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Código: PC-FF-05

Revisão: 02
Rotina de Aplicação de Injetáveis Página: 1 de 7
Data : 01/08/2008
Origem: Homologado por: Rubrica:
Farma & Farma S.A. Equipe de Qualidade

1 – OBJETIVO

Este procedimento visa estabelecer sistemática padrão para o Procedimento de Aplicação de Injetáveis
nas farmácias Farma & Farma.

2 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

• MQ – Manual da Qualidade
• Cartaz de Aplicação de Injetáveis
• Cartaz – Procedimentos Básicos para Lavagem das Mãos
• PC-FF-03 – Rotina de Lavagem e Assepsia das Mãos

3 – DEFINIÇÕES

3.1 – Sanitização: conjunto de procedimentos que visam a manutenção das condições de higiene.
3.2 – Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros de
acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)
3.3 – Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microorganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
3.4 - Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies inanimadas. (Res.
GMC Nº 26/96).
3.5 - Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os patogênicos
(germes). (Res. GMC Nº 26/96).
3.6 - Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.
3.7 – Medicamentos Injetáveis: Preparações para uso parenteral, estéreis, destinadas a serem
injetadas no corpo humano.
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3.8 - Procedimento asséptico: Operação realizada com a finalidade de preparar injetáveis com a
garantia de sua esterilidade.
3.9 – Recipiente: Embalagem primária destinada ao acondicionamento do injetável, de vidro ou de
plástico, que atendam os requisitos sanitários legais.

3.10 - Produto estéril: Medicamento ou material estéril para uso ou aplicação parenteral.

3.11 - Anti-sepsia: Emprego de substância ou método capaz de impedir a ação de microrganismos.

3.12 – Drogaria: Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos


farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais.

3.13 – Farmácia: Estabelecimento de prestação de serviços farmacêuticos de interesse público e/ou


privado destinada a prestar assistência farmacêutica e orientação sanitária individual ou coletiva, onde
se processe a manipulação e/ou dispensação de produtos e correlatos com finalidade profilática,
curativa, paliativa, estética ou para fins de diagnósticos.

3.14 - Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
3.17 – Receita: Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmente habilitado.
3.18 - Responsabilidade Técnica: É o ato de aplicação dos conhecimentos técnicos e profissionais,
cuja responsabilidade objetiva, está sujeita à sanções de natureza cível, penal e administrativa.
3.19 - Supervisão Farmacêutica: Constitui a supervisão, no estabelecimento, efetuada pelo
farmacêutico responsável técnico ou seu farmacêutico substituto.
3.20 – Funcionário Habilitado à Aplicação de Injetáveis: Funcionário da farmácia que tenha
recebido treinamento e/ou curso específico para aplicação de injetáveis, cujo certificado seja
reconhecido pela autoridade sanitária competente. A cópia do mesmo deve permanecer na farmácia.

4 – RESPONSABILIDADE

4.1 – É de responsabilidade de o Farmacêutico dar treinamento e suporte técnico padrão, bem como
supervisionar os Funcionários devidamente habilitados, no procedimento de Aplicação de
Medicamentos Injetáveis.
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4.2 – É de responsabilidade dos Funcionários habilitados da farmácia seguir corretamente as instruções


preconizadas no PC-FF-05, assim como as orientações do Farmacêutico no que concerne à aplicação
de Medicamentos Injetáveis.

5 – PROCEDIMENTO

5.1 - ROTINA DE APLICAÇÃO:


