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Tim LaHaye
Título original:
Traduzido por Rubens Castilho
United Press
Digitalizado por: #Pati#
Formatado por: SusanaCap
WWW.PORTALDETONANDO.COM.BR/FORUMNOVO/
Dedicatória
A todos aqueles que crêem que o Jesus de Nazaré
histórico foi realmente o Filho de Deus em forma
humana, que morreu na cruz e ressurgiu três dias
depois — e a todos os que desejam encontrar razões
lógicas e convincentes para crer.
Sumário:
INTRODUÇÃO: QUASE UM CÉTICO 3
A NECESSIDADE DESTE LIVRO 7
PARTE I: QUEM É JESUS? 10
1. A PESSOA MAIS EXTRAORDINÁRIA QUE JÁ VIVEU 10
2. O QUE HÁ COM OS CÉTICOS? 24
3. A CREDIBILIDADE DAS NARRATIVAS DO EVANGELHO 40
4. VÁRIAS OPINIÕES SOBRE JESUS DE NAZARÉ 65
5. QUEM JESUS DISSE QUE ERA 77
PARTE II : A EVIDÊNCIA DAS TESTEMUNHAS OCULARES 92
6. O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA 92
7. O TESTEMUNHO DO APÓSTOLO PEDRO 104
8. O TESTEMUNHO DO APÓSTOLO JOÃO 118
9. O TESTEMUNHO DO APÓSTOLO PAULO 126
10. O TESTEMUNHO DO PRÓPRIO DEUS 142
PARTE III: O QUE SUAS OBRAS PROVAM SOBRE ELE 151
11. SEUS MILAGRES COMO TESTEMUNHOS DE SUA IDENTIDADE 151
12. JESUS RECEBEU ADORAÇÃO 172
13. SOMENTE DEUS PODE PERDOAR 183
14. O TESTEMUNHO DO CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS - PARTE I 194
15. O TESTEMUNHO DO CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS – PARTE II 217
PARTE IV: EVIDÊNCIA DE SUA RESSURREIÇÃO 247
16. A RESSURREIÇÃO DE JESUS: O RESTANTE DA HISTÓRIA 247
17. A RESSURREIÇÃO DE JESUS PODE SER PROVADA? 275
18. ALGUMAS TEORIAS FALSAS SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS 306
PARTE V : QUEM ELE É PARA VOCÊ? 327
19. EVIDÊNCIA QUE REQUER UMA DECISÃO 327
Contracapa:
Conhecido como Jesus de Nazaré, sua vida tem
inspirado mais obras de arte, músicas e discussões do
que qualquer rei, líder militar, cientista ou educador.
Quem pode ter exercido maior influência na civilização
do que Jesus, se até os séculos são separados pela
data de seu nascimento?
A identidade de Jesus, sua atividade e sua
divindade têm sido debatidas ferozmente desde sua
passagem pela Terra. A influência de Jesus no mundo
moderno é imensurável. Esta influência de Jesus no
mundo moderno é imensurável. Esta influência e a
constante busca humana pela verdade nos leva a
procurar respostas a uma pergunta apresentada pelas
mais diversas pessoas nos mais diferentes contextos.
Quem é esse homem chamado Jesus?
É esta a pergunta que Tim LaHaye se propõe a
responder neste livro. Examinando as evidências
cuidadosamente, ele procura revelar o aspecto mais
importante da vida de Jesus: sua divindade como o
legítimo Filho de Deus.
Traga seu ceticismo para este livro e deixe que
uma erudição honesta e uma fé invencível o
destruam!
O Evangelho de João
A Evidência da Blasfêmia
Outros Testemunhos
Além dos credos, muitos escritores famosos,
pensadores e líderes da história testemunharam sua
crença na divindade de Jesus. Vejamos os seguintes:
(Anônimo)
Concebido Sobrenaturalmente
1. A preexistência de Jesus
“João testemunha a respeito dele e exclama: Este
é o de quem eu disse: O que vem depois de mim tem,
contudo, a primazia, porquanto já existia antes de
mim” (João 1.15).
