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INTRODUÇÃO
"Sermão é Deus quem dá". Por que há níveis diferentes de sermões? Por que
há pregadores melhores que outros? Todos os sermões e todos os pregadores
deveriam ser uniformes. Há culto narcisismo nos púlpitos. Quase todos os
pregadores se acham bons e não gostam de ser corrigidos. Corrigir um
pregador não significa duvidar de sua vocação. Há pregadores que encaram o
preparo do sermão como descrença no poder espiritual deles.
1. O valor da pregação
2. Definição de pregação
3. Definição de Homilética
"É a arte de pregar sermões", "a ciência da pregação", "arte de fala religiosa".
Do grego: "Homileo" (conversa, fala, em espírito de camaradagem).
4. Objetivo da homilética
5. A homilética não é:
6. A homilética é:
1. Sermão evangelístico.
2. O sermão doutrinário.
c) Dá embasamento à ação;
3. O sermão devocional
4. O sermão de consagração
. Sermão textual.
. Sermão expositivo
Trata do desenvolvimento de um texto bíblico, geralmente longo. As divisões
também derivam-se do texto.
Na introdução o pregador mostrou como podemos crer na bíblia. Ela tem sido
comprovada pelos séculos. A argumentação seguiu a partir daqui: A palavra de
Deus é a verdade e isto está provado. Surgiram as três divisões:
II – PELA CIÊNCIA
I – VITÓRIAS
II - DERROTAS
III - PECADOS
IV - RIXAS
V - SOFRIMENTOS.
a) O tema deve ser claro, específico e expressivo, pois tudo dependerá dele;
I - A FÉ
II - A ESPERANÇA
III – O AMOR
I - A CONCUPSCÊNCIA DA CARNE
I - O CAMINHO
II - A VERDADE
III – A VIDA
3. Textuais Livres
c) O sermão é negativo, deve exigir grande esforço do pregador para dizer algo
construtivo.
4. Sermões Expositivos
II - Para esta terrível condição Deus proveu um remédio adequado que nosso
texto descreve em três maneiras:
1. É um remédio de amor – "pelo seu muito amor com que nos amou."
Observe:
2. O título do sermão
3. A necessidade de um título
a) Clareza - Deve permitir que o ouvinte saiba o que vai ser tratado. O que
significa "Prolegômenos pneumatológicos " ?
e) Relevância - Deve ter relação com a vida do povo. Qual é o melhor "A vida
de José" ou "A fidelidade de um jovem crente?" O que nos diz mais respeito
"como Abraão se portou" ou "Porque devemos obedecer a Deus" ?
a) Ter em mente que o título vai ser "dividido". Deve haver um elemento
"divisível" no título.
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 1
2º) As razões pela quais se deve obedecer à ordem dada. Veja o exemplo de
crane: (p.135)
1º) O que a proposição significa. Veja-se este esboço de Spurgeon (citado por
Crane, p. 136)
c) Após a introdução.
VI - O TEXTO DO SERMÃO
2. Escolhendo o texto
d) Cuidado com textos cuja tradução seja disputada: Jo 5.39, no caso de usar o
verbo no imperativo.
A idéia do sermão pode ser tirada diretamente do texto. Por exemplo: Em João
3, "A necessidade do novo nascimento". Que idéia você tiraria para o Salmo 23
e em João 20?
A idéia do sermão pode ser achada por referência. Quando Paulo fala sobre
carne sacrificada aos ídolos. "A importância da influência cristã".
5. A interpretação do texto
a) Estudar o texto em várias traduções em português (VR, BLH, ERAB, BJ, BV,
BL)
1. A importância da estrutura
c) Divisões.
e) Apelo
4. A introdução
Tudo neste mundo tem uma introdução: entrada, pórtico em casa, peça
musical, o prefácio de um livro.
Obs.: Nunca usar introdução com declaração geral, generalidade. "O mundo
está em crise". Evite a banalidade.
e) Não comece sempre da mesma forma. Gaste tempo no preparo de uma boa
introdução. Seja caprichoso. Fuja da frases feitas
5. As divisões do sermão
5.3.3 - Somos ricos porque as glórias dos céus nos estão reservadas
5.7.1 - A pergunta importante foi "que devo fazer para ser salvo?"
