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A Natureza da luz

Dá-se o nome de Luz ao agente que provoca uma sensação em nosso órgão visual e, a partir dele, cria um fenômeno
em nosso interior, dando-se conhecimento de tudo o que nos cerca.
Na antigüidade, existia um conceito criado por Platão, que o olho humano emanava raios luminosos como um
projetor e iluminava todos os objetos.
No entanto, essa teoria foi considerada errada devido a impossibilidade de explicar-se a diferença entre o dia e a
noite.
Muitos séculos depois, os pesquisadores Maxwell e Hertz, criaram a Teoria Eletromagnética. Segundo os mesmos, é
possível demonstrar que as radiações procedentes do sol e de outros mananciais luminosos, pertencem ao grupo
das denominadas ondas e radiações eletromagnéticas.
Essas ondas estão compreendidas desde as correntes alternadas, produzidas em geradores, até as oscilações
herzianas, radiações caloríficas e luminosas, até chegar às ondas curtas que constituem as ultravioletas, etc.
Em todas essa radiações realizam-se verdadeiros transportes de energia, por exemplo: a ação química dos raios
ultravioletas, ou seja, sua transformação em energia química no processo de uma chapa fotográfica. Conhecemos
também a transformação em energia calorífica das ondas eletromagnéticas radiadas pelo sol, que produz a
evaporação da água e a fusão do gelo. Na Telegrafia e Telefonia sem fio, utilizam-se as radiações produzidas na
antena de emissão para o acionamento dos receptores.
Como definição, podemos dizer que a Luz é uma energia eletromagnética em forma de onda. Sua velocidade de
propagação é constante (300.000Km/s) e as radiações que formam o espectro eletromagnético diferem entre si por
sua freqüência e pelo comprimento da onda.
A radiação que provoca uma sensação de claridade em nosso olho, está compreendida entre os comprimentos de
onda 380 e 760 nm (nanometro 1nm = 10-9m), limitado em um extremo pelas radiações infravermelhas
(comprimento maior) e no extremo pelas radiações ultravioletas (comprimento menor).

Teoria corpuscular da luz Em 1672, o físico inglês Isaac Newton (fig. 1.1) apresentou uma teoria conhecida como
modelo corpuscular da luz. Nesta teoria a luz era considerada como um feixe de partículas emitidas por uma fonte
de luz que atingia o olho estimulando a visão.

Esta teoria conseguia explicar muito bem alguns fenômenos de propagação da luz .
Teoria ondulatória da luz No século XIX, o cientista francês L. Foucault, medindo a velocidade da luz em diferentes
meios (ar/água), verificou que a velocidade da luz era maior no ar do que na água, contradizendo a teoria
corpuscular que considerava que a velocidade da luz na água deveria ser maior que no ar (Newton não tinha
condições, na época, de medir a velocidade da luz).
Na segunda metade do século XIX, James Clerk Maxwell (fig. 1.3), através da sua teoria de ondas eletromagnéticas,
provou que a velocidade com que a onda eletromagnética se propagava no espaço era igual à velocidade da luz, cujo
valor é, aproximadamente:
c = 3 x 10 8 m/s = 300 000 km/s
Maxwell estabeleceu teoricamente que:
A luz é uma modalidade de energia radiante que se propaga através de ondas eletromagnéticas.
Hertz, 15 anos após a descoberta de Maxwell, comprovou experimentalmente a teoria ondulatória, usando um
circuito oscilante.
Características de uma onda: comprimento de onda ( ) e freqüência (f).
A velocidade da onda é dada pelo produto do comprimento de onda , (fig 1.4), pela freqüência, f, ou seja, este
produto é constante para cada meio:
V =  f  1.1
O que se observa pela relação 1.1 é que quanto maior a freqüência menor o comprimento de onda e vice-versa.

Fig. 1.4 Representação de uma onda apresentando comprimento  , amplitude A e velocidade V


O espectro eletromagnético (conjunto de ondas eletromagnéticas - fig. 1.5) apresenta vários tipos de ondas
eletromagnéticas: ondas de rádio, microondas, radiação infravermelha, luz (radiações visíveis), ultravioleta, raios X e
raios gama. As ondas diferem entre si pela freqüência e se propagam com a mesma velocidade da luz no vácuo.
Dualidade onda/partícula Quando parecia que realmente a natureza da luz era onda eletromagnética, essa teoria
não conseguia explicar o fenômeno de emissão fotoelétrica, que é a ejeção de elétrons quando a luz incide sobre um
condutor.
Einstein (1905 - fig 1.6) usando a idéia de Planck (1900), mostrou que a energia de um feixe de luz era concentrada
em pequenos pacotes de energia, denominados fótons, que explicava o fenômeno da emissão fotoelétrica. A
natureza corpuscular da luz foi confirmada por Compton (1911). Verificou que quando um fóton colide com um
elétron, eles se comportam como corpos materiais.

