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Capítulo 12
1) Definição
O
São compostos que apresentam as funções amino (-NH2) e ácido ( C OH ) Podendo ou não
apresentar outras funções.
Exemplo
O O O
CH2 CH3 *
CH *
C OH C OH CH2 CH C OH
NH2 NH2 SH NH2
ÁC. α-amino-etanóico ÁC. α-amino-propanóico ÁC. α-amino-
(Glicina) (Alanina) β-tiol-propanóico
(cisteína)
Nos aminoácidos sempre existe um grupo amino (-NH2) ligado ao carbono α (vizinho a
carboxila).
O carbono α é assimétrico, razão pela qual todos os aminoácidos possuem isomeria ótica. Os
aminoácidos possuem nomes particulares e a sua grande importância se deve ao fato de ser
constituínte das proteínas.
2) Classificação
Os aminoácidos de caráter neutro possuem um grupo –NH2 e um grupo COOH. Lembre-se de que o
grupo –NH2 é capaz de receber próton o que lhe confere caráter básico. Exemplo:
H +
H
+
+ H R N H
R N H
.. ..
H
2
Então um radical ácido mais um radical básico, resulta em uma molécula, com caráter neutro.
Exemplos:
O O O
* CH 3 *
CH3 CH * CH2 CH C OH CH CH C OH
C OH
OH NH2 CH3 NH2
NH 2
Alanina Serina Valina
( O -OH no Carbono 3
não nem ácida nem básica)
I - Os aminoácidos que possuem duas carboxilas e apenas um grupo amino são aqueles de caráter
ácido. Exemplos:
O O O
O *
C CH2 *
CH C CH2 CH CH C OH
C OH 2
HO HO NH2
NH2
ácido glutâmico
ácido aspártico
II) Os aminoácidos de caráter básico possuem um grupo –COOH e mais de um grupo NH2
Exemplos:
O
*
CH2 CH2 CH2 CH2 CH C OH
NH2 NH2
Lisina
H
COOH
R C COOH
H2N H Ou
H2N
R
Continua
4
Estrutura completa
Cisteina C ou Cis ou 1,7 10,8 5,0
CH2 SH Cys
5
R contém
grupamento ácido
carboxila
Ácido D ou Asp 2,1 9,8 3,0
CH2COOH aspártico
R contém
grupamento
básico
Lisinae K ou Lis ou Lys 2,2 9,0 9,8
CH2CH2CH2CH2NH2
CH2
N
H
e
aminoácido essencial
A molécula de um aminoácido possui radical ácido e básico que pode ionizar-se conforme a
natureza do solvente onde se encontra o aminoácido. Em geral os aminoácidos são sólidos, solúveis
em água e muito pouco solúveis no álcool etílico e solventes orgânicos.
Na água, o próton da carboxila pode unir-se ao grupo amino; disso resulta "um sal interno"
também denominado de "Zwitterion". Como no exemplo seguinte.
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O
O -
R CH C O
R CH C OH +
NH2
NH2
.. H
(Sal interno ou zwitteríon
O O
+ R CH
R CH C OH + H C OH
+
NH2 NH2
..
H
Em solução básica o aminoácido se comporta como um ácido;
O O
- -
R CH C OH + HO R CH C O + H2O
NH2 NH2
Ao passo que:
O
O *CH
CH2 *CH C OH Lisina pHi= 9,74 HOOC CH2 C OH Ác. aspártico pHi = 2,77
NH2
NH2 NH2
5) Proteínas
Existe um sem número de compostos químicos que são absolutamente essenciais a existência até
mesmo dos organismos mais simples. Nenhum deles, entretanto, apresenta funções tão variadas e
interfere com tantos processos vitais como as proteínas, constituintes importantíssimos de todos os
organismos. Realmente, a maior parte da informação genética transmitida de um organismo ao seus
descendentes se expressa através da síntese das proteínas apropriadas.
