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PEDIATRIA
PATOS – PB
SUMÁRIO
03 Teste de PKU 12
08 Diarréia Aguda 38
09 Desnutrição 41
10 Desidratação 43
12 Hospital Pediátrico 54
Escabiose 70
Pediculose 71
Impetigo 71
Dermatites 72
Monilíase Oral 72
Glomerulonefrite Difusa Aguda 73
Crise Convulsiva 74
Septicemia 78
Técnicas Pediátricas 81
18 Referências Bibliográficas 86
19 Anexos 87
Profª Aretusa Delfino
UNIDADE 1
2.1- DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: Em 1924, os direitos da criança foram declarados
pela ONU, mas o reconhecimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos aconteceu em 1959.
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Objetivando afirmar que toda criança merece uma infância feliz e que possa gozar de direitos e
liberdades, essa declaração enunciou os seguintes princípios:
O Estatuto da criança e do adolescente foi legalizado em 1990, pela Lei Federal nº 8.069. Ao
prestar sua assistência, os técnicos e os auxiliares de enfermagem, assim como os demais profissionais
de saúde, deverão considerar os direitos prescritos por esse Estatuto, sob pena de serem acionados
judicialmente. No Brasil, com relação à saúde, as crianças e os adolescentes têm os seguintes direitos:
Art.7º. A criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e a saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em
condições dignas de existência.
Art 11º. È assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do SUS, garantindo o
acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde.
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Art 13º. Os casos de suspeita ou maus tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade.
Art 14º. O SUS promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das
enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para
pais, educadores e alunos.
Parágrafo único: É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades
sanitária. ( MS, 2001)
Anotações
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UNIDADE 2
1.1.Idade Gestacional:
1.2.Peso Ao Nascer
A.I.G (Adequado para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com peso > 2,5 a 4 kg – entre
percentis 10 e 90.
P.I.G (Pequeno para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com peso igual ou inferior a 2,5
kg, abaixo do percentil 10.
G.I.G (Grande para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com peso igual ou superior a 4 kg
– acima do percentil 10.
RN DE ALTO RISCO: È o produto de uma gestação de alto risco, onde as intercorrências patológicas
e/ou sociais representam fatores de agressão ao binômio mãe-filho, determinando morbi-mortalidade
perinatal, que pode perdurar até 28 dias pós-parto.
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ESCALA DE APGAR
2.1.Higiene: O Banho é realizado aproximadamente 6 horas ou mais após o nascimento. Tenta-se não
retirar o material gorduroso esbranquiçado (verniz caseoso) que recobre a maior parte da pele do
recém-nascido, pois ele ajuda a protegê-lo contra a infecção.
2.3.Curativo do Coto Umbilical: Higiene do Coto Umbilical é em geral, uma solução antisséptica ( álcool
a 70%) aplicada no cordão umbilical recém-seccionado, para ajudar a evitar a infecção e o tétano
neonatal. O clipe plástico do cordão umbilical é removido 24 horas após o nascimento. O coto
remanescente deve ser umedecido diariamente com uma solução alcoólica. Este processo acelera a
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secagem e reduz a possibilidade de infecção do coto. O coto umbilical cairá por si mesmo, geralmente
entre o 5º e o 12º dia. Um retardo maior na queda não deverá ser motivo de preocupação.
2.4.Medidas Antropométricas:
2.5. Aquecimento: Manter RN aquecido, no berço (conforme rotina do hospital) e manter observação
rigorosa (cianose; vômito; tremores; respiração). É fundamental que o recém-nascido seja mantido
aquecido. Assim que possível, ele deve ser enrolado em panos leves (cueiros) e a sua cabeça é coberta,
para reduzir a perda do calor corpóreo.
À Enfermagem cabe:
– Registrar, na ficha do recém-nascido, sua impressão plantar e digital do polegar direito da mãe;
– Em partos múltiplos a ordem de nascimento deverá ser especificada nas pulseiras através de números
(1, 2, 3, 4 etc.) após o nome da mãe;
– Preencher a ficha do recém-nascido com os dados referentes às condições de nascimento, hora e data
do parto.
Primeiros Dias do RN
Durante os primeiros dias após o nascimento, os pais aprendem a alimentar, a banhar e a vestir
a criança, familiarizando-se com suas atividades e sons.
A primeira urina produzida por um recém-nascido é concentrada e, freqüentemente, contém
substâncias químicas denominadas uratos, que podem dar às fraldas uma coloração rosa,que não deve
ser confundida com sangue
A primeira evacuação consiste no mecônio (substância negro-esverdeada e viscosa), que é
conteúdo do intestino formado durante a gestação por secreções digestivas do fígado, pâncreas e
intestino fetal, líquido amniótico deglutido e células intestinais Todo recém-nascido deve eliminar o
mecônio nas primeiras 24 horas após o nascimento. Após 2 a 3 dias do nascimento surgem as chamadas
"fezes de transição".
Durante os primeiros dias de vida, o recém-nascido normalmente perde 5 a 10% de seu peso ao
nascimento. Este peso é rapidamente recuperado à medida que ele começa a se alimentar.
Nome da mãe, procedência, instrução, estado civil, residência. Registro materno e do recém-
nascido quando usado a ficha de internação neonatal.
O primeiro exame físico do recém-nascido tem como objetivo:
– Detectar a presença de malformações congênitas
– Avaliar a capacidade de adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina.
– O exame físico deve ser realizado com a criança despida, mas em condições técnicas satisfatórias.
OBSERVAÇÃO GERAL
Avaliar a postura, atividade espontânea, tônus muscular, tipo respiratório, fácies, estado de
hidratação e estado de consciência. Estas características são variáveis, próprias para cada tipo de
recém-nascido, termo, prematuro e pequeno para a idade gestacional.
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POSTURA : Nas primeiras horas após o nascimento, todo o RN mantém-se encurvado, com os
MMSS/II fletidos (+ 72h).
Principal função das fontanelas: facilitar a passagem do feto no canal do parto; desenvolvimento da
caixa craniana tanto na vida fetal como no pós-natal.
FACE:
Todo RN pode apresentar a face edemaciada, com manchas, em conseqüência do trabalho de parto,
regredindo espontaneamente.
Face assimétrica: O RN pode apresentar a face desigual devido a uma posição defeituosa na
vida fetal.
Millium Facial ou sebáceo: são pequenos pontos brancos provocados pela obstrução dos poros;
localizados na região frontal e nasal (1º mês).
Estrabismo: devido à imaturidade do sistema nervoso (nervo óptico imaturo), o RN não
consegue coordenar o globo ocular, podendo persistir até o 6º mês.
PELE:
Vérnix Caseoso: secreção normal da pele, rica em glicoproteínas, colesterina, ferro e albumina,
caracterizada por uma película lipóide, a qual se atribuem propriedades imunitárias. Facilita a
passagem do feto na hora do parto, e é reabsorvida pela pele nas 48 horas após o parto.
Eritroderma neonatal: variação na coloração da pele, que vai desde o rosa ao vermelho intenso.
Causa: eritrócitos periféricos.
Icterícia fisiológica: surge após 48 horas e tem como causa a imaturidade das células
hepáticas/ hemólise exagerada (eritroblastos imaturos). Terapêutica: Fototerapia.
Mancha Mongólica: é uma mancha de forma irregular, de coloração azulada, localizada na
região lombo-sacra ou sacro-glútea que desaparece por volta dos 10 anos. É mais comum na raça
negra ou descendentes.
Descamação fisiológica: surge nos primeiros dias – descamação em grandes retalhos, mais
comuns no abdômen, mãos e pés.
Lanugem: são pêlos longos, finos e ralos, localizados na face, orelhas, dorso, MMSS, MMII,
desaparecendo por volta do 1º mês.
ORELHAS:
Observar forma, tamanho, simetria, implantação e papilomas pré-auriculares. Uma anomalia do
pavilhão pode estar associado a malformação do trato urinário e anormalidade cromossômicas.
A acuidade auditiva pode ser pesquisada através da emissão de um ruído próximo ao ouvido e
observar a resposta do reflexo cocleo-palpebral, que é o piscar dos olhos.
NARIZ:
Observar forma; permeabilidade de coanas, mediante a oclusão da boca e de cada narina
separadamente e/ou à passagem de uma sonda pelas narinas; e a presença de secreção
serossanguinolenta.
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BOCA:
Observar a conformação do palato (ogival); a presença de fenda palatina; da fissura labial (lábio
leporino); o desvio da comissura labial que pode estar associado à paralisia facial por
traumatismo de parto.
Visualizar a úvula e avaliar tamanho da língua e freio lingual.
PESCOÇO:
Curto e com mobilidade. Por volta dos 3 meses, há sustentação.
TÓRAX:
O tórax do recém-nascido é cilíndrico e o ângulo costal é de 90°. Uma assimetria pode ser
determinada por malformações de coração, pulmões, coluna ou arcabouço costal.
Observar o engurgitamento das mamas e/ou presença de leite que pode ocorrer em
ambos os sexos, bem como a presença de glândulas supranumerárias.
PULMÕES:
A respiração é abdominal, quando predominantemente torácica e com retração indica
dificuldade respiratória. A frequência respiratória média é de 40 movimentos no RN de termo e
até 60, no prematuro. Os movimentos serão contados durante dois minutos e dividido o total
por dois.
CARDIOVASCULAR:
A freqüência cardíaca varia entre 120 a 160 batimentos por minuto.
Os batimentos cardíacos tem a sua intensidade máxima ao longo do bordo esquerdo do esterno.
A presença de sopros em recém-nascidos é comum nos primeiros dias e podem desaparecer em
alguns dias. Se o sopro persistir por algumas semanas é provável que seja manifestação de
malformação congênita cardíaca.
A palpação dos pulsos femurais e radiais é obrigatória.
A tomada da medida da pressão arterial no recém-nascido, pode ser feita pelo método do
"flush", que utiliza o processo de isquemia da extremidade onde se efetua a medida, por meio
de uma faixa de Esmarch, e observa a que medida no manômetro se produz fluxo sanguíneo
durante a diminuição da compressão pela faixa.
ABDOME:
Inspeção
A distensão abdominal pode ser devida à presença de líquido, visceromegalia, obstrução ou
perfuração intestinal.
GENITÁLIA:
Masculina
A palpação da bolsa escrotal permite verificar a presença ou ausência dos testículos, que podem
encontrar-se também nos canais inguinais. Denomina-se criptorquia a ausência de testículos na bolsa
escrotal ou canal inguinal. A hidrocele é frequente e a menos que seja comunicante, se reabsorverá com
o tempo.
A fimose é fisiológica ao nascimento. Deve-se observar a localização do meato urinário: ventral
(hipospadia) ou dorsal (epispádia).
Feminina
Os pequenos lábios e clitóris estão proeminentes. Pode aparecer nos primeiros dias uma secreção
esbranquiçada mais ou menos abundante e às vezes hemorrágica.
EXTREMIDADES:
Os dedos devem ser examinados (polidactilia, sindactilia, malformações ungueais).
O bom estado das articulações coxo-femurais deve ser pesquisado sistematicamente pela
abdução das coxas, tendo as pernas fletidas, e pela pesquisa de assimetria das pregas da face
posterior das coxas e subglúteas.
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EXAME NEUROLÓGICO:
O exame neurológico compreende a observação da atitude, reatividade, choro,
tônus,movimentos e reflexos do recém-nascidos. Deve-se pesquisar os reflexos de Moro,sucção, busca,
preensão palmar e plantar, tônus do pescoço, extensão cruzada dos membros inferiores,
endireitamento do tronco e marcha automática.
