Catequese do Papa João Paulo II Audiência Geral,
(Salmo 91(92), 2 – 16 – Quarta-feira, 12 de junho de 2002) -Louvor ao Senhor criador
1. A Antiga tradição hebraica reserva um lugar particular ao Salmo 91, que agora ouvimos como cântico do homem justo ao Deus criador. O título atribuído ao Salmo indica, de fato, que ele é destinado ao dia de sábado (cf. v. 1). É, pois, o hino que se eleva ao Senhor eterno e glorioso quando, ao pôr do sol de sexta-feira, se entra no santo dia da oração, da contemplação, do sereno repouso do corpo e do espírito.
No centro do Salmo, ergue-se, solene e grandiosa, a figura do Deus altíssimo (cf. v. 9), à volta do qual se esboça um mundo harmonioso e em paz. Perante ele é colocada também a pessoa do justo que, segundo uma concepção querida ao Antigo Testamento, está repleto de bem-estar, alegria e longa vida, como natural consequência da sua existência honesta e fiel. Trata-se da denominada “teoria da retribuição”, pela qual todo o delito tem um castigo sobre a terra e todo o ato bom tem uma recompensa. Mesmo se há nesta visão uma componente de verdade, todavia como Job fará pensar e como dirá Jesus (cf. Jo 9, 2-3) a realidade da dor humana é muito mais complexa e não pode ser simplificada tão facilmente. O sofrimento humano, de fato, deve ser considerado na perspectiva da eternidade.
Catequese do Papa João Paulo II Audiência Geral,
(Salmo 91(92), 2 – 16 – Quarta-feira, 12 de junho de 2002) -Louvor ao Senhor criador
1. A Antiga tradição hebraica reserva um lugar particular ao Salmo 91, que agora ouvimos como cântico do homem justo ao Deus criador. O título atribuído ao Salmo indica, de fato, que ele é destinado ao dia de sábado (cf. v. 1). É, pois, o hino que se eleva ao Senhor eterno e glorioso quando, ao pôr do sol de sexta-feira, se entra no santo dia da oração, da contemplação, do sereno repouso do corpo e do espírito.
No centro do Salmo, ergue-se, solene e grandiosa, a figura do Deus altíssimo (cf. v. 9), à volta do qual se esboça um mundo harmonioso e em paz. Perante ele é colocada também a pessoa do justo que, segundo uma concepção querida ao Antigo Testamento, está repleto de bem-estar, alegria e longa vida, como natural consequência da sua existência honesta e fiel. Trata-se da denominada “teoria da retribuição”, pela qual todo o delito tem um castigo sobre a terra e todo o ato bom tem uma recompensa. Mesmo se há nesta visão uma componente de verdade, todavia como Job fará pensar e como dirá Jesus (cf. Jo 9, 2-3) a realidade da dor humana é muito mais complexa e não pode ser simplificada tão facilmente. O sofrimento humano, de fato, deve ser considerado na perspectiva da eternidade.
Catequese do Papa João Paulo II Audiência Geral,
(Salmo 91(92), 2 – 16 – Quarta-feira, 12 de junho de 2002) -Louvor ao Senhor criador
1. A Antiga tradição hebraica reserva um lugar particular ao Salmo 91, que agora ouvimos como cântico do homem justo ao Deus criador. O título atribuído ao Salmo indica, de fato, que ele é destinado ao dia de sábado (cf. v. 1). É, pois, o hino que se eleva ao Senhor eterno e glorioso quando, ao pôr do sol de sexta-feira, se entra no santo dia da oração, da contemplação, do sereno repouso do corpo e do espírito.
No centro do Salmo, ergue-se, solene e grandiosa, a figura do Deus altíssimo (cf. v. 9), à volta do qual se esboça um mundo harmonioso e em paz. Perante ele é colocada também a pessoa do justo que, segundo uma concepção querida ao Antigo Testamento, está repleto de bem-estar, alegria e longa vida, como natural consequência da sua existência honesta e fiel. Trata-se da denominada “teoria da retribuição”, pela qual todo o delito tem um castigo sobre a terra e todo o ato bom tem uma recompensa. Mesmo se há nesta visão uma componente de verdade, todavia como Job fará pensar e como dirá Jesus (cf. Jo 9, 2-3) a realidade da dor humana é muito mais complexa e não pode ser simplificada tão facilmente. O sofrimento humano, de fato, deve ser considerado na perspectiva da eternidade.
[a] – תורה נביאים וכתוביםBiblia Hebraica, Rudolf Kittel. Pars II,
Lipsiae. J.C.Hinrichs, 1906. pp. 981, e 982. Salmo 91(92),2-16[b] Louvor ao Deus Criador Louvores se proclamam pelos feitos do Cristo (Sto. Atanásio).
–2 Como é bom agradecermos ao Senhor *
e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! –3 Anunciar pela manhã vossa bondade, * e o vosso amor fiel, a noite inteira, –4 ao som da lira de dez cordas e da harpa, * com canto acompanhado ao som da cítara. –5 Pois me alegrastes, ó Senhor, com vossos feitos, * e rejubilo de alegria em vossas obras. 6 – Quão imensas, ó Senhor, são vossas obras, * quão profundos são os vossos pensamentos! –7 Só o homem insensato não entende, * só o estulto não percebe nada disso! 8 – Mesmo que os ímpios floresçam como a erva, * ou prosperem igualmente os malfeitores, – são destinados a perder-se para sempre. * 9 Vós, porém, sois o Excelso eternamente! =10 Eis que os vossos inimigos, ó Senhor, † eis que os vossos inimigos vão perder-se, * e os malfeitores serão todos dispersados. –11 Vós me destes toda a força de um touro, * e sobre mim um óleo puro derramastes; 12 – triunfante, posso olhar meus inimigos, * vitorioso, escuto a voz de seus gemidos. –13 O justo crescerá como a palmeira, * florirá igual ao cedro que há no Líbano; 14 – na casa do Senhor estão plantados, * nos átrios de meu Deus florescerão. –
[b] LITURGIA DAS HORAS, Vol. III, TEMPO COMUM, 1ª–17ª
SEMANA. Vozes, Paulinas, Paulus, Ave-Maria. 2000, pp. 880 e 881. –15 Mesmo no tempo da velhice darão frutos, * cheios de seiva e de folhas verdejantes; 16 – e dirão: “É justo mesmo o Senhor Deus: * meu Rochedo, não existe nele o mal!”
Cedro do Líbano Catequese do Papa João Paulo II Audiência Geral, (Salmo 91(92), 2 – 16 – Quarta-feira, 12 de junho de 2002)[c] Louvor ao Senhor criador
Queridos irmãos e irmãs,
1. A Antiga tradição hebraica reserva um lugar particular ao Salmo