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RESUMO DO LIVRO : AVALIAÇÃO , MITO E DESAFIO AUTORA: JUSSARA HOFFMAN Avaliação

e construção do conhecimento. Avaliação se detém “no não se deve ser”, ao invés do “ser melhor “,
a serviço do autoritarismo e do direito de cátedra do professor, prática avaliativa improvisada e
arbitrária ,que reproduz e revela fortemente sua vivência como estudante e educador ; princípios e
metodologias de uma prática avaliativa estática, frenadora de caráter classificativo e sentencivo .
Dar notas , fazer prova = avaliar, registro de notas = avaliação dictomia entre educação e avaliação
que se tomam dois momentos distintos e não relacionados. Luta de educadores e políticos ,
denúncia da função seletiva e discriminatória das notas e conceitos e dos prejuízos sócias
decorrentes da reprovação . A avaliação , na perspectiva de construção do conhecimento parte de
duas premissas básicas : confiança na possibilidade dos alunos construírem suas verdades e
valorização de suas manifestação e interesses. Exige do educador uma concepção de criança ,
jovens e adultos,como sujeitos de desenvolvimento inserido no contexto de sua realidade social e
política. Daí, a avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento
permanente do professor , que incitará o aluno a novas questões a partir de respostas formuladas ,
não num momento terminal do processo educativo, mas uma busca de compreensão das
dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento, tais como , a
de Piaget , que declara que compreender as dificuldades encerra um princípio de descentralização ,
ver as coisas do ponto de vista dos outros, exemplo : princípio da reversibilidade. Avaliação : Mito e
desafio Mito , ligado ao autoritarismo . A desmitificação desvela a análise dos pressupostos teóricos
que fundamentam a avaliação , tomada de consciência coletiva, desafio que traz o compromisso de
construir a história . Professor , reduzem a avaliação a uma prática de registro de resultados sobre o
desempenho do aluno. Avaliar é julgar o resultado do trabalho da criança após o término deste ,
nele demonstrando comportamentos definidos , como ideais pelo o professor, aprovação/reprovação
, que reforça o autoritarismo de cunho sentencioso , desconsiderando a mútua coordenação dos
pontos de vista e das ações ( reciprocidade – Piaget ) . Avaliação é indissociável da educação, deve
levar a ação – reflexão , observadora , investigadora, ampliando as possibilidades próprias dos
alunos. No modelo de Ralf tgler ( Avaliação por objetivos ), verificar o grau em que as mudanças
comportamentais estão ocorrendo, através dos objetivos definidos pelo professor ( enfoque
comportamentalista ) . Avaliação construtivista e libertadora, deverá encaminhar a um dialógico e
cooperativo onde o professor e alunos aprendem sobre si no ato próprio da avaliação. Testar e
medir . Medir é verificar a extensão , quantidade, volumes e outros atributos dos objetos e
fenômenos , expressa em escalas ou graus numéricos ( nem todos os fenomenos podem ser
medidos). Arbitrariedade na atribuição de graus e conceitos acontece por métodos impressionistas e
por comparação . O termo conceito na escola, as mudanças , minimizar o privilégio , as escolas
finais valorizando o processo de aprendizagem e partir para analise de aspectos afetivos e
psicomotores ao lado do conegtivo . Adoção de conceitos significa maior amplitude em termos de
representação , evitando o estigma da precisão e da arbitrariedade . A medida , uso de notas reforça
um mecanismo de competição e seleção na escola . A medida em educação , deve resguardar o
significado de um indicador de acertos e erros para ser útil. O uso equivocado dos testes. Entendido
com instrumento de constatação e mensurações e não de investigação , testar abrange investigar ,
verificar , o funcionamento para fundamentar a ação educação ( instrumento para questionar as
percepções do mundo , avanços e incompreensões do aluno ) , interrogar sobre o significado dos
erros para repensar uma didática científica, desvincular a interpretação dos testes , dos resultados
numéricos obtidos. A avaliação enquanto mediação, concepção do erro construtivo ,considerar que
o conhecimento reproduzido pelo aluno , num dado momento de sua vivencia é um conhecimento
em processo de superação, que a criança aprimora sua forma de pensar o mundo à medida em que
se depara com novas situações, novos desafios e formulam suas hipóteses, não a verificação de
acertos/erros , mas encaminhar o aluno num sentido investigativo e reflexivo do sobre as suas
manifestações . Mediação no sentido de intenção , intermediação, formal e informal, tudo o que a
criança faz , as ações , sendo observado e julgado por professores. Fazer é compreender ,
compreensão = movimento = consciência elementares para conceituação superiores . Fazer é
compreender a ação em grau suficiente para atingir os fins propostos. Compreender é interiorizar a
situações até rever os problemas por elas levantados. O fazer significativo na construção do
conhecimento mas a compreensão de hipóteses que pressupõe a organização da experiencia para
tornar esse objeto compreensível ao sujeito , não significando repetir , memorizar , favorecer a
iniciativa e a curiosidade para a construção de novos saberes. Corrigir tem a função de dar notas e
uma de suas interrogações reprimendas em vermelho e apreciações e orientações genéricas do
aluno... a correção favorece a compreensão e o desenvolvimento da autonomia do aluno... a
dinâmica da avaliação efetiva-e a partir da analise das respostas do educando frente as situações
desafiadoras nas diferentes áreas do conhecimento.

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