You are on page 1of 18

paliconia & palilogia Ampliación: Cuando se da la repetición paliconia 2

En este caso existe una simple del mismo elemento tenemos a Este ejemplo es
redundancia de paliconia e paliconia (imágenes), o palilogia propagandístico,
palilogia, ya que el anuncio (palabras). uniendo en un mismo
repite sucesivamente tanto momento (syncronía)
la imagen como la palabra. todos los cigarros que
serían habitualmente
consumidos en un período dado de tiempo.

paliconia 3 Si el mismo elemento fuera repetido triplicatio


Uma paliconia total de apenas dos veces tenemos una É muito mais frequente
"horror ao vazio", excepto duplicación, si son tres una triplicación - na publicidade a
para dar rosto à a partir de cuatro se da la paliconía. triplicatio que a
modelo-«consumidora». Em duplicatio pois permite
geral a paliconia pode um arranjo mais
denunciar uma certa falta de harmonioso e
imaginação, como neste elaborado das
caso. imagens, evitando a
ambiguidade do par.
hyperbole 1 El aumento desmesurado de las hyperbole 2
As hipérboles são muito características de algo o de alguien (en A hipérbole abdica
frequentes em publicidade, su tamaño, peso, fuerza, etc.) se voluntariamente da
já que as características denomina hipérbole.  credibilidade em favor
dos produtos tendem a ser da veemência do seu
exaltadas de forma pouco discurso. Neste
realista. Aqui optou-se por anúncio ela é
exagerar uma das redundante já que
principais características também o texto «o
físicas do produto maior poder...» é hiperbólico.
anunciado, o seu tamanho, pondo em cena, em 
adnominatio, o próprio nome da marca -
caterpillar (escavadora).
policonia 1 Cuando es una repetición de elementos policonia 2
O perigo é que todos diferentes entre si, se trata de una Neste exemplo de
demasiadas figuras policonia ou acumulación, un recurso de policonia ficam
podem confundir o uso difícil. bastante claros os
leitor. Note-se o riscos de excessiva
contraste da atitude complexidade da
dos personagens imagem final
com e sem jeans, e aglutinante, exigindo
a caracterização negativa destes últimos. grande esforço para a
destrinça dos seus elementos pelo leitor.
simile 1 El símil explicita una aproximación, una simile 2
A comparação é aqui obtida semejanza entre dos elementos Este símile aproxima
por simples sobreposição, distintos. Es una comparación sugerida as linhas do produto e
provocando a elipse da por la convivencia de sus dos términos. da sua suposta
imagem do segundo plano. consumidora, numa
Os símiles e as metáforas identificação que
animais são bastante concretiza o ideal
frequentes no discurso publicitário da unidade
quotidiano e no político produto/comprador.
(vejam-se os escudos nacionais)
simile 3 Una de las formas de «violentar» la paradoxo 1
Outro símile entre o produto realidad y construir paradojas - los Apesar da
e as serpentes, remetendo visuales unen de forma aberrante impossibilidade da
para a célebre parábola do elementos incompatibles debido a sus imagem, o leitor
Génesis da serpente como dimensiones, o a otras limitaçiones, mas apercebe-se de que a
tentadora (prosopopeia), próximos entre si por su naturaleza. banheira tem, não
para a silepse de «maus» obstante, o elemento
clarificada pela enumeração natural da baleia, a
«pó, lama».  água. No topo da
imagem está também
escrito um aenigma em forma de
antithesis.
paradoxo 2 A prosopopeya animaliza objetos prosopopoeia
Outro paradoxo visual que inanimados, humaniza los animales, y Aqui a imagem da
leva o leitor a procurar a atribuye comportamientos humanos a garrafa imita a dos
perspectiva correcta para a abstracciones e ideas. atletas pela posição
visualização do anúncio. As da toalha. Partiu-se de
dúvidas só são dissipadas uma metonímia (o
pela orientação do texto. adereço pelo seu
usuário) para a
construção desta
prosopopeia.
ellipsis Reducción: La elipsis sustrae u oculta ellipsis 2
Assiste-se à elipse das por sobreposiçión uno de los elementos Esta é uma elipse por
calças da maestrina, porém de la imágen, reconstituible por su sobreposição. Se a
o leitor consegue contexto. Cuando es parte de la imagen imagem fosse
reconstitui-las pela visão la que está ausente tenemos la aféresis interrompida a meio
metonímica (conteúdo por o supresión de algún sonido al principio (em vazio) e não
continente) das suas de una palabra. (her) simplesmente tapada,
pernas. Se estas não  mano(arriba,superior), la síncopa, que teríamos uma síncope
estivessem presentes dava- consiste en la supresión de una o mas
se uma apócope. letras dentro de una palabra. (Navidad
por Natividad) (medial) y el apócope
(final). Supresión de una o varias letras
al final de una palabra. San[to].
antilogia 1 a) Substitución: una imagen en antilogia 1 b)
A imagem representa uma contradicción con lo esperado, aunque Troca-se também a
antilogia múltipla baseada sea posible, constituye una antilogía. habitual função social
na antítese entre as duas das duas raças em
gerações presentes na noite presença com o
de Natal trocando os seus mordomo de raça
papéis, sendo o idoso (viejo) branca (contradição de
que recebe uma prenda... papeis sociais).
para jovens (contradição de
gerações e de gostos).
antilogia 2 antilogia 3
Esta imagem, ainda que A antilogia é aqui de
trucada, não seria de todo enquadramento, Itália
impossível de obter na vs. América, e de
realidade (verosímil); esta adereços, a vaca pelo
antilogia baseia-se em duas cavalo e a guitarra
contradições: uma espacial espanhola pelo banjo dos cowboys.
(casa vs. pista de
obstáculos) e outra de
orientação (movimento para a direita vs.
movimento para a frente).
metonymia 1 La metonímia puede sustituir bien sea metonymia 2
A garrafa contém uma un continente por un contenido o un Esta metonímia
substância que provém da contenido por un continente, entre conjuga-se com outros
serra do Gerês (a água) e muchas otras operaciones basadas en processos retóricos:
esta que é representada la contigüidad entre ambos elementos. se o soutien é
aqui em seu lugar. Temos a metonímia de
metonímia do produto conteúdo pelo seu
(água) pela sua origem continente, também se
(serra), do conteúdo (água) explora a silepse de
pelos continentes (garrafa e «olhar» - «olhar por
serra), da parte (água) pelo si» - (s. figurado e explícito) e «olhar para
todo (serra) (synekdoche). si» (s. próprio e implícito). 
antistasis Trueque, intercambio: Se obtiene la catachresis
A figura repetida está aqui antístasis cuando un mismo elemento Obviamente um
orientada na direcção es repetido en un sentido contrario al cognac não é um
oposto à da primeira. inicial. creme dermatológico
para refrescar a pele.
A catacresis acontece cuando la imagen O uso inapropriado de
ilustra un uso impropio del producto, algo corresponde à
pero no su uso contrario, antilogia.  catacrese verbal, o
uso erróneo de
palavras ou
expressões.
synaestesia La sinestesia substituye las funcionesiconismus 1
Propriedades apenas de unos sentidos físicos por otros, Aqui o grafismo
perceptíveis pelo gosto e confundiendo las percepciones del «demonstra»,
pelo tacto (frescura) são sujeto. redundantemente,
aqui transpostas para o pela sua disposição
sentido da vista. Note-se o Mutación: cuando el mensaje se torna gráfica, o sentido do
truísmo da frase final. imagen, o depende estrictamente de su texto. Aparentemente
grafismo, tenemos el iconismo. ilustra um truísmo,
mas na verdade
incorre numa dupla
falácia: falsa analogia, e petitio principii,
pretensamente provando por si mesma o
que lhe cabia afinal provar - quod est
demonstrandum.
polyptoton 1 El poliptóton consiste en la repetición de polyptoton 2
O polyptoton designava un mismo elemento visual con ligeras Na retórica visual
inicialmente a repetição do variantes. designa a repetição de
mesmo termo mas em um mesmo motivo
diferentes casos, ou seja introduzindo-se ligeiras
com terminações (desinências) diferentes. variantes entre si. É uma alternativa
criativa à paliconia.

