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Editorial Artigo de Revisão
Por: Carolina Carriço Segurança Informática:
Uma perspectiva
4
Comunidade comparativa entre
Inquérito TDTOnline 2010 HIPAA e Legislação
Europeia
10
Iniciativas
30
Foto Vencedora Concurso Legislação
Fotografia TDTOnline Set/Out/Nov 2010
12
Artigo de Opinião
Todos diferentes, mas
todos iguais
Ficha Técnica:
Responsável editorial:Bruno Glória
Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, Carolina
Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça Carriço, Ricardo Celestino, Liliana Rodrigues, Aida Silva,
António Pinto
tdtonline.org
Editorial
É momento de reflectir na nossa história e delinear o nosso Mas eis que o final de 2010 nos coloca pelo menos duas
futuro, baseados no que o presente nos concede. situações que me parecem importantes referir:
Como o nosso percurso se alterou em tão “pouco” tempo, -por um lado este ímpeto de evolução e mudança choca
na escala com que se mede a evolução das profissões…!! hoje com uma dura realidade social. Os nossos projectos
Aproximadamente 15 anos bastaram para que ganhásse- poderão vir a abrandar o ritmo com que os queremos im-
mos um espaço no ensino superior, conseguíssemos o direi- plementar por força desta pressão que por todo o lado se
to à licenciatura e aos demais graus, abríssemos horizontes ouve: -“A Crise”! E ela, que embora ainda não se tenha
para olhar a Europa e o Mundo tentando perceber como mostrado de frente, está por detrás (pelo menos aparente-
“Nós” estamos organizados além fronteiras… mente) de algumas dificuldades como por exemplo as que
nos impedem de mudar as nossas carreiras ou de aumen-
Foram anos de muito dinamismo, motivação, empenho e tar a nossa empregabilidade. É certo que “ A Crise” não age
Esperança!! As escolas evoluíram, não só porque as suas sozinha e que muitas vezes é a desculpa fácil para camuflar
instalações se modificaram e porque Bolonha obrigou a outros interesses… Poderemos nós com ambos?
uma nova visão, mas porque a sociedade hoje espera mais
(muito mais) dos profissionais que outrora nem sabia que
existiam. Também muito ajudou o facto de cada vez mais 3
sermos nós e mais qualificados a estar à frente da nossa -por outro lado, mas com um impacto verdadeiramente
própria formação. sistémico, é a recente, fresquíssima, criação da Ordem dos
Nutricionistas. Parece matéria simples, sem dúvida impor-
tante, mas que nos obriga a parar e pensar em “Nós”. Esta
Ordem representará, logo que entre plenamente em fun-
Organizamo-nos ao ponto de percebermos quão complexas ções, nutricionistas e dietistas, consoante o que está des-
e diferentes podem ser as áreas das Tecnologias da Saúde crito em legislação. Não entendo se perdemos um braço
e a importância vital que uma Ordem Profissional tem para ou ganhamos mais um, ou sequer se este “polvo” metafó-
ajudar a que o puzzle se encaixe e seja perceptível com cla- rico que são os TDT estarão prestes a sofrer outras sérias,
reza para profissionais e a sociedade em geral. importantes e eminentes amputações ou anexações no
decorrer deste ano ou dos próximos… Só sei que uma nova
página se está a virar…
Inquérito
TDTOnline 2010
Introdução
O TDT Online pretendia avaliar a si- sentados das 18 áreas dos Técnicos de
tuação dos Técnicos de Diagnóstico e Diagnóstico e Terapêutica.
Terapêutica (TDT) e para isso decidiu
lançar um questionário online nunca A amostra, neste inquérito, é constituí-
antes realizado. da pelo universo de utilizadores TDTs re-
gistados no TDT Online, que responde-
Queríamos respostas para as pergun- ram ao questionário (enviado por mass
tas que nos preocupam a todos neste mail). A amostra irá igualmente conter
momento...Qual o estado do desem- respostas de TDTs que não estão regis-
prego nos TDTs?! Quais as principais tados no TDT Online, como resultado do
áreas profissionais afectadas?!... reencaminhamento do questionário e
divulgação do mesmo junto dos Parcei-
4 ros do TDT Online (ESTESL e Horizontes
Para além disto, este inquérito fun-
cionaria também como os Census do Abertos), escolas que ministram cursos
TDT Online, para permitir conhecer na área das Tecnologias da Saúde, As-
um pouco melhor a nossa comunida- sociações Profissionais e Instituições de
de, conhecer as suas necessidades e Saúde (hospitais, centros de saúde).
avaliar até que ponto é que a acção
e divulgação do TDT Online tem sido A amostra é composta por 2622 respos-
eficiente e de que forma a podería- tas.
mos melhorar.
