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“Não vos ponhais debaixo de um jugo desigual com os incrédulos; pois que
sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade, ou que comunhão tem a
luz com as trevas?
Que harmonia há entre Cristo e Belial, ou que parte tem o crente com o
incrédulo?
Que consenso há entre um santuário de Deus e ídolos? pois nós somos um
santuário do Deus vivo, como Deus disse: Habitarei neles e andarei entre eles;
serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso, Saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor, E não toqueis coisa
imunda; Eu vos receberei,
E ser-vos-ei Pai, E vós ser-me-eis filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.”
II Cor. 6:14-16.
Em todo o relato bíblico temos claros exemplos sobre esta matéria, uns como
modelo e outros como advertência, apresentando as consequências de
condescender com o pecado e com aqueles que o praticam.
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Muito mais do que afastar-nos das cidades e lugares populosos onde abunda a
pecaminosidade, temos que separar-nos até mesmo daqueles que,
professando ser o povo de Deus, os adventistas do sétimo dia, rejeitaram
verdades bíblicas ao aceitarem erros terríveis como a trindade, e ao
deturparem a doutrina da expiação, por exemplo. Tal como o povo de Israel no
passado, pela falta de firmeza nos princípios da verdade, a igreja adventista
acabou por se envolver com os ímpios, através do ecumenismo, deixando-se
corromper completamente.
Torna-se então necessário, a todo o crente sincero, abandonar de uma vez por
todas a comunhão com as igrejas adventistas, assim como no passado foi
necessário os cristãos deixarem Jerusalém, segundo a ordem do próprio Jesus
Cristo, devido à condenação que repousava sobre a cidade que o rejeitou (Luc.
21:20, 21).
Torna-se até um perigo o associarmo-nos com aqueles que uma vez foram
nossos irmãos de fé, ainda que sejam nossos familiares, não aconteça que, por
força desses laços de amizade, nos deixemos corromper e ser permissivos. No
passado, após ter recebido os dez mandamentos no Sinai, o povo de Deus
idolatrou e se prostituiu. Então foi dada a ordem de se matar até o próprio
irmão e amigo (Êx. 32: 25-29). O que quererá esta ordem dizer para nós hoje?!
“Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não tem
a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa,
nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda participa de suas más obras.”
II Jo. 9-11.
“Apartai-vos do meio desta congregação [Corá e seu grupo, v. 16], para que
eu, num momento, os possa consumir.”
“Fala a toda esta congregação [todo o povo], dizendo: Subi do derredor da
habitação de Corá, Datã e Abirão.”
“E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses
homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em
todos os seus pecados.” Núm. 16: 21, 24, 26.
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Não há possibilidade nenhuma de comunhão com aqueles que conhecendo a
verdade, se rebelam continuamente contra ela e contra os mensageiros da
verdade, desprezando-os e ignorando-os, e acusando-os falsamente,
enganando-se a si mesmos, e aos outros, como foi o caso de Corá, Datã e
Abirão.
Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada
para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló;
assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e
assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma
mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniqüidade
que prevalece.