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Lepra

Paulo Maia, 5ºB, nº16

A lepra (hanseníase, morfeia (éi), mal de Hansen, mal de Lázaro), é uma


doença infecciosa [1] causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os
nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao
descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É
chamada de "a doença mais antiga do mundo", afectando a humanidade há
pelo menos 4000 anos[2] e sendo os primeiros registros escritos conhecidos
encontrados no Egito, datando de 1350 a.C..

Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil


inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa
que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil
habitantes (MS, 1989).[4] Os doentes são chamados leprosos, apesar de que
este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada
a conotação pejorativa a ele associada.[carece de fontes?]
História

O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade MédiaDesde que a


escrita existe, tem-se registro de como a lepra representou uma ameaça, e os
leprosos foram isolados da sociedade. No Egito antigo, há referências à lepra
com mais de 3000 anos em hieróglifos (de 1350 a.C.). A Bíblia contém
passagens fazendo referência à lepra, sem que se possa saber se se trata da
doença: este termo foi utilizado para designar diversas doenças dermatológicas
de origem e gravidade variáveis. A antiga lei israelita obrigava os religiosos a
saberem reconhecer a doença.

A lepra foi durante muito tempo incurável e muito mutiladora, forçando o


isolamento dos pacientes em gafarias, leprosários em português do Brasil,
principalmente na Europa na Idade Média, onde eram obrigados a carregar
sinos para anunciar a sua presença. A lepra deu nessa altura origem a
medidas de segregação, algumas vezes hereditárias, como no caso dos
Cagots no sudoeste da França.

No Brasil existiram leis para que os portadores de lepra fossem "capturados" e


obrigados a viver em leprosários a exemplo do Hospital do Pirapitingui
(Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes)e do Hospital Curupaiti em jacarepaguá
no Rio de Janeiro. A lei "compulsória" foi revogada em 1962, porém o retorno
dos pacientes ao seu convívio social era extremamente dificultoso em razão da
pobreza e isolamento social e familiar a que eles estavam submetidos.

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