Período de recolha
Não sendo um dos objectivos princi-
pais deste inquérito, acabamos por O estudo teve início a 29 de Junho de
verificar com base nos resultados 2010 e terminou a 10 de Outubro de
que obtivemos, que não só o TDT 2010.
Online tem ainda muito para dar e
deve divulgar-se mais como também Instrumento de Medida
puderemos implementar um conjun-
to de acções que visam dar respostas O questionário foi realizado online, uti-
indirectas a algumas das questões lizando para o efeito uma ferramenta
deste Inquérito. gratuita, Google Docs ™.
Metedologia Análise
O tratamento estatístico dos dados re-
População & Amostra colhidos foi realizado com o auxilio do
Excel e Google Docs ™ (para a criação
A população alvo deste inquérito são
dos gráficos).
os estudantes, profissionais e apo-
tdtonline.org
Inquérito TDTOnline 2010
Resultados: Discussão
Mais de 77% dos inquiridos são indivi-
duos do sexo feminino, onde a faixa etá-
ria dominante situa-se entre os 18 e 24
anos, contudo obtivemos respostas de
individuos desde os 18 até aos 60 anos.
• Instituto Politécnico do Porto - Esco- Apenas 50% dos inquiridos diz conhecer Foi a primeira vez que fizemos um in-
la Superior de Tecnologia da Saúde o TDT Online, quer isto dizer que vamos quérito deste genéro e portanto temos
do Porto investir na divulgação do TDT Online agora a oportunidade de o melhorar,
• Instituto Politécnico de Coimbra - assim como das suas actividades. Até com base nas vossas sugestões e tam-
Escola Superior de Tecnologia da ao momento a divulgação da Magazine bém com base nas vossas respostas,
Saúde de Coimbra TDT Online era apenas feita através das para quem sabe lançarmos uma nova
• Escola Superior de Saúde Egas Mo- associações profissionais dos TDT, esco- edição!
niz las e cerca de 40 Hospitais, para além
• Universidade do Algarve - Escola Su- destes contactos a partir de Janeiro de O principal objectivo do inquérito foi
perior de Saúde 2011 iniciaremos a divulgação da Maga- atingido, conseguimos realizar os cen-
zine assim como das restantes activida- sos aos TDTs e ter uma melhor percep-
Pode concluir-se que as escolas que des do TDT Online, em mais 167 contac- ção daquilo que é a sua realidade e a
mais alunos formaram ao longo dos tos, incluindo novos hospitais, centros sua opinião.
anos, são as que mais se ressentem em de saúde, associações...
termos de desempregabilidade.
Percebeu-se que algumas perguntas
Para além de uma extensão dos nossos necessitavam de ser mais polidas ou
O TOP5 dos distritos onde há menos contactos vamos tentar realizar mais tinham algumas falhas nas alternativas
pessoas colocadas nas suas áreas de es- parcerias não só para divulgação de de resposta, portanto tomamos o com-
tudo são: ambas as partes mas também para mul- promisso de em 2011 lançar um novo
tiplicar e diversificar os conteúdos que questionário mais completo e que tenha
• Lisboa disponibilizamos aos nossos utilizado- em conta essas falhas. Qualquer dúvida,
• Porto res. questão ou sugestão que queiram fazer
• Braga em relação a este Census estejam à von-
• Aveiro Os anúncios de emprego que o TDT On- tade para as colocar, seja no fórum ou
• Santarém line disponibiliza não são exclusivos e em privado a algum dos moderadores e
estão disponiveis noutros sites, no en- administradores do fórum TDT.
Os cursos que, segundo as respostas tanto e também para tentar contribuir
dos inquiridos, aparentam estar mais de alguma forma para um aumento da
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congestionados em termos de empre- empregabilidade, em 2011 tentaremos
gabilidade são: reunir mais parceiros para divulgação 04 Janeiro
de ofertas de emprego e informação de
interesse. Nascimento de Louis Braile
• Análises Clínicas
• Radiologia
• Cardiopneumologia Os resultados obtidos relativamente à A 4 de
• Anatomia Patológica sindicalização dos TDT é surpreendente, Janeiro
• Dietética não sabemos se por falta de informa- de 1809,
ção, se por falta de interesse, indepen- nasce, em
dentemente disso interessa-nos a todos Coupvray,
mudar o curso desta corrente. Em 2011 L o u i s
55% dos inquiridos diz conhecer o Por-
o TDT Online vai também trazer novida- Braille,
tal das Tecnologias da Saúde ao passo
des também para este tema. criador do
que 35% nunca ouviu falar.
sistema
de leitura
51% desconhecia a existência de anún-
cios de emprego no Portal e 29% não
Conclusão p a r a
invisuais,
fazia uso do mesmo para a procura de Antes demais o TDT Online gostaria de vindo a falecer a 6 de Janeiro de
emprego. agradecer a todos os que dispenderam 1852, vitimado pela tuberculose.
um pouco do seu tempo para participar Hoje, o método simples e
nesta acção. A adesão foi sem dúvida engenhoso elaborado por Braille
Acções a Implementar surpreendente, em menos de 3 dias torna a palavra escrita disponível
obtivemos mais de 300 respostas ao a milhões de deficientes visuais,
Com base nos resultados obtidos atra-
inquérito, e conseguimos no final obter graças aos esforços decididos
vés da aplicação deste inquérito o TDT
mais de 2500 respostas. Poderá não ser daquele rapaz há quase 200 anos.
Online vai desenvolver um conjunto de
um valor expressivo tendo em conta o
acções, que sabemos apesar de tudo,
número de profissionais e estudantes Fonte: www.leme.pt
não minimizarão parte dos problemas
do nosso país, mas para o TDT Online,
aqui identificados como a empregabili-
foi sem dúvida uma enorme satisfação.
dade.
Fonte: www.vocesabia.net
Parabéns ao
nome da foto
"Sem Fronteiras"
Área TDT
Ortoprotesia
Autora
Ana Dinis
O TDTOnline agradece a todos os partici-
pantes que contribuiram com os seus tra-
balhos fotográficos para este concurso.
Até ao próximo...
tdtonline.org
o Autor da Foto Vencedora!
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tdtonline.org
14 Fevereiro 08 Março
Dia Nacional do Doente Coronário Dia Internacional da Mulher
Fonte: www.leme.pt
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- Artigos de Opinião
- Casos Clínicos
Segurança Informática: um
HIPAA e Legislação Europeia
Resumo:
Marlene Brandão
Téc. de Radiologia
Liliana Rodrigues
Téc. de Radiologia
Aida Silva
Docente e Gestora de Redes Informáticas
António Pinto
Enfermeiro
2010
tdtonline.org
Segurança Informática: uma Perspectiva Comparativa entre HIPAA e Legislação Europeia
Essas medidas devem garantir um ní- dução de dados; Através do PHR, o paciente pode aceder
vel adequado de segurança tendo em à sua informação relativa a:
conta, por um lado, a parte técnica de h) Impedir a leitura, a cópia, alteração
acesso e, por outro lado, a sensibilidade ou supressão dos dados pessoais duran- - Alergias e reacções adversas a medi-
natural dos dados médicos e avaliando te a transmissão dos mesmos e trans- camentos;
os potenciais riscos. [2][4] porte de suportes de dados - controlo
do transporte; - Medicamentos (incluindo a dose/
Estas medidas devem ser revistas perio- toma);
dicamente a fim de assegurar, nomea- i) Salvaguardar os dados, fazendo por
damente, a confidencialidade, integri- exemplo cópias de segurança - controlo - Doenças e Internamentos Hospitala-
dade e precisão dos dados processados, de disponibilidade. res;
bem como a protecção dos pacientes.
[2][4]
Personal Health Record - Cirurgias (entre outros procedimen-
tos);
As principais preocupações do HIPAA Personal Health Record (PHR) é um tipo
são: de registo clínico electrónico, que pode
ser utilizado para que o paciente possa - Vacinação;
a) Impedir qualquer pessoa não autori- participar activamente nos seus pró-
zada de aceder às instalações utilizadas prios cuidados de saúde, para melhorar - Resultados de Análises Clínicas;
para processamento de dados pessoais a qualidade e a eficiência destes. [6]
- controlo da entrada nas instalações; Existem vários tipos de PHRs disponíveis - Historial Familiar.
com funcionalidades diferentes. Apesar
b) Evitar que os dados possam ser lidos, de o PHR não ser uma especificidade ou
Para além de poder aceder a esta infor-
copiados, alterados ou retirados por característica do HIPAA, a sua aborda-
mação, o paciente pode igualmente in-
pessoas não autorizadas - controlo dos gem surge como meio de exemplificar
cluir dados que o próprio julgue que são
suportes de dados; uma forma eficaz, flexível e prática de
relevantes para a sua saúde (Exemplo:
facilitar o direito e acesso aos dados clí-
Contacto em caso de Emergência).
