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Não Toqueis Coisa Imunda

A Bíblia é clara em matéria de condescendência com o pecado, associação


com aqueles que o praticam, e permanência em lugares pecaminosos. Desta
forma, torna-se um risco para os filhos de Deus o permanecer em lugares onde
existe uma perigosíssima comunhão com aqueles que escarnecem de Deus.
Mas ainda assim, existem aqueles que, após conhecerem determinadas
verdades, permanecem voluntariamente no erro. Torna-se necessária uma
imediata separação:

“Não vos ponhais debaixo de um jugo desigual com os incrédulos; pois que
sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade, ou que comunhão tem a
luz com as trevas?
Que harmonia há entre Cristo e Belial, ou que parte tem o crente com o
incrédulo?
Que consenso há entre um santuário de Deus e ídolos? pois nós somos um
santuário do Deus vivo, como Deus disse: Habitarei neles e andarei entre eles;
serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso, Saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor, E não toqueis coisa
imunda; Eu vos receberei,
E ser-vos-ei Pai, E vós ser-me-eis filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.”
II Cor. 6:14-16.

Em todo o relato bíblico temos claros exemplos sobre esta matéria, uns como
modelo e outros como advertência, apresentando as consequências de
condescender com o pecado e com aqueles que o praticam.

Os descendentes de Sem não se misturaram com os de Cam, que habitavam


na planície, mas se retiraram para as montanhas. (Gn. 10:6,19,21,30,31) Abrão
precisou sair de Ur dos Caldeus, Ló teve que sair com urgência de Sodoma. O
povo hebreu fugiu do Egipto. Os cristãos escaparam de Jerusalém, antes que a
cidade fosse destruída.

Por outro lado, são muitos os casos em que, lamentavelmente, os filhos de


Deus condescenderam com os filhos das trevas (Gén. 6:2; Núm. 25:1,2), e as
consequências foram terríveis. Poderia ainda mencionar o facto de que as
inúmeras apostasias do povo hebreu se deveram à desobediência à ordem tão
clara de exterminação dos povos pagãos (Dt. 20:16-18; Jz. 1:19, 21, 27-36;
2:1-3), deixando-se influenciar ao ponto de fazerem pacto com eles.

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Muito mais do que afastar-nos das cidades e lugares populosos onde abunda a
pecaminosidade, temos que separar-nos até mesmo daqueles que,
professando ser o povo de Deus, os adventistas do sétimo dia, rejeitaram
verdades bíblicas ao aceitarem erros terríveis como a trindade, e ao
deturparem a doutrina da expiação, por exemplo. Tal como o povo de Israel no
passado, pela falta de firmeza nos princípios da verdade, a igreja adventista
acabou por se envolver com os ímpios, através do ecumenismo, deixando-se
corromper completamente.

Torna-se então necessário, a todo o crente sincero, abandonar de uma vez por
todas a comunhão com as igrejas adventistas, assim como no passado foi
necessário os cristãos deixarem Jerusalém, segundo a ordem do próprio Jesus
Cristo, devido à condenação que repousava sobre a cidade que o rejeitou (Luc.
21:20, 21).

Torna-se até um perigo o associarmo-nos com aqueles que uma vez foram
nossos irmãos de fé, ainda que sejam nossos familiares, não aconteça que, por
força desses laços de amizade, nos deixemos corromper e ser permissivos. No
passado, após ter recebido os dez mandamentos no Sinai, o povo de Deus
idolatrou e se prostituiu. Então foi dada a ordem de se matar até o próprio
irmão e amigo (Êx. 32: 25-29). O que quererá esta ordem dizer para nós hoje?!

“Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não tem
a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa,
nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda participa de suas más obras.”
II Jo. 9-11.

“O bom siso te protegerá, e o discernimento e guardará; para te livrar do mau


caminho, e do homem que diz coisas perversas; dos que deixam as veredas da
retidão, para andarem pelos caminhos das trevas.” Prov. 2:11-13.

“Apartai-vos do meio desta congregação [Corá e seu grupo, v. 16], para que
eu, num momento, os possa consumir.”
“Fala a toda esta congregação [todo o povo], dizendo: Subi do derredor da
habitação de Corá, Datã e Abirão.”
“E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses
homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em
todos os seus pecados.” Núm. 16: 21, 24, 26.

Estes textos são muito claros!

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Não há possibilidade nenhuma de comunhão com aqueles que conhecendo a
verdade, se rebelam continuamente contra ela e contra os mensageiros da
verdade, desprezando-os e ignorando-os, e acusando-os falsamente,
enganando-se a si mesmos, e aos outros, como foi o caso de Corá, Datã e
Abirão.

A ordem é “retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não


toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados”.
Afastemo-nos de tais pessoas, desviemo-nos deles, nem sequer os saudemos,
nem ainda toquemos o que é seu, não aconteça que as pragas que caírem
sobre suas “tendas” nos atinjam. É tempo de nos apartarmos da sinagoga de
Satanás e de Jerusalém!

“Antes da destruição de Sodoma, Deus enviou uma mensagem a Ló: "Escapa-


te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina;
escapa lá para o monte, para que não pereças". Gên. 19:17. A mesma voz de
advertência foi ouvida pelos discípulos de Cristo, antes da destruição de
Jerusalém: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é
chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os
montes". Luc. 21:20 e 21. Não deviam demorar-se para conseguir coisa alguma
de suas posses, mas antes aproveitar-se da oportunidade para fugir.

Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada
para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló;
assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e
assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma
mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniqüidade
que prevalece.

O estado de corrupção e apostasia que nos últimos dias existiria no mundo


religioso, foi apresentado ao profeta João, na visão de Babilônia, "a grande
cidade que reina sobre os reis da Terra". Apoc. 17:18. Antes de sua
destruição será feito do Céu o convite: "Sai dela, povo Meu, para que não
sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas
pragas". Apoc. 18:4. Como nos dias de Noé e Ló, tem de haver uma
separação distinta do pecado e pecadores. Não pode haver transigência
entre Deus e o mundo, nem um retrocesso para se conseguirem tesouros
terrestres. "Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24.” Patriarcas e
Profetas, págs.166,167.

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