Refração e Reflexão
Reflexão e refração são fenômenos muito comuns que estão relacionados à propagação da luz. Quando a luz está se
propagando em um determinado meio e atinge uma superfície, como um bloco de vidro transparente, por exemplo,
parte dessa luz retorna para o meio no qual estava se propagando. Este fato é chamado de reflexão da luz. Já a
outra parte da luz que passa para o outro meio, é a refração da luz. Esses dois fenômenos ocorrem de forma
simultânea, no entanto, pode acontecer de um prevalecer sobre o outro, mas isso depende da natureza dos meios
que a luz esta incidindo e das condições de incidência.
A reflexão pode ser definida de duas formas. Quando a superfície de incidência da luz é totalmente polida, o raio
refletido é bem definido. Quando isso acontece dizemos que ocorreu reflexão especular. Por outro lado, se a
superfície de incidência for irregular, cheia de imperfeições, os raios de luz não são bem refletidos e, dessa forma,
ocorre o que chamamos de reflexão difusa.
De maneira simples podemos dizer que a reflexão é o ato da luz ser refletida para o meio que estava se propagando.
A reflexão luminosa é regida por duas leis que são:
• Primeira Lei – diz que o raio incidente, o raio refletido e a normal pertencem ao mesmo plano.
• Segunda Lei – diz que o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência, ou seja, r = i.
A refração  da luz é responsável por uma série de fenômenos ópticos que acontecem no cotidiano, como por
exemplo, o fato de a profundidade de uma piscina parecer menor do que realmente é. Esse fenômeno acontece em
razão da diferença entre os meios de propagação.
Podemos definir a refração como sendo o fenômeno que consiste na mudança de direção de propagação dos feixes
de luz quando essa passa de um meio para outro.
No ano de 1620, o matemático e astrônomo holandês Snell Descartes descobriu uma relação para calcular o ângulo
de desvio dos raios solares. Essa relação leva o seu nome Lei de Snell e pode ser escrita da seguinte forma:
n1senθ1 = n2senθ2
Onde:
• n1 e n2 são os índices de refração;
• θ1 e θ2 são os ângulos de incidência e de refração.
Fenomeno na aguá Na experiência observa-se dois itens importantes da óptica geométrica; refração e reflexão da luz.
      O primeiro ocorre quando a luz passa do ar, um meio menos refrigente, para água, mais refrigente. Ou seja, quando a luz se
dirige de um meio ambiente onde o índice de refreção é menor para outro onde o índice de refração é maior, ocorre assim uma
mudança do sentido e velocidade da luz, que consiste a refração.
Agora a luz que está na água, como tende a se expandir vai em direção a parede do recipiente, mas como a luz não passa por
essa, deduzimos que o índice de refração do recipiente é menor que o da água pois acontece o fenômeno de reflexão total que
para acontecer precisa de duas exigencias: do sentido da propagação da luz seja do meio mais para o menos refrigente e que o
ângulo de incidência da luz seja maior que o ângulo limite.
Como a luz não tem por onde sair, quando libera-se a água, está sairá com a luz que tentara expandir-se, sendo que o ar possui
(como já se falou) menor refrigência que a água ocorrendo o fenômeno de reflexão total novamente, e a luz ficará se refletindo
na correnteza d'água.
     A fibra óptica consiste em um núcleo central, cujo índice de refração é maior do que o índice de refração do material que o
reveste. Há também uma jaqueta revestindo e protegendo o núcleo e o revestimento contra a abrasão e outros efeitos. Há uma
fonte de luz na entrada do núcleo da fibra que emite um cone de luz para dentro dela. A luz é então conduzida então somente
se o núcleo satisfaz a condição de reflexão interna total. O feixe de luz que entra na fibra, começa a percorrer um caminho de
ziguezague entre as paredes do núcleo.

 Instrumento óptico
Os instrumentos ópticos são equipamentos construídos para auxiliar a visualização do que seria muito difícil ou
impossível de enxergar sem eles. As peças fundamentais que compõem a maioria dos instrumentos ópticos são os
espelhos e lentes.
Camera fotográfica: Uma câmara ou câmera fotográfica (também chamada máquina fotográfica) é um dispositivo
usado para capturar imagens (geralmente fotografias), única ou em sequência, com ou sem som, como com câmera
de vídeo. O nome é derivado de camara obscura, latim para "câmara escura". Seu formato peculiar, deriva-se das
antigas observações de Aristóteles [1] tido até hoje como o primeiro a descrever os princípios da câmara escura.
Basicamente, uma câmara, qualquer que seja ela, deriva de um único princípio. Uma caixa preta com um orifício por
onde é captada a imagem. Por este orifício entram os raios do Espectro visual ou outras porções de espectro
eletromagnético.
Lupa: A lupa é um instrumento óptico munido de uma lente com capacidade de criar imagens virtuais ampliadas. É
utilizada para observar com mais detalhe pequenos objectos ou superfícies.
Para compreender como a utilizamos, precisamos analisar tanto como a lupa conjuga imagens, como estas imagens
(objetos virtuais para o nosso olho) acabam sendo projetadas na nossa retina. (Só vemos imagens reais projetadas
na nossa retina) A lupa é composta (normalmente) por uma lente biconvexa - portanto convergente - de pequena
distância focal. O sistema óptico do nosso olho é similar a de uma lente convergente (córnea+cristalino+humor
aquoso+humor vítreo) e um anteparo (retina). Foi criada por Roger Bacon em 1250, por meio de sua primeira
invenção: os óculos.
Luneta: O telescópio refractor, também chamado de Luneta ou luneta astronômica, é um tipo de telescópio. É um
aparelho de refração, para a observação de objectos distantes. Possui, como o microscópio, duas lentes
convergentes, a objetiva, com grande distância focal e a ocular. Em sumo, a objetiva forma a imagem sobre seu foco
e esta imagem vai servir como objeto para a ocular que fornece a imagem final do sistema, que é virtual e invertida.
 

http://www.dicio.com.br/corpuscular/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_corpuscular

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_fotogr%C3%A1fica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Instrumento_%C3%B3ptico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Luneta

http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/fibraoptica/photo.htm

http://www.alunosonline.com.br/fisica/reflexao-e-refracao-da-luz/

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