nicos do paciente, mantendo o princípio
c) Impedir a entrada de dados no siste- da confidencialidade, disponibilidade e 19
ma de informação, e qualquer consulta integridade. O PHR electrónico é flexível, na medi-
não autorizada, alteração ou supressão da em que pode ser acedido através da
dos dados pessoais processados - con- Internet dando a possibilidade de o pa-
trolo de memória; Não existe actualmente uma definição
ciente visualizar os seus dados clínicos
universal e consensual de PHR. Este,
a qualquer hora e em qualquer local. A
pode ser entendido como um registo
d) Evitar que o sistema de tratamento acessibilidade da informação em saúde
dos dados clínicos do paciente, através
automatizado possa ser usado por pes- através de um PHR pode facilitar o trata-
do qual o paciente pode efectuar um
soas não autorizadas - controlo da uti- mento adequado e melhoria de condi-
controlo de acesso à informação, tendo
lização; ções ou emergências que ocorrem lon-
a capacidade de gerir, acompanhar e
ge do habitual prestador de cuidados.
participar na sua própria saúde. [6]
e) Assegurar que o tratamento como
uma regra geral é assim concebido de O PHR pode igualmente servir como um
O PHR não deve ser confundido com
forma a permitir a separação de identi- meio para agilizar os processos adminis-
um Electronical Health Record (EHR),
ficadores e dados relativos à identidade trativos envolvidos na transferência de
porque este é um registo, mantido pelo
de pessoas, dados administrativos, da- dados clínicos dos pacientes ou de co-
prestador de cuidados, que contém
dos médicos, dados sociais; dados gené- ordenação de assistência ao paciente,
toda a informação que existe no proces-
ticos - controlo acesso; entre as entidades prestadoras de cui-
so clínico do paciente, passando a estar
dados de saúde.
disponível em formato electrónico. [6]
f) Garantir a possibilidade de verificar e
determinar a que pessoas ou instâncias Tipos de PHRs
Os principais objectivos do PHR são:
os dados pessoais - controle de comu-
nicação; Os PHRs podem ser divididos em duas
- Proporcionar ao paciente a capacidade grandes categorias: aqueles que são re-
de gerir os seus dados clínicos; gulamentados pela HIPAA Privacy Rule e
g) Garantir que é possível verificar e de-
aqueles que estão fora de seu âmbito.
terminar à posteriori, quem teve acesso
ao sistema e quais os dados pessoais - Controlar quem pode aceder a estes
introduzidos no sistema de informação, mesmos dados. PHRS regulamentados pela HIPAA PRI-
quando e por quem - controlo da intro- VACY RULE
vitais da pessoa, sempre que for efectu- dos tem o direito de se opor ao trata- descrição das categorias de pessoas em
ado legitimamente por fundação, asso- mento dos mesmos ainda que tenha causa e categorias de dados que lhes
ciação, organismo sem fins lucrativos de alegado interesse nacional ou em que o respeitem, destinatários, transferências
carácter político, filosófico, religioso ou responsável pelo tratamento dos dados de dados previstas para países terceiros
sindical e sempre que disser respeito a tenha essa incumbência e por razões e uma descrição geral que permita ava-
dados tornados públicos pela pessoa ou legítimas que lhe digam respeito, além liar a segurança dos mesmos.
estiver em causa um processo judicial. disso, poderá ainda opor-se a seu pedi-
do e gratuitamente. Os procedimentos de notificação à au-
São ainda excepções os casos em que o toridade de controlo são definidos pe-
tratamento destes dados for relativo à O conhecimento deste direito pelos los estados membros e devem ser exe-
medicina preventiva, diagnóstico médi- cidadãos deve ser garantido por cada cutados especialmente se estiverem em
co, prestação de cuidados, tratamento estado membro, dado que qualquer risco direitos e garantias. Esse controlo
médico ou gestão de serviços de saúde. pessoa tem direito a não ficar sujeito será feito pela autoridade de controlo
[7][8] a uma decisão que produza efeitos na ou ainda durante os trabalhos de pre-
sua esfera jurídica devido ao tratamen- paração de uma medida no parlamento.
Informação da pessoa em causa to automatizado dos dados excepto nos No entanto, devem manter um registo
casos de celebrações ou execuções de dos dados notificados e sendo estabe-
O Responsável pelo tratamento dos da- contratos e leis. [7][8] lecidos os dados não sujeitos a notifi-
dos deve fornecer à pessoa em causa al- cação e o responsável pelos mesmos
gumas das seguintes informações: iden- Confidencialidade e Segurança dos mantê-los disponíveis para serem apre-
tidade do responsável pelo tratamento Dados sentados a alguém que os solicite. O
dos dados, finalidades do tratamento, mesmo não se aplica no caso dos dados
as categorias dos dados envolvidos, os No que diz respeito à confidencialidade que estão disponíveis ao público. [7][8]
destinatários e a existência do direito e segurança, ninguém poderá proceder
de acesso aos dados. Ficam excluídas as ao tratamento de dados pessoais sem Recursos judiciais, responsabilidade e
situações em que os dados se destina- consentimento do responsável, salvo sanções
rem a fins estatísticos, históricos, de in- por força de obrigações legais. O res-
vestigação ou se a informação se revelar ponsável pelo tratamento dos dados Qualquer pessoa poderá recorrer judi-
impossível ou implicar esforços despro- deve pôr em prática medidas técnicas cialmente em caso de violação dos seus 21
porcionados. [7][8] e organizativas adequadas à protecção direitos garantidos e se tiver sofrido um
dos dados, contra a destruição acidental prejuízo tem o direito de obter por par-
Direito de acesso aos dados ou ilícita, perda acidental, alteração ou te do responsável pelo tratamento de
difusão não autorizada e garantir uma dados a reparação do dano sofrido. O
Todos os indivíduos em causa têm o di- segurança adequada, atendendo aos responsável pelo tratamento dos dados
reito a obterem do responsável pelo tra- conhecimentos técnicos e aos custos. poderá ser parcial ou totalmente exone-
tamento dos dados, o acesso livre e sem rado se provar que o facto que causou o
restrições aos mesmos, sem demora, 3 O responsável deverá escolher um sub- dano não lhe é imputável. [7][8]
meses a contar da data de recepção do contratante que ofereça as garantias
pedido, com a confirmação de terem de segurança adequadas e suficientes. Transferência de dados pessoais para
sido ou não tratados. Estas operações de subcontratação de- países terceiros
vem ser objecto de contrato ou acto ju-
A comunicação dos dados deve ser fei- rídico escrito em que o subcontratante A transferência dos dados para um país
ta de forma inteligível comunicando apenas actue sob instruções do respon- terceiro só pode fazer-se sob observân-
as rectificações, o apagamento ou blo- sável e de acordo com a legislação do cia das disposições nacionais e a ade-
queio dos dados e a sua notificação a estado membro em causa. [7][8] quação do nível de protecção oferecido
terceiros. No entanto, os estados pode- por um país terceiro será apreciada em
rão legislar derrogações se for necessá- função de todas as circunstâncias que
Notificação
rio proteger a segurança e a defesa do rodeiam a transferência. Os estados
estado, a segurança pública, observadas Os responsáveis pelos dados ficam obri- membros e a comissão têm que se in-
violações da deontologia das profissões gados a notificar a autoridade de con- formar dos casos em que consideram
regulamentadas e se estiver em causa trolo excepto se não forem prejudica- que um país terceiro não assegura a
um interesse económico ou financeiro dos os direitos e liberdades das pessoas protecção adequada e nestes casos to-
importante. [7][8] em causa, o responsável pode nomear marão as medidas adequadas para im-
um encarregado da protecção dos da- pedir a transferência dos dados.
Direito de Oposição da Pessoa em dos para garantir a aplicação das dis-
Causa posições nacionais e manter um registo A lei assume que esta transferência de
dos tratamentos efectuados com nome dados pode ser impedida pelos estados
A pessoa objecto do tratamento de da- e endereço do responsável, finalidade, membros excepto quando a pessoa em
tdtonline.org
Segurança Informática: uma Perspectiva Comparativa entre HIPAA e Legislação Europeia
gistados, resultados de análises e outros sitários da informação, a qual não pode De igual forma, o titular da informação
exames subsidiários, intervenções e diag- ser utilizada para outros fins que não os tem, tal como refere o artigo 11º da lei
nósticos, é propriedade da pessoa, sendo da prestação de cuidados e a investigação 67/98, o direito a tomar conhecimento
as unidades do sistema de saúde os depo- em saúde e outros estabelecidos pela lei. da informação, quando acompanhado
por um profissional de saúde. [11]
HIPAA versus Europeia
Direito e Acesso à Informação
Legislação Americana Legislação Europeia
• Entidade responsável pelos dados ou pela recolha; • Entidade responsável pelos dados;
• Existência de um arquivo contendo seus dados médicos e do tipo de • Existência de um arquivo contendo seus dados médicos e do tipo de
dados; dados:
- Finalidades dos dados; - Finalidade a que os dados se destinam;
- Destinatários dos dados; - Destinatários dos dados.
• Carácter de recusa ao consentimento e consequências, identidade do • Carácter obrigatório ou facultativo da resposta;
controlador e do seu representante; • Direito de acesso livre, sem restrições, sem demora, 3 meses após o
• Adequação das informações para a pessoa tendo em causa as circuns- pedido e rectificação dos dados;
tâncias; • Notificação na utilização de dados quando utilizados por terceiros;
• A informação deve ser de preferência individual e estar disponível no • Direito de recurso.
prazo de 30 dias.
Segurança
Legislação Americana Legislação Europeia
• Assegurar a integridade e a confidencialidade da informação; • Garantir que os utilizadores autorizados não acedem a outros dados
• Proteger contra qualquer risco considerável: para os quais não possuem autorização;
- Ameaças ou riscos para a segurança ou a integridade da informação; • Registar quais os dados comunicados, quando e a quem;
- Utilização não autorizada ou divulgação da informação; • Garantir posteriormente o controlo e a verificação de quando e por 23
• Assegurar o cumprimento desta parte pelos gestores e funcionários da quem foram acedidos os dados;
pessoa. • Garantir que a utilização dos dados por terceiros só possa ser efectua-
da nos moldes prescritos pela instituição;
• Garantir que durante a comunicação e transporte de suportes de da-
dos, estes não possam ser lidos, copiados ou apagados sem autoriza-
ção;
• Conceber a estrutura organizativa de uma instituição para que os re-
quisitos especiais da protecção de dados sejam cumpridos.
Controlo de Acesso
Legislação Americana Legislação Europeia
• Evitar acesso não autorizado às instalações de tratamento de dados; • Confidencialidade dos dados;
• Evitar que os dados possam ser lidos, copiados, alterados ou retirados por • Tomar medidas de segurança para evitar a divulgação, ou acesso
pessoas não autorizadas; não autorizado, destruição acidental ou ilícita, perdas ou altera-
• Impedir a entrada de dados no sistema de informação, e qualquer consulta ções acidentais;
não autorizada, alteração ou supressão dos dados pessoais processados; • Impedir o acesso de pessoas não autorizadas aos sistemas infor-
• Evitar que o sistema de tratamento automatizado possa ser usado por pes- máticos;
soas não autorizadas; • Impedir qualquer leitura, reprodução, alteração ou remoção não
• Permitir a separação de identificadores e dados relativos à identidade de autorizada de suportes de armazenamento;
pessoas, dados administrativos, dados médicos, dados sociais; dados ge- • Impedir qualquer introdução, divulgação, alteração ou apagamen-
néticos; to não autorizado de dados em memória;
• Garantir a possibilidade de verificar e determinar a que pessoas ou instân- • Impedir que se utilizem sistemas não autorizados para transmis-
cias os dados pessoais são; são de dados;
• Verificar e determinar quem teve acesso ao sistema, quais os dados pesso-
ais que foram introduzidos no sistema de informação, quando e por quem;
• Impedir a leitura, a cópia, alteração ou supressão dos dados pessoais du-
rante a transmissão de dados pessoais e transporte de suportes de dados;
• Salvaguardar de dados Controle de disponibilidade
tdtonline.org
Sabia que...
Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD)
Antes de partir em viagem, solicite este documento que lhe ga-
rante a prestação gratuita de cuidados de saúde em vários países
europeus
O objectivo é facilitar o acesso à assistência médica dos beneficiários e respectivas famílias nas situações em que, du-
rante uma estada temporária noutro Estado-Membro, como por exemplo, quando vai de férias, viagem de negócios ou
estudar no estrangeiro, tenha havido um episódio súbito e urgente de doença que tenha determinado o recurso a um
prestador local para receber os cuidados de saúde necessários. Não poderá usar este cartão em unidades de saúde pri-
vadas nem no caso de se deslocar de propósito a outro país com o objectivo de receber tratamento médico.
Com este cartão só terá de pagar as taxas ou comparticipações que os cidadãos do país que irá visitar também pagam
para ter acesso a cuidados de saúde nos serviços oficiais. Se for necessário receber tratamento médico num país em
que os cuidados de saúde não sejam gratuitos, o portador do cartão será reembolsado imediatamente ou mais tarde,
quando regressar ao seu país.
Este documento garante o mesmo acesso aos cuidados de saúde do sector público (ou seja um médico, uma farmácia,
um hospital ou um centro de saúde ) que os cidadãos do país que está a visitar.
Pode obter o CESD através da Segurança Social ou de outro subsistema de saúde. O cartão é emitido sem encargos para
o titular e em regra é remetido para casa do titular dentro de cerca de 7 dias úteis após a recepção do pedido. A validade
deste cartão é de cerca de 3 anos para o regime geral.
Fonte: www.brasilescola.com
22 Março 24 Março
Dia Mundial da Água Dia Mundial da
Tuberculose
Ao longo da
História, o Com a celebração do Dia
abastecimento Mundial da Tuberculose
de água às (TB) pretende-se
populações sensibilizar a população,
nem sempre foi a nível mundial, para uma doença que continua hoje
um processo a causar a morte de vários milhões de pessoas cada
pacífico. O ano, principalmente do terceiro mundo. Vários países
transporte e organizações comemoram este dia, organizando
da água dos eventos com a finalidade de realçar o âmbito da doença
sítios onde e a necessidade de a prevenir e curar. A 24 de Março
era abundante para os locais mais povoados, onde recorda-se o dia do ano de 1882 em que Robert Koch
tantas vezes escasseava, exigiu a construção de anunciou à comunidade científica da altura que havia
aquedutos, canalizações, chafarizes e fontes. As descoberto a causa da tuberculose, o bacilo TB.
crescentes necessidades de água, a limitação dos
recursos hídricos, os conflitos entre alguns usos e Fonte: www.portaldasaude.pt
os prejuízos causados pelo excesso de água exigem
um planejamento bem elaborado pelos órgãos
governamentais, estaduais e municipais, visando
técnicas de melhor aproveitamento dos recursos
hídricos. Além das responsabilidades públicas, cada
cidadão tem o direito de usufruir da água mas o dever 31 Março
de preservá-la, utilizando-a de maneira consciente,
Dia Nacional do Doente com AVC
sem desperdícios, assim dando o valor devido à água.
Fonte: www.spavc.org
Fonte: www.ipsangue.org
Legislação Set/
PORTARIA n.º 707/2010, de 16 de Agosto da Toxicodependência I.P.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) Decreto – Lei n.º 103/2010 de 24 de Setembro
Terceira alteração à Portaria n.º 1474/2004, de Estabelece normas de qualidade ambiental no
21 de Dezembro, que define os grupos e subgru- domínio da política da água.
pos farmacoterapêuticos que integram os dife- PORTARIA n.º 994-A/2010, de 29 de Setembro
rentes escalões de comparticipação do Estado (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
no preço dos medicamentos. Primeira alteração à Portaria n.º 924-A/2010,
de 17 de Setembro, que define os grupos e sub-
PORTARIA n.º 801/2010, de 23 de Agosto grupos farmacoterapêuticos que integram os di-
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) ferentes escalões de comparticipação do Estado
Estabelece os requisitos mínimos relativos à or- no preço dos medicamentos.
ganização e funcionamento, recursos humanos
e instalações técnicas das unidades privadas de DESPACHO n.º 15060-A/2010, de 01 de Outubro
serviços de saúde onde se exerça a prática de (MINISTÉRIOS DA ECONOMIA, DA INOVAÇÃO E
enfermagem. DO DESENVOLVIMENTO E DA
SAÚDE)
PORTARIA n.º 802/2010, de 23 de Agosto Aprova os preços de referência para cada um
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) dos grupos homogéneos de medicamentos.
Cria o Programa Nacional de Doação Renal Cru- DECRETO-LEI n.º 106/2010, de 01 de Outubro
zada (PNDRC) para inscrição de pares dador-re- (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOL-
ceptor de rim e respectiva alocação cruzada. VIMENTO RURAL E DAS PESCAS)
Modifica as substâncias activas constantes da
LEI n.º 25/2010, de 30 de Agosto lista positiva comunitária para a colocação no
(ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA) mercado de produtos fitofarmacêuticos, com
Estabelece as prescrições mínimas para protec- o objectivo de reduzir os riscos de danos para
ção dos trabalhadores contra os riscos para a a actividade agrícola, para a saúde humana e
saúde e a segurança devidos à exposição, du- animal e para o ambiente em geral, transpõe
rante o trabalho, a radiações ópticas de fontes as Directivas n.os 2010/14/UE, da Comissão,
artificiais, transpondo a Directiva n.º 2006/25/ de 3 de Março, 2010/15/UE, da Comissão, de
CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Março, 2010/17/UE, da Comissão, de 9 de
5 de Abril. Março, 2010/20/UE, da Comissão, de 9 de Mar-
ço, 2010/21/UE, da Comissão, de 12 de Mar-
PORTARIA n.º 839/2010, de 01 de Setembro ço, 2010/25/UE, da Comissão, de 18 de Mar-
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) ço, 2010/27/UE, da Comissão, de 23 de Abril,
Segunda alteração à Portaria n.º 183/2006, de 2010/28/UE, da Comissão, de 23 de Abril, e
22 de Fevereiro, que aprova o Regulamento do 2010/34/UE, da Comissão, de 31 de Maio, e pro-
Internato Médico. cede à 28.ª alteração do Decreto-Lei n.º 94/98,
de 15 de Abril.
LEI n.º 30/2010, de 02 de Setembro
(ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA) DECRETO-LEI n.º 106-A/2010, de 01 de Outubro
Protecção contra a exposição aos campos eléc- (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
tricos e magnéticos derivados de linhas, de ins- Adopta medidas mais justas no acesso aos me-
talações e de equipamentos eléctricos. dicamentos, combate à fraude e ao abuso na
PORTARIA n.º 925/2010 de 20 de Setembro comparticipação de medicamentos e de racio-
Alteração dos Estatutos do Instituto da Droga e nalização da política do medicamento no âmbi-
/Out/Nov 2010
to do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e altera Comissão, e procede à sexta alteração do Decre-
os Decretos-lei n.os 176/2006, de 30 de Agosto, to-Lei n.º 121/2002, de3 de Maio
242-B/2006, de 29 de Dezembro, 65/2007, de
14 de Março, e 48-A/2010, de 13 de Maio. DECRETO-LEI n.º 113/2010, de 21 de Outubro
(MINISTÉRIO DA SAÚDE)
PORTARIA n.º 994/2010, de 29 de Setembro Estabelece novos requisitos para a composição
(MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIE- de produtos cosméticos, com o objectivo de
DADE SOCIAL) reduzir os riscos de alergias, transpondo a Di-
Determina a validade dos certificados de apti- rectiva n.º 2008/112/CE, do Parlamento Euro-
dão pedagógica de formador, emitidos ao peu e do Conselho, de 16 de Dezembro, e as
abrigo do Decreto Regulamentar n.º 66/94, de Directivas, da Comissão, n.os 2009/36/CE, de
18 de Novembro. 16 de Abril, 2009/129/CE, de 9 de Outubro,
2009/130/CE, de 12 de Outubro, 2009/134/
DECRETO-LEI n.º 112/2010, de 20 de Outubro CE, de 28 de Outubro, 2009/159/UE, de 16 de
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) Dezembro, 2009/164/UE, de 22 de Dezembro,
Altera a lista de substâncias activas que podem 2010/3/UE, de 1 de Fevereiro, e 2010/4/UE,
ser incluídas em produtos biocidas, tendo em de 8 de Fevereiro, que alteram a Directiva n.º
vista a protecção da saúde humana e animal e 76/768/CEE, do Conselho, procedendo à segun-
a salvaguarda do ambiente, transpõe as Direc- da alteração ao Decreto-Lei n.º 189/2008, de 24
tivas n.os 2009/150/CE e 2009/151/CE, de 27 de Setembro
de Novembro, 2010/5/CE, de 8 de Fevereiro,
2010/7/CE, 2010/8/CE, 2010/9/CE, 2010/10/ DESPACHO n.º 16159/2010, de 26 de Outubro
CE e 2010/11/CE, de 9 de Fevereiro, todas da (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
Comissão, e procede à sexta alteração do Decre- Alarga o Programa Nacional de Promoção da
to-Lei n.º 121/2002, de 3 de Maio. Saúde Oral aos utentes infectados com o vírus
do VIH/SIDA.
PORTARIA n.º 1056-A/2010, de 14 de Outubro
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) PORTARIA n.º 1147/2010, de 03 de Novembro
Primeira alteração à Portaria n.º 801/2010, de (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
23 de Agosto, que estabelece os requisitos mí- Homologa os contratos públicos de aprovisiona-
nimos relativos à organização e funcionamento, mento (CPA) com vista ao fornecimento de me-
recursos humanos e instalações técnicas das dicamentos do foro oncológico e medicamentos
unidades privadas de serviços de saúde onde se diversos.
exerça a prática de enfermagem
DECRETO-LEI n.º 122/2010, de 11 de Novembro
DECRETO-LEI n.º 112/2010, de 20 de Outubro (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) Estabelece o número de posições remunerató-
Altera a lista de substâncias activas que podem rias das categorias da carreira especial de enfer-
ser incluídas em produtos biocidas, tendo em magem, identifica os respectivos níveis da ta-
vista a protecção da saúde humana e animal e bela remuneratória única e procede à primeira
a salvaguarda do ambiente, transpõe as Direc- alteração ao Decreto-Lei n.º 247/2009, de 22 de
tivas n.os 2009/150/CE e 2009/151/CE, de 27 Setembro, e ao Decreto-Lei n.º 248/2009, de 22
de Novembro, 2010/5/CE, de 8 de Fevereiro, de Setembro.
2010/7/CE, 2010/8/CE, 2010/9/CE, 2010/10/
CE e 2010/11/CE, de 9 de Fevereiro, todas da
Fonte: Newsletter DIGESTO
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