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PRAÇA DE TOIROS CALAFIA

Um dia fui lá, e fiquei muito assombrado


com tudo aquilo que vi...
A CORRIDA DE TOIROS
PARA MIM, É MATAR POR
DIVERSÃO…
Talvez já tenhas
ouvido dizer que a
festa de touros é
uma arte, mas não
é…
É uma ciência...
A Ciência da
Tortura.
E nada na festa
brava é genuíno,
excepto a dor.
Eles acreditam ser muito
valentes… mas não o são.
Porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na
arena, o touro é mantido numa prisão às escuras, para
que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores o
assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que
produz no público a ilusão de que o touro é feroz, mas a
condição natural do touro é fugir, NÃO é atacar.
Cortam-lhe os cornos para proteger o
toureiro. Põem-lhe às costas sacos de
areia, durante horas. Batem-lhe nos
testículos e nos rins, provocam-lhe
diarreia, deitando sulfatos na água que
bebe, para que chegue fraco e
desorientado à arena. Untam-lhe os
olhos com gordura para lhe dificultar a
visão e deitam-lhe nas patas uma
substância que lhe produz ardor e o
impede de ficar quieto, para fazer
reluzir a actuação do toureiro.
Os cavalos dos picadores
Escolhem-se cavalos que já
não têm valor comercial,
porque o animal morre em 3
ou 4 corridas no máximo.
É muito comum que o animal
sofra múltiplas quebras de
costelas ou várias
perfurações.
Coloca-se-lhe uma capa a
simular que esta o protege,
mas na realidade é para que
o público não veja as feridas
do cavalo que, com
frequência, apresentam
vísceras expostas.
O trabalho do picador,
para mim é degradante…
Se o toureiro percebe que o touro
investe com muita energia, ordena
ao picador que faça o seu trabalho:
Consiste em sangrar o touro para o
debilitar, cravando-lhe no lombo
uma lança que destrói alguns
músculos (trapézio, romboideu,
espinal e semiespinal, serráteis e
transversos laterais) e, além disso,
lesiona vasos sanguíneos e nervos.
Tudo isto para que o toureiro possa
brindar com a sua expressão
artística, que se supõe este
espectáculo dever ter.

Um único golpe forte poderia destroçar imediatamente o touro,


por isso, é feito em três tempos, “para maior deleite dos aficionados”.
E o das
Bandarilhas
ainda é pior…
As bandarilhas asseguram que a hemorragia continue,
por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já
picado com os ganchos metálicos. O gancho move-se
dentro da ferida a cada movimento do touro e com o
roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem
precisamente essa função.
Algumas têm um arpão de 8 cm a que chamam "de
castigo", que lhe cravam se conseguiu desviar-se da
lança do picador. As bandarilhas prolongam o
agravamento e aprofundamento das feridas internas.
Não há limite para o número de bandarilhas: tantas
quantas forem necessárias para destroçar os tecidos e
a pele do touro…
Tal como está Demostrado,
é tudo dum Grande Valor…
A perda de sangue e as feridas na
espinha dorsal impedem que o
touro levante a cabeça de maneira
normal, e é quando o toureiro
pode aproximar-se mais. Com o
touro já próximo do esgotamento,
o toureiro já não se preocupa com
o perigo e pode até dar-se ao luxo
de virar as costas ao touro,
depois de um passe
especialmente artístico, atirando o
peito para fora e pavoneando-se
para receber os aplausos do
público em histeria.
Quando o touro atinge este
estado lastimável, o matador entra
na arena numa celebração de
bravura e de machismo,
enfrentando um touro exausto,
moribundo e confuso.
E falta ainda a
famosa Espada!
O touro é atravessado por uma
ESPADA de 80 cm de comprido,
que pode destroçar-lhe o fígado,
os pulmões, a pleura, etc.,
segundo o lugar por onde
penetre no corpo do animal.
De facto, quando destroça a
grande artéria, o touro agoniza
com enormes vómitos de
sangue.
Na hora de matar, se o touro
tiver um pouco de sorte, morre
duma estocada, mas não como
se pensa duma estocada no
coração, porque a espada
penetra pulmões e diafragma,
por vezes uma artéria maior, daí
a hemorragia ser mais visível.
Por vezes morrem afogados no
seu próprio sangue…
E a Tortura continua...
O touro, numa tentativa
desesperada por sobreviver,
resiste a cair, e tenta
caminhar penosamente até à
porta por onde o fizeram
entrar, procurando uma
saída a tanto maltrato e dor.
Mas então apunhalam-no na
nuca com o DESCABELLO,
uma outra espada que
termina numa lâmina de 10
cm. Apesar destes terríveis
tormentos, o animal não
consegue morrer de
imediato pela sua grande
força, mas finalmente cai ao
solo, porque a espada foi
destruindo os seus órgãos
internos…
Mestres? Artistas? Valentes?

Ou antes, Ignorantes,
Assassinos e Cobardes…
E prosegue…
Rematam com a PUNTILLA de
10 cm, com a qual lhe tentam
seccionar a espinal-medula, ao
nível das vértebras atlas e axis.

O touro fica assim


paralisado, sem poder sequer
realizar movimentos com os
músculos respiratórios, pelo
que morre por asfixia, muitas
vezes afogado no seu próprio
sangue, que lhe sai em
grandes golfadas pela boca e
pelo nariz.
O Arrasto…
Após lhe terem
destroçado as
vértebras, o touro perde
o controlo sobre o seu
corpo desde o pescoço
para baixo. No entanto,
a cabeça mantém-se
intacta, pelo que está
consciente de todo o
horror que lhe está a
acontecer e de como
está a ser arrastado
para fora da arena.
NÃO SEJAS INDIFERENTE
À SUA DOR…
Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face?

Não participes nestes eventos. As corridas de touros são


uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.
• Antonio Gala, ex-toureiro, nascido em
1937, escreveu na crónica dominical do
“El País”, a 30 de Julho de 1995, um
artigo no qual confessava a sua
"conversão" a anti-taurino:
“E de repente [o touro] olhou para mim.
Com a inocência de todos os animais
reflectida nos olhos, mas também
implorando. Era a revolta contra a
injustiça inexplicável, a súplica face à
crueldade desnecessária...”
Reflecte, tal
como eu…
“A comiseração com os animais está tão
intimamente unida com a bondade de carácter,
que se pode afirmar que quem é cruel com os
animais não pode ser boa pessoa.”
Schopenhauer

Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros!


Tu és um deles? Reflecte! Rejeita-a!!!
Esta é uma tradição degradante
que NÃO deve continuar…
Como podes Ajudar?
• Não assistas a corridas de touros;
• Não apoies políticos, artistas e
comunicadores associados a esta
crueldade;
• Não consumas produtos de empresas
que as patrocinem;
• E o mais importante: Ensina os teus
filhos a respeitarem os seres vivos…
Se tudo isto te tocou ao
menos um pouco o
Coração, une-te a mim!!!
E, difundindo estas imagens, farás com
que quem desfruta destas festas
selvagens tome consciência do que faz…

Recorda que por cada e-mail que envies


podes fazer mudar a maneira de pensar
de muita gente…
Ou, pelo menos, pensa bem nisto!!!

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