oxymoron El oximorón es también una fusión, pero metaphora 1


Aqui a fusão é dos géneros de elementos contrarios entre si, lo que Quando é a imagem
masc. / fem. O universo de hace de él una antítesis condensada. do produto que
contradições evocado adquire traços de
explora vários clichés outro objecto (e não
destes dois opostos: força La metáfora es una relación de um conjunto de
vs. graciosidade, simplicidade vs. sofisticação, mutación irreal. produtos como no
rudeza vs. beleza. Há bastantes referentes em caligrama) dá-se uma
jogo - o historial publicitário da marca, onde metáfora A é B. Esta
abundavam raparigas em maillot, e a sugerida peça faz parte de uma
homossexualidade do atleta-modelo Carl Lewis. célebre campanha da marca Absolut quase
toda baseada na metáfora. 
metaphora 2 Se caracteriza por una analogía de metaphora 3
Nesta publicidade a uma fusión que frecuentemente es conjugada Explora-se a
marca de leite, a con otras figuras, apareciendo intertextualidade com
consumidora é assimilada à comúnmente asociada a la metonimia. as artes plásticas
produtora (A é B) por meio (metáfora pictórica), e
da visualização da a sua duplicatio
metamorfose da sua pele. A (isocolon) antitética.
vaca está assim presente As rugas são
pelas malhas [manchas] representadas pelo
(sinédoque) e o produto verniz estalado dos
pela sua origem quadros antigos (B por A). O soraismus
(metonímia). O resultado final é contudo um está presente no uso canhestro e afectado
impossível-possível (paradoxo) já que a mulher de uma língua estrangeira na designação
também produz leite. do produto.
allegoria 1 La alegoría, (Lat. permutatio) explora las allegoria 2
O rato que devido ao seu capacidades semánticas de una Também aqui se dá a
movimento no ecrã metáfora original desdoblándose en una exploração dos vários
recebera uma tal multiplicidad de otras metáforas. aspectos da metáfora
designação metafórica, do rato inicial, até às
sofre uma animização suas últimas
(prosopopoeia) e comporta- consequências... (uso
se como um rato animal, últimas em sentido
indeciso por vários lares - idiomático e literal).
metáforas dos também
metafóricos addresses
virtuais da Internet. Como se vê os sentidos
próprios e figurados interagem sucessivamente.
polilogia Ampliación: entre las técnicas de antiphrasis
A polilogia define-se pelo ampliación del mensaje se destaca la Aqui tem função de
emprego excessivo de polilogia. legenda o próprio
palavras, tal como a nome da marca,
policonia é a excessiva contrariado pela
multiplicação de elementos ilustração: não há nela
(sememas icónicos) numa cores nem união já
imagem. Nesta polilogia que os fios de arame
não-publicitária o efeito de estão dispostos de
ruído torna-se evidente: o forma paralela para
excesso de precisões e limitações à proibição nunca se encontrarem. Num segundo
estatuída acaba por desacreditá-la totalmente. plano figurado, o arame farpado figura
metonimicamente a separação, divisão e
fronteira. 
A antífrasis es un texto o leyenda
contrarios a lo que está representado en
la imagen.
La antífrasis es una figura retórica que
consiste en dar a un objeto o persona
un nombre que indica cualidades
contrarias a las que realmente posee.
Así, en griego antiguo se llamaba
'dulcecito', al vinagre. La antífrasis
obedece a veces a un propósito
apotropaico y eufemístico: así, los
romanos llamaban 'Buenos' a los
espíritus malignos de los difuntos.
antithesis a) Los términos antitéticos son puestos en antithesis b)
Esta peça publicitária de paralelo, no para encontrar Ou símile? Como se
duas páginas explora a correspondencias y convergencias pero explora visualmente a
antítese do tipo antigenis, sí contrastes e oposiciones, y sin duplicatio da sujidade
ou masculino vs. feminino, fundirlos (oximorón). [luto] do carro e da
por meio de clichés. Se loiça, é possível uma
bem que a imagem da interpretação
direita seja a única alternativa, que
explicitamente genderizada aproxima as duas
(«só para homens»), esta metades da
da esquerda, pela ausência de legenda e a sua mensagem: «é próprio dos homens sujar e
binaridade especular, sugere a leitura antitética não limpar». 
«só para mulheres».
synoeciosis 1 La sineciosis también pone en escena synoeciosis 2
Elementos contrastantes dos contrarios, pero los une en una Este conjunto de
são conciliados na mesma misma acción o situación, obteniendo clichés contrários
acção ou espaço. Neste así su conciliación. (matéria vs. espírito,
exemplo as palavras são velho vs. novo -
redundantes face à antigenesis) destina-
intenção conciliatória se a conciliá-los pela
realizada ao nível icónico. polivalência do
O oximoro surgiria se a elemento comum, o
personagem vestisse a Apple PowerBook.
roupa. Note-se a adnominatio
dos nomes «Sterling» e «Author».
paradoxon a) La paradoja concilia elementos paradoxon b)
A legenda no alto elide, na irreconciliables, resultando en un Este texto que
segunda frase, «a imposible-posible. Los efectos de la completa a imagem
preservação da» criando paradoja visual son muy sorprendentes. anterior desenvolve e
assim uma silepse implícita explora a adianoeta já
de «vida», primeiro tomada enunciada a partir do
em sentido figurado e paradoxo inicial.
depois em sentido próprio.
O resultado é um paradoxo
verbal.
prosopopoeia 1 La prosopopeya o personificación prosopopoeia 2
A garrafa da bebida é atribuye cualidades humanas a A prosopopeia vem
tratada como um ser animales u objetos inanimados. aqui acompanhada do
humano, completando-se o plebeísmo «ter pó
anúncio com a silepse de a...», e da silepse do
«enriquecida», tomada termo «pó» tomado
inicialmente em sentido literalmente (produto)
figurado - «enriquecida em e em sentido figurado
vitaminas», - e devolvida (repulsa). O texto da
pela imagem ao seu sentido base - liquida
literal em sinédoque de um banho numa casa de constipações - apresenta a metáfora
banho luxuosa. «liquida» entre aspas, um recurso que
denuncia o uso forçado e impróprio deste
termo, neste caso um novo plebeísmo.
anesis La anesis debilita, minimiza por un adnominatio
O tricolon é repetido elemento final antitético aquello que Como o nome do
entediantemente había sido dicho anteriormente. produto inclui a
(homiologia) mas no fim é palavra «neve» (o que
contrariado pela invocação na origem era uma
antitética da garrafa, que metáfora A de B =
guarda uma analogia brancura de neve),
isomórfica de tipo esta é representada
metonímico (produto pelo iconicamente. Na
produtor) com a figura de heráldica chamam-se
um frade. O conjunto «nomes falantes» aos brasões que incluem
compõe um dulcis in fundo (v. outros recursos). uma iconificação dos apelidos,
frequentemente de animais.
Substitución: la adnominación es la
iconificación de un nombre propio por
medio de su sentido literal u
homofónico.
metonymia La metonimia explora relaciones de
Estas relações podem ser de contigüidad en el mundo real.
causa por efeito ou de efeito
por causa, e são aqui ilustradas
pela sugestão icónica do
irritante som do sino provocado
por um toque metálico de um
martelo, instrumento não
apropriado para tal fim
(catacrese). Obtém-se assim
um resultado perturbante para
os ouvidos que poderia estar na
origem da cefaleia da senhora,
aqui representada, após a ingestão do remédio,
em sorridente prolepse - passe a hipálage.
anaphora 2 Intercambio: la anáfora consiste en la anaphora 1
As doze «passas da sorte» das repetición de los mismos signos A paliconia do avião,
badaladas do relógio à meia- (lexicales o icónicos) al comienzo de composta com a frase
noite de S. Silvestre dispõem- lineas o alineamientos (sintagmas), en suspensa (reticências),
se aqui anaforicamente em su final (epístrofe) y en el medio conforma uma anáfora
cada unidade palicónica de (mesodiplosis: Repetición de una face às linhas verticais
«desejos». A última é palabra o expresión en mitad de varias ou horizontais e uma
excêntrica formando uma frases o versos consecutivos. mesodiplosis se
