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ABELHAS INDÍGENAS SEM FERRÃO CRIADAS EM MELIPONÁRIOS NA

MICRORREGIÃO DE ANGICOS/RN
Leão, B. de L.1; Sousa , A. H. de 2; Menezes, P. R. de 3; Pereira, N. S. 4, Pereira, Daniel
Santiago 5; Freitas, R. da S. de 6; Bezerra, C. E. S. 7; Pontes, F. S. T8 ; Tomaz, H. V. de
Q.9 ; Maracajá, P.B. 10
1 – Estudante do 8º período de Agronomia da UFERSA , 2- Mestrando em Entomologia -
UFV, 3- Graduado em Administração – UERN, 4- Estudante do 10º período de
Agronomia da UFC, 5- Estudante do 10º período de Agronomia da UFERSA, 6-
Estudante do 8º período de Agronomia da UFERSA, 7- Estudante do 8º período de
Agronomia da UFERSA, 8 – Professor da UFERSA, 9- Estudante do 10º período de
Agronomia da UFERSA 10-Professor da UFERSA (Orientador). daniel@fgduque.org.br

Palavras-chave: meliponídeos, levantamento, Angicos.

INTRODUÇÃO: Os meliponíneos ocupam grande parte das regiões de clima tropical do


planeta. Ocupam, também, algumas importantes regiões de clima temperado e sub-
tropical. Assim, essas abelhas são encontradas na maior parte da América Neotropical,
ou seja, na maioria do território latino americano. A comercialização dos produtos dos
meliponíneos ainda é pouco utilizada no estado do Rio Grande do Norte, devido a
escassez dos mesmos, a pouca divulgação da existência dos meliponários e a falta de
conhecimento do produtor rural com relação ao manejo adequado, principalmente quanto
a habilidade da multiplicação de meliponíneos na natureza. Este trabalho teve por
objetivo realizar um levantamento das espécies de abelhas indígenas sem ferrão criadas
em meliponários na microrregião de Angicos no estado do Rio Grande do Norte, bem
como fazer um estudo sobre sua distribuição geográfica nesta microrregião.
METODOLOGIA: Os trabalhos foram realizados no Estado do Rio Grande do Norte, na
microrregião de Angicos, sendo visitadas as seguintes cidades: Angicos, Afonso Bezerra,
Lages, Caiçara do Vento e Pedro Avelino. O período da pesquisa compreendeu os
meses de janeiro a dezembro do ano de 2004. A coleta de dados foi realizada in loco,
visitando-se os meliponários. Foram entrevistados os meliponicultores que moram e
criam abelhas tanto na área urbana, como na rural. A identificação das espécies foi
realizada no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido,
UFERSA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa foi dimensionada a 6
meliponicultores encontrados nos municípios visitados, sendo registrados 189 cortiços.
No município de Angicos todos os cortiços verificados são de criações da abelha M.
subnitida. O mesmo ocorreu nos municípios de Afonso Bezerra e de Lages. No município
de Caiçara do Rio do Vento a espécie M. subnitida representa uma frequencia de 86,2%
e M. asilvae corresponde a 18,8%. Em Pedro Avelino 89,6% dos cortiços constituem-se
de criações da espécie M. subnitida, 6,2% representa a espécie P. mosquito e 4,2% a
espécie M. asilvae. CONCLUSÃO: Verificou-se na microrregião de Angicos que 93,4%
dos cortiços encontrados nos meliponários são da espécie M. subnitida, 5,4%
corresponde à espécie M. asilvae e 1,2% a espécie P. mosquito.

Apoio : SEBRAE/RN, IAGRAM, FARN, UFERSA.

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