You are on page 1of 10

Capítulo 01 - O Estado Constitucional de Direito e A

Segurança dos Direitos do Homem


DESAFIO

Imagine que em breve, nós, enquanto eleitores brasileiros, sejamos chamados a decidir por
um novo regime de governo, ou seja, para escolher entre o presidencialismo ou o
parlamentarismo.

Será que você está preparado para uma decisão tão importante? Você sabe que estamos a
um passo dessa situação na realidade política de nosso país? Sabemos exatamente a
diferença entre os regimes e quais benefícios cada um nos traz?

Para que façamos a escolha certa, como cidadãos conscientes dos nossos deveres e
obrigações, devemos refletir sobre o assunto.

A proposta é que, passo a passo, você leia e discuta com sua equipe algumas informações
importantes durante as aulas e que ao final, apresente um texto, no prazo estipulado em
calendário, de no máximo 30 (trinta) linhas, com a conclusão crítica do grupo, sobre o
melhor regime de governo para o Brasil.

TAREFA 1
Organizem-se em grupos, de acordo com as determinações do professor, e siga as seguintes
orientações:

1. Peça auxílio ao professor, a fim de que acompanhe o processo e direcione as práticas do


grupo.
2. Procure na Internet, textos que tratem das diferenças entre
presidencialismo e parlamentarismo.
3. Dica de site:
http://www.educacional.com.br/reportagens/eleicoes2002/presidencialismo.asp
Acesso em 05/07/2010.

Capítulo 02 - Fontes e Antecedentes dos Direitos


Fundamentais
Lembre-se do desafio proposto:

Imagine que dentro em breve, nós, como eleitores brasileiros, sejamos


chamados a decidir por um novo regime de governo, ou seja, escolher
entre o Presidencialismo ou o Parlamentarismo.
Será que você está preparado para uma decisão tão importante? Você sabe que estamos a
um passo dessa situação na realidade política de nosso país? Sabemos exatamente a
diferença entre os regimes e quais benefícios cada um nos traz?

Para que façamos a escolha certa, como cidadãos conscientes dos nossos deveres e
obrigações, devemos refletir sobre o assunto.

A proposta é que, passo a passo, você leia e discuta com sua equipe
algumas informações importantes e que ao final, apresente um texto, no
prazo estipulado em calendário, de no máximo 30 (trinta) linhas, com a
conclusão crítica do grupo, sobre o melhor regime de governo para o
Brasil.

TAREFA 2

Passo 01: Leiam o texto abaixo, sobre a Teoria Geral do Direito, que nos levará a entender
as diferenças entre presidencialismo e parlamentarismo.
Passo 02: Analisem e discutam o texto em questão.

Texto: Resumo sobre a Teoria Geral do Estado

1. Teoria Geral do Estado


1.1 Conceito e Generalidades:

Na definição de PALAIA TGE “é a sistematização perfeita e precisão dadas ao estudo da


organização do Estado”.

O homem, sendo um ser social, só poderá viver em sociedade, então não há sociedade sem
governo, pois é ele quem dá ao Estado sua conotação jurídica.

1.2 Constituição e Estado:

Já vimos que o Direito Constitucional é o Ramo do Direito Público que regula a estrutura
básica do Estado. Precisamos agora estudar o Estado e seus elementos, sua composição.

A Constituição fixa a estrutura fundamental do Estado em suas funções e


organização.

2. Estado e Nação
2.1 Estado:

Na definição de Gilberto Vieira Cotrim, “Estado é a instituição político-administrativa


dirigida por governo soberano, com poderes públicos sobre a sociedade que habita seu
território. A finalidade do Estado deve ser a promoção do bem comum.”

O Estado é uma noção prévia ao estudo do Direito Constitucional.


Para que o homem atinja seus objetivos é essencial que ele se associe, pois o mesmo é o ser
mais sociável que existe em razão de sua inteligência.

Diante dessa premissa filosófica podemos estabelecer que a sociedade é uma comunidade,
uma comunhão, uma organização, onde uns suprem o que aos outros falta e onde todos, em
conjunto, realizam o que nenhum, isoladamente, seria capaz de conseguir. Em suma, é a
união ética de seres em busca de fins comuns.

Onde existe sociedade, existe um governo e o homem, como ser sociável que é, não se
conforma em viver em apenas uma sociedade, ele vive dentro de várias sociedades que por
sua vez formam grupos domésticos, culturais, econômicos, de amparo, defesa e outros.

