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A termografia infravermelho tem-se mostrado uma técnica eficaz no diagnóstico de motores e geradores
elétricos quando aplicada de forma correlacionada com outras técnicas, tais como, análise de corrente, fluxo
magnético, vibração, entre outras.
Em motores elétricos, a termografia infravermelho atua nos diagnósticos tanto de falhas potenciais elétricas,
bem como, de falhas potenciais mecânicas.
Para os diagnósticos de falhas potenciais elétricas, a termografia infravermelho parte do princípio de que a
diferença entre a potência aparente (kva) da máquina em relação à potência ativa (kw), é dissipada na carcaça
da máquina na forma de temperatura, através de efeito joule. Essas análises termográficas são tanto
qualitativas quanto quantitativas e permitem ao usuário acompanhar o envelhecimento da máquina, bem como,
diagnosticar outras falhas decorrentes de curto-circuito parcial entre espiras, falha parcial de isolação, etc.
Para os diagnósticos de falhas potenciais mecânicas, a termografia infravermelho deve ser aplicada em
inspeções dos mancais/rolamentos de forma sincronizada com os planos de análise de vibração. Outra
aplicação que vem se mostrando eficaz é a análise e avaliação termográfica de eficiência de trocadores de
calores de motores e geradores.
No entanto, é de fundamental importância que os laudos termográficos sejam analisados sob a variável
tendência, bem como, correlacionadas com outras variáveis colhidas da máquina, isto é, análise por multi-
parâmetros.
O modelo gestão aqui apresentado tem como premissa básica a detecção de falhas em potencial com
características térmicas, no seu processo de inicialização, quando ainda não representa riscos significativos à
máquina.
A termografia Infravermelha pode determinar rapidamente a condição global dos isolamentos ou refratários
tanto em aplicações de frio (reduzir o ganho de calor nos sistemas de baixa temperatura) ou calor. (+ ar e
vapor)
Em muitos casos, a termografia permite agir rapidamente para solucionar o problema antes de as custosas
avarias acontecerem. Também permite reduzir consideravelmente as perdas energéticas.
A detecção de fugas em isolante e refratários é uma das aplicações industriais mais populares do infravermelho
térmico. (MWIR –LWIR)
Podemos mencionar como potenciais aplicações para controle de perdas de calor ou frio (reduzir
ganho de calor):
Caldeiras
Câmaras de conservação de produtos congelados (» -20 Celsius º » 253 Kelvin)
Câmaras de conservação de produtos esfriados ( » 0 Celsius º » 273 Kelvin)
Câmaras frigoríficas
Chaminês
Condutos de refrigeração
Colherões para aço líqüido
Edifícios ambientados para Celeiros e Avícolas
Furgões térmicos (Transporte ferroviário, marítimo & veicular)
Fornos de processo
Fornos rotatórios
Intercambiadores
Invernadouros
Reatores
Recipientes isolados
Silos
Sistemas de Calefação
Sistemas de Refrigeração
Tanques
Tubagens de calor
Tubagens de frio
Moradia e edifícios (Ver link Edifícios e Infra-estrutura)
Materiais que, geralmente, estão envolvidos nas instalações de isolamento são: (e muitos mais)
Muitos destes materiais, dependendo da aplicação não cumprem só funções de isolamento térmico senão que
também, em alguns casos, cumprem funções, hidrófugas, sônicas e ignífugas.
Com a termografia nem só se está auditando a capacidade isolante destes materiais senão que também está
sendo verificada a qualidade do desenho & engenharia de isolação e a montagem dele mesmo sobre o
componente ensaiado.
A necessidade de reduzir as perdas de calor vinculadas a edifícios e moradias era uma prioridade devido ao alto
custo do insumo energético necessário para sua climatização.
De alguma maneira daí surgiu um desenvolvimento global da termografia nesta área que não somente se
estendeu num sentido estrito a moradias e edifícios senão que, com variação nas técnicas, também se
desenvolveu na análise de muitas outras aplicações.
Um resumo das mesmas usando diferentes técnicas poderia ser resumido da seguinte maneira: