total de genótipos =
2
N(N – 1)
Número de genótipos heterozigotos =
2 1 E
Número de genótipos homozigoto = número total –
número de heterozigoto Galo ervilha Galinha simples
x
Temos: rrE rree

⎡ N(N + 1) ⎤ ⎡ N(N – 1) ⎤
⎢ ⎥ – ⎢ ⎥
⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦
28 pintinhos
⎡N + N ⎤
2 ⎡N – N ⎤ 2
N2 + N N2 + N
⎢ ⎥ – ⎢ ⎥ = – Se o galo for rrEE todos os 28 terão crista ervilha, logo a
⎣⎢ 2 ⎦⎥ ⎢⎣ 2 ⎦⎥ 2 2
opção C estaria certa. Porém, se o galo tiver genótipo rrEe, 9
2N a prole será 50% ervilha e 50% simples, nesse caso a
= N. Como N é número de genes, fica demonstrado opção A estaria certa.
2
que em herança múltipla o número de genótipos 2 B
homozigotos é igual ao número de genes.
Os genótipos dos parentais podem ser: (AaBb x aaBb) ou
(AaBb x Aabb)
3 A
Indivíduos do grupo O só poderão receber sangue de outros
igualmente do grupo O; da mesma maneira, indivíduos Rh–
deverão receber sangue de doadores também Rh–.
1 C
4 A) Grupo B. Nessa questão, tentar determinar o genótipo dos parentais
B) Grupo A ou AB. analisando o fenótipo dos descendentes, fica inviável. Assim
como a questão diz que os parentais são vermelho e branco,
5 B a única opção que demonstra esses fenótipos é a opção C.
Cristian pode ser A, B ou AB.

6 2 A)
C AH
O sangue O e fator Rh– é o doador universal, pois não EeRr x eerr
contém antígenos. ↓ ↓ -4 -A4H
ER er
7 A) Porque as aglutininas anti-A e anti-B já podem existir Er -H -AHH
no sangue do receptor, mesmo sem transfusão prévia. eR
Assim, no caso de contato com o aglutinogênio er A4 AA4H
correspondente, haverá reação imediata de aglutinação.
B) Porque os anticorpos Rh não existem em pessoas que Resposta: AH AAHH
nunca receberam sangue anteriormente; serão 25% noz
produzidos apenas se uma pessoa com Rh+ doar sangue 25% ervilha
para outra que apresenta Rh– 25% rosa
C) Sangue tipo O, com Rh– 25% simples

8 B B)
No sistema ABO os genes IA e IB são co-dominantes. O
único recessivo é o gene i, logo (IA = IB) > i.

9 Em polialelia o número de genótipos homozigotos é igual


ao número de gens envolvidos.

10 Porque em polialelia o número mínimo de genes é três.

100% dos descendentes apresentam crista noz (EeRr).


Volume 1.B
3 B 7 F, V, V, V
Galo rosa x Galinha ervilha
R ee E rr
8 A) macho dourado será eeBb B) 50% e B; 50% eb
C) fêmea preta será EeBb D) fêmea marrom será Eebb
Noz Ervilha Rosa Simples
rree
Como na descendência apareceu pinto de crista simples, o
Biologia I

genótipo do galo é Rree e da galinha Eerr. Esse cruzamento


1
feito nos dará pra cada fenótipo.
4
1 A) O galo RrEe e a galinha Rree
B) Sim, pois está compatível com a descendência
⎧R_B_ cor vermelha observada.

rrbb → cor branca
4 Dados: ⎨ 2 A primeira geração (F1) do cruzamento apresentado fornece
⎪R_bb e rrB_ → cor marrom
⎩ 3 plantas púrpuras para 1vermelha.

3 C
Temos nessa questão um caso de interação gênica em que
os genótipos B_V_ (vermelha), obedece à segunda Lei de
Mendel, pois a proporção fenotípica é 9: 7.
10
4 C
Porquinhos amarelos AAbb ou aaBB
Porquinhos vermelhos A_B_
Porquinhos brancos aabb

5 B
Genes que influenciam outros genes não-alelos,
completando-os ou inibindo-os têm-se a interação gênica.

6 A
PpAa x ppaa
PA Pa Resulta em
Pa 1 preto : 1 pardo : 2 albinos
pA
pa

7 Dd Ee

8 Os genes devem estar em cromossomos diferentes. Vários


pares de genes determinam várias características.

9 Interação gênica é o resultado da interação de pares de


genes não-alelos para produzir uma só característica. Ela
9 vermelhas : 6 marrons : 1 branca pode ser do tipo não-epistática, ou do tipo epistática.
Logo em F2, teremos: 9 : 6 : 1

5 Galo: RrEe
Galinha A: RREe
Galinha B: rrEe
Galinha C: RREE
1 B
O genótipo repassa uma determinada característica que,
6 Pais ( Bb Ss ) e A( Bb ss ) influenciada por fatores ambientais se manifesta diferente
(fenótipo).
Filhos vermelhos – bb Ss e bb ss
Solução:
2 B
O genoma representa metade de cromossomo da espécie.
Preto uniforme x Preta malhada
(Bb Ss) (Bb ss)
3 D
Aa x Aa
3 pretos 3 pretos 1 vermelho 1 vermelho 1 2 1
uniformes malhados uniforme malhado AA, Aa, aa
B? Ss B? ss (bb Ss) (bb ss) 4 4 4
Volume 1.B
A) P(AA) = 0; P(Aa) = 1 e P(aa) = 0 A mulher é do grupo A heterozigota (IAi) e o seu marido é
B) P(AA) = 0, P(Aa) = 0 e P(aa) = 1 do grupo O(ii), um casal com esses genótipos só pode ter
filho do grupo A ou O.
1 1
C) P(AA) = 0; P(Aa) = e P(aa) =
2 2
12 A) 1. IBi; 2. IAi; 3. IB_; 4. ii; 5. ii; 6. IAi; 7. IBi; 8. IBi; 9. IAIB;
1 1 1 10. ii; 11. IAi; 12. IBi; 13. IB_; 14. IAi; 15. IAi.
D) P(AA) = ; P(Aa) = e P(aa) = B) Casal 12 X 13 = IBi X IB_. A probabilidade de 13 ser
4 2 4

Biologia I
heterozigótico é 1/2; nesse caso, a chance de ter filho ii
1 1
E) P(AA) = ; P(Aa) = e P(aa) = 0 é 1/4. Portanto, a probabilidade final é 1/2 X 1/4 = 1/8.
2 2

4 E
13 1o filho – Rr 2o filho – Rr 3o filho – rr
Aa x Aa C
1 1
14
2 O casal I, todos os filhos serão do grupo O, o casal II,
AA, Aa, aa
4 4 4 poderá ter filhos do grupo A ou B, o casal III, poderá ter
1 1 1 filhos de todos os quatro grupos e o casal IV, só poderá
P(aa,aa) = x = = 6,25% gerar filhos do grupo B ou O.
4 4 16

5 C 15 O sangue do tipo O possui aglutininas anti-A e anti-B.


PB x PB Com transfusões de pequeno volume, essas aglutininas
ficam muito diluídas no sangue do receptor, o que não
1 2 1 acarreta problemas. Por outro lado, se o volume do sangue
4
PP,
4
PB,
4
BB
O doado for grande, essas aglutininas atingem
11
1 preta, 2 azul-cinzenta, 1 branca concentrações que provocam a aglutinação das hemácias
do receptor, causando entupimento dos capilares e outros
6 A eritroblastose fetal ocorre quando a mãe apresenta Rh– problemas decorrentes das transfusões incompatíveis.
(rr) e a criança, Rh+ (Rr); logo, o pai deve ter Rh+ (RR ou Rr).
Geralmente a doença manifesta-se num segundo filho Rh+, 16 A) Sofreria a reação com aglutininas A.
quando a quantidade de aglutininas anti-Rh, produzidas pela B) Porque o aglutinogênio não estaria acessível às aglutininas.
mãe, atinge taxas suficientemente altas para impedir a
gestação. Indivíduos que têm ambos os aglutinogênios nas hemácias
17 pertencem ao grupo AB. Eles podem receber sangue de
7 A mãe da criança é a mulher número dois porque é Rh indivíduos A, B, AB e O. Excluindo-se a transfusão idêntica,
negativo já que seu sangue não sofre aglutinação em ele teria à sua disposição 12 litros de sangue A, 10 litros
presença de soro anti-Rh (anti-D). de sangue B e 20 litros de sangue O, totalizando 42 litros.

8 D 18 O pai Rh+ (DD ou Dd), a mãe Rh– (rr) e as crianças que


4 sofrem DHRN Rh+ (Dd).
⎛ 1⎞ 1
⎜ ⎟ = 16
⎝ 2⎠ A) AA → azul (25%)
19
Aa → azul-claro (50%)
9 Dois alelos. Os coelhos são organismos diplóides, e essa aa → branca (25%)
condição obriga os genes alelos a encontrarem os pares As plantas com flores brancas não possuem condições
em cromossomos homólogos. de se abrirem.
B) Os possíveis cruzamentos:
10 A – AA X AA → 100% (AA) → azul.
Casais AA cruzados aa AA x aa (200 casais)
– AA X Aa → 50% (AA) → azul e 50% (Aa) azul-claro
–Aa X Aa → 33,3% (AA) → azul e 66,66 (Aa) azul-claro
100% Aa (400 filhotes) Veja que as flores azuis apresenta maior probabilidade
de se abrirem.
Casais Aa cruzados entre si Aa x Aa (100 casais)

20 A) não, pois os descententes do casal (I) fogem a proporção


9: 3: 3: 1
AA Aa Aa aa (200 Filhos)
B) Casal I (AaBb), casal II (aaBb)

50 100 50 21 A) AAbb
x
aaBB
(preto) (albino)
Total: 50 AA; 500 Aa; 50 aa

11 E
AaBb
(agouti)
B) Albinos: aaBB, aabb e aaBb; genótipos diferentes
determinam o mesmo fenótipo.
C) 25%
Volume 1.B

COLEÇÃO PRÉ-UNIVERSITÁRIO

Professor(a): _____________________________________

Biologia II
Escola: ___________________________________________________

Data: _____/_____/_____

Críticas e Sugestões
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Volume 1.B

Resolução de Exercícios
Volume 1.B
Biologia II

Exclusivo da apostila do professor


professor,, este guia
apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO
Capítulo 1: Sistema de Cinco Reinos e Organismos Monera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Tópico A: Sistema de Classificação dos Seres Vivos em Cinco Reinos
Tópico B: Reino Monera
Tópico C: As Bactérias
Tópico D: Cianobactérias
12 Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Capítulo 2: Reino Protista e Reino Fungi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Tópico A: Reino Protista (Eucariota)
Tópico B: Reino Fungi
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Capítulo 3: Estudo das Briófitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Tópico A: As Briófitas – Introdução
Tópico B: Reprodução das Briófitas
Tópico C: Ciclo Reprodutivo de um Musgo
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Capítulo 4: Estudo das Pteridófitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Tópico A: As Pteridófitas – Considerações Gerais
Tópico B: Reprodução das Pteridófitas
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Capítulo 5: As Fanerógamas – Gimnospermas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Tópico A: Considerações Gerais
Tópico B: Gimnospermas – Fanerógamas sem Fruto
Tópico C: Ciclo reprodutivo das Gimnospermas
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Capítulo 6: As Fanerógamas – Angiospermas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Tópico A: Considerações Gerais
Tópico B: Reprodução das Angiospermas
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Exercícios de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Capítulo 1
Sistema de Cinco Reinos e Organismos
Monera

1
Pteridófita Inseto Alga Fungo Gimnosperma Anelídeo Cianobactéria Homem Plasmodium

1, 3, 6 4,6 1, 6, 7, 9 2, 4, 6, 9 1, 3, 6 4, 6 5, 8 4, 6 2, 5, 6, 7
Volume 1.B
3 B
As bactérias são procariontes, logo não possuem carioteca,
nem estruturas membranosas (organelas).
1 E
Os cinco reinos que agrupam todos os seres vivos são: morena, 4 B

Biologia II
protista, fungi, vegetal (metaphyta) e reino animal (metazoa) A – pneumococos – cocos causadores de pneumonia.
B – estafilococos – cocos em aglomerados.
2 A C – tétrades – cocos em grupo ou cerne de 4.
Questão puramente conceitual, onde é feita uma
comparação entre células procariontes e eucariontes, 5 A
destacando a simplicidade das células procariontes devido Como mencionado anteriormente, as bactérias apresentam-
à ausência de organelas membranosas e carioteca. se também na forma de cocos e quando estes cocos
assumem verdadeiros aglomerados tem-se os chamados
3 A estafilococos.
Bactérias em forma esféricas – (cocos), em forma de
bastonetes (bacilos), em forma cacho (estafilococos) e na 6 B
forma de aglomerados curvos (estreptococos). No vasto grupo de bactérias, o PPLO ou micoplasma nos
chama a atenção pelo fato de não possuírem parede celular,
4 D como as demais possuem.
Nas bactérias e nos vegetais não há colesterol em suas
células, assim sendo, não há como produzir lipídios 7 As bactérias quimiossintetizantes utilizam a energia
esteroides. proveniente de reações de oxidação para a realização da 13
síntese de matéria orgânica.
5 As cianobactérias são seres simples com pequenas
necessidades nutricionais e apresentam o heterocisto, que 8 A) H2S
as tornam capazes de fixar o nitrogênio diretamente da B) Fotossíntese bacteriana.
atmosfera.
9 D
6 B As clamídias, vírus e requetesias são parasitas intracelulares.
É importante lembrar ao aluno que células procariontes
apresentam núcleo, mesmo não estando individualizado, 10 O ácido sulfídrico H2S.
mas que o material genético se encontra distribuído pelo
citoplasma e que esse núcleo se chama nucleóide.

7 A
As bactérias são pertencentes ao reino monera e são todas

Capítulo 2
procariontes.

8 A
Vibrio cholerae é uma bactéria em forma de vírgula, ou Reino Protista e Reino Fungi
seja, bastonetes curvados, e na condição de bactéria,
pertence ao reino monera.