É importante notar que Jesus Cristo não começou
a existir quando “o ente santo” [ou coisa santa, na
versão King Jones, em inglês] (Lucas 1.35), o óvulo
fertilizado da encarnação, foi colocado no ventre da
virgem Maria. Ele já existia antes da fundação do
mundo. Jesus foi “o Verbo” que “estava no princípio
com Deus”. Na verdade, esse “Verbo era Deus” (João
1.1). João Batista afirmou que, embora seu nascimento
antecedesse seis meses o de Jesus, entretanto “[Ele,
Jesus] já existia antes de mim”. Em outras palavras,
João confessou que Jesus existia antes de sua própria
concepção.
2. O senhorio de Jesus
João disse às multidões que o seguiam que seu
propósito era “endireitar o caminho do Senhor” (João
1.23), em cumprimento da profecia de Isaías. Ao dizer
isso, ele estava testificando que Jesus era Deus (ou
Senhor) do Velho Testamento, confirmando o que o
próprio Jesus diria mais tarde: “Eu e o Pai somos um.”
Isto explica por que Jesus nunca repreendeu os que
queriam adorá-lo, muito embora Ele soubesse que
somente Deus deve ser adorado. Jesus não considerou
uma blasfêmia permitir tal adoração, o que pode ser
explicado quando entendemos quem Ele realmente
era: “O Senhor”, ou Deus em forma humana.
Um Testemunho Imutável
Pedro viveu e morreu testemunhando com seus
lábios (e com sua pena) que Jesus era o sobrenatural
Filho de Deus que morreu por nossos pecados e
ressuscitou no terceiro dia — exatamente como os
profetas disseram que seria! Do Pentecoste em diante
Pedro nunca vacilou em suas convicções. Felizmente
para nós, ele não estava sozinho.
1. Cristo, o Criador
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio
dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida
estava nele, e a vida era a luz dos homens. A luz
resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram
contra ela (Jo 1.1-5).
Estava no mundo, o mundo foi feito por
intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a
todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no
seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de
Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória,
glória como do unigênito do Pai (Jo 1.10-14).
João, ao escrever em 90 d.C, não deixou dúvidas
sobre sua crença naquele Jesus com quem tinha
andado e falado e a quem tinha seguido. Ele não o
considera apenas “Deus em forma humana”, como
tenho várias vezes citado neste livro. Ele diz que Jesus
era o “Verbo” (a Palavra) ou a expressão de Deus; Ele
já estava no princípio (antes da criação) com Deus; Ele
criou todas as coisas; Ele é a luz dos homens. Nem
mesmo o melhor ser humano que já passou pela Terra
pode aproximar-se ou comparar-se ao seu padrão!
Verdadeiramente, como disse João, Ele é o “unigênito
do Pai”.
Cristo e a Ressurreição
O já idoso apóstolo João não deixou dúvida de
que, embora passados mais de cinqüenta anos desde
a ascensão de Jesus ao céu e todos os outros
discípulos terem morrido, ele ainda acreditava que
Jesus era o Cristo. Ele confessou Jesus como o
Prometido, aquele que veio de Deus, ressuscitou
dentre os mortos e retornou a Deus, esperando sua
segunda vinda. João dedicou dois capítulos inteiros
relatando fatos após a crucificação, enfatizando o
túmulo vazio e os vários aparecimentos de Jesus antes
de sua ascensão aos céus.
João sabia que a única mensagem que poderia
mudar o ensino religioso para sempre seria o fato da
ressurreição de Cristo. Ele sabia que a ressurreição era
um fato real e quis deixar um registro escrito dela, de
maneira que o mundo inteiro soubesse que a última
testemunha apostólica viva considerava-a um
acontecimento inegável. Não há dúvida de que, para
João, Jesus era Deus e tinha provado isso levantando-
se dentre os mortos. O desejo de João era que outros
viessem a crer como ele. Portanto, revelou
abertamente seu propósito ao escrever:
1 Tessalonicenses
Observe a obra do trio:
2 Tessalonicenses
Observe que Jesus é apresentado como sendo
igual a Deus Pai:
1. Milagres da natureza
Jesus muitas vezes manipulou a natureza,
demonstrando que tinha poder sobre as leis naturais.