As proteínas conhecidas como enzimas catalisam e regulam praticamente todas as reações
biológicas. As proteínas estruturais são os principais constituintes dos tecidos conjuntivos, cartilagens
e ligamentos bem como da pele, escamas, penas, cabelos, unhas e cascos. As proteínas contrácteis, os
principais constituintes dos músculos, são responsáveis pelos movimentos do corpo. Dentre as
proteínas que agem como agentes de proteção estão os anticorpos, que se combina e neutralizam os
efeitos dos corpos estranhos, e as proteínas envolvidas na coagulação do sangue. Algumas proteínas
como, por exemplo, a insulina, são hormônios e intervêm na regulação dos processos fisiológicos.
Outras têm a função de armazenagem: a proteína da clara de ovo armazena aminoácidos para uso
futuro, e a proteína conhecida como ferritina armazena ferro. Dentre as proteínas envolvidas em
transporte está a hemoglobina, que transporta oxigênio dos pulmões para outros tecidos ao longo de
todo o corpo. Algumas outras proteínas são toxinas: a maioria dos venenos de cobras e a toxina
bacteriana que causa o botulismo são exemplos. Outros grupos de proteínas também incluem o
material de fiação secretado pelas aranhas e bicho-da-seda para formarem sus teias ou casulos.
Estima-se que o homem contenha mais de um milhão de diferentes tipos de moléculas de
proteína. Este número gigantesco é necessário a fim de satisfazer às inúmeras funções que a proteínas
exercem em nossos corpos. As proteínas são moléculas grandes; seus pesos moleculares variam desde
alguns milhares até diversos milhões. Do mesmo modo que carboidratos e os ácidos nucléicos, as
outras moléculas biológicas de alto peso molecular, proteínas são polímeros. As proteínas são
construídas a partir de compostos de baixo molecular que contêm pelo menos um grupo amino e uma
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Assim as proteínas (do grego próton = primeiro) são macromoléculas que resultam principalmente
da condensação de aminoácidos, encontrado nos animais e vegetais, se constituíndo nos mais
complexos compostos conhecidos.
Elas constituem-se junto com os lipídios e glicídios nos alimentos os constituintes essenciais para
os seres humanos.
Estas macromoléculas possuem pesos moleculares que variam desde alguns milhares até vários
milhões. Vejamos alguns exemplos:
5.1- Classificação
As proteínas são divididas em dois grupos de acordo com o peso molecular das mesmas. Temos
as Proteínas simples e os Peptídeos. As proteínas simples são proteínas no seu estado natural; ou seja,
de animais e vegetais. Os peptídeos são produtos de hidrólise já avançadas das proteínas, apresentam
menor peso molecular e podem ser classificados em:
B) Proteínas complexas São proteínas que por hidrólise produzem aminoácidos e outras
Ou heteroproteínas substâncias
Estas substâncias que não são aminoácidos são denominadas de grupos prostético e podem ser
ácido fosfórico, glicídeos e lipídeos, etc.
Exemplo de dipeptídeo:
O O
H2 N CH 2 C NH CH C OH
Glicilalanina CH3
Gly-Ala
Foi convencionado que se deve representar e dar nome aos peptídeos colocando-se o grupo α-
amino à esquerda e grupo carboxila livre à direita. Portanto o dipeptídeo Glicilalanina representa o
dipeptídeo onde a glicina o aminoácido N-terminal e alanina o aminoácido C-terminal.
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Proteínas
I) Fosfoproteínas- São aquelas onde o grupo prostético é o ácido fosfórico. Exemplo: caseína
Do leite
II) Cromoproteína O grupo prostético é a porfirina - o mais importante e que eles contém
Um metal como o ferro, magnésio , etc. Exemplo clorofila e
hemoglobina. São coloridos daí o prefixo cromo = cor
III) Nucleoproteína Estas proteínas dão por hidrólise ácidos nucleicos como grupos
prostético. Exemplo no vírus
Ligação Peptídica
H O H O
H O
R C C O H R C C
R C C O H +
H NH NH2 N H O
NH2 R C C
OH
H
A ligação que vimos anteriormente é denominada de ligação peptídica e é indicada por
C NH
O
Os aminoácidos podem condensar-se resultando em moléculas dipeptídicas, tripeptídica,
tetrapeptídicas, etc.
