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c) Extractos das plantas do plano especial de ordena- com deficiência e mobilidade condicionada, nos termos
mento do território vigente. do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto;
q) Outros elementos que o requerente queira apresentar.
2 — Quando se trate de área abrangida por plano de
urbanização ou plano director municipal, o pedido deve 3 — No caso de a área não estar abrangida por plano
ser acompanhado com os seguintes elementos: municipal de ordenamento do território, o pedido deve ser
instruído com os seguintes elementos:
a) Memória descritiva esclarecendo devidamente a
pretensão e indicando a área abrangida, a descrição dos a) Memória descritiva esclarecendo devidamente a
elementos essenciais das redes de infra-estruturas, de- pretensão e indicando a área abrangida, a descrição dos
signadamente das redes existentes e da sobrecarga que elementos essenciais das redes de infra-estruturas, desig-
a pretensão poderá implicar, a área total de construção nadamente de redes existentes e da sobrecarga que a pre-
acima da cota de soleira e respectivos usos pretendidos, tensão poderá implicar, a área total de construção acima da
as cérceas, o número de pisos acima e abaixo da cota da cota de soleira e respectivos usos pretendidos, o número de
soleira e a área total de implantação; fogos habitacionais, as cérceas, o número de pisos acima e
b) Extractos das plantas de zonamento e de ordenamento abaixo da cota de soleira e a área total de implantação;
dos planos municipais vigentes e das respectivas plantas b) Extracto da carta da Reserva Agrícola Nacional
de condicionantes assinalando a área objecto da operação; abrangendo os solos que se pretende utilizar ou, quando
c) Extractos das plantas do plano especial de ordena- esta não existir, parecer sobre a capacidade de uso, emitido
mento do território vigente; pelos serviços competentes para o efeito;
d) Planta de localização e enquadramento à escala da c) Extracto da carta da Reserva Ecológica Nacional com
planta de ordenamento do plano director municipal ou à a delimitação da área objecto da pretensão ou, quando esta
escala de 1:25 000 quando este não existir, assinalando não existir, parecer emitido pelos serviços competentes;
devidamente os limites da área objecto da operação; d) Extractos das plantas do plano especial de ordena-
e) Estudo que demonstre a conformidade com o Regu- mento do território vigente;
lamento Geral do Ruído, contendo informação acústica e) Planta de localização e enquadramento, à escala de
1:25 000, assinalando devidamente a área de terreno em
adequada relativa à situação actual e à decorrente da exe-
causa;
cução da operação de loteamento;
f) Planta da situação existente, à escala de 1:2500 ou
f) Na ausência de classificação acústica da zona em superior, correspondente ao estado e uso do terreno e de
plano municipal em vigor, apresentação de elementos uma faixa envolvente com a dimensão adequada à ava-
previstos no n.º 4 do artigo 11.º do Regulamento Geral liação da integração da operação na área em que se in-
de Ruído aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 sere, com a indicação dos elementos ou valores naturais
de Janeiro; e construídos, as servidões administrativas e restrições
g) Planta da situação existente, à escala de 1:1000 ou de utilidade pública, bem como a delimitação do terreno
superior, correspondente ao estado e uso actual do ter- objecto da pretensão;
reno e de uma faixa envolvente com dimensão adequada g) Estudo que demonstre a conformidade com o Regu-
à avaliação da integração da operação na área em que se lamento Geral do Ruído, contendo informação acústica
insere, com indicação dos elementos ou valores naturais adequada relativa à situação actual e à decorrente da exe-
e construídos, de servidões administrativas e restrições de cução da operação de loteamento;
utilidade pública, incluindo os solos abrangidos pelos regi- h) Os elementos referidos nas alíneas f) a o) no número
mes da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica anterior.
