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História da Cidade

Outrora habitado por indígenas que ainda hoje existem descendentes, Paço do Lumiar
tem suas origens históricas fundadas no tempo dos jesuítas no Maranhão, originando-se
de duas prioridades distintas, depois agrupadas para a formação da vila. Uma delas
consistia em faixas de terras doadas a um amigo de Alexandre de Moura, na então
Província do Maranhão, escolhida naquele tempo local por sua semelhança com a
Província do Lume em Portugal. A outra consistia em uma légua de terra que formava
um sitio Anindiba de propriedade do Jesuíta Luís Figueiras e que lhe fora doado por
Pedro Dias e sua mulher, Apolônia Bustamonte, através de escritura publicada, em 22
de maio de 1625. Com a ajuda dos índios,os jesuítas ali construíram sólidas moradias,
com paredes de um metro de espessura,que permanece até hoje e onde funciona a
Cadeia Pública da cidade. E nessa época, também, a igreja foi um dos primeiros tempos
construídos no Maranhão, com paredes de um metro de espessura e que,depois de
construída,recebeu de Portugal a imagem de Nossa Senhora da Luz, a Virgem do Lume.
Em virtude da Carta Régia de 11/06/1761, o governador Joaquim de Melo e Povoas,
deslocou-se no ano seguinte para este povoado Anindiba e elevou-o à categoria de Vila,
com nome de Vila do Paço em razão de sua semelhança com localidade de idêntica
denominação existente em Portugal juntamente com o Ouvidor Provedor da Fazenda-
Real e dos oficiais maiores do regime de sua guarnição. Como existiam nas
proximidades da povoação, grande números de homens brancos, foram convidados pelo
governador para assistirem a solenidade,tendo sido eleitos entre mais capazes, aqueles
que fariam parte da nova câmera, os quais prometeram fazer suas, casas e cumpriram.

A igreja existente no local , construída de pau a pique,estava em ruínas e o governador a


fim de evitar que as telhas se perdessem,mandou retirá-las. O templo foi,então coberto
de palhas. Somente anos depois essa igreja seria restaurada. Com a intenção de
promover o engrandecimento da Vila, Joaquim de Melo, trouxe algumas famílias de
índios que ainda não haviam sido redistribuídas nas “Vilas” e outros “Lugares”, que
antes eram antigas missões e que os índios viviam dispersos e ociosos, pois se negavam
servir seus antigos senhores após o advento da Lei de 06/06/1762 que lhes concedera
liberdade. Todas essas ocorrências foram comunicadas pelo governador em 25/02/1762
ao Ministério do Estado Francisco Xavier Mendonça Furtado. Por vários anos, Paço do
Lumiar permaneceu em Categoria de Vila, possuindo Executivo e Legislativo. A vila do
Paço do Lumiar, criada em Carta Régia de 11 de julho de 1761, foi confirmada por Lei
Provincial n° 07 de 29 de abril de 1835. Em virtude de reformulação administrativa, o
território municipal passou a integrar o município da capital, em 1931 As instalações do
município foram reguladas e marcadas pelas Leis n° 1890 de 07 de dezembro de 1959
combinadas com Lei 1998 de 22 de Janeiro 1960, com as Leis 77 de 20 de janeiro de
1961, sendo que a primeira delas criou o município,com sede no distrito de Vila do
Paço, desmembrado do município de São José de Ribamar, no governo de Dr.José de
Matos Carvalho, no dia 14 de janeiro de 1961, ficando como Termo judiciário da
Comarca de Ribamar. Seu primeiro Prefeito foi Pedro Ferreira da Cruz que administrou,
interinamente durante 20 meses o novo município.

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