epitasis, o oposto da anesis. Ej.: Como el cisne cuando muere considerarmos a sua
si es verdad que el cisne canta). unidade de sentido com a frase da legenda
inicial.
syllepsis 1 La silepsis ocurre cuando una misma syllepsis 2
A silepse da palavra palabra debe ser entendida en dos o Neste caso também é
«abrir», usada em dois mas sentidos, presentes ambos en el da presença dos dois
sentidos, o próprio da mismo anuncio. Estos pueden ser códigos, o icónico e o
cápsula e o figurado do proprios y figurados, o todos figurados linguístico, que nasce
soutien, apesar do «abrir» pero de campos semánticos diferentes. a silepse do verbo
deste último ser já uma «tirar», numa
metáfora morta. Existe evolução do concreto
porventura um terceiro ao abstracto, do literal
sentido - o corpo de uma ao figurado.
mulher - obtido pela metonímia e sinédoque do
soutien (conteúdo por continente mais o todo
pela parte).
syllepsis 3 Se distingue de la alusión porque: a) la syllepsis 4
Uma silepse engenhosa: « polisemia se concentra en una palabra, Existe um aquíro na
entupido» refere-se a y no en la totalidad de la frase; b) el legenda «creme de
escritório, mas também a segundo sentido está presente en el limpeza» e uma
nariz, já que os papéis são texto icónico y/o lingüístico. metáfora A é B na
explicitados iconicamente estrutura do anúncio,
como folhas de escrever e baseada nas silepses
como lenços de assoar. de «leite» e de
«limpeza», e um
tricolon anafórico no
texto final ( três estruturas paralelas com o
mesmo início).
syllepsis 5 La confusión de las funciones entre los .synaesthesia
A silepse de «iluminação»: sentidos («oyes o azul?») es la Este produto
a câmara com iluminação sinestesia. destinado ao ouvido
interior e a metafórica passa a ser provado
iluminação búdica, que pelo paladar. A
permitem retratar o seu exploração da
utilizador como monge sinestesia da imagem
budista detentor também da leva no texto à
Luz interior. metáfora das suas
características
técnicas em «sabores» diversos. «Keep
cool» e «brain freeze» são expressões
idiomáticas (ver infra metáfora 4) tornadas
pertinentes pela sinestesia inicial. 
amphibologia A anfibología es una contaminación iconismus
A estrutura ambígua deste entre las partes de un mensaje que A palavra «metade» é
anúncio parte da falta de provoca igualmente un segundo sentido. iconificada na
separação («pontuação») Anfibología (Ambigüedad): baguette do pão e
entre as imagens e a Empleo de palabras o frases de doble explorada no texto,
equívoca colocação da sentido. Ej.: Salió de la cárcel con tanta que a usa
siléptica legenda «leve-a» honra, que le acompañaron doscientos anaforicamente para
sobre a suposta cliente cardenales; salvo que a ninguno atingir um climax
(metáfora morta) que faz llamaban eminencia. Quevedo (crescendo). A frase
nascer a dúvida sobre o final, com o antitético
objecto da sugestão. O «inteiro», constitui uma epitasis.
paralelismo semiótico da
alimentação/sexualidade é bastante explorado
em certa publicidade.
metaphora 1 Existen tres tipos de metáfora: A es B metaphora 2
A metáfora visual A é B («És un burro»), B por A («Este burro Metáfora de B por A em
pode estabelecer-se de me insultó») y A de B («tienes memoria que a vitalidade sexual,
forma icónica - de elefante») - ejemplos extraídos de não representada, está
metamorfose - ou textual metáforas animales corrientes. figurada pela força do
como neste caso, halterofilista na erecção
construindo mentalmente dos pesos. A posição do
relações inexistentes no atleta face ao corpo do
mundo exterior. Tais fundo corresponderia
analogias servem para também à do respectivo
vincar e explicitar o carácter de algo ou de falo erecto, uma vez mais
alguém.   B por A.
metaphora 3 metaphora 4
A metamorfose da garrafa Partindo da metáfora
em spray (A é B) sugere A é B de «frio» por
metaforicamente o surto de calmo - a expressão
inspiração (leitura forçada inglesa «mind cooler»
pela legenda) que adviria é idiomática por
do consumo da bebida, «calmante» - a mente
ilustrada pelos graffitis e demasiado arrefecida
tags supostamente (auxese)
realizados sob os efeitos da metamorfoseia-se em
sua ingestão (metonímia de descomunal iceberg (hipérbole). Note-se
efeito por causa). também a antífrase do nome do gelado
(Solero) com a sua própria essência
(temperatura) e a paisagem polar sem
calor representada.
metaphora 5 a) La metáfora visual A de B substituye metaphora 5 b)
A metáfora visual A de B parte de una imagen por otra o parte de Esta imagem de umas
produz uma criatura otra, manteniendo perfectamente «costas de beringela»
fantástica do tipo identificables enl todo os dos elementos, baseia-se na
«quimera», composta de no fundiéndolos (A es B), ni metonímia de produto
distintas partes. Neste confundiéndolos (sínquisis). final (corpo) pela sua
anúncio procura-se uma origem (alimentos):
sensação visual de «nós somos o que
integração na natureza, que comemos», segundo o
o produto alegadamente próprio texto.
proporcionaria.
paromologia En la paromologia, o falso acuerdo, hay antanagoge
O argumento maior é neste un punto menor o ridículo de lo que se As vantagens finais do
anúncio uma hipérbole: o abdica, realzando así la fuerça del produto só são
carro é tão amplo que o seu argumento mayor. ilustradas pelos
espaço interior equivale ao defeitos da sua
de uma casa. O processo alternativa. Não sendo
contrasta com a sincórese exactamente como ir
em que os dois pontos têm ao cinema, o leitor de
igual força, havendo que DVD pode ser um
abdicar de um para obter o bom sucedâneo, pois
outro (dilemma positivo).  está isento dos defeitos do seu
«concorrente». 
adianoeta Usos de la ironía: algunos usos de la apodioxe 
Nesta adianoeta procede- ironía involucran usar una adianoeta o Neste caso, a imagem
se a uma paraenesis (aviso alusión que cita un argumento de otro é apresentada como
de perigo iminente). É uma apenas para rechazarlo como absurdo o tipo dos autores da
imagem violenta e não- nulo. afirmação que se
comercial. O duplo sentido pretende ridicularizar
é veiculado pelo duplo e que pela sua própria
código: a imagem fornece comicidade resulta
uma interpretação não numa refutatio ab
óbvia da locução, e este é fonte, usando o
um dos usos mais ataque pessoal contra o próprio modelo, ou
explorados da adianoeta. falácia do argumentum ad hominem -
asserção comprometida pelo ethos do seu
autor.
enthymema Usos do silogismo e do paralogismo paralogismo
O bem-estar (segurança) é (falácias): muito comum na Aqui a premissa
apanágio deste carro argumentação, o entimema é um maior, falsa, é a de
(premissa maior omitida); o silogismo truncado, em que a premissa que a imagem da
carro custa x contos maior está omissa. O paralogismo é um batata é igual às
(premissa menor, afirmada falso silogismo, com falsas premissas batatas «reais», e se a
pelo contexto); a segurança e/ou falsas conclusões. imagem está seca,
da família vale portanto x logo as batatas
contos (conclusão expressa estarão secas. Esta
no início). falácia da identificação
do ícone com o seu
referente enquadra-se na falsa analogia.
Como se pede uma verificação táctil no
suporte (papel) trata-se também de uma
metapublicidade.
http://www.multiculturas.com/retorica/imagem.htm

Las figuras de repetición son las siguientes: aliteración, anáfora, epífora, anadiplosis, gradación, epanadiplosis, polisíndeton,
annominatio (paronomasia, derivatio, figura etimológica, diáfora, políptoton), (isocolon, parison, correlación)

PARONOMASIA o ANNOMINATIO
            Acumulación de palabras de sonido parecido o análogo. Con mucha frecuencia va asociado a un juego de palabras, como en
las palabras de Cristo a Pedro, en las que los católicos quieren ver que Pedro asumió la jefatura de la iglesia cuando el contexto deja
claro que la piedra a la que aludía era el concepto de que él era el hijo de Dios:
 
            Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo ecclesiam meam (Tú eres Pedro y sobre esta piedra levantaré mi iglesia).