O primeiro milagre de Jesus foi realizado nas
bodas em Cana da Galiléia (João 2). É uma bonita
história. Jesus, com aproximadamente trinta anos na
época, estava presente porque Ele e seus discípulos
tinham sido convidados. Tão logo a família anfitriã
notou que o vinho se acabara, Maria chegou-se a seu
Filho e informou-lhe: “Eles não têm mais vinho.”
Podemos quase sentir o desespero em sua voz. Alguns
têm sugerido que era uma grave quebra do costume
não se preparar para tal eventualidade e Maria, como
amiga da família, sentia-se impelida a ajudá-los a
servir seus hóspedes.
Jesus atendeu instruindo os criados a encherem
seis grandes potes (cada um com a capacidade de 75
a 110 litros) com água. Ele então transformou a água
no mais delicioso vinho que os convidados tinham
provado durante todo o dia. Como é comum em todos
os seus milagres, este resolveu o problema de muitas
pessoas.
Outro milagre da natureza ocorreu quando Jesus
acalmou uma forte tempestade que aterrorizava até
mesmo pescadores veteranos, como os discípulos, os
quais tinham pescado durante toda sua vida no mar
da Galiléia e conheciam bem suas águas traiçoeiras.
Contudo, a tempestade não podia competir com Jesus,
muito embora o evangelho de Marcos relate:
“Levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se
arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo
já estava a encher-se de água” (Marcos 4.37). Mateus
expõe o incidente nestes termos: “O barco era varrido
pelas ondas” (Mateus 8,24). Jesus, que estava
dormindo naquele momento, “despertando,
repreendeu o vento, e disse ao mar: ‘Acalma-te,
emudece!’ O vento se aquietou e fez-se grande
bonança” (Marcos 4.39). De repente os discípulos
ficaram espantados ao ver seu poder sobre a
natureza, pois eles cogitavam em voz alta: “Quem é
este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos
4.41) Podemos nos identificar com a reação deles, pois
meros seres humanos não possuem tamanho poder.
Tive o privilégio recentemente de viajar pelo mar
da Galiléia e recontar esta história a bordo de um
navio para cem turistas que nos acompanharam na
viajem. Nosso guia judeu observou que, até hoje,
tempestades violentas podem surgir ali
repentinamente. Não foi difícil imaginar tanto a cena
como a reação dos discípulos. Quem, com certeza,
pode comandar até o vento e as ondas? Somente o
Filho de Deus!
Em duas ocasiões Cristo realizou pescas
miraculosas — uma nos primeiros dias do seu
ministério (Lucas 5) e a outra após sua ressurreição
(João 21). Em ambos os casos, como em todos os
milagres, Ele desejava aumentar a fé dos discípulos
em sua divindade.
Podemos incluir ainda dois outros milagres da
natureza: Pedro encontrando a moeda na boca de um
peixe (Mateus 17.27), exatamente como Jesus havia
dito, e o relato da figueira que secou (Mateus 21. 18-
22) no mesmo instante em que o Senhor a
amaldiçoou.
Meu milagre da natureza predileto é Jesus
caminhando sobre a água (Mateus 14. 22.32). Isso é
tão humanamente impossível que, quando os céticos
se referem a um egoísta, dizem com escárnio: “Ele
pensa que pode andar sobre a água.” Por dois mil
anos, somente uma pessoa caminhou sobre as ondas
por seu próprio poder. Que outra pessoa Ele podia ser
senão Deus em forma humana?