Dessa forma são sintetizadas cadeias condensadas de peptídeos que podem ser representados
como:
.
..
O O
C C
NH NH
O
C
NH
..
.
5.3- Reações de Caracterização das proteínas
a) Reações Xantoproteicas
Quando se trabalha com ácido nítrico e o vapor do reagente entra em contato com a mão, a pele
fica amarelada. Esta reação que colore o local de contato, se deve a reação da proteína da pele
com o vapor de ácido nítrico.
b) Reação da Ninhidrina
Aquecendo-se uma proteína e depois adicionando-se a nihidrina forma-se uma coloração azul
por causa da reação desse reagente com os aminoácidos presentes na proteína.
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O O O
OH O +
R CH COOH
2 + N + R C + CO2 + H3O
OH N H
-H2O
H H -
O O O
Ninhidrina Um composto de cor Azul
Uma proteína ou um peptídeo pode diferir de outros, não apenas por sua composição em
aminoácidos, mas também pela seqüência em que estes aminoácidos estão dispostos. Para todos os
peptídeos, exceto para os mais simples, o número de seqüências são enormes. Assim como com 26
letras podemos escrever milhões de palavras diferentes com 20 ou mais aminoácidos podemos
encontrar milhões de diferentes proteínas. Para se ter idéia desses valores, considerando-se 20
aminoácidos, em um tripeptídeo estruturalmente diferente é de 20 X 20 X 20 = 203 = 8.000. Já para
um decapeptídeo (10 aminoácidos) existem 2010 = 10.240.000.000 de possibilidades. Já um peptído
com 20 aminoácido no qual uma molécula de 2020 seria impossível de se obter, pois não existiriam na
terra, átomos suficientes para construí-la.
Da mesma forma que nós podemos escrever palavras erradas em português, também na
construção de uma proteína, podemos construir estruturas que não funcionam pelo fato de colocar
seqüências erradas de aminoácidos. Por isso a seqüência correta de como estão ordenados os
aminoácidos são de fundamental importância. Mas às vezes pequenas imperfeições1 na seqüência não
impede que a proteína funcione, da mesma forma como pequenos erros de pronúncia, não nos impede
que entendamos o que se fala. Mas às vezes, mesmo com a seqüência correta, a proteína pode não
funcionar e outras vezes uma mudança aparentemente insignificante pode ter um efeito desastroso.
Algumas pessoas têm hemoglobina com uma pequena incorreção num aminoácido entre 300
unidades. Pois esta incorreção quase insignificante é responsável pela doença denominada "anemia
falciforme" (Os glóbulos vermelhos no sangue tem configuração de uma "foice" e não de uma forma
de arredondada como é o normal), uma condição herdada e que vai se tornar fatal para essa pessoa.
Os seres humanos utilizam principalmente os aminoácidos na forma L. Os aminoácidos
essenciais que o homem necessita ele encontra nos alimentos ( trigo, milho, arroz, etc.). Os D-
aminoácidos não são incorporados nas proteínas. Eles são excretados sem alterações isomerizado aos
isômeros L correspondentes ou metabolizados através de outros caminhos.
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Um fato interessante a respeito dos organismos vivos é que sistemas que diferem em algumas unidades , em
muitos casos , possuem moléculas de proteínas quase idênticas. A insulina é um exemplo desse surpreendente
fenômeno. Não somente pela variedade de diferentes moléculas de insulinas entre os mamíferos terem estruturas
primárias similares, mas por possuírem as mesmas propriedades bioquímicas. Isto é uma coincidência feliz para
algumas pessoas que possuem diabete, mas que desenvolveram alergia a um tipo particular de insulina. Eles
podem freqüentemente ser tratados com insulinas derivada de outra espécie que não produza reação alérgica.
Assim alterações em algumas unidades de aminoácidos não causam mudança na proteína e nem alteram os seus
efeitos fisiológicos. Estas considerações estão relacionados com o conceito do sítio ativo da proteína em relação a
enzima. Atualmente uma nova abordagem na produção de insulina humana utilizando um processo de
recombinação do DNA e permite a produção de insulinas com muito poucos problemas de alergia.
