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x 22⋅x se x−2
{1} Determinar e justificar se a função f : ℝ→ℝ tal que f (x) = é contínua ou não no
x3 −6⋅x se x−2
ponto x = − 2.
{2} Calcular os seguintes limites:
lim 9−x
4 3 2
x −81 x x x−3
{a} {b} lim {c} lim
x 9 x−3 x 3 2⋅x 2 −5⋅x−3 x ∞ 4⋅x 2−2⋅x1
Resolução
{1} x 22⋅x se x−2
Deve-se afirmar que f (x) = não é contínua em x = − 2. Pode-se intuitivamente
x3 −6⋅x se x−2
perceber que f não é contínua nesse ponto, já que f “dá um salto” justamente em x = − 2.
Com a finalidade de uma prova mais formal (┼), usando-se a definição de função contínua com x
igual a um valor basicamente em termos do limite da função para x tendendo a esse valor (╪), tem-se
que:
No limite logo abaixo, está se assumindo que os valores de x considerados nesse limite são
aqueles próximos a 9 nesse limite; na verdade, deve-se relembrar que, por se interessar no
limite, pode-se considerar os valores que f assume somente num intervalo aberto e “pequeno”
de valores para x e contendo 9.
1 de 4
{b} lim x 4−81 2 2 2
lim x 9⋅ x −9 = lim x 9⋅ x 3⋅ x−3 =
2
=
x 3 2⋅x −5⋅x−3 x 3 2⋅x1⋅ x−3 x 3 2⋅x1⋅ x−3
2 2
x 9⋅ x3 3 9⋅33 99⋅6 18⋅6 108
= lim = = = =
x3 2⋅x1 2⋅31 61 7 7
{c}
1 1 3 1 1 3
x 3⋅ 1 2 − 3 1 2 − 3
lim
3 2
x x x−3 lim x x x x x x
2
= = lim x⋅ =∞
x ∞ 4⋅x −2⋅x1 x ∞
2 1
x 2⋅ 4− 2
x x x∞ 2 1
4− 2
x x
Porque:
lim 1 1 3
•
x ∞
x=∞ ;
lim 1 =0
•
x ∞ x
lim − 3 =0
3 ;
•
lim
1 2 − 3
x x x 1
= .
2 1 4
•
x ∞ x
lim 1 =0
;
•
x ∞ x
lim − 2 =0
;
x ∞
4− 2
x x
• ;
x ∞ x 2
Aproveito p/ sugerir q matemática e qq outra matéria é mais fácil de ser estudada se tivermos QI maior;
um modo gratuito de garantir q nosso QI não diminua é mudar nosso estilo de vida p/ um mais feliz,
saudável e saboroso : http://www.youtube.com/watch?v=Xe_oNnBAtcs&cnl_tv=Supreme Master TV
(informações da Mensa Internacional — a maior e mais antiga sociedade que reúne pessoas com alto QI
do mundo — exibidas em um canal de TV global via satélite q traz entrevistas sobre vários temas
importantes c/ renomados especialistas locais, regionais, nacionais ou até internacionais dos vários
cantos do mundo), http://www.youtube.com/watch?v=U4lgWORL6Oc e http://www.youtube.com/watch?
v=7x-UgndYFrA, lembrando q, por exemplo, mercúrio é um elemento encontrado em concentrações
preocupantes em peixes e pode causar falhas de memória, dificuldade de prestar atenção, etc e até efeito
desastroso no sistema nervoso. E, p/ quem gosta do planeta (beleza natural, etc) e das conquistas humanas
(artes, conhecimento, etc), há outro vídeo do mesmo canal com msg importante de pessoas influentes e
bem-sucedidas: http://www.youtube.com/watch?v=6q4ynXjr4h4 ou (só em inglês — até pessoal de
Hollywood) http://www.youtube.com/watch?v=UneYgIsTjwQ.
(┼) Observação 1
Um outro tipo de justificativa a ser usada para a continuidade em x = − 2 ou não da função poderia ser a
verificação da propriedade segundo a própria definição geral dessa propriedade, isto é, a averiguação da
veracidade de ∀ 0, ∃ 0, ∀ x ∈D f =ℝ , −2− x−2 ⇒ f −2− f x f −2 ou
não; na verdade, a função não é contínua nesse ponto por se poder provar que existe algum valor de tal
que f x f −2=−22 2⋅−2=4−4= para um ou mais determinados valores de x
2 de 4
dentro do intervalo ]− 2 − , − 2 + [, como se faz a seguir.
x 1 se x 1 x 2
Para os próximos cálculos, pretende-se usar a função mín: ℝ²→ℝ tal que mín (x₁,x₂) = ,
x 2 se x1 x 2
isto é, mín é a função que dá o valor mínimo de dois determinados números.
{ }
−2x ⇒ 4x 2 ⇒−8 x 3
1
−2 x−2mín , ⇒
2 1
x−2mín , ⇒−6⋅x12−6⋅mín ,
2
1
2 ⇒
⇒ x 3−6⋅x−812−6⋅mín , 1
2
=4−6⋅mín ,
1
2
➊
1 1
Supondo-se que , na desigualdade ➊, tem-se que: x 3−6⋅x4−6⋅4−6⋅ =4−3=1= ➋
2 2
1 3 1
Supondo-se que ≥ , na desigualdade ➊, tem-se que: x −6⋅x4−6⋅ =4−3=1= ➌
2 2
Como se sabe que x > − 2, então, de ➋ e ➌, obtém-se que f x pela definição de f (x) e
conseqüentemente conclui-se que a função f não é contínua no ponto x = − 2.
Em seguida, como um exemplo mais geral, adota-se 0 ≤ < 4. Usando-se qualquer valor de e
considerando-se apenas qualquer valor de x ∈ ]− 2 − , − 2 + [ tal que −2 x−2mín ,
4−
6
,
tem-se que:
{ }
−2 x ⇒ 4x 2 ⇒−8x 3
−2 x−2mín ,
4−
6
⇒ x−2mín , 4−
6
⇒−6⋅x12−6⋅mín ,
4− ⇒
6
3
⇒ x −6⋅x−812−6⋅mín , 4−
6
=4−6⋅mín ,
4−
6 ➀
4−
Supondo-se que , voltando-se à desigualdade ➀, tem-se que:
6
4−
x 3−6⋅x4−6⋅4−6⋅ =4−4= ➁
6
4−
Supondo-se que ≥ , voltando-se à desigualdade ➀, tem-se que:
6
4−
x 3−6⋅x4−6⋅ =4−4= ➂
6
Como se sabe que x > − 2, então, de ➁ e ➂, obtém-se que f x pela definição de f (x) e
conseqüentemente se conclui que a função f não é contínua no ponto x = − 2.
3 de 4
(╪) Observação 2
O tipo de justificativa usada para a continuidade ou não da função (que é baseada na verificação do limite
da função) continuaria no caso (hipotético e contrário ao atual) de obtenção de um valor existente para
x −2 [
lim f x = lim f x= lim f x
x−2
−
x −2
] : na etapa seguinte, deveria se confirmar se
lim f x = f −2 e , somente com resposta afirmativa, concluir que a função seria contínua.
x −2
(╫) Observação 3
As 2 regras de L’Hospital (ou l’Hôpital) poderiam ser aplicadas nos 4 limites acima por eles apresentarem
0 ∞
indeterminações do tipo e , mas requerem cálculos envolvendo derivadas, enquanto os limites
0 ∞
dados só precisavam de soluções com cálculos mais simples (a não ser que fosse um requisito aplicar as
regras de L’Hospital).
Fim!
Fonte
Foi consultado o título Um Curso de Cálculo Vol. 1 (2ª edição, de 1987 e reimpressa em 1991 pela
2ª vez, livro disponível em http://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=4997).
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