9 C
As bactérias aeróbicas usam oxigênio no seu processo
respiratório, ou seja, praticam a cadeia respiratória, a qual 1
ocorre nos mesossomos, uma vez que eles não possuem
Xantofíceas Clorifíceas Rodofíceas Euglenófitos
mitocôndrias

a, d a, h, e, g c, h a, e, f, i

Feofíceas Crisofíceas Pirrofíceas Esporozoários

1 E a a, d a, h c, i
Organismos unicelulares, sem núcleo diferenciado e com
menor padrão de complexidade em relação a outros Sarcodíneos Cilióforos Mastigóforos
chamados de eucariontes, são seres moneros onde
destacam-se as bactérias. c, i b, i a, i

2 C
As bactérias quanto a morfologia são diferenciadas em 2 Ascomiceto → (Penicillium chrysogenum)
cacos, bacilos, vibrios e espirilos. Especificamente, os
bacilos apresentam células cilíndricas em forma de bastão 3 Associação entre fungos e raízes de plantas, são micorrizas.
ou bastonetes. Já a associação de fungos com algas, são líquens.
Volume 1.B
C) Algas são clorofiladas.
4 Candida albicans – Deuteromicetos.
D) Autótrofos.
E) Líquens associação mutualística de fungos com algas.
F) Os líquens representam uma relação de mutualismo
entre algas e fungos.
Biologia II

1 C 5 Cogumelos são comestíveis; lêvedo usados na indústria


A classificação dos protozoários se faz de acordo com o de pão e bebidas alcoólicas; Há fungos de gênero Penicilium
mecanismo de locomoção. Os sarcodíneas são protozoários usados na indústria farmacêutica.
com locomoção feita através de pseudópodes.
6 B
2 A Chama-se de basídio, o esporângio presente nos fungos.
O vacúolo contrátil é um mecanismo essencial para os
protozoários de água doce pois estando em um meio 7 C
hipotônico deve-se retirar o excesso de água que entra por II. Está errada. Os fungos são heterótrofos.
osmose para que o protozoário não estoure. III. Errado. Os líquens são associações mutualísticas en-
tre algas e fungos e obviamente, o papel dos fungos é
3 D fornecer água e sais minerais para que a alga faça a
A relação entre as algas e fungos chama-se líquens e se fotossíntese.
desenvolvem em ambientes iluminados e úmidos. IV. Errado. Como a relação ecológica presente nos líquens
é mutualística os integrantes da relação são
4 B interdependentes.
14
Os protozoários são seres unicelulares que praticam
reprodução sexuada e/ou assexuada. O único item correto 8 C
é o III, pois o plasmódio vivax, P-malarie ou P-falciparum Bacteriófago – Virus (I.C)
são causadores da malária. Diplococcus – Bactéria (monera) (II. D)
Entamoeba – Protozoário (protísta) (III. A)
5 A Cianofíceas – Monera (II. E)
As cianofíceas ou cianobactérias pertencem ao reino Algas diatomáceas – Protista (III. B)
monera.
9 B
6 D O Cogumelo muito usado em “estrogonofe” e saladas
Os fungos são seres heterótrofos (não possuem clorofila). sofisticadas é de muita aceitação na culinária. Este cogumelo
é um fungo pertencente ao grupo dos Basidiomicetes
Basidiomicetes.
7 A
Define-se micélio como sendo uma massa de hifas. 10 D
Os mixomicetos, atualmente pertencem ao reino protista.
8 C
Os fungos são heterótrofos, logo aclorofilados.
Em associação com as algas que são clorofilados eles
formam os líquens que caracterizam-se pela ação
mutualística entre os dois associados.

1 A) Parede celular.
Capítulo 3
B) São organismos procariontes, pertencentes ao reino Estudo das Briófitas
monera.
C) Cloroplastos, fotossíntese e tecidos organizados.

2 B
A malária é causada por vários tipos de protozoários do
gênero Plasmodium. 1 Tanto as briófitas como os anfíbios necessitam da água
para a reprodução. Essa semelhança é no tocante ao aspecto
3 D reprodutivo, pois em outros aspectos, como evolutivo,
A classificação do filo protozoa do reino protista, é feita fisiológico etc, são totalmente diferentes.
tendo como critério as estruturas de locomoção.
2 A ausência de um sistema radicular e ausência de um sistema
4 B de transporte eficiente.
A) Os fungos são aclorofilados.
B) Heterótrofos. 3 Gametófito → estrututra autótrofa, haplóide, duradoura.
Esporófito → Estrutura heterófrofa, diplóide e passageira.
Volume 1.B
5 D
(1) Gametófito que origina (2) que são os gametas os quais
se fundem para formar (3) que é o zigoto, este por sua vez,
1 D através de mitose origina (4) que é o esporófito. O
A estrutura I é o esporófito originário da fecundação, logo, esporófito por meiose origem (5) que representa os esporos.

Biologia II
é diplóide. A estrutura II é o gametófito, originário da
“germinação” do esporo, logo haplóide. 6 A todos os vegetais

2 C 7 Porque apresentam sexos separados, isto é, existe


Essas características referem-se às plantas do grupo das separadamente o gametófito masculino e o feminino.
briófitas.
8 As anterozóides prossuem dois flagelos nadantes, que usam
3 B gotículas de chuva para atingir o arquegônio e fecundar a
Pequeno tamanho, ausência de tecidos condutores e oosfera.
presença de rizóides, caracterizam uma briófita (musgo).
9 Masculino é o anterídeo.
4 A) 1. Briófita Feminino é o arquegônio.
2. Pteridófita
3. Gimnosperma 10 No gametófito que é clorofilado.
4. Angiosperma
B) Como nas briófitas não há vasos de condução das
seivas, o transporte acontece de célula a celula por 15
osmose e difusão.

5 C
A meiose nas briófitas como nos demais grupos de vegetais,
Capítulo 4
destina-se a produzir esporos, assim sendo temos uma Estudo das Pteridófitas
meiose esporofítica.

6 A
O reino vegetal tem os seus grupos e subgrupos originários
das algas clorifíceas.
1 Porque estes dois grupos de vegetais não desenvolvem flores.
7 B
Os gametófitos são duradouros e verdes nas briófitas, 2 Esporos, gametófitos e gametas (são haplóides).
podem ser usados em decorações de ambientes. Zigoto, esporófito e esporângio (são doplóides).

8 A 3 Nas pteridófitas o gametófito é monóico, ou seja,


As briófitas não possuem raízes, porém absorção e fixação hermafrodita.
são funções desempenhadas pelos rizóides.

1 D
Nas samambaias, notam-se pequenas formações de cor
1 1 ↔ C : o número 1, é o gametófito da briófita e C o da escura localizadas na região dorsal da folha (esporófito).
pteridófita. Essas estruturas não representam nenhuma anormalidade,
2 ↔ A : o número 2, é o esporófito da briófita e A o da pelo contrário, são os soros que contém os esporângios
pteridófita. dessas plantas.
3 ↔ B : o número 3 é a cápsula do esporófito, formam os
esporângios das briófitas e B são os soros do esporófito, 2 As pteridófitas possuem vasos condutores de seiva. As
contém os esporângios das pteridófitas. briófitas, não.

2 Essas plantas são as briófitas (musgos). O seu tamanho é 3 A) Parte do vegetal capaz de produzir gametas.
limitado pela ausência de vasos condutores. A fase B) I e II, respectivamente utilizando os soros com cápsulas
transitória é o esporófito, que é constiuído de uma haste que contém esporos e grão de pólen que germinam
com uma cápsula que cresce sobre o gametófito. originando tubos polínicos.

3 Estruturas haplóides: esporos, gametófitos e gametas 4 A


Estruturas diplóides: zigoto e esporófito Questão bastante apropriada para fazer uma revisão do
cíclo reprodutivo das pteridófitas, dando ênfase às principais
4 O pequeno porte das briófitas deve-se a ausência de um estruturas: esporófito, esporângio, gametófito, arquegônio
sistema de transporte das seivas e anterídeos.
Volume 1.B
5 Porque são plantas vascularizadas (traqueófitas) e possuem
raízes.
Capítulo 5
6 A presença do sistema radicular e condutor.
As Fanerógamas – Gimnospermas
Biologia II

7 Zigoto ⎯⎯⎯⎯
mitose
→ esporófito (2N)
meiose
Esporófito ⎯⎯⎯⎯ → esporo (N)
mitose
Esporo ⎯⎯⎯⎯ → Gametófito (N) 1 A) Flores e sementes, polinização, grão de pólen e tubo
Gametófito ⎯⎯→ gametas polínico, óvulo.
B) Gimnospermas.
fecundação
Gametas ⎯⎯⎯⎯⎯ → zigoto C) Pteridófitas.

8 A) Fase verde → esporófito, contém soros e esporângios 2 A) Gimnospermas.


B) Tipo de caule → rizoma. B) Presença de arquegônio.
C) Fase transitória → gametófito, produz gametas.
D) Tipo de meiose → esporofítica.

16
1 D
As gimnospermas apresentam como característica básica
de distinção com as angiospermas, a ausência de frutos
que recobrem as sementes, mas a presença de sementes
1 B as diferem por completo dos outros grupos listados nos
A reprodução de uma samambaia é dependente da água itens da questão.
para transporte dos gametas e fecundação.
2 C
2 C Grande oportunidade de relembrar os aspectos evolutivos e
Os soros são agregados de esporângios, que são adaptativos das gimnospermas ao ambiente terrestre e de frisar
responsáveis pela formação dos esporos o que se dá por as principais características reprodutivas desse grupo.
meiose.
3 A) Não. O turista comprou sementes do pinheiro-do
3 A paraná, planta pertencente ao grupo das gimnospermas
As briófitas são avasculadas e as pteridófitas são vasculadas. e que nunca produz frutos.
B) O pinheiro-do-paraná produz flores primitivas,
4 O cilco é haplodiplodionte. formadas apenas pelos esporófilos, que não apresentam
O esporófito é duradouro. sépalas e pétalas.
O gametófito é passageiro.
A meiose é esporofítica. 4 D
O aparecimento do tubo polínico tornou a fecundação das
5 Porque ele é monóico, isto é, produz gametas masculinos e plantas independente da água.
femininos.
5 D
6 Soros. As gimnospermas são plantas que não possuem frutos para
proteção das sementes
7 O masculino é anterídeo.
O feminino é arquegônio. 6 D
O megaprótalo ou gametófito feminino é formado por um
8 E conjunto de células haplóides originadas a partir de
O esporófito das pteridófitos são duradouros, e está sucessivas divisões mitóticas do megásporo. O estróbilo,
presente de forma viva, e verde, sendo folhas ou megáfilos. o microsporócito e o megasporângio são diplóides.

9 A
O esporófito origina-se de mitoses do zigoto, logo é
diplóide.

10 O gamefófito da briófita é duradouro é desenvolvido. O


gametófito da pteridófita é reduzido e passageiro.
Nas briófitas não há vasos condutores, nas pteridófitas há. 1 D
As briófitas não possuem raízes, nem caule, nas As gimnospermas são tipos de fanerógamas destituídas de
pteridófitas essas estuturas estão presentes. frutos, embora possuam sementes.
Volume 1.B
2 O segmento errado é o (C), pois o pinheiro é uma
gimnosperma, logo não tem fruto.

3 C
As gimnospermas são dióicas, não possuem frutos, logo a 1 A
1 - Estigma; 2 Tubo Polínico; 3 - Estilete; 4 - Ovário; 5 -

Biologia II
flor (pistilo) não tem ovário e sua polinização é feita pelo
vento o que requer altíssima produção de grãos de pólen. Saco Embrionário e 6 - Óvulo.

4 A) A redução do número de cromossomos ocorre na 2 A


meiose, momento em que os esporófitos produzem o Após a fecundação, o embrião passa a produzir
grão de pólen e o óvulo. hormônio (auxina) que irá atuar sobre o ovário,
B) Pinha → cone ou flor. provocando o seu desenvolvimento, o que ocasionará
Pinhão → semente comestível. na formação do fruto.

5 A) Gimnospermas 3 E
B) Presença do arquegônio. Um ser hermafrodita possui órgãos masculinos e femininos
simultaneamente. Nos vegetais o órgão masculino é o
6 A) Pinheiro-do-paraná, pertence ao grupo das androceu e o feminino é o gineceu.
gimnospermas.
B) Semente. 4 C
O fruto está presente nas angiospermas e serve de alimento
7 Masculinas → micrósporo, grão de pólen e células para pássaros e outros animais. Esses seres ao se alimentarem 17
espermáticas. dos frutos, terminam eliminando as sementes em outras
Femininas → Megásporos, megaprótalo, arquegônio e regiões, provocando assim a disseminação da espécie.
oosfera.
5 B
8 Gametófito masculino → grão de pólen ou tubo polínico. Após a fecundação o óvulo fecundado formará a semente e
Gametófilo feminino → megaprótalo. o fruto.

9 Após a fecundação forma-se o zigoto que se desenvolverá 6 D


formando o embrião. O pistilo é o orgão feminino da flor (gineceu), sendo
Enquanto o embrião está se desenvolvendo, o formado por: estigma, estilete e ovário.
tecido ao seu redor passa a armazenar substâncias
nutritivas e se transformará em endosperma.. 7 Estróbilo (1) das gimnospermas → ovário das angiospermas
(A)
10 Após a polinização e a formação do tubo polínico, este Megasporângio (2) das gimnospermas → óvulo das
penetrará no megasporângio, atinge o arquegônio, dessa angiospermas (B)
forma o núcleo gamético entra em contato com a oosfera, Gametófito (3) das gimnospermas → saco embrionário ou
fecunda-a e forma o zigoto. gametófito das angiospermas(C)
Oosfera (4) das gimnospermas → oosfera das
11 Tubo polínico. angiospermas (D)

8 Porque o endosperma das angiospermas resulta da


fecundação do segundo núcleo gamético (N) do tubo
polínico com os dois núcleos polares haplóides da célula
Capítulo 6 central do óvulo.

As Fanerógamas – Angiospermas 9 E
Se 2N = 36 → N = 18
O endosperma é triplóide (3N) → 3 x 18 = 54
cromossomos.
O zigoto é diplóide (2N) → 2 x 18 = 36 cromossomos.
A oosfera é haplóide (N) → 1 x 18 = 18 cromossomos.
1 O endosperma é utilizado para nutrir o embrião da semente.
É produzido a partir da fusão do segundo núcleo gamético
com os dois núcleos polares.

2 Gametófito jovem é o grão de pólen e o gamétofito adulto


é o próprio tubo polínico. 1 A
As pétalas formarão a corola.
3 Nas angiospermas as estruturas se repetem, e possuem os
mesmo atributos, isto é, o esporófito é duradouro e o 2 C
gametófito é passageiro. O pistilo é dividido anatomicamente em estigma, estilete e
ovário.
Volume 1.B
3 B 5 A função do endosperma é nutrir o embrião, das
Gineceu equivale a vários pistilos, logo é formado de gimnospermas. Como a fecundação é simples, o
estigma, estilete e ovário. endosperma é haplóide e forma-se a partir dos tecidos
localizados ao redor do embrião.
4 O ovário que depois da fecundação se desenvolve sob
ação de hormônios e formará o fruto. 6 B
Biologia II

Os musgos são briófitas, de modo que o esporófito é


5 Porque ele resulta da 2a fecundação, isto é, segundo núcleo parasita do gametófito, desenvolvendo-se sobre ele.
gamético (N), funde-se aos dois núcleos polares (N),
originando o endosperma (3N) . 7 Sim. Muitos fungos atuam como parasitas de plantas
cultivadas e do próprio homem, causando doenças, como
D é o caso do sapinho. Mas podem ser muito úteis, como o
6 Flores monóclinas possuem simultaneamente as duas fungo Penicillium
enicillium, que permitiu a obtenção de Penicilina,
estruturas reprodutoras, a masculina que é o estame e a e o Saccharomyces
Saccharomyces, que realiza a fermentação alcoólica.
feminina que são os pistilos ou corpelo.
8 Em ambos existe a ação parasitária intracelular.
7 Flor díclina é aquela que apresenta individualmente corpelo
ou pistilo. 9 A) gametófito masculino. B) gameta masculino.
C) gametófito feminino. D) gameta feminino.
8 A) estigma B) estilete
10 O esporófito da samambaia é duradouro forma a própria
C) ovário D) antípodas
18 E) Primina F) secundina planta, faz fotossíntese. O esporófito do musgo é
G) núcleos polares H) sinérgides passageiro, não faz fotossíntese e heterótrofo.

O megásporo (N) sofre três divisões nucleares e origina


11 B
9 Estróbilos são estruturas reprodutoras dos gimnospermas.
uma massa citoplasmática com oito núcleos (N), assim
distribuídos: três formarão duas sinérgides e uma oosfera
(h), duas migram para a região medial, formando os núcleos
12 C
As primeiras plantas em que a reprodução passou a ser
polares (g) e as outras três formarão as antípodas (d).
independente da água motivada pelo aparecimento do tubo
polínico foram as gimnospermas.
10 É o pistilo (gineceu)
13 A
11 O endosperma é formado a partir das estruturas indicadas
Característica Grupo
pela letra g.
1 gimnospermas
2 angiosperma
3 pteridófitas
4 briófitas

14 E
O tomateiro é uma angiosperma, logo as características I e
IV estão compatíveis.
1 As algas planctônicas (fitoplâncton) produzem, através da
fotossíntese, alimento para a maior parte dos seres 15 C
aquáticos, sustentando a cadeia alimentar nos mares e lagos. Conceitual
Além disso, produzem O2 que é utilizado na respiração
aeróbica dos animais. 16 C
Conceitual
2 Nas gimnospermas ocorre uma fecundação simples, isto é,
17
núcleo gamético(n) fecunda a oosfera(n), formando o zigoto. C
O endosperma origina-se a partir do desenvolvimento dos A partir do grão de pólen angiosperma e gimnospermas
tecidos que formam o gametófito feminino que é haplóide. formam tubo polínico.

3 Algas → não há predominância da geração gametófita sobre 18 A


a esporófita ou vice-versa, briófitas – a fase duradoura é a As briófitas e pteridófitas não formam tubo polínico, então
gametofítica, pteridófita – gimnospermas e angiospermas → a água é o único meio de transporte dos seus gametas.
a geração duradoura é a esporofítica.
O fator abiótico que propocionou a redução do gametófito Anotações
foi a água, ou seja, quanto mais independente da água para a
reprodução menor foi se tornando o gametófito.

4 Desenvolvimento dos vasos condutores.


Produção de cutina e suberina.
Formação do tubo polínico
Formação de sementes.
Volume 1.B

COLEÇÃO PRÉ-UNIVERSITÁRIO

Biologia III
Professor(a): _____________________________________

Escola: ___________________________________________________

Data: _____/_____/_____

Críticas e Sugestões
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Volume 1.B

Resolução de Exercícios
Volume 1.B

Biologia III
Exclusivo da apostila do professor
professor,, este guia
apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO
Capítulo 1: Origem da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Tópico A: Introdução
Tópico B: Fixismo ou Criacionismo
Tópico C: Panspermia ou Hipótese Cosmogênese
Tópico D: Abiogênese e Biogênese
Tópico E: Hipótese Heterotrófica (Segundo Oparin) 19
Tópico F: Stanley Miller – Comprovação da Hipótese de Oparin
Tópico G: Trabalho de Sidney Fox
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Capítulo 2: TTeorias
eorias Evolucionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Tópico A: Teoria de Lamarck (1744-1829)
Tópico B: Teoria Evolucionista de Darwin
Tópico C: Críticas à Teoria de Darwin
Tópico D: Teoria Sintética da Evolução
Tópico E: Provas da Evolução
Tópico F: Variabilidade Genética
Tópico G: Fatores que Tendem a Aumentar a Variabilidade Genética
Tópico H: Fatores que Reduzem a Variabilidade Genética
Tópico I: Especiação
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Capítulo 3: Classificação Biológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Tópico A: Classificação Biológica
Tópico B: Regras de Nomenclatura
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exercícios de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
ambiente sem oxigênio (anaeróbico). Segundo Oparin,
esses seres eram, portanto, heterótrofos, anaeróbicos,

Capítulo 1
obviamente realizavam fermentação.

3 E
Origem da Vida Stanley Miller desenvolveu um aparelho que simulava a atmosfera
primitiva. Este mecanismo permitiu a obtenção de aminoácidos.
Os primeiros seres vivos eram heterótrofos anaeróbicos.

4 A
1 A Acompanhe a ordem cronológica dos eventos que
A experiência de Miller comprovou que poderia se formar marcaram a evolução dos sistemas químicos e biológicos
moléculas orgânicas na Terra primitiva, pois o material na Terra primitiva.
orgânico se precipitou no compartimento (D). Esse material
precipitado não pode ter origem por contaminação externa,
visto que Miller teve o cuidado de simular as condições da
Terra primitiva em um sistema completamente isolado do meio.

2 C
Os primeiros seres vivos eram simples, isto é, não
produziam matéria orgânica (heterótrofos) e exigiam um
Volume 1.B
4 C
Observe no gráfico: à medida que a concentração de amônia
diminui, a concentração de aminoácido aumenta. Isso sugere
1 A a utilização do nitrogênio amoniacal na formação dos
Apenas o item (I) está errado, pois os seres heterotróficos ácidos aminados (aminoácidos).
Biologia III

fermentadores foram os primeiros seres a surgir na terra


primitiva, isso de acordo com as idéias de Oparin. 5 C
Segundo a hipótese heterotrófica, os primeiros seres não
2 A eram capazes de produzir seus alimentos. Viviam em um
A sequência da evolução química na Terra primitiva nos meio ausente de oxigênio, o que determinava o processo
mostra: gases na atmosfera → aminoácidos → proteínas → fermentativo para obtenção de energia. A partir desse
→ coacervados → 1os seres vivos. Logo a vida se instalou momento, com o aumento na taxa de CO2 e algumas
muito depois do aparecimento das moléculas protéicas. reações, o processo fotossintético liberou O2 para a
atmosfera, e a respiração aeróbica surgiu.
3 C
De acordo com Oparin, os primeiros seres vivos eram 6 Uma razão mais simples é a não existência, no início, de
heterótrofos e surgiram nos mares primitivos a partir da seres fotossintetizantes que produzissem O2 (oxigênio) a
gradativa evolução dos sistemas químicos presentes na partir da decomposição da água. Uma segunda razão está
atmosfera primitiva. Esta atmosfera era desprovida de O2, no fato de que os compostos orgânicos reagem facilmente
segundo Oparin. com o O2, logo, se houvesse O2, os compostos orgânicos
não teriam se originado.
20 4 Panspermia ou cosmogênese.
7 B
5 B Se reunirmos um conjunto de famílias formaremos uma
Heterofágica ordem.

6 Panspermia ou cosmogênese. 8 C
Mudando o gênero muda-se a espécie.
7 H2O(vapor); CH4; NH3 e H2.
9 B
8 Enquanto Miller simulou as condições da Terra primitiva Indivíduos de uma mesma espécie apresentam a mesma
para mostrar a viabilidade da produção de aminoácidos e história evolutiva, logo possuem todos os graus de
outras substâncias orgânicas, Sidney Fox, utilizou os parentesco, à medida que nos distanciamos do nível de
aminoácidos demonstrados por Miller e provou que nas espécie em direção do reino as semelhanças evolutivas
condições submetidas a crosta terrestre era muito provável vão diminuindo e o grau de parentesco também.
que substâncias protenóides e bases aminadas poderiam
se formar naquelas condições. Anotações

1 D
Stanley Miller em seu trabalho procurou reforçar a hipótese
heterotrófica de Oparin e não os fundamentos autotróficos.

2 C
O surgimento de uma membrana que isolava os
grupamentos protéicos do meio, foi um passo definitivo
para a formação dos primeiros seres vivos, haja vista que
esses sistemas químicos puderam se organizar e isso
favoreceu a evolução biológica nos oceanos primitivos

3 A
Realmente o gráfico nos mostra com clareza, que os primeiros
seres vivos surgiram em um ambiente destituído de oxigênio. A
explicação para esse fato é que nos oceanos primitivos havia
muita matéria orgânica produzida recentemente e que serviria
de alimento para as primeiras formas de vida. Caso houvesse
O2, essa matéria orgânica facilmente se oxidava, impedindo a
continuidade da vida. É curioso saber que a vida exigiu um
ambiente sem oxigênio para se estabelecer no planeta, e hoje a
vida exige a presença do oxigênio para se manter.
Volume 1.B
9 B

Capítulo 2
As mutações são processos aleatórios, não podem ser impostas
com finalidade adaptativa. Os demais itens estão corretos.

Teorias Evolucionistas 10 B

Biologia III
O processo de especiação requer isolamento geográfico
seguido ao largo de um tempo muito grande de um
isolamento reprodutivo. Se não houver isolamento
reprodutivo não se formam novas espécies.

1 D 11 B
Segundo Lamarck, os seres vivos devem adaptar-se ao meio As especiações por isolamento geográfico seguido de
para poderem sobreviver; o uso contínuo de um órgão isolamento reprodutivo e a irradiação adaptativa, são
determina seu desenvolvimento; todas as características processos lentos e graduais, porém a especiação através
adquiridas podem ser transmitidas. da poliploidia, não requer muito tempo.
O item I refere-se a uma idéia darwiniana.
12 A
2 E Essa questão apresenta um equívoco na formulação do texto,
A formação de uma nova estrutura ou o hipertrofiamento isto é, as mutações sim originam novos genes, mas a seleção
de uma já existente pela necessidade imposta pelo ambiente natural não. O papel da seleção natural é selecionar os genes
traduz a lei do uso e desuso, portanto, Lamarck. que determinam características adaptadas ao meio e não criá-
las. Feita essa ressalva, sabemos que as fontes das variabilidades 21
3 A (mutações e recombinação) submetidas à ação da seleção e a
A idéia levantada é puramente lamarckista, caracterizando própria evolução.
a adaptação ao meio. As bactérias se adaptaram ao
medicamento. Idéia essa, incompatível com a teoria
evolucionista atual.

4 C 1 E
Dentro de uma população de bactérias, existem algumas Quando se corta a cauda de qualquer animal e esta não se
que apresentam resistência natural ao antibiótico, em regenera, esse animal adquiria a característica cauda curta.
decorrência de alterações genéticas. As bactérias resistentes Os seus descendentes nascem todos com a cauda normal,
serão selecionadas, e portanto, irão gerar descendentes isto mostra que essa característica não é transmitida para
também resistentes. os seus descendentes.

5 B 2 B
A seleção natural refere-se à capacidade que os indivíduos A segunda opinião está fundamentada na aquisição da
apresentam de adaptar-se ao ambiente e aqueles mais agressividade pelo cão, logo seria uma caracrerística
adaptados conseguem alimentação com maior facilidade, adquirida, que segundo o texto o cão agressivo transmitiria
superam os outros para o acasalamento, logo, deixam mais essa característica para os seus descendentes. Perceba que
descendentes, suportam melhor as condições ambientais, essa idéia é lamarckista.
escapam mais facilmente dos predadores etc.
3 E
6 D Estes mecanismos citados na questão estão relacionados
A teoria lamarckista apresenta três propostas que visam com o mimetismo. Este processo surge da seleção natural.
explicar a evolução, são elas: o uso e o desuso de estruturas
para adaptação ao meio ambiente e com isso o indivíduo 4 D
adquire novas características viáveis que serão transmitidas O DDT seleciona indivíduos diferentes.
para os descendentes.
5 D
7 E O ambiente foi importante tanto para Lamarck como para
Uma mesma espécie que se irradia em vários outros grupos Darwin. A diferença está na forma como esses dois cientistas
e passa a viver em ambientes diferentes, isto é, submetida a interpretaram a ação do ambiente, isto é, Lamarck achava
um isolamento geográfico e, por esta razão, isola-se que o ambiente provocava o aparecimento das alterações
reprodutivamente formando novas espécies. Estamos diante que tornavam os organismos viáveis. Já Darwin, entendia
de uma irradiação adaptativa. que o ambiente não provoca alterações, limitando-se
apenas a selecionar aquelas alterações já existentes no
8 D organismo e que os tornava mais competitivo e,
A analogia, isto é, formação de órgãos análogos é resultado, logicamente, mais adaptado.
única e exclusivamente, da adaptação de vários organismos
de espécies diferentes a um mesmo ambiente. A formação 6 C
de órgãos análogos, como os citados na questão, é resultado A partir de 1900 tem início a industrialização e a liberação
de uma adaptação convergente ou convergência adaptativa. de resíduos pelas chaminés das fábricas. Essa fuligem
Esse processo não indica ancestralidade comum. impregnou-se nos caules das plantas, nas paredes, nas
Volume 1.B
rochas enegrecendo-as, isso favoreceu as borboletas de ambiente tornou-se poluído pelos resíduos industriais. Este
cor escura que se camuflavam quando pousavam sobre ambiente agora sujo de fuligem, com os troncos, paredes
essas superfícies e não eram facilmnente visíveis pelos com pedras etc. enegrecidos pela poluição, passou a
pássaros predadores, esse fato favoreceu o crescimento favorecer as borboletas melânicas
melânicas, que não mais facilmente
da população das borboletas escuras. As borboletas brancas visíveis, escapavam dos predadores.
Biologia III

passaram a ser alvos fáceis para os predadores.


7 D
7 B A relva com coloração é um ambiente protetor dos
Os itens A e C estão errados, trata-se de pensamento caramujos amarelos, pois neste ambiente, os predadores,
lamarckista. O item D é inconseqüente, pois a cegueira é ou seja, os pássaros, teriam dificuldade de visualizar a sua
absurdamente desvantajosa em um ambiente iluminado. O presa devido à camuflagem caramujo-relva.
item E também está errado. As mutações ocorrem
aleatoriamente. O item certo é o B. Em um ambiente sem 8 C
luz, os indivíduos cegos não seriam facilmente comidos A espécie I possui uma variabilidade genética maior,
pelos predadores com visão normal. permitindo uma melhor adaptação ao meio. Dentro da
população I, existem organismos que podem ser
8 B selecionados pelo meio, reproduzindo-se, e gerando
Se não houve entrecruzamento na população de formigas descendentes adaptados ao meio.
é porque houve o isolamento reprodutivo. Esta é a condição
sinequanon, ou seja, necessária e suficiente para formação 9 E
de duas espécies diferentes. Órgãos vestigiais são órgãos atrofiados, com pouca ou
nenhuma função para o organismo. A existência de órgãos
22
9 A) Especiação. vestigiais indica uma ancestralidade comum.
B) Mutação, seguida de seleção natural.
C) Isolamento reprodutivo por mecanismos pré-zigótico 10 A
ou pós-zigótico. Órgãos homólogos são aqueles que apresentam
D) Esterilidade do híbrido, isto é, o híbrido não produz gametas. obrigatoriamente a mesma origem embrionária, podendo
ou não ter a mesma função, a anatomia interna da mesma,
de modo que os indivíduos portadores de tais órgãos
descendem de um mesmo ancestral.