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Fig. 1- A separação cromatográfica de uma mistura de aminoácidos usando-se coluna de um sal de poliestireno
sulfonado. A intensidade da cor formada pela reação da ninidrina e o eluente emergente da coluna é representada
graficamente versus o volume do eluente. Os aminoácidos com cadeia laterais básica levam um tempo muito grande
para emergir e foram analisados usando-se uma coluna menor.
A mistura de aminoácidos é adicionada no alto da coluna e uma solução aquosa de acidez fixa
(pH) é passada coluna abaixo. Os aminoácidos movem-se coluna abaixo a velocidades que dependem
de suas estruturas e basicidades e, portanto, emergem em tempos diferentes. Os aminoácídos que são
mais positivamente carregados na solução tendem a mover-se mais lentamente por causa de
interações mais fortes com os grupos sulfonatos que são negativos. Adiciona-se ninidrina à solução
emergente da coluna. A intensidade da cor desenvolvida na porção da solução contendo cada
aminoácido indica quanto deste aminoácido particular está presente. O processo total da separação é
efetuado automaticamente em um analisador de aminoácidos, um instrumento que fornece uma
representação gráfica como a da fig. 1.
O O O O NO2
R R1 R2
NO2
O O O O
R R1 R2
Produto 1
R R1 R2 R
Produto 1 ligação
peptídica
O O O
H2N Carboxipeptidase H2N
NHCHC NHCHCOH NHCHCOH
R R1 R
+ O
H2N NHCHCOH
R1
+
H3O
Peptídeo Z Ala + Asp + Gly + Phe + Ser + Val
Produto da hidrólise completa.
Os aminoácidos foram escritos em ordem alfabética e separados por vírgulas uma vez que a
seqüência em que aparecem não é conhecida.
O peptídeo Z é então sujeito à hidrólise parcial.
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H3O+
Peptídeo Z Ala, Gly, Ser + Asp, Gly, Phe + Ala, Val + aminoácido
Peptídeo A Peptídeo B Peptídeo C
Produtos da hidrólise parcial
A hidrólise é efetuada de modo incompleto de forma a reter algumas das ligações peptídicas.
A hidrólise parcial do peptideo Z levou à formação de uma mistura que, além de aminoácidos
individuais, contém dois tripeptídeos (A e B) e um dipeptídeo (C).
A composição e seqüência de cada peptídeo são determinadas. A hidrólise completa, Seguida
da separação e determinação quantitativa dos aminoácidos, mostra que o peptídeo A, por exemplo,
contém uma alanina, uma glicina e uma serina. Através da identificação dos aminoácidos N-terminal
e C-termínal, sua seqüência é definida como sendo Ala-Ser- Gly. (O peptídeo A foi usado como um
exemplo na seção anterior.) As seqüências dos outros peptideos são determinadas de modo
semelhante.
Val-Ala
Ala-Ser-Gly
Gly-Phe-Asp
Val-Ala-Ser-Gly-Phe-Asp
A- Estrutura Primária
Como se dispõem no espaço uma molécula tão grande como a de uma proteína?
Após minuciosos estudos chegou-se a conclusão de que moléculas de aminoácidos formam estruturas
classificadas de primária, secundária, terciária e quatenária. Ex.
B) Estrutura Secundária
Imagine uma estrutura primária com as moléculas lineares.Vamos supor um colar: as "contas"
do colar representam as moléculas dos aminoácidos. Vamos enrolar o colar no dedo formando uma
espiral. Essa é a estrutura secundária de uma proteína.
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C) Estrutura terciária
Vamos supor que esta corda representa uma proteína com estrutura secundária. Agora tomemos um
pedaço dessa corda e coloquemos no chão deixando-a se contorcer como quando a gente solta um fio
de macarrão no prato. Esta estrutura é a terciária. Com este tipo de estrutura temos a hemoglobina.
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Então este amontoado de corda representa uma estrutura terciária, se nós esticarmos a corda temos a
secundária, e se destorcermos os fios da corda temos uma primária.