5.7.2 - A resposta certa foi: "crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo"
5.8 Aspectos do texto. "Ao fato central da história do mundo" Gl 4. 4-5 (Crane
152)
5.8.1 - Ele nos diz que o tempo escolhido por Deus para enviar Seu Filho ao
mundo foi um tempo propício.
5.8.2 - Ele nos diz que o método adotado por Deus para enviar Seu Filho ao
mundo foi um método apropriado.
5.8.3 - Ele nos diz que o propósito com que Deus enviou Seu Filho ao mundo
foi um propósito adequado.
5.9.1 - No passado
5.9.2 - No presente
5.9.3 - No futuro.
5.11 Conteúdo das divisões. O que se deve dizer em cada divisão? Como
encher cada uma?
5.11.6 - Experiências
VIII - ILUSTRAÇÕES
1. Necessidade.
1.2 - Auxiliam a memória. O povo se lembra mais das ilustrações do que das
argumentações. Um pastor pediu a vinte pessoas que escrevessem sobre o
que se lembravam do sermão que pregara. Um ou dois se lembraram do
esboço; quase todos se lembraram da história final.
1.3 - Foi o método usado por Jesus para ensinar. A projeção da parábola do
filho pródigo
2. Tipos de ilustrações
2.3 – Poemas.
3. Fontes de ilustrações
3.5 - A ciência
4.2 - "Eu resolvi usar ilustrações que envolvam minha família com muita
cautela e consideração"
4.5 - "Eu resolvi fugir de engrandecer a mim mesmo nas minhas pregações"
4.8 - "Eu resolvi me esforçar para dar o devido crédito a uma ilustração"
5. Qualidades de uma boa ilustração.
6. Sugestões práticas
IX - A CONCLUSÃO
1. Cuidados a tomar
1.8 - Cuidado com gestos que distraem: olhar o relógio, fechar a Bíblia,
recolher o esboço, falar enquanto folheia o hinário, buscar um hino a ser
cantado, etc
2.3 - Deve ser pessoal, personalize o sermão. Cada ouvinte deve saber que
está se falando para ele. Deve o ouvinte se perguntar: "Muito bem, à luz disto,
que devo fazer?". Evite o festival de banalidades: "que possamos ser crentes
melhores", "que Deus nos abençoe". Isto não quer dizer nada.
2.5 - Deve ser vigorosa (Não quer dizer violenta, agressiva). Deve ter vida, mas
deve ser amorosa.
3. Estrutura da conclusão
3.3 - Apelo – Para decisão íntima ou pública. Toda a conclusão giraria ao redor
do apelo, que pode ser para decisões, consagração, prática das virtudes
cristãs, dedicação à obra, etc.
4. Tipos de conclusão
4.2 - Com contrate – Sermão sobre a volta de Cristo: "você será levado ou será
deixado?"
4.3 - Com apelo à imaginação – Sermão sobre o natal: "O último natal"
5. Use seu próprio estilo: Seja você mesmo. Não copie. O uniforme de Saul
não coube em Davi.
6. Fale toda a palavra: Não engula os "r" e os "s" não engula as sílabas finais.
Evite as sujeições "eles tão" ao invés de "eles estão".
7. Aprenda a ler: Pratique a pontuação correta, dê entonação, viva os diálogos
do texto.
8. Fale às pessoas: Olhe para elas. Paredes, bancos, teto e chão não se
convertem nem aprendem.
9. Fale com o corpo: Use expressão facial condizente. Evite a "cara de mau".
Use ambas as mãos. Não oscile o corpo para trás e para a frente. Tão pouco
se levante constantemente na ponta dos pés. Evite o dedo indicador apontando
para o ouvinte.
10. Module a voz: Deve ser de acordo com o ambiente. Não é o grito. É a
consistência e convicção.
11. Evite os vícios de linguagem: - "né", "intão", "é interessante notar", "aí", etc
5. O mar Cáspio fica bem entre a Europa e Ásia, mas a caspa fica mau na gola
do seu paletó.
7. Procure a casa dos homens para que os homens procurem a casa de Deus.
10. Unhas esmaltadas podem ser criticadas, mas sujas são sempre apontadas.
13. Busque a Deus antes, para estar vivo diante dos homens.
NOTA: Os primeiros sete preceitos foram traduzidos e adaptados pelo Pr. Alberto Blanco de Oliveira da publicação
"word and way", de Missouri, EUA. Os demais são de sua autoria, publicado em "O jornal de oração" de março de
1881.