É importante salientar que todo grupo se forma para a realização de uma idéia e os
componentes do grupo vivem em comunhão. Esta comunhão precisa ser governada para se
dirigir ao caminho da realização de suas idéias e para a consecução de fins comuns.

2.2 Nação:

A Nação é uma sociedade política e diversos critérios já foram utilizados para definir seus
componentes. Existem critérios como unidade política, língua, religião, raça, unidade de
costumes e outros. Entretanto, nenhum desses critérios servem para os dias de hoje em
razão da evolução humana.

Nelson Palaia, em sua doutrina, dispõe que “a Nação se compõe de dois elementos
essenciais: I) uma idéia de bem comum e de ordem jurídica; II) um povo, que vive em
comunhão sob o império dessa idéia.”

Daí pode-se perceber que os conceitos de Estado e Nação são bem diferentes e que a
existência de um Estado não pressupõe, necessariamente, uma Nação.

Um Estado é instituição política, administrativa, jurídica; e uma Nação é sociedade imbuída


da idéia de bem comum e ordem jurídica, dentro de uma comunhão.

3. Povo e Território
3.1 Povo

O povo de um Estado corresponde àqueles indivíduos sujeitos à sua soberania. Estão


excluídos os estrangeiros de situação jurídica irregular e os transeuntes, viajantes e turistas,
ligados a outras Nações ou Estados.

Vale a pena lembrar que o povo não é composto, apenas, pelos cidadãos que estão vivos e
presentes no território nacional, mas também as gerações passadas, com suas tradições, e os
cidadãos ausentes do solo nacional.

3.2 Território
O território é elemento indispensável para a existência do Estado e se define como o limite
espacial dentro do qual o mesmo exerce seu poder de império sobre pessoas e bens.
Há ainda outros territórios, que chamamos de especiais em razão de convenção e que
recebem tratamento dispensado aos territórios dos Estados.

Consideram-se territórios especiais os navios de guerra, territórios de embaixadas e


representações diplomáticas, subsolo, espaço aéreo e mar territorial.

4. Soberania e Cidadania
4.1 Soberania

É o poder máximo de que está dotado o Estado para fazer valer suas decisões e autoridade
dentro do seu território.

O Estado adquire personalidade jurídica, por intermédio do governo soberano, que dá ao


país o reconhecimento internacional e autoridade social interna.

4.2 Cidadania

Como descreve PALAIA, cidadania “é a qualidade do indivíduo no gozo dos direitos civis
e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este.”

Existe uma diferença entre o povo de uma Nação e o povo de um Estado. No povo de uma
Nação, encontramos vínculos de sentimento, de simpatia, de afinidade de objetivos;
enquanto no povo de um Estado encontramos vínculos jurídicos, que os indivíduos
enlaçam, não obstante tenham ou não sentimentos comuns.

5. A Organização do Estado

Já sabemos que o Estado é a ordenação jurídica soberana, que tem por finalidade realizar o
bem comum de um povo situado em determinado território.

Por ser uma sociedade política, devemos enaltecer a definição da palavra “política” como a
ciência e a arte de unificar e harmonizar as ações humanas, dirigindo-as para um fim
comum. E é no intuito de verificar a evolução dos fatos políticos, que passamos agora a
estudar as formas políticas existentes.

5.1 Monarquia e República

São duas as formas de governo.

A Monarquia é o governo de um só indivíduo. Portanto, um Monarca não responde por


seus atos, não é responsável por eles e pode ser um Imperador (Japão), Rei (Suécia e
Espanha) ou Rainha (Inglaterra).
Existem três fatores básicos que caracterizam uma Monarquia, são eles: I) a Vitaliciedade;
ou seja, o Monarca impera por tempo indeterminado (sem prazo); II) Hereditariedade; ou
seja, a sucessão de um Monarca se dá dentro de parâmetros hereditários (consangüinidade);
III) Irresponsabilidade; ou seja, diante do fato de que o Monarca não é eleito devemos
elaborar que nessa forma de governo o poder não emana do povo, portanto o mesmo não
responde por seus atos, não deve satisfações aos governados porque não tem a preocupação
de aparecer como representante da vontade do povo a quem ele governa.

Existe uma classificação de Monarquia e vamos trazer algumas interessantes. A Monarquia


pode ser absoluta, quando não há limites jurídicos, ou constitucional, quando o rei está
submetido ao Direito, sofrendo limitações jurídicas, ainda que seja considerado o
representante mais alto do Estado. A Monarquia Constitucional apresenta, ainda, uma
subdivisão, em pura ou parlamentar. No primeiro caso o rei exerce diretamente o poder e,
no segundo, exerce-o por meios de seus Ministros.

A República historicamente surge como oposição à Monarquia. O chefe de Estado não é


vitalício, é eleito pelo povo e portanto o seu poder emana deste e deve ser usado em prol
deste; o cargo não é hereditário e ele tem responsabilidade pelos seus atos podendo ser
processado e perder o mandato.
A República data, no Brasil, de 1891 quando se instaurou a Constituição.algum grupo.

5.2 Presidencialismo e Parlamentarismo

No regime presidencialista, o chefe de Estado e chefe de Governo é o Presidente da


República, e os ministros das casas serão escolhidos por ele. No regime parlamentarista, se
o sistema de governo for monárquico, o chefe de Estado será o rei, o imperador ou outro
soberano, e o chefe de Governo será o Primeiro Ministro (Exemplo: Inglaterra).

Entretanto, se o sistema de governo for democrático (Exemplo: França), o chefe de Estado


e Chefe de Governo serão a mesma pessoa, ou seja, o Primeiro-Ministro ou Presidente.

Na estrutura do Estado, sua organização e funcionamento, o princípio da separação de


poderes (Executivo e Legislativo) poderá ter maior ou menor importância. Portanto, no
Presidencialismo, o órgão Legislativo e o órgão Executivo são visivelmente separados entre
si, sem que nenhuma relação de dependência política os una, uma vez que o presidente não
pode dissolver o parlamento sob pretexto algum, mesmo que se mantenha numa posição
contrária à opinião da maioria do povo; de sua parte, o parlamento também não pode
destituir o presidente, ainda que este assuma atitudes contráriasà vontade coletiva. Entre o
Poder Executivo e o Poder Legislativo não há, pois, a mínima subordinação política.

No sistema parlamentar, a função do chefe é meramente política; seu papel é de


coordenador e árbitro. O Poder Executivo está a cargo do gabinete ou conselho de
ministros, e o ministério, ou gabinete, tem suas tarefas dependentes do apoio da maioria
parlamentar. Por essas razões, os ministros são escolhidos entre os componentes do
parlamento, surgindo daí uma perfeita colaboração entre o poder Executivo e o Legislativo,
ou seja, entre Governo e Parlamento.

(Fonte: resumos de Direito e Legislação: JANKOVIC, Elaine Karina, 2006)


DICAS:

1. Peça auxílio ao seu professor a fim de que acompanhe o processo e direcione as práticas
do grupo.
2. Procure na Internet, textos que tratem das diferenças entre
presidencialismo e parlamentarismo.
3. Dica de site:
http://www.educacional.com.br/reportagens/eleicoes2002/presidencialismo.asp (Acesso em
05/07/2010).

Capítulo 03 - As Liberdades Públicas: a Declaração de


1789
TAREFA 3

Passo 01: Leia os textos abaixo.

Passo 02: Analise e debata a respeito dos textos, que tratam dos Institutos de Democracia
no Brasil, a fim de percebermos como se daria a consulta popular que nosso Governo faria
caso fôssemos votar pelo novo regime de governo, quer seja, o parlamentarismo.

Texto 1: “Espécies de Regimes Democráticos: Democracia Direta, Semidireta e


Indireta”

O par. único do art. 1.º da CF (Constituição Federal) reproduz o conceito de Rosseau de


que a democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo, porque todo o poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos diretamente.

O art. 14 da CF explicita que no Brasil a soberania popular é exercida pelo sufrágio


universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (democracia indireta), e,
nos termos da lei, mediante iniciativa popular, referendo e plebiscito, instrumentos da
democracia direta (também denominada participativa). A esse exercício misto da soberania
popular, eleição direta dos parlamentares e dos chefes do executivo – democracia indireta
ou representativa - e iniciativa popular, plebiscito e referendo – democracia participativa -,
dá-se o nome de democracia semidireta (que é o nosso regime de governo).

Cidadão
Na linguagem popular, cidadão, povo, população e nacionalidade são expressões que se
confundem. Juridicamente, porém, cidadão é aquele nacional que está no gozo de seus
direitos políticos, sobretudo do voto. População é conceito meramente demográfico. Povo é
o conjunto dos cidadãos.
Cidadania é o conjunto de direitos fundamentais e de participação nos destinos do Estado.
Tem sua face ativa (direito de escolher os governantes) e sua face passiva (direito de ser
escolhido governante). Alguns, porém, por imposição constitucional, podem exercer a
cidadania ativa (ser eleitor), mas não podem exercer a cidadania passiva (ser candidato), a
exemplo dos analfabetos (art. 14, § 4.º, da CF). Alguns atributos da cidadania são
adquiridos gradativamente, a exemplo da idade mínima exigida para alguém concorrer a
um cargo eletivo (18 anos para Vereador, 21 anos para Deputado, etc.).