11 Duas. A e B são uma espécie só. C, por não se cruzar com


1 A A nem com B, pertence a uma segunda espécie.
O texto apresentado nesta questão faz referência à Teoria
Lamarckista, que não apresenta conceitos condizentes com a 12 C
realidade dos processos que explicam os meios pelos quais Quando organismos de uma mesma espécie passam a ocupar
se deu a evolução das espécies. A afirmativa II está falsa. ambientes diferentes, acumulam mutações que os tornam
A Teoria Darwinista apresenta argumentos contrários ao que diferentes. Em conseqüência disto, a seleção natural orienta a
está explícito no texto. Darwin fundamentou-se principalmente formação de órgãos anatomicamente semelhantes, que podem
na seleção natural para formular a sua teoria sobre a evolução. ou não, realizar a mesma função no ambiente em que vivem.
Temos uma evolução chamada de radiação adaptativa
adaptativa.
2 C
O meio ambiente é o fator que obriga o indivíduo a se 13 D
modificar para adaptar-se a ele. Essas modificações As várias espécies de tendilhões originaram-se de uma
adquiridas pela necessidade de adaptação são transmitidas mesma população, acumularam mutações que os tornaram
aos descendentes. Resumidamente, essas são as propostas capazes de obter diversos tipos de alimento. Este tipo de
de Jean Baptiste Lamarck. especiação está de acordo com o processo da radiação ou
irradiação adaptativa.
3 D
O texto faz referência à lei do uso e do desuso, portanto, 14 A
lamarckista. Órgãos análogos são aqueles que possuem a mesma
função, porém origem embrionária diferente.
4 A asa de um morcego e a asa de um inseto. Anotações

5 A existência de órgãos homólogos indica que há uma


ancestralidade comum entre as espécies. A presença de
órgãos análogos indica que esses organismos passaram a
viver em um mesmo ambiente e foram selecionados, não há
ancestralidade comum, houve uma adaptação convergente.

6 B
No ambiente sem poluição, a característica cor branca era
vantajosa, pois as borboletas brancas eram menos visadas
pelos predadores. Quando chegou a industrialização, o
Volume 1.B

Capítulo 3
Classificação Biológica 1 A

Biologia III
Os seres eucariontes podem ser uni ou pluricelulares.

2 A) 1 – Ordem 2 – Família
3 – Gênero 4 – Espécie
B) Sim. Todos pertencem a classe mammalia.
1 C
As categorias taxonômicas são: espécie, gênero, família, 3 Verdadeiro
ordem, classe, filo e reino, isto na ordem ascendente, isto Reino Animalia ou Metazoa
é, do específico para o geral. Reino Plantae ou Metafyta

2 E 4 Falso
A classe taxonômica mais abrangente é o reino, pois é a Os representantes do reino Fungi são todos heterótrofos.
mais generalizada.
5 Falso
3 E Os integrandes do reino Animalia são todos pluricelulares.
O epiteto designativo da espécie deve ser escrito com inicial 23
minúscula, salvo quando se trata de nome próprio que 6 Verdadeiro
podemos usar inicial maiúscula ou minúscula. Os seres do reino Monera são unicelulares e procariontes;
os seres incluídos no reino Protista podem ser unicelulares
4 E e pluricelulares, porém são todos eucariontes.
O nome da espécie é binomial e da subespécie é trinomial.
Por outro lado, há uma situação em que o epiteto da espécie 7 Verdadeiro
pode ser escrito com inicial maiúscula, isso ocorre, quando Mofo, leveduras e cogumelos, são exemplos de organismos
queremos homenagear um pesquisador ou um lugar onde do reino Fungi.
o organismo classificado foi encontrado, em linhas gerais
quando se usa nome próprio. 8 Verdadeiro
Todos os seres pentencentes ao reino vegetal são
pluricelulares, eucariontes e autotrófos.

9 A
Crassostrea rhizophora e Crassostrea brasiliana, são do
mesmo gênero, logo possuem seus taxons comuns
demonstando maior grau de parantesco.
1 B
As categorias taxonômicas ordenadas no sentido menos
abrangente para os mais abrangente é: Espécie, gênero,
10 B
Ao conjunto de Família têm-se a ordem, assim sendo,
família, ordem, classe, filo e reino. animais de ordem diferentes não podem pertencer à mesma
Família.
2 B
Crotalus terrificus terrificus é a subespécie da cobra cascavel
brasileira. Crotalus terificus durissus é o nome da subespécie
do cascavel colombiana. Estes répteis são do mesmo gênero
(Crotalus), da espécie Crotalus terrificus e as subespécies
são diferentes.

3 Pode-se, sem fugir a regra, escrever o nome designativo da


espécie com letra maiúscula, quando se tratar de nome
próprio.
1 A
A análise do gráfico nos permite concluir que:
4 A mais abrangente é o Reino e a menos a Espécie. O item I é verdadeiro, pois em datas anteriores a 2,9 bilhões
de anos não havia oxigênio e, logicamente, não poderia
5 Ao subgênero. existir seres aeróbicos.
O item II é falso, veja que de 3 a 4,7 bilhões de anos a atmosfera
6 Gênero – Crotalus continha CO2, mas não havia O2. Não existindo O2, não havia
Espécie – Crolalus terrificus fotossíntese e, por conseqüência, não havia florestas.
Subespécie – Crotalus terrificus durissus O item III está errado, a 2,5 bilhões de anos surgiram os
primeiros seres autótrofos fotossintetizantes, a espécie
7 Filogenia quer dizer, a história evolutiva de uma espécie. humana é muito mais recente.
Volume 1.B
2 A 11 E
Os coacervados não podem ser classificados como os O uso indiscriminado de antibiótico no combate às bactérias
primeiros seres vivos, devemos sim admitir que eles foram causadores de tuberculose, levou à seleção de formas
os precursores das primeiras células. bacterianas resistentes e isso provoca o aparecimento de
populações cada vez mais mais difíceis de serem combatidas.
Biologia III

3 Segundo a Teoria Lamarckista, a população de insetos é Lembro aos estudantes, que existem outras formas de
constituída por indivíduos idênticos. Quando se usa surgimento de cepas resistentes a antibióticos.
inseticidas, provoca-se mudança no ambiente e
essa modificação ambiental faz com que os insetos 12 C
adquiram características que os tornam resistentes ao Mendel e De Vries estão relacionados com experiências
inseticida. A característica adquirida é, portanto, transmitida genéticas. Lineu criou a base do sistema atual de
aos descendentes, que irão constituir uma população imune classificação dos seres vivos.
ao veneno.
13 E
4 O ambiente foi entendido por Lamarck como sendo um O meio ambiente obriga o uso de estruturas para melhor
fator determinante das modificações a fim de proporcionar adaptação e, essas estruturas se hipertrofiam e são transmitidas
a sobrevivência do organismo no meio. para os descendentes. Esse comentário resume Lamarck.

5 A 14 E
Se a quantidade de alimento no ambiente fosse ilimitada A fonte primária das variabilidades é a mutação gênica
gênica,
não haveria competição, não havendo competição a porque introduz na população novos genes e,
24 seleção natural perderia o sentido. conseqüentemente, novas características. Os genes que
determinam características vantajosas permanecem na
6 E população, pois são mantidos pela seleção natural
natural, assim
A seleção natural permite a seleção de organismos a freqüência desses genes aumenta. Quando indivíduos
geneticamente diferentes. Estes desenvolvem mecanismos entram na população, a freqüência gênica aumenta e quando
de sobrevivência, em detrimento dos menos adaptados ao há emigração a freqüência gênica diminui.
meio.
15 A
7 A Mutação gênica é toda e qualquer alteração no material
A afirmativa 1 está correta e é um pensamento darwinista, genético de um ser vivo. Pode ser benéfica ou maléfica.
pois leva em consideração a variabilidade, a competição e Quando benéfica, contribui para a variabilidade genética e
a seleção natural, para explicar a evolução das girafas. para a evolução.
A afirmativa 2 está falsa e reúne uma idéia lamarckista, pois
explica a evolução das girafas através da lei do uso e do 16 D
desuso e a transmissão dos caracteres adquiridos. O resultado da seleção natural é manter na população os
indivíduos mais adaptados ao ambiente em que vivem. Esses
organismos, ao longo do tempo, vão transmitindo para os
8 A
seus descendentes os genes que determinam as
O ambiente foi o responsável na seleção dos indivíduos
mais adaptados, isto é, seleção natural. características que os tornam mais adaptados. Com isso,
as gerações futuras apresentam maior quantidade desses
genes. Isto quer dizer que a freqüência destes genes
9 A
aumentou e houve evolução da população.
A diabetes e a hemofilia são características não vantajosas
para os indivíduos, logicamente os indivíduos portadores
dessas anomalias teriam menores chances de sobrevivência 17 C
Os lamarckistas não acreditavam na seleção natural. Os
no ambiente e com absoluta imparcialidade a seleção
darwinistas não conheciam as leis da Genética. Os
natural se encarregaria de inviabilizá-los. A biotecnologia,
neodarwinistas fizeram a “junção” das idéias darwinistas
isto é, a indústria farmacêutica produz insulina e o fator VIII
com os novos conceitos da Genética.
de coagulação, tornando as pessoas diabéticas e
hemofílicas em condições quase iguais de sobrevivência
em relação aos demais de sua espécie, não portadores 18 A
As mutações gênicas criam novos genes.
dessas características.

10 C 19 B
Quando uma população é submetida a um isolamento
O pensamento darwinista, em parte está mostrado nas três geográfico, ela é dividida em duas outras que passam a viver
afirmativas apresentadas. Porém, deve-se observar que na em meios, cujas condições ambientais dificilmente são as
natureza existe uma lógica seqüencial, isto é, o grande número mesmas. Sendo as condições ambientais diferentes, a pressão
de indivíduos produzidos pela reprodução supera a capacidade seletiva também é diferente, ou seja, a seleção natural irá
de sustentação do ambiente, isso cria uma forte competição selecionar características adaptáveis a ambientes diferentes.
entre os indivíduos pela sobrevivência. Essa competição
selecionará aqueles com características mais adaptadas que
sobreviverão e deixarão maior número de descendentes. Os
20 D
Como foi dito anteriormente, a seleção natural selecionará
menos adaptados serão eliminados naturalmente. variabilidades diferentes e os indivíduos, ao longo do tempo
Volume 1.B
se tornarão tão diferentes, que se um dia cessar a barreira
geográfica (V) eles não se cruzarão mais. Foi estabelecido
30 E
Um dos casos pendentes da Teoria de Darwin, isto é,
o isolamento reprodutivo.
não esclarecidos, foi a transmissão para os descendentes
das variações ou características vantajosas. Também
21 A
pudera, Darwin não conhecia os mecanismos genéticos

Biologia III
O isolamento reprodutivo é o fator diferencial entre duas
da hereditariedade.
espécies distintas. Os indivíduos isolados reprodutivamente
não se intercruzam e excepcionalmente quando o fazem,
produzem descendentes híbridos e estéreis. 31 Segundo os conceitos darwinistas, a população de insetos
apresenta variabilidades, ou seja, os indivíduos são
diferentes. Quando usamos o inseticida, estamos
22 E
modificando o meio ambiente e, como na população de
Veja comentário da questão anterior.
insetos existem variabilidades, há insetos resistentes e
outros sensíveis. A resistência àquele tipo de inseticida
23 B
é uma característica vantajosa e será selecionada
Há casos de especiação em que o isolamento geográfico é
positivamente, os outros indivíduos que não possuem
uma exigência básica, para que o tempo e o ambiente através
esta característica, visto que são sensíveis, serão
da seleção natural decidam se haverá ou não especiação.
eliminados. Os insetos sobreviventes passarão para os
seus descendentes a característica resistência ao
24 B
inseticida. Desta forma, as gerações seguintes formarão
Alteração na seqüência do DNA é uma mutação gênica,
populações resistentes.
que quando ocorre poderá tornar o indivíduo com
característica mais ou menos adaptável ao ambiente. Quem 25
decide é a seleção natural. 32 B, C, D
Esta questão, no próprio enunciado já prevê a existência de
mais de uma opção correta. Com efeito, as opções B, C e
B
25 Observe no gráfico que a população do mutante cresce
D são coerentes e os comentários que as justificam podem
ser encontrados na questão 5 das Questões de
rapidamente e que a população de indivíduo A decresce.
Aprofundamento da Biologia III, no capítulo 2.
Isso nos evidencia, que o mutante é dotado de uma
característica que o tornou mais competitivo, isto é, mais
adaptado ao ambiente. 33 A
Animais que passam a viver em um mesmo ambiente e
Como estabeleceu-se uma competição entre as duas
sujeitos à seleção natural permanecem com características
populações, a espécie mutante está levando vantagem.
semelhantes, embora sejam de espécies diferentes. Isso é
B uma convergência adaptativa.
26 A impossibilidade de ocorrer a fecundação, denúncia um
isolamento reprodutivo do tipo pré-zigótico. 34 Os órgãos homólogos surgem através de um processo
chamado de irradiação adaptativa e apresentam a mesma
D origem embrionária, com função diferente.
27 Evolução – Alteração da freqüência gênica ao longo do Ex.: Patas dianteiras dos mamíferos e as asas das aves.
tempo, sob o controle do ambiente. Órgãos análogos são decorrentes de adaptação
Mutação – Faz surgir novos genes ou altera o número convergente, apresentando origem embrionária diferente,
ou a estrutura do cromossomo e logicamente porém a função poderá ou não ser a mesma.
estes mecanismos ocorrem ao acaso e
trazem alteração na variabilidade genética. 35 Os órgãos homólogos, os órgãos vestigiais, semelhanças
Adaptação – Indivíduos mais adaptados, levam vantagens embriológicas e semelhanças bioquímicas.
no ambiente, possibilitando condições
melhores de alimentação, reprodução e claro 36 D
de sobrevivência. Veja comentários anteriores.
Especiação – Mecanismo de formação de novas espécies
que pode ser por isolamento geográfico ou 37 C
cladogênese, ou por poliploidia. À medida que as gerações se sucedem, os indivíduos do
tipo 2 se proliferam, isto é conseqüência da existência de
características vantajosas que os tornam mais adaptados.
28 E
Sendo estes indivíduos mais adaptados, deixaram, com
O isolamento geográfico, dependendo dos processos
anagênicos poderá levar à formação de espécies diferentes, certeza, maior número de descendentes.
subespécies ou raças.
38 B
29 D A recombinação genética é um processo que ocorre durante
O alto potencial reprodutivo das espécies provoca uma a gametogênese. O tipo de reprodução que envolve
tendência ao crescimento desordenado das populações, formação de gametas, é a sexuada.
isto não acontece naturalmente porque existe a competição
entre esses indivíduos e os mais adaptados permanecem 39 A seleção natural elimina os indivíduos não adaptados a
para dar continuidade à espécie. Do grande número de um certo ambiente. Eliminando indivíduos, elimina genes,
nascidos poucos chegam à idade adulta. ao eliminar genes, está reduzindo a variabilidade.
Volume 1.B
40 C
Indivíduos de uma mesma espécie cruzam-se naturalmente e produzem descendentes férteis. O isolamento geográfico dependendo
do tempo transcorrido e da pressão seletiva, pode levar ao isolamento reprodutivo.

41 O procedimento é oferecer condições para que essas moscas possam se cruzarem, caso isso ocorra e elas venham a produzir
Biologia III

descendentes férteis, serão da mesma espécie. Caso contrário serão de espécies diferentes.

42 A fauna e a flora características da Austrália, devem-se ao isolamento geográfico que viabiliza a especiação.

43 A mula é resultado do cruzamento entre indivíduos de espécies diferentes, isto é, animais isolados reprodutivamente por
processo pós-zigótico.

44 Fazendo uma análise comparativa de suas proteínas e verificar se estes indivíduos estão isolados reprodutivamente, isto é,
constatar se eles produzem descendentes férteis.

45 A
Se dois organismos pertencem à mesma família obrigatoriamente estarão incluídos na mesma ordem e na mesma classe.

46 B
De acordo com as leis que regem a nomenclatura taxonômica a espécie é binomial e a subespécie é trinomial.

26 47 Reino – Animalia
Filo – Chordata
Sub-filo – Vertebrata
Classe – Mamalia
Ordem – Primata
Família – Hominidae
Gênero – Homo
Espécie – Homo sapiens

48 Reino animalia, Filo chordata, sub-Filo vertebrata.

49 Quatro graus de parentesco: Reino, Filo, sub-Filo e Classe.

50 A definição apresentada na questão, não pode ser generalizada, pois os seres assexuados não estão enquadrados nessa
definição.

51 Cinco reinos: Animal, vegetal, fungi, protista e monera.


Alguns pesquisadores defendem a existência de um número maior de reinos.

52 Se pertencem à mesma família, pertencerão à mesma ordem, mesma classe, mesmo filo e mesmo reino.
Uma classe abriga todas as ordens, um filo reúne todas as classes e o reino agrupa todos os filos.

Anotações
Volume 1.B

COLEÇÃO PRÉ-UNIVERSITÁRIO

Biologia IV
Professor(a): _____________________________________

Escola: ___________________________________________________

Data: _____/_____/_____

Críticas e Sugestões
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Volume 1.B
Resolução de Exercícios
Volume 1.B

Biologia IV
Exclusivo da apostila do professor
professor,, este guia
apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO
Capítulo 1: Noções de Bioquímica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Tópico A: Composição Química dos Seres Vivos
Tópico B: Componentes Básicos dos Seres Vivos
Tópico C: Estudo da Água – Características e Funções
Tópico D: Estudo dos Sais Minerais
Tópico E: Glicídios (Carboidratos)
Tópico F: Lipídios (Considerações Iniciais e Funções) 27
Tópico G: Monômeros das Proteínas (Aminoácidos)
Tópico H: Estudo das Enzimas (Introdução)
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Capítulo 2: Membrana Plasmática e TTransporte
ransporte Através da Membrana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Tópico A: Estudo da Membrana Plasmática
Tópico B: Diferenciações da Membrana
Tópico C: Funções da Membrana Plasmática e Propriedades
Tópico D: Transporte Através da Membrana
Tópico E: Transportes Passivos
Tópico F: Fatores que Influenciam a Velocidade da Difusão
Tópico G: A Osmose nas Células Animais
Tópico H: Transportes Ativos
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Exercícios de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Capítulo 1 Ferro.Formação da hemoglobina (transporte de oxigênio)


Magnésio. Formação da clorifila (captação de luz) e também
Noções de Bioquímica para a formação dos ossos.

4 D
O magnésio faz parte da estrutura de clorifila, logo é de
fundamental importância para a planta.

5 C
1 D O glicogênio é um polímero cujo monômero é a glicose, o
É importante lembrar aos alunos quais os fatores que seu armazenamento é no músculo e no fígado. O hormônio
determinam a variação da quantidade de água nos seres insulina está relacionado com a estocagem desse
vivos, tais como: idade, tipo histológico e espécie. carboidrato nos órgãos citados acima.
Outro fator primordial para que essas diferenças existam é
a taxa metabólica, onde a quantidade de água varia de 6 C
forma direta, ou seja, quanto maior o metabolismo, maior O glicogênio e celulose são polissacadídeos, ou seja,
é a quantidade de água. polímeros de glicose. Resalte-se que esses polímeros são
carboidratos complexos, formados de carboidratos simples.
2 D
15 (01 + 02 + 04 + 08) 7 A
O íon magnésio é fundamental para a estrutura da clorofila, Os carboidratos são substâncias orgânicas, sua principal
participa da fisiologia do músculo e nervos. função é a energética e suas moléculas são constituídas
3 basicamente de carbono, hidrogênio e oxigênio, embora
C existam os carboidratos nitrogenados, como é o caso da
Cálcio. Formação dos ossos. quitina, heparina e outros.
Volume 1.B
8 A cialmente durante a fase de crescimento, estresse,
Testosterona e progesteronas são hormônios sexuais, assim trauma, perda de sangue e algumas doenças. Mui-
sendo, são formados a partir do colesterol. tos corredores também tem deficiência de minerais.
Isto porque exercício vigoroso acelera a perda para
9 D a urina e suor.
Biologia IV

O colesterol é um esteróide, principal função é formar B) 1. Ferro


lipídeos esteróides (reguladores), lipídeos energéticos são Ferro é um componente fundamental da hemoglobina
os triglicerídeos. e de algumas enzimas do sistema respiratório. A defici-
ência deste mineral resulta em anemia.
10 D Importante saber que sem a vitamina C, a quantidade de
O esquema mostra uma propriedade das enzimas, ou seja, ferro obtida pela ingestão de vegetais é irrisória. O fei-
participar das reações reversíveis sem alterar o equilíbrio da reação. jão, por exemplo, é rico em ferro. Porém, nosso organis-
mo só consegue absorver apenas cerca de 10% desse
11 D mineral contido no cereal. No entanto, se o feijão for
Em uma reação catalisada por uma enzima, a velocidade do acompanhado de um alimento rico em vitamina C como
processo depende de vários fatores, entre eles a concentração suco de laranja a absorção pode chegar a 40%.
do substrato, isto é, aumentando-se a concentração do substrato, As carnes são diferentes, pois estão entre as melhores
aumenta-se a velocidade da reação até atingir um ponto de fontes de ferro e, nesse caso, as moléculas do mineral
saturação a partir desse ponto, a velocidade não se altera mesmo não precisam da ajuda da vitamina. As melhores fontes
que a concentração do substrato continue aumentando. de ferro são a carne bovina, porco e frango.
A deficiência de ferro é comum, principalmente em mu-
lheres pela perda de sangue durante a menstruação. Liz
28 Applegate (www.runnersworld.com) também lembra que
corredores devem estar atentos para a ingestão de fer-
ro, uma vez que, além de perderem este mineral pela
1 Porque a água possui propriedades que a torna insubstituível urina e transpiração, a própria comida pode atrapalhar
no organismo, e com isso a água, é muito solicitada para
a habilidade de absorção de ferro.
exercer várias funções
Principais fontes: carnes, porco, frango, peixe, ovos,
legumes.
2 D
Se existir ou existe água em Marte é provável, embora
2. Cálcio
necessitamos de mais evidências que nesse planeta possa
As necessidades de cálcio são geralmente supridas por
ter havido alguma forma de vida.
laticínios, especialmente leite. A maior parte do cálcio
(90%) é armazenada nos ossos, com uma troca cons-
3 D tante ocorrendo com o sangue, tecidos a ossos.
O iodo faz parte da constituição química dos hormônios
Sendo fundamental para o fortalecimento de ossos e
T3 e T4, produzidos pela tireóide.
dentes, o cálcio também é necessário para o funciona-
mento adequado do sistema nervoso e imunológico,
4 E contração muscular, coagulação sangüínea e pressão
Todos os sais citados desempenham várias funções no
arterial.
organismo, o mercúrio é perfeitamente excluído, pois é um
Principais fontes: Laticínios: leite iogurte e queijos;
elemento de alta toxidez.
peixes, ósseos, legumes, brócolis, repolho.

5 B 3. Fósforo
A água é a substância química encontrada em maior
Fósforo tem um papel importante na produção de ener-
quantidade nos seres vivos.
gia juntamente com o cálcio. A energia química do
corpo é armazenada em combinações de “fosfato de
6 O suor que transpiramos, ao evaporar-se rouba calor do alta energia”
nosso corpo, resfriando-o. Se aumentamos a quantidade de
O elemento f6sforo é altamente venenoso, mas não é
vapor no ambiente, dificultamos a evaporação do nosso suor
tóxico quando ingerido como fosfato na dieta.
e não havendo evaporação do suor o organismo se aquece.
Principais fontes: carnes, porco, frango, peixe, ovos e
leite.
7 C
Na ordem decrescente temos muscular > ósseo > adiposo. 4. Iodo
Deficiência de iodo pode resultar em bócio, o
8 A) Sais minerais e vitaminas funcionam como “co-fato- enlargamento da glândula tiróide. Habitantes de zonas
res” do metabolismo no organismo. Sem eles as rea- costeiras geralmente recebem o suprimento adequado
ções metabólicas ficariam tão lentas que não seriam de iodo.
efetivas. Os sais minerais desempenham funções vitais Principais fontes: Sal iodado e peixes marinhos.
em nosso corpo como manter o equilíbrio de fluidos,
controlar a contração muscular, carregar oxigênio para 5. Magnésio
a musculatura e regular o metabolismo energético. Pesquisas revelaram que o magnésio tem um papel fun-
Embora presentes na dieta, alguns minerais nem damental na performance em esportes de resistência.
sempre são ingeridos nas quantidades suficientes Este mineral existe principalmente nos músculos e os-
para satisfazer as necessidades metabólicas, espe-
Volume 1.B
sos, onde ajuda na contração muscular e metabolismo amido, porém como não há nenhuma opção que atenda
energético. adequadamente, a mais correta é a E.
Estudos mostraram que a deficiência de magnésio di-
minui a resistência e que o baixo nivel deste mineral na 11 E
circulação está associado à diminuição da capacidade A alface é rica em celulose, como o nosso sistema digestório

Biologia IV
aeróbica. Infelizmente, baixo nivel de magnésio na cir- não possui a enzima celulase, a celulose ingerida é
culação já foi constatado em corredores após a mara- eliminada quimicamente inalterada, em forma de fibras,
tona e provavelmente está relacionado à perda pela que diga-se de passagem é muito saudável.
transpiração.
Apesar da falta de magnésio resultar em queda de re- 12 Os vegetais usam o amido; os animais usam o glicogênio.
sistência, altas doses deste mineral não significa um
aumento da capacidade aeróbica. 13 E
Principais fontes: legumes, nozes, verduras, alimentos O glicogênio é o polissacarídeo formado por monômeros
de grãos integrais, frutos do mar. de glicose.

6. Zinco 14 E
Zinco ajuda a manter o sistema imunológico sadio, faci- O glicogênio é armazenado no fígado e nos músculos,
lita a cicatrização de machucados e recuperação de le- com finalidade de fornecer glicose quando necessário para
sões. Liz Applegate salienta que estudos demonstraram respiração celular.
que corredores freqüentemente não consomem a quan-
tidade mínima recomendada deste mineral (RDA : 15 mg
para homens e 12 mg para mulheres). Além disso, como
15 A) Ambos são formados de H e O, na proporção de 2: 1.
atletas perdem zinco pelo suor, eles podem se tornar
B) O C7H14O7 e obedece à fórmula CN(H2O)a 29
C) Eram duas trioses que reagiram entre si formando uma
deficientes deste mineral mais rapidamente. Um dos si-
molécula de água e o composto C6H10O5.
nais de deficiência de zinco é o aumento de resfriados.
Principais fontes: alimentos ricos em proteína como
carnes, frango e peixe.
16 B
O lugol é usado para detectar a presença de amido, arroz,
feijão, milho e mandioca. São alimentos riquíssimos em
7. Potássio
amido, logo estes atimentos tratados com lugol, assumiriam
Esse mineral é um eletrólito importante na transmissão
cor azulada, a cebola não.
do impulso nervoso, contração muscular, eqüilíbrio
osmótico de fluídos.
Principais fontes de sódio: carne, leite, frutas, legumes. 17 O armazenamento de amido é feito nas raízes, frutos, isto
Doenças carenciais: fraquesa muscular e fadiga. é, em órgãos armazenadores da planta. O armazenamento
de glicogênio ocorre no fígado e nos músculos.
8. Selênio
É antioxidante sendo importante para o crescimento 18 E
celular. Das substâncias orgânicas presentes nos alimentos as com
Principais fontes: frutos do mar e carnes. maior teor energético são os lipídeos e carboidratos, que
logicamente devem ser exluídos da dieta de quem pretende
9. Sódio perder peso.
Esse mineral é um eletrólito importante para transmis-
são do impulso nervoso, contração muscular e eqülíbrio 19 D
osmótico dos fluídos corpóreos. O açúcar é armazenado no fígado e nos músculos em
Principais fontes: sal de cozinha, azeite etc. forma de glicogênio. Quando ingerimos grande quantidade
de açúcar e não há mais como armazená-lo em forma de
10. Fluor glicogênio, o organismo passa a usá-lo para a síntese de
O fluor e fluoreto são necessários para garantir o cál- lipídios (convertido em lipídios)
cio nos ossos.
20 E
9 • Sódio. Age no eqüilíbrio hidro/salino e na transmissão O colesterol é um álcool esteróide, ou seja, participa da
do impulso nervoso. síntese dos lipídeos esteróides ou derivados, como: os
• Fósforo. Na forma de fosfato, tem função de formar as hormônios esteróides (sexuais e adrenais), os sais biliares
estruturas ósseas, dentes. Quando ligado ao ATP ele é (calcolator). Além disso o colesterol é de grande importância
importante na transferência e absorção de energia e para as membranas plasmáticas das células dos animais.
ligado aos nucleotídeos o fósforo participa da forma-
ção da estrutura dos ácidos nucléicos. 21 A) Através da ingestão de plantas, como cenoura, abóbo-
• Cálcio. Está relacionado com a aderência entre as célu- ra, gema de ovo. Com relação a visão, os carotenóides
las vizinhas, participa da coagulação do sangue, no des- são formadores da vitamina A, que interfere na adapta-
locamento dos espermatozóides etc (veja questão 8). ção dos olhos ao ambiente.
B) Ao controle hormonal. Os hormônios sexuais, os sais
10 E biliares são lipídios derivados do colesterol. Os
Legitimamente a única afirmativa realmente errada é a III, esteróides (colesterol) está presente nas membranas
pois nos vegetais o excesso de glicose é convertido em plasmáticas das células animais.
Volume 1.B
C) Nos animais, os lipídios são armazenados no tecido devido à presença de apenas 2 aminoácidos.
adiposo sub-cutâneo. Nas plantas são armazenados
nas sementes. 35 E
X e Z são aminoácidos, logo os monômeros formadores
22 C da molécula proteíca.
Biologia IV

Os lipidios são muito mais energéticos do que os O esquema mostra a ligação peptídica, cuja formação
carboidratos vitaminas e outros. ocorre por desidratação.

23 C 36 A
O item II está errado, porque foge por completo da
Pelo diagrama apresentado a carne de ganso e de porco
propriedade da especificidade de uma enzima pelo seu
possuem maior índice de colesterol. substrato, enquanto que o item 4 não leva em consideração
a ação da temperatura e pH como fatores desnaturantes.
24 E
Os lipídios podem realizar funções múltiplas na célula ou no 37 Não
organismo, porém a função catalítica é destinada às proteínas Duas proteínas são consideradas iguais quando o número
enzimáticas ou às ribozimas que são ácidos nucléicos. de aminoácidos é o mesmo, estão na mesma ordem, são do
mesmo tipo e as proteínas apresentam a mesma estrutura.
25 B
Os triglicerídeos são os lipídeos simples mais comuns na 38 B
dieta humana. A inibição enzimática deve acontecer com a ação de uma substância
que apresente estrutura espacial do substrato, realizando um
30 26 Funções dos lipídios bloqueio do sítio ativo da enzima e impedindo que o verdadeiro
Reservatório energético, isolante térmico, formação de substrato se ligue à enzima e com isso bloqueando a reação.
hormônios esteróides.
39 E
27 C A própria definição de enzima, nos mostra que elas são
O DNA apresenta a informação genética necessária para catalisadoras orgânicas, que apresentam um grau de especialidade.
determinar a seqüência correta dos aminoácidos necessários
para formar a proteína, logo, essa seqüência determinará a 40 B
função da molécula protéica dentro do organismo, pois a As enzimas são proteínas que aceleram as reações químicas,
forma da molécula é indicativa da sua função. ou seja, são biocatalisadores.

28 B 41 A baixa temperatura dificulta a ação dos germes e


As proteínas são polímeros cujas unidades monoméricas são interrompe a ação de muitas enzimas.
os aminoácidos. Durante a síntese da proteína os aminoácidos
ligam-se através de ligações chamadas peptídicas. 42 E
As enzimas sofrem desnaturação e logicamente perdem a
29 E sua função catalítica.
As proteínas apresentam inúmeras funções, entre elas:
estrutural, enzimática e defesa imunológica. 43 A
O aumento da temperatura em mecanismos catalisados
por enzimas, implica em um aumento na atividade
30 C
enzimática até um ponto de temperatura ideal, temperaturas
Carnes, ovos, peixes são alimentos com altas taxas de acima do ponto ideal, haverá desnaturação da enzima e
proteínas e conseqüêntemente, se a população deixar de atividade enzimática vai diminuíndo.
consumir tais alimentos, a ingestão de proteína é reduzida.
44 D
31 D
Glicina, serina ...,são aminoácidos e para obtê-los basta
hidrolizar uma proteína.

32 E
Nessa questão foi citada apenas a quantidade e os tipos de
aminoácidos, dados insuficientes para determinar se as duas
proteínas são iguais ou diferentes. Para que houvesse
alguma afirmação, seria necessário saber a ordem em que
esses aminoácidos se encontram nessa proteína. 1 B
O item B se torna incorreto, pois os catalisadores biológicos
33 A encontrados nos seres vivos são as enzimas e alguns tipos
Se o organismo não consegue metabolizar o aminoácido de RNA.
fenilalanina, deve-se restrigir as proteínas de sua dieta.
2 C
34 C A única afirmativa falsa é a (II), visto que a água é o solvente, logo
No item III não se pode afirmar que W é uma proteína tem participação decisiva no controle do equilíbrio osmótico.
Volume 1.B
pode ocasionar ruptura nas ligações estabilizantes da
3 C
proteína e, com isso, sua forma vai ser desfeita, o que
O item C se torna correto devido à participação de íons no
processo de condução do impulso nervoso e no processo determina perda de função.
de contração muscular.
15 A estrutura primária não se alterou.

Biologia IV
4 E A temperatura que provocou a desnaturação, apenas
O ácido hialurônico é um polissacarídeo nitrogenado que desenrolou a molécula protéica alterando somente a
constitui o glicocálice das células animais e tem função de estrutura terciária.
aderência. Caso houvesse hidrólise, quebraria as ligações peptídicas
e a estrutura primária seria desfeita.
5 D
A glicose e a frutose são solúveis em água 16 VVVFF
(monossacarídeos), logo alteram a pressão osmótica. O fosfato (PO 4– – ) faz dos nucleotídeos (ATP, DNA, RNA, ...
Quanto maior a concentração desses monossacarídeos, etc), portanto de interesse intracelular.
maior será a pressão osmótica. O íon cloro (CA–) é importante no controle da pressão
osmótica, não está presente no clorofila, nem na hemoglobina.
6 D
O glicogênio é um polissacarídeo, assim sendo, é insolúvel 17 B
em água. Os demais são solúveis em água. O número (1) está indicando uma pentose (monossacarídeo).
O número (2) representa a ligação entre duas hexoses,
7 E logo é uma ligação glicosídica.
A união entre duas hexoses é feita por desidratação e através O número (3), constitui uma molécula formada por dois 31
de uma ligação chamada glicosídica. monossacarídeos (hexoses), isto é, um dissacarídeo.

8 B 18 A
As lecitinas e cefalinas são os fosfolipidios encontrados na Os fosfolipídios apresentam um pólo solúvel em água
bicamada lipídica das membranas celulares. (hidrofílico) e outro insolúvel em água (hidrofóbico). Por
essa razão são anfipáticos.
9 E
O excesso de colesterol acumula-se nas paredes internas
dos vasos sangüíneos, formando as placas de ateroma,
que torna os vasos esclerosados, propiciando a hipertensão
Capítulo 2
arterial, por conseqüência o infarto do miocárdio. Membrana Plasmática e Transporte
Através da Membrana
10 E
As gorduras são lipídios sólidos porque apresentam ácidos
graxos com cadeias carbônicas saturadas, alto ponto de fusão.

11 C
A figura A - proteína apresenta forma enovelada - estrutura
terciária.
A figura B - proteína apresenta forma linear - estrutura 1 C
primária. A membrana plasmática apresenta em sua estrutura
A figura C - proteína apresenta forma helicoldal - estrutura fosfolipídios, proteínas, ácidos graxos, glicoproteínas e
secundária. colesterol (células vegetais).

12 E 2 B
A hemoglobina é uma proteína globular quarternária, Lipídios e proteínas fazem parte da estrutura de membrana
formada pela interação de quatro estruturas iguais duas a plasmática e celulose da parede celular dos vegetais.
duas. O colágeno é uma proteína fibrosa, formadora das
fibras colágenas do tecido conjuntivo. 3 D
As setas estão mostrando as diferenciações da membrana
13 E chamadas de desmossomos, importantes para aderência
Por haver em sua constituição química aminoácidos, uma entre células vizinhas.
molécula não pode ser classificada como proteína, pois
para que isso aconteça é necessário que haja funcionalidade 4 A
dessa molécula no organismo vivo, logo, toda proteína é Como está havendo passagem de água (solvente) do meio
um polipeptídio, mas nem todo polipeptídio é uma proteína. menos concentrado (1), para o mais concentrado (2), pode-
se garantir que o meio (1) é hipotônico, o meio (2) é
14 A hipertônico.
No esquema 1 o aminoácido ácido glutâmico foi
substituído pelo aminoácido valina
valina, o que não deixa de 5 D
alterar a seqüência dos aminoácidos. No esquema 2, a Quando hemácias humanas são colocadas em água
temperatura é um fator desnaturante, em que a sua elevação destilada ocorre a hemólise.
Volume 1.B
6 C de regiões com maior ou menor grau de fluidez é função
Nota-se na tabela que as concentrações dos íons se do colesterol.
encontram permanentemente diferentes nos meios intra e
extracelular, assim a manutenção destas diferentes 9 B
Se no tubo I as hemácias estavam enrugadas, isso foi
Biologia IV

concentrações se faz por transporte ativo.


ocasionado pelo meio estar hipertônico, forçando a saída
7 D de água do interior da célula (hipotônica) por osmose.
A passagem de solvente (água) do meio menos concentrado No tubo II, a quantidade de água que entra na hemácia é a
para o meio mais concentrado, define-se como sendo osmose mesma que sai, pois o meio está isotônico.
(fig. A). Na figura B, o soluto (potássio) desloca-se contra um No tubo III, o meio se encontra altamente hipotônico,
gradiente de concentração, transporte ativo. O esquema C, o ocasionando uma excessiva entrada de água no interior da
sódio passa do meio mais concentrado para o meio menos célula e também uma hemólise.
concentrado, isto é, a favor de um gradiente, ou seja, por difusão.
10 D
8 E As hemácias humanas possuem concentração do citosol
Transporte passivo ocorre através de um gradiente osmótico. de 0,9%, ao ser colocada em meio 1,1% (hipertônica),
No transporte ativo, observa-se um gasto de energia pela perde água fica plasmolisada diminuindo o seu volume.
célula, já a difusão facilitada requer a participação de enzimas
carregadoras, logo a relação é: 1-III, 2-I e 3-II. 11 B
A taxa osmótica vai diminuindo devido à equalização das
concentrações, o que diminui a passagem de água.
32
12 As substâncias com grande diâmetro e insolúveis em lipídios,
1 E se lhe forem favorável o gradiente de concentração, poderão
As microvilosidades são especializações da membrana que atravessar a membrana por difusão facilitada.
aumentam a superfície de contato para uma maior
capacidade de absorção. 13 A) Decompositores como bactéria e fungos não conseguem
sobreviver em meio hipertônico, pois perdem água, por
2 B osmose, passivamente, através da membrana plasmática.
O glicocálix é constituído de glicoproteínas e se situa B) O salgamento utilizado, por exemplo, na produção de
externamente à membrana plasmática, tem função de carne-seca e de peixes como o bacalhau.
aderência, reconhecimento etc.
14 Entre os muitos existentes, citarei a solubilidade da
3 A) I. Proteína substância difusora em lipídio, a concentração de substância
II. Bicamada lipídica difusora em meios a espessura da membrana, o calor etc.
III. Glicídica
B) Osmose, difusão facilitada. 15 A difusão simples ocorre em substâncias de pequeno porte e
C) O glicocálix está indicado pelo número III. solúvel em lipídios. Essa difusão ocorre através dos espaços
intermoleculares da bicamada. A difusão facilitada ocorre
4 D em substância de grande porte e insolúveis em lipídeos.
O modelo do mosaico fluído determina que a membrana Essa difusão ocorre através dos canais protéicos.
plasmática é constituída por uma bicamada fluída de
fosfolipídios com proteínas inseridas nessa bicamada e em 16 A substâcia difusora é insolúvel em lipídeos e de grande
constante movimento de translação. diâmetro.

5 C 17 D
Para se tornar mais eficiente nos processos de absorção, a A diminuição da pressão parcial de oxigênio influi
membrana plasmática sofre diferenciações que aumentam negativamente na produção de ATP, a diminuição da
a superfície de contato entre a célula e o meio. Essas temperatura provoca redução na ação enzimática, o que
diferenciações chamam-se microvilosidades. acarretará um efeito redutor na produção de ATP. A
conseqüência dessas duas ações é a inibição no transporte
6 D de RNA do núcleo para o citoplasma. O fornecimento de
Para maior aderência entre as células vizinhas, a membrana ATP à célula reativa o transporte do RNA, o que nos
produz especializações laterais, chamados desmossomos. permite concluir que esse transporte requer gasto de
energia, sendo, portanto, um mecanismo ativo.
7 Desmossomos - “botões” de adesão celular que ocorrem
na membrana plasmática das células epiteliais. 18 Transporte ativo, difusão.
Microvilosidades - invaginações em forma de “dedo-de-luva”
formadas pela membrana plasmática que aumentam a 19 A
capacidade de absorção das células que revestem o intestino. Veja que o movimento de moléculas está indicado no sentido
do meio de menor concentração de soluto para o meio de
8 B maior concentração, isto indica um deslocamento de soluto
A bicamada de fosfolopídeos é fluída devido as insaturações contra um gradiente de energia e logicamente existe um
das cadeias carbônicas dos fosfolipídios, porém o controle gasto adicional de energia pela célula.
Volume 1.B
20 E 7 As concentrações dos íons se igualaram, os meios tornaram-
As concentrações dos íons se encontram diferentes nos se isotônicos. Essa situação de equilíbrio deve-se ao fato de
meios intra e extracelular e não há tendência ao equilíbrio que, não havendo transporte ativo o movimento dos íons
(isotonia). Isso é transporte ativo. passaria a ser determinado somente por difusão.

Biologia IV
21 C 8 Não
Ver comentário da questão 19, Pensando em Casa. Tudo depende do gradiente de concentração, caso o
gradiente seja baixo, a quantidade de energia é menor.
22 C
As concentrações dos íons são mantidas diferentes nos dois 9 Altravés da bomba de sódio e potássio, estabelece-se uma
meios, o que caracteriza um processo ativo, portanto, polarização nas membranas celulares e isso é condição
totalmente dependente da energia do ATP. Caso seja fundamental para que ocorra a condução de impulsos
bloqueada a produção do ATP o transporte ativo deixará de nervosos.
existir, prevalecerá o mecanismo passivo de difusão e por
conseqüência as concentrações iônicas tendem ao equilíbrio. 10 Certo
O sistema envolve gasto de energia cinética para a particula
23 C se deslocar no meio e a célula gasta energia potencial
Veja que no quadro as concentrações dos íons no citoplasma química do ATP para romper o gradiente de concentração.
e no meio extracelular são diferentes, caracterizando o
transporte ativo.

24 A 33
O transporte ativo, tanto permite que a célula se enriqueça de 1 A
alguma substância química, como se empobreça. Tudo depende Com o aumento da idade, a quantidade de água nos tecidos
do gradiente de concentração e de energia disponível. e órgãos, tende a diminuir.

2 C
As pentoses que formam os nucleotídeos do DNA e RNA (ácidos
nucléicos), são respectivamente a ribose e a desoxirribose.
1 D
Uma das funções da membrama plasmática é manter as C
concentrações internas diferentes da concentração externas.
3
A polimerização é nome dado à reação que reúne vários
Com isso, a célula mantém a integridade do seu citoplasma. monômeros para formar polímeros. No caso da ligação de
vários glicose (monômero), forma-se um polímero chamado
2 B glicogênio ou amido etc. É importante saber que as proteínas
A opção errada é a B, pois o número (2) está indicando a também são polímeros, mas os monômeros são os
região apolar da bicamada de fosfolipídios e não das aminoácidos, os ácidos nucléicos também são polímeros,
proteínas integrais. mas os monômeros são os nucleotídeos.

3 Porque ela possui um pólo hidrofóbico e outro hidrofílico. 4 B


A reserva de glicose dos animais, bactérias e fungos é o
4 Esta afirmativa é uma meia verdade, pois as moléculas glicogênio, nos vegetais e em algumas algas é o amido.
difusoras estão em constante movimento, assim sendo,
estão gastando energia inerente ao seu deslocamento. 5 C
Seria mais coerente se disséssemos, que no transporte A sua insolubilidade em água se deve ao seu caráter apolar,
havendo solubilidade em solventes orgânicos, porque eles
passivo não há gasto de energia pela célula.
são polares.
5 A) Em função da temperatura, observa-se que, à medida que a
6 (4) magnésio importante para formação da clorofila
temperatura aumenta, a velocidade de difusão também
(6) sódio e potássio, responsáveis pela polarização da
aumenta. Isso deve-se ao fato de que as moléculas adquirem membrana dos axônios.
maior velocidade, e se difundem mais rapidamente. Porém, (1) iodo utilizado na formação de hormônios dos tireóides
na difusão facilitada existe um ponto crítico, a partir do qual (4) cálcio, sal mineral indispensável na formação dos
um aumento de temperatura provocaria um processo de ossos, na coagulação sangüínea, equilíbrio osmótico
desnaturação das enzimas carreasse e a velocidade de e outras funções
difusão tenderia a diminuir gradativamente. (5,2) ferro, importante na formação da hemoglobina
B) Em função da solubilidade em lipídios, temos que quanto
mais solúvel for a substância difusora maior será a sua 7 (V) A água pode ser associada aos parênteses B e D.
velocidade de difusão. Porém, à medida que a concentração (F) Os sais minerais devem ser relacionados com o parêntese D.
dos meios fosse se igualando à velocidade de difusão, (V) Os monossacarídeos estão relacionados com os
também tenderia a se estabilizar. parênteses C e E.
(F) Os lipídios estão associados com o parêntese C
6 A) Fenômeno 1, pois as hemácias perderam água por osmose. (V) As enzimas são relacionadas com os parênteses A e C.
B) Sim, porque nos dois casos houve transporte passivo (F)
de água através da membrana plasmática das hemácias. (V)
Volume 1.B
8 D Anotações
O
A frutose apresenta o grupamento C , portanto é
Biologia IV

uma cetona.

9 C
O colágeno é uma proteína de estrutura quaternária e
fibrosa.

10 B
As insaturações das cadeias carbônicas que formam os
ácidos graxos dos lipídios reduzem o seu ponto de fusão.
Os óleos possuem ácidos graxos insaturados, logo baixo
ponto de fusão e portanto líquidos a temperatura ambiente.

11 E
Os hormônios sexuais são lipídios esteróides, logo são
derivados do álcool colesterol.

34 12 A
A medida que se aumenta a temperatura aumenta-se a
velocidade da reação até atingir uma temperatura ótima, a
partir da qual, se continuar aumentando a temperatura a
velocidade diminuirá devido a desnaturação.

13 A
Apoenzima + coenzima é igual a holoenzima, sendo a
apoenzima a parte protéica e a conenzima a parte não protéica.
É importante lembrar que somente a holoenzima é ativa,
enquanto que a apoenzima e a coenzima em separado não
possuem funcionalidade.

14 B
A difusão facilitada é um tipo de transporte passivo.

15 D
As microvilosidades são realmente diferenciações de
membrana que aumentam a superfície de contato entre a
membrana e o meio de absorção.

16 A
As células dos túbulos reais fazem reabsorção de substâncias
de forma ativa, ou seja, com gasto de energia. Assim sendo,
para absorver precisam de microvilosidades e para dispor
de energia precisam de mitocôndrias.

17 E
Observe que a célula vegetal em estudo tem o seu vacúolo
reduzido, a membrana plasmática descolou-se da parede
celular, isso indica uma plasmólise e para que esse fenômeno
ocorra, a célula deverá estar em um meio hipertônico.

18 Ativo; gradiente de concentração; energia (ATP).

19 Transporte ativo; difusão; transporte ativo; difusão.


Volume 1.B

COLEÇÃO PRÉ-UNIVERSITÁRIO

Professor(a): _____________________________________

Biologia V
Escola: ___________________________________________________

Data: _____/_____/_____

Críticas e Sugestões
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Volume 1.B

Resolução de Exercícios
Volume 1.B

Biologia V
Exclusivo da apostila do professor
professor,, este guia
apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO
Capítulo 1: Caracterização dos Seres Vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Tópico A: Características dos Seres Vivos
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Capítulo 2: Classificação Moderna dos Seres Vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Tópico A: Classificação Cladística 35
Tópico B: Cladograma
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Capítulo 3: Noções de Imunologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Tópico A: Sistema Imunológico
Tópico B: Células e Órgãos do Sistema Imunológico (SI)
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Capítulo 4: Vinculação Gênica - Linkage . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Tópico A: Linkage
Tópico B: Taxa de Crossing e Mapa Genético
Questões de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Exercícios de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

2 A
Capítulo 1 Os compostos orgânicos são formados basicamente de C,
H, O e N. Estes elementos são encontrados nas proteínas,
carboidratos, lipídios etc.
Caracterização dos Seres Vivos
3 E
Os seres procariontes são caracterizados fundamentalmente
por não apresentarem a carioteca e serem destituídos de
compartimentalização do citoplasma, isto é, não possuem
1 Sim. orgânulos citoplasmáticos. Por essas razões possuem um
O catabolismo é um processo degradativo e o nível energético padrão de complexidade inferior.
dos produtos é menor do que o nível dos reagentes. Assim
sendo, houve liberação de energia (exergônico). 4 C
Os poríferos ou espongiários formam colônias e crescem
2 Catabolismo. indefinidamente, o mesmo ocorre com algumas plantas,
Observe que houve liberação de energia para síntese do ATP. mesmo que não formem colônias.

3 Porque a amônia é muito solúvel em água e isso acarretaria 5 D


grandes perdas de água para excretá-la o que por certo A diferenciação celular é um mecanismo determinado pela
provocaria desidratação. ativação ou desativação dos genes.

6 E
As ligações peptídicas ocorrem entre o grupo amina e o
grupo ácido dos aminoácidos. O nitrogênio compõe o
1 D grupo amina.
O carbono por apresentar tetravalência e poder sofrer hibridização O caráter anfótero é determinado pela duplicidade de
sp, sp2 e sp3 e formar cadeias cíclicas e acíclicas. Na matéria função do aminoácido, ou seja, função ácida e função
orgânica existem inúmeras e longas cadeias carbônicas. amina.
Volume 1.B
7 E
O metabolismo é tido como todas as reações químicas
que ocorrem nos seres vivos e estas reações ocorrem nas Capítulo 2
células ou motivadas por elas.
Classificação Moderna dos Seres Vivos
Biologia V

8 A
A fotossíntese exige absorção de energia luminosa –
anabolismo.
A respiração celular processa-se com liberação de energia
para formação de moléculas energéticas (ATP, CP) –
catabolismo 1 As mutações e a recombinação genética.
Esses processos possibilitam o surgimento de novos genes
na população, como é o caso das mutações gênicas, que
criam novos arranjos dos genes, isso resulta em genótipos
e fenótipos variados.

2 A história evolutiva da espécie (filogenia).


1 O metabolismo degradativo (catabolismo), quebra as
substâncias orgânicas para haver liberação de energia, a
qual será usada pelo metabolismo de síntese (anabolismo)
que irá produzir substâncias outras indispensáveis para a
36 manutenção das atividades vitais do organismo.
1 B
2 Ação gênica e seleção natural. Quando em uma população todos os indivíduos
apresentam um único ancestral, dizemos que essa população
foram um grupo monofilético.
3 D
O ambiente tem ação seletiva e assim procedendo, ele
está eliminando indivíduos com genótipo e fenótipo não
2 E
A freqüência de genes é fator indicativo da evolução da
favoráveis ao ambiente. Logo, o ambiente reduz a espécie, não tem valor determinante para indicação da forma
diversidade gênica e fenótipica. de novas espécies.

4 C 3 D
As características adaptativas não são impostas pelo A história evolutiva da espécie, ou seja, a sua filogenia é
ambiente, elas dependem da ação dos genes, que as fator preponderante para a escola cladista classificar as
determinam e o ambiente atua selecionando-as. espécies.

5 Metabolismo pode ser conceituado, como sendo o conjunto 4 E


de todas e quaisquer reações químicas que ocorrem no ser Processos anagênicos são aqueles que determinam
vivo. Anabolismo, metabolismo de síntese (produção de surgimento de novas variabilidades em uma população,
proteína), catabolismo, metabolismo degradativo (quebra isto é, fazem surgir novidades evolutivas. Nesse contexto,
da glicose na respiração celular). podemos citar as mutações e a recombinação genética
como mecanismos desta natureza.
6 C
O anticorpo é uma proteína, logo ocupa o nível de molécula. 5 E
A recombinação genética é um processo anagênico e
7 D tem como a sua principal importância o aumento da
O nitrogênio indispensável na formação dos aminoácidos variabilidade gênica e não está presente nos indivíduos
e das proteínas. O cálcio formação dos ossos e o fósforo, assexuados.
não pode faltar na produção do ATP e dos ácidos nucléicos.
6 D
Quando há um isolamento geográfico (cladogênese), as
8 Não. As bactérias são células e os vírus são partículas.
populações envolvidas poderão ou não formar espécies
Não. O lobo é um ser pluricelular, apresenta órgão, sistema,
diferentes.
dessa forma está em níveis mais complexos do que uma
Se estas espécies voltarem a conviver em um mesmo
bactéria que é unicelular.
ambiente e houver estabelecido entre elas um isolamento
reprodutivo, estaremos diante de duas espécies distintas,
9 B
caso não tenha ocorrido esse isolamento, as populações
Fígado e pâncreas pertencem ao sistema digestório. formarão duas novas subespécies.

10 B 7 B
Ratos (organismo); baço (órgão); glóbulos brancos (células) Através da história evolutiva, determina-se as semelhanças
e proteínas (moléculas). bioquímicas, refaz-se a sua história no tempo, identifica-
Volume 1.B
se os seus ancestrais, contrói-se o cladograma e faz-se a organismos têm organização celular, a membrana
sua classificação. plasmática e o RNA ribossomal estando presentes em
todos os três domínios, essas características estariam
8 A presentes no ancestral. A multicelularidade, a proteção
A seta está indicando o nó de evolução divergente no grupo do material genético sob a forma de envoltório nuclear e

Biologia V
dos vegetais, ou seja, está mostrando o surgimento de elementos de sustentação interna da célula (o citoesqueleto)
plantas com sementes que divergiram, sendo que o grupo só aparecem nos eucaria.
4 desenvolveu sementes e o 5 desenvolveu sementes
(característica primitiva) e frutos (característica nova). 8 Fazendo-se a devida correspondência aos domínios com os
reinos, obtem-se: Domínio Bactéria Archaea Reino Monera,
9 C Protistas, Fungi, Plantae e Animalia, domínio Eukaria.
O nó (A), indica o ancestral mais primitivo dos vertebrados.
Primeira alternativa falsa. 9 C
O nó (B), mostra uma divisão (cladogênese) mais antiga do que As baleias e os pássaros possuem um mesmo ancestral
(C) e (D) e mais recente do que (A). Terceira afirmativa falsa. recente, logo terão maior semelhança bioquímica.
O ancestral dos répteis e dos mamíferos é mais recente e
estes dois taxos possuem ancestral comum. A segunda 10 Evolução do blastóporo.
afirmativa é falsa. Observe que os organismos do ramo esquerdo todos são
Veja que marsupialia e placentalia possuem ancestral comum protostômios, isto é, o blastóporo evolui para formar a boca.
mais recente, logo apresentam maior grau de parentesco. No ramo do lado direito, todos os representantes, o blastóporo
Item verdeiro. evolui no sentido de formar ânus (deuterostômios).
Realmente o cladograma não reflete o grau de evolução e Logo, a cladogênese que está indicada pela seta forma
duas linhagens; protostomados e deuterostomados.
37
sim a história evolutiva, ou seja, o grau de parentesco.

10 D
Em um cladograma os pontos de bifurcações ou nós indicam

Capítulo 3
o momento em que ocorreu um processo de cladogênese.

Noções de Imunologia

1 Cladograma 1.
O cladograma 2 mostra vários ramos partindo de um único
nó, isso significa que as relações filogenéticas entre os
grupos (A, B, C e D) não estão bem resolvidas (politomia).
1 Linfócito B.
Quando de um nó partem duas ramificações somente, isso
revela que as relações filogenéticas entre os grupos estão 2 Linfócito T - citotóxico.
totalmente resolvidas (dicotomia).
3 Acidófilos, neutrófilos e basófilos.
2 Cladograma 2.

