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Lepra

Miguel, 6ºB, nº13

A lepra (hanseníase, morfeia (éi), mal de Hansen, mal de Lázaro), é uma doença
infecciosa [1] causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele
e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do
microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É chamada de "a doença mais
antiga do mundo", afectando a humanidade há pelo menos 4000 anos[2] e sendo os
primeiros registos escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C..

Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se


entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta
um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS,
1989).[4] Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a
desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a
ele associada.[carece de fontes?]
História

O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade MédiaDesde que a escrita
existe, tem-se registro de como a lepra representou uma ameaça, e os leprosos foram
isolados da sociedade. No Egito antigo, há referências à lepra com mais de 3000 anos
em hieróglifos (de 1350 a.C.). A Bíblia contém passagens fazendo referência à lepra,
sem que se possa saber se se trata da doença: este termo foi utilizado para designar
diversas doenças dermatológicas de origem e gravidade variáveis. A antiga lei israelita
obrigava os religiosos a saberem reconhecer a doença.

A lepra foi durante muito tempo incurável e muito mutiladora, forçando o isolamento
dos pacientes em gafarias, leprosários em português do Brasil, principalmente na
Europa na Idade Média, onde eram obrigados a carregar sinos para anunciar a sua
presença. A lepra deu nessa altura origem a medidas de segregação, algumas vezes
hereditárias, como no caso dos Cagots no sudoeste da França.

No Brasil existiram leis para que os portadores de lepra fossem "capturados" e


obrigados a viver em leprosários a exemplo do Hospital do Pirapitingui (Hospital Dr.
Francisco Ribeiro Arantes)e do Hospital Curupaiti em jacarepaguá no Rio de Janeiro.
A lei "compulsória" foi revogada em 1962, porém o retorno dos pacientes ao seu
convívio social era extremamente dificultoso em razão da pobreza e isolamento social
e familiar a que eles estavam submetidos.

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