O profissional que efetua este procedimento segue esta rotina:
5.1.1. Lê e interpreta a prescrição médica, avaliando a dosagem, via de administração;
5.1.2. Conversa com o paciente, buscando mais informações, como histórico fisiopatológico e de
reações alérgicas;
5.1.3. Anota no livro específico todos os dados da prescrição;
5.1.4. Em caso de paciente com histórico de variação de PA (Pressão Arterial), esta deve ser aferida
antes de qualquer procedimento;
5.1.5. Em caso de pessoas idosas a PA deve ser sempre aferida;
5.1.6. Constatando-se PA em níveis fora da normalidade, o paciente deve ser informado e
encaminhado ao médico;
5.1.7. Separa e retira da embalagem primária a medicação a ser aplicada;
5.1.8. Em caso de frasco ampola, realiza a assepsia do anel de abertura com álcool 70%;
5.1.9. Em caso de frasco com rolha de borracha, retira cuidadosamente o lacre sem tocar na borracha;
5.1.10. Lava e faz assepsia das mãos, conforme PC-FF-03;
5.1.11. Calça as luvas, realizando a assepsia com álcool 70%;
5.1.12. Abre a embalagem da seringa, utilizando o sistema de descolamento de celulose, evitando
rasgar o papel da embalagem;
5.1.13. Aspira a medicação na seringa utilizando a primeira agulha;
5.1.14. Realiza a troca da agulha, escolhendo o modelo adequado à aplicação;
5.1.15. Faz assepsia com álcool 70% no local da aplicação;
5.1.16. Descarta a seringa sem separar a agulha do corpo da mesma e do algodão na caixa específica;
5.1.17. O lixo gerado é recolhido pelas autoridades responsáveis, as quais dão o fim apropriado.
5.2 - TÉCNICAS DE APLICAÇÃO:
Seringas: São usadas somente seringas descartáveis, de uso único e mantidas invioladas.
Faz-se sempre a assepsia descrita anteriormente.
5.2.1. VIA INTRAMUSCULAR:
5.2.1.1. É feita a assepsia com algodão embebido em álcool 70% no local escolhido para a aplicação;
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5.2.1.2. Verifica se o bizel da agulha está no sentido das fibras musculares, evitando o corte das
mesmas;
5.2.1.3. Introduz a agulha em um ângulo de 90° neste local;
5.2.1.4. Antes de injetar o medicamento, puxa o êmbolo da seringa para trás, para verificar se a agulha
atingiu algum vaso sangüíneo. Se aparecer sangue na seringa, deve-se retirar a agulha, trocar a mesma
e repetir os itens 1,2 e 3.
5.2.1.5. Após a aplicação do medicamento, retira o conjunto, descartando-o em embalagem específica
(DescarPack, ou outras do tipo) e faz pressão por alguns instantes no local, com algodão embebido em
álcool 70%;
5.2.1.6. Coloca o Pad no local da aplicação;
Obs.: Jamais se deve massagear o local após a aplicação.

5.2.2. VIA INTRADÉRMICA:


É utilizada seringa tipo insulina ou tuberculina, e agulhas pequenas e finas (13X3, 13X4,5);
O volume máximo é de 0,5mL de medicamento em soluções cristalinas e isotônicas.
5.2.2.1. Escolhe a área de aplicação e realiza a assepsia com álcool 70%;
5.2.2.2. Distende a pele do local de aplicação e introduz a agulha com o bizel para cima, paralelamente
à pele, numa extensão de 2 mm;
5.2.2.4. Observa a formação de pápula (não se deve apertar ou massagear a mesma).

5.2.3. VIA SUBCUTÂNEA:


São utilizadas agulhas 20X6, 10X6 ou 10X5. Esta via é indicada para drogas de absorção lenta e
contínua.
5.2.3.1. Faz assepsia do local, distende a pele do local da aplicação com o dedo indicador e polegar,
mantendo a região firme;
5.2.3.2. Introduz a agulha com rapidez e firmeza, em ângulo de 45°;
5.2.3.3. Solta a pele e puxa o êmbolo da seringa para trás, a fim de verificar se algum vaso foi atingido;
5.2.3.4. Injeta lentamente a medicação;
5.2.3.5. . Após a aplicação do medicamento, retira o conjunto, descartando-o em embalagem específica
(DescarPack, ou outras do tipo) e faz pressão por alguns instantes no local, com algodão embebido em
álcool 70%;
5.2.3.6. Coloca o Pad no local da aplicação;
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Obs.: Para insulina, não é friccionada a pele justamente para evitar a absorção rápida.

6- ANEXOS

Anexo I – Cartaz de aplicação de Injetáveis.

Cartaz de Aplicação de Injetáveis Farma & Farma

Objetivo: Trazer, de forma ilustrada, as instruções para se desenvolver corretamente o


procedimento de aplicação de medicamentos injetáveis, desde a sanitização do ambiente, lavagem
e assepsia das mãos, até o preparo e a administração do medicamento.
Natureza do Didático-explicativo
Material:
Data do do
Tipo: Cartaz Autor: Farma & Farma Documento: 20/ Revisão: 01/08/2008
12/02
Aplicação: Como Procedimento Operacional Padrão para drogarias e farmácias que exerçam a
atividade de dispensação de medicamentos injetáveis.

Conteúdo Parte 1 – Preparo para uma aplicação de Injeções eficiente e segura

Conteúdo Parte 2 – Aplicação de Injetáveis (Sanitização vias de aplicação)

Fonte: - Cartaz BD;


- Revista BD;
-TÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOS – Normatização da Universidade Federal
de Santa Catarina

Itajaí, 01 de agosto de 2008

Assinatura do Responsável: _________________________________________.


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