POLÍPTOTON
Tipo de paronomasia que consiste en acumular distintas flexiones de la misma palabra. Es característica de la poesía cancioneril
castellana del siglo XV y propia de corrientes manieristas y barrocas. Cervantes se burló de este recurso, utilizado en la prosa de los
libros de caballerías de Feliciano de Silva:
 La razón de la sinrazón que a mi razón se hace, de tal manera mi razón enflaquece, que con razón me quejo de la vuestra fermosura ...
 
 Acaso el mejor ejemplo puede constituirlo esta seguidilla compuesta popular:
 No me mires, que miran / que nos miramos; / miremos la manera / de no mirarnos.
No nos miremos / y, cuando no nos miren, / nos miraremos.

ANÁFORA
Del griego anaphora, ‘repetición’, figura retórica consistente en una repetición de palabras al principio del verso o frase, bien de forma
continua bien de forma discontinua. Por ej. "Erase un hombre a una nariz pegado, / érase una nariz superlativa...". A lo contrario se le
denomina epífora.

ALEGORÍA
Del griego "allegorein": hablar figuradamente, recurso estilístico muy usado en la Edad Media y el Barroco que consiste en representar
en forma humana o como objeto una idea abstracta, o en forma de conjunto de metáforas asociadas. Por ej. una mujer ciega con una
balanza es alegoría de la justicia, y un esqueleto provisto de guadaña es alegoría de la muerte.  También se denomina así al
procedimiento retórico por el que se crea un sistema complejo de imágenes metafóricas que representa una peripecia vital real. Por
ejemplo, Omar Khayyam afirma que la vida humana es como una partida de ajedrez, en la cual las casillas negras representan las
noches y las blancas los días; en ella, el jugador es una pieza más en el tablero cósmico. Jorge Manrique, por otra parte, afirma,
tomándolo del Eclesiastés, que nuestras vidas son ríos y como ellos parecen diferentes en su curso y caudal, pero no en su final, que
es el mar/la muerte. Y Albertino Mussato escribe que los humanistas “son enanos a hombros de gigantes”, porque por nosotros mismos
no podemos ver muy lejos, pero subidos a hombros del saber humanístico antiguo podemos ver incluso más de lo que vieron los
grandes hombres del pasado. El significado alegórico es también uno de los cuatro que es posible extraerle a las Sagradas Escrituras
según los teólogos. Por otra parte, se conoce como alegórica-dantesca la poesía alegórica española del s. XV influenciada por la Divina
commedia de Dante Alighieri. Los principales representantes fueron el Marqués de Santillana (Carrión de los Condes, 1398-1458) y
Juan de Mena (Córdoba, 1411-1456).
 
METONIMIA
De "meta": detrás y el gr. "onoma": nombre; tropo que consiste en designar la parte por la parte ( pars pro parte) o, como afirma
Jakobson, la sustitución de un término por otro que presenta con el primero una relación de contigüidad espacial, temporal o causal, a
diferencia de la sinécdoque, en que la relación es de inclusión (pars pro toto, o totus pro parte). Mientras que en la metáfora la relación
entre los dos términos es paradigmática (los dos términos pertenecen a campos semánticos diferentes) en la metonimia la sustitución
es sintagmática. Existen varios tipos:
 
a)      Efecto por la causa: “Mi dulce tormento” (Arniches), por mi mujer.
b)      La causa por el efecto: “Cuando las estrellas clavan / rejones al agua gris” (Lorca), lo que clavan son rayos en el agua
c)      La materia por la obra: “Fió... su vida a un leño” (Góngora) = barco
d)      Continente por contenido: “Tomar una copa de vino”
e)      Lo abstracto por lo concreto: “La Santidad de Pío IX” (Valle-Inclán)
f)        Lo concreto por lo abstracto: “Respetar sus canas” (su vejez) “Tener buena cabeza” (inteligencia). “Tener buena estrella” (suerte).
“La ágil pluma del periodista” (estilo). Hacéis de la esperanza anatomía (Lope de Vega, hablando de los pleitos. Anatomía significaba
también ‘esqueleto’)
g)      El instrumento por su utilizador: “Un primer espada”, “el segundo violín”, “El espadón de Loja” (Narváez)
h)      El autor por la obra: “Leyó a Virgilio”. “Compró un Barceló en una subasta”
i)        El lugar de procedencia por el objeto: “El Burdeos me gusta más que el Montilla”
j)        El epónimo por la cosa: “Por que es la Virgen de la Paloma” (El día de la fiesta)
 
 SINÉCDOQUE
Tropo muy frecuentado en el siglo XVIII que consiste en designar un todo entero por una de sus partes ( pars pro toto) o viceversa, pero
siempre que ambos elementos se relacionen por inclusión y no, como ocurre con la metonimia, por contigüidad (pars pro parte). Existen
como en esta varios tipos: 
a)      La parte por el todo: vela por nave, alma por habitante, cabeza por animal...
b)      El todo por la parte: La ciudad (sus habitantes) se amotinó.
c)      Palabra más general por la más particular: trabajdor por obrero, felino por tigre.
d)      El género por la especie: bruto por caballo.
e)      La especie por el género: “Ganarse el pan” por “ganarse la comida”
f)        El singular por el plural: “El inglés es flemático, el español colérico”
g)      El plural por el singular: “Los oros de las Indias”
h)      La materia por el objeto: “Fiel acero toledano” por espada.
i)        Lo abstracto por lo concreto “La Caridad es sublime”. “La juventud es rebelde” “Las tropas no respetaron sexo ni edad”
j)        El signo por la cosa representada: “Mensaje de la Corona” por mensaje del Rey
k)      La especie por el individuo: “El hombre (los astronautas) fueron a la luna”
 
Si designa a un nombre común por uno propio o viceversa, se denomina antonomasia:
 Ni un seductor Mañara ni un Bradomín he sido... A. Machado.
 
 OXÍMORON
Del griego oxymoron, figura retórica que une en un solo sintagma dos palabras de significado opuesto:
 Que tiernamente hieres (San Juan de la Cruz)
 La música callada (San Juan de la Cruz) 
 Un ignorante soberbio... Lope de Vega.
 Es hielo abrasador, es fuego helado F. de Quevedo.
 Lo fugitivo permanece y dura. F. de Quevedo.
 Los gnósticos hablaron de una luz oscura (J.L. Borges)
 Mis libros están llenos de vacíos (A. Monterroso)
 
IRONÍA, DISSIMULATIO o ILUSSIO
Con la ironía o afectación de ignorancia se afirma lo que no se piensa, escondiéndolo de quien no llega a entenderlo, unas veces por
afecto, otras por no herir ni suscitar discusiones y las más de las ocasiones por burla secreta, como cuando dijo Pilatos “Salve, rey de
los judíos”. Francisco Umbral afirma que “la ironía es la ternura de la inteligencia”. Consiste en designar personas o cosas con nombres
que significan lo contrario de lo que son, o con expresión que significa lo contrario de lo que se quiere o pretende decir. Ej. "¡Vaya
angelito!" Cuando se emplea en forma amarga o cruel se llama sarcasmo.
 
Comieron una comida eterna, sin principio ni fin... F. de Quevedo, Buscón.
 
En este poema Jon Juaristi critica irónicamente la evolución de la sociedad española reciente. Subrayo las palabras donde residen los
matices de ironía:
 Sátira primera (a Rufo)
Te has decidido, Rufo, a probar suerte
en un certamen de provincias, donde
ejerzo casualmente de jurado,
y encuentro razonable que me llames,
al cabo de diez años de silencio,
preguntando qué pasa con mi cátedra,
qué fue de aquella chica pelirroja
con quien ligué el ochenta en Jarandilla,
cómo siguen mis viejos, si padezco
todavía del hígado y si he visto
a la alegre cuadrilla del Pecé.
Bien conoces al pelma de Gonzalo. Creo, incluso,
que fuiste tú quien se lo presentó.
Vicente, antiguo responsable de mi célula,
es viceconsejero de Comercio
por el Partido Popular, y, claro,
se mueve en otros medios. Otra gente
parece preferir ahora Vicente.
Mis padres van tirando. Cree, Rufo,
que nada tengo contra ti. Al contrario,
te recuerdo con franca simpatía.
Sobradas pruebas de amistad me diste
en el tiempo feliz de nuestra infancia.
Es cierto que arruinaste mi mecano,
que me rompiste el cambio de la bici,
que le contaste a mi primera novia
lo mío con tu prima, la Piesplanos.
Eres algo indiscreto, pero todos
tenemos unos cuantos defectillos.
Veré qué puedo hacer. No te prometo
nada: somos catorce y, para colmo,
corre el rumor de que Juan Luis Panero.
 
Existen nueve clases: 
a)        antífrasis: dar a algo un nombre que indique cualidades contrarias (“Peludo”, a un calvo)
b)       asteísmo: fingir que se vitupera para alabar con más finura (“Te falta mundo”, a un viajero). Véase.
c)        carientismo: usar expresiones que suenan verdaderas o serias para burlarse (“Nunca oí algo tan certero”, ante una frase
desafortunada);
d)       clenasmo: atribuir a alguien las buenas cualidades que nos convienen y a nosotros, sus malas cualidades (“Tu vigoroso estado
atlético contrasta con mi débil figura”, cuando en realidad es al revés);
e)        diasirmo: humillar la vanidad del otro, recordándole cosas de que debe avergonzarse (“¿Qué otra cosa puede esperarse de un
hombre que una vez se vistió de mujer...?”);
f)         mímesis: imitar a quien se quiere ridiculizar (“ io no quiero ye-yelección; quiero irme a mi Aniyaco”)
g)        Sarcasmo: cuando la burla es tal que se convierte en un redondo insulto
h)        meiosis: atenuación que rebaja exageradamente la importancia de algo que en verdad la tiene. Véase su entrada respectiva.
i)          auxesis: lo opuesto a la meiosis, tipo de hipérbole irónica que confiere una importancia desusada a algo trivial o despreciable.
j)         tapínosis: rodear aquello que se quiere dar a entender con unas palabras que le quitan o rebajan su importancia: “Su señora,
señor, con el pretexto de que trabaja en un lupanar vende géneros de contrabando”

ANFIBOLOGÍA
Del griego anphibología, ‘ambiguo, equívoco’. Doble sentido de una palabra a la que se le puede dar más de una interpretación; es
recurso estilístico cuando se usa voluntariamente para exhibir el ingenio, como ocurre en el conceptismo, que lo tiene por uno de sus
tropos preferidos; es vicio estilístico si es involuntaria y provoca ambigüedad pecando contra la precisión, por ejemplo tu/tú que puede
ser determinante posesivo o pronombre personal. Normalmente se resuelve acentuando una de ellas en función diacrítica o distintiva.
 
Salió de la cárcel con tanta honra, que le acompañaron doscientos cardenales, sino que a ninguno llamaban señoría ... Buscón,
Francisco de Quevedo.

METÁFORA o TRASLACIÓN
Mediante el algoritmo analógico conocido como metáfora se identifica verbalmente algo real (R) con algo imaginario o evocado (i); se
identifica, pero no se compara, pues en ese caso sería un símil, recurso diferente y mucho más simple y primitivo. Cuando aparecen los
dos términos (real y evocado) estamos ante una metáfora in praesentia (Ullmann) o metáfora impura o imagen. Cuando no aparece el
término real, sino sólo el metafórico, estamos ante una metáfora pura. Se usa cuando no existe término propio para la situación, el
término propio no tiene la connotación deseada, se quiere evitar la repetición del término propio o se desea hacer palpable lo que se
designa o dirigir la atención hacia el significante; en suma, cuando se busca novedad o, por usar la expresión de Novalis, se pretende
conceder a lo cotidiano la dignidad de lo desconocido .
 
Mas pues, Montano, va mi navecilla
corriendo este gran mar con suelta vela,
hacia la infinidad buscando orilla... Fr. de Aldana, Epístola a Arias Montano
 
            Alma (R) = Nave (I) Dios (R) = Mar (I)
 
La abundancia de metáforas suele oscurecer ( noema) un texto; su desarrollo en forma de alegoría, por el contrario, ilumina una
composición. Hay que distinguir este tipo de metáfora compleja o alegórica de la metáfora motivada, que se denomina propiamente
alegoría: una balanza es alegoría de justicia: en vez de existir relación arbitraria entre significante sensible y significado abstracto hay
una relación motivada. La metáfora personal, muy identificada con el espíritu y las vivencias de un poeta, se denomina símbolo. Se
compone igualmente de dos elementos, el sensorial y el intelectual, pero el símbolo se caracteriza por su permanencia en el seno de
una cultura. La cruz es símbolo del cristianismo, pero para los romanos era un instrumento de ejecución de esclavos, equivalente a una
horca. Poco a poco el símbolo adquiere significados connotativos personales en el decurso de la historia literaria. El símbolo adquiere
desarrollo en la poesía mística española y en la poesía llamada “simbolista” del siglo XIX, pero pueden encontrarse antecedentes
prácticamente en cualquier época, cuando un autor se obsesiona con un mito o tema determinado; por ejemplo, Villamediana con el
mito de Faetón. Hay poetas con un amplio y complejo sistema simbólico, como por ejemplo Lorca. Borges afirma que la historia de la
literatura es en el fondo la historia de unas pocas metáforas, y señala algunas: el río que es tiempo, la vida que es sueño, los ojos que
son estrellas, las mujeres que son flores... Asimismo, observa que la poesía de las literaturas orientales carecen de este para nosotros
imprescindible invento.  Bousoño distingue tres tipos de símbolos: el símbolo disémico, el símbolo monosémico y la jitanjáfora. El
disémico, cuando al significado irracional se añade otro lógico. El monosémico cuando ha desaparecido por completo el significado
lógico y perdura solamente el significado irracional, aunque las palabras que lo constituyen tienen todavía significados conceptual por sí
mismas y la jitanjáfora, que se construye cuando se renuncia a todo tipo de significado conceptual creando expresiones nuevas.
 
            Curtius señala cinco grandes grupos de metáforas en la antigüedad clásica: las náuticas, las de persona o parentesco, las
alimentarias, las corporales y las relativas al teatro.
En el primer grupo, la escritura de una obra se identifica con una navegación: al principio se abren las velas y al final se cierran (por
semejanza con el desenrollar del libro antiguo). El poeta épico navega en gran navío por el mar y el lírico en barquichuelo por el río, y
existen todo tipo de peligros en la navegación.
 
El segundo tipo de metáforas señala el linaje, parentesco o profesión humana de una cosa respecto a otra, indicando que es hermana,
hija, padre, madre, madrastra, aya, rey, criada de la otra. Píndaro llama hija de las nubes a la lluvia e hijo de la vid al vino. Góngora a
Cupido nieto de la espuma, y la edición de la obra es un parto. La Biblia usa también este tipo de metáforas y llama al demonio padre
de la mentira, entre otras expresiones. De ahí se pasa a una auténtica genealogía de la moral. Los libros se suelen considerar hijos.
 
