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E IMPLICAÇÕES POLÍTICO-SOCIAIS.*
Resumo
de atendimento.
1. Introdução
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* André Felipe Silva Torres, bacharel em Administração de empresas, graduando em Direito e com especialização (em
Constituição da República e com todo o regime jurídico adotado por esta, através da
norma de expansão prevista no § 2º do art. 5º. “Trata-se de uma nova forma de pensar,
(ISHIDA, 2010, p. 2). De fato, até a promulgação da Constituição Federal de 1988, não
objeto do direito, pelo qual se podia litigar sem levar em consideração o interesse ou o
nitidamente correcional. Desta forma, o Código de Menores de 1979 tinha como objeto
em seu bojo muito mais que as simples ações correcionais dispostas no ordenamento
guarda e fiel observância das normas legais que regem a matéria e da Constituição.
(ISHIDA, 2010, p. 3). Para Lima (2001 apud CUSTÓDIO, 2008, p. 32), os princípios
concretizantes, isto é, ações a serem desenvolvidas pelos demais sujeitos para a efetiva
especiais.
O STJ, em recurso especial, afirmou a competência da Vara da Infância e da
que integra o sistema então vigente é norteado, dentre eles, pelos Princípios da
assegurado o direito de ser cuidada pelos pais ou, ainda, quando esses não
oferecem condições para tanto, pela família substituta, tudo conforme balizas
definidas no art. 227 da CF/88 que seguem reproduzidas e ampliadas nos arts.
3º, 4º e 5º, do ECA. - Assim, a validação dos direitos da criança, que enfeixam
de constitucionalidade.
limitar a atividade estatal, evitando abusos, não se concebe, atualmente, tais princípios
constitucionais, “dentro das peculiaridades de cada caso contrário podem e deve ceder
para a aplicação específica de outros, justamente porque hoje a força hodierna dos
princípios deve ser resolvido com mais cuidado. Como a proteção da infância e da
afastados, a proteção integral com os seus dois pilares – prioridade absoluta e melhor
em condição de vulnerabilidade.
Constituição Federal. Toda lei posterior deverá ser elaborada atentando-se para os
ditames estabelecidos por esse ordenamento jurídico que consolida a Proteção Integral
inconstitucionalidade material.
qual fazem parte a prioridade absoluta e do melhor interesse para a criança faz com
fundamentais das crianças e dos adolescentes. Cabe à sociedade, como um todo, agir
Cabe também aos órgãos de tutela do interesse público, como o Ministério Público e os
Conselhos Tutelares agir como fiscal da lei, através da verificação in loco da condição
organizações oficiais e não-oficiais representativas. Desta forma, uma ONG que atua na
projetos nesta área, enfim, um espectro variado de atuações; isto denota a importância
desenvolvido por estes entes, auxiliados pela sociedade em geral. São eles:
adolescentes desaparecidos;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do
adolescente.
programas de saúde, educação, moradia, esporte e lazer são prioritários, pelo seu
mesmas tenham acesso aos serviços sociais básicos ou compensatórios. Desta forma, “a
adolescente.
elencadas:
I - municipalização do atendimento;
descentralização político-administrativa;
trazidas por este diploma legislativo, traduzindo, junto com a criação de conselhos
instituído pelo município. Com efeito, Liberati (2007 apud CAMPOS, 2009, p. 44) assim
o define:
4. Considerações Finais
mais aplicável à situação irregular, mas a toda e qualquer criança e adolescente como
à infância e à juventude.
5. Referências
outubro de 1988. Diário Oficial [da] União, Poder Legislativo, Brasília, n. 191-A, 05 de
out. 1988.
Araraquara, 2009.
.br/seer/index.php/direito/article/view/657/454>
SAMPAIO Jr., José Herval. Apostila Princípios Constitucionais do Processo. Crato, 2010.