3 O isolamento geográfico e o isolamento reprodutivo.

4 B 1 A
Táxons monifiléticos são aqueles que absorvem todos os A vacinação tem efeito preventivo e consiste na introdução
descendentes de um único ancestral. de cepas ou antígenos atenuados que induzem a produção
de células de memória (linfócito B) e de linfócitos T,
5 Hoje admite-se que o grupo dos insetos apresentam mais produtores de anticorpos.
de ancestral, logo representa um táxon polifilético.
2 B
Inicialmente a quantidade de imunoglobulinas é alta e com
6 A escola evolucionista tradicional não possibilita a
o passar do tempo vai diminuindo até atinger níveis
formulação de hipóteses testáveis das relações de
parentesco entre os seres vivos. extremamente baixos.
Por outro lado a escola evolucionista cladística é
considerada um dos melhores métodos para estudo 3 E
filogenéticos porque permite formular hipóteses explícidas O pâncreas trabalha na produção de hormônios que
e testáveis das relações de parentesco entre os seres. regulam a glicemia e de suco pancreático que atua na
digestão duodenal. Os demais pertencem ao sistema imune.
7 A proposta inicial, que considera três domínios,
baseando-se, principalmente, em evidências moleculares, 4 C
parte do pressuposto de que todos os organismos Fibroblastos – células conjuntivas produtoras de fibras e
originam-se de um ancestral comum. Como esses substância amorfa do tecido conjuntivo.
Volume 1.B
Fibrócitos – são fibroblastos em estágio inativo. desses agentes, portanto não irá haver indução para
Eritrócitos formação de células imunocompetentes e logicamente não
ou hemácias – células que transportam oxigênio ocorrerá imunização duradoura.
Plaquetas – fragmento de células que produzem
trombo-plastina e serotonina para a 8 Quando o agente patológico vence a barreira da
Biologia V

coagulação do sangue. imunização inata, entra em ação a imunização inata


adaptativa que irá identificar esse patógeno e providenciar
5 A uma ação imune.
Os linfócitos têm origem na medula óssea e se diferenciam
em linfócitos T e B no timo. 9 Na imunização inata adaptativa o patógeno penetra no
organismo por uma porta de entrada natural, vence a
6 D imunização inata e só então o mecanismo inato adaptativo
Os mastócitos e basófilos participam dos processos entra em ação. Na vacinação o agente patológico é
alérgicos produzindo heparina e histamina. introduzido artificialmente no organismo para induzir uma
resposta imune, logicamente com os mesmos processos
7 B da inata adaptativa.
Os basófilos, neutrófilos e acidófilos são leucócitos do
tipo granulócitos, logo de origem na medula óssea. 10 A curva B, identifica a epidemia de cólera, pois o processo
de contaminação acontece de forma mais lenta, logo o
8 A número de pessoas infectadas cresce mais lentamente com
Os linfócitos T são produzidos na medula óssea e sofrem o tempo. A curva A, representa a epidemia da gripe, pois a
diferenciação no timo. forma de contaminação é rápida, haja vista que ocorre de
38 hospedeiro para hospedeiro.
9 B
Após a puberdade o timo começa a diminuir o seu volume,
mas não desaparece.

10 D
Os linfonodos ou gânglios linfáticos se encontram no
Capítulo 4
trajeto dos vasos linfáticos e sua função primordial é fazer Vinculação Gênica - Linkage
a remoção de moléculas ou corpos estranhos da linfa, antes
que ela seja devolvida ao sangue.

1 A) Conclui-se que cada par de gene deve estar localizado


num par de cromossomos, separadamente dos demais.
B) Um oitavo caráter estudado por Mendel provavelmente
1 as células – linfócitos, macrófagos, acidófilos, se segregaria independentemente de 6 dos demais
neutrófilos, plasmócitos caracteres, mas se revelaria ligada ao sétimo caráter.
órgãos – baço, timo, linfonodos, medula óssea, fígado,
amigdalas. Podem ser estudados em conjunto no máximo 23 genes
2
que se segreguem de forma independente (afinal, existem
2 Os linfócitos T citotóxico produzem proteínas que lisam a 23 pares de cromossomos; estudando-se 24 caracteres
membrana plasmática da célula invasora, causando-lhe a junto, pelo menos dois deles se apresentariam em linkage)
morte, ou matam as células induzindo a apoptose.
3 A) Não. Se houvesse segregação independente entre os
3 O linfócito T citotóxico possui na periferia de sua membrana pares de alelos em questão, o heterozigótico produziria
plasmática proteínas receptoras de antígenos, enquanto quatro tipos de gametas com freqüências iguais, e na
nos linfócitos NK não existem essas proteínas. descendência seriam produzidos quatro tipos de
indivíduos em porcentagens idênticas (25% cada). Na
4 Os linfócitos B ao serem ativados se diferenciam em tabela pode-se verificar que foram produzidos quatro
plasmócitos ou podem diferenciar-se formando células de tipos de indivíduos, porém em porcentagens diferentes
memória. das esperadas, ou seja, 43,2% de pelagem curta-
manchada, 6,9% de curta-homogênea; 43,1% de longa-
5 O baço faz a defesa rápido contra microrganismos que homogênea e 6,8% de longa manchada. Isso indica
invadem a corrente sangüínea e destroi as hemácias velhas. que os gametas produzidos pelo indivíduo F1 duplo–
heterozigoto, com respectivas porcentagens, foram:
6 Os gânglios removem antígenos ou microrganismos da 43,2% AL; 43,1% al; 6,9% Al; 6,8%aL. Esses dois pares
linfa antes que ela chegue de volta ao sangue. de alelos estão no mesmo cromossomo, e por isso não
se segregam independentemente.
7 Sendo a imunização ativa inata, os agentes patológicos B) A porcentagem de recombinação entre os dois lócus
são combatidos rapidamente, não havendo identificação gênicos é 13,7% (6,9 + 6,8).
Volume 1.B
4 B
Quando o indivíduo duplo heterozigoto é recombinante, como
ocorre na questão AaBb (40), tem-se que os genes parentais se
1 C encontram na posição trans
trans. Veja que dos 400 indivíduos da
Como em 16% ocorreu o crossing-over é lógico que em descendência 80 são recombinantes, o que nos garante uma

Biologia V
84% não houve crossing. Então: taxa de recombinação igual a 20%.

5 C
C B A E D

CB = 4 EB = 9
BA = 8 ED = 3
Os gametas formados serão 42% (CD); 42% (cd); 8% (Cd) AE = 1 CE = 13
e 8% (cD). CD = 16

2 B 6 A) O indivíduo formou os gametas seguintes: AB (4%), Ab


Como em 80% das células a meiose teve crossing, temos: (46%), aB (46%) e ab (4%).
B) Os gametas parentais são os dois tipos mais numerosos,
os recombinantes são os demais.
C) O genótipo do indivíduo é Ab/aB. É um heterozigoto trans
trans.
D) A distância entre os loci “a” e “b” é de 8 unidades no 39
mapa genético.

20% dos gametas terão genes Ab. 7 A) O heterozigoto cis produz gametas MN (32,5%),
mn (32,5%), Mn (17,5%) e mN(17,5%).
3 A B) O heterozigoto trans produz os mesmos tipos de
gametas, invertendo-se apenas as porcentagens (Mn e
mN, 32,5% de cada, e MN e mn, 17,5% de cada).
C) Os loci “m” e “n” estão a 35 unidades de distância no
mapa genético.
MN mn
D) Os descendentes são: 32,5%; 32,5%;
mn mn
Mn mN
17,5%; 17,5%.
mn mn
E) Os mesmos tipos, porém invertendo-se as porcentagens.

8 E
Se a distância entre os genes A e B é 10 unidades, significa
que a porcentagem de recombinação entre eles é de 10%.
Assim, a freqüência de descendentes com fenótipo AB (AB/ab)
é de 5%; os descendentes ab/ab terão freqüência também
de 5%, enquanto os indivíduos Ab/ab e aB/ab terão, cada
um, freqüência de 45%.

Pai da menina: ac / ac ⎯⎯⎯⎯


gameta
→ ac
1 B
Oito cromossomos são 4 pares, cada par é um grupo de
Cruzamento
linkage.
=+
)+ !# =? !# )? #
# 2 No par CD, pois a distância é de 10 morganídeos e quanto
Aa C c a a cc Aa cc aaCc maior a distância entre os genes, maior será a taxa de
ac
35% 35% 15% 15% recombinação.
olhos olhos olhos olhos
castanhos azuis e castanhos azuis e 3 A) A distância entre A e B é equivalente à Taxa de crossing
e destra canhota e canhota destra de 4%, ou seja, a 4 unidades de recombinação.
Como o problema pede a probabilidade de ser menina B) A a
com olhos azuis e destra, temos:
1 1 15 15
x 15% = . = = 7,5%
2 2 100 200 B b
Volume 1.B
4 A) A seqüência provável é: A – C – B – D.
B) A taxa de permuta entre os genes reflete,
proporcionalmente, a distância existente entre eles, uma
vez que, por convenção ,1% de permuta indica uma unidade
de distância no mapa genético. O mapa que envolve esses 1 C
Biologia V

quatro genes pode ser assim esquematizado: Os itens B, D e E diz respeito ao ambiente, logo a
adaptabilidade depende deles.
AC B D
O ítem C deve ser assinalado, pois a adaptabilidade não
20 10 depende do número do indivíduos, pelo contrário, o número
30 de indivíduos é que depende da adaptabilidade.

5 A) No 1o cruzamento 2 E
B) A freqüência de crossing é de 20%. Observe: A reprodução assexuada não cria variabilidades genéticas,
410 100% logo é formadora de clones naturais.
82 x A reprodução sexuada possibilita o aparecimento de
variabilidades, assim sendo, favorece a adaptabilidade da espécie.
logo, x = 20%.
3 E
6 A Indivíduos mais adaptados reproduzem-se mais
Os genes A e B segregam-se independentemente e estão freqüentemente e transmitem suas características genéticas
situados em cromossomos não-homólogos; já os genes favoráveis com mais “facilidade” aos seus descendentes.
40 D e E estão ligados ou vinculados e se localizam no
mesmo par de homólogos, mas entre eles não ocorre 4 D
crossing
crossing-- over
over. Algumas bactérias fazem fotossíntese ou quimiossíntese,
estas são autótrofos. As algas e vegetais por sua própria
7 D
natureza são autótrofos.
O genótipo do indivíduo AB/ab denota que existe
vinculação entre os genes e como não houve crossing-
over, os gametas produzidos serão de dois tipos diferentes: 5 A
As células eucarióticas primitivas se dividiram em dois ramos,
AB 50% e ab 50%.
um deu origem aos protozoários (A), o outro originou
tecidos aparentes que se dividiu originando poríferos (B) e
8 A) Linkage ou vinculação de genes.
se diferenciaram em tecidos propriamente ditos, originando
B) AaBb na porcentagem de 45%.
órgãos. O aparecimento dos órgãos levou a uma outra
C) Aabb na porcentagem de 5%.
divisão, originando o ramo C (cnidários com tendência
para simetria radial e o ramo D, táxon com indivíduos de
9 Cd (Parental) → 32% simetria bilateral (platelmintos).
cD (Parental) → 32% Lembrando que cada nó representa um processo de
CD (Recombinante) → 18% cladogênese.
cd (Recombinante) → 18%
6 B
10 Gametas Obs.: O cladograma está na questão 5.
45% CD Os táxons C e D são monofiléticos, isto é, reúnem indivíduos
CcDd
45% cd Parentais, 45% cada com o mesmo ancestral, logo maior grau de parentesco e
ccdd
5% Cd conseqüentemente maiores são as semelhanças evolutivas.
5% cD cd Ccdd
Recombinantes 5% cada,
ccDd D
total de indivíduos diferentes
Total de descendentes 600,dos
diferentes dos pais 10% de
7
pais 10% A solução dessa questão é melhor compreendida quando
observa-se a formulação de um quadro, veja abaixo:
600 = 60 indivíduos. Simetria Simetria
Prostotômio Deuterostômio Celoma met.
bilateral radial

11 Os resultados nos mostram que os genes estão vinculados Gafanhoto + – + + – +

ou em linkage e conseqüentemente não há segregação Pepino - do-


+ + – + –
independente, o que contraria o princípio mendeliano. mar

Homem + + + – –
12 Na situação 1, observe que nesse caso os genes estão
II III
ligados a um mesmo cromossomo. Com base na tabela, você
Radial Bilateral
poderá construir o seguinte
13 Ab parental → 42% cladograma.
I

aB parental → 42%
Protostômio Deuterostômio
AB recombinante → 8%
ab recombinante → 8%
Volume 1.B
8 D 16 B
A classificação dos seres vivos fundamenta-se em todos os Como a taxa de recombinação é zero, não há crossing-
critérios apresentados na questão, exceto as características over e o indivíduo AB/ab, produzirá os gametas 50% AB e
morfológicas, que não significam nada para uma 50% ab. Veja o cruzamento
classificação mais coerente.

Biologia V
Se fôssemos classificar pelas características morfológicas )* # => #
a baleia seria um peixe. 5 0 % AB AB/AB (2 5 %) AB/a b (2 5 %)

9 C 5 0 % a b AB/a b (2 5 %) a b /a b (2 5 %)
Os plasmócitos e células de memória são produzidos a
partir dos linfócitos B.
17 A
10 B A distância entre os genes é igual a taxa de recombinação
A vacinação é uma imunização ativa e inata adaptativa. 6%, os 94% restantes representam as meioses sem
Imunização através de anticorpos é soroterapia. crossing-over. Logo, teremos:
Linfócitos B, se diferenciam em plasmócitos e células de
47% AB
memória, os macrófagos são originados a partir dos monócitos. 94% sem crossing
47% ab
AB/ab
11 A
6% com crossing
3% Ab
A não distinção das células ou moléculas do organismo, 3% aB
das células de molécula estranha, está configurado doenças
Com o mostrado, verifica-se que os gametas serão 47%
auto-imune. Isto é, as células imunológicas passam a 41
(AB); 3% (Ab); 3% (aB) e 47% (ab).
combater as próprias células do organismo.

12 B 18 A) No núcleo dos espermatozóides produzido pelo verme


seria observado um cromossomo e, portanto, uma
Os linfócitos T citotóxico possuem na superfície de suas
molécula de DNA.
membranas proteínas receptoras de patógenos, isso não
B) AB, Ab, aB e ab.
se verifica nos linfócitos NK.
C) Os genes estão em ligação fatorial e, não dispondo da
freqüência de permutação ou da distância entre os citados
13 D
genes, torna-se impossível prever a proporção de cada
Esplenectomia é a remoção cirúrgica do baço, que além de
tipo de gameta formado pelo animal.
produzir linfócitos, destrói hemácias velhas (hemocaterética).
Quando o baço é removido, o fígado e a medula óssea Anotações
passam a realizar a destruição das hemácias.

14 D
Se em 100% das células ocorreu o crossing-over, os gametas
produzidos serão 25% (AB); 25% (ab); 25% (Ab); 25%
(aB), ou seja, 1 : 1 : 1 : 1, tal e qual acontece quando os
genes se encontram em cromossomos diferentes e ocorre
a segregação independente.

15 A) No cruzamento (I). Observe que o diíbrido (AaBb), pro-


duziu quatro tipos de gametas na mesma proporção.
(25% AB; 25% aB; 25% Ab e 25% ab).

Nota
Nota:
Tenha cuidado; se os genes estiverem vinculados e a taxa
de recombinação for de 50%, o diíbrido também produzirá
quatro tipos de gametas na mesma proporção e não está
de acordo com a 2a Lei de Mendel.

B) No cruzamento III veja que o diíbrido produziu quatro


tipos de gametas diferentes em proporções diferentes.
C) No cruzamento II note que neste cruzamento o diíbrido
produziu dois tipos de gametas diferentes, na propor-
ção 50% AB e 50% ab. Isto acontece quando não há
crossing-over, ou seja, a taxa de permutação é zero, os
genes estão muito próximos e a vinculação é completa.
D) Quando os genes estão vinculados o genótipo deverá
ser apresentado AB/ab.

Nota
Nota:
O indivíduo III deveria ter o seu genótipo escrito assim AB/ab.

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