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ALUNOS
Adalberto Nunes da S. Júnior Matrícula Nº: 100.023.517
Eugênio Cony Faria Cidade Matrícula Nº: 100.028.608
Paulo Alziro Schnor Matrícula Nº: 100.037.933
Raphael Sandes de Oliveira Matrícula Nº: 100.039.014
Brasília, 30/11/2010
Tema
A pesquisa realizada, a nosso ver, pode ser considerada Exploratória pois obteve-se
uma visão geral sobre um assunto, com pouca informação disponível.
Frequência %
não 2 5,3
sem resposta 14 34,2
sim 22 57,9
Total 38 100,0
2- Você costuma se informar sobre
assuntos policiais?
Frequência %
sim 11 28,9
não 13 34,2
sem resposta 14 34,2
Total 38 100,0
3- Onde procurou informações?
Frequência %
Nenhum 1 2,6
Internet 8 21,1
sem resposta 14 34,2
Televisão 15 39,5
Total 38 100,0
4- A cobertura da mídia está sendo:
Frequência %
Equivocada 11 28,9
Equilibrada 13 34,2
sem resposta 14 34,2
Total 38 100,0
5- As forças do Estado devem atirar para
matar?
Frequência %
Frequência %
não 16 42,1
sem opinião 4 10,5
sem resposta 14 34,2
sim 4 10,5
Total 38 100,0
7- Há outras soluções para as favelas, que
não foram tentadas?
Frequência %
não 8 21,1
sem opinião 5 13,2
sem resposta 14 34,2
sim 11 28,9
Total 38 100,0
8 - Sexo
Frequência %
masculino 13 34,2
feminino 24 63,2
Total 38 100,0
9- Idade
Idade Frequência %
18 11 28,9
sem resposta 7 18,4
19 6 15,8
20 3 7,9
17 2 5,3
22 2 5,3
21 1 2,6
24 1 2,6
27 1 2,6
29 1 2,6
47 1 2,6
mais de 50 1 2,6
Total 38 100,0
Observações
• 24 questionários foram respondidos o que corresponde a 63,16% do universo total de alunos. Este passa a ser,
portanto, o nosso universo para observações.
• 91,67% das pessoas dizem ter acompanhado o noticiário a respeito da ação do Estado em relação ao crime
organizado nos morros cariocas, 8,33% declaram não ter acompanhado.
• 62.5% acompanharam a cobertura da imprensa pela televisão, 33,33% pela internet e 4,16% não
acompanharam nenhum veículo.
• 45.83% costumam buscar informação sobre temas policiais, 54,17% não tem este hábito.
• 16,67% são a favor da pena de morte, 66,67% são contra e 16,67% não tem opinião formada.
• 29,17% acham que as forças do Estado devem atirar para matar em ações como a investigada, 29,17% não tem
opinião formada, 41,67% acham que a atitude não permitida.
• 45,83% pensam que existem outras soluções que não foram tentadas para resolver o problema, 33,33% acham
que não existem outras soluções além das que foram tentadas, 20,83% não tem opinião formada.
Análise
Observa-se que as opiniões estão divididas quanto ao posicionamento da mídia na cobertura dos recentes
acontecimentos na cidade do Rio de Janeiro, quando os Poderes do Estado enviaram forças policiais para
desalojar e prender traficantes nos morros cariocas. A maioria (54,17%), no entanto, considera o posicionamento
dos veículos de comunicação adequado contra 45,83% que acham a cobertura equivocada.
Embora 45,83% procurem regularmente informações sobre temas policiais, os acontecimentos e a cobertura
despertaram a atenção de 91,67% das pessoas que responderam ao questionário. O que pode denotar que a
gravidade dos fatos somada ao impacto mediático produzido chamou a atenção de quase a totalidade daqueles
que responderam ao questionário.
O veículo mais utilizado, segundo a pesquisa, foi a televisão (62,5%). E apesar faixa etária de 17 a 25
corresponder a aproximadamente 68% do universo total da turma, a internet foi o segundo veículo utilizado
(33,33%). É preciso ainda observar que o rádio, veículo tradicional, não foi citado.
As pessoas que opinaram são predominantemente contra a pena de morte (66,67%), a maioria é contra as
forças de repressão atirarem para matar (41,67%) e consideram, ainda, que existem outras soluções alternativas
para resolver o problema do aquartelamento do tráfico nos morros que não foram tentadas (45,83%).
Pode-se deduzir que a boa avaliação da cobertura da mídia é referendada por um público bastante liberal que
tende a não apoiar ações de força mesmo em situações extremadas. Embora não esteja disponível a tabulação
dos questionários respondidos quanto a gênero e a faixa etária pode-se supor que este público seja formado
por uma ampla maioria de mulheres e por jovens até 25 anos.