O Sufrágio e o Voto
O sufrágio (do latim sufragium, apoio) representa o direito de votar e ser votado e é
considerado universal quando se outorga o direito de votar a todos que preencham
requisitos básicos previstos na Constituição, sem restrições derivadas de condição de raça,
de fortuna, de instrução, de sexo ou de convicção religiosa.

O sufrágio restrito (qualificativo) é aquele só conferido a pessoas que preencham


determinadas condições de nascimento, de fortuna, etc. Pode ser restrito censitário (quando
impõe restrições vinculadas à capacidade econômica do eleitor – as CFs de 1891 e 1934
vedavam o voto dos mendigos) ou restrito capacitário (pela CF/67 e até a EC n. 25/85, o
analfabeto não podia votar).

O sufrágio identifica um sistema no qual o voto é um dos instrumentos de deliberação.

O voto, que é personalíssimo (não pode ser exercido por procuração), pode ser direto (como
determina a atual CF) ou indireto. É direto quando os eleitores escolhem seus
representantes e governantes, sem intermediários. É indireto quando os eleitores
(denominados de 1.º grau) escolhem seus representantes ou governantes por intermédio de
delegados (eleitores de 2.º grau), que participarão de um Colégio Eleitoral ou órgão
semelhante.

Observe-se que há exceção ao voto direto no § 1.º do art. 81 da CF, que prevê eleição
indireta para o cargo de Presidente da República se houver impedimento do Presidente e do
Vice-Presidente nos dois últimos anos do mandato.

O voto é secreto para garantir a lisura das votações, inibindo a intimidação e o suborno. O
voto com valor igual para todos é a aplicação do Direito Político da garantia de que todos
são iguais perante a lei (cada eleitor vale um único voto – one man, one vote).

Não se confunde voto direto com democracia direta. Na verdade, a democracia direta em
que os cidadãos se reúnem e exercem sem intermediários os poderes governamentais pode
ser classificada como reminiscência histórica. Afinal, o tamanho dos Estados modernos e a
complexidade de suas administrações já não permitem tal forma de participação (costuma-
se citar como exceção alguns cantões suíços, com pequenas populações).

Os principais institutos da democracia representativa (indireta) são o voto (direito ou


indireto) e o mandato político que o representante recebe.
A Iniciativa Popular, o Referendo e o Plebiscito

Os principais institutos da democracia direta (participativa) no Brasil são a iniciativa


popular, o referendo popular e o plebiscito.

Iniciativa popular (artigos. 14, III; 27, § 4.º; 29, XIII; e 61, § 2.º; todos da CF; e art. 22,
IV, da Constituição Paulista)
Uma das formas de o povo exercer diretamente seu poder é a iniciativa popular, pela qual
1% do eleitorado nacional (cerca de 1.080.000 eleitores no ano 2000), distribuídos por pelo
menos cinco Estados-Membros, com não menos de três décimos de 1% dos eleitores de
cada um deles, pode apresentar à Câmara dos Deputados um projeto de lei.

O Prof. José Afonso da Silva admite a iniciativa popular também para projeto de emenda à
CF, posição que, entretanto, não está explicitada no art. 60 da CF (que define quem tem
poder de iniciativa para uma emenda).

Nos termos da Lei Federal n. 9.709, de 18.11.1998, o projeto de lei de iniciativa popular
deve limitar-se a um só assunto e não poderá ser rejeitado por vício de forma (art. 13). A
tramitação do projeto de iniciativa popular observa as normas do regimento interno das
casas legislativas.

No âmbito do Estado de São Paulo, a iniciativa popular deve ter por base matéria de
interesse local e pode envolver desde proposta de emenda da Constituição Estadual (art. 22,
IV, CE, que exige a assinatura de 1% do eleitorado do Estado) até proposta de lei
complementar ou ordinária (assinatura de 0,5% dos eleitores do Estado). Não se admite
iniciativa popular se o tema do projeto de lei for previsto pela Constituição Estadual como
de competência exclusiva de qualquer um dos três poderes. Há que se colher o apoio dos
eleitores de pelo menos 5 dos 15 maiores Municípios do Estado, sendo que cada um deles
deverá estar representado por no mínimo 0,2% dos seus eleitores.

