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Benjamin Britten

Inglaterra

1913 - 1976
“É cruel o facto de a música ser tão bela.
Tem a beleza da solidão e da dor…
A beleza da desilusão e do amor insatisfeito.”

Benjamin Britten
Britten foi o único compositor
britânico, após Elgar,

a obter reconhecimento mundial.


Criou sozinho uma escola britânica de
ópera,

o Festival de Aldenburgh e deixou um


vasto legado de música vocal e
instrumental que inovou as formas e a
harmonia da música ocidental.
As numerosas composições da infância
de Britten revelam um dos maiores
prodígios de todos os tempos, com uma
espantosa variedade de estilos, que iam
do expressionismo vienense até ao
lirismo vocal.
O seu gosto pela paródia e um senso
trágico-fúnebre lembram Mahler e uma
dívida para com as texturas limpas e
claras de Stravinsky neoclássico. A
influência de sons do Japão e do Bali
também estão presentes nas suas obras.
No fim dos anos 50 já era uma
instituição nacional e hoje em dia a
sua popularidade e influência
musical parecem cada vez mais
asseguradas.
Benjamin Britten nasceu a 22 de
Novembro de 1913 em Lowestoft, no
Suffolk.
Com um contacto com a Música desde tenra

idade, aos 14 anos já tinha composto dez

Sonatas para Piano, seis Quartetos de Cordas,

uma oratória e um poema orquestral intitulado

O Caos e o Cosmos.
Marcos Cronológicos
1923 Conhece o audaz compositor Frank Bridge, que se
tona seu mentor
1930 Entra para para o Royal College of Music em Londres

1935 Conhece W.H. Auden

1939 Deixa Inglaterra e vai para os EUA com o tenor Sir


Peter Pears
1942 Lê Peter Grimes/The Borough de George Crabble,
poeta do Suffolk e decide regressar a casa
1945 Estreia Peter Grimes a 7 de Junho

1948 Funda o Festival de Alderburgh, que cedo se tornará


o centro da sua vida musical
1951 Estreia de Billy Bud no Convent Garden

1962 Estreia de War Requiem, Op. 66

1964 Estreia de “church parable” Curlew River, Op. 71, a


primeira das suas sóbrias obras tardias
1973 Estreia da sua última ópera, Morte em Veneza, Op.
Serenata para Tenor, Trompa e
Cordas, Op.31

Este é provavelmente o mais notável dos


cinco ciclos de canções para voz e
instrumentos. São seis canções num
clima meditativo e nocturno, enquadradas
por um prólogo e um epílogo para Trompa
solo.
Peter Grimes, Op. 33

A primeira ópera de Britten tem um


anti-herói:

Peter Grimes, um marginal de Borough,


uma

aldeia de pescadores semelhante


àquela em que

o compositor se instalara recentemente.


Guia de Orquestra Para Jovens,
Op. 34

É uma das peças mais irresistíveis do


compositor, apresenta ao ouvinte as
diferentes secções da orquestra.
Termina com uma brilhante fuga, da
qual emerge majestosamente o tema
principal.
Sinfonia para Violoncelo e
Orquestra, Op. 68
Esta obra é a primeira de uma série
de composições
escritas para o Violoncelista russo
Mstislav Rostropovich.
Assinala o regresso de Britten às
composições sinfónicas,
depois de um período marcado por
composições de óperas
Criada em 1986 para
The Scallop

Em Novembro de 2003 foi


inaugurada uma escultura de
homenagem a Britten numa
praia a Norte de Aldenburgh.
Uma estrutura em aço com 4
metros de altura concebida pelo
A influência de Britten é mais marcante
na Grã-Bretanha, onde os seus arranjos
de música antiga e canções folclóricas
tiveram tanta importância como as
suas composições. É referenciado
pelos que partilham do seu interesse
pelos recursos simples da tonalidade e
mesmo os compositores mais jovens
Trabalho realizado por:

Ana Domingas

Violoncelo

3º Ano

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