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PROGRAMAÇÃO
NEURO
LINGUISTICA
Verónica Cunha
Liliana Lopes
João Andrade
ÍNDICE
PROGRAMAÇÃO NEURO-LINGUISTICA…………….…………………….3
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA………………………………………….......24
PROGRAMAÇÃO NEURO-LINGUISTICA
O principio
Foi a procura para este modelo que diferenciou estes dois psicólogos, de todas
as outras escolas de pensamentos alternativos que iam surgindo um pouco por
toda a Califórnia nos anos 70.
A PNL reúne e usa, por vezes com profundas alterações, alguns conceitos de
vários autores e disciplinas:
• Se uma pessoa pode fazer alguma coisa, todos podem aprender a faze-
lo também.
Tudo o que fazemos, seja o que for, por muito mau, irreflectido, negativo
que fizemos, teve originalmente um objectivo positivo. Em vez de reprimir
ou condenar essas acções podemos separa-las da intenção positiva dessa
pessoa para que seja possível acrescentar novas opções a fim de satisfazer
a mesma intenção.
Cada um de nós tem a sua própria história, a sua própria maneira de ver o
mundo, ou seja cada um tem o seu próprio mapa mental. Aprendemos o
que queremos e não queremos, o que damos valor e mais importante, como
o atingir. Com o nosso mapa mental é que vamos fazer todas as nossas
escolhas. Pelo menos até que novas e melhores experiências sejam
acrescentadas.
• Se o que estamos a fazer não está a resultar, então vamos fazer outra
coisa.
Como este trabalho pretende abordar de uma forma sucinta o que é a PNL
e para que serve e uma vez que não pretende ser uma acção de formação
sobre o assunto, decidimos apenas explicar uma das partes que nos parece
mais interessante da doutrina.
Indicações Fornecidas
pelos Movimentos dos Olhos
- Relações pessoais.
Uma das maneiras de detectar que tipo de comunicador temos pela frente é
apenas e só escutarmos o que está a dizer. Se estivermos atentos podemos
através do discurso captar algumas palavras que fazem parte do seu sub-
consciente. Estas palavras são o que representaram melhor o nosso inter-
locutor. A linguagem reflecte o pensamento. As palavras que escolhemos são o
reflexo do processo inconsciente que utilizamos para construir a nossa expe-
riência.
Estas palavras reflectem uma base sensitiva. Quem nos diz que está a ver o
“problema” está naquela fracção de segundos a reproduzir mentalmente,
através da sua experiência, uma imagem visual do problema em si. Se nos
disserem que não possui qualquer tipo de contacto connosco, indica que nos
está a avaliar do ponto de vista puramente cinsestésico.
CINESTÉSICO (k ou
VISUAL (v) AUDITIVO (a) INESPECÍFICOS
c)
Sentir
Ver, Ouvir
Tocar
Olhar Falar
Em contacto com
Mostrar, Perspectiva Dizer
Conectado
Imagem Escutar
Relaxado
Claro Perguntar
Concreto Percebe
Esclarecer Dialogar
Pressão Experimenta
Luminoso Acordo
Sensível Entende
Sombrio Desacordo
Insensível Pensa
Brilhante Soar
Sensitivo Aprende
Colorido Ruído
Delicado Processa
Visualizar Ritmo
Sólido Decide
Iluminar Melodioso
Firme Motiva
Vago Musical
Ferido, Considera
Impreciso Harmonioso
Ligado Muda
Nítido Tonalidade
Caloroso, Tem em mente
Brumoso Discordante
Frio
Uma cena Sinfonia,
Tensão,
Horizonte Cacofonia
Duro,
Clarão Gritar
Excitado
Fotográfico Urrar
Carregado,
Se atentarmos em cada uma das frases que ouvimos, vamos nos apercebendo
como é que cada indivíduo constrói a sua experiência da realidade. Numa
situação de tomada de decisão, por exemplo, para o visual, ver é crer; já o
auditivo precisa de ouvir alguma coisa e o cinestésico terá necessidade de
sentir. Este tipo de informação pode ser decisivo no campo profissional.
pela primeira vez com o PNL, a verdade é que as perguntas que esta provoca,
estendem-se por vários campos de estudo. “Como empregar uma linguagem
mais eficiente?” “Como lidar capazmente com conflitos?”, “Como conseguir
retirar o desempenho máximo dos outros?” São exemplos disso mesmo.
