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Técnica: conjunto de operações pelas quais se adaptam meios adequados aos fins buscados ou
desejados. (Legaz y Lacambra).
- Ciência e Técnica se aliam para atender aos interesses humanos.
Ciência – dirige o conhecimento humano. “O que”.
Técnica – tem por objeto a atividade humana. “Como”.
- É neutra em relação aos valores.
Técnica Jurídica – conjunto de meios e de procedimentos que tornam pratica e efetiva a norma
jurídica.
Legislador elabora as normas, ao desenvolver a técnica de interpretação, o exegeta revela o
sentido e o alcance da norma jurídica, com a técnica de aplicação, os juízes e administradores
são efetividade a norma.
Espécies de Técnicas:
Elaboração (Técnica Legislativa e Processo Legislativo)
Interpretação – principais meios de interpretação: gramatical, lógico, sistemático e
histórico.
Aplicação – judicial.
2.1. Definições
2.2. Conceitos
2.3. Categorias
2. Meios Substanciais 2.4. Presunções
2.5. Ficções
TÉCNICA LEGISLATIVA
Rudolf Stammler – “esta técnica é a arte de dar às normas jurídicas expressão exata, de vestir
com as palavras mais precisas os pensamentos que encerra a matéria de um Direito Positivo, a
arte que todo legislador deve dominar, pois o Direito que surge tem que achar suas expressões
em normas jurídicas”.
Processo legislativo – parte administrativa da elaboração do ato legislativo.
Apresentação formal e material do ato legislativo – é uma analítica da distribuição dos
assuntos e da redação dos atos legislativos.
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- O magistrado, além de conhecer os fatos, precisa conhecer o Direito, para revelar o sentido e
o alcance das normas aplicáveis.
- para que o Direito conquiste a sociedade, fazendo desta o seu reino, é mister que apresente
expressões claras e inteligíveis, a fim de que os indivíduos tomem conhecimento de suas
normas e as acatem, preservando-se, assim, o seu domínio, que importa no triunfo da ordem,
segurança e justiça.
- a efetividade do direito depende, de um lado, do técnico que formula as leis, decretos e
códigos, e do outro lado da qualidade da interpretação realizada pelo aplicador das normas.
- o êxito da interpretação depende de um bom trabalho de técnica legislativa.
- A tarefa do intérprete é menos complexa quando os textos são bem elaborados.
- O trabalho de interpretação é uma atividade que tem por escopo levar ao espírito o
conhecimento pleno das expressões normativas, a fim de aplica-lo às relações sociais.
Interpretar o Direito é revelar o sentido e o alcance das suas expressões.
Ihering “a essência do Direito é a sua realização prática”. O Direito existe para ser vivido, para
ser aplicado, para regrar efetivamente a vida social. Tal objetivo requer, para ser alcançado,
o conhecimento prévio da ordenação jurídica por parte de seus destinatários Para cumprir
o Direito é indispensável o seu conhecimento e este é obtido pela interpretação. Interpretar o
Direito é conhecê-lo, conhecer o Direito é interpretá-lo.
- Toda forma de experiência jurídica, qualquer norma jurídica, não só a lei, o Direito escrito,
pode ser objeto de interpretação. A norma costumeira, a jurisprudência, os princípios gerais de
Direito devem ser interpretados.
- A interpretação pode ter duas finalidades: teórica (se destina apenas a esclarecer) ou prática
(quando se destina à administração da justiça e aplicação nas relações sociais).
- Todo subjetivismo deve ser evitado na interpretação, mas o trabalho do intérprete deve visar
sempre à realização dos valores magistrais do Direito: justiça e segurança, que promovem o
bem comum. A melhor interpretação será aquela que realizar estes valores, não pela via da
originalidade ou subjetivismo, que levariam à arbitrariedade, mas seguindo-se o plano do
próprio legislador.