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O BULE DE CHÁ
Suspirando, então, de _____________, Sua Majestade apontou para o ministro com o dedo
trémulo.
─ Mas como é que te atreveste a derrotar-me? Como?
─ Bem, Vossa Majestade tinha dito que o jogo era apenas uma ______________.
─ Sai daqui! Desaparece-me, antes que eu…!
─ O bule de chá, Vossa Majestade! O bule que prometeu?
Furioso, o Imperador agarrou na tampa do bule e arremessou-a ao ministro que entretanto
fugia.
Assim, hoje, o antigo bule de chá de porcelana está no museu, sem tampa.
Maria Ondina Braga, O Jantar Chinês e Outros Contos, Ed. Caminho, 2004 (texto adaptado)
1. Coloca as palavras retiradas do texto no seu respectivo lugar:
▪ cristal ▪ arte ▪ melhor ▪ contar ▪ óptimos ▪ estimava
▪ papel ▪ museus ▪ parceiro ▪ raiva ▪ maravilhosa ▪ jogar
2. Lê as afirmações seguintes e, sobre cada uma delas, indica se é verdadeira (V), falsa (F) ou
impossível de saber (?). depois corrige as afirmações falsas e corrige as respostas que achas
estarem falsas.
6. Descreve o bule.
II
1.Retira do texto:
Um nome comum
Um nome próprio
Um adjectivo
Um pronome pessoal
Um verbo no presente do indicativo
Um verbo no modo Conjuntivo
Um verbo no Pretérito Perfeito
5.Forma nomes a partir dos verbos apresentados como se sugere pelo exemplo:
Semear-Semente
Escolher
Transplantar
Escrever
Cheirar
Rezar
Colher
Ler
a) Ontem, eu ______ (ir) ao cinema e ______ (ver) o filme cujo assunto __________ (ser)
muito interessante.
b) Amanhã, os meus colegas ___________ (partir) para os Pirinéus, onde _______ (ir) praticar
esqui.
c) Se os habitantes da Terra ___________ (ter) mais cuidado não poluiriam o ambiente.
III
Se necessário, volta a ler o texto para, em algumas linhas, tecer um comentário às reacções do
Imperador e do seu ministro.
BOM TRABALHO!!!
Num dos importantes museus da capital da China, ao lado de várias preciosidades de porcelana, está em exposição um velho
bule de chá sem tampa que tem uma história engraçada que vou aqui contar.
Há alguns séculos atrás existiu, na China, um Imperador que gostava muito de jogar cartas. Mas como não podia jogar
sozinho, ordenou a um dos seus ministros que lhe mandasse todos os dias ao palácio um jogador para seu companheiro de
jogo.
O ministro, porém, nunca mais apareceu com o jogador.
─ Porque é que não me trazes um bom parceiro de cartas, entre tantos que há na China? ─ perguntou-lhe o Imperador.
─ Saiba Vossa Majestade que todos aqueles com quem falei são óptimos.
─ Então porque ainda não mos trouxeste?
─ Com medo de que, em vez de Vossa Senhoria, sejam eles a ganhar.
─ Ora! Cartas são nada mais nada menos que uma questão de arte. Vai, pois, buscar o melhor de todos e trá-lo cá amanhã.
Se ele ganhar, eu não me zango não. Antes pelo contrário, até lhe dou uma prenda ─ e o Imperador apontou para um bule de
chá que estava em cima da sua secretária. Um bule de loiça fina como papel, leve que nem uma folha, transparente como o
cristal, e que tinha um dragão de oiro de um lado e, do outro lado, uma maravilhosa Fénix de penas de prata e coral. Enfim, um
dos mais raros tesouros do palácio imperial, esse bule.
─ Está Vossa Majestade a falar a sério? ─ perguntou o ministro que sabia quanto o Imperador estimava o bule.
─ Claro que estou!
E no dia seguinte apareceu o ministro sozinho.
─ Então o jogador? ─ inquiriu o Imperador.
─ Tenha Vossa Majestade a bondade de hoje jogar comigo ─ respondeu o ministro a rir.
E começaram o jogo. O ministro, no entanto, usando das suas habilidades, fez com que, dentro de uma hora, o Imperador
perdesse a partida.
Suspirando, então, de raiva, Sua Majestade apontou para o ministro com o dedo trémulo.
─ Mas como é que te atreveste a derrotar-me? Como?
─ Bem, Vossa Majestade tinha dito que o jogo era apenas uma arte.
─ Sai daqui! Desaparece-me, antes que eu…!
─ O bule de chá, Vossa Majestade! O bule que prometeu?
Furioso, o Imperador agarrou na tampa do bule e arremessou-a ao ministro que entretanto fugia.
Assim, hoje, o antigo bule de chá de porcelana está no museu, sem tampa.
Maria Ondina Braga, O Jantar Chinês e Outros Contos, Ed. Caminho, 2004 (texto adaptado)
2.
5. O Imperador era prepotente, presunçoso, hipócrita e impaciente. O ministro era sensato e inteligente.
6. O bule era muito bonito e um dos tesouros mais raros do palácio. Era feito de loiça finíssima, leve, transparente e tinha, de
um lado, um dragão de oiro e, do outro, uma Fénix de penas de coral e prata.
2.
3.
a) Telefona-lhe!
b) Não desligues o televisor!
c) Escreve-lhe!
d) Não vás depressa!
e) Não continues a andar!
f) Vira-te para trás!
5.
Semear-Semente
Escolher-escolha
Transplantar-transplante
Escrever-escrita
Cheirar-cheiro
Rezar-reza
Colher-colheita
Ler-leitura
6. grau superlativo relativo de superioridade
grau superlativo absoluto analítico
grau comparativo de superioridade
grau superçativo absoluto sintético
7.
8.
III