Para responder cabalmente a esta perguntas têm sido criadas técnicas. Outras
que a PNL foi buscar a várias doutrinas têm sido adaptadas e aperfeiçoadas.
Nestas técnicas que se encontram à nossa disposição, são empregues a
visualização, a hipnose, a negociação com personalidades antagónicas,
regressões e progressões no tempo.
Uma vez que passamos grande parte do nosso tempo em organizações a PNL,
pode ajudar-nos a ter uma vida mais atraente e realizada, em busca da
excelência, a sentir-nos realizados dentro da organização e a ajudar a que
outros se sintam realizados. Se nós, ou alguém, não nos sentirmos realizados
faremos nada para atingir a excelência.
A PNL está a tornar-se cada vez mais conhecida. Hoje a PNL é essencial para
muitas das abordagens que se fazem nas áreas de comunicação, psicologia,
formação em técnicas de vendas, salas de aula, negociação, resolução de
conflitos.
Alinhar – Arrumar os elementos a serem alinhados de modo que todos eles estejam em
paralelo e, portanto, caminhem na mesma direcção.
Âncora – Qualquer estímulo que esteja associado a uma resposta específica. As âncoras
ocorrem naturalmente, mas também podem ser estabelecidas de forma intencional. Por
exemplo, soar uma campainha para chamar a atenção de pessoas - ou, mais sutilmente, ficar
de pé em um determinado ponto, enquanto responde a perguntas.
Associação – Como em uma lembrança, olhar através dos próprios olhos, ouvir o que já ouviu
e sentir os sentimentos como se realmente estivesse vivendo a situação. Essa condição é
denominada de estado associado.
Comportamento - As acções e reacções físicas específicas através das quais interagimos com
as pessoas e com o ambiente à nossa volta.
Condições para boa formação – O conjunto de condições que determinada situação deve
satisfazer, de modo a produzir um resultado eficaz.
Conduzir – Modificar nosso próprio comportamento e promover “rapport” suficiente para que a
outra pessoa siga o exemplo.
Critérios – São os valores ou padrões que uma pessoa utiliza para tomar decisões e
estabelecer julgamentos acerca do mundo. Um único critério é composto de vários elementos,
conscientes e subconscientes. A pergunta a ser feita é: "O que é importante em relação a ...?"
Descrição baseada nos sentidos – Informação que pode ser observada e verificada
diretamente pelos sentidos. É a diferença entre "os lábios estão esticados, algumas partes de
seus dentes aparecem e os cantos de sua boca estão mais altos que a linha principal da boca"
e "Ela está feliz" (que é uma interpretação).
Digital – Que tem significado bem definido (ligado/desligado), em oposição a analógico, que
possui subtilezas de sentido.
Dissociação - Como em uma lembrança, estar de fora e olhar para o próprio corpo em um
retrato. Com isso a pessoa não revive os sentimentos que teria se estivesse vivendo aquela
situação específica.
Distorção – Um dos três princípios da modelagem humana; o processo pelo qual as relações
que ocorrem entre as partes do modelo são representadas diferentemente das relações que
deveriam representar.
Ecologia – O estudo dos efeitos das acções individuais sobre o sistema maior.
Espaço do problema – O espaço do problema é definido por elementos físicos e não físicos
que criam um problema ou contribuem para isso. As soluções surgem de um "espaço de
soluções", rico em recursos e alternativas. Um espaço de soluções precisa ser mais amplo que
o espaço do problema, para que possa produzir uma solução adequada.
Estado – O conjunto das condições físicas e mentais a partir das quais uma pessoa age. O
estado em que estamos afecta nossa capacidade e nossa interpretação das experiências que
vivemos.
Filtros perceptivos – As ideias, experiências, crenças e linguagem únicas que dão forma ao
nosso modelo do mundo.
Generalização – Um dos três princípios da modelagem humana; o processo pelo qual uma
experiência específica passa a representar toda a categoria de experiências a que pertence.
Identidade – Nosso sentimento acerca de quem somos. Nosso senso de identidade organiza
nossas crenças, capacidades e comportamentos em um sistema único.
Linha do tempo – A forma como armazena imagens, sons e sentimentos de nosso passado,
presente e futuro.
Mapa da realidade (modelo do mundo) – A representação única que cada pessoa tem do
mundo, construída a partir de suas percepções e experiências individuais.
Marcação analógica – Usar o tom de voz, a linguagem corporal, gestos etc., para acentuar
uma palavra-chave em uma frase, ou uma parte especial de uma apresentação.
Marcação tonal – Usar a voz para acentuar determinadas palavras mais significativas.
Meta modelo – Um modelo desenvolvido por John Grinder e Richard Bandler, que identifica
determinadas classes de padrões de linguagem que podem ser problemáticas ou ambíguas.
Baseado na gramática transformacional, o meta modelo identifica distorções, omissões e
generalizações comuns, que obscurecem a estrutura profunda e/ou o significado original. O
modelo contém perguntas esclarecedoras, que restauram o sentido original da mensagem. O
meta modelo reconstitui a conexão da linguagem com as experiências, e pode ser utilizado
para reunir informações, esclarecer significados, identificar limitações e ampliar as opções de
escolha.
Metáfora – O processo de pensar sobre uma situação ou fenómeno como se fosse outra coisa
- ou seja, através de histórias parábolas e analogias.
Moldura "como se..." – Imaginar que um determinado evento já aconteceu. Pensar em algo
"como se" já tivesse ocorrido estimula a criatividade na solução de problemas, pois a pessoa
transpõe mentalmente os aparentes obstáculos e chega às soluções desejadas. A pergunta é:
"Como seria se eu pudesse...?"
Não verbal – Sem palavras. Refere-se, em geral, à parte analógica de nosso comportamento
externo.
Níveis lógicos – Uma hierarquia interna na qual cada nível é, progressivamente, mais
psicologicamente importante e envolvente. Em ordem de importância, do mais alto ao mais
baixo, esses níveis são:
(1) espiritual;
(2) identidade;
(3) crenças e valores;
(4) capacidades;
(5) comportamento e
(6) ambiente.
Pistas de movimento dos olhos – Movimentos dos olhos em determinadas direcções, que
indicam pensamento visual, auditivo ou cinestésico.
Predicados – Palavras baseadas nos sentidos, que indicam o uso de um determinado sistema
de representação.
Pressuposto – Uma tese básica, implícita, necessária para que uma determinada
representação faça sentido. No âmbito dos sistemas de linguagem, uma afirmação que precisa
ser verdadeira para que uma outra afirmação tenha sentido.
Recursos – Qualquer meio que possa levar a atingir um resultado: fisiologia, estados,
pensamento, estratégias, experiências, pessoas, eventos ou bens materiais.
Refazer (do fim para o início) – Rever ou resumir uma situação, utilizando as palavras-chave
e o tom de voz de outra pessoa. Em apresentações: um resumo muito preciso, com as mesmas
palavras-chave e os mesmos tons de voz usados originalmente.
Resultados finais – Metas ou estados desejados, que uma pessoa ou organização aspira a
atingir.
Segunda posição – Ver o mundo a partir do ponto de vista de outra pessoa e, assim, entender
a realidade dela.
Sort – Um termo de computação que significa reorganizar a informação e/ou filtrá-la durante o
processo de reorganização.
Sistema perfeito – O sistema de representação que um indivíduo utiliza com maior frequência,
para pensar conscientemente e organizar sua experiência.
Sub modalidades – As qualidades sensoriais especiais percebidas por cada um dos sentidos.
Por exemplo: as sub modalidades visuais são cor, forma, movimento, brilho, profundidade etc.;
as auditivas são volume, tom, ritmo etc.; e as cinestésicas são pressão, temperatura, textura,
localização e outras.
TOTS – Desenvolvido por Miller, Galanter e Pribram, o termo indica a sequência teste-
operação-teste-Sída, que descreve a curva básica de feedback usada para orientar todo tipo de
comportamento.
Transe – Um estado alterado de consciência, com o foco de atenção voltado para dentro com
poucos estímulos.
Valores – As coisas que são importantes para nós e que movem nossas atitudes.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
• Introdução à PNL
J. O’ Connor e J. Seymour
• Site: www.golfinho.com.br