En cuanto a las terceras, metáforas gastronómicas, la Biblia es el principal manadero, ya desde el episodio de la fruta prohibida; está
también el hambre y sed de justicia y el agua de la vida eterna y el pan cuerpo y la sangre vino de Cristo y la santa cena.
 
Las imágenes corporales se aplican al espíritu: los ojos y oídos del espíritu, por ejemplo.
 
En cuanto al teatro, la consideración del hombre como juguete, muñeco o títere de los dioses o Dios es muy antigua. Platón habla de la
tragedia o comedia de la vida en el Filebo. San Pablo dice que los apóstoles fueron destinados al circo romano del mundo. San
Clemente concibe el cosmos como un escenario. El Somnium Scipionis también. Calderón afirma en La vida es sueño, III:
 
                                               El dosel de la jura, reducido
a segunda intención, a horror segundo
teatro funesto es, donde importuna
representa tragedias la Fortuna.
 
            Es más, Calderón desarrolla alegóricamente la metáfora haciéndola objeto de obras enteras por medio del subgénero dramático
auto sacramental.
 
            Existen muchos tipos de metáforas. Los principales son los siguientes:
 
1. Metáfora simple o imagen:
 
R es i: Tus dientes son perlas
 
2. Metáfora aposición:
 
R, i: Tus dientes, perlas de tu boca
 
3. Metáfora de complemento preposicional del nombre :
 
R de i: Dientes de perla
I de R: Perlas de dientes
 
4. Metáfora pura:
 
I [R ]: Las perlas de tu boca
 
Se utiliza en la poesía culteranista y en periodos muy cortesanos de la literatura.
 
5. Metáfora negativa:
 
No I, R: No es el infierno, es la calle (Lorca)
No R, I: No es la calle, es el infierno
 
Es una de las aportaciones técnicas del surrealismo
 
6. Metáfora impresionista o descriptiva:
 
R, i, i, i, i...: Ya viene, oro y hierro, el cortejo de los paladines (Rubén Darío).
 
7. Metáfora continuada o superpuesta:
 
R es [I1; I1 es I2; I2 es I3; I3 es] I4: Las mariposas pueblan tu boca [Los dientes son perlas; las perlas son pétalos de margarita: los pétalos
de margarita son alas de mariposa]
 
Es una de las aportaciones técnicas del surrealismo.
 
8. Imagen visionaria. Según Bousoño, consiste en la identificación de R con I a través no de una base común objetiva, sino subjetiva y
emotiva.
 
9. Metagoge: Variedad de metáfora en que se atribuyen cualidades o propiedades de vida a cosas inanimadas: reírse el campo.
No debe confundirse con la antropomorfización de la realidad o prosopopeya.
 
10. Metáfora lexicalizada:
 
Es aquella de la que el hablante no es consciente, porque ha llegado a perder con el uso su referente imaginario: hoja de papel, por
ejemplo.
 
11. Metáforas literaturizadas
 
El abuso por parte de los poetas de la metáfora lleva a una acumulación de metáforas puras tópicas que pueden hacer de la poesía
algo ininteligible para el profano, como ocurrió con la acumulación de kenningar por los bardos islandeses y en el  culteranismo
español. Algunas metáforas literarias tópicas desde la Edad Media son, por ejemplo, cítara de pluma/ave, el cristal/arroyo o la
hidropesía/hinchazón espiritual o las citadas anteriormente por Curtius.
 
12. Alegoría o metáfora compleja, cuando exige una explanación extensa que implica un denso sistema de metáforas de forma no
lineal, como en el caso de la imagen visionaria.  Por ejemplo: Ningún hombre es una isla, John Donne.
 
13. Metáfora sinestésica. En su forma simple confunde dos sensaciones de dos entre los cinco sentidos corporales: áspero ruido,
dulce azul, etc... En su forma compleja, mezcla una idea, un sentimiento o un objeto concreto con una impresión sensitiva que le es
poco común: “Sobre la tierra amarga”, Machado.
 
PARADOJA, ANTILOGÍA o ENDÍADIS:
 Expresión apotegmática o sentenciosa de un enunciado en forma contradictoria:
 
Del tiempo huye lo que el tiempo alcanza... Lope de Vega
 
No sé qué tiene el aldea
donde vivo y donde muero
que con venir de mí mismo
no puedo venir más lejos... Lope de Vega.
 
Es muchas veces irónica:
 Todos somos iguales, pero unos más iguales que otros (Rebelión en la granja, de George Orwell)
 
            El señor don Juan de Robres,
con caridad sin igual,
hizo hacer este hospital;
y también hizo los pobres. Tomás de Iriarte.
  
Según su contenido semántico, hay otros tipos: 
1.      Paradojas estadísticas, como la de Hempel o la de Goodman
La de Hempel es la siguiente: “Todos los cuervos son negros”  es una verdad incontrastable, científica; pero si solamente se hubieran
observado tres o cuatro cuervos negros, la ley estaría débilmente confirmada, lo contrario a si observamos millones de cuervos y todos
son negros. Pero si existiese un cuervo blanco y no lo observáramos, no sabríamos que la ley es falsa. ¿Qué pasaría si observásemos
una oruga amarilla?. ¿Podría servirnos para confirmar la ley que hemos enunciado?  Enunciemos la ley de esta otra forma: “Todo
objeto nonegro es nocuervo” Es la misma ley antes enunciada, porque tenemos una doble negación. Al ver la oruga amarilla, vemos
que es un objeto no-negro, y que es un no-cuervo, por tanto, queda confirmada la ley Todo objeto no-negro es no-cuervo y, a su vez,
queda confirmada la ley Todos los cuervos son negros, por ser leyes equivalentes. Por cada objeto no-negro que sea no-cuervo que
observemos confirmamos las leyes enunciadas. Por supuesto, estas confirmaciones son muy pequeñas, pues existen millones de
objetos no-negros que son no-cuervos. Cuantos menos objetos hubiera, más se confirmaría la ley por cada objeto no-negro que sea no-
cuervo. Sin embargo, siguiendo este razonamiento, se puede enunciar la ley Todos los cuervos son blancos, hallar la ley equivalente,
Todo objeto no-blanco es no-cuervo, y encontrar confirmación de esta ley igual que con la otra. ¿Cómo es posible que los mismos
objetos confirmen leyes opuestas?
 
La de Goodman es la siguiente: sabemos que ciertos objetos cambian de color en cierto momento. Por ejemplo, las manzanas pasan
de color verde a color rojo, el pelo encanece con la edad, etc. Llamemos verzules a los objetos que cumplan que sean verdes hasta fin
de siglo, y que a partir de ese momento pasen a ser azules. Consideremos ahora las siguientes dos leyes: Todas las esmeraldas son
verdes. Todas las esmeraldas son verzules. ¿Cuál de estas dos leyes está más confirmada?. Aunque no lo parezca, ambas leyes están
igualmente confirmadas. Toda observación que se haga de una esmeralda será un ejemplo que confirme cada ley, y nadie ha
observado jamás un contraejemplo. Sin embargo, la primera ley se acepta, pero la segunda no.
 
2. Paradojas geométricas
 La del cazador y la ardilla. La ardilla está sobre un tocón, y el cazador a una cierta distancia del tocón. El cazador va rodeando el
tocón, y mientras lo rodea, la ardilla va girando sobre sí misma sin perder de vista al cazador. Cuando el cazador haya dado una vuelta
completa alrededor del tocón, ¿habrá dado una vuelta en torno a la ardilla?.
 
Cazador: Puesto que la ardilla está sobre el tocón, como he dado una vuelta alrededor del tocón, forzosamente habré dado una vuelta
alrededor de la ardilla.
Ardilla: El cazador sólo me ha visto de frente. No me ha visto la espalda, por tanto, no ha dado una vuelta alrededor de mí.
 
¿Quién de los dos tiene razón?. A primera vista, ambos tienen razón, pero esto no puede ser, porque o bien el cazador da una vuelta
alrededor de la ardilla, o bien no la da, pero no las dos cosas a la vez.
 
El problema radica en la definición de la palabra "rodear". Según cómo se defina, así tendrá uno u otro razón. Otra paradoja parecida es
la que surge al contemplar la Luna. Puesto que siempre vemos su cara, cuando la Luna da una vuelta alrededor de la Tierra, ¿habrá
dado la Luna una vuelta sobre sí misma? Vista la Luna desde otro planeta distinto a la Tierra, se la vería dar una vuelta alrededor de su
propio eje. Vista la Luna desde la Tierra, puesto que no la vemos por todas partes, sino sólo por una mitad, podemos decir que la Luna
no da una vuelta sobre su eje cada vez que da una vuelta alrededor de la Tierra. Aquí está de nuevo envuelto el significado de una
palabra, en este caso, "revolución". Sin embargo, ésta ya no es una paradoja, porque por el péndulo de Foucault puesto en la Luna se
puede constatar que sí da una vuelta alrededor de su eje.
 
2.      Paradojas lógicas
La paradoja del barbero o de Russell es conocidísima:
 
En una barbería hay un cartel que dice lo siguiente:
 Yo afeito a quienes no se afeitan a sí mismos, y solamente a éstos .
 
La pregunta es: ¿quién afeita al barbero?  Si el barbero se afeita él mismo, entonces forma parte de las personas que se afeitan a sí
mismas, por lo que no podría afeitarse a sí mismo.  Si no se afeita a sí mismo, entonces formaría parte de las personas que no se
afeitan a sí mismas, por lo que debería afeitarse él mismo. Como se ve, el barbero no puede cumplir con lo que puso en el cartel.
Bertrand Russell descubrió que no puede existir un conjunto que se contenga a sí mismo. Así, por ejemplo, el conjunto de todas las
cosas que no sean manzanas no puede existir, porque el mismo conjunto no es una manzana, por lo que debería entrar dentro del
conjunto de cosas que no son manzanas.
  
La paradoja de clasificación consiste en lo siguiente:
Se toman a todas las personas del mundo, y se las clasifica en interesantes y no interesantes. En la lista de no interesantes debe estar
la persona menos interesante del mundo. Sin embargo, este hecho ya la hace interesante, por lo que hay que pasarla a la lista de
personas interesantes. Ahora, habrá otra persona que será la menos interesante del mundo, por lo que se repite el proceso. De esta
forma, al final todas las personas pasan a la lista de personas interesantes, quedando la lista de personas no interesantes vacía. Por
tanto, todas las personas del mundo son interesantes.
 
Esta es una divertida paradoja derivada de otra paradoja de Edwin F. Bechenbach, que demostraba que todo número entero positivo es
interesante.  
¿Que ocurriría si en vez de buscar a la persona menos interesante en la lista de no interesantes, buscásemos a la persona más
interesante de la lista de interesantes?. Las listas quedarían como están. La paradoja se presenta cuando se busca en la lista de no
interesantes. Se puede utilizar cualquier criterio, y la paradoja se presenta.
 
La paradoja del cocodrilo ya era conocida por los antiguos griegos.
 Un cocodrilo atrapó al bebé de una madre.
 Cocodrilo: ¿Voy a comerme a tu niño?. Si respondes correctamente, te lo devolveré ileso. Si no, me lo comeré.
Madre: Sí, te lo vas a comer.
Cocodrilo: Si te lo devuelvo, habrías respondido erróneamente, así que me lo comeré.
Madre: Pero si te lo comes, yo habría respondido correctamente, así que tienes que devolvérmelo.
 El cocodrilo quedó tan confundido que dejó escapar al niño.
 
La paradoja del Quijote aparece en el capítulo LI del libro segundo del Quijote. Es similar a la paradoja del cocodrilo. La paradoja
consiste en lo siguiente:
 
En el libro del Quijote se narra lo que ocurría en una isla. Había un guardia que a cada visitante le preguntaba para qué iba a la isla. Si
el visitante respondía con verdad, el guardia le dejaba pasar y no había ningún tipo de problema. Sin embargo, si el visitante respondía
con mentira, era ahorcado en el acto.
Un día llegó un visitante. Cuando el guardia le preguntó que para qué iba a la isla, el visitante le respondió:
 
He venido aquí para ser ahorcado
 
Los guardias quedaron confusos, pues no sabían qué debían hacer.
 
Como se ve, esta paradoja es similar a la del cocodrilo.
 
Si el visitante decía la verdad, debían dejarle pasar. Pero puesto que dijo la verdad, debía ser ahorcado, pues si no, habría mentido.
Si el visitante había mentido, debían ahorcarle. Como había mentido, no podía ser ahorcado, pues si no, habría dicho la verdad y
debían dejarle pasar a la isla.
La paradoja del mentiroso es, sin duda, una de las más famosas que se conocen. Se atribuye a Epiménides haber dicho la siguiente
afirmación:
 
Todos los cretenses son mentirosos.
 
Sabiendo que el mismo Epiménides era cretense, ¿decía Epiménides la verdad? Una versión simplificada de esta paradoja es la
siguiente:
 
Esta frase es falsa.
 
Se puede ver claramente que esta frase contiene la paradoja del mentiroso. La diferencia aquí es que esta frase se alude a sí misma
directamente, mientras que Epiménides lo hace indirectamente. Si una persona oye decir su frase sin saber que Epiménides es
cretense, no vería paradoja en su declaración. Sin embargo, al ver la frase, sí que la ve claramente.
  
2.      Paradojas numéricas. Por ejemplo, la del testamento, que es muy antigua:
Un hombre poseía 11 camellos, y dejó un curioso testamento, que decía que a su hijo mayor le daba la mitad de los camellos, a su hijo
mediano le daba la cuarta parte, y al hijo menor la sexta parte. Cuando el hombre murió, los hijos quisieron repartir los camellos tal y
como decía el testamento, pero vieron que no podían.
 
Mientras los hijos estaban pensando en cómo repartir los camellos, pasó por allí un sabio montado en su camello, al cual pidieron
ayuda. El sabio juntó su camello con los 11 de los hijos.
 
Sabio: Bien, decidme cuántos camellos hay ahora.
Hijos: Hay doce camellos.
Sabio: Bien, la mitad de ellos, es decir, seis, serán para el hijo mayor. La cuarta parte de ellos, tres, para el hijo mediano. La sexta parte
de ellos, dos, para el pequeño. He repartido en total los doce camellos, y sobra uno, el mío. El testamento se ha cumplido.
 
Los tres hijos quedaron conformes con el reparto, y el sabio se fue con su camello. En realidad el testamento no se ha cumplido al
100%, pues el hijo mayor tiene 6 camellos de 11, es decir, 6/11, que es algo más que 1/2. El mediano tiene 4 camellos de 11, es decir,
3/11, algo mayor que 1/4. Y el pequeño tiene 2 camellos de 11, es decir, 2/11, algo mayor que 1/6. Como se ve, el 1/12 sobrante se lo
han repartido entre todos.
 
Otra numérica es la las seis sillas. Seis personas reservan una mesa en un restaurante. En el último momento se une una séptima
persona al grupo. Cuando llegan al restaurante, el acomodador se encuentra con que tiene que acomodar a siete personas en lugar de
a seis, y no tiene más sillas libres. El acomodador razona:
 
Acomodador: Vaya, tengo que acomodar a siete personas en seis sillas. ¿Cómo lo voy a hacer?. Bueno, lo que haré será sentar al
primero en la primera silla y le diré al segundo que se siente unos momentos sobre el primero. Sentaré al tercero al lado de los otros
dos, y al cuarto al lado del tercero. Al quinto lo sentaré en la siguiente silla, y al sexto en la siguiente silla. Tengo así acomodados a seis
clientes, y me sobra una silla, así que le diré al que está sentado sobre el primero que ocupe la sexta, y ya los tengo acomodados a
todos.
 
Esta divertida paradoja es muy sutil. ¿Dónde falla el razonamiento?. En el momento en que sobra una silla, falta por acomodar a la
séptima persona, que está esperando de pie, y no es la que está sentada sobre la primera persona. El fallo es contar a la persona que
está sentada sobre la primera como la séptima persona, cuando en realidad es la segunda. Esta paradoja es una variante de otra más
antigua, en la que una mujer es capaz de dar habitación individual a 21 personas con tan sólo 20 habitaciones.
 
3.      Paradojas probabilísticas
La paradoja del ascensor o de Gamow-Stern es contraria a la intuición.
 
En un edificio hay un ascensor. Suponemos que los tiempos medios de parada del ascensor en cada planta son iguales. Un señor que
vive en una de las últimas plantas está muy molesto porque la mayoría de las veces que toma el ascensor está subiendo, cuando él
quiere bajar. Algo parecido le ocurre a otro vecino que vive en una de las primeras plantas del edificio. Este vecino normalmente quiere
subir, pero casi todas las veces que toma el ascensor está bajando.
 
¿Cómo es posible que la mayor parte de los ascensores esté subiendo y a la vez bajando?. La explicación se encuentra en que, para el
vecino que vive arriba, sólo bajarán los ascensores que provengan de pisos superiores, y subirán los que provengan de pisos inferiores.
Como hay menos pisos por encima del suyo que por debajo, hay menos probabilidad de que los ascensores bajen.
 
Lo mismo ocurre con el vecino que vive abajo, pero al revés. Sólo subirán los ascensores que estén por debajo de su piso, y bajarán los
que estén por encima de su piso. Como hay menos pisos debajo del suyo que encima, habrá más posibilidades de que los ascensores
bajen.
 
4.      Paradojas temporales
Son conocidísimas las del escéptico Zenón. La primera de ellas consiste en un corredor, que razona de la siguiente manera:
 
Corredor: Para llegar a la meta, tendré que pasar por el punto medio. Una vez que sobrepase este punto medio, tendré que pasar por el
punto 3/4, que es el punto medio de la distancia restante. Antes de recorrer la cuarta parte final, tendré que pasar por otro punto medio
del trayecto restante, y luego la otra mitad del restante, y así sucesivamente. Estos puntos medios no acaban nunca, no podré alcanzar
la meta.
 
Aparentemente, el corredor nunca podrá alcanzar la meta. ¿Por qué?. Porque el corredor piensa que en cada tramo empleará el mismo
tiempo, cuando en realidad, para recorrer la mitad de un tramo, empleará la mitad de tiempo.
 
La siguiente paradoja es la más conocida de las que planteó Zenón. Es la famosa paradoja de Aquiles y la tortuga. Aquiles quería
alcanzar a una tortuga que distaba un kilómetro de él. Cuando Aquiles llega al punto que dista un kilómetro, se encuentra con que la
tortuga ha avanzado 10 metros más. Cuando ha avanzado estos 10 metros, la tortuga ha avanzado un poco más, y así sucesivamente.
La tortuga razonaba: "Aquiles nunca podrá alcanzarme, porque cuando llegue donde yo estaba, habré avanzado un poco más".
 
SÍMIL o COMPARACIÓN
Destaca el parecido o comunidad de elementos de una cosa con otra, incluyendo la particula como, cual o tal, o bien utilizando el verbo
parecer. Es un recurso más elemental y primitivo que la metáfora, según el poeta expresionista Gotfried Behn, y se puede encontrar con
frecuencia en las epopeyas clásicas de Homero, Virgilio y en poemas didácticos como el De rerum natura de Lucrecio o la Divina
comedia de Dante Alighieri. Su eficacia depende de su originalidad:
 
            Cual gusano que va de sí tejiendo
su cárcel y su eterna sepultura,
así me enredo yo en mi pensamiento... Diego de Silva, Conde de Salinas.
 
            Busca, pues, el sosiego dulce y caro
como en la oscura noche del Egeo
busca el piloto el eminente Faro... Alonso Fernández de Andrada.
 
http://solotxt.brinkster.net/web/retorica2.htm

Anesis
Conclusión del discurso que disminuye el efecto del mismo.
Ej.:
«¡Voto a Dios que me espanta esta grandeza
y que diera un doblón por describilla!
Porque ¿a quién no sorprende y maravilla
esta máquina insigne, esta riqueza?

»Por Jesucristo vivo, cada pieza


vale más de un millón, y que es mancilla
que esto no dure un siglo, ¡oh gran Sevilla!,
Roma triunfante en ánimo y nobleza.

»Apostaré que el ánima del muerto,


por gozar este sitio, hoy ha dejado
la gloria donde vive eternamente».

Esto oyó un valentón y dijo: «Es cierto


cuanto dice voacé, seor soldado,
y el que dijere lo contrario miente».

Y luego, in continente,
caló el chapeo, requirió la espada,
miró al soslayo, fuese y no hubo nada.
Cervantes

(Antilogía, antilogio). Paradoja


Uso de expresiones o frases que envuelven una contradicción aparente.
Ej.:
Vivo sin vivir en mí
y tan alta vida espero
que muero porque no muero.
Santa Teresa de Jesús

Anáfora
(Epanáfora)
Repetición de palabras al comienzo de varios versos o frases, consecutivos o próximos.
Ej.:
Temprano levantó la muerte el vuelo,
temprano madrugó la madrugada,
temprano estás rodando por el suelo.
No perdono a la muerte enamorada,
no perdono a la vida desatenta,
no perdono a la tierra, ni a la nada. Miguel Hernández
Zeugma
(Adjunción, ceugma, zeuma)
Omisión de un término, expreso en un enunciado, en otros con los que tiene conexión.

Reduplicación
(Palilogía-Paliconia)
Repetición consecutiva de una palabra.
Ej.: Fontefrida, Fontefrida,
Fontefrida y con amor,
do todas las avecicas
van tomar consolación. Anónimo
Sínquisis
(Cacosínteton)
Hipérbaton excesiva, que hace incomprensible el enunciado.
Ej.:
Los fuegos pues el joven solemniza
mientras el viejo tanta acusa tea
al de las bodas dios, no alguna sea
de nocturno Faetón carroza ardiente,
y miserablemente
campo amanezca estéril de ceniza
la que anocheció aldea. Góngora

Antistasis
Dilogía entre palabras de sentidos contrarios.
Ej.:
Solar y ejecutoria de tu abuelo
es la ignorada antigüedad sin dolo;
no escudriñes al Tiempo el protocolo,
ni corras al silencio antiguo el velo.

Estudia en el osar deste mozuelo,


descaminado escándalo del polo:
para probar que descendió de Apolo,
probó, cayendo, descender del cielo. Quevedo

Dilogía
Repetición de palabras polisémicas con sentidos diferentes.
Ver repetición.
Ej.:
Cruzados hacen cruzados,
escudos pintan escudos,
y tahúres muy desnudos
con dados ganan condados,
ducados ganan ducados
y coronas Majestad.
¡Verdad! Góngora

Catacresis
Uso del nombre de una cosa para designar otra semejante que carece de él.
Ej.: La hoja de la espada.

Antífrasis- Ironía
Aplicación a un sujeto de una cualidad que es la contraria de la que tiene en realidad.
Ej.:
Él es un Médico honrado,
por la gracia del Señor,
que tiene muy buenas letras
en el cambio y el bolsón.

Quien os lo pintó cobarde


no lo conoce, y mintió,
que ha muerto más hombres vivos
que mató el Cid Campeador.

http://usuarios.lycos.es/germax/Retorica/AZ.html

Silepsis
En retórica, la silepsis, dentro de las figuras literarias, es una de las figuras de omisión. La silepsis es un caso extremo de zeugma:
consiste en utilizar en el mismo contexto dos significados de una misma palabra (la cual puede aparecer una sola vez o dos).
Ejemplo: "dicen que era de muy buena cepa, y, según él bebía, es cosa para creer" (Francisco de Quevedo); la palabra cepa presenta
en este ejemplo sus dos significados: "abolengo" y "vid".

You might also like