AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM FINAL

Universidade Federal do Ceará

Curso de Pós-graduação em Administração da Qualidade – Turma - IX

Módulo VII – TECNOLOGIAS DE GESTÃO

Docente: JOSÉ LUCIANO BRAGA

Alunas: Anne Stegmann e Suely Martins

O MAPA MENTAL DA LIDERANÇA

A primeira etapa para um bom gerenciamento é mapear seus processos

definindo seus fornecedores, insumos, negócio, funções e clientes. A partir
deste primeiro passo podemos determinar estratégias para lidar com cada uma
destas etapas.

Depois de mapeado o processo e definido planejamento estratégico é

importante estabelecer metas e indicadores que permitam o acompanhamento
dos resultados e dos processos. Aparece aqui a primeira grande barreira na
obtenção de resultados. É extremamente importante a comunicação. Sem esta
as metas não são difundidas, ou não são compreendidas e o resultado não
será alcançado. Muitas vezes quem está na ponta da produção não conhece
as metas de sua unidade. Este é um desafio para o gestor.

E a comunicação não se trata só de falar. Muitas vezes esta é ineficiente

pela falta de habilidade no “saber ouvir”. É preciso se esforçar para ouvir.
Prestando atenção, olhando para o interlocutor, não julgando pela aparência e
sem interromper, tendo um comportamento receptivo. É importante também
conhecer as barreiras e se esforçar para destruí-las.

Após o planejamento é necessário organizar os recursos,

desenvolvendo formas de trabalho e assegurando uma estrutura clara de
responsabilidades e autoridade.
 Um bom gestor deve determinar metas objetivas e fazer com que todos
as conheçam. As reuniões periódicas são uma boa ferramenta para divulgar o
andamento dos resultados e unir a equipe.

É importante o Feedback! Cobrar as ações corretivas, mas não esquecer

de ressaltar os itens alcançados, elogiando o que foi feito corretamente.

Outro grande aliado para sucesso é o gerenciamento pelo EXEMPLO.

Não basta cobrar, é necessário participar. Criar multiplicadores que
compartilhem os mesmos objetivos, e ajudem a divulgá-los em toda a empresa.
Os objetivos são mais facilmente alcançados quando todos possuem o mesmo
foco. Liderar é ensinar.

O líder não pode ter medo de correr riscos. Deve estar pronto para
assumir as conseqüências de suas decisões. No momento que abre mão de
decidir pelo medo, este deixa de ser líder.

Superar todas as expectativas não basta, é necessário surpreender

positivamente, inclusive a si mesmo. O auto-desenvolvimento deve estar
sempre presente, porém não se pode esquecer a humildade. Para o auto-
desenvolvimento é necessário saber ouvir e estar sempre aberto a aprender,

Mas não só de conhecimento se faz um líder. O lado humano é tão

importante quanto o conhecimento técnico. Para alcançar maiores resultados
um líder tem que desenvolver auto-controle, deve respeitar os limites de cada
colaborador, saber perdoar e mudar conforme as circunstâncias.

Um líder deve conhecer o seu inimigo e não criticar sem conhecimento.

Deve fazer parte da rotina do gestor estudar as suas fraquezas e ameaças,
bem como a concorrência. Principalmente hoje no mundo globalizado e
extremamente dinâmico. Nenhum líder deve se fechar em seu setor.

Mas não se atinge o sucesso sozinho. Um líder, por melhor que seja,
precisa da sua equipe. E cabe ao bom líder construir e mantê-la motivada. Para
o sucesso nesta etapa é preciso identificar as barreiras, conhecer e usar
métodos de avaliação e identificar as estratégias boas e as variáveis de risco.

Para o sucesso do trabalho em equipe, deve-se realizar avaliações

periódicas da equipe. Só assim os colabores podem saber como estão agindo
e em que precisam melhorar antes dos resultados finais. A boa equipe se
equilibra, aproveitando as habilidades uns dos outros. Dentro das equipes a
comunicação também pode ser uma grande aliada ou uma barreira
intransponível. Todos os envolvidos devem ter a chance de falar e expor a sua
opinião, como também devem ter acesso a todas as informações que envolvem
o seu trabalho.
 As equipes precisam estar motivadas. Mas o líder deve saber que não é
capaz de motivar ninguém, a motivação é interna. Cabe ao líder criar um
ambiente propício e desenvolver ferramentas para estimular a motivação. São
exemplos de atitudes motivadoras a prática do respeito, fazer o funcionário se
sentir importante, permitir o crescimento profissional através de promoções e
estimular o orgulho da organização.

O Líder deve saber que os conflitos minam a organização e podem

trazer conseqüências que atinjam todos os níveis da empresa. Para o sucesso
o líder não pode se abster de gerenciar os conflitos, e tentar sempre que
possível evoluir para situações do tipo ganha-ganha.

Observa-se que um líder precisa construir diversas competências. Não

adianta ficar só no nível do conhecimento. É necessário desenvolver
habilidades e acima de tudo praticar atitudes.

Montar boas equipes exige um empenho pessoal maior do que técnico,

pois estimular o comprometimento com responsabilidade, gerenciar os conflitos
e conquistar a confiança da equipe são fatores comportamentais.
Considerando os 5 desafios das equipes de Lencioni a única etapa técnica do
gerenciamento de equipes é a definição de Resultado.