Nos Municípios, a iniciativa popular também está restrita aos interesses locais, dependendo
da assinatura de 5% dos seus eleitores (art. 29, XIII, da CF, conforme renumeração feita
pela EC n. 1, de 1992).

O plebiscito e o referendo popular


O referendo é a forma de manifestação popular pela qual o eleitor aprova ou rejeita uma
atitude governamental já manifestada, como, por exemplo, quando uma emenda
constitucional ou um projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo é submetido à
aprovação ou rejeição dos cidadãos antes de entrar em vigor.

Nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder


Executivo (matéria constitucional, administrativa ou legislativa), bem como no caso do §
3.º do art. 18 da CF (incorporação, subdivisão ou desmembramento de um Estado), a
autorização e a convocação do referendo popular e do plebiscito são da competência
exclusiva do Congresso Nacional, nos termos do art. 49, XV, da CF, c. c. a Lei n. 9.709/98
(em especial os arts. 2.º e 3.º).
A iniciativa da proposta do referendo ou do plebiscito deve partir de 1/3 dos Deputados
Federais ou de 1/3 dos Senadores. A aprovação da proposta é manifestada (exteriorizada)
por decreto legislativo que exige o voto favorável da maioria simples dos Deputados
Federais e dos Senadores (voto favorável de mais da metade dos presentes à sessão,
observando-se que para a votação ser iniciada exige-se a presença de mais da metade de
todos os parlamentares da casa).

O referendo deve ser convocado no prazo de trinta dias, a contar da promulgação da lei ou
da adoção de medida administrativa sobre a qual se mostra conveniente a manifestação
popular direta.

O plebiscito é a consulta popular prévia, pela qual os cidadãos decidem ou demonstram sua
posição sobre determinadas questões. A convocação de plebiscitos é de competência
exclusiva do Congresso Nacional quando a questão for de interesse nacional.

O Professor José Afonso da Silva também aponta a ação popular como um dos
instrumentos da democracia participativa, regra que não está explicitada no art. 14 da CF.”
Fonte: Resumo de Direito Constitucional do professor Professor Ricardo Cunha Chimenti.
– site: www.visionvox.com.br/biblioteca/d/Damásio---Direito-Eleitoral.doc

T exto 2: “ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO: DIVISÃO ESPACIAL


DO PODER”

Institutos de participação direta do povo:

1) Iniciativa Popular: admite-se que o povo apresente projetos de lei ao legislativo,


desde que subscrito por número razoável de eleitores.

2) Referendo Popular: caracteriza-se pelo fato de que projetos de lei, já aprovados pelo
legislativo, devam ser submetidos à vontade popular, atendidas certas exigências, tais
como pedido de certo número de eleitores, de certo número de parlamentares ou do
próprio chefe do executivo, de sorte que só será aprovado se receber votação favorável
do corpo eleitoral, do contrário, reputar-se-á rejeitado. É atribuição exclusiva do
Congresso Nacional autorizá-lo, tendo liberdade para estabelecer critérios e requisitos.

3) Plebiscito: é também uma consulta popular, semelhante ao referendo; difere deste


porque visa a decidir previamente uma questão política ou institucional, antes de sua
formação legislativa, ao passo que o referendo versa sobre aprovação de textos de projeto
de lei ou de emenda constitucional, já aprovados; o referendo ratifica ou rejeita o projeto
já elaborado, enquanto que o plebiscito autoriza a sua formação. Pode ser utilizado pelo
Congresso Nacional nos casos em que decidir seja conveniente e em casos específicos
como a formação de novos Estados e Municípios.

Fonte: Resumão de Direito Constitucional do professor Professor Alexandre José


Granzotto. Site: www.professoramorim.com.br/dados/anexos/254_5.doc
Acesso em 05/07/2010.
Dica de site para pesquisa: http://integracao.fgvsp.br/ano10/04/colunalegal.htm

Capítulo 04 - Os Direitos Econômicos e Sociais – A


evolução histórica e doutrinária
TAREFA 4

Passo 01
Reúnam a equipe e discutam a respeito da situação descrita abaixo:

Imaginem que dentro em breve, haverá um plebiscito no Brasil, onde os eleitores deverão
aprovar a possibilidade de escolha entre a permanência do regime de governo
presidencialista ou a troca pelo regime parlamentarista.

Passo 02
Deste debate, deve surgir um posicionamento sobre a escolha do grupo por um ou outro
regime e os motivos (justificativas críticas) que os levaram a tal resultado.

Passo 03
Elabore, com sua equipe, um texto a respeito deste posicionamento sobre a escolha, e
entregue ao seu professor.

You might also like