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História Geografia de Portugal

O escritor
Ramalho
Ortigão Trabalho realizado por:
Joana nº 7
Beatriz nº 1
Débora nº3
Sandra nº 23
Sandrina nº 24
Biografia
José Duarte Ramalho Ortigão nasceu a 24 de Outubro de 1836, no Porto.
Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna. Em Coimbra,
frequentou brevemente o curso de Direito, começando a trabalhar como
professor de francês no colégio da Lapa, no Porto, em que seu pai era director, e
onde ensinou, Eça de Queirós, Ricardo Jorge, entre outros.
Em 24 de Outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo
Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana.
Morreu em 27 de Setembro de 1915, em Lisboa.
Obras




Publicadas
1870 - O Mistério da Estrada de Sintra (com Eça de Queirós).
1870-71 - Correio de Hoje. Em Paris.
Biografia de Emília Adelaide Pimentel.
1871-72 - As Farpas (com Eça de Queirós)
• 1871-1882 - As Farpas.
• 1875 - Banhos de Caldas e Águas Minerais.
• 1876 - As Praias de Portugal
• Teófilo Braga: Esboço Biográfico.
• Notas de Viagem.
• Pela Terra Alheia: Notas de Viagem.
• A Lei da Instrução Secundária na Câmara dos Deputados de Portugal.
• 1883 - A Holanda.
• 1887 - John Bull - Depoimento de uma testemunha acerca de alguns aspectos da vida e da civilização inglesa.
• 1896 - O Culto da Arte em Portugal.
• 1908 - D. Carlos o Martirizado.
• 1911-14 - Últimas Farpas.
• 1914 - Carta de um Velho a um Novo.
Imagens de Ramalho
Ortigão
“Mistério da Estrada de
Sintra”
"Perguntou-me se queria jantar. Conquanto lhe respondesse negativamente, ele
abriu uma mesa, trouxe um cabaz em que havia algumas comidas frias. Bebi apenas
um copo de água. Ele comeu. Lentamente, gradualmente, começámos a conversar
quase em amizade. Eu sou naturalmente expansivo, o silêncio pesava-me. Ele era
instruído, tinha viajado e tinha lido. De repente, pouco depois da uma da noite,
sentimos na escada um andar leve e cauteloso, e logo alguém tocar na porta do
quarto onde estávamos, o mascarado tinha ao entrar tirado a chave e havia-a
guardado no bolso. Erguemo-nos sobressaltados, o cadáver achava-se coberto, o
mascarado apagou as luzes. Eu estava aterrado, o silêncio era profundo; ouvia-se
apenas(...)"

Ramalho Ortigão, Mistério da estrada de Sintra

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