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O INSTITUTO DA AGREGAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Esse instituto que aqui iremos discorrer está afeto ao policial militar da
ativa, quando em caráter temporário estiver ocupando cargo estranho aos quadros
de sua Corporação. O instituto da agregação não é uma situação atinente apenas a
Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, ele também está
previsto nos estatutos militares das Forças Armadas, nos Estados, Territórios e
Distrito Federal.
Muitas vezes, para compreender um fato atual, precisamos recorrer a
História, para entendermos suas conseqüências atuais. Neste caso específico, o
Instituto da Agregação sofreu alterações ao longo de sua existência, contudo, a sua
essência manteve-se inalterada.
A obra Direito Administrativo Militar, de Antônio Pereira Duarte, conceitua
a agregação, como sendo “situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga
na escala hierárquica de seu Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem
número”.
Nessa busca histórica, da trajetória do tema abordado, chegamos a
Emenda Constitucional nº 69 (EC/69), a qual fez alterações a Constituição Federal
de 1967, onde podemos verificar que o tema mesmo tendo sofrido alterações por
outras Emendas Constitucionais, manteve a sua essência inclusive na Carta Magna
de 1988, em seu art. 42, que assim estabelece:
“III – O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo,
emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente
poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por
antiguidade, contando-se o tempo de serviço apenas para aquela
promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de
afastamento, contínuo ou não, transferido para a reserva, nos termos da
lei.“ (Incluído pela EC nº 18, de 1998).
“[...]
Art. 82. O policial-militar será agregado e considerado para todos os efeitos
legais como em serviço ativo, quando:
I - for designado ou nomeado para exercer função não enquadrada nos
artigos 92, 93 e 94 desta Lei;”
I - [...] e inciso V e parágrafos 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10º e 11º [...]
“[...]
Art. 37. A administração pública direta, indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios da legalidade [...]” (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19/1998)
“Art. 14 [...]
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
[...]
II – Se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
superior e, e se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação,
para a inatividade.
[“...]”
“Art. 52. Os policiais militares são alistáveis como eleitores, desde que
Oficiais, Aspirante-a-Oficial, Subtenente, Sargentos ou alunos de curso de
nível superior para a formação de Oficiais.
Parágrafo Único. Os policiais militares são alistáveis são elegíveis,
atendidas as seguintes condições:
I – [...]
II - O policial militar em atividade com 5 (cinco) ou mais anos de efetivo
serviço, ao se candidatar a cargo eletivo será afastado, temporariamente do
serviço ativo e agregado, considerando em licença para tratar e interesse
particular. “Se eleito, será no ato da diplomação transferido para a reserva
remunerada percebendo a remuneração a que fizer jus em unção de seu
tempo de serviço.”
3. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS