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1) INTRODUÇÃO
2) HISTÓRICO
As últimas notas trocadas entre o Brasil e o Uruguai, sobre este assunto são:
- Nota do Uruguai de 17 de agosto de 1988 (esta nota veio acompanhada de
outras duas, com mesma data; uma versando sobre um suposto erro de
demarcação na parte da fronteira denominada Rincão de Artigas, e a outra
sobre o aproveitamento das águas do rio Quarai).
A nota uruguaia sobre a "delimitação de jurisdições entre o Brasil e o Uruguai
na região da Ilha Brasileira, no rio Uruguai", teve a seguinte continuação:
- Nota do Brasil nr. 270 de 4 de dezembro de 1989, resposta do Brasil,
pedindo que sejam aduzidas informações adicionais, sobre o objeto da nota
anterior.
- Nota do Uruguai nr. 366 de 22 de outubro de 1990, esclarece o Uruguai que
"el tramo contiguo a la desembocadura del rio Quaraim ... una zona de contacto
... que nunca ha sido delimitada" pois que o Tratado de 1851 "... estabeleció los
límites entre ambos paises, exclusivamente hasta la desembocadura del Rio
Quaraim en el Rio Uruguay". E acrescenta que "en la negociación que se
deberá llevar a cabo ... se requiere establecer, sobre bases técnicas el lugar
especifico en que se encuentra la desembocadura ... efectuandose los
correspondientes estudios hidrológicos ..." e relembra também, que o curso
fluvial do rio Quaraí é de "álveo" e conforme acordado pelo Estatuto Jurídico
(de 1933) a jurisdição de cada ribeirinho chegará até a margem oposta.
- Nota do Uruguai nr. 259 de 28 de julho de 1997, nesta nova nota uruguaia,
feita por não ter recebido resposta à Nota 366 de outubro de 1990, é chamada a
atenção para a falta de definição dos pontos de contato entre as jurisdições
respectivas dos três ribierinhos, Brasil, Argentina e Uruguai.
Esta é a situação oficial entre os dois países até o momento.
Esta ilha nunca foi utilizada para depósito de carvão, como fora vaticinado no
século XIX, nem tampouco para embargar a navegação desse rio.
Esporadicamente utilizada por pescadores ou contrabandistas no passado, a ilha
tem sido ocupada nos últimos 30 a 40 anos pelo brasileiro José Jorge Daniel e
seus familiares, que mantêm sua pequena casa de madeira (Veja a foto) e
modesta plantação nas poucas áreas que continuam secas nas épocas de cheia do
rio Uruguai. O restante da ilha é coberta por mata densa que alaga nas épocas de
cheia.
8) CONCLUSÃO
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* - Este trabalho representa o pensamento do autor e é o resultado de suas
pesquisas e estudos sobre o assunto.
Veja outra questão levantada pelo Uruguai - "Masoller / Vila Albornoz" .
- Maiores informações sobre as FRONTEIRAS E LIMITES DO BRASIL
podem ser encontradas no "site":
http://www.info.lncc.br/wrmkkk.