Nacional e ainda as infra-estruturas existentes;
h) Planta à escala de 1:1000 ou superior contendo os 2.º
elementos técnicos definidores da modelação do terreno, Informação prévia relativa a obras de urbanização
da volumetria, alinhamento, cércea e implantação da edi-
ficação e dos muros de vedação; 1 — O pedido de informação prévia para a realização de
i) Condicionantes para um adequado relacionamento obras de urbanização deve ser instruído com os seguintes
formal e funcional com a envolvente; elementos:
j) Programa de utilização das edificações, incluindo a a) Memória descritiva explicitando as obras, designada-
área bruta de construção a afectar aos diversos usos e o mente arruamentos, redes de abastecimento de águas, de
número de fogos e outras unidades de utilização; saneamento, de gás, de electricidade e de telecomunicações
l) Infra-estruturas locais e ligação às infra-estruturas e arranjos exteriores;
gerais; b) Extractos das plantas de ordenamento, de zonamento
m) Estimativa de encargos urbanísticos devidos; e de implantação dos planos municipais de ordenamento
n) Planta definido claramente as áreas de cedência des- do território vigentes e das respectivas plantas de condi-
tinadas à implantação de espaços verdes, equipamentos de cionantes, com a área objecto da pretensão devidamente
utilização colectiva e infra-estruturas viárias, acompanhada assinalada;
de quadros com as medições das áreas respectivas; c) Extractos das plantas do plano especial de ordena-
o) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vi- mento do território vigente;
gor emitida pela conservatória do registo predial referente d) Planta de localização e enquadramento à escala da
ao prédio ou prédios abrangidos; planta de ordenamento do plano director municipal ou à
p) Plano de acessibilidades que apresente a rede de escala de 1:25 000 quando este não existir, assinalando
espaços e equipamentos acessíveis bem como soluções devidamente os limites da área objecto da operação;
de detalhe métrico, técnico e construtivo, esclarecendo as e) Planta da situação existente, à escala de 1:2500 ou
soluções adoptadas em matéria de acessibilidade a pessoas superior, correspondente ao estado e uso do terreno, e de
Diário da República, 1.ª série — N.º 50 — 11 de Março de 2008 1545
uma faixa envolvente com a dimensão adequada à ava- ou, na sua ausência, apresentação de elementos previstos
liação da integração da operação na área em que se in- no n.º 4 do artigo 11.º do Regulamento Geral de Ruído
sere, com a indicação dos elementos ou valores naturais aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro;
e construídos, as servidões administrativas e restrições e.5) Condicionantes para um adequado relacionamento
de utilidade pública, bem como a delimitação do terreno formal e funcional com a envolvente;
objecto da pretensão; e.6) Programa de utilização das edificações, incluindo
f) Estudo que demonstre a conformidade com o Regu- a área bruta de construção a afectar aos diversos usos e o
lamento Geral do Ruído, contendo informação acústica número de fogos e outras unidades de utilização;
adequada relativa à situação actual e à decorrente da exe- e.7) Infra-estruturas locais e ligação às infra-estruturas
cução das obras de urbanização. gerais;
e.8) Estimativa de encargos urbanísticos devidos;
2 — Quando se trate de obras de urbanização em área e.9) Áreas de cedência destinadas à implantação de
não abrangida por plano municipal de ordenamento do espaços verdes, equipamentos de utilização colectiva e
território, o pedido deve ser instruído com os elementos infra-estruturas viárias;
mencionados nas alíneas a), c), d), e) e f) do número an- e.10) Caso se trate de obras de construção, alteração,
terior e ainda com: reconstrução, ampliação ou de urbanização, de promo-
ção privada, referentes a edifícios, estabelecimentos ou
a) Extracto da carta da Reserva Agrícola Nacional equipamentos abrangidos pelos n.os 2 e 3 do artigo 2.º do
abrangendo os solos que se pretendem utilizar ou, quando Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, plano de aces-
esta não exista, parecer sobre a capacidade de uso, emitido sibilidades que apresente a rede de espaços e equipamen-
pelos serviços competentes para o efeito; tos acessíveis bem como soluções de detalhe métrico,
b) Extracto da carta da Reserva Ecológica Nacional com técnico e construtivo, esclarecendo as soluções adoptadas
a delimitação da área objecto da pretensão ou, quando esta em matéria de acessibilidade a pessoas com deficiência
não existir, parecer emitido pelos serviços competentes. e mobilidade condicionada, nos termos do artigo 3.º do
mesmo decreto-lei;
3.º
Informação prévia sobre obras de edificação f) Quando se trate de obras de reconstrução deve ainda
ser junta fotografia do imóvel;
1 — O pedido de informação prévia referente à execu- g) Quando existirem edificações adjacentes, o reque-
ção de obras de edificação em área abrangida por plano rente deve, ainda, indicar os elementos mencionados nas
municipal de ordenamento do território deve ser instruído subalíneas e.1), e.2) e e.5) da alínea e).
com os seguintes elementos:
a) Memória descritiva esclarecendo devidamente a 2 — Quando se trate de obras de edificação em área
pretensão; não abrangida por plano municipal de ordenamento do
b) Extracto das plantas de ordenamento, de zonamento território nem operação de loteamento, o pedido deve ser
e de implantação dos planos municipais vigentes, das res- instruído com os elementos referidos no número anterior
pectivas plantas de condicionantes, da planta de síntese do e, ainda, com os seguintes:
loteamento quando exista e planta à escala de 1:2500 ou a) Extracto da carta da Reserva Agrícola Nacional
superior, com a indicação precisa do local onde se pretende abrangendo os solos que se pretendem utilizar ou, quando
executar a obra; esta não exista, parecer sobre a capacidade de uso, emitido
c) Extractos das plantas do plano especial de ordena- pelos serviços competentes para o efeito;
mento do território vigente; b) Extracto da carta da Reserva Ecológica Nacional com
d) Planta de localização e enquadramento à escala da a delimitação da área objecto da pretensão ou, quando esta
planta de ordenamento do plano director municipal ou à não existir, parecer emitido pelos serviços competentes.
escala de 1:25 000 quando este não existir, assinalando
devidamente os limites da área objecto da operação; 4.º
e) Quando o pedido diga respeito a novas edificações ou
Informação prévia sobre obras de demolição
a obras que impliquem aumento da área construída, devem,
sempre que possível, constar do pedido de informação O pedido de informação prévia referente à execução de
prévia os seguintes elementos: obras de demolição deve ser acompanhado dos seguintes
e.1) Planta de implantação à escala de 1:500 ou superior, elementos:
definindo a volumetria, alinhamento, cércea e implantação a) Memória descritiva esclarecendo devidamente a pre-
da edificação e dos muros de vedação; tensão e indicando a área objecto do pedido, bem como o
e.2) Fotografias do local; estado de conservação do imóvel;
e.3) Localização e dimensionamento das construções b) Planta à escala de 1:2500 ou superior e, quando exista
anexas, incluindo alçados a uma escala de 1:500 ou su- plano municipal de ordenamento do território ou operação
perior do troço de rua compreendido entre as duas trans- de loteamento, extractos das plantas de ordenamento, de
versais mais próximas, para um e para outro lado, quando zonamento, de implantação e das respectivas plantas de
se trate de situação enquadrável na alínea f) do n.º 1 do condicionantes e da planta de síntese do loteamento, com
artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, a indicação precisa do local onde se situa a obra objecto
na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 60/2007, de do pedido de demolição;
4 de Setembro; c) Planta de localização e enquadramento à escala da
e.4) Caso inclua receptores sensíveis, apresentação de planta de ordenamento do plano director municipal ou à
extracto de mapa de ruído ou de plano municipal de orde- escala de 1:25 000 quando este não existir, assinalando
namento do território com classificação acústica da zona devidamente os limites da área objecto da operação;
1546 Diário da República, 1.ª série — N.º 50 — 11 de Março de 2008
2 — O pedido de licenciamento de obras de edificação i) Quando se trate de pedido inserido em área unica-
em áreas não abrangidas por plano municipal de ordena- mente abrangida por plano director municipal, deve tam-
mento do território deve ser instruído com os elementos bém referir-se a adequabilidade do projecto com a política
referidos nas alíneas a), b), d) a j) e m) a p) do n.º 1, planta de ordenamento do território contida naquele plano.