Reflexos do Recém-nascido
Reflexo Descrição
Anotações
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UNIDADE 3
Nome popular para a Triagem Neonatal, o teste do pezinho é gratuito e deve ser feito a partir
de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. Por ser uma parte do corpo rica em vasos
sanguíneos, o material pode ser colhido em uma única punção, rápida e quase indolor para o bebê. No
teste, o sangue da criança é coletado em papel filtro especial. As amostras de sangue obtidas são secas
e posteriormente enviadas ao laboratório para o processamento dos exames.
Em sua versão mais simples, o teste do pezinho foi introduzido no Brasil na década de 70 para
identificar duas doenças (chamadas pelos especialistas de "anomalias congênitas", porque se
apresentam no nascimento): a fenilcetonúria e o hipotireoidismo. Ambas, se não tratadas a tempo,
podem levar à deficiência mental.
A identificação precoce de qualquer dessas doenças permite evitar o aparecimento dos
sintomas, através do tratamento apropriado. Por isso, recomenda-se realizar o teste idealmente no 5º
dia de vida do bebê. Antes disso, os resultados não são muito precisos ou confiáveis. A partir desse dia,
é importante que toda mãe leve seu filho para fazer o exame. Assim o tratamento, se for o caso, será
mais eficaz.
Por meio de lei federal, o teste se tornou obrigatório em todo o País, em 1992, embora ainda
não alcance a totalidade dos recém-nascidos. A portaria de número 822, de 6 de junho de 2001,
assinada pelo ex-ministro José Serra, criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) com o
objetivo de atender a todos os recém-natos em território brasileiro.
Atualmente, já existe uma versão ampliada, que permite identificar mais de 30 doenças antes
que seus sintomas se manifestem. Trata-se, no entanto, de um recurso sofisticado e ainda bastante
caro, não disponível na rede pública de saúde.
DOENÇAS DIAGNOSTICADAS
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Tratamento: Controle alimentar com dieta especial à base de leite e alimentos que não contenham
fenilalanina, sob rigorosa orientação médica, para que o bebê fique bom e leve uma vida normal.
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
É hereditário, causado pela falta de uma enzima, impossibilitando que o organismo forme o T4,
hormônio tireoidiano, impedindo o crescimento e desenvolvimento de todo o organismo inclusive o
cérebro, sendo a deficiência mental uma de suas manifestações mais importantes.
Conseqüências
Deficiência mental irreversível, convulsões, problemas de pele e cabelo, problemas de urina e até
invalidez permanente.
Tratamento
Administração de hormônio tireoidiano, sob rigoroso controle médico, para que o bebê fique bom
e tenha uma vida normal.
Anotações
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UNIDADE 4
As vacinas (cujo nome advém de vaccinia, o agente infeccioso da varíola bovina, que, quando é
injetado no organismo humano, proporciona imunidade à varíola no ser humano) são substâncias tóxicas,
que ao serem introduzidas no organismo de um animal, suscitam uma reação do sistema imunológico
semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogênico, por forma
a tornar o organismo imune a esse agente (e às doenças por ele provocadas).São, geralmente,
produzidas a partir de agentes patogênicos (vírus ou bactérias), ou ainda de venenos, previamente
enfraquecidos. Por inserir no organismo esse tipo de substâncias, os efeitos colaterais podem ser
adversos, correspondendo ao esforço que nosso corpo está fazendo para controlar as substâncias. A
descoberta da vacina se deve às pesquisas de Louis Pasteur, que em seu leito de morte, disse: "O vírus
não é nada, o terreno é tudo", com isso ele estava explicando que os vírus só se multiplicam sem
controle (gerando doenças) em um organismo, se encontrarem terreno favorável para isso. Mas a vacina
já era usada anteriormente, na forma de medicina popular, pelos chineses e povos do mediterrâneo.
Pasteur, entretanto, formalizou seu uso com o rigor científico.
DOENÇAS EVITADAS
IDADE VACINAS DOSES
dose
BCG - ID Formas graves de tuberculose
Ao única
nascer Vacina contra hepatite B 1ª dose Hepatite B
(1)
1 mês Vacina contra hepatite B 2ª dose Hepatite B
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(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do
recém-nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e
180 dias da primeira para a terceira dose. (2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina
Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. (3)
É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade
(6 a 14 semanas de vida) (4) É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7
dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é
de 4 semanas.(5) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que
irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns
municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se
viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.
BCG
Composição: Bacilo Calmette-Guérin liofilizado, obtido por atenuação do M. bovis, cepa Mooron-Rio.
Indicação: em especial nas crianças menores de 5 anos e preferencialmente nos menores de 1 ano. O
mais precocemente em crianças HIV positivas assintonáticas.
Agulha: 13x3,8
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HEPATITE B
Composição: Há 2 tipos : 1 partícula viral tratada com formol (2 recombinação do RNA viral através de
engenharia genética).
Esquema: 0,1,6 meses – 1ª dose para 2ª dose intervalo de 30 dias e da 1ª dose para 3ª dose um
intervalo de 6 meses.
Dosagem e via de administração: 0,5 ml ou de acordo com o fabricante, IM profunda no Vasto Lateral
da Coxa (VLC) em crianças até 2 anos e deltóide em crianças maiores.
POLIOMIELITE
Esquema: 3 doses a partir dos 2 meses de idade, com intervalos de 60 dias e no mínimo 30 dias; dose de
reforço aos 15 meses.
Conservação:geladeira, +2+8ºC.
TETRAVALENTE
Composição: vacina que contém toxidóide diftérico, tetânico e Bordetella pertussis, além de
polissacarídeo capsulares (Poliribosol-ribtol-fosfato- PRP) do Haemophilus influenza conjugada com uma
proteína carreadora tetânica.
Esquema: 3 doses de 0,5ml a partir dos 2 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias e no
mínimo 30 dias.
Agulha: 20x5,5.
OBS: Não administrar em crianças maiores de 1 ano. Caso, o esquema não esteja completo, completar
com DTP.
Contra-indicação: crinaças que desencadeiam reação anafilática não administrar dose seguinte.
Conservação: +2 +8ºC.
Composição: a vacina tríplice DTP contém toxóide diftérico, toxóide tetânico e Bordetella pertussis
inativada em suspensão, tendo como adjuvante hidóxido ou fosfato de alumínio.
Idade: 1º primeiro reforço aos 15 meses e o 2º reforço entre 4-6 anos. Idade mínima aos 12 meses.
Evento adversos: dor, vermelhidão, febre, mal-estar geral e irritabilidade nas primeiras 24 a 48 horas.
TRÍPLICE VIRAL
Composição: vacina combinada do vírus vivo atenuado, liofilizado contra sarampo a rubéola e caxumba.
Idade: a partir dos 12 meses de idade, recomenda-se aos 15 meses para coincidir com o reforço da DTP
e pólio.
Agulha: 13x4,5 .
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Efeitos adversos: febre e erupções de curta duração, entre o 5º e o 10º dia de pós-vacina, artralgia e
artrite, mais freqüentemente em mulheres adultas.
Conservação: +2+8ºC.
FEBRE AMARELA
Composição: vacina derivada da cepa 17, vírus da febre amarela, Sacarose 8 mg e 3 mg de glutamato de
sódio.
ROTAVÍRUS
Composição: é uma vacina elaborada com vírus isolados de humanos e atenuados para manter a
capacidade imunogênica, porém não patogênica.
Esquema: 2 doses; 2 meses e 4 meses, com intervalo entre as doses de 60 dias e no mínimo 30 dias.
Eventos adversos: reação sistêmica grave até 2 h após a administração; presença de sangue nas fezes
até 42 dias após vacinação; internação por abdome agudo até 42 após a dose da vacina.
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1.Os rotavírus constituem a principal causa de gastroenterites em crianças, sendo responsável por mais
de 400.000 óbitos por ano em países em desenvolvimento.
2.A maior incidência das infecções por rotavírus se concentra na faixa etária de 6 a 24 meses, com o
quadro clínico clássico caracterizado-se por diarréia precedida de febre e vômitos, evoluindo
rapidamente para desidratação.
Esquema: 3 doses com intervalo entre as doses de 60 dias e no mínimo 30 dias. O reforço é aplicado a
cada 10 anos.
Anotações
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UNIDADE 5
DEFINIÇÕES:
Referencia-se por:
Peso
Estatura
Perímetro cefálico
Perímetro torácico
Dentição
Desenvolvimento da linguagem
Desenvolvimento congnitivo
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alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança Como conseqüência, as
condições em que ocorre o crescimento, em cada momento da vida da criança, incluindo o período intra-
uterino, determinam as suas possibilidades de atingir ou não seu potencial máximo de crescimento,
dotado por sua carga genética.
O crescimento pode ser avaliado mediante o controle de peso, estatura e perímetro cefálico,
com auxílio de parâmetros de normalidade definidos através de fórmulas e das curvas de peso. As
medidas físicas refletem a taxa de crescimento da criança e qualquer alteração no padrão das mesmas,
pode indicar problemas sérios.A técnica deve ser rigorosa, os dados corretos e o registro e
interpretações exatos; mais importante que os valores deve ser a observação das tendências,
diferenças súbitas e os graves desvios do padrão normal.
.
1.1 – PESO ( P ):
PESANDO A CRIANÇA
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1.2. ESTATURA :
A estatura é uma medida fiel do crescimento de uma criança.Sua curva espelha a vida anterior e
torna visível toda a história do crescimento.Com efeito, a desnutrição só se retrata tardiamente sobre
a altura do corpo da criança;uma lentidão no crescimento da estatura indica o começo de uma
desnutrição dois a três meses antes.Ao contrário do peso que pode variar muito e rapidamente; a
estatura é uma medida estável e regular.porém é mais difícil de medir do que o peso.Até a idade de dois
anos, a criança é medida deitada e são necessárias duas pessoas para tomar essa medida. A criança
deve ser medida uma vez ao mês ou a cada consulta de puericultura.
MEDINDO A CRIANÇA
Parâmetros normais:
Nascimento: +_ 50 cm;
1º trimestre: 9 cm;
2ª trimestre: 7 cm;
3º trimestre: 5 cm;
4º trimestre: 3 cm
Aos 23 meses: +_ 74 cm.
Para crianças acima de dois anos, teremos a seguinte fórmula:
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1.5 – DENTIÇÃO:
A idade média normal para o nascimento dos primeiros dentes de leite é por volta de 6 meses de
idade. Um atraso pode ser considerado normal em torno de mais de 6 ou 8 meses. Pode acontecer de
dentes de leite que erupcionan (nascem) antes do prazo normal, ou seja, logo após o nascimento, são
chamados de "dente natal", ou por volta de 2 a 3 meses de idade, "dente neonatal ". Se isso ocorrer,
procure imediatamente um odontopediatra, pois isso atrapalha a amamentação. A mãe é muito
prejudicada durante o aleitamento materno, com ferimentos no "bico do seio", induzindo a mãe a
intervir com mamadeira, o que não é adequado para um bom crescimento e desenvolvimento da criança.
Durante o nascimento dos dentes do bebê, poderão ocorrer alguns sintomas, como coceira e
abaulamento da gengiva, com aumento da salivação, estado febril, e até as fezes podem ficar
mais líquidas.
Para ajudar o rompimento dos dentinhos e melhorar esse desconforto, devemos oferecer ao
bebê, alimentos mais duros e mordedores de borracha para massagear a gengiva.
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A criança brinca de repetir sem cessar os mesmos gestos e ações que lhes permitem
as aquisições que as amadurecem progressivamente.
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O gesto procede a fala, e dessa maneira uma pequena criança comunica-se de modo
satisfatório.
Em todos os estágios do desenvolvimento da linguagem, a compreensão do
vocabulário por parte das crianças é maior do que a expressão.
Desenvolvimento cognitivo: A criança tem necessidade de agir para aprender, como não possui
experiência do adulto, para ela tudo está para descobrir.
No começo da vida, a criança brinca com os MMSS e MMII, boca e com todo o
corpo.
No decurso das experiências cotidianas, a criança descobre o prazer de se
comunicar com os outros.
O RN não tem sua personalidade organizada e interage com o meio apenas em função de suas
necessidades fisiológicas como fome, sede, frio, etc.
O id (inconsciente) refere-se às reações instintivas que podem ser percebidas por atos
reflexos diante das sensações de prazer ou de desprazer.
As emoções da criança são expressas através do choro, grito ( desprazer) ou sono tranqüilo e
fácies de bem – estar ( prazer).
No recém – nascido o reflexo de sucção, a sensibilidade para movimentos, para o som e o tato
são bem desenvolvidas.A sucção é basicamente a principal forma dele relacionar-se com o meio
que o cerca.
A criança que não tem atendidas essas necessidades pode vir a desenvolver a chamada Carência
Afetiva. A criança com carência afetiva apresenta e agarra-se a quem cuida dela.
# Inicialmente torna-se chorona, exigente e agarra-se a quem cuida dela;Mais tarde os choros
transformam-se em gritos, ela perde peso e seu desenvolvimento motor estaciona.
# A seguir, passa a maior parte do tempo deitada de bruços, tem insônia, continua a perda de peso,
tem facilidade para adoecer, a atraso do desenvolvimento motor se generaliza;
# se não for tratada, o choro transforma-se em gemidos, o retardo aumenta e se converte em
letargia.
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A idade em que a criança é mais sensível a separação da mãe é entre os 6 meses e dois anos
de vida.
Desenvolve a linguagem, é observador e faz perguntas. Fica inseguro quando seus hábitos e
rotinas sofrem alguma modificação;
Movimenta-se muito ( anda, corre, sobe, desce,pula). Seu pensamento orienta-se pela
imaginação e pela fantasia.
Para o pré-escolar, a mãe é a fonte de segurança, proteção e ajuda, frente às situações que
possam causar angústia ou qualquer tipo de sofrimento.
3.0 – Escolar ( 7 a 10 anos) :
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fino; infantis;
Sabe dizer sua idade. Conhece uma quinzena de
verbos de ação.
Idade
Físico e motor Mental Adaptativo Pessoal-social
(anos)
Desenvolve o conceito Na mesa, usa a faca para Pode compartilhar e
dos números; espalhar a manteiga ou cooperar melhor;
Crescimento e ganho de Conta 13 centavos; geléia sobre o pão; Precisa de crianças de
peso continuam Sabe se é manhã ou Na brincadeira, corta, mais idade;
lentamente Peso: 16- tarde; dobra, cola brinquedos de Fará trapaça para ganhar;
23,6kg; Altura: 106,6- Define objetos comuns, papel, costura de forma Frequentemente se
123,5cm; como garfo e cadeira em rudimentar quando a engaja em brincadeiras
Irrompem os incisivos relação a seu uso; agula é enfiada, brutas;
centrais da mandíbula, Obedece a comandos Toma banho sem Frequentemente
perde o primeiro dente; triplos em sucessão; supervisão; ciumento em relação ao
Aumento gradativo da Conhece as mãos direita e Realiza sozinho as irmão mais jovem;
destreza; esquerda; atividades da hora de Faz o que observa os
6 Idade ativa: atividade Diz qual é bonito e qual é dormir; adultos fazendo;
constante; feio dentre uma série de Lê a partir da memória: Pode ter acessos de raiva
Frequentemente retorna desenhos ou faces; aprecia jogos de soletrar; ocasionais;
a se alimentar com as Descreve os objetos em Gosta de jogos de mesa, Faz alarde;
mãos; uma figura em vez de verificadores jogos de É mais independente,
Mais ciente da mão como apenas numerá-los; cartas simples; provavelmente influência
instrumento; Frequenta o primeiro Ri bastante; da escola;
Gosta de desenhar, pintar grau. Por vezes rouba dinheiro Tem seu próprio meio de
e colorir; ou itens atraentes; fazer as coisas;
A visão alcança a Tem dificuldade em Aumenta a socialização.
maturidade. admitir os erros;
Experimenta as próprias
habilidades.
Observa que certas Usa a faca a mesa para Está-se tornando membro
Começa a crescer pelo partes estão faltando nas cortar a carne: pode real do grupo familiar;
menos 5cm por ano; figuras; necessitar de ajuda com Participa nas brincadeiras
Peso 17,7-30kg; Altura: Repete três números de os pedaços duros ou de grupo;
111,8-129,7cm; trás para a frente; dificeis; Os meninos preferem
Irrompem os incisivos Desenvolve o conceito de Escova e penteia os brincar com os meninos,
centrais maxilares e tempo: lê o relógio comum cabelos de maneira as meninas preferem
incisivos laterais ou de pulso corretamente aceitável sem ajuda; brincar com as meninas;
mandibulares; até quinze minutos: Pode roubar; Passa bastante tempo
7
Mais cauteloso nas utiliza o relógio para fins Gosta de ajudar e de sozinho, não exige muita
abordagens para novas práticas; fazer uma escolha; companhia.
realizações; Frequentemente a É menos resistente e
Repete as performances segunda série; aborrecido.
para dominá-las; Mais mecânico na leitura;
A mandíbula começa a se frequentemente não para
expandir para acomodar ao término da sentença,
os dentes permanentes. engole palavras como se,
ou e ele.
Continua a crescer 5cm Fornece semelhanças e Faz uso de instrumentos Fica tranquilo ao ficar em
por ano; diferenças entre duas comuns, como martelo casa;
Peso: 19,6-39,6kg; coisas a partir da serrote e chave de fenda; Gosta dos sistema de
Altura:117-141,8cm; memória; Usa utensílios domésticos recompensa;
Irrompem os incisivos Conta de trás para a e de costura; Dramatiza;
8-9 laterais (maxilares) e os frente de 20 até 1: Ajuda com as tarefas É mais sociável;
caninos mandibulares; compreende o conceito de domiciliares rotineiras, É mais comportado;
Movimentação fácil; reversibidade; como varrer e tirar pó; É interessado nas
Frequentemente graciosa Repete os dias da semana Assume a relações menino-menina,
e equilibrada; e os meses em ordem, responsabilidade por mas não admitirá isto;
Sempre em movimento: sabe a data; compartilhar os deveres Anda pela casa e pela
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UNIDADE 6
Objetivos:
Alimentação da criança
Administração de líquidos
Cuidados gerais com a criança
Quando retornar imediatamente
Quando retornar para seguimento
Cuidados sobre sua própria saúde
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UNIDADE 7
As infecções respiratórias agudas são as infecções do aparelho respiratório que afetam o nariz,
a garganta, os ouvidos, a laringe, os brônquios e os pulmões, causando inflamação, sinusite, bronquite,
asma e pneumonia. A criança com infecção respiratória aguda pode ter tosse, nariz escorrendo, dor de
ouvido, dor de garganta, chiado no peito,
dificuldade para respirar, febre ou temperatura muito baixa. Além disso, a criança perde o apetite,
pode ficar muito irritada e chorosa. Algumas ficam com os olhos vermelhos e lacrimejando. As crianças
maiores reclamam de dor de cabeça e dores no corpo.
As infecções respiratórias agudas, principalmente a pneumonia, podem trazer risco de vida
quando não tratadas.
Toda a criança que apresenta um destes sinais, por até 7 dias sem melhorar, deve ser levada ao serviço
de saúde
NARIZ ENTUPIDO
• Lavar com soro fisiológico cada narina, sempre que necessário. Este soro
pode ser preparado em casa, misturando 1 colher pequena de sal com um
litro de água fervida e deve ser preparado todos os dias.
TOSSE
• Dar bastante líquido (chás caseiros ou água). Evitar dar xaropes contra a
tosse. A tosse ajuda a eliminar o catarro. Quando a criança está com
dificuldade de eliminar o catarro, fazer tapotagem: deitar a criança de
bruços, no colo, e bater com as mãos em concha nas suas costas.
FEBRE
• Dar banho morno e aplicar compressas úmidas só com água na testa, nuca e
virilha.
• Na febre alta, usar anti-térmico e procurar atendimento médico.
Deitar a criança com a cabeça e os ombros mais altos do que o resto do corpo.
Fazer vaporização na criança, usando um vaporizador ou uma chaleira ou bule com água
fervendo, apenas nos casos de tosse rouca.
Onde o clima é seco, colocar uma vasilha com água e panos molhados perto da criança.
Mantenha a alimentação normal da criança, em pequenas quantidades e intervalos menores –
oferecendo várias vezes durante o dia, sem forçar, evitando assim que a criança engasgue ou
vomite.
Lembrar que durante o período de doenças infecciosas a criança precisa de mais calorias
através dos alimentos
As vacinas que protegem contra a coqueluche e a difteria (DPT), contra as formas graves
de tuberculose (BCG) e contra o sarampo, ajudam a prevenir as doenças respiratórias. Por
isso, todas as crianças da família precisam estar vacinadas
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
OBJETIVO: Diminuir a dor e orientar para evitar recidivas
2.AMIGDALITE: É uma inflamação das amígdalas, que geralmente ocorre associada à faringite.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Hipertermia, anorexia, halitose, respiração pela boca com sensação de
irritação da mucosa, orofaringe hiperemiada, exsudato.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
3.FARINGITE:É a inflamação da faringe, e tem seu agente etiológico como um dos causadores de
seqüelas graves.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Cefaléia, mal-estar, anorexia, rouquidão, tosse, dor abdominal, vômito,
inflamação com exsudato.
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Aliviar sintomas
Aplicar compressas mornas
Manter ingesta hídrica adequada
Dieta branda e líquida
5.GRIPE: Infecção causada geralmente por vírus de diferentes tipos, que sofrem
alteraçõessignificativas no tempo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Mucosa e faringe seca, rouquidão, febre, mialgia, calafrios, fotofobia,
prstração.
TRATAMENTO: Sintomático
6. BRONQUITE: Inflamação das grandes vias aéreas, estando invariavelmente associado a uma IRA.
7. BRONQUIOLITE: Infecção viral aguda dos bronquíolos, que ocorre principalmente no inverno.
ETIOLOGIA: Adenovírus,Influenza
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Obstrução das VA, faringite, tosse, sibilância, febre, taquipnéia,
cianose, agitação, dispnéia, fome de ar intensa, batimento da aleta nasal.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Observar oxigenioterapia e terapia endovenosa
Verificar SSVV
Elevar decúbito
Observar permeabilidade das VA
Estimular espirometria de incentivo
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CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA:
Pneumonia viral: tosse, febre, taquipnéia, cianose, fadiga, prostração, presença de ruídos respiratórios
e estridores.
Pneumonia Bacteriana (pneumococos): tosse, indisposição, respiração rápida e superficial, dor torácica,
batimento da aleta nasal, cianose, palidez agitação e letargia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Os mesmos da pneumonia bacteriana.
Orientação aos pais quanto a prevenção desse tipo de pneumonia
9. ASMA :Obstrução das VA por edema e/ou muco, desencadeada por diversos estímulos.
ETIOLOGIA: Duvidosa, pode ter relação com fatores bioquímicos, imunológicos, alérgicos, climático,
psicológico, físicos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Tosse, irritabilidade, falta de ar, sibilância audível, rubor, lábios
avermelhados escuro, progredindo para cianose, sudorese, diafragma deprimido.
TRATAMENTO: Uso de corticoesteróide, antiinflamatório, broncodilatores.Realização de exercícios
através da fisioterapia respiratória.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Identificar e eliminar fatores irritantes e alérgicos.
Orientar os pais sobre a doença e no reconhecimento de sinais agudos.
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Controlar SSVV
Estimular participação dos pais nos cuidados.
Anotações
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UNIDADE 8
DIARRÉIA AGUDA
A diarréia aguda é uma doença caracterizada pela perda de água e outros componentes químicos
fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Resulta do aumento do volume e freqüência da
evacuação e da diminuição da consistência das fezes, que podem se apresentar líquidas e, algumas
vezes, conter muco e sangue, como acontece nas disenterias.
A maioria das diarréias agudas é provocada por um agente infeccioso - vírus ou bactéria , e
geralmente dura menos de duas semanas. Mais de cinco evacuações diárias, líquidas ou pastosas
caracterizam esta doença, que na maior parte das vezes é causada pela contaminação da água ou dos
alimentos. Embora se possa ter diarréia em qualquer idade, as crianças são suas maiores vítimas. Tanto
é assim que a diarréia aguda é a maior causa da internação de crianças de até cinco anos e a
desidratação, sua pior conseqüência, é uma das principais responsáveis pelas altas taxas de mortalidade
infantil em nosso país.
3. Desmame precoce: pelo risco de a mamadeira ser mal lavada ou feita com água contaminada;
4. Falta de saneamento básico: moradias sem rede de esgoto, com córregos ou rios contaminados,
próximas a esgotos correndo a céu aberto
1.0-Diagnóstico:
Nos serviços de saúde, os profissionais ficam atentos aos sintomas que se referem à diarréia e à
desidratação, preocupando-se igualmente com alguma outra doença que possa estar associada.
Em geral, o quadro clínico de uma diarréia aguda, principalmente na infância, apresenta maior ou
menor importância dependendo da gravidade da perda de água e de outros elementos químicos
importantes, pelas fezes, vômito ou febre. Noutras palavras, uma diarréia aguda é tão mais grave
quanto maior a desidratação que vier a causar.
Por outro lado, nas diarréias crônicas predominam os sinais de desnutrição - cujo sintoma mais
evidente é o emagrecimento.A partir desses conhecimentos, pode-se concluir que as diarréias podem
vir a afetar o estado geral do paciente - principalmente se crianças - de modo mais ou menos severo,
dependendo da intensidade do quadro. Devemos, portanto, estar atentos aos sinais e sintomas da
desidratação:
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4 – Lábios ressequidos
6 – Pulso fraco
7 – Pouca urina
8 – Prostração ou torpor
I - A criança com diarréia, mas sem sinais de desidratação:Os familiares devem ser orientados
sobre a doença, o risco de complicações e a adotar seguinte conduta:
2. Dar mais líquidos à criança, preparados com ingredientes disponíveis em casa, como o soro
caseiro, chás, água de cozimento de cereais como o arroz e o milho, sopas e sucos;
A reidratação oral com soro é o tratamento ideal. A quantidade de solução a ser ingerida variará
em função da perda de líquidos apresentada pela criança. Suas principais recomendações são:
1. Continuar a oferecer o leite materno, junto com o soro, aos bebês. Com relação às crianças maiores,
enquanto mantiverem os sinais de desidratação deverão receber apenas o soro, com freqüência.
2.Se o paciente vomitar, o volume administrado de soro deve ser reduzido; e a freqüência da
administração, aumentada (menos quantidade de soro, oferecido mais vexes durante o dia).
3.Na medida em que a criança se reidrata a febre causada pela desidratação geralmente cede. O uso
de antitérmicos, nesta fase, deve ser evitado.
4. A família deve estar atenta aos sinais de piora e, caso ocorram, proceder a administração do soro
de reidratação oral e levar a criança imediatamente ao serviço de saúde.
39
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As seguintes e simples medidas podem ser adotadas para evitar a ocorrência das diarréias agudas:
2. Lavar as mãos com sabão após limpar uma criança que acaba de evacuar; após a própria
evacuação; antes de preparar a comida; antes de comer e antes de alimentar as crianças.
3. Na falta de água tratada, ferver a água e filtrar, tanto para o cozimento quanto para a ingestão;
5. Não ingerir alimentos contaminados, mal conservados ou mal acondicionados; dar preferência aos
alimentos saudáveis e preparados na hora;
6. Guardar, limpas, secas e em sacos plásticos, as verduras, legumes e frutas na parte de baixo da
geladeira ou em local fresco, utilizando-as logo que possível;
8. Manter o aleitamento materno exclusivo recomendado para bebês até 6 meses de vida;
9. Seguir o esquema básico de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, uma vez que as
doenças infecciosas agridem o organismo, diminuindo a resistência da criança e, assim, tornando-a mais
vulnerável à diarréia. A imunização contra o sarampo, por exemplo, reduz a mortalidade por diarréia e
deverá ser feita a partir dos 9 meses;
10. A disponibilidade de água encanada nas moradias é o fator mais eficaz para o controle das
diarréias infecciosas. Onde não houver saneamento básico, as pessoas devem acondicionar a água -
tanto para uso doméstico como para ingestão - em depósito limpo e tampado;
11. Dar destinação correta ao lixo doméstico e construir fossas domiciliares, evitando, desse modo, a
contaminação ambiental e alimentar pelo lixo e/ou fezes.
Anotações
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UNIDADE 9
DESNUTRIÇÃO
OBS: É importante observar que toda criança desnutrida com edema, independentemente do seu
déficit de peso é considerada como desnutrido grave.
MARASMO
• Magreza extrema e atrofia muscular.
• Perda intensa de tecido subcutâneo.
• Abdômen proeminente devido à magreza.
• Aspecto simiesco.
• Pele frouxa, sobretudo nas nádegas.
• Peso para idade sempre inferior ao percentil 3.
• Irritabilidade.
• Apetite preservado na maioria dos casos.
KWASHIORKOR
• Edema geralmente generalizado.
• Perda moderada de tecido subcutâneo.
• Hepatomegalia.
• Cabelo fraco, seco e descolorido.
• Alterações cutâneas são freqüentes.
• Peso para idade muito abaixo do percentil 3.
• Apatia.
• Anorexia.
KWASHIORKOR MARASMÁTICO
• Características de marasmo com edema ou sinais de kwashiorkor em crianças com perda intensa de
tecido subcutâneo e peso para idade inferior ao percentil 3.
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Anotações
42
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UNIDADE 10
DESIDRATAÇÃO
1. Definição: É a deficência de água e eletrólitos corpóreos por perdas superiores à ingesta devido a
anorexia, restrição hídrica, por perdas aumentadas gastrintestinais (vômito e diarréia), perda urinária
(diurese osmótica, administração de diuréticos, insuficiência renal crônica), e perdas cutâneas e
respiratórias (queimaduras e exposição ao calor).
2. Causas: A mais freqüente decorre de perdas gastrintestinais. A diarréia é portanto a causa mais
importante e responsável por óbitos em crianças menores que 5 anos, podendo evoluir de modo mais
prolongado e desfavorável em crianças sem aleitamento materno, desnutridas, imunodeprimidas ou em
doenças crônicas. Além do que a incidência é maior nas populações de baixo nível socioeconômico.
3. Diagnóstico: Segundo a estratégia do AIDPI, as crianças precisam ser avaliadas até os 5 anos
obedecendo o seguinte critério: Avaliação da sua condição geral, pesadas sem roupas e verificar se
há sinais de alerta.
PERGUNTAR OBSERVAR
1. A criança consegue beber ou mamar no
peito?
2. A criança vomita tudo o que ingere?
Verifica se a criança está letárgica ou comatosa.
3. A criança apresentou convulsão?
A perda de peso aguda é o melhor indicador de desidratação. A classificação pode ser basear no quadro
clínico dividido em três grupos:
Os quatro sinais (*) são fundamentais, de acordo com a estratégia da Atenção Integrada às doenças
Prevalentes na Infância (AIDPI).
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Considera-se quando: comatosa, pulso fino impalpável, sinal da prega muito diminuído (mais de 2
seg) olhos muito fundos, fontanela funda ou deprimida, mucosa seca, não consegue beber ou bebe muito
mal.
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Iniciar a infusão de: Soro a 5% e soro fisiológico a 0,9%, 1:1 com volume de 100ml/kg e velocidade de
50ml/kg/hora.
Obs. Caso a criança se mantenha desidratada deve-se prescrever outra fase igual, modificando apenas
o volume: 50ml/kg, na velocidade de 25ml/kg/hora.
A fase da expansão termina quando a criança clinicamente estiver hidratada, com duas micções
claras, densidade urinária menor que 1010, associada ao bom ganho de peso sem roupa.
Fase de manutenção:
Visa repor perdas normais de água e eletrólitos que não proporcionais à atividade metabólica.
Inicia-se com Soro Glicosado 5% - 80% (80%) mais Soro Fisiológico 0,9% (20%)
Entre 10 a 20kg = 1.000ml+50ml/kg por cada quilo que passe, até (10 quilos).
Acima de 20kg = 1.500 = 20ml/kg que passe.
Fase da reposição:
Visa repor as perdas anormais no caso de diarréia, a reposição deve cobrir perdas fecais de água e
eletrólitos.
Repor: 50ml/kg em partes iguais de Soro Glicosado 5% e Soro Fisiológico a 0,9%. Pode ser aumentado
para 100, 150 ou até 200ml/kg. Quando a criança necessitar de grandes volumes de líquidos.
Anotações
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UNIDADE 11
1.0.HIGIENE:
Desde pequena, a criança sente conforto ao ter seu corpo limpo. De 2 a 6 anos a criança
desenvolve a capacidade de controlar os esfíncteres, o que deve ser ensinado com carinho e sem
castigo, além de ser estimulada a lavar as mãos antes e após as refeições e escovar os dentes.
O banho é um procedimento exclusivo da enfermagem, devendo o enfermeiro prescrevê-lo,
indicando o tipo de banho e o melhor horário de acordo com o estado geral da criança e , sempre que
possível, respeitando os hábitos e costumes da mesma.
Na higienização da criança, o técnico de enfermagem deve seguir os seguintes procedimentos:
1. Respeitar sua individualidade, procurando realizar a higiene da criança maior em ambiente
privado.
2. Cortar as unhas da criança sempre que necessário ( para evitar lesões de pele)
3. Lavar os cabelos da criança em dias alternados de acordo com as condições higiênicas do couro
cabeludo.
4. Fechar a porta ou as janelas durante o banho, evitando-se correntes de ar.
5. Sempre que possível deixar a mãe ou acompanhante participar dos cuidados de higiene do seu
filho.
TIPOS DE HIGIENE:
Banho de chuveiro: Normalmente é indicado para crianças na faixa etária pré-escolar, escolar
e adolescente, que consigam deambular, sem exceder sua capacidade em situação de dor.
- Incentivar a criança a banhar-se sob supervisão ou, em caso de adolescente, que queiram
privacidade, permitir que tome banho sozinho.
- Quando for possível, ao término, verificar a limpeza da região atrás do pavilhão auditivo,mãos, pés
e genitais.
Banho de imersão ( banheira) : É indicado para lactentes e pré-escolares que estejam
impossibilitados de ir ao banheiro. Sua escolha dependerá do estado geral da criança.
- No caso de crianças em uso de oxigênio, verificar a possibilidade de outro profissional para
segurar a fonte de oxigênio durante o banho.
- Sempre que possível estimular a mãe ou acompanhante a participar do procedimento.
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2.0.SONO E REPOUSO:
Assistência de Enfermagem;
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Procurar fazer com que a criança encontre a sua posição de nidação (posição confortável para
dormir)
Respeitar o despertar natural e calmo da criança;
Quando a necessidade de sono e repouso não for satisfeita, procurar investigar suas causas
para corrigi-las.
Os distúrbios mais freqüentes são: dificuldade de adormecer, sono agitado ou intranqüilo, sono
excessivo ou insuficiente, pesadelos, terror noturno, sonambulismo, bruxismo, falar durante o sono (
siniloquia)
3.0.ALIMENTAÇÃO:
A alimentação consiste na ingestão de substâncias minerais e orgânicas destinadas à formação
e reparação dos tecidos do organismo. A alimentação é a condição essencial à saúde, crescimento e
desenvolvimento da criança.
A alimentação natural é de muita importância para a vida das crianças, pois além de atender as
necessidades nutritivas e energéticas, auxiliam no desenvolvimento sadio de uma personalidade.
Alimentação natural:
O leite materno é o alimento mais perfeito e ideal para o RN, tanto do ponto de vista nutritivo
quanto afetivo e imunológico. Contém as quantidades suficientes de todos os componentes essenciais
para sua alimentação ( água, proteínas totais, caseína, aminoácidos, lactoalbumina, gorduras, sais minerais
e vitaminas).
O aleitamento materno previne o aparecimento de várias doenças na vida adulta.
Vantagens da Amamentação:
Colostro: Leite materno que contém células linfóides vivas e funcionais, com capacidade imunológica e
de produção de anticorpos e de colonialização adequada, evitando invasão de bactérias, como a
Escherischia coli.
Assistência de Enfermagem:
- Orientar a mãe a lavar as mãos antes de amamentar e lavar as mamas somente durante o banho;
- Orientar a mãe a fazer uma dieta balanceada ( sobre a orientação do nutricionista) para evitar que o
bebê apresente cólicas;
- Amamentar em local calmo e agradável;
- A criança deve estar acordada, limpa e vestida de modo adequado, antes de iniciar a amamentação;
- Deixar a criança mamar até sentir-se satisfeita;
- Orientar a mãe para fazer a criança eructar durante e após as mamadas;
Após a mamada deitar a criança em decúbito lateral direito e um pouco elevado ( facilitando o
esvaziamento do estômago e diminuindo o risco de regurgitação)
- Orientar a mãe a oferecer as duas mamas em cada mamada. Só passar para a seguinte quando a
primeira estiver vazia, e que sempre deve-se começar pela última mama que foi oferecida na mamada
anterior ( permite maior produção d leite e a criança recebe a quantidade adequada de gorduras em
todas as mamadas)
Alimentação Especial:
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Indicações: Nos casos em que a via digestiva se encontra parcial ou totalmente interditada em
decorrência de doenças locais ou generalizadas ( diarréias prolongadas, f´stulas, peritonites,
desnutrição, neoplasias, coma e outras).
4.0.HIDRATAÇÃO
É o estado de se ter um conteúdo líquido adequado ao corpo. A água é o principal componente do
corpo humano, papel fundamental nos processos metabólicos por ser o substrato de todas as soluções
orgânicas.
Vias de eliminação da água: A eliminação da água no organismo humano se faz através dos rins, pele,
intestinos, secreção lacrimal e glândulas mamárias ( lactação)
Tipos de Hidratação:
a) Oral: ( boca, sonda nasogátrica (SNG), sonda orogástrica(SOG).É a via preferível nos casos de
desidratação leve.
Objetivos;
Reduzir a morbidade e a mortalidade pela diarréia;
Reduzir custos das hidratações em massa;
Reduzir as internações;
Corrigir as perdas de águas e eletrólitos.
b) Parenteral : Via utilizada nas doenças severas com vômitos graves, diarréia, desidratação grave,
perda de sangue e perda da consciência.
* Certificar-se dos líquidos prescritos para serem administrados pelas vias oral e parenteral;
* Orientar a mãe ou acompanhante para oferecer líquidos prescritos ( água ou chá) a criança nos
intervalos da alimentação;
*Administrar os líquidos via parenteral no tempo prescrito;
* Controlar rigorosamente o gotejamento do soro;
* Anotar toda a administração de líquidos pelas vias parenteral e oral;
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* Anotar as eliminações de urina, fezes, vômitos, drenagens etc, descrevendo a quantidade e o aspecto.
5.0.ELIMINAÇÕES:
As eliminações são feitas através da pele( suor), pulmões (ar) e principalmente através dos
aparelhos urinários ( urina) e intestinal ( fezes). O controle das eliminações é um cuidado
importante de enfermagem – indica o funcionamento dos sistemas excretores da criança e auxiliam no
seu diagnóstico.
Objetivos: Livrar o organismo dos restos de materiais em excesso para as necessidades orgânicas e
eliminar os resíduos de substâncias tóxicas do corpo para manter seu funcionamento normal
- Eliminação Urinária:
O aparelho intestinal elimina as substâncias , que não são mais aproveitadas pelo organismo
através das fezes que são compostas, principalmente, por resíduos alimentares e água ( 60 a 80%).
-Leite Materno : as fezes são líquido-pastosas, de cor amarelo-ouro ( eliminadas de 2 a 5 vezes por dia)
-Leite Artificial: são caracterizadas por fezes endurecidas, mais claras excretadas com menos
freqüência ( eliminadas entre 2 a 3 vezes ao dia)
A medida que a criança cresce as características das fezes são mais semelhantes as do adulto,
tornando-se de consistência pastosa e cor marrom ou castanho.
São esverdeadas quando o peristaltismo é ativo.
São amareladas quando o alimento permanece por mais tempo no intestino
- Vômitos:
É a eliminação do conteúdo gástrico pela boca. È muito freqüente em crianças, podendo estar ou
não associado a doenças.
- Características dos vômitos:
As características dos vômitos são importantes para definir sua causa e auxiliar no diagnóstico
da criança. Deve-se observar o volume, a freqüência e o tipo de material eliminado.
Vômitos com alimentos coagulados e acidificados, indicam que os alimentos permanecem no
estômago;
Vômitos com alimentos quase ou totalmente inalterados indicam que o alimento não alcançou o
estômago e permaneceu pouco tempo no esôfago.
Vômitos com sangue ( hematêmese) : é a eliminação de sangue vivo pela boca, que não sofreu
ação dos ácidos do estômago
Vômitos de aspectos de borra de café: é a eliminação de sangue, pela boca, que já sofreu ação
dos sucos gástricos no estômago;
Vômitos biliosos: é a presença de bile nos vômitos
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Vômitos de aspecto fecalóides: é a eliminação de fezes pela boca geralmente ocasionada por
obstruções intestinais.
Assistência de Enfermagem:
* A equipe de enfermagem é responsável direta pela obtenção dos dados relacionados às eliminações. A
precisão e objetividade destas informações. Muitas vezes permitem identificar a causa do choro e da
inquietação da criança.
* A observação e o registro preciso do aspecto das eliminações urinárias e intestinais auxiliam a
enfermeira a avaliar o funcionamento do aparelho intestinal, assim como ao médico a formular um
diagnóstico.
* Caso não haja contra-indicações, o técnico de enfermagem deve estimular, fornecer e administrar
líquidos a criança.
* A cada eliminação deve ser feita à anotação sobre as características seja vômito, fezes ou urina.
Comunicando as anormalidades e observando as características.
- Medicação:
Observar e seguir rotinas de preparo, diluição e administração;
Verificar rigorosamente o nome e a dose correta – antes de administrar a medicação;
Evitar ultrapassar junto à criança enquanto ele ingere medicamentos orais;
Controlar rigorosamente o gotejamento do soro ( volumes excessivos em curtos períodos podem
provocar sérios distúrbios circulatórios, hepáticos e renais)
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- Procedimentos terapêuticos:
Oxigênio com alta concentração ao recém-nascido na incubadora por longo tempo pode ocorrer
retrofibroplasialental( cegueira)
Aspiração naso ou orotraqueal deve ser feita rapidamente e com intervalos ( se demoram
provocam obstrução das VVSS)
Proteger os olhos da criança nas aplicações quentes e frias ( ( bolsa revestida com toalha)
Uma simples administração incorreta da mamadeira pode resultar em aspiração, deixando a
criança com broncopneumonia (BCP), pneumonia e parada – cardiorespiratória.
- Exames:
Exames em jejum ( choro e desespero) – dar cuidado especial como : higiene, segurança,
conforto e carinho.
- Cirurgias:
Nas cirurgias os riscos maiores, podem ocorrer secção de órgão, queimaduras e choques de
origens diversas.
Brinquedos:
Os brinquedos não precisam ser caros, devem ser simples, inofensivos, atraentes e duráveis;
O adulto precisa encarar o brinquedo com simpatia e seriedade
A brincadeira não deve ser interrompida até o desinteresse final da criança;
Ao término, a criança deverá ser convidada a ajudar a organizar o ambiente;
Anotações
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UNIDADE 12
O HOSPITAL PEDIÁTRICO
1.0-Definição: é o local destinado à internação de crianças, cuja idade pode variar de 0 a 15 ano,
equipado para atender as necessidades globais do indivíduo nas diferentes faixas etárias de
crescimento, do nascimento até a adolescência.
3.1-Unidade de Berçário:
Definição: Unidade destinada à internação de recém nascido de 0 a 28 dias de vida, durante sua
permanência no hospital.
Objetivo: Possibilitar a função respiratória, evitar infecções, ministrar alimentação adequada e manter
temperatura.
Organização: Deve ser subdividido em : sala normais , sala de prematuros, sala de infectados e sala de
observação ( RN suspeitos de infecção).
Estrutura física:
Arquitetura: todos os cantos e rodapés arredondados para facilitar a limpeza;
Vidros: para facilitar a supervisão do pessoal e observação do RN;
Pintura: deve ser a óleo e de cor suave;
Teto: principalmente da sala de prematuros deve ser de material que isole ruídos;
Piso: material lavável e as janelas providas de telas;
Ventilação e Unidade: ventilação adequada, temperatura e umidade controladas, desde que as correntes de
ar não alcancem os recém-nascidos.A temperatura deve ser regulada por meio de instalação termostática,
os outros meios ao alcance da instituição;
Iluminação: fosforescente para ser aumentada ou diminuída de acordo com a necessidade do recém –
nascido.
Equipamentos: berços, incubadoras, armários para roupa limpa, medicamentos e materiais, fita métrica,
balança, pias com torneiras manobradas por fotocélula, cotovelo ou pé, oxigênio, ar comprimido e aspirador
canalizados, estetoscópio para RN, termômetro, otoscópio, etc.
Normas: Antes de entrar no recinto do berçário, é necessário retirar jóias, proceder à escovação das
mãos e vestir o avental de uso exclusivo no berçário. Na sala de isolamento deverá ser usado um avental
para cada recém-nascido.Essas normas dependem da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
de cada instituição.
Definição: Local destinado à internação, diagnóstico e tratamento de crianças, com idade que pode
variar de 0 a 15 anos.
Estrutura Física: Sala de admissão; enfermarias conforme as patologias e idades; refeitório e sala de recreação;
banheiros com banheira, chuveiro, sanitários para crianças; posto de enfermagem; isolamento; expurgo e ambiente
para mães.
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OBS: Em comparação com outras unidades, a unidade pediátrica possui setores especiais, indispensáveis
e deve ser equipada adequadamente para atender as diversas faixas etárias.
3.3 – Lactário:
O hospital amigo da criança é a instituição que segue os dez passos determinados pela UNICEF (
Fundo das Nações Unidas para Infância):
1) Ter uma norma escrita sobre o aleitamento, que deverá ser rotineiramente transmitida a toda a
equipe se cuidados de saúde.
2) Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma;
3) Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento;
4) Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento;
5) Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se forem separadas dos
filhos;
6) Evitar dar ao recém-nascido nenhum outro alimento o bebida além do leite materno, a não ser
que tal procedimento seja indicado pelo médico.
7) Praticar o alojamento conjunto – permitir que as mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por
dia;
8) Encorajar o aleitamento sob livre demanda;
9) Evitar dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio;
10) Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde as mães deverão ser
encaminhadas, por ocasião da alta do hospital ou ambulatório.
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- Redução dos custos com internação, medicamentos, material de consumo hospitalar e pessoal, aumento
do espaço físico com a eliminação dos berçários, etc.
- Redução em até 90% das infecções clínicas do bebê e, consequentemente, dos custos dela
decorrentes.
Assistência de enfermagem:
- Incluir e estimular a mãe nos cuidados com a criança;
- Evitar permitir que a criança chore por períodos prolongados sem providenciar conforto e tentar
satisfazer suas necessidades;
- Desenvolver relacionamento com a criança e com a mãe para evitar que a mesma não tenha a sensação
de abandono ou solidão;
OBS: a idade em que a hospitalização provoca maior sofrimento para criança é entre 18 meses e
5 anos.
Assistência de enfermagem:
- Realizar procedimentos terapêuticos em forma de brincadeira ( faz-de-conta)
- Incentivar a criança a brincar e expressar sua reação às experiências;
- Ordens e restrições podem precipitar raiva, rebeldia e agressão.
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ADOLESCENTES:
As reações apresentadas nesta faixa etária são ansiedade, insegurança, rejeição dos
procedimentos, inclusive os já aceitos, raiva, depressão, rejeição afetiva, inclusive dos pais,
masturbação etc.
Assistência de enfermagem:
- Proporcionar privacidade;
- Tentar desviar construtivamente as manifestações de rebeldia ou agressividade.
- Oferecer , se possível, alguma forma de terapia ocupacional.
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Trabalhar com a criança e seus pais não é uma tarefa fácil. Vários são os problemas que a equipe
tende a enfrentar;
- Ansiedade dos pais, que os torna inseguros, agressivos, exigentes, com dificuldades de compreensão
e memorização.
- Ansiedade da criança, que se mostra revoltada ou infeliz, tem dificuldade de cooperar com o
tratamento, responde mal à terapêutica.
- Atitudes dos familiares : desconfiança, agressividade direta, ameaças veladas, cobranças, resoluções
imediatas.
Estes problemas e reações são previsíveis. A equipe deve estar preparada e estruturada para
tratar com os pais e crianças, realizando um trabalho educativo, de apoio e curativo.
Anotações
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UNIDADE 13
O QUE É HUMANIZAÇÃO?
Humanizar não é técnica, nenhuma arte e muito menos um artifício, e sim um processo vivencial
que permeia toda a atividade do local e das pessoas que ali trabalham, procurando realizá-lo e dando ao
paciente o tratamento que merece como pessoa humana, dentro das circunstâncias peculiares que se
encontrarem cada momento do hospital.
- Quando separação dos pais for inevitável, procurar fazê-la de modo gradual para minimizar suas
conseqüências;
- Quando a criança estiver sem acompanhante, convidar e estimular as outras mães que estão na
enfermaria a dar carinho e atenção a esta criança;
- Dar carinho e atenção a todas as crianças, principalmente as que correm maior risco de carência
afetiva: as desacompanhadas, as com doença grave, as inconscientes, as que estão em isolamento, etc.
- Quando se observar que a mãe ou pessoa significativa rejeita a criança, tentar ajuda-la através de
sugestões ou encaminhamentos.Nunca deve hospitalizar a mãe, pois geralmente ela está emocionalmente
sobrecarregada e as críticas e acusações só vão agravar ainda mais a situação;
- Evitar que a criança ouça mensagens ou termos que, por sua imaturidade, é incapaz de compreender o
significado, podendo sentir medo ou angústia;
- Evitar restrições, proibições, padronização de cuidados;
- Evitar mentir para criança sobre a dor e o medo, nem pedir para que aceite passivamente aquilo que
teme. Ex : Não chore porque não vai doer nada .
- Criar oportunidades de brincadeiras e explorar a capacidade da criança. São desaconselháveis
atividades passivas, como assistir TV e o excesso de atividades.
1) Direito à proteção, à vida e a saúde com absoluta prioridade e sem qualquer forma de
descriminação;
2) Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe
social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3) Direito de não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia
ao melhor tratamento da sua enfermidade.
4) Direito a ser acompanhado por sua mãe, pais ou responsáveis, durante todo o período de
hospitalização, bem como receber visitar.
5) Direito de não ser separada de sua mãe ao nascer.
6) Direito de receber aleitamento materno sem restrições.
7) Direito de não sentir dor, quando exitiam meios para evitá-los.
8) Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e
diagnósticos, a serem utilizados, do prognóstico, respeitando sua fase cognitiva, além de
receber amparo psicológico quando se fizer necessário..
9) Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde,
acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar;
10) Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e
prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetido.
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Anotações
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UNIDADE 14
ADMISSÃO:
PROCEDIMENTOS:
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ao hospital e não querem voltar para casa. No entanto, esses devem ser avisadas com antecedência e
preparadas para aceitarem alta e o retorno ao lar.
Na comunidade, de maneira geral, desconhece que a hospitalização devido à doença constitui um
dos perigos mais comuns e mais graves para a acriança pequena.
A criança sentindo-se abandonada pela mãe, manifesta grande ansiedade e apresenta
comportamentos estranhos, mesmo muitos anos após ter sido hospitalizada.
ALTA:
A alta da criança, devido a implicações legais, deve ser dada por escrito pelo médico. Em geral a
criança hospitalizada está sempre ansiosa para voltar para casa, e sua ansiedade aumenta em saber que
se aproxima o momento da alta. Daí a necessidade de evitar que ela tome conhecimento desse fato, até
que se tenha certeza de que a família está avisada e virá buscá-la.
Procedimentos:
Certificar-se da alta;
Administrar medicamentos, se houver;
Orientar a mãe a sobre a continuidade do tratamento e uso de medicamentos, se houver;
Registrar a saída da criança no relatório de enfermagem: horário, estado da criança, tempo de
permanência no hospital, hipóstese diagnóstica, pessoa que a acompanhou na saída.
MODELO DA EVOLUÇÃO DE ADMISSÃO HOSPITALAR
Realizado pelo Técnico de Enfermagem na ausência do Enfermeiro
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TEMPERATURA (T)
Oral 35,8º - 37,2º C
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UNIDADE 15
A cirurgia pediátrica é, sem dúvida alguma, um dos mais importantes campos da medicina, não
apenas hoje em dia, mas através de toda a história dessa ciência. Crianças podem ser muito frágeis no
que se refere a sua saúde, então a cirurgia pediátrica é um campo complicado, envolvendo questões que
diferem drasticamente da cirurgia em adultos. Como um famoso cirurgião pediátrico declarou uma vez,
“uma criança com uma lesão cirúrgica não é, nem de perto, somente uma pessoa pequena.”.
A cirurgia pediátrica lida com todos os outros campos da cirurgia relacionados com problemas
em crianças desde o nascimento até a idade de 21 anos. Você pode encontrar cirurgiões especializados
que lidam com os mais variados problemas de saúde que ocorrem com crianças, como cirurgia
traumática, oncologia, neurologia e outros problemas menos específicos. Atualmente, a cirurgia
pediátrica chegou a seu pico de avanços na área. Ela se tornou uma ciência tão avançada que é possível
realizar uma cirurgia em uma criança mesmo antes de seu nascimento. Alguns problemas pré-natais que
são detectáveis através de exames detalhados são possíveis de serem tratados com complicadas e
surpreendentes cirurgias intra-uterinas. Problemas de coração são os problemas mais comuns tratados
nessas cirurgias. A cirurgia pediátrica em neonatais é também um campo muito desenvolvido, tratando
condições que afetam bebês depois do nascimento e graças a essa especialidade médica não
representam problemas para a vida futura do bebê.
Graças aos avanços feitos nos últimos 10 anos no campo da cirurgia pediátrica, problemas que
eram anteriormente uma verdadeira sentença de morte para a criança agora são tratáveis, algumas
vezes com simples procedimentos cirúrgicos. É esperado que no futuro, avanços no campo da genética
tornarão possível diagnosticar problemas até mesmo logo depois da concepção, abrindo muitas portas
para a cirurgia pediátrica se desenvolver em uma ciência ainda mais importante e complexa.
Após as primeiras considerações podemos concluir que a criança internada para se submeter a
uma cirurgia deve ser vista no seu aspecto global e a equipe de enfermagem cabe a responsabilidade de
ampliar a assistência para além do fator cirúrgico, investigando e cuidando como um todo da criança.
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Este período poderá variar de horas e dias antes da cirurgia, dependendo do preparo necessário
e do tempo que se dispõe.
Como cuidados mediatos citam-se:
Admissão da criança na unidade;
Evitar contato com as pessoas portadoras de infecções;
Fazer preparo psicológico
Manter jejum;
Encaminhar para exames necessários e/ou colher material para exames laboratoriais;
Ensinar a criança a evacuar e urinar na comadre, papagaio, vidro, na posição horizontal ou
acamada.
Ensinar fisioterapia respiratória;
Ensinar exercícios com membros, de extensão e flexão, troca de decúbito e deambulação
precoce.
Orientar e supervisionar repouso relativo;
Implementar outros cuidados específicos.
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Manter o tubo orofaringiano, que impede a obstrução orofaringeana pela língua, até que o
paciente esteja consciente
Fazer troca de decúbito de uma em uma hora
Estimular os exercícios respiratórios de uma em uma hora
Fazer exercícios de flexão e extensão com os membros de uma em uma hora
Oferecer gaze umidificada ou umedecer a mucosa oral de uma em uma hora
Observar, em todos os momentos, sinais de complicações pós operatórias: hemorragia e choque,
principalmente.
Permitir a presença da mãe ou do acompanhante junto à criança tão logo seja possível;orientar
acompanhante quanto a conduta que deverá manter no ambiente da sala de recuperação e
supervisionar
O anestesista dará alta da URPA se o paciente estiver apresentando sinais vitais estáveis,
débito urinário satisfatório, ausência de sinais de hemorragia ou outros sinais de anormalidade e
somente após ter recuperado a consciência.
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UNIDADE 16
Definições:
Tanatologia: palavra que vem do grego ( Thanatos = morte e Logos = tratado ) e significa estudo da
morte.
Doente Terminal : é aquele paciente portador de uma doença incurável que o levará, num prazo mais ou
menos curto, à morte.
Morte: é o fim da vida animal ou vegetal . Cessação da função cerebral
Morrer: perder a vida. È o ato através do qual ocorre a morte.
Muitos são os fatores determinantes da falta de aceitação da morte, produzidos pela nossa
cultura, em especial se ocorrida na infância. Mas a criança, que representa a esperança, o futuro,
também sofre, adoece e morre.
Várias são as etapas que podem ser vivenciadas pelo indivíduo, frente à morte. São as seguintes:
Negação e isolamento : Neste estágio frases como não, eu não, não pode ser verdade, deve ter havido
algum engano, caracterizam o processo vivenciado pelo indivíduo, família e também pelos circundantes (
médicos, enfermeiros, teens). A negação é uma reação de defesa à percepção do estado mórbido. Porém
é temporária, sendo substituída por uma aceitação parcial e isolamento.
Raiva ( raiva, revolta, inveja, ressentimento): Nesse período as frases características são : por quê
eu ? não poderia ser fulano ?. Nesta fase, médicos, enfermeiros e familiares são tratados com
agressividade, questionados quanto a sua competência e solidariedade; a terapêutica empregada pode
ser vista como incorreta e desagradável. Expressar a raiva racional ou irracional é fundamental para
uma posterior aceitação da morte
Barganha: Neste estágio o indivíduo almeja um prolongamento da vida ou dias sem dor ou sem males
físicos. É uma tentativa de adiantamento e inclui um prêmio e uma promessa de que não se pedirá novo
adiantamento caso o prêmio seja concedido. A maioria das barganhas é feita com Deus.
Depressão: Ocorre quando o paciente percebe que não pode mais negar sua doença, devido à debilitação
de seu organismo e a necessidade contínua do tratamento. Nessa fase a raiva e a revolta cessam, dando
lugar a um grande sentimento de perda.
Aceitação: É o período em que a família necessita de mais ajuda que o próprio paciente.A Aceitação
não é um estágio de felicidade, mas a fuga de sentimentos.É um momento de paz em que as notícias do
meio exterior não tem mais importância, as conversas não são mais desejáveis, o silêncio exprime os
sentimentos de forma mais significativa. Há um momento em que a morte nada mais é do que um grande
alívio, sendo mais fácil morrer quando se é ajudado a desapegar-se de todos os relacionamentos
importantes da vida.
67
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escasso. Não é conceituada nessa etapa, já que a criança se interessa fundamentalmente pelo seu
simbolismo verbal e não sobre as razões, causas, motivos, conexões.
Nas brincadeiras as crianças representam morte como um sono, a imobilidade. Se doente, a
criança menos de três anos pode perceber a morte como separação iminente. Seu medo é gerado pelo
temor de ser separada dos adultos que a protegem e a confortam.
DE SETE A 12 ANOS
Compreende a permanência de morte como um adulto, embora possa não compreende-la como um
fato que ocorre com pessoas que lhe são queridas.Ela quer viver, encara a morte como sendo um
obstáculo para realização de seus objetivos, independência, sucesso,aprimoramento físico e auto-
imagem.Ela teme morrer antes da realização.Porém, a morte é tida como distante, além do que o
adolescente pode estar cético quanto a questões como céu,Deus, imortalidade etc.
Expressões de medo e ansiedade são , irritação, hostilidade, a apatia, depressão, afastamento
de seus companheiros e dos adultos.A solidão pode provir do sentimento de não ser compreendido, da
rejeição ou fuga percebidos nos circundantes A ansiedade geral da criança não é observada muitas
vezes pelos circundantes, quando os mesmos estão imersos em seu pesar, receios e conflitos.
A perda de um filhos pode ser uma das mais trágicas e aniquiladoras experiências do ser
humano.A maneira pela qual o diagnóstico é comunicado aos pais tem importância vital na determinação
de suas atitudes posteriores.se informados de forma abrupta ou de modo a eliminar qualquer
esperança, poderão reagir a várias situações com extrema hostilidade.Porém a irritação deve ser
sempre esperada, como resultado das defesas paternas.
Os sentimentos de culpa reais ou imaginários quase sempre estão presentes nos pais.Censuram-
se por desleixo, omissão ou impotência.a morte da criança pode ser também encarada, pelos pais, como
forma de castigo por erros cometidos.
Na esfera comportamental os sentimentos de culpa podem ser deslocados para a equipe
assistencial, sendo expressos pela irritação, rancor, revolta, etc.
A ansiedade e os sentimentos conflituosos dos pais seguramente têm repercussões negativas
sobre a criança. no momento em que as relações necessitam ser saneadas os pais podem estar
dominados por sentimentos de impotência, frustração, raiva e mágoa.Daí seu afastamento, frieza para
com a criança, incapacidade de se comunicar ou hipersolicitude.Esta conduz à permissidade, gerando
condutas inaceitáveis da criança e transmitindo-lhe sentimentos de desesperança.
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Ajudar a família a aceitar a criança que não quer falar e que rejeita ajuda, enquanto estiver
vivenciando a desilusão, a raiva. Tranqüilizar a criança; demonstrar que suas sensações são
compreendidas.
Aliviar a pressão inbuída nas observações você é corajoso, um homem não chora etc.isto impede
que a criança tenha oportunidade de queixar-se, demonstrar o seu medo e desespero e receber
a ajuda adequada.
Permitir e orientar que os familiares se revezem e descansem pois a morte não tem hora
definida para ocorrer.
Impedir o excesso de visitas quando a criança demonstrar sinais de necessidade de isolamento.
As necessidades biológicas devem ser amplamente satisfeitas. É necessário evitar o sofrimento
físico ( sede, frio,fome etc)
Deve-se permitir que os irmãos da criança terminal o visitem.
Anotações
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UNIDADE 17
1. ESCABIOSE (SARNA)
A escabiose ou sarna é uma doença parasitária, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. É uma
doença contagiosa transmitida pelo contato direto interpessoal ou através do uso de roupas
contaminadas. O parasita escava túneis sob a pele onde a fêmea deposita seus ovos que eclodirão em
cerca de 7 a 10 dias dando origem a novos parasitas.
Manifestações clínicas
A doença tem como característica principal o prurido intenso que, geralmente, piora durante a
noite. A lesão típica da sarna é um pequeno trajeto linear pouco elevado, da cor da pele ou ligeiramente
avermelhado e que corresponde aos túneis sob a pele. Esta lesão dificilmente é encontrada, pois a
escoriação causada pelo ato do prurido a torna irreconhecível. O que se encontra, na maioria dos casos,
são pequenos pontos escoriados ou recobertos por crostas em conseqüência do prurido. É possível a
infecção secundária destas lesões com surgimento de pústulas e crostas amareladas.
As lesões atingem principalmente os seguintes locais: abdômen, flancos, baixo ventre, umbigo,
pregas das axilas, cotovelos, punhos, espaços entre os dedos das mãos e sulco entre as nádegas.
A escabiose, raramente, atinge a pelo do pescoço e da face, exceto nas crianças, em quem estas
regiões podem também ser afetadas.
Tratamento
O tratamento também pode ser realizado via oral, sob a forma de comprimidos tomados em
dose única. Pode ser necessária a repetição após 1 semana. Em casos resistentes ao tratamento, pode-
se associar os tratamentos oral e local.
As roupas de uso diário e as roupas de cama devem ser trocadas todos os dias, colocadas para
lavar e passar a ferro. Todas as pessoas da casa que tiverem qualquer tipo de coceira devem se tratar
ao mesmo tempo, para evitar a recontaminação. As unhas devem ser escovadas com sabonetes
apropriados para a retirada de parasitas ali depositados pelo ato de coçar. Para evitar a doença não use
roupas pessoais, roupas de cama ou toalhas emprestadas, evite aglomerações ou contato íntimo com
pessoas de hábitos higiênicos duvidosos.
Em pessoas com bons hábitos higiênicos, a sarna pode ser confundida com outras doenças que
causam coceira, devendo o diagnóstico correto ser realizado por um médico dermatologista que indicará
o tratamento ideal para cada caso.
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Profª Aretusa Delfino
A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo Pediculus humanus varcapitis,
vulgarmente chamdado de piolho. Atinge principalmente crianças em idade escolar e mulheres e é
transmitida pelo contato direto interpessoal ou pelo uso de utensílios como bonés, escovas ou pentes de
pessoas contaminadas.
Manifestações clínicas
A doença tem como característica principal característica o prurido intenso no couro cabeludo,
principalmente na parte de trás da cabeça e que pode atingir também o pescoço e a região superior do
tronco, onde se observam pontos avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos. Com o prurido das
lesões pode ocorrer a infecção secundária por bactérias, levando inclusive ao surgimento de glânglios no
pescoço.
Geralmente a doença é causada por poucos parasitas, o que torna difícil encontrá-los, mas em
alguns casos, principalmente em pessoas com maus hábitos higiênicos, a infestação ocorre em grande
quantidade. Achado comum que fecha o diagnóstico de pediculose são as lêndeas, ovos de cor
esbranquiçada depositados pelas fêmeas nos fios de cabelo.
Tratamento
A lavagem da cabeça e utilização de pente fino ajuda na retirada dos piolhos. As lêndeas devem
ser retiradas uma a uma, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos. Para facilitar a
retirada das lêndeas, pode ser usada uma mistura de vinagre e água em partes iguais, embebendo os
cabelos por meia hora antes de proceder a retirada.
Em crianças que freqüentemente aparecem com piolhos, recomenda-se manter os cabelos curtos
e examinar a cabeça em busca de parasitas, usando o pente fino sempre que chegarem da escola que é,
geralmente, o principal foco da infecção. As meninas de cabelos compridos devem ir à aula com os
cabelos presos. A escola deve ser comunicada quando a criança apresentar a doença para que os outros
pais verifiquem a cabeça de seus filhos, de modo que todos sejam tratados ao mesmo tempo,
interrompendo assim o ciclo de recontaminação.
3. IMPETIGO
É uma infecção de pele e que também tem os nomes de piodermite, pereba ou broto. É causada
pela penetração de micróbios na pele aberta por machucados, feridas, coceiras ou picadas de inseto.
Essas infecções podem começar como um pontinho de pus ou uma feridinha avermelhada, que
aumenta de tamanho, fica um pouco inchada e dolorosa e que tem a tendência a formar crostas. Às
vezes a infecção é bem superficial, deixando a pele descamada, úmida e vermelha, parecendo que foi
queimada com um toque de cigarro aceso ou fogo. Às vezes a infecção é mais pronfunda, dolorosa e
quente, como nos furúnculos.
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O tratamento as infecções de pele é feita com a limpeza das feridas, remoção as cascas e
secreções com água fervida morna, na qual pode ser dissolvido um desinfetante, como o permanganato
de potássio (dissolve-se um pacotinho ou um comprimido em um litro de água – água fica arroxeada).
Pode ser usado depois um creme ou pomada de antibiótico – creme . Quando as infecções são mais
profundas, tipo furúnculo, a aplicação de compressas quentes e úmidas facilita a cura.
Quando as infecções são muitas, quando continuam a aparecer apesar do tratamento ou quando
há ínguas, geralmente há necessidade de usar antibiótico por via oral ou injetável, que será receitado no
centro de saúde, geralmente um tipo de penicilina.
4. DERMATITE SEBORRÉICA
Afecção crônica e recorrente não contagiosa comum nos dois ou três meses de vida,
caracterizando-se pelo acúmulo de escamas seborréicas e crostas amareladas descamativas e oleosas
no couro cabeludo. Pode afetar pálpebras, canal auditivo externo, pregas nasolabiais e região inguinal.
Etiologia
É obscura. Acredita-se que exista uma predisposição constitucional para a doença (metabólica,
nutricional e endócrinas).
É uma infecção causada por fungo do gênero cândida, geralmente, Cândida albicans.
Se a pele do bebê ficar úmida por muito tempo, ela estará suscetível a assaduras causadas por
lêvedo, o tipo de assadura mais persistente. Grandes quantidades de antibiótico podem causar diarréia,
o que pode dar início às assaduras causadas por lêvedo. Este tipo de assadura pode ser identificado
pelas feridas intumescidas, rosadas ou com pus branco ao redor de uma mancha vermelha na área
coberta pela fralda. O bebê pode ter as manchas na boca também e pode ser que seus seios fiquem
sensíveis caso esteja amamentando. Se esta condição persistir, consulte o pediatra assim que possível
para começar um tratamento antigúngico.
Etiologia
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Manifestações Clínicas
Tratamento
Condutas de enfermagem
Lavar as mãos ao manusear a criança.
Higienizar chupetas, bicos de mamadeiras, seio materno.
Realizar higiene oral (água boricada – 1 colher de sopa de bicarbonato/ 1 litro de água)
Remover as placas por meio da higiene oral.
Alimentar adequadamente a criança.
Administrar medicamentos conforme prescrição médica
Causas
Classificação
Histologicamente, classificamos em várias entidades, mas uma mesma glomerulonefrite pode ter
diversas apresentações clínicas. Raramente essas patologias evoluem para insuficiência renal terminal
em questão de semanas; geralmente sua evolução é mais lenta. Quando ocorre piora rápida da função
renal, elas são classificadas como glomerulonefrites rapidamente progressivas, independentemente do
tipo histológico
Quadro Clínico
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Esta glomerulonefrite usualmente tem boa evolução, em geral não evolui para insuficiência
7. CRISE CONVULSIVA
Convulsão: Descarga bio-energética emitida pelo cérebro que provoca contracções musculares gerais e
generalizadas.»
Ataque episódico, que resulta da alteração fisiológica cerebral e que clinicamente se manifesta
por movimentos rítmicos involuntários e anormais, que são acompanhados de alterações do tônus
muscular, esfíncteres e comportamento.
Crise convulsiva:
Distúrbio convulsivo:
Seja qual for a causa, ou o tipo de crise convulsiva, o mecanismo básico é o mesmo.
Há descargas elétricas:
- Manifestações Clínicas
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Estão relacionadas com o tipo de convulsão, e irão ser abordadas ao longo do trabalho.
- Avaliação De Diagnóstico
INCIDÊNCIA
Existem numerosas manifestações clínicas, que podem ser equivalentes a convulsões, no entanto,
não são reconhecidas como tal. 0,2 a 0,8% das convulsões aparecem nos dez primeiros dias de vida,
sendo a sua maioria na primeira semana (29 e 32 dia de vida).
SINTOMATOLOGIA
É de difícil observação, resumindo-se às vezes, a apenas um piscar de olhos, uma recusa alimentar,
alterações do tônus, apnéia ou espasmos dispnéicos. Assim, as crises tônico-clônicas são raras no Recém
Nascido, sendo mais frequentes as manifestações tônicas ou clônicas isoladas.
ETIOLOGIA
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Depois da primeira semana de vida as infecções e problemas genéticos são as principais causas de
convulsão.
TRATAMENTO
Estas convulsões ocorrem em qualquer idade, em qualquer momento. O intervalo entre as crises
varia bastante.
Fase Clônica:
- Reviramento ocular;
- Perda imediata de consciência;
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Fase Tônica:
À medida que a crise vai cedendo, os movimentos tornam-se menos intensos e com intervalos
maiores. Dá-se um relaxamento corporal e segue-se uma fase de sonolência.
4- AÇÕES DE ENFERMAGEM :
A enfermagem tem que ser capaz de atuar rapidamente, no entanto, tem que ser um bom
observador. Pois esta observação poderá ser inicio de um diagnóstico correto. Há ações que devem
serem feitas imediatamente, tais como:
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- Promover repouso;
- Deixar a criança confortável;
- Permitir que a criança repouse após a crise;
- Reduzir estimulação sensorial ( luzes, barulho, etc. );
- Reduzir ansiedade dos pais:
- Promover atmosfera calma;
- Explicar propósitos de enfermagem;
-Oferecer apoio emociona
8.SEPTICEMIA
Definição:
A septicemia é uma infecção grave, com progressão rápida e de alto risco que pode aparecer
secundária a infecções localizadas do trato respiratório, genitourinário e gastrointestinal ou da pele.
Pode preceder ou coincidir com infecções do osso (osteomielite), do sistema nervoso central
(meningite) ou outros tecidos. A septicemia pode conduzir rapidamente a um choque séptico e à morte.
O início da septicemia é marcado por febre forte e calafrios, respiração e freqüência cardíaca
aceleradas, aparência externa de estar seriamente doente (tóxico) e uma sensação eminente de morte.
Estes sintomas progridem rapidamente para choque com diminuição da temperatura corporal
(hipotermia), queda na pressão sangüínea, confusão ou outras alterações no estado mental e
anormalidades na coagulação evidenciadas por lesões hemorrágicas na pele (petéquia e equimose).
Sintomas:
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Sinais e exames:
hemocultura
cultura de urina
cultura de LCR
cultura de qualquer lesão cutânea suspeita
hemograma completo
contagem plaquetária
estudos de coagulação
o TP
o TTP
o níveis de fibrinogênio
gases sangüíneos
Tratamento:
Esta doença deve ser tratada em hospital, normalmente com admissão em uma unidade de
terapia intensiva.
São administrados líquidos intravenosos (IV) para manter a pressão sangüínea. Medicamentos
fortes via IV, denominados simpatomiméticos, normalmente são necessários para manter a pressão
sangüínea. Uma terapia com oxigênio é iniciada para manter a saturação de oxigênio.
A infecção é tratada com antibióticos de amplo espectro (aqueles que são eficientes contra uma
grande quantidade de microorganismos) antes de o microoorganismo a ser identificado. Uma vez que as
culturas tenham identificado o microoorganismo específico responsável pela infecção, inicia-se o
tratamento com os antibióticos específicos para o tratamento daquele organismo.
O plasma ou outro tratamento pode ser necessário para a correção das anormalidades de
coagulação.
Expectativas (prognóstico):
O choque séptico tem uma taxa de mortalidade alta dependendo do tipo de organismo, chegando a
ultrapassar os 50%. O organismo envolvido e a hospitalização imediata determinarão a recuperação.
Complicações:
choque irreversível
síndrome de Waterhouse-Friderichsen
síndrome da angústia respiratória adulta (SARA)
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A septicemia não é comum mas é devastadora, e o diagnóstico logo no início pode prevenir a progressão
para choque.
uma criança com febre, calafrios com tremores e com uma aparência gravemente doente deve
ser imediatamente tratada como uma emergência
uma criança com evidência de sangramento na pele deve ser imediatamente tratada como uma
emergência
uma criança que esteja doente e tenha alterações no estado mental deve ser imediatamente
tratada como emergência
Solicite assistência médica se a criança não estiver em dia com a vacinação ou não tiver sido
imunizada contra a Haemophilus influenza B, normalmente chamada de vacina HIB. Se a criança tiver
um baço danificado devido a um processo de doença ou se o baço tiver sido removido, marque uma
consulta para imunização contra a doença pneumocócica.
Prevenção:
O tratamento apropriado das infecções localizadas pode prevenir a septicemia. A vacina HIB em
crianças já reduziu a incidência de septicemia por Haemophilus (e meningite por Haemophilus, de
epiglotite e celulite periorbital) e é uma parte da rotina do programa de vacinação infantil
recomendado. Crianças que têm os baços removidos ou que apresentem doenças que danifiquem o baço
(como anemia de células falciformes) devem receber a vacina pneumocócica. A vacina pneumocócica não
é parte do programa de vacinação infantil de rotina.
Os contatos próximos (pais, irmãos, amigos) de crianças sépticas com determinados organismos,
como pneumococos, menigococos e Haemophilus, podem precisar de terapia preventiva com antibióticos,
que será prescrita pelo médico; o tipo de antibiótico será determinado pelo organismo envolvido
Anotações
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UNIDADE 18
TÉCNICAS PEDIÁTRICAS
1.0-FOTOTERAPIA
2.0-AEROSOLTERAPIA OU NEBULIZAÇÃO
Conceito:
É a administração de pequenas partículas de água em oxigênio ou ar comprimido, com ou sem medicação
nas vias aéreas superiores.
Finalidade:
- Alívio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos;
- Umidificação - para tratar ou evitar desidratação excessiva da mucosa das vias aéreas;
- Fluidificação - para facilitar a remoção das secreções viscosas e densas;
- Administração de mucolíticos - para obter a atenuação ou resolução de espasmos brônquicos;
- Administração de corticosteróides - ação antiinflamatória e anti-exsudativa;
- Administração dos agentes anti-espumantes - nos casos de edema agudo de pulmão.
Indicações:
- Obstrução inflamatória aguda subglótica ou laríngea;
- Afecções inflamatórias agudas e crônicas das vias aéreas;
- Sinusites, bronquites, asma brônquica, pneumonias, edema agudo de pulmão e outros;
- Pós-operatório.
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Medicação:
1- Berotec - Antiasmático e broncodilatador - age sobre os receptadores B-2 adrenergéticos da
musculatura brônquica promovendo efeito broncoespasmolítico rápido e de longa duração; tem como
efeitos colaterais tremores dos dedos, inquietação, palpitação.
2- Fluimucil - mucolítico - estimula a secreção de surfactante e transporte mucociliar; pode causar
broncoconstricção; as ampolas quebradas só podem ser guardadas no refrigerador por um período de
24 horas.
3- Muscosolvan - mucolítico e expectorante - corrige a produção de secreções traqueobrônquicas,
reduz sua viscosidade e reativa a função mucociliar; pode causar broncoconstricção e transtornos
gastrintestinais.
3.0-GAVAGEM
Indicações:
4.0-BALANÇO HIDRICO
Procedimento:
Todo o líquido deve ser medido antes de se oferecer ao paciente e o volume registrado no impresso de
controle hídrico, na coluna correspondente a líquidos ingeridos, com o respectivo horário. As infusões
parenterais recebidas pelo paciente devem ser anotadas na coluna correspondente a infusões venosas.
Todo líquido eliminado pelo paciente deve ser medido e anotado na coluna correspondente.Os líquidos
eliminados correspondem a diurese,vômitos, líquidos de drenagem, diarréia.
Os fluidos que não puderem ser medidos poderão ser avaliados utilizando-se símbolos como:
Pequena quantidade + / regular quantidade ++ / grande quantidade +++
Procedimento:
O fechamento do BH pode ser parcial,ao final de cada turno de trabalho( 6/6 hs) ou total, ao final de
24 horas.
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5.0-OXIGENOTERAPIA
Conceito:
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na
atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Considerações Gerais:
- O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar;
- O oxigênio alimenta a combustão;
- O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado;
- A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da
oxigenoterapia;
- podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
b) Cateter Nasal - Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas
nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
1- Vantagens:
- Método econômico e que utiliza dispositivos simples;
- Facilidade de aplicação.
2- Desvantagens:
- Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido;
- A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
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c) Máscara de Venturi - Constitui o método mais segurei e exato para liberar a concentração necessária
de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração.
d) Máscara de Aerosol, Tendas Faciais - São utilizadas com dispositivo de aerosol, que podem ser
ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%.
6.0-RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS
Procedimento
proceder a restrição no leito dos segmentos corporais na seguinte ordem: ombros, pulsos e tornozelos,
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quadril e joelhos;
ombros: lencol em diagonal pelas costas, axilas e ombros, cruzando-as na região cervical;
tornozelos e pulsos: proteger com algodão ortopédico, com a atadura de crepe fazer movimento
circular, amarrar;
quadril: colocar um lençol dobrado sobre o quadril e outro sob a região lombar, torcer as pontas,
amarrar;
joelhos: com 02 lençóis. Passar a ponta D sobre o joelho D e sob o E e a ponta do lado E sobre o joelho
E e sob o D;
Observações
7.0-ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Anotações
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Leis Federais n.º 8069, 1990, nº 8242, 1991
BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica -10ª edição – Guanabara
Koogan. Rio de janeiro, 2006.
SCHMITZ, Edilza Maria. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura – 1ª edição – São Paulo: Editora
Atheneu, 2005.
Manual de Normas para Saúde da Criança na Atenção Básica – Secretaria do estado do Pará – 2004
WONG, D.L. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio de Janeiro:
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ANEXOS
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