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(1917-1918)

Diogo Rafael Almeida Gonçalves/Nº4 6ºG

Dados Pessoais:

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais nasce em Caminha no dia 1 Maio de


1872. È filho de Sidónio Alberto Marrocos Pais e de Rita Júlio Cardoso da
Silva. A 2 de Fevereiro de 1895, em Amarante, casa com Maria dos Prazeres
Martins Bessa, de quem tem 5 filhos. A 14 de Dezembro de 1918 é
assassinado em Lisboa e os seus restos mortais trasladados para o Panteão
Nacional.

Percurso Profissional:

Conclui o doutoramento em Matemática a 24 de Julho de 1898 e no ano


seguinte é nomeado lente substituto na Faculdade de Matemática em Coimbra,
contando apenas com 26 anos. Paralelamente à ascensão da carreira militar,
assume funções de professor na Escola Industrial Brotero, também em
Coimbra. Após o 2 de Outubro de 1910 é nomeado vice reitor, tomando posse
a 23 de Outubro.

Percurso Politico:

Entre 1910 e 1911 assume a presidência da Câmara Municipal de Coimbra,


fazendo também parte do conselho de Administração da Companhia de
Caminhos de Ferro Portugueses. Com o 1º Governo Constitucional, é-lhe
entregue a pasta do Fomento, transitando depois para a pasta das Finanças.
Em Setembro de 1912 assume o cargo de chefe de missão de 1ª classe,
Enviado extraordinário e Ministro plenipotenciário em Berlim. Com o inicio da 1ª
Guerra Mundial, regressa a Portugal e vai para a Secretaria do Ministério dos
Negócios Estrangeiros, na qual permanece até à revolução por si liderada em
Dezembro de 1917.

Mandato Presidencial:

Sidónio Pais, líder do golpe militar que inaugura a “República Nova”, suspende
a constituição de 1911 e é eleito por sufrágio directo para a Presidência da
República. A 14 de Dezembro de 1918, desloca-se à Estação do Rossio para
apanhar o comboio com destino ao Porto e é vítima de um segundo atentado,
não resistindo e acabando por falecer no Hospital de S.José em Lisboa. O seu
funeral realiza-se no dia 21 de Dezembro de 1918 no meio de fortes
manifestações de pesar para com o falecido “Presidente Rei”, assim designado
por Fernando Pessoa.

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