à escala de 1:2500 ou superior e planta de síntese do lote-
amento, quando exista, com a indicação precisa do local 5 — Os projectos da engenharia de especialidades a que
onde se pretende executar a obra e, sempre que não tiver se refere a alínea m) do n.º 1, a apresentar em função do
havido lugar ao pedido de informação prévia ou esta não tipo de obra a executar, são nomeadamente os seguintes:
esteja em vigor ou não exista operação de loteamento,
deverão, ainda, ser apresentados os seguintes elementos: a) Projecto de estabilidade que inclua o projecto de
escavação e contenção periférica;
a) Extracto da carta da Reserva Agrícola Nacional b) Projecto de alimentação e distribuição de energia
abrangendo os solos que se pretendem utilizar ou, quando eléctrica e projecto de instalação de gás, quando exigível,
esta não exista, parecer sobre a capacidade de uso, emitido nos termos da lei;
pelos serviços competentes para o efeito; c) Projecto de redes prediais de água e esgotos;
b) Extracto da carta da Reserva Ecológica Nacional com d) Projecto de águas pluviais;
a delimitação da área objecto da pretensão ou, quando esta e) Projecto de arranjos exteriores;
não existir, parecer emitido pelos serviços competentes. f) Projecto de instalações telefónicas e de telecomuni-
cações;
3 — O projecto de arquitectura referido na alínea f) do g) Estudo de comportamento térmico;
n.º 1 deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: h) Projecto de instalações electromecânicas, incluindo
a) Planta de implantação desenhada sobre levantamento as de transporte de pessoas e ou mercadorias;
topográfico à escala de 1:200 ou superior, incluindo o ar- i) Projecto de segurança contra incêndios em edifí-
ruamento de acesso, com indicação das dimensões e área cios;
do terreno, áreas impermeabilizadas e respectivo material; j) Projecto acústico.
b) Plantas à escala de 1:50 ou de 1:100 contendo as
dimensões e áreas e usos de todos os compartimentos, bem 12.º
como a representação do mobiliário fixo e equipamento Comunicação prévia de obras de edificação
sanitário;
c) Alçados à escala de 1:50 ou de 1:100 com a indicação 1 — A comunicação prévia referente à realização de
das cores e dos materiais dos elementos que constituem obras de edificação deve ser instruído com os elementos
as fachadas e a cobertura, bem como as construções adja- constantes das alíneas a) a c), e) a l), n) e p) do n.º 1 do
centes, quando existam; artigo anterior e com os projectos da engenharia de espe-
d) Cortes longitudinais e transversais à escala de 1:50 ou cialidades.
de 1:100 abrangendo o terreno, com indicação do perfil exis- 2 — A comunicação prévia de obras de edificação deve,
tente e o proposto, bem como das cotas dos diversos pisos; ainda, ser instruída com os seguintes elementos:
e) Pormenores de construção, à escala adequada, escla-
recendo a solução construtiva adoptada para as paredes a) Apólice de seguro de construção, quando for legal-
exteriores do edifício e sua articulação com a cobertura, mente exigível;
vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com b) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela
o pavimento exterior envolvente; reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho,
f) Discriminação das partes do edifício correspondentes nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro;
às várias fracções e partes comuns, valor relativo de cada c) Termos de responsabilidade assinados pelo director
fracção, expressa em percentagem ou permilagem, do de fiscalização de obra e pelo director de obra;
valor total do prédio, caso se pretenda que o edifício fique d) Declaração de titularidade de alvará emitido pelo
sujeito ao regime da propriedade horizontal. InCI, I. P., com habilitações adequadas à natureza e valor
da obra, ou título de registo emitido por aquela entidade,
4 — A memória descritiva e justificativa referida na com subcategorias adequadas aos trabalhos a executar, a
alínea g) do n.º 1 deve ser instruída com os seguintes ele- verificar através da consulta do portal do InCI, I. P., pela
mentos: entidade licenciadora, no prazo previsto para a rejeição da
comunicação prévia;
a) Descrição e justificação da proposta para a edifi- e) Livro de obra, com menção do termo de abertura;
cação; f) Plano de segurança e saúde.
b) Enquadramento da pretensão nos planos municipais e
especiais de ordenamento do território vigentes e operação 13.º
de loteamento, se existir;
c) Adequação da edificação à utilização pretendida; Licenciamento de obras de demolição
d) Inserção urbana e paisagística da edificação referindo O pedido de licenciamento de obras de demolição deve
em especial a sua articulação com o edificado existente e ser instruído com os seguintes elementos:
o espaço público envolvente;
e) Indicação da natureza e condições do terreno; a) Documentos comprovativos da qualidade de titular
f) Adequação às infra-estruturas e redes existentes; de qualquer direito que confira a faculdade de realização
g) Uso a que se destinam as fracções; da operação;
h) Área de construção, volumetria, área de implantação, b) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vi-
cércea e número de pisos acima e abaixo da cota de soleira, gor emitida pela conservatória do registo predial referente
número de fogos e respectiva tipologia; ao prédio ou prédios abrangidos;
1550 Diário da República, 1.ª série — N.º 50 — 11 de Março de 2008
escala de 1:25 000, quando este não existir, assinalando artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro,
devidamente os limites da área objecto da operação; na redacção dada pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro,
e) Extractos das plantas do plano especial de ordena- deve ser instruída com os seguintes elementos:
mento do território vigente;
f) Projecto de execução dos trabalhos; a) Documentos comprovativos da qualidade de titular
g) Memória descritiva e justificativa esclarecendo de- de qualquer direito que confira a faculdade de realização
vidamente a pretensão; da operação;
h) Estimativa do custo total dos trabalhos; b) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vi-
i) Calendarização da execução dos trabalhos; gor emitida pela conservatória do registo predial referente
j) Cópia da notificação da câmara municipal a comu- ao prédio ou prédios abrangidos;
nicar a aprovação de um pedido de informação prévia, c) Extractos das plantas de ordenamento, de zonamento
quando esta existir e estiver em vigor; e de implantação do plano municipal de ordenamento do
l) Projectos da engenharia de especialidades necessários território vigente e das respectivas plantas de condicionan-
à execução dos trabalhos; tes e planta de síntese da operação de loteamento, quando
m) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores exista, bem como planta à escala de 1:2500, ou superior,
dos projectos e coordenador do projecto quanto ao cumpri- com a indicação precisa do local onde se pretende executar
mento das normas legais e regulamentares aplicáveis; a operação;
n) Ficha com os elementos estatísticos devidamente d) Planta de localização e enquadramento à escala da
preenchida com os dados referentes à operação urbanística planta de ordenamento do plano director municipal ou à
a realizar. escala de 1:25 000, quando este não existir, assinalando
devidamente os limites da área objecto da operação;
2 — Quando se trate de trabalhos em áreas não abran- e) Extractos das plantas do plano especial de ordena-
gidas por plano municipal de ordenamento do território, o mento do território vigente;
pedido deve ser instruído com os elementos referidos no f) Memória descritiva e justificativa esclarecendo de-
n.º 1 e, ainda, com os seguintes: vidamente a pretensão;
a) Extracto da carta da Reserva Agrícola Nacional g) Projecto da operação;
abrangendo os solos que se pretendem utilizar ou, quando h) Estimativa do custo total da operação;
esta não exista, parecer sobre a capacidade de uso, emitido i) Calendarização da execução da operação;
pelos serviços competentes para o efeito; j) Cópia da notificação da câmara municipal a comu-
b) Extracto da carta da Reserva Ecológica Nacional com nicar a aprovação de um pedido de informação prévia,
a delimitação da área objecto da pretensão ou, quando esta quando esta existir e estiver em vigor;
não existir, parecer emitido pelos serviços competentes. l) Projectos da engenharia de especialidades necessários
à execução da operação, quando aplicável;
17.º m) Termo de responsabilidade subscrito pelos autores
Comunicação prévia de trabalhos de remodelação de terrenos dos projectos e coordenador do projecto quanto ao cum-
primento das disposições legais e regulamentares aplicá-
1 — A comunicação prévia referente à realização dos veis.