3. Curando os endemoninhados
A possessão demoníaca tem torturado o gênero
humano desde o princípio da história. Embora algumas
regiões tenham sido mais atingidas do que outras,
ninguém tem escapado. Tanto no passado como nos
dias de hoje, temos dificuldade para distinguir entre a
insanidade e a possessão demoníaca. Mesmo com o
avanço da psiquiatria atual, numerosos casos são
difíceis de avaliar. Pessoas diagnosticadas como
“esquizofrênicas” ou de “personalidades mistas”
podem agir normalmente em um momento e de
repente gritar ou falar com voz estranha, como se um
espírito estivesse usando seu corpo, para depois
“despertar” e não ter lembrança alguma do que
aconteceu. Alguns emitem afirmações maldosas ou
blasfemas que não condizem com suas crenças
originais, e, a seguir, quando voltam ao normal negam
que tenham dito tais coisas. A psiquiatria pode
fornecer uma explicação “científica” para certos casos
(tais como “demência”), mas esses indivíduos podem
mais tarde passar por um exorcismo em nome de
Jesus Cristo e nunca mais sofrer outra experiência
semelhante. Sem dúvida, algumas pessoas têm sofrido
de possessão demoníaca.
Na época em que Jesus viveu, a possessão
demoníaca era bastante comum. Isto não nos
surpreende, se considerarmos o propósito de sua
vinda à terra e a ousadia de Satanás na tentação de
Cristo, mencionada em três dos evangelhos. Em pelo
menos seis ocasiões durante seu ministério, Jesus foi
confrontado com indivíduos possuídos pelo demônio.
Em cada caso Ele demonstrava seu poder sobre os
demônios expulsando-os milagrosamente.
Os três evangelhos sinópticos narram uma das
ocorrências mais incríveis que ilustra o poder de Jesus
sobre demônios. De acordo com o relato de Lucas:
4. Os milagres da multiplicação
Duas vezes durante seu ministério Jesus satisfez a
fome das multidões, alimentando-as milagrosamente.
Em uma das vezes Ele multiplicou o alimento
disponível até ele se tornar suficiente para alimentar
cinco mil pessoas; na segunda ocasião, quatro mil
pessoas foram alimentadas. A alimentação de cinco
mil pessoas é o único milagre (além da ressurreição)
mencionado pelos quatro evangelhos, o que
demonstra a importância que os autores deram a esse
acontecimento. Jesus aceitou o lanche de um menino
— que consistia de cinco pães e dois peixes —
abençoando-o e distribuindo-o pelas mãos dos
discípulos, ordenando-lhes que alimentassem as
multidões. Para surpresa deles, os pães e os peixes
alimentaram todo o povo... e sobraram ainda doze
cestas cheias!
Em toda a história do mundo, nunca houve um
milagre de multiplicação semelhante a esse realizado
diante de tantas pessoas. Este milagre provocou
algumas reações imediatas. Os discípulos tornaram-se
ainda mais convencidos de que Jesus era um ser
sobrenatural e o povo seguiu-o para fazê-lo seu rei.
Quiseram promovê-lo da oficina de carpintaria ao
palácio — mas não foi para isso que Ele veio (e esta é
provavelmente a razão para Ele ter repetido esse
milagre somente uma vez).
5. Seu poder de ressuscitar os mortos
Sem dúvida alguma, os milagres mais
extraordinários de Jesus se relacionam com seu poder
de restaurar a vida aos mortos. Três vezes durante
seu ministério Jesus fez exatamente isso. Na primeira
vez, ele interrompeu o funeral do filho de uma viúva
de Naim e devolveu à vida o menino, entregando-o de
volta à mãe (Lucas 7.11-17). Na segunda, Ele
ressuscitou a filha de Jairo (Mateus 9.18-26; Marcos
5.21-43; Lucas 8.40-56). E por fim o mais espantoso
de todos; Lázaro foi chamado para sair do sepulcro
quatro dias depois de sua morte (João 11). Jesus
ressuscitou Lázaro com o claro propósito de
demonstrar a seus discípulos que Ele possuía poder
sobre a vida e a morte. Depois de se encontrar com as
irmãs de Lázaro e associar-se à sua dor, Jesus ordenou
que a pedra que fechava o sepulcro fosse removida.