D) Estrutura quaternária
Resulta da reunião de várias espirais, assumindo formas espaciais bem definidas: como por
exemplo, uma proteína globular
É interessante notar que certas proteínas , como por exemplo a hemoglobina do sangue só são
ativas quando tem estrutura terciária e quaternária bem definidas. Um aquecimento, uma mudança
no pH etc. podem alterara essa estruturas; desse modo, a proteína perde a sua ação fisiológica
e dizemos que foi desnaturada.
Assim por exemplo ao aquecermos o ovo, estamos desnaturando a sua proteína, pois
quebramos as suas pontes de hidrogênio.
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7- Enzimas
Enzimas (do grego zime = levedura) são proteínas complexas que agem como catalisadores
nos processos biológicos.
Sem ação enzimática não existiria vida, pois todas as reações que ocorrem nos seres vivos são
catalisadas por enzimas. Por exemplo, para queimar uma substância orgânica nós precisamos de
temperatura elevada, mas no nosso organismo (36,5 C) os compostos orgânicos "queimam"
suavemente", produzindo calor, para manter a temperatura do nosso organismo, energia mecânica,
traduzido pelos nossos movimentos. Tudo isso só é possível graças a ação de inúmeras enzimas
presentes no nosso organismo. Freqüentemente uma molécula de enzima consegue provocar as
reação em dezenas de milhares de moléculas reagentes.
Normalmente a enzima é uma proteína complexa ou conjugada:
Isto indica que a proteína só se torna uma "enzima ativa" quando auxiliada pelas coenzimas,
que são moléculas menores, vitaminas ,etc.
A hipótese mais aceita (simplificada), para explicar o mecanismo da ação enzimática, é que os
reagentes( denominados de substrato = S) se unem temporariamente a enzima (E), formando um
complexo (ES), que logo após se decompõem formando o produto (P) desejado regenerando a
enzima. Conforme o esquema abaixo.
E +S ES
As catálises enzimáticas são altamente específicas, pois como toda a proteína , a enzima tem
uma configuração espacial muito bem determinada. Vejamos o exemplo abaixo.
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8- Ácidos Nucleicos
a) D-Ribose
5CH OH OH
2
O
4 1
3 2
OH OH
b) Desoxi- D-Ribose
CH2OH OH
O
3
OH H
Observe que nesta estrutura foi removida a hidroxila no carbono 2
5CH2OH OH
O
4 1
3 2 O
OH O P OH
-
O
d) Bases
Temos duas espécies de bases: as pirimídicas e as purínicas
As bases pirimídicas –são derivadas da pirimidina e são apenas três: citosina, tiamina e uracilo.
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NH2 OH OH
N CH3
N N N
N N OH N OH N OH
Pirimidina Citosina Timina Uracilo
C T U
3
N 4 9
2 NH
1N 5
8
N
6 7
Purina
Adenina- é o 6-amino purina = A
Guanina- é 2-amino-6-hidroxi purina = G
São apenas essas oito substâncias que formam os ácidos nucleicos responsáveis pelo código genético.
Embora se ache que sejam poucas as bases presentes (cinco) a associação entre elas pode formar um
número quase infinito de combinações , por isso há tão grande diversificação genética.
No entanto existe uma seqüência com determinadas restrições na formação desses ácidos nucleicos.
Estrutura do DNA
Agora imaginemos duas fileiras colocadas paralelamente. Vamos ligar estas moléculas S dessa fila de
modo semelhante aquela escada de corda usada pelos marinheiros. Para ligar as moléculas de S
vamos utilizar sempre duas moléculas de base sendo uma pirimídica (A ou G) e a outra purínica (C
ou T). Estas bases ligam-se entre si por pontes de hidrogênio.
Agora baste torcer a escada e teremos o modelo do DNA (dupla hélice) apresentado por Watson-
Crick
Estrutura do RNA
Bibliografia
1) Chemistry and Life an Introduction to General, Organic and Biological Chemistry -4a ed. -
John W. Hill ; Dorothy M. Feigel ; Stuart J. Baum
2) Química Orgânica 1a ed. ; Luciano do Amaral
3) Química Orgânica , volume 4 - Ricardo Feltre; Setsuo-Yoshinaga