trabalhos de remodelação de terrenos deve ser instruído
com os elementos constantes das alíneas a), b) e f) a n) 19.º
do n.º 1 do artigo anterior e com o extracto da planta de
síntese do loteamento. Pedidos de informação prévia, licenciamento
ou autorização referentes a várias operações urbanísticas
2 — A comunicação prévia de obras de edificação deve,
ainda, ser instruída com os seguintes elementos: Quando o pedido respeite a mais de um dos tipos de
a) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela operações urbanísticas referidos no artigo 2.º do Decreto-
reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho, -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe
nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de Setem- foi conferida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro,
bro; deve ser instruído com os elementos previstos no pre-
b) Termos de responsabilidade assinados pelo director sente diploma para cada uma das operações constantes
de fiscalização de obra e pelo director de obra; da pretensão.
c) Declaração de titularidade de alvará emitido pelo
InCI, I. P., com habilitações adequadas à natureza e valor 20.º
da obra, ou título de registo emitido por aquela entidade, Termos de responsabilidade
com subcategorias adequadas aos trabalhos a executar, a
verificar através da consulta do portal do InCI, I. P., pela Os termos de responsabilidade dos autores de projectos,
entidade licenciadora, no prazo previsto para a rejeição da do coordenador de projecto, do director técnico da obra ou
comunicação prévia; do director de fiscalização da obra obedecem às especifi-
d) Livro de obra, com menção do termo de abertura; cações definidas nos anexos I, II e III à presente portaria e
e) Plano de segurança e saúde. que dela faz parte integrante.
18.º 21.º
Comunicação prévia de operações urbanísticas Revogação
A comunicação prévia referente à realização das ope- A presente portaria revoga a Portaria n.º 1110/2001, de
rações urbanísticas a que se refere a alínea g) do n.º 2 do 19 de Setembro.
1552 Diário da República, 1.ª série — N.º 50 — 11 de Março de 2008
(h) Indicar se se trata de técnico autor do projecto ou de tivo Regional n.º 24/89/M, que regula a Estrutura Orgâ-
mandatário do dono da obra com a habilitação legalmente nica da Assembleia Legislativa da Madeira, determinou a
exigida para o efeito. atribuição de verbas destinadas a gabinetes de apoio aos
(i) Assinatura reconhecida ou comprovada por funcioná- deputados dos partidos e grupos parlamentares, optando
rio municipal mediante a exibição do bilhete de identidade. então, deliberadamente, por não atribuir quaisquer verbas
aos deputados independentes.
Em 6 de Junho de 2006, através da Resolução
n.º 12/2006/M, a Assembleia Legislativa da Região Au-
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL tónoma da Madeira veio prescrever que o regime previsto
no referido artigo 46.º, n.º 1, alínea a), fosse alargado aos
Acórdão n.º 85/2008 deputados independentes.
Sucede que as categorias ou formas de actos legislati-
Processo n.º 713/06
vos estão constitucionalmente fixados, especificamente
Acordam, em plenário, no Tribunal Constitucional nos n.os 1 a 5 do artigo 112.º da Constituição. Um decreto
legislativo regional não pode ser modificado por mera reso-
I — Relatório lução, visto que a resolução é, sob o ponto de vista formal
1 — Requerente e pedido. — Um grupo de 24 depu- e constitucional, um acto hierarquicamente inferior.
tados à Assembleia da República (do Partido Socialista) Ora, a Resolução n.º 12/2006/M opera uma verdadeira
veio requerer, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1 modificação do Decreto Legislativo Regional n.º 14/2005/
do artigo 281.º da Constituição da República Portuguesa M, pois altera substancialmente o seu conteúdo.
(CRP) e no n.º 1 dos artigos 51.º e 62.º da Lei n.º 28/82, de Deste modo, ainda que se entenda que o citado de-
15 de Novembro, a declaração de inconstitucionalidade, creto gerou uma omissão legal susceptível de configurar
com força obrigatória geral, da norma contida no n.º 1 da a violação de um imperativo constitucional decorrente dos
Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma princípios da igualdade ou da equiparação no que respeita
da Madeira n.º 12/2006/M, que «determina a extensão da aos deputados independentes, a correcção dessa eventual
aplicação do regime previsto no n.º 1 do artigo 46.º do «lacuna» só poderia ser feita através de um acto legislativo
Decreto Legislativo Regional n.º 14/2005/M — Estrutura de valor equivalente ao do decreto legislativo regional que
Orgânica da Assembleia Legislativa da Madeira — aos regula esta matéria.
deputados independentes». E a forma não é irrelevante, uma vez que só os decretos
O teor da norma questionada é o seguinte: legislativos regionais, e não as resoluções, estão sujeitos
à assinatura do Representante da República, que pode,
«1 — É extensivo aos deputados independentes que inclusivamente, requerer a fiscalização preventiva da sua
não integrem nenhum grupo parlamentar o disposto na constitucionalidade.
alínea a) do n.º 1 do artigo 46.º do Decreto Legislativo De resto, quando a Assembleia da República, numa
Regional n.º 14/2005/M, de 5 de Agosto, nos seguintes situação análoga, decidiu alterar a lei que atribui verbas
termos: aos grupos parlamentares para financiamento dos gabi-
Deputado independente — 15 × 14 SMNR (salário netes dos grupos parlamentares, conferindo verbas para o
mínimo nacional em vigor na Madeira)/mês. mesmo fim, também, aos deputados únicos representantes
de um partido e aos deputados independentes, fê-lo por
2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .» acto legislativo de valor hierárquico equivalente e, além
disso, distinguiu o deputado único representante de um
A remissão da resolução para a norma da alínea a) partido dos deputados independentes, atribuindo a estes
do n.º 1 do artigo 46.º do Decreto Legislativo Regional uma verba inferior.
n.º 14/2005/M deve ser entendida como querendo referir-se Os requerentes concluem, assim, pela inconstitucio-
à redacção dada ao artigo 46.º, n.º 1, alínea a), do Decreto nalidade da citada resolução da assembleia legislativa da
Legislativo Regional n.º 24/89/M, de 7 de Setembro, pelo Região Autónoma da Madeira.
artigo 29.º do Decreto Legislativo Regional n.º 14/2005/M,
de 5 de Agosto, redacção que passou a ser a seguinte: 3 — Resposta do órgão autor da norma. — Notificado
para se pronunciar sobre o pedido, o Presidente da Assem-
«Artigo 46.º bleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira veio
Gabinetes dos partidos e dos grupos parlamentares alegar, em síntese, o seguinte:
1 — Os partidos com um único deputado e os grupos A Constituição estipula, no artigo 180.º, n.º 4, que «aos
parlamentares dispõem, para a utilização de gabinetes deputados não integrados nos grupos parlamentares são
constituídos por pessoal da sua livre escolha, nomeação, assegurados os direitos e garantias mínimos, nos termos
exoneração e qualificação, de uma verba anual calculada do Regimento».
nos seguintes termos:
Esta disposição é expressamente aplicável às Assem-
a) Deputado único/partido e grupos parlamenta- bleias Legislativas da Regiões Autónomas, nos termos do
res — 15 × 14 SMNR (salário mínimo nacional em artigo 232.º, n.º 4, da Constituição.
vigor na Madeira)/mês/número de deputados.» A aplicação do princípio constitucional da igualdade
2 — Fundamentos do pedido. — Os requerentes funda- entre deputados da mesma assembleia nunca poderia en-
mentaram o pedido nos seguintes termos: volver a negação em absoluto do direito a verbas destinadas
aos gabinetes dos deputados independentes, face a uma
O Decreto Legislativo Regional n.º 14/2005/M, ao dar situação em que esse mesmo direito é reconhecido a todos
nova redacção ao artigo 46.º, n.º 1, do Decreto Legisla- os restantes deputados.