Marta a princípio chamou sua atenção: “Senhor, já
cheira mal, porque já é de quatro dias/’ Em seguida,
nas palavras do apóstolo João:
1. Em seu nascimento
Há uma justificativa razoável para Jesus nessa
primeira vez que Ele foi adorado. Afinal de contas, Ele
era uma criancinha quando os sábios do Oriente
vieram para “adorá-lo”. A pergunta específica é:
receberia Ele tal adoração durante seu ministério
adulto? Fazer isso seria no mínimo um crime... a
menos que Ele verdadeiramente fosse Deus!
Considere os seguintes exemplos:
4. Pedro e os peixes
Lucas narra um acontecimento semelhante na
vida de Pedro. Depois de ouvir Jesus ensinar e vê-lo
realizar o milagre de encher duas redes de peixe
(depois de nada terem pescado à noite), Pedro caiu de
joelhos diante de Jesus e rogou: “Senhor, retira-te de
mim, porque sou pecador” (Lucas 5.8). Este foi um
outro ato de adoração. E observe novamente que não
houve nenhuma reprovação de Jesus.
5. O chefe angustiado
Em outra ocasião, “um chefe, aproximando-se, o
adorou, e disse: ‘Milha filha faleceu agora mesmo; mas
vem, impõe a tua mão sobre ela, e viverá’“ (Mateus
9.18). Jesus não somente se recusou a repreender o
homem, mas atendeu ao seu pedido ressuscitando a
menina.
6. Homens em um barco
Vários milagres foram feitos no mar da Galiléia ou
nas proximidades. Foi ali que Jesus alimentou cinco mil
pessoas. Foi ali que, em meio a águas revoltosas, Ele
caminhou sobre a água e finalmente subiu ao barco
dos discípulos. Foi ali em outra ocasião que Ele com
uma palavra acalmou o mar — após o que “os que
estavam no barco o adoraram, dizendo:
‘Verdadeiramente és Filho de Deus!’” (Mateus 14.33).
A mensagem é clara: todos os discípulos, juntos,
adoraram Jesus e ainda aqui não houve nenhuma
reprovação.
7. A transfiguração
Quando Pedro, Tiago e João testemunharam a
transfiguração de Jesus sobre o “monte santo”, eles
ficaram assustados ao ouvir a voz do Pai celestial
dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo: a ele ouvi” (Mateus 17.5). A cena deixou-os
amedrontados e eles caíram aos pés de Jesus.
Somente o próprio Jesus podia levantá-los — mas, de
novo, não houve nenhuma repreensão.
9. Após a ressurreição
Após a ressurreição, as mulheres que foram ao
sepulcro correram para anunciar aos discípulos,
quando “Jesus veio ao encontro delas, e disse: ‘Salve!’
E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, e o
adoraram” (Mateus 28.9). Nenhuma palavra de
repreensão.
10. Na ascensão
Ao final de sua presença na terra, Jesus
encontrou-se com seus discípulos no “monte que Jesus
lhes designara. E, quando o viram, o adoraram”
(Mateus 28.17). E uma vez mais não houve nenhuma
repreensão.
C. Um grande legislador
Moisés foi a única pessoa autorizada por Deus
para entregar as leis a Israel. Mas foi Jesus quem deu
plena compreensão à lei de Deus e forneceu “novas”
leis a Israel. Ele citou a lei quando disse: “Ouvistes o
que foi dito...” mas acrescentou o que nenhum outro
profeta tinha jamais ousado falar: “Eu, porém, vos
digo...” (Mt 5.21,22). Eis por que, “quando Jesus
acabou de proferir estas palavras, estavam as
multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as
ensinava como quem tem autoridade, e não como os
escribas” (Mt 7.28, 29).
E. Um grande redentor
Moisés resgatou Israel do cativeiro e da
escravidão do Egito (Êx 3-4; At 7.20-39), mas Cristo
resgatou o mundo do cativeiro e da escravidão do
pecado (Mt 20.28; Ef 2.1-8; Rm 3.28-4.6).
F. Um grande mediador
Moisés foi o mediador entre Deus e Israel. Mas
Jesus é agora o mediador entre Deus e toda a
humanidade. 1 Timóteo 2.5,6 diz: “Porquanto há um
só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em
resgate por todos.”
G. Um grande intercessor
Moisés foi o grande intercessor perante Deus em
favor de Israel, evitando que Deus destruísse seu povo
completamente, quando ele prestou adoração ao
bezerro de ouro (Êx 32.7-14; Nm 14.11-20). Mas Jesus
é o maior intercessor. Ele agora intercede por toda a
humanidade (Jo 3.16; Hb 7.25; observe Nm 21.4-
9eJo3.14).
A Evidência Aumenta
Estas doze profecias por si só devem fazer com
que até os céticos mais intransigentes reconsiderem
seu ceticismo. Entretanto, ainda não terminamos! No
próximo capítulo vamos considerar outras dezesseis
profecias, desta vez mostrando como as Escrituras
anunciaram antecipadamente a morte, sepultamento
e ressurreição de Jesus. Como veremos, esses pontos
constituem os mais marcantes — e decisivos —
indicadores da identidade de Jesus.
3. Mas ele foi traspassado pelas Mas um dos soldados lhe abriu o
nossas transgressões (versículo 5). lado com uma lança (Jo 19.34).
4. [Ele foi] moído pelas nossas Carregando ele mesmo em seu corpo,
iniqüidades;... e pelas suas pisaduras sobre o madeiro... por suas chagas
fomos sarados (versículo 5). fostes sarados (1 Pe 2.24).
10. Porquanto derramou a sua alma na E foram crucificados com ele dois
morte; foi contado com os ladrões, um à sua direita e outro à
transgressores (versículo 12). sua esquerda (Mt 27.38).
22. Orou por seus inimigos Contudo Jesus dizia: "Pai, perdoa-
lhes, porque não sabem o que
Em paga do meu amor me fazem." Então, repartindo as vestes
hostilizam: eu, porém, orava (Sl dele, lançaram sortes (Lc 23.34).
109.4).
Ele verá o fruto do penoso trabalho de Mas Deus prova o seu próprio amor
sua alma, e ficará satisfeito; o meu para conosco, pelo fato de ter Cristo
Servo, o Justo, com o seu morrido por nós, sendo nós ainda
conhecimento, justificará a muitos, pecadores. Logo, muito mais agora,
porque as iniqüidades deles levará sendo justificados pelo seu sangue,
sobre si (Is 53.11). seremos por ele salvos da ira. ...
sabedores que havendo Cristo
ressuscitado dentre os mortos, já não
morre: a morte já não tem domínio
sobre ele (Rm 5.8-10; 6.9).
A Evidência É Esmagadora
A Importância da ressurreição
1. O túmulo vazio
Todos os túmulos famosos no mundo — a Abadia
de Westminster em Londres, o Túmulo de São Tome
na índia, o “Túmulo do Soldado Desconhecido”, em
Washington, ou os muitos outros túmulos em Israel —
são famosos pelos corpos que contêm. Mas isto não
acontece com o túmulo de Jesus. Ele é o único no
mundo famoso pelo que não contém. Ele estava vazio
na primeira manhã da Páscoa e continuou assim. O
túmulo vazio é um lembrete constante da mensagem
do anjo às mulheres: “Ele não está aqui: ressuscitou,
como havia dito.”
O significado do túmulo vazio não deve ser
subestimado. Este fato foi comprovado tanto por seus
amigos como por seus inimigos, sendo mencionado
pelos quatro escritores dos evangelhos e citado por
Paulo, Pedro e por outros escritores do Novo
Testamento. Observe os acontecimentos narrados no
texto a seguir.
1. A teoria do desmaio
A velha teoria de que Jesus desmaiou
temporariamente na cruz foi inventada muito antes
que a ciência médica desenvolvesse uma
compreensão das conseqüências devastadoras
provocadas por um trauma como o que Jesus sofreu.
Hoje qualquer pessoa de formação médica admitiria
que, se a crucificação não tivesse matado Jesus, os
panos [a mortalha] apertados contra seu corpo, o frio,
a umidade, o túmulo selado [sem ventilação] e três
dias sem tratamento, certamente o teriam matado. E,
depois, ainda havia a enorme pedra que ele precisaria
remover, enfraquecido como estava. Mas isto ainda
não é o pior desta teoria.
Como um Cristo debilitado e pálido [por causa da
perda de sangue], que levaria semanas para se
recuperar, pôde inspirar seus discípulos a ir e
proclamar sua vitoriosa ressurreição? Esta idéia é tão
ridícula que até mesmo o famoso cético do século
dezenove, David Strauss, escreveu:
6. A teoria da visão
A teoria da visão é talvez a explicação falsa mais
amplamente aceita para a ressurreição. Ela defende a
integridade dos discípulos, considerando-os homens
honestos e sinceros que foram emocionalmente
perturbados pela morte de seu líder. Esta teoria alega
que, uma vez que Jesus tinha predito sua ressurreição,
seria perfeitamente natural que seus seguidores
achassem que isso realmente tivesse acontecido.
Assim, eles o viram, conversaram com Ele e até
imaginaram que Ele tomou uma refeição com eles.
Joseph Ernest Renan, um crítico do século
dezenove, é um típico defensor dessa teoria. Os
pontos de vista desse cético francês podem ser assim
resumidos:
7. A teoria do telegrama
Esta é uma das teorias mais estranhas de que se
tem notícia. Um estudioso escreveu sobre ela:
O Poder da ressurreição
O apóstolo Paulo escreveu: “Pára [eu, Paulo] o
conhecer e o poder da sua ressurreição” (Filipenses
3.10). As vidas transformadas das pessoas
proporcionam o teste supremo desse poder. Aqueles
que acreditam na ressurreição e recebem Cristo como
seu Senhor e Salvador experimentam “o poder da sua
ressurreição”, que os capacita a viver a vida cristã.
Pára muitos isto significa uma mudança drástica. Por
quê? Porque todo aquele que se torna cristão é
pecador. Alguns são piores que os outros (como Paulo,
que perseguiu a igreja); outros são blasfemos; outros
ainda são culpados de pecados mais comuns.
Entretanto, todos eles, após a conversão, recebem o
poder de viver como “novas criaturas em Cristo”.
A seqüência deste livro terá como título “O Poder
da Cruz”, um tema extraído de 1 Coríntios 1.18. Vou
mostrar que o sinal do poder de Deus nos seres
humanos hoje é a vida transformada dos crentes.
Quando a pessoa dobra os joelhos diante do Salvador
e experimenta o poder do Cristo ressurreto, ela pode
superar todo pecado obsessivo que tem dominado sua
vida. Vamos narrar nesse livro histórias da vida real de
muitas pessoas que foram transformadas pelo poder
do Senhor ressurreto. Jesus tem curado e continua
curando hoje os viciados em drogas, álcool,
prostituição, depressão, ira, ou qualquer outra coisa.
Vou relatar muitos casos daqueles que estavam
subjugados pelo pecado sem qualquer esperança... até
se encontrarem com o Cristo crucificado e ressurreto.
Em todos estes anos em que tenho visto homens
e mulheres se renderem à fé no Cristo ressurreto, não
encontrei uma só pessoa que tenha voltado atrás ou
lamentado sua decisão. Ao contrário, numerosas
pessoas ainda dão testemunho de que “Jesus mudou
minha vida!” Você pode estar certo de que elas não
estavam falando de um Jesus morto, sepultado no
túmulo de José de Arimatéia, mas de um Cristo
ressurreto e vivo nos dias de hoje.
O desafio agora e sempre é “provar e ver que o
Senhor é bom”. Em outras palavras, aceitá-lo como
seu Senhor e Salvador e experimentar por si mesmo
“o poder de sua ressurreição”.
Parte V : Quem Ele É Para Você?
Pedro, que viveu com Ele por três anos, disse que Ele
“não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em
sua boca “ (1 Pe 2.22).
O apóstolo Paulo disse que Deus Pai fez com que
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